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Consumo de medicamentos em adolescentes de escolas secundarias de Porto AlegreSilva, Clecio Homrich da January 1998 (has links)
OBJETIVO: estudar o consumo de medicamentos em adolescentes de escolas de 2° Grau de Porto Alegre observando a prevalência de seus diferentes padrões de utilização crônico (por alguma doença crônica), sistemático (uso eventual por qualquer motivo) e agudo (nos últimos sete dias à aplicação do questionário) - e os grupos farmacológicos e substâncias mais consumidos. Além disso, correlacionar o tipo de escola, série e turno de estudo, idade e sexo dos alunos, escolaridade dos pais e consumo familiar de medicamento com os três padrões de consumo, verificando também a automedicação e o destino do medicamento após seu uso previsto. MATERIAL E MÉTODOS: este é um estudo transversal ou de prevalência, cujá amostra, representativa da população de escolares de 2° Grau de Porto Alegre (RS), consistiu de 1.311 alunos de 58 turmas, distribuídos em estratos proporcionais de escolas públicas e particulares, no ano de 1996. O questionário foi respondido, de forma individual e anônima, pelos alunos dentro da sala de aula. RESULTADOS: houve 3.664 declarações de uso de medicamentos, o que corresponde a 2,8 declarações por aluno. O consumo familiar de medicamentos · ocorreu em '65,6%, sendo a mãe dos alunos a maior consumidora (38,1%). O uso crônico de medicamentos ocorreu em 29,0% da amostra. Nele os grupos farmacológicos mais. consumidos foram hormônios e análogos (3:1 ,4% do consumo crônico) e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo ,,. (13,8%). No grupo dos hormônios e análogos, os estrógenos/progestágenos foram os mais utilizados (75,3%); no outro, os simpaticomiméticos (93,2%). Na análise multivariada, os alunos de 38 série (RC=1, 78), com 17 anos ou mais (RC=1 ,53), do sexo feminino (RC=2, 7 4) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1 ,51) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo. Excluindo-se o consumo de anticoncepcionais e mantendo-se o modelo de regressão logística anterior, permaneceu o maior consumo entre as alunas (RC=1,51) e entre aqueles que relataram. consumo de medicamentos nas famílias (RC=1 ,48}. O uso sistemático de medicamentos ocorreu em 81 ,2% da amostra, sendo os grupos farmacológicos mais consumidos analgésicos/ antiinflamatórios e antigotosos (50,6% do consumo sistemático), e medicamentos de ação sobre o sistema nervoso autônomo (11 ,9%). Os analgésicos/ antipiréticos/ antiinflamatórios (99,2%) foram os mais utilizados no primeiro grupo; no segundo, foram os simpaticomiméticos (77,4%). A substância mais utilizada foi o ácido acetilsalicílico (49,9%), seguido pelo paracetamol (20,2%) e pela dipirona (14,8%) no grupo dos analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios. Na análise multivariada, os alunos do sexo feminino (RC=3,0) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística (RC=2, 73). o uso agudo de medicamentos ocorreu em 49,5% da amostra. Os grupos farmacológicos mais consumidos foram analgésicos/antiinflamatórios e antigotosos (32,5% do consumo agudo), e hormônios e análogos {12,1%). Os analgésicos/antipiréticos/antiinflamatórios (98, 7%) e os estrógenos/ progestágenos (64,4%) foram mais utilizados respectivamente no primeiro e segundo grupo. O ácido Çlcetilsalicílico foi a substância analgésica mais consumida (42,4%), seguida pelo paracetamol (24,4%) e pela dipirona (15,5%). Na análise multivariada, os alunos com 17 anos ou mais (RC=1,48), do sexo feminino (RC=2,35) e cujos familiares consumiram medicamentos (RC=1,38) apresentaram associação estatisticamente significativa de maior consumo, a qual também se manteve entre alunos do sexo feminino (RC=1,87) e entre os que tinham 17 anos ou mais de idade (RC=1,54), após a retirada dos anticoncepcionais do modelo de regressão logística. No consumo sistemático de medicamentos, não houve supervisão médica em 66,8% dos casos: a mãe ·foi orientadora em 29,4%, e automedicação ocorreu em 4,9% dos cas.os. No consumo agudo, .em 53,3% das vezes não aconteceu supervisão médica, sendo a mãe orientadora em 21,2% e tendo havido automedicação em 6,6%. Quanto ao destino do medicamento, 72,0% dos alunos o guardavam, 20,3% o jogavam fora e 7,7%-lhe davam outro destino. CONCLUSÓES: os resultados finais do trabalho apontam para um elevado consumo de medicamentos, numa faixa etária teoricamente hígida, em todos os seus padrões de utilização, destacando-se o uso sistemático {81 ,2%), que oferece os maiores riscos para· formação de hábitos da população em estudo. O consumo entre alunos do sexo feminino foi notoriamente observado nos três padrões de consumo; merece destaque a associação positiva entre o uso de medicamentos em escolares e o consumo familiar. A influência materna no consumo de medicamentos de seus filhos é muito importante, paralelamente com um percentual elevado de inexistência de supervisão médica. Urge, então, uma maior conscientização de todos sobre o assunto e o desenvolvimento da farmacoepidemiologia. / OBJECTIVE: to study the pattern of medication use by teenagers from Porto Alegre high schools analyzing the prevalence of utilízation pattems - chronic (for a chronic illness), systematic (occasional use for any reason) and acute (in the seven days preceding the study interview) M and the most frequently used pharmacological groups and substances. Also to correlate the type of school, grade; shift of classes, student's age and sex, parental education and familial medication use with the three usage patterns, analyzing still the non-prescribed use and medicati9n destination after completion of treatment. MATHERIAL ANO M.ETHODS: this is a transversal or prevalence study of a 1311 students sample from 58 Porto Alegre (RS) high school classes, proportionally stratified by public or private schools, in the year of 1996. The questionnaires were answered individually and anonymously, by the students in their classrooms. RESULTS: Total report of medication use was 3664, averaging 2.8 reports per student. Family medication use was reported by 65.6%, and mothers were the major users (38.1%). Chronic medication use was found in 29.0% of the sample, the most frequent ,pharmacological groups being. horrones and related substances (31.4% of chronic use) and autonomic nervous system active drugs (13.8%). In the former, estrogens/progestines were the most frequently used (75.3%), and in the later, parasympathetíc agonists (93.2%). Multivariate analysis showed that third grade students (OR=1.78), 17 years or older (OR=1.53), female (OR=2,74) and with family use of medications (OR=1.51) had a statistically significant association with higher use. Excluding oral contraceptive while using the same logistic regression model, still revealed a higher use among females (OR=1.51) and those with family history of medication use (OR=1.48) Systematic use of medications was found in 81 .2% of the sample, the most frequent groups being of analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (50.6% of systematic use) and autonomic nervous system active drugs (11.9%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (99.2%) were the most used in the former group, while sympathetic agonists (77.4%) were in the later. The most used substance was aspirin (49.9%), followed by acetaminophen (20.2%) and dipyrone (14.8%). Multivariate analysis revealed that female students (OR=3.0) had a statistically significant association with greater use, which was maintained after remova! of contraceptivas from the logistic regression model (OR=2, 73). Acute medication use was found in 49.5% of the sample, the most frequent groups being analgesics/antiinflammatories and anti-gout agents (32.5% of acute use) and hormones and related substances (12.1%). Analgesics/antipyretics/antiinflammatories (98. 7%) and estrogens/ progestines (64.4%) were the most used in the former and later groups respectively. Aspirin was the most used analgesic (42,4%), followed by acetaminophen (24.4%) and dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases. dipyrone (15.5%). Multivariate analysis revealed that students 17 years or older (OR=1.48), female (OR=2.35) and with reported family use of medication (OR=1.38} had a statistically significant association with greater use. This was maíntained for female (OR=1.87) and 17 years or older (OR=1 .54) patients, after removal of oral contraceptives from the Jogistic regression model. Systematic medícation use was done without medicai supervision in 66.8% of the cases: in 29.4% it was recommended by the mothers and it was self initiated in 4.9% of cases.
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Association between timing of asthma diagnosis and medication use during pregnancyIssa, Simone 03 1900 (has links)
L’utilisation de médicaments contre l’asthme pendant la grossesse est recommandée par les lignes directrices internationales pour maintenir le contrôle des symptômes puisqu’il a été démontré qu’un mauvais contrôle de l’asthme augmente le risque d’effets périnataux indésirables. À ce jour, aucune étude n’a évalué l’association entre le moment du diagnostic d’asthme et l’utilisation des médicaments antiasthmatiques pendant la grossesse. L’objectif de cette étude est d’évaluer si l’utilisation des médicaments antiasthmatiques pendant la grossesse diffère chez les femmes souffrant d’asthme diagnostiqué au cours des 19 premières semaines de grossesse par rapport à celles diagnostiquées deux ans avant la grossesse.
Nous avons mené une étude de cohorte rétrospective en utilisant la base de données québécoise sur l’asthme et la grossesse. L’issue principale était l’utilisation de corticostéroïdes inhalés (CSI), CSI/ß2-agonistes à longue durée d’action (BALA) et ß2-agonistes à courte durée d’action (BACA) pendant la grossesse définie comme le nombre d’ordonnances remplies dès 20 semaines de grossesse (entrée à la cohorte – EC –) jusqu’à l’accouchement. L’utilisation de corticostéroïdes oraux (CSO) pendant la grossesse a été définie comme le nombre de jours d’ordonnances remplies d’EC jusqu’à l’accouchement. Des modèles de régression de Poisson ont été utilisés pour comparer les taux d’utilisation des médicaments contre l’asthme entre les femmes diagnostiquées avant et au début de la grossesse, tout en ajustant pour les facteurs de confusion potentiels. Les issues secondaires étaient le traitement rempli au moment du diagnostic, défini comme les médicaments antiasthmatiques dispensés à la pharmacie au cours du mois précédent et du mois suivant la date du diagnostic d’asthme et l’adhésion aux CSI pendant la période de suivi, estimée avec la proportion de jours couverts (PDC).
La cohorte comprenait 1 731 femmes souffrant d’asthme diagnostiqué avant la grossesse et 359 au début de la grossesse. Les femmes diagnostiquées en début de grossesse étaient plus susceptibles d’utiliser les CSI [aRR 1.9, IC à 95 % 1.6–2.3] et les SABA [aRR 2.0, IC à 95 % 1.7–2.4] que les femmes diagnostiquées avant la grossesse. Pas de différence au niveau de l’utilisation des CSI/BALA [aRR 0.9, IC à 95 % 0.7–1.3] et des CSO [aRR 0.8, IC à 95 % 0.6–1.2]. Les médicaments de contrôle et de secours les plus couramment dispensés étaient les CSI et BACA au cours du mois précédant le diagnostic et le mois suivant le diagnostic, respectivement, pour les deux sous-cohortes. Le PDC moyen pendant la période de suivi chez les utilisatrices de contrôleurs basés sur les CSI parmi les femmes diagnostiquées avant la grossesse était assez similaire à celui des femmes diagnostiquées en début de grossesse (27,7%; IC 95% 25,3–30,1 vs 24,5%; IC 95% 21,3–27,8). En ce qui concerne l’adhésion, le modèle de régression linéaire a révélé que la différence ajustée de l’adhésion aux CSI n’était pas statistiquement significative (-3,6; IC à 95 % - 7,9 à 0,6).
L’asthme diagnostiqué en début de grossesse pourrait suggérer un asthme plus persistant de nature en raison des changements hormonaux nécessitant une plus grande utilisation des CSI et des BACA. Compte tenu de la faible adhésion et utilisation des médicaments antiasthmatiques pendant la grossesse, ces résultats supportent un suivi médical étroit des femmes asthmatiques nouvellement diagnostiquées avant ou au début de le grossesse en fournissant aux patientes des ressources éducatives sur la gestion de l’asthme pour maintenir l’asthme sous contrôle et prévenir des conséquences périnatales graves. / Asthma medication use during pregnancy is recommended by international guidelines to maintain control of symptoms since poor control has been shown to increase the risk of adverse perinatal outcomes. To date, no studies have evaluated the association between the timing of new-onset asthma and the use of asthma medications during pregnancy. The objective of this study is to assess whether asthma medication use during pregnancy differs in women with asthma diagnosed during the first 19 weeks of pregnancy compared to those diagnosed 2 years before pregnancy.
We conducted a retrospective cohort study using the Quebec asthma and pregnancy database. The primary outcome was the use of inhaled corticosteroids (ICS), ICS/long-acting ß2-agonists (LABA) and short-acting ß2-agonists (SABA) during pregnancy defined as the number of filled prescriptions from 20 weeks of pregnancy (Cohort entry – CE –) until delivery. Oral corticosteroids (OCS) use during pregnancy was defined as the number of days of filled prescriptions from CE until delivery. Poisson regression models were used to compare the rates of asthma medication use between women diagnosed before and early in pregnancy, while adjusting for potential confounders. The secondary outcomes were the treatment dispensed at diagnosis defined as asthma medications filled at the pharmacy in the month prior and the month following the date of asthma diagnosis and adherence to ICS during follow-up estimated with the proportion of days covered (PDC).
The cohort included 1 731 women with asthma diagnosed before and 359 early in pregnancy. Women diagnosed early in pregnancy were more likely to use ICS [aRR 1.9, 95% CI 1.6–2.3] and SABA [aRR 2.0, 95% CI 1.7–2.4] than women diagnosed pre-pregnancy. No difference in the use ICS/LABA [aRR 0.9, 95% CI 0.7–1.3] and OCS [aRR 0.8, 95% CI 0.6–1.2]. The most common asthma controller and reliever dispensed in the month prior to diagnosis and the month after diagnosis were ICS and SABA, respectively, for both sub-cohorts. The mean PDC over the study follow-up among users of ICS-based controllers in women diagnosed pre-pregnancy was quite similar to those diagnosed early in pregnancy (27.7%; 95% CI 25.3–30.1 vs 24.5%; 95% CI 21.3–27.8). With respect to adherence, the linear regression model revealed that the adjusted difference in ICS adherence was not statistically significant (-3.6; 95% CI -7.9 to 0.6).
Asthma diagnosed early in pregnancy might suggest a more persistent asthma in nature due to hormonal changes requiring more use of ICS and SABA. Taking into consideration low asthma medication use and adherence during pregnancy, these results support a closer medical follow-up of asthmatic women newly diagnosed before or early in pregnancy by providing patients with educational resources about asthma management to maintain asthma under control and prevent serious perinatal outcomes.
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ADHD-läkemedel och sexualitet : En kvalitativ intervjustudie om levda erfarenheter av centralstimulerande läkemedels inverkan på sexualitet och hur hälso- och sjukvården upplevs bemöta detta / ADHD medication and sexuality : A qualitative interview study about lived experiences of the impact of stimulant medication on sexuality and how the health care is perceived to respond to thisLinhult, Anna January 2024 (has links)
Bakgrund: När individer diagnostiseras med ADHD är det inte ovanligt att individen påbörjar en centralstimulerande läkemedelsbehandling. Men forskningen kring läkemedelsbehandlingens påverkan på sexualiteten är skral både nationellt och internationellt. Det finns ett behov av att få bättre förståelse de konsekvenser som centralstimulerande läkemedelsbehandling kan ha för individers sexuella hälsa och välbefinnande. Syfte: För att fördjupa kunskapen inom detta område syftade denna studie att undersöka hur vuxna personer med ADHD upplever att centralstimulerande läkemedelsbehandling påverkar deras sexuella hälsa och välbefinnande samt vilka upplevelser de har av hälso- och sjukvårdens bemötande i relation till frågor som rör sexualitet och ADHD-läkemedel.Metod: Studien utgår ifrån en kvalitativ forskningsdesign bestående av nio semistrukturerade intervjuer. Empirin har analyserats utifrån en reflexiv tematisk analys.Resultat: Resultatdelen bygger på tre huvudteman: Medicinska biverkningars påverkan på sexualitet, Intervjupersoners upplevelser av sitt medicinerande sexuella jag – individuellt och relationellt och Sexualitet i en vårdkontext. Dessa har analyserats med hjälp av begreppen compulsory sexuality och compulsory able-bodiedness för att förstå hur normer kring sexualitet och kroppslig funktion samverkar och påverkar individers upplevelse av sin sexualitet. Slutsats: Resultaten visar att centralstimulerande läkemedel påverkar sexualiteten både positivt och negativt i relation till kroppsliga, psykologiska och sociala faktorer. I studien uppkommer även behov och önskemål om att sexologiska frågeställningar och information om sexuella biverkningar lyfts i hälso- och sjukvården. Resultaten är av vikt för den kliniska sexologin för att ämnet ska synliggöras och uppmärksammas i praktiken för att möjliggöra sexuellt välbefinnande hos vuxna personer med ADHD. / Background: When individuals are diagnosed with ADHD it is not uncommon that they begin a treatment with stimulant medication. However, research about the impact of said treatment is sparse, both nationally as well as internationally. There lies a need to make better understanding of what consequences central stimulants can have for the individual's sexual health and well-being. Aim: To deepen the knowledge within this field, the study aims to examine how adults diagnosed with ADHD experience how being treated with central stimulants affects their sexual health and well-being, as well as what experiences these individuals have regarding how they are being approached by health care professionals with reference to questions about sexuality and medication for ADHD. Method: A qualitative research method has been used in this study, consisting of nine semi-structured interviews. The observations have been analyzed with a reflexive thematic analysis.Results: The results are divided into three major themes: The influence that medical side effects have on sexuality, How the interviewees view their medicating sexual self - individually and with others and Sexuality in a health care context. The themes have been analyzed together with the concepts of compulsory sexuality and compulsory able-bodiedness in order to understand how social norms regarding sexuality and bodily function intertwine with - and affect – individuals’ view on their own sexuality. Conclusion: The results show that central stimulants affect sexuality in both positive and negative ways regarding bodily, psychological and social factors. The study also shows that there is a need for questions of sexological matter to be brought up by health care professionals, as well as giving information about potential side effects that have an impact on sexual health. The results are important for the clinical sexology field and practition, in order to raise awareness for this subject and to enable sexual well-being for adults with ADHD.
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Évaluation d’un outil informatisé pour soutenir la prescription dans un établissement de santé pédiatrique : sécurité de l’usage des médicaments en pré et post-implantationLiang, Man Qing 06 1900 (has links)
La prescription électronique, définie comme la saisie et la transmission électronique de diverses données de prescriptions (médicaments, requêtes de laboratoires, imagerie), est une technologie qui promet d’augmenter la productivité de l’exécution d’une prescription, de diminuer les erreurs reliées à l’illisibilité des prescriptions manuscrites et d’améliorer l’usage approprié des médicaments. Toutefois, la réalisation des bénéfices associés à cette technologie dépend grandement du contexte local de l’implantation et la configuration du système, qui doivent être adaptés aux besoins de l’établissement de santé et aux pratiques locales des professionnels. Bien que la prescription électronique soit implantée depuis plus d’une décennie dans plusieurs établissements de santé à travers le monde, il s’agit d’une technologie émergente au Québec et au Canada. Le Centre hospitalier universitaire (CHU) Sainte-Justine est l’un des premiers établissements de santé au Québec qui a implanté un système informatisé d’entrée d’ordonnances (SIEO) en 2019. L’outil, développé par un fournisseur local, a été adapté spécifiquement aux besoins de cet hôpital pédiatrique.
Ainsi, l’objectif principal de ce mémoire est d’évaluer les effets de ce SIEO sur la sécurité de l’usage des médicaments. Plus spécifiquement, ce mémoire vise à 1) mesurer et décrire les problèmes liés à l’usage des médicaments avant et après l’implantation du SIEO, 2) identifier les caractéristiques du SIEO qui influencent la sécurité de l’usage des médicaments et 3) formuler des recommandations pour optimiser les bénéfices de l’outil de prescription électronique pour les patients et les utilisateurs. Afin de répondre à ces objectifs, ce travail présente deux études distinctes :
1. Une première analyse heuristique de l’utilisabilité portant spécifiquement sur la vulnérabilité du système a été effectuée en préimplantation du SIEO. Des scénarios visant à identifier les vulnérabilités du système ont été élaborés, puis un score permettant de noter la capacité du système à pallier ces vulnérabilités a été attribué par trois experts indépendants, afin de formuler des recommandations sur le design des fonctionnalités clés de cet outil.
2. Une étude observationnelle pré-post a été menée dans la période précédant l'implantation du système, et suivant l'implantation du système, dans l'unité pilote de pédiatrie générale. L’étude observationnelle est composée de deux volets, soit : a) une analyse des erreurs liées aux prescriptions de médicaments pour un échantillon d’ordonnances rédigées pendant une semaine par une analyse des interventions des pharmaciens et un audit de conformité des prescriptions et b) une analyse pré-post des erreurs liées au circuit du médicament, à partir des rapports d’incidents et accidents déclarés en lien avec le médicament. Les types d'erreurs ont été analysés afin de bien comprendre leur nature, ainsi que le rôle potentiel de la technologie sur la sécurité de l’usage des médicaments. Ces analyses ont été contextualisées par une description des fonctionnalités du SIEO (par l’utilisation d’outils validés pour l’évaluation des SIEO), des flux cliniques (par l’observation directe), et du projet d’implantation (par l’analyse de documents et des discussions avec les parties prenantes) afin de formuler des recommandations visant à optimiser les bénéfices du SIEO.
Le premier article rapporte l'analyse de l'utilisabilité (étude 1) et des problèmes liés à la prescription de médicaments (étude 2a). Les résultats suggèrent que le système d’aide à la décision intégré au SIEO ne disposait pas de fonctionnalités recommandées pour limiter les vulnérabilités liées à l’usage de ce type d’outil. Néanmoins, les erreurs de conformité, qui représentaient la majorité des problèmes de prescription avant l’implantation ont été complètement éliminées par le nouveau SIEO. Toutefois, il n’y a pas eu de différence sur les erreurs de dosage et les autres interventions des pharmaciens. Ainsi, les résultats obtenus confirment qu’il est nécessaire de configurer un système d’aide à la décision avancé et adapté aux soins hospitaliers pédiatriques afin de réduire davantage les erreurs cliniques liées aux ordonnances de médicaments.
Le deuxième article présente l’analyse des rapports d’incidents et accidents (étude 2b), et vise à estimer les effets du SIEO sur la sécurité de l'usage des médicaments, ainsi que mieux comprendre les erreurs de médicaments dans l’ensemble du processus des soins. L’article met en évidence le rôle important de la prescription électronique dans la simplification des étapes de la relève, de la transmission et de la transcription de la prescription. De plus, l'amélioration de l’utilisabilité de la feuille d’administration des médicaments électronique (FADMe) pourrait contribuer à réduire davantage le nombre d'erreurs liées au médicament.
Ces deux articles permettent d’explorer les liens entre les caractéristiques du SIEO et les effets sur la sécurité de l’usage des médicaments, durant l’étape de prescription spécifiquement ainsi qu’à travers l’entièreté du circuit du médicament. Des recommandations sur l’utilisabilité du système et des stratégies de prévention sont présentées afin de réduire les erreurs liées au médicament. / Computerized provider order entry (CPOE), defined as a system used for entering and transmitting orders (e.g., for drugs, imaging, or lab requests) electronically, is a technology that can increase the productivity of order dispensing, reduce errors related to the illegibility of handwritten prescriptions and increase the appropriate use of medication. However, achieving the benefits associated with this technology depends on the local context of the implementation and configuration of the system, which must be adapted to the needs of the healthcare institution and the local practices of the healthcare professionals. Although CPOEs have been implemented for more than a decade in many healthcare institutions worldwide, it is an emerging technology in Quebec and Canada. The Centre hospitalier universitaire (CHU) Sainte-Justine is one of the first healthcare institutions in Quebec to implement a CPOE system in 2019. The CPOE, which was developed by a local vendor, was tailored specifically to meet the needs of the CHU Sainte-Justine's pediatric inpatient population.
Thus, this study aims to evaluate the effects of the CPOE on medication safety. More specifically, this study seeks to 1) measure and describe problems related to medication use before and after the implementation of the CPOE, 2) identify the characteristics of the CPOE that influence medication safety, and 3) provide recommendations to optimize the benefits of the CPOE for patients and users.
To address these objectives, two studies were conducted:
1. An expert-based heuristic vulnerability analysis of the system was performed to analyze the usability of the CPOE in the pre-implementation phase. Scenarios to identify system vulnerabilities were developed, and a score to rate the CPOE's ability to address these vulnerabilities was assigned by three independent experts to make recommendations on the design of the CPOE's key features.
2. A pre-post observational study was conducted prior to and following the CPOE implementation in the general pediatrics unit. The observational study included two components: a) An analysis of medication orders problems for a sample of prescriptions ordered for one week through the documentation of pharmacists’ interventions and a prescription conformity audit; b) An analysis of medication-related incident and accident reports throughout the year in pre and post implementation. The types of errors were described to understand their nature, as well as the potential role of technology on the safety of medication use. The analyses were contextualized with descriptions of the CPOE features (through the use of validated tools for CPOE evaluation), clinical workflows (through direct observation) and implementation project (through secondary document analysis and discussions with stakeholders) in order to make recommendations to improve medication safety.
The first article covers the vulnerability analysis (study 1) and the medication orders problems at the prescribing step (study 2a). The results show that the clinical decision support system (CDSS) integrated into the CPOE lacked the recommended features to identify pediatric order errors. Conformity errors, which accounted for most prescribing errors, were completely eliminated by the prescriber implementation. However, there was no difference in dosing errors and other pharmacist interventions. Thus, the results obtained from these two components suggest the need to configure an advanced CDSS tailored to pediatric hospital care to further reduce clinical errors.
The second article, focused on the analysis of incident and accident reports (study 2b), aims to estimate the impacts of the electronic prescriber on medication safety, as well as to better understand medication errors in the overall care process. The article highlights the importance of simplifying the acknowledgment, transmission, and transcription steps by implementing a CPOE. Improving the usability of the electronic medication administration record (eMAR) could further reduce medication errors.
These two articles explore the relationship between the characteristics of the CPOE and their impact on medication safety, specifically at the prescribing step and throughout the entire medication management process. Recommendations on system usability and other prevention strategies are presented to improve medication safety.
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Vergiftungsbedingte Todesfälle - Retrospektive Analyse von 316 letalen Intoxikationen des Giftinformationszentrums-Nord / Intoxication related fatalitities - Retrospective study of 316 lethal poisonings of GIZ-Nord Poisons Centre GöttingenKalentzi, Chrissi 25 June 2013 (has links)
Schätzungen über die Gesamtzahl der Vergiftungen in Deutschland belaufen sich auf 150 - 200.000 pro Jahr. In Deutschland machen Vergiftungsfälle 10% der in Notaufnahmen und auf Intensivstationen behandelten Patienten aus. Bis dato gibt es in Deutschland nur wenige strukturiert erfasste epidemiologische Daten von vergiftungsbedingten Todesfällen.
In der vorliegenden Arbeit wurden die vergiftungsbedingten Todesfälle aus dem Giftinformationszentrum-Nord (GIZ-Nord) für den Zeitraum vom 01.01.1996 bis einschließlich 31.12.2009 retrospektiv analysiert. Insbesondere vor dem Hintergrund der Toxikovigilanz konnten folgende Fragen zu Risikokonstellationen für letale Vergiftungen durch diese Arbeit beantwortet werden:
1. Gibt es bei den vergiftungsbedingten Todesfällen jahreszeitliche Schwankungen?
Ja, die vergiftungsbedingten bzw. suizidalen letalen Intoxikationen zeigen jahreszeitliche Schwankungen mit einem maximalen Anteil im Frühling von knapp 30% und dem geringsten Anteil im Herbst mit etwa 20%.
2. Bergen die iatrogen bedingten Vergiftungen ein besonderes Mortalitätsrisiko?
Ja, die iatrogenen Vergiftungen weisen die höchste Mortalitätsrate mit knapp 5 ‰ aller iatrogenen Expositionen auf, vor allem bei parenteraler Arzneimittelapplikation.
3. Stellen Adoleszente (Heranwachsende und Jugendliche) und Senioren über 70 Jahre besonders gefährdete Altersgruppen für letale Intoxikationen dar?
Ja, beide Populationen stellen besondere Risikogruppen für vergiftungsbedingte Todesfälle dar.
Vor allem männliche Heranwachsende repräsentieren eine Risikogruppe für letale Intoxikationen durch Abusus. 30% aller vergiftungbedingten Todesfälle durch Abusus sind bei männlichen Jugendlichen aufgetreten.
Senioren (Männer und Frauen) über 70 Jahre sind eine im hohen Maß gefährdete Altersgruppe für letale Vergiftungen. Einerseits ist die relative Mortalitätsrate bezogen auf alle Expositionen dieser Altersgruppe mit knapp 6 ‰ am höchsten. Andererseits zeigen die suizidalen Intoxikationen bei den Senioren eine zunehmende Tendenz. Außerdem bilden Senioren mit einem Anteil von 24% die Gruppe mit dem größten Anteil an den letalen nicht suizidalen Intoxikationen. Mehr als 70% der akzidentellen letalen Intoxikationen und 50% der letalen Vergiftungen durch Verwechslungen betreffen Senioren, dabei sind Frauen mehr als 3fach häufiger betroffen als Männer.
Darüber hinaus sind Senioren durch Aspiration schäumender, prinzipiell niedrig toxischer Kosmetika und tensidhaltiger Chemikalien besonders gefährdet.
4. Gibt es bei den gewerblichen Expositionen besondere Risikokonstellationen?
Ja, die gewerblichen Expositionen, die mit einer hohen Männerlastigkeit auftreten, bergen eine hohe letale Intoxikationsgefahr. Vor allem bei den gewerblichen inhalativen Expositionen von toxischen Reizgasen besteht eine Gefährdung für die betroffenen Beschäftigten, aber auch für die nicht selbstgeschützten Ersthelfer: 6% der inhalativen gewerblichen Intoxikationen durch Schwefelwasserstoff endeten letal.
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