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Estudo da maturação da resposta vascular da artéria mesentérica superior em recém-nascidos prematuros através do dopplerfluxometria / Evolution of superior mesenteric artery blood flow by means of doppler velocimetry in health premature neonates

Chia, Chang Yin 16 April 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O conhecimento de valores de normalidade do fluxo sanguíneo da artéria mesentérica superior (AMS) em recém-nascidos prematuros (RNPT) saudáveis pode prevenir quadros de intolerância alimentar e a ocorrência da enterocolite necrosante. MÉTODOS: Com o objetivo de descrever a evolução dos índices de avaliação da dopplerfluxometria da AMS em RNPT saudáveis de idade gestacional entre 27 e 34 semanas completas, no primeiro, no terceiro, no sétimo e semanalmente (14, 21, 28, 35 e 42 dias de vida), foi realizado este estudo coorte prospectivo em RNPT de idade gestacional ao nascimento entre 27 e 34 semanas completas. O exame dopplerfluxométrico foi realizado, após o consentimento livre e esclarecido dos responsáveis pelos RNPT, através do aparelho Logic Book 8C-RS (General Eletric EUA); obtendo-se as seguintes medidas: pico de velocidade sistólica (PVS), pico de velocidade diastólica final (PVDF) e média de velocidade de fluxo; sendo, após, calculadas o Índice de Pourcelot, sendo: [pico de velocidade sistólico pico diastólico final] / pico de velocidade sistólico, que representa um índice de resistência (IR); e índice de pulsatilidade (IP). Foram excluídos: recém-nascidos com instabilidade hemodinâmica; em ventilação assistida com altos parâmetros; síndromes mal-formativas; intolerância alimentar ou enterocolite necrosante; fototerapia; presença de cateteres umbilicais, persistência de canal arterial e pequenos para a idade gestacional. O exame pré-prandial foi realizado antes da alimentação (até 30 minutos) e pós-prandial entre 15 e 60 minutos após a alimentação. Foram realizados no primeiro dia (entre 6 a 24 horas de vida), no terceiro, no sétimo, e após, semanalmente até 42 dias de vida. Os resultados foram expressos em médias e desvios-padrão e descritos de maneira evolutiva. RESULTADOS: Ao total, foram estudados 77 RNPT e realizados 125 exames. Os valores em média±desvio-padrão são descritos na seqüência do primeiro, terceiro, sétimo e, consecutivamente a cada semana, até 42 dias de vida; sendo: IR pré-prandial de 0,69±0,09; 0,67±0,15; 0,75±0,07; 0,74±0,07; 0,75±0,07; 0,76±0,07; 0,79±0,03; 0,78±0,05 e IR pós-prandial de 0,66±0,10; 0,70±0,21; 0,74±0,07; 0,73±0,08; 0,75±0,06; 0,76±0,06; 0,77±0,04; 0,77±0,03. Os resultados de IP pré-prandial foram: 1,45±0,30; 1,35±0,28; 1,68±0,29; 1,50±0,23; 1,47±0,22; 1,52±0,20; 1,62±0,09; 1,68±0,06 e IP pós-prandial: 1,38±0,39; 1,40±0,29; 1,58±0,26; 1,46±0,26; 1,45±0,24; 1,50±0,27; 1,58±0,10; 1,64±0,04. Obtivemos PVS pré-prandial: 60,51±22,24; 55,24±26,04; 90,61±12,74; 95,33±18,11; 92,89±15,40; 96,96±12,18; 63,18±14,08; 58,12±9,78 e pós-prandial: 59,60±24,14; 110,82±32,45; 118,10±20,15; 121,95±24,18; 124,15±25,16; 126,07±18,17; 96,68±11,12; 96,12±8,98. Quanto a PVDF pré-prandial, obtivemos: 18,85±6,09; 18,66±10,01; 20,99±8,12; 22,02±8,50; 23,04±7,89; 22,24±8,02; 11,99±6,15; 12,05±5,12 e PVDF pós-prandial: 20,63±6,89; 30,15±12,78; 27,98±9,72; 29,02±10,05; 34,56±9,00; 32,02±8,45; 19,02±4,95; 21,15±3,43. A partir dos resultados acima, demonstra-se que o fluxo sanguíneo da AMS em RNPT saudáveis apresenta uma evolução peculiar a partir do nascimento tanto dos valores basais quanto após a estimulação com a dieta, representados por uma evolução característica dos índices de resistência, melhora dos picos de velocidades sistólica e diastólica e melhora da resposta vasodilatadora após a alimentação enteral. CONCLUSÕES: RNPT saudáveis de idade gestacional ao nascimento de 27 a 34 semanas completas apresentam uma evolução do fluxo sanguíneo da artéria mesentérica superior de maneira peculiar, do nascimento até 42 dias de vida, tanto dos valores basais quanto em resposta à alimentação. O conhecimento destes valores pode indicar a dopplerfluxometria como um método preventivo de avaliação específico de cada RNPT para a introdução e progressão mais segura da alimentação, reduzindo a ocorrência de quadros gastrintestinais, melhorando os índices de morbi-mortalidade neonatal. / INTRODUCTION: The knowledge of the normal values of indices of Doppler velocimetry of the superior mesenteric artery in healthy premature neonates may help to prevent feeding intolerance situations and necrotizing enterocolitis. METHODS: In order to describe the indices for evaluation of Doppler velocimetry of the superior mesenteric artery in healthy premature neonates with gestational age between 27 and 34 weeks, on the first, third, seventh days, and then weekly, until six weeks of life; this is a prospective cohort study. The Doppler velocimetric examination was done by means of the Logic Book 8C-RS (General Electric USA), using a 8 MHz imaging transducer, with the pulsed color Doppler readings being obtained by sonographic waves at 4 MHz. The neonate was kept in a supine position, with the transducer positioned in the epigastric region, immediately below the xyphoid appendix, obtaining two-dimensional images of the celiac trunk and of the superior mesenteric artery, a few millimeters after its emergence from the aorta in the sagittal plane. The flux measurements were obtained in the longitudinal direction of the vessel and at an angle of insonation between 0 and 20 degrees. The blood flow curves were recorded after a sequence of five stable measurements, with respect to the quality of the waves, and with respect to their audible characteristics; thus obtaining the following measurements: peak systolic velocity (PSV), end diastolic velocity (EDV) and average flow velocity; with the Pourcelot Index being calculated subsequently, that is: [peak of systolic velocity end diastolic velocity / peak of systolic velocity, which represents a resitance index (RI); and pulsatility index (PI). The values obtained were expressed as averages and standard deviations. The results were stored in an Excel database, with blind analysis after the conclusion of data gathering. Uncomplicated and appropriate for gestational age premature neonates with gestational age between 27 and 34 weeks at birth were included in the study. We adopted as criteria for exclusion from the study: neonates in unstable hemodynamic conditions; needing assisted ventilation with high parameters; large deformations or clinical syndromes; feeding intolerance or diagnosis of necrotizing enterocolitis; conditions that alter the mesenteric flow, such as: phototherapy, presence of umbilical catheters, patent ductus arteriosus and sepsis. The exams were done prior to feeding (up to 30 minutes) and after feeding (between 15 and 60 minutes). If the neonate was fasting, only one of the above parameters was measured, in order to establish behavior of the basal mesenteric flow at that moment. The exams were done on the first day (between the 6th and 24th hours of life), third, seventh days, and then weekly, until six weeks of life. Data are shown as the mean ± standard deviation and described for each postnatal age group. RESULTS: A total of 77 neonates were studied and realized 125 exams. The values of the resistance and pulsatility indices (RI and PI); peaks of systolic (PSV) and final diastolic velocity (EDV) on the first, third, seventh days, and then, on sequentially for each week until six weeks of postnatal life; as mean and standard deviations, was described: RI prior to feeding were 0,69±0,09; 0,67±0,15; 0,75±0,07; 0,74±0,07; 0,75±0,07; 0,76±0,07; 0,79±0,03; 0,78±0,05 and RI after feeding were 0,66±0,10; 0,70±0,21; 0,74±0,07; 0,73±0,08; 0,75±0,06; 0,76±0,06; 0,77±0,04; 0,77±0,03. The results of PI prior to feeding: 1,45±0,30; 1,35±0,28; 1,68±0,29; 1,50±0,23; 1,47±0,22; 1,52±0,20; 1,62±0,09; 1,68±0,06 and PI after feeding: 1,38±0,39; 1,40±0,29; 1,58±0,26; 1,46±0,26; 1,45±0,24; 1,50±0,27; 1,58±0,10; 1,64±0,04. The values of PSV prior to feeding were: 60,51±22,24; 55,24±26,04; 90,61±12,74; 95,33±18,11; 92,89±15,40; 96,96±12,18; 63,18±14,08; 58,12±9,78 and after feeding: 59,60±24,14; 110,82±32,45; 118,10±20,15; 121,95±24,18; 124,15±25,16; 126,07±18,17; 96,68±11,12; 96,12±8,98. And the results of EDV prior to feeding: 18,85±6,09; 18,66±10,01; 20,99±8,12; 22,02±8,50; 23,04±7,89; 22,24±8,02; 11,99±6,15; 12,05±5,12 and EDV after feeding: 20,63±6,89; 30,15±12,78; 27,98±9,72; 29,02±10,05; 34,56±9,00; 32,02±8,45; 19,02±4,95; 21,15±3,43. These results shows that healthy premature neonates with gestational age between 27 and 34 weeks presents a peculiar evolution in blood flow in the superior mesenteric artery after birth, represented by the resistance patterns caracteristics, improvement in peaks of systolic and diastolic velocity, and improvement in vasodilation in response to feeding. CONCLUSION: These results suggest for the Doppler velocimetry as specific and preventive evaluation method for each premature neonate, as a way to a safer introduction and progression of feeding, reducing the prevalence of gastrointestinal inflammatory diseases in neonates, and improving the indices of neonatal morbidity and mortality. Knowledge of blood-flow velocity in the superior mesenteric artery in uncomplicated preterm infants might provide a clue in investigating the maturation of intestinal circulation and the pathogenesis or pathophysiology of gastrointestinal diseases in newborn infants.
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Estudo da maturação da resposta vascular da artéria mesentérica superior em recém-nascidos prematuros através do dopplerfluxometria / Evolution of superior mesenteric artery blood flow by means of doppler velocimetry in health premature neonates

Chang Yin Chia 16 April 2009 (has links)
INTRODUÇÃO: O conhecimento de valores de normalidade do fluxo sanguíneo da artéria mesentérica superior (AMS) em recém-nascidos prematuros (RNPT) saudáveis pode prevenir quadros de intolerância alimentar e a ocorrência da enterocolite necrosante. MÉTODOS: Com o objetivo de descrever a evolução dos índices de avaliação da dopplerfluxometria da AMS em RNPT saudáveis de idade gestacional entre 27 e 34 semanas completas, no primeiro, no terceiro, no sétimo e semanalmente (14, 21, 28, 35 e 42 dias de vida), foi realizado este estudo coorte prospectivo em RNPT de idade gestacional ao nascimento entre 27 e 34 semanas completas. O exame dopplerfluxométrico foi realizado, após o consentimento livre e esclarecido dos responsáveis pelos RNPT, através do aparelho Logic Book 8C-RS (General Eletric EUA); obtendo-se as seguintes medidas: pico de velocidade sistólica (PVS), pico de velocidade diastólica final (PVDF) e média de velocidade de fluxo; sendo, após, calculadas o Índice de Pourcelot, sendo: [pico de velocidade sistólico pico diastólico final] / pico de velocidade sistólico, que representa um índice de resistência (IR); e índice de pulsatilidade (IP). Foram excluídos: recém-nascidos com instabilidade hemodinâmica; em ventilação assistida com altos parâmetros; síndromes mal-formativas; intolerância alimentar ou enterocolite necrosante; fototerapia; presença de cateteres umbilicais, persistência de canal arterial e pequenos para a idade gestacional. O exame pré-prandial foi realizado antes da alimentação (até 30 minutos) e pós-prandial entre 15 e 60 minutos após a alimentação. Foram realizados no primeiro dia (entre 6 a 24 horas de vida), no terceiro, no sétimo, e após, semanalmente até 42 dias de vida. Os resultados foram expressos em médias e desvios-padrão e descritos de maneira evolutiva. RESULTADOS: Ao total, foram estudados 77 RNPT e realizados 125 exames. Os valores em média±desvio-padrão são descritos na seqüência do primeiro, terceiro, sétimo e, consecutivamente a cada semana, até 42 dias de vida; sendo: IR pré-prandial de 0,69±0,09; 0,67±0,15; 0,75±0,07; 0,74±0,07; 0,75±0,07; 0,76±0,07; 0,79±0,03; 0,78±0,05 e IR pós-prandial de 0,66±0,10; 0,70±0,21; 0,74±0,07; 0,73±0,08; 0,75±0,06; 0,76±0,06; 0,77±0,04; 0,77±0,03. Os resultados de IP pré-prandial foram: 1,45±0,30; 1,35±0,28; 1,68±0,29; 1,50±0,23; 1,47±0,22; 1,52±0,20; 1,62±0,09; 1,68±0,06 e IP pós-prandial: 1,38±0,39; 1,40±0,29; 1,58±0,26; 1,46±0,26; 1,45±0,24; 1,50±0,27; 1,58±0,10; 1,64±0,04. Obtivemos PVS pré-prandial: 60,51±22,24; 55,24±26,04; 90,61±12,74; 95,33±18,11; 92,89±15,40; 96,96±12,18; 63,18±14,08; 58,12±9,78 e pós-prandial: 59,60±24,14; 110,82±32,45; 118,10±20,15; 121,95±24,18; 124,15±25,16; 126,07±18,17; 96,68±11,12; 96,12±8,98. Quanto a PVDF pré-prandial, obtivemos: 18,85±6,09; 18,66±10,01; 20,99±8,12; 22,02±8,50; 23,04±7,89; 22,24±8,02; 11,99±6,15; 12,05±5,12 e PVDF pós-prandial: 20,63±6,89; 30,15±12,78; 27,98±9,72; 29,02±10,05; 34,56±9,00; 32,02±8,45; 19,02±4,95; 21,15±3,43. A partir dos resultados acima, demonstra-se que o fluxo sanguíneo da AMS em RNPT saudáveis apresenta uma evolução peculiar a partir do nascimento tanto dos valores basais quanto após a estimulação com a dieta, representados por uma evolução característica dos índices de resistência, melhora dos picos de velocidades sistólica e diastólica e melhora da resposta vasodilatadora após a alimentação enteral. CONCLUSÕES: RNPT saudáveis de idade gestacional ao nascimento de 27 a 34 semanas completas apresentam uma evolução do fluxo sanguíneo da artéria mesentérica superior de maneira peculiar, do nascimento até 42 dias de vida, tanto dos valores basais quanto em resposta à alimentação. O conhecimento destes valores pode indicar a dopplerfluxometria como um método preventivo de avaliação específico de cada RNPT para a introdução e progressão mais segura da alimentação, reduzindo a ocorrência de quadros gastrintestinais, melhorando os índices de morbi-mortalidade neonatal. / INTRODUCTION: The knowledge of the normal values of indices of Doppler velocimetry of the superior mesenteric artery in healthy premature neonates may help to prevent feeding intolerance situations and necrotizing enterocolitis. METHODS: In order to describe the indices for evaluation of Doppler velocimetry of the superior mesenteric artery in healthy premature neonates with gestational age between 27 and 34 weeks, on the first, third, seventh days, and then weekly, until six weeks of life; this is a prospective cohort study. The Doppler velocimetric examination was done by means of the Logic Book 8C-RS (General Electric USA), using a 8 MHz imaging transducer, with the pulsed color Doppler readings being obtained by sonographic waves at 4 MHz. The neonate was kept in a supine position, with the transducer positioned in the epigastric region, immediately below the xyphoid appendix, obtaining two-dimensional images of the celiac trunk and of the superior mesenteric artery, a few millimeters after its emergence from the aorta in the sagittal plane. The flux measurements were obtained in the longitudinal direction of the vessel and at an angle of insonation between 0 and 20 degrees. The blood flow curves were recorded after a sequence of five stable measurements, with respect to the quality of the waves, and with respect to their audible characteristics; thus obtaining the following measurements: peak systolic velocity (PSV), end diastolic velocity (EDV) and average flow velocity; with the Pourcelot Index being calculated subsequently, that is: [peak of systolic velocity end diastolic velocity / peak of systolic velocity, which represents a resitance index (RI); and pulsatility index (PI). The values obtained were expressed as averages and standard deviations. The results were stored in an Excel database, with blind analysis after the conclusion of data gathering. Uncomplicated and appropriate for gestational age premature neonates with gestational age between 27 and 34 weeks at birth were included in the study. We adopted as criteria for exclusion from the study: neonates in unstable hemodynamic conditions; needing assisted ventilation with high parameters; large deformations or clinical syndromes; feeding intolerance or diagnosis of necrotizing enterocolitis; conditions that alter the mesenteric flow, such as: phototherapy, presence of umbilical catheters, patent ductus arteriosus and sepsis. The exams were done prior to feeding (up to 30 minutes) and after feeding (between 15 and 60 minutes). If the neonate was fasting, only one of the above parameters was measured, in order to establish behavior of the basal mesenteric flow at that moment. The exams were done on the first day (between the 6th and 24th hours of life), third, seventh days, and then weekly, until six weeks of life. Data are shown as the mean ± standard deviation and described for each postnatal age group. RESULTS: A total of 77 neonates were studied and realized 125 exams. The values of the resistance and pulsatility indices (RI and PI); peaks of systolic (PSV) and final diastolic velocity (EDV) on the first, third, seventh days, and then, on sequentially for each week until six weeks of postnatal life; as mean and standard deviations, was described: RI prior to feeding were 0,69±0,09; 0,67±0,15; 0,75±0,07; 0,74±0,07; 0,75±0,07; 0,76±0,07; 0,79±0,03; 0,78±0,05 and RI after feeding were 0,66±0,10; 0,70±0,21; 0,74±0,07; 0,73±0,08; 0,75±0,06; 0,76±0,06; 0,77±0,04; 0,77±0,03. The results of PI prior to feeding: 1,45±0,30; 1,35±0,28; 1,68±0,29; 1,50±0,23; 1,47±0,22; 1,52±0,20; 1,62±0,09; 1,68±0,06 and PI after feeding: 1,38±0,39; 1,40±0,29; 1,58±0,26; 1,46±0,26; 1,45±0,24; 1,50±0,27; 1,58±0,10; 1,64±0,04. The values of PSV prior to feeding were: 60,51±22,24; 55,24±26,04; 90,61±12,74; 95,33±18,11; 92,89±15,40; 96,96±12,18; 63,18±14,08; 58,12±9,78 and after feeding: 59,60±24,14; 110,82±32,45; 118,10±20,15; 121,95±24,18; 124,15±25,16; 126,07±18,17; 96,68±11,12; 96,12±8,98. And the results of EDV prior to feeding: 18,85±6,09; 18,66±10,01; 20,99±8,12; 22,02±8,50; 23,04±7,89; 22,24±8,02; 11,99±6,15; 12,05±5,12 and EDV after feeding: 20,63±6,89; 30,15±12,78; 27,98±9,72; 29,02±10,05; 34,56±9,00; 32,02±8,45; 19,02±4,95; 21,15±3,43. These results shows that healthy premature neonates with gestational age between 27 and 34 weeks presents a peculiar evolution in blood flow in the superior mesenteric artery after birth, represented by the resistance patterns caracteristics, improvement in peaks of systolic and diastolic velocity, and improvement in vasodilation in response to feeding. CONCLUSION: These results suggest for the Doppler velocimetry as specific and preventive evaluation method for each premature neonate, as a way to a safer introduction and progression of feeding, reducing the prevalence of gastrointestinal inflammatory diseases in neonates, and improving the indices of neonatal morbidity and mortality. Knowledge of blood-flow velocity in the superior mesenteric artery in uncomplicated preterm infants might provide a clue in investigating the maturation of intestinal circulation and the pathogenesis or pathophysiology of gastrointestinal diseases in newborn infants.
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Contribuição do receptor GPER para as alterações de reatividade vascular em artérias mesentéricas de resistência produzidas pela aldosterona: influência do diabetes mellitus / Contribution of GPER for vascular reactivity changes in mesenteric resistance arteries produced by aldosterone: influence of diabetes mellitus

Ferreira, Nathanne dos Santos 05 June 2014 (has links)
O diabetes é uma doença crônica que afeta mais de 8% da população mundial. As alterações vasculares estão relacionadas às principais complicações do diabetes. A aldosterona contribui para a disfunção endotelial após a ativação do receptor mineralocorticóide (MR). Recentemente, foi demonstrado que a aldosterona ativa o receptor de estrógeno acoplado à proteína G (GPER). A ativação de GPER está relacionada a efeitos benéficos na vasculatura. Entretanto, ainda não existem estudos em artérias de resistência relacionando aldosterona e GPER e essa interação no diabetes. Dessa forma, o presente estudo testou a hipótese de que a aldosterona ativando receptores GPER promove efeitos benéficos na vasculatura, mas esses efeitos estão diminuídos no diabetes. Os objetivos foram investigar os níveis de expressão de GPER nos animais controle e db/db [camundongos com mutação no receptor de leptina que desenvolvem obesidade e diabetes tipo 2], quais efeitos da aldosterona são mediados por ativação de GPER e quais mecanismos envolvidos nessa ativação e verificar se estão alterados no diabetes. O grupo diabético apresentou maior expressão de GPER, mas não de MR. A aldosterona promoveu aumento da resposta máxima contrátil à fenilefrina (PE) somente no grupo controle, que foi revertido pelo uso do antagonista de GPER, G15. No grupo diabético, a resposta à PE já é aumentada, o uso dos antagonistas de MR e GPER reduziram a resposta da PE. A aldosterona ainda reduziu a potência de relaxamento da acetilcolina (ACh) em ambos os grupos, por ativação de MR. O antagonismo de GPER por G15 promoveu um redução adicional na potência do relaxamento no grupo controle, mas não afetou a resposta do grupo diabético. Esses achados confirmam a hipótese de que GPER exerce um papel benéfico na vasculatura e esse efeito é perdido no diabetes. Nossos resultados contribuem para a compreensão dos mecanismos que a aldosterona influencia os danos vasculares no diabetes através da ativação de receptores MR e GPER. / Diabetes is a chronic disease that affects more than 8 % of the world population. Vascular changes are related to the major complications of diabetes. Aldosterone contributes to endothelial dysfunction after activation of the mineralocorticoid receptor (MR). It was recently shown that aldosterone also activates the G protein-coupled estrogen receptor (GPER) and induces non genomic effects. The activation of GPER by estrogen or G1 is related to beneficial effects on the vasculature. However, there are no studies demonstrating the relationship between aldosterone and GPER in diabetes mellitus. Therefore, we hypothesized that the beneficial effects of aldosterone mediated by the activation of GPER receptors on vascular reactivity are decreased in diabetes mellitus. Female control and diabetic (db/db) mice [leptin receptor knockout mice that develop obesity and type 2 diabetes] were used. We determined the expression of GPER and the effect of aldosterone in the presence of MR and GPER antagonists in arteries from control and db/db mice and the major signaling pathways involved. The diabetic group showed increased GPER expression, but not MR. In the presence of aldosterone the control increased the maximal contractile response to phenylephrine (PE), and this increase was reversed by the use of GPER antagonist, G15. The response to PE is already increased in the diabetic group. Although aldosterone did not cause further increase the use of MR and GPER antagonists reduced the maximum response to PE at the same level of control. Aldosterone also reduced the potency of acetylcholine (ACh)-induced relaxation in both groups by the activation of MR. GPER antagonism caused further decrease in the potency of ACh-induced relaxation in the control group, while not affecting the response of the diabetic group. These findings confirm the hypothesis that the beneficial effects of aldosterone mediated by the activation of GPER receptors are decreased in diabetes mellitus. Our results contribute to understanding the mechanisms that aldosterone influences the vascular damage in diabetes through activation of MR and GPER receptors.
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Avaliação dos efeitos do 17beta-estradiol na lesão mesentérica pela oclusão da aorta descendente proximal em ratos machos / 17beta-Estradiol prevents mesenteric injury induced by occlusion of the proximal descending aorta in male rats

Sousa, Paulo Thales Rocha de 27 June 2017 (has links)
Objetivo: Na cirurgia de reconstrução aórtica ou cirurgia cardíaca com oclusão da aorta, a ocorrência de isquemia mesentérica e lesão intestinal está associada à maior mortalidade a curto prazo. A proteção vascular dos estrogênios tem sido investigada e é principalmente mediada pelo aumento da disponibilidade de óxido nítrico (NO). Portanto, este estudo investigou o papel do 17beta-estradiol na lesão de isquemia-reperfusão visceral (I/R) decorrente da oclusão da aorta descendente em ratos machos. Métodos: A isquemia mesentérica foi induzida em ratos Wistar machos através da inserção de cateter de embolectomia arterial Fogarty 2F (Edwards Lifesciences, Irvine, Calif.) na aorta descendente, que permaneceu ocluída por 15 minutos, seguida por 2 horas de reperfusão. Os ratos foram divididos em quatro grupos: (1) ratos submetidos apenas à manipulação cirúrgica (falso-operado, n = 22); (2) ratos submetidos à lesão de isquemia-reperfusão I/R (n = 22); (3) ratos tratados com 17beta-estradiol intravenoso (280 ug/kg) 30 minutos antes de I/R (n = 22); (4) ou ao início da reperfusão (n = 22). As alterações histopatológicas intestinais foram avaliadas por histomorfometria. As alterações microcirculatórias mesentéricas foram avaliadas por meio de fluxometria por laser Doppler e técnica de microscopia intravital. A expressão proteica da molécula de adesão intercelular-1, P-selectina, NO sintase endotelial (eNOS) e endotelina-1 foram avaliadas por imuno-histoquímica; além disso, as expressões gênicas de eNOS e endotelina-1 foram quantificadas por Real time PCR. As citocinas séricas foram quantificadas por ensaio imunoenzimático. Resultados: O grupo I/R mostrou perda expressiva da espessura da mucosa do intestino, diminuição do fluxo sanguíneo mesentérico (P = 0,0203), aumento do número de leucócitos migrados (P < 0,05) e alta mortalidade (35%). O tratamento com 17-beta-estradiol antes da oclusão da aorta preservou a espessura da mucosa intestinal (P = 0,0437) e o fluxo sanguíneo mesentérico (P = 0,0251), reduziu o número de leucócitos migrados (P < 0,05) e preveniu qualquer ocorrência fatal. Além disso, o 17-beta-estradiol diminuiu a expressão da molécula de adesão intercelular-1 (P = 0,0001) e da P-selectina (P < 0,0001) no endotélio e aumentou a expressão proteica da eNOS (P < 0,0001). As expressões gênicas de eNOS e endotelina-1 não diferiram entre os grupos. Conclusões: O tratamento profilático com 17beta-estradiol mostrou melhor repercussão global, foi capaz de prevenir qualquer ocorrência fatal e aumentar a expressão de eNOS, preservando assim a perfusão mesentérica e a integridade intestinal, além de reduzir sua inflamação / Objective: In surgical aortic repair or cardiac surgery with aorta occlusion, the occurrence of mesenteric ischemia and bowel injury has been associated with higher short-term mortality. The vascular protection of estrogens has been investigated and is mainly mediated by increasing the availability of nitric oxide (NO). Therefore, this study investigated the role of 17beta-estradiol on visceral ischemia-reperfusion (I/R) injury after descending aorta occlusion in male rats. Methods: Mesenteric ischemia was induced in male Wistar rats by placing a 2F Fogarty arterial embolectomy catheter (Edwards Lifesciences, Irvine, Calif) in the descending aorta, which remained occluded for 15 minutes, followed by reperfusion for up to 2 hours. Rats were divided into four groups: (1) rats that underwent surgical manipulation only (sham, n = 22); (2) rats that underwent I/R injury (n = 22); (3) rats treated with intravenous 17beta-estradiol (280 umg/kg) 30 minutes before I/R (n = 22); (4) or at the beginning of reperfusion (n = 22). Intestinal histopathologic changes were evaluated by histomorphometry. Mesenteric microcirculatory alterations were assessed by laser Doppler flowmetry and intravital microscopy technique. Protein expression of intercellular adhesion molecule-1, P-selectin, endothelial NO synthase (eNOS), and endothelin-1 was evaluated by immunohistochemistry; in addition, eNOS and endothelin-1 gene expressions were quantified by real-time polymerase chain reaction. Serum cytokines were measured by enzyme-linked immunosorbent assay. Results: Relative to the sham group, the I/R group exhibited a highly pronounced loss of intestine mucosal thickness, a reduction in mesenteric blood flow (P = 0,0203), increased migrated leukocytes (P < 0,05), and high mortality rate (35%). Treatment with 17-betaestradiol before aorta occlusion preserved intestine mucosal thickness (P = 0,0437) and mesenteric blood flow (P = 0,0251), reduced the number of migrated leukocytes (P < 0,05), and prevented any fatal occurrence. Furthermore, 17-betaestradiol downregulated the expression of intercellular adhesion molecule-1 (P = 0,0001) and P-selectin (P < 0,0001) on the endothelium and increased the protein expression of eNOS (P < 0,0001). The gene expressions of eNOS and endothelin-1 did not differ between the groups. Conclusions: The prophylactic treatment with 17-betaestradiol showed better overall repercussions and was able to prevent any fatal occurrence, increase eNOS expression, thus preserving mesenteric perfusion and intestinal integrity, and reduce inflammation
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Novos derivados da isatina causam vasorrelaxamento em artéria mesentérica cranial de ratos Wistar / New isatin derivatives cause vasorelaxation in cranial mesenteric artery of Wistar rats

Monteiro, Matheus Morais de Oliveira 27 August 2015 (has links)
Submitted by Clebson Anjos (clebson.leandro54@gmail.com) on 2016-03-30T18:39:51Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1445770 bytes, checksum: 93635c33711265255604ec58e14b9042 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-30T18:39:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1445770 bytes, checksum: 93635c33711265255604ec58e14b9042 (MD5) Previous issue date: 2015-08-27 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The process of discovering new drugs that act on the smooth muscle layer causing vascular relaxation is of fundamental importance in the treatment of cardiovascular diseases. In this context highlights the isatin, a versatile substance found in various tissues of mammals and plants which can easily undergo structural changes to yield new substances. The pharmacological effects of four novel drugs derived from isatin (IS-AK1, IS-BK1, B-001 and D-001) on the cardiovascular system using techniques in vivo and in vitro. In in vitro studies, cranial mesenteric rings from rat were kept in vats containing Tyrode at 37 ° C gassed with carbogen then they were fixed to a force transducer (PowerLab™, ADInstruments, MA, EUA) and coupled to a data acquisition system (WinDaq/XL, DI 148-U, Insight, Brasil) under tension 0.75 g, for 1 hour. After this period, the preparations were pre-contracted with phenylephrine (PHE, 10 μM) and KCl (60 mM) and then increasing concentrations of isatin derivatives were added cumulatively. All tested compounds showed vasorelaxant effect and IS-AK1 the most promising compound for presenting higher power when both in presence and in absence of endothelium compared to others (pD2 = 7.99 ± 0.11 and 7.95 ± 0.15, respectively), but these vasorelaxant responses were not different (Emax = 85.69 ± 5.18% vs. 74.62 ± 5.33%) in presence or in absence of endothelium. Therefore, IS-AK1 was then was selected for further studies in order to investigate its mechanism of action of the compound by concentration-response curves in the presence of blockers ODQ (10 μM), cyclase blocker soluble guanylyl; TEA 3 (mM) nonspecific blocker of K+ channels; TEA (1 mM) BKCa blocker; GLIB (1 μM), KATP blocker; 4-AP (1 mM) KV blocker and BaCl2 (30 μM), KIR blocker. In the presence of ODQ vasorelaxation was significantly attenuated (Emax = 39.68 ± 6.56%; pD2 = 5.07 ± 0.2, n = 6). In addition, in the presence of TEA 3 mM (Emax = 43.53 ± 8.16%, 6.72 pD2 ± 0.2, n = 6) and presence of TEA 1 mM (Emax = 39 72 ± 7.86%; pD2 = 5.63 ± 0.2, n = 6) vasorelaxant response were reduced. There was reduction in the power of the IS-AK1 when blocked by GLIB (pD2 = 7.23 ± 0.17, n = 5), 4-AP (pD2 = 7.1 ± 0.17, n = 5) and BaCl2 (pD2 = 6.23 ± 0.16, n = 5), suggesting the participation of different types of K+ channels in this response. For in vivo studies, changes in blood pressure and heart rate were investigated in non-anesthetized rats treated acutely with the IS-AK1. The IS-AK1 administration (10 mg/kg) produced blood pressure and bradycardia both in normotensive (-50 ± 12 mmHg -258 ± 40 bpm, n = 7) and hypertensive rats (-99 ± 7 mmHg, -278 ± 40 bpm, n = 6) with effects more pronounced in hypotensor effect in hypertensive rats. Thus, the vasorelaxant response promoted by IS-AK1 possibly involves the participation of sGC enzyme, thereby leading to the activation of PKG causes activation of K+ channels, KATP, KV, KIR and especially BKCa types. This mechanism of action may be contributing to hypotension and bradycardia observed in non-anesthetized rats. / O processo de descoberta de novas drogas que atuam na camada muscular lisa causando relaxamento vascular tem importância fundamental no tratamento de doenças cardiovasculares. Neste contexto, destaca-se a isatina, uma substância bastante versátil encontrada em diversos tecidos de mamíferos e de plantas que pode facilmente sofrer modificações estruturais para dar origem a novas substâncias. Neste contexto foram estudados os efeitos farmacológicos de quatro novas drogas derivadas da isatina (IS-AK1, IS-BK1, B-001 e D-001) sobre o sistema cardiovascular, utilizando-se técnicas in vivo e in vitro. Nos estudos in vitro, anéis de mesentérica cranial isolada de rato foram mantidos em cubas contendo Tyrode a 37 ºC gaseificado com carbogênio, em seguida foram fixados a um transdutor de força (PowerLab™, ADInstruments, MA, EUA) e acoplado a um sistema de aquisição de dados (WinDaq/XL, DI 148-U, Insight, Brasil) sob tensão de 0,75 g, durante 1 hora. Após este período, as preparações foram pré-contraídas com fenilefrina (FEN, 10 μM) ou KCl (60 mM) e em seguida, concentrações crescentes dos derivados da isatina foram adicionadas cumulativamente. Todos os compostos testados apresentaram efeito vasorrelaxante, sendo o IS-AK1 o composto mais promissor por apresentar maior potência tanto na presença como na ausência do endotélio (pD2 = 7,99 ± 0,11 e 7,95 ± 0,15, respectivamente). Entretanto, as respostas vasorrelaxantes máximas não foram diferentes (Emax = 85,69 ± 5,18 % vs. 74,62 ± 5,33 %) na presença e na ausência de endotélio. Portanto, o IS-AK1 foi selecionado para estudos subsequentes afim de investigar seu mecanismo de ação por meio de curvas concentração-resposta ao composto na presença dos bloqueadores ODQ (10 μM), bloqueador da ciclase de guanilil solúvel; TEA (3 mM), bloqueador inespecífico de canais para K+; TEA (1 mM), bloqueador de BKCa; GLIB (1 μM), bloqueador de KATP; 4-AP (1 mM), bloqueador de Kv e BaCl2 (30 μM), bloqueador de KIR. Na presença do ODQ, o vasorrelaxamento foi significativamente atenuado (Emax = 39,68 ± 6,56 %; pD2 = 5,07 ± 0,2, n = 6). Além disso, a resposta vasorrelaxante foi reduzida na presença de TEA (3 mM), (Emax = 43,53 ± 8,16 %; pD2 6,72 ± 0,2, n = 6) e na presença de TEA (1 mM) (Emax = 39,72 ± 7,86 %; pD2 = 5,63 ± 0,2, n = 6). Ocorreu redução na potência do IS-AK1 quando bloqueado por GLIB (pD2 = 7,23 ± 0,17, n = 5), 4-AP (pD2 = 7,1 ± 0,17, n = 5) e BaCl2 (pD2 = 6,23 ± 0,16, n = 5), sugerindo a participação de diferentes canais para K+ nesta resposta. Para os estudos in vivo, foram investigadas as alterações na pressão arterial e frequência cardíaca em ratos não-anestesiados tratados agudamente com o IS-AK1. A administração de IS-AK1 (10 mg/kg) produziu hipotensão e bradicardia tanto em ratos normotensos (-50 ± 12 mmHg, -258 ± 40 bpm, n = 7) quanto em ratos hipertensos (-99 ± 7 mmHg, -278 ± 40 bpm, n = 6) com efeito mais pronunciado no efeito hipotensor em ratos hipertensos. Deste modo, a resposta vasorrelaxante promovida pelo IS-AK1 parece envolver a participação da enzima sGC, consequentemente levando a ativação da PKG, ocasionando a ativação de canais para K+ do tipo KATP, KV, KIR e, principalmente, BKCa. Este mecanismo de ação pode estar contribuindo para a hipotensão e bradicardia observadas em ratos não-anestesiados.
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Estudos preliminares do efeito vasorrelaxante Do liofilizado do suco syzygium jambolanum em Ratos

Assis, Kívia Sales 26 February 2014 (has links)
Submitted by Maike Costa (maiksebas@gmail.com) on 2017-07-07T13:53:50Z No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2546672 bytes, checksum: c5c0e26a4ec7b88d290cf26347b25d8f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-07-07T13:53:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2546672 bytes, checksum: c5c0e26a4ec7b88d290cf26347b25d8f (MD5) Previous issue date: 2014-02-26 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Various epidemiological studies have suggested an association between diets rich in polyphenols and a lower risk of cardiovascular disease. Syzygium jambulanum is rich in polyphenols, and thus, the objective of this work was to evaluate the cardiovascular effects induced by lyophilized Syzygium jambulanum fruit juice (LSFSJ) using in vivo and in vitro techniques. LSFSJ presented a high polyphenols content (988.55 ± 5.41 mg of Gal Acid / 100g), and the presence of flavonoids and steroids. In normotensive rats, LSFSJ (5, 10, 30, 50 and 100 mg / kg, i.v.) induced hypotension and bradycardia at the maximal dose was observed. In superior mesenteric rat artery rings pre-contracted with phenylephrine (FEN) (1 μM), LSFSJ (1 - 5000 μg / mL) induced concentration-dependent relaxation in the presence (MR = 105.3 ± 3.54% (EC50 = 1172.7 ± 116.1 μg / mL) and absence of endothelium (MR = 106.4 ± 4.5%, EC50 = 1506.5 ± 148.1 μg / mL). These data suggest that the LSFSJ-induced response appears independent from endothelium released factors. All subsequent experiments were performed in the absence of endothelium. The LSFSJ contraction response induced by depolarizing tyrode solution with 60 mM KCl (MR = 28.7 ± 2.8%) was significantly lower than the LSFSJ response in FEN induced contraction. To investigate the involvement of potassium channels, depolarizing tyrode solution with 20 mM KCl or TEA at different concentrations was used. The LSFSJ response in contraction induced by depolarizing tyrode solution with 20 mM KCl was significantly attenuated (MR = 75.9 ± 6.0). The LSFSJ-induced response was also significantly attenuated in the presence of TEA at concentrations of 1 mM (MR = 62.5 ± 9.8%); 3mM (MR = 40.9 ± 3.8%) and 5mM (MR = 10.3 ± 3.7%). To investigate potassium channel subtypes involved in the response, 4- aminopyridine, a selective blocker of KV channels, glibenclamide (10 μM), a selective blocker of KATP channels, BaCl2 (30 μM), a selective blocker of KIR and iberiotoxin channels 100 nM) or TEA (1mM), a selective blocker of BKCa channels were used. In the simultaneous presence of differing potassium channel blockers, we observed significant attenuation of the LSFSJ effect (MR = 23.9 ± 3.4%), this was also observed in the presence of 4-aminopyridine (MR = 33.6 ± 5.9%), and in the presence of BaCl2 or glibenclamide, we also observed an attenuation of the maximum effect respectively (MR = 73.5 ± 6.9%, MR = 72.3 ± 4.3%). However, incubation with iberiotoxin (MR = 94.2 ± 8.1%) did not promote alteration in the response produced by LSFSJ. Through calcium influx we also investigated the involvement of CaV channels in the JSJ-induced response; in which there were no changes in maximal effect. However, its potency was altered. Also, an activator of L-type CaV channels, the S (-) - Bay K 8644, was used; and demonstrated possible participation of these channels in the vasorelaxant effect of JSJ. In conclusion, JSJ causes hypotension and vasorelaxation in rats, and this vaso-relaxing effect mainly involves three subtypes of potassium channels: KV, KATP and KIR without ruling out possible participation of the channels for Ca2+. / Vários estudos epidemiológicos têm sugerido uma associação entre dietas ricas em polifenóis e um menor risco de doenças cardiovasculares. Dentre as frutas ricas em polifenóis encontra-se a Syzygium jambulanum. Dessa forma, o objetivo desse trabalho foi avaliar os efeitos cardiovasculares induzidos pelo liofilizado do suco da fruta Syzygium jambulanum (LSFSJ), utilizando técnicas in vivo e in vitro. O LSFSJ apresentou um alto teor de polifenóis (988,55 ± 5,41 mg de Ác. Gal/100g) e presença de flavonoides e esteroides. Em ratos normotensos, o LSFSJ (5; 10; 30, 50 e 100 mg/kg, i.v.) induziu hipotensão e observou-se uma bradicardia na dose máxima. Em anéis de artéria mesentérica superior de rato, pré-contraídos com fenilefrina (FEN) (1 μM), o LSFSJ (1 - 5000 μg/mL) induziu relaxamento dependente de concentração na presença (Emáx = 105,3 ± 3,54 %; CE50= 1172,7± 116,1 μg/mL) e ausência do endotélio (Emáx = 106,4 ± 4,5 %; CE50 = 1506,5 ± 148,1 μg/mL). Esses dados sugerem que a resposta induzida pelo LSFSJ parece ser independente dos fatores liberados pelo endotélio. Todos os experimentos seguintes foram realizados na ausência do endotélio. A resposta do LSFSJ na contração induzida por solução despolarizante de tyrode com 60 mM de KCl (Emáx = 28,7 ± 2,8 %) foi significativamente menor do que a resposta do LSFSJ na contração induzida por FEN. Para investigar o envolvimento dos canais para potássio foram utilizados solução despolarizante de tyrode com 20 mM de KCl ou TEA em diferentes concentrações. A resposta do LSFSJ na contração induzida por solução despolarizante de tyrode com 20 mM de KCl foi significativamente atenuada (Emáx = 75,9 ± 6,0). A resposta induzida pelo LSFSJ também foi significativamente atenuada na presença de TEA nas concentrações de 1 mM (Emáx= 62,5 ± 9,8 %); 3 mM (Emáx= 40,9 ± 3,8 %) e 5 mM (Emáx= 10,3 ± 3,7 %). Para investigar os subtipos de canais para potássio envolvidos na resposta foram utilizados: 4-aminopiridina, bloqueador seletivo dos canais KV, glibenclamida (10 μM), bloqueador seletivo dos canais KATP, BaCl2 (30 μM), bloqueador seletivo dos canais KIR e iberiotoxina (100 nM) ou TEA (1mM), bloqueador seletivo dos canais BKCa. Na presença dos diferentes bloqueadores dos canais para potássio, simultaneamente, observamos uma atenuação significativa do efeito do LSFSJ (Emáx = 23,9 ± 3,4 %), esse efeito também foi observado na presença de 4- aminopiridina (Emáx = 33,6 ± 5,9 %), na presença de BaCl2 ou glibenclamida também observamos uma atenuação do efeito máximo (Emáx = 73,5 ±6,9 %; Emáx = 72,3 ± 4,3 %) respectivamente. Contudo a incubação de iberiotoxina (Emáx = 94,2 ± 8,1 %) não promoveu alteração da resposta produzida pelo LSFSJ. Também investigamos o envolvimento dos canais CaV na resposta induzida pelo JSJ através do influxo de cálcio no qual não observamos alterações no efeito máximo contudo houve sua potencia foi alterada, além disso um ativador dos canais CaV do tipo-L, o S(-)-Bay K 8644, também foi utilizado o que demonstrou uma possível participação destes canais no efeito vasorrelaxante do JSJ. Em conclusão o JSJ causa hipotensão e vasorrelaxamento em ratos, e esse efeito vasorrelaxante envolve majoritariamente três subtipos de canais para potássio o KV, o KATP e o KIR sem descartar uma possível participação dos canais para Ca2+
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Efeitos cardiovasculares de um novo doador de óxido nítrico, 12-nitrato-cis-9-octadecanoato de etila (NCOE), em ratos

Machado, Natália Tabosa 20 February 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:59:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1974119 bytes, checksum: 87d088fb9d6973822abebb19f69d61d5 (MD5) Previous issue date: 2013-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The organic nitrates are classified as drugs donors of nitric oxide (NO) that might potentially be useful in the treatment of cardiovascular diseases, principally to mimick endogenous NO. A new-found organic nitrate, the nitrate-12- cis- 9- ethyl octadecanoate (NCOE), synthesized from ricinoleic acid from castor oil, was studied in order to evaluate its cardiovascular effects, using in vivo and in vitro approaches. In normotensive rats, NCOE (10, 20, 30, 40 and 60 mg /kg, iv) induced hypotension (2.5 ± 0.9, -3.9 ± 0.7, -31.0 ± 6.6, -40.6 ± 3.9 and -50.4 ± 3.5%) and bradycardia (-5.6 ± 0.9, -8.9 ± 1.0, -57.2 ± 8.9; -70.9 ± 5.3 and -77.9 ± 2.7%) transients, both dose-dependent effects. In isolated rat superior mesenteric artery rings pre-contracted with phenylephrine (Phe) (1 mM), NCOE (10-10-10-3 M) induced a concentration-dependent vasorelaxation in presence (MR = 107.3 ± 4.43%; pD2 = 5.59 ± 0.06) or absence (MR = 118.0 ± 3.5%; pD2 = 5.90 ± 0.05) of endothelium, suggesting a NCOE effect independent of endothelium-derived factor. All subsequent experiments were performed in the absence of endothelium. The NCOE effect was attenuated after a contraction induced by depolarizing solution with high K+ (MR = 92.0 ± 4.1%) compared to the nitrate effect on Phe-contractions. The pre-incubation with PTIO (300 mM), a free radical form of NO (NO&#9679;) scavenger, attenuated the NCOE vasorelaxation potency (pD2 = 5.10 ± 0.05), suggesting NO&#9679; involvement in the nitrate effect. However, in the presence of L-cysteine (3 mM), a reduced form of NO (NO-) scavenger, NCOE response was potentiated (pD2 = 6.34 ± 0.03). Similar effect was observed in the presence of N-acetylcysteine (NAC) (3 mM), a free radicals intracellular scavenger (pD2 = 6.56 ± 0.05). The NCOE effect was not altered in the presence of proadifeno (10 mM), an inhibitor of cytochrome P450 (pD2 = 5,99 ± 0,07%). However, the vasodilation was reduced in the presence of cyanamide (1 mM), inhibitor of mitochondrial aldehyde dehydrogenase (mtALDH) (MR = 94.3 ± 6.26%), and of ODQ (10 &#956;M), inhibitor of soluble guanylyl cyclase (sGC) (MR = 55.2 ± 3.60%), suggesting these enzymes involvement in NCOE response. After preincubation with TEA (3 mM), a K+ channels non-selective blocker, the nitrate vasorelaxation was reduced (MR = 107.1 ± 7.09), demonstrating the participation of these channels in nitrate effect. When using iberiotoxin (100 nM) and glibenclamide (10 &#956;M), KATP and BKCa selective blockers, respectively, the vasodilatory effect was reduced (MR = 106.2 ± 1.49%; pD2 = 5.61 ± 0.04, respectively), although the effect was not modified in the presence of 4-aminopyridine (1 mM), KV blocker (pD2 = 5,70 ± 0,04%). Furthermore, NCOE increased NO levels in rat aorta smooth muscle cells, detected by NO-sensitive dye DAF-2T. These results together suggest that NCOE induces hypotension and bradycardia transients, and promotes vasorelaxation due NO&#9679; release through the compound metabolism via mtALDH and consequent sGC, KATP and KBCa activation. / Os nitratos orgânicos são classificados como drogas doadoras de óxido nítrico (NO), utilizadas no tratamento de doenças cardiovasculares, mimetizando as ações do NO endógeno. Um nitrato orgânico inédito, o 12-nitrato-cis-9-octadecanoato de etila (NCOE), sintetizado a partir do ácido ricinoléico do óleo da mamona, foi estudado com o objetivo de avaliar seus efeitos cardiovasculares, utilizando abordagens in vivo e in vitro. Em ratos normotensos, o NCOE (10; 20; 30; 40 e 60 mg/kg, i.v.) promoveu hipotensão (- 2,5 ± 0,9; -3,9 ± 0,7; -31,0 ± 6,6; -40,6 ± 3,9 e -50,4 ± 3,5%) e bradicardia (-5,6 ± 0,9; -8,9 ± 1,0; -57,2 ± 8,9; -70,9 ± 5,3 e -77,9 ± 2,7%) transientes, ambas dependente de dose. Em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato, pré-contraídos com fenilefrina (FEN) (1 &#956;M), o NCOE (10-10 - 10-3 M) induziu vasorrelaxamento, dependente de concentração, na presença (Emáx = 107,3 ± 4,43%; pD2 = 5,59 ± 0,06) e ausência (Emáx = 118,0 ± 3,53%; pD2 = 5,90 ± 0,05) do endotélio, sugerindo que o efeito do NCOE parece ser independente dos fatores liberados pelo endotélio. Todos os experimentos subsequentes foram realizados na ausência do endotélio. O efeito do NCOE foi atenuado após contração induzida por solução despolarizante de 60 mM de KCl (Emáx = 92,0 ± 4,1%), quando comparado com o efeito do NCOE frente à FEN. A pré-incubação com PTIO (300 &#956;M), sequestrador do NO na forma radicalar (NO&#9679;), atenuou a potência do vasorrelaxamento do NCOE (pD2 = 5,10 ± 0,05), sugerindo a participação do NO&#9679; no efeito deste nitrato. Entretanto, na presença de L-cisteína (3 mM), um sequestrador do NO na forma reduzida (NO-), o vasorrelaxamento do NCOE foi potencializado (pD2 = 6,34 ± 0,03). Efeito semelhante foi observado na presença da N-acetilcisteína (NAC) (3 mM), um sequestrador de radicais livres intracelulares (pD2= 6,56 ± 0,05). O efeito do NCOE não foi alterado na presença do proadifeno (10 &#956;M), um inibidor do citocromo P450 (pD2 = 5,99 ± 0,07%). No entanto, o efeito vasorrelaxante foi reduzido na presença da cianamida (1 mM), inibidor da aldeído desidrogenase mitocondrial (mtALDH) (Emàx = 94,3 ± 6,26%); e do ODQ 10 &#956;M, inibidor da ciclase de guanilil solúvel (sGC) (Emáx = 55,2± 3,60%), sugerindo o envolvimento destas enzimas no efeito do NCOE. Após pré-incubação com TEA (3 mM), concentração que bloqueia de forma não seletivo os canais para K+, o vasorrelaxamento do nitrato foi atenuado (Emáx = 107,1 ± 7,09%), demonstrando o envolvimento destes canais neste efeito. Ao utilizar a iberiotoxina (100 nM) e a glibenclamida (10 &#956;M), bloqueadores seletivos dos BKCa e KATP, respectivamente, o efeito vasodilatador foi diminuído (Emàx = 106,2 ± 1,49%; pD2 = 5,61 ± 0,04, respectivamente); entretanto, o efeito não foi modificado na presença de 4-aminopiridina (1 mM), bloqueador dos KV (pD2 = 5,70 ± 0,04%). Além disso, NCOE aumentou os níveis de NO em células musculares lisas de aorta, detectado pela fluorescência emitida por DAF-2T. Estes resultados, em conjunto, sugerem que NCOE induz hipotensão e bradicardia transientes, e promove vasorrelaxamento, devido a liberação de NO&#9679;, por meio da metabolização do composto via mtALDH, e consequente ativação da sGC e dos canais KATP e KBCa.
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Investigação dos efeitos toxicos e anti-hipertensivo de Arrabidaea chica Verlot (Bignoniaceae)

Cartágenes, Maria do Socorro de Sousa 02 March 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 1889259 bytes, checksum: 410debc7d7792684f5e828a806b6f238 (MD5) Previous issue date: 2010-03-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The species Arrabidaea chica (Bignoniaceae) is indicated to treatment of skin illnesses, renal stones, systemic arterial hypertension, as an antiinflammation and antianemia. In this paper it was avaliated the toxical effect of the extract of leaves of Arrabidaea chica Verlot (EAC), the chemical composition of EAC and the performance of EAC n the cardiovascular system of normotense and hypertense rats SHR. To the preparation of the EAC it was used dried pulverized leaves, macerated in ethanol 70%. After that the obstention of the EAC this was fractioned when it obtained several fractions among them the F63, this because of presenting in chromatrography compared and thinned. It was cleaner and in a major quantity. It was analysed in farmacological experiments, 1RMNH and CLAE. In the chemical composition of the EAC, it was detected the presence of flobafenical tanines, flavonos and steroidal componnds. In the the fraction F63 it was observed characteristic signals as to the alifatical componnds and aromatical. Among several possibilities they can beflavonoidal. To the avaliation of the acute toxicity (DL50) adult mice of both sexes received saline (0,1ml/10 g v. o) or EAC (0,5m 1,0 e 2,0 g/kg, ip), this didn t cause the death of animals as well it didn t get the behaviour alterations or macroscopic alterations of organs if compored to the control group. The treatment of rats with saline (0,1 mL/ 100g) and EAC (0,5,-5,0 g/kg, v.o), didn t cause deaths, nor behaviour or macroscopic alterations of the organs after antopsy. Finished the period of 14 days of treatment the blood was collected to its hematological and biochemical analysis, there wasn t difference between the control groups and treated in relation to the ration consume, corporal weight as well it wasn t detected alterations of behaviour or in the macroscopic analysis of the organs. The EAC (1,0 g/ kg) promoted meanful alteration in the VCM and in the doses of hemoglobine. The EAC of Arrabidaea chica Verlot (1 g/kg) promoted meanful alterations in the creatine, urea and cholesterol (HDL), in the dose of 0,5 g/Kg. It promoted, also, meanful alterations in the urea and in the HDL. The EAC (2,0 g/ kg) altered the glicosis, AST and total cholesterol, as to the dose of 3,5 g/Kg the EAC altered glicosis and total cholesterol. The EAC (5,0 g/kg) promoted alterations of glicosis, AST, urea and HDL the EAC (0,1; 0,2 e 0,5 g/kg, v.o.) administrated to hypertense rats SHR produced hypotension (38,2%; 49,9% and 34,4%) and bradicardia (13,4%; 15,35 % and 15,25%) as to the controls. In normotense animals there was reduction of the tension pressorical levls without alterations of the cardial frequence. In the menseterical superior arteries isolated of normotense rts or hypertense SHR submitted to chronical treatment with EAC for 60 days it was possible to detect reductions of the maximal effect and displacement of the curve of presence of noradrenalin when compared to the tissues of the respective control groups. In the analysis in vitro performed in rings of mesenterical superior artery isolated of rats with and without functional endothelial, in the presence and absence of the EAC (100-500 &#956;g/mL) and F63 (10-30&#956;g/mL) ocorred reduction of the maximal effect in the three used doses, in a way that the dependent dose and statistically meanful action in preparations of the mensenteric pre-contractd artery with moradrenalin, the EAC (10-500 &#956;g/mL) and F63 (10-50&#956;g/mL) promoted the dependent relaxing of dose both in the presence of the endotelial and in the absence of it. In the presence of L-NAME or indometacine, the EAC didn t promoted difference of the vasorelaxing. The EAC promoted a relaxing in precontracted preparations with KCI 80 mM bolh in the presence and in the absence vascular endotelial. The EAC (50-500 &#956;g/mL) and F63 (10-30 &#956;g/mL) reducted the maximal induced contractions per CaCl2. In precontracted preparations with S-(-)BayK 8644, the EAC (10-500 &#956;g/mL) and F63 (10-300 &#956;g/mL) promoted relaxing. The induced contractions per caffeine in a free ambience of calcium were inhibited by EAC, but the F63 didn t promoted alterations of the induced contractions by noradreline or caffeine. In a set these results suggest that the hypotension produced by the EAC of Arrabidaea chica Verlot can be realted to a diminution of the periferical total resistence in consequence of the participation of the bhlocade of the canaes CaV1.2 in cells of the vascular smooth muscle as well as the blocade of the rianodine channels. / A espécie vegetal Arrabidaea chica Verlot (Bignoniaceae) é indicada para o tratamento de enfermidades da pele, cálculos renais, hipertensão arterial sistêmica, como antiinflamatório e antianêmico. Neste trabalho avaliou-se extrato das folhas de Arrabidaea chica Verlot (EAC), a composição química do EAC, sua toxicidade e atividade no sistema cardiovascular de ratos normotensos e hipertensos SHR. Para a preparação do EAC usou-se folhas secas pulverizadas e maceradas em etanol 70%. Após a obtenção do EAC este foi fracionado obtendo-se várias frações, dentre as quais a F63, que por apresentar em cromatrografia comparativa delgada, mais limpa e em maior quantidade, foi analisada em experimentos farmacológicos, 1RMNH e CLAE. Na composição química do EAC, detectou-se a presença de taninos flobafênicos, flavononois, flavonononas e compostos esteroidais. Na fração F63, observou-se sinais característicos para compostos alifáticos e aromáticos que dentre várias possibilidade, podem ser flavonóides. Para a avaliação da toxicidade aguda (DL50) camundongos adultos, de ambos os sexos, receberam salina (0,1 ml/ 10g) ou EAC (0,5, 1,0 e 2,0 g/kg, ip), o que não produziu morte dos animais, bem como, não causou alterações comportamentais, ponderal ou alterações macroscópicas dos órgãos comparando-se ao grupo controle. O tratamento dos ratos com salina (0,1 mL/ 100g) e EAC não causou mortes, alterações comportamentais ou macroscópicas dos órgãos após autópsia. Ao final do período de tratamento de 14 dias, o sangue foi coletado para análise hematológica e bioquímica. Não houve diferença entre os grupos controle e tratado em relação ao consumo de ração, de água, peso corpóreo, bem como, não foram detectadas alterações de comportamento ou na análise macroscópica dos órgãos. O EAC (1,0 g/ kg) promoveu alteração significativa no VCM e na dosagem de Hemoglobina. O EAC de Arrabidaea chica Verlot (1 g/kg) promoveu alterações significativas na creatinina, uréia e HDL, na dose de 0,5 g/Kg, promoveu alteração significativa na uréia e no HDL. O EAC (2,0 g/ kg) alterou a glicose, AST e colesterol total, já na dose de 3,5 g/Kg o EAC alterou glicose e colesterol total. O EAC (5,0 g/kg) promoveu alteração de glicose, AST, uréia e HDL. O EAC (0,1; 0,2 e 0,5 g/kg, v.o.) administrado a animais SHR produziu hipotensão (38,2%; 49,9% e 34,4%) e bradicardia (13,4%; 15,35 % e 15,25%), com relação aos controles. Em animais normotensos houve redução dos níveis tensionais pressóricos sem alteração da freqüência cardíaca. Nas artérias mesentérica superior isoladas de ratos normotensos ou hipertensos SHR submetidos ao tratamento crônico com EAC por 60 dias foi possível detectar redução do efeito máximo e deslocamento da curva na presença de noradrenalina quando comparado aos tecidos dos respectivos grupos controles. Na análise in vitro realizadas em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato com e sem endotélio funcional, na presença e ausência do EAC (100- 500 &#956;g/mL) e F63 (10 - 30&#956;g/mL) ocorreu redução do efeito máximo nas três doses utilizadas, de maneira dose dependente e estatisticamente significante em preparações com endotélio intacto. Já preparações de artéria mesentérica pré-contraídas com noradrenalina, o EAC (10-500 &#956;g/mL) e F63 (10-50&#956;g/mL) promoveram relaxamento dependente de dose tanto na presença do endotélio quanto na ausência do mesmo. Na presença de L-NAME ou indometacina, o EAC não promoveu diferença do vasorelaxamento. O EAC promoveu um relaxamento em preparações pré-contraídas com KCl 80 mM, tanto na presença quanto na ausência do endotélio vascular. O EAC (50-500 &#956;g/mL) e F63 (10-30 &#956;g/mL) reduziram as contrações máximas induzidas por CaCl2. Em preparações pré-contraídas com S-(-)BayK 8644, o EAC (10-500 &#956;g/mL) e F63 (10-300 &#956;g/mL) promoveram relaxamento. As contrações induzidas por cafeína em meio livre de cálcio foram inibidas pelo EAC, porém a F63 não promoveu alterações das contrações induzidas por noradrenalina ou cafeína. Em conjunto, estes resultados sugerem que a hipotensão produzida pelo EAC de Arrabidaea chica Verlot pode estar relacionada a uma diminuição da resistência periférica total em conseqüência da participação do bloqueio dos canais CaV1.2 em células da musculatura lisa vascular, bem como, bloqueio dos canais de rianodina.
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Estudo da atividade das espécies amazônicas: Pradosia huberi Ducke. e Attalea excelsa Mart. sobre o sistema cardiovascular em ratos / Study of activity of species amazon: Pradosia huberi Ducke. and Attalea excelsa Mart. on the cardiovascular system of rats

Medeiros, Alessandra Azevedo Nascimento de 15 December 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T13:00:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 arquivototal.pdf: 2514923 bytes, checksum: f9626c42d3549c4aac89e4b1423f4c7d (MD5) Previous issue date: 2008-12-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / The pharmacological effects of Pradosia huberi (EHP) and Attalea excelsa (EAE) ethanolics extracts on the cardiovascular system were studied in rats using a combined in vivo and in vitro approach. In non-anaesthetized rats, EPH (5, 10 or 20 mg.Kg-1 i.v.) injections produced hypotension (-5.6±0.5; -8.8±1.3 and -32.6±6.6%, respectively) and bradicardia (-0.30.9; - 4.42.2 and -45.36.0%, respectively) (n=6). After acute treatment with a muscarinic agonist (atropine, 2 mg.Kg-1, hypotension (-5.0 ± 0.8, -6.4 ± 0.9 and -11.6 ± 1.8%, respectively ) and bradicardia (-1.2 ± 0.4, -2.9 ± 0.8 and -8.1 ± 2.2%) were significantly attenuated. Hexamethonium, a ganglionic blocker, also attenuated the effect of EPH. After L-NAME both answers were not modified. In isolated rat mesenteric artery rings, with intact endothelium, EPH (1, 3, 10, 30 and 100g/mL) induced concentration-dependent relaxation of the contractions induced by Phe (10 M) (EC50=17.14±2.9; Emax=87.8±2.9, n=8) and this effect was abolished by removal of vascular endothelium, suggesting the involvement of a mechanism endothelium-dependent. Fractions and 2-3dihydromyricetin-3-O--L-rhamnoside isolated from EPH did not relax or relaxed with less potency and effectiveness the preparation pre-contracted with Phe. The concentration-response curve for EPH was significantly shifted to the right with L-NAME (100 M), ODQ (1M), KCl 20mM, indomethacin (1M) + L-NAME (100M), 4-AP (1mM), BaCl2 (30 μM), TEA (1mM). In the presence of L-NAME (100M) + L-arginine (1mM) EHP relaxed preparations without changing the Emax. EPH did not induce relaxation on KCl 80 mM precontracted rings. Once in the presence of atropine (1M), indomethacin (1M), glibenclamide (10M) and apamin (1μM) the curve of EPH was not altered. We concluded that the hypotensive effect of EPH seems result of its vasorelaxant action and can involve an indirect activation of muscarinic heart receptors and still that the vascular effect of EPH can involve the activation of the eNOS-NO-GMPc ways well as the participation of BKCa, KV, and Kir potassium channels in vascular smooth muscle. EAE (5, 10, 20, 40 and 60 mg/kg i.v.) induced hypotension (- 3.7±1.2; -6.1±2.3; -8.5±1.3; -9.9±1.6 and -11.2±1.8%, respectively) and tachycardia (3.8±1.7; 4.0±1.6; 3.8±2.0; 3.7±3.1 and 12.4±2.7%, respectively) (n=5) probably due to a reflex response. In isolated rat mesenteric artery rings, EAE (1, 3, 10, 30, 100, 300, 500 and 1000 g/mL)induced relaxation in a concentration-dependent manner in both intact-(EC50 = 172.3 ± 36.9, Emax = 100 ± 0.0%) or removed-endothelium rings (EC50 = 166,7±31,4, Emáx = 92,2±7,1%) pre-contracted with Phe 10M with the same potency and effectiveness (n=6). These results suggest that EAE acts by an endothelium-independent mechanism. Subsequent experiments were accomplished in preparations without endothelium. In preparation pre-incubated with KCl 20 mM, the vasorelaxant activity of EAE was not changed (EC50 = 108.1 ± 10.7 and Emáx = 95.9 ± 4.4%). EAE relaxed with the same potency rings precontracted with KCl 80 mM (Emax = 97.1 ± 1.5%) or with Phe (Emax = 92.2 ± 7.1%) suggesting that EAE acts on the voltage-dependent Ca2+-channels. Furthermore, in depolarizing medium nominally without Ca2+, EAE antagonized CaCl2-induced contractions in a concentrationdependent manner. EAE (1, 3, 10, 30, 100, 300, 500 and 1000 g/mL) induced relaxation concentration-dependent, contractions elicited by the L-type Ca2+ channel agonist, S(-)-Bay K 8644 (Emáx = 128.8±5.8%, n=8). EAE did not alter transient contractions induced by caffeine (20 mM) and little influenced those induced by Phe (10 M). In rat isolated atrium, EAE produced negative inotropic and cronotropic effect. Electrophysiological studies on cells A7r5 (100 M) EAE inhibited Ba2+ current through the CaVL1.2. In conclusion, the results suggested that the hypotensive effect of EAE is due to its vasorelaxant action that seems to be attributed to the influx of Ca2+ through CaV 1.2 channels in vascular myocytes. / Os efeitos farmacológicos dos extratos etanólicos de Pradosia huberi (EPH) e Attalea excelsa (EAE) sobre o sistema cardiovascular, foram estudados em ratos usando técnicas in vivo e in vitro. EPH (5, 10 e 20 mg.Kg-1 i.v.) promoveu hipotensão (-5,6±0,5; -8,8±1,3 e - 32,6±6,6%, respectivamente) dose-dependente em ratos não anestesiados, acompanhada por bradicardia (-0,30,9; -4,42,2 e -45,36,0%, respectivamente) (n=6). Após tratamento agudo com um antagonista muscarínico (Atropina, 2 mg.Kg-1), a hipotensão (-5,0±0,8; - 6,4±0,9; -11,6±1,8%, respectivamente) e bradicardia (-1,2±0,4; -2,9±0,8 e -8,1±2,2%) foram significantemente atenuados. O hexametônio, um bloqueador ganglionar, também atenuou tais efeitos de EPH. Entretanto após L-NAME ambas as respostas não foram modificadas. Em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato, com endotélio intacto, EPH (1; 3; 10; 30 e 100g/mL) promoveu relaxamento das contrações induzidas por FEN (10 M) (CE50= 17,14±2,9; Emax= 87,8±2,9, n=8) de maneira dependente de concentração. Tal efeito foi abolido com a remoção do endotélio funcional, sugerindo o envolvimento de um mecanismo dependente do endotélio. Frações e a 2,3-diidromiricetina 3--L-raminosídeo, isolada de EPH, não relaxaram ou relaxaram com menos potencia e eficácia as preparação pré-contraídas com FEN. A curva concentração-resposta para EPH foi significantemente atenuada com redução do efeito máximo (Emax), na presença de L-NAME (100 M), ODQ (1M), KCl 20mM, indometacina(1M) + L-NAME (100M), 4-AP (1mM), BaCl2 (30 μM), TEA (1mM). Na presença de L-NAME (100M) + L-arginina (1mM) EPH relaxou as preparações sem alterar o Emax. Em anéis pré-contraídos com KCl 80mM EPH não induziu relaxamento. Já na presença de atropina (1M), indometacina (1M), glibenclamida (10M) e apamina (1μM) a curva para EPH não foi alterada. Em suma, concluímos que o efeito hipotensor de EPH envolve tanto sua ação vasorelaxante como também uma possível ativação indireta de receptores muscarínicos cardíacos e ainda que o efeito vascular de EPH pode envolver a ativação da via eNOS-NO-GMPc, além da participação dos canais para potássio do tipo BKCa, Kv e Kir na musculatura lisa vascular. EAE (5; 10; 20; 40 e 60 mg/kg i.v.) induziu hipotensão (-3,7±1,2; -6,1±2,3; -8,5±1,3; -9,9±1,6 e -11,2±1,8%, respectivamente) e taquicardia (3,8±1,7; 4,0±1,6; 3,8±2,0; 3,7±3,1 e 12,4±2,7%, respectivamente) (n=5), provavelmente de origem reflexa. Em anéis de artéria mesentérica superior isolada de rato, EAE (1; 3; 10; 30; 100; 300; 500 e 1000 g/mL) induziu relaxamento dependente da concentração tanto em anéis intactos (CE50 = 172,3±36,9 , Emáx = 100±0,0%) como desnudos de endotélio (CE50 = 166,7±31,4, Emáx = 92,2±7,1%), pré-contraídos com 10 M de FEN, com mesma potencia e eficácia (n=6). Sugerindo EAE age por mecanismo independente do endotélio. Os experimentos subseqüentes procederam-se em preparações sem endotélio. Diante da incubação com KCl 20 mM, o efeito vasorelaxante de EAE não foi alterado (CE50 = 108,1 ± 10,7 e Emáx = 95,9 ± 4,4%). EAE relaxou com mesma potencia anéis sem endotélio pré-contraídos pelo KCl 80 Mm (Emax= 97,1 ± 1,5%) e pela FEN (Emáx = 92,2±7,1%). Sugerindo que EAE atua sobre os canais para Ca2+ dependentes de voltagem. Adicionalmente, EAE antagonizou de maneira dependente de concentração as contrações induzidas por CaCl2 em meio despolarizante nominalmente sem Ca2+. EAE (1; 3; 10; 30; 100; 300; 500 e 1000g/mL) relaxou contrações induzidas pelo S(-)-Bay K 8644 (Emáx = 128,8±5,8%, n=8), um agonista de canais para Ca2+ tipo-L. EAE não alterou as contrações transientes induzidas por cafeína (20 mM) e pouco influenciou aquelas induzidas pela FEN (10 μM). Em átrio isolado de rato, EAE ocasionou cronotropismo e inotropismo negativo. Estudos eletrofisiológicos em células A7r5 (100 μM) EAE inibiu correntes de Ba2+ através dos CaVL1.2. Em conclusão, sugere-se que o efeito hipotensor de EAE é resultado de sua ação vasorelaxante que parece decorrente da sua ação sobre o influxo de cálcio através dos CaV 1.2 nos miocitos vasculares.
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Contribuição do receptor GPER para as alterações de reatividade vascular em artérias mesentéricas de resistência produzidas pela aldosterona: influência do diabetes mellitus / Contribution of GPER for vascular reactivity changes in mesenteric resistance arteries produced by aldosterone: influence of diabetes mellitus

Nathanne dos Santos Ferreira 05 June 2014 (has links)
O diabetes é uma doença crônica que afeta mais de 8% da população mundial. As alterações vasculares estão relacionadas às principais complicações do diabetes. A aldosterona contribui para a disfunção endotelial após a ativação do receptor mineralocorticóide (MR). Recentemente, foi demonstrado que a aldosterona ativa o receptor de estrógeno acoplado à proteína G (GPER). A ativação de GPER está relacionada a efeitos benéficos na vasculatura. Entretanto, ainda não existem estudos em artérias de resistência relacionando aldosterona e GPER e essa interação no diabetes. Dessa forma, o presente estudo testou a hipótese de que a aldosterona ativando receptores GPER promove efeitos benéficos na vasculatura, mas esses efeitos estão diminuídos no diabetes. Os objetivos foram investigar os níveis de expressão de GPER nos animais controle e db/db [camundongos com mutação no receptor de leptina que desenvolvem obesidade e diabetes tipo 2], quais efeitos da aldosterona são mediados por ativação de GPER e quais mecanismos envolvidos nessa ativação e verificar se estão alterados no diabetes. O grupo diabético apresentou maior expressão de GPER, mas não de MR. A aldosterona promoveu aumento da resposta máxima contrátil à fenilefrina (PE) somente no grupo controle, que foi revertido pelo uso do antagonista de GPER, G15. No grupo diabético, a resposta à PE já é aumentada, o uso dos antagonistas de MR e GPER reduziram a resposta da PE. A aldosterona ainda reduziu a potência de relaxamento da acetilcolina (ACh) em ambos os grupos, por ativação de MR. O antagonismo de GPER por G15 promoveu um redução adicional na potência do relaxamento no grupo controle, mas não afetou a resposta do grupo diabético. Esses achados confirmam a hipótese de que GPER exerce um papel benéfico na vasculatura e esse efeito é perdido no diabetes. Nossos resultados contribuem para a compreensão dos mecanismos que a aldosterona influencia os danos vasculares no diabetes através da ativação de receptores MR e GPER. / Diabetes is a chronic disease that affects more than 8 % of the world population. Vascular changes are related to the major complications of diabetes. Aldosterone contributes to endothelial dysfunction after activation of the mineralocorticoid receptor (MR). It was recently shown that aldosterone also activates the G protein-coupled estrogen receptor (GPER) and induces non genomic effects. The activation of GPER by estrogen or G1 is related to beneficial effects on the vasculature. However, there are no studies demonstrating the relationship between aldosterone and GPER in diabetes mellitus. Therefore, we hypothesized that the beneficial effects of aldosterone mediated by the activation of GPER receptors on vascular reactivity are decreased in diabetes mellitus. Female control and diabetic (db/db) mice [leptin receptor knockout mice that develop obesity and type 2 diabetes] were used. We determined the expression of GPER and the effect of aldosterone in the presence of MR and GPER antagonists in arteries from control and db/db mice and the major signaling pathways involved. The diabetic group showed increased GPER expression, but not MR. In the presence of aldosterone the control increased the maximal contractile response to phenylephrine (PE), and this increase was reversed by the use of GPER antagonist, G15. The response to PE is already increased in the diabetic group. Although aldosterone did not cause further increase the use of MR and GPER antagonists reduced the maximum response to PE at the same level of control. Aldosterone also reduced the potency of acetylcholine (ACh)-induced relaxation in both groups by the activation of MR. GPER antagonism caused further decrease in the potency of ACh-induced relaxation in the control group, while not affecting the response of the diabetic group. These findings confirm the hypothesis that the beneficial effects of aldosterone mediated by the activation of GPER receptors are decreased in diabetes mellitus. Our results contribute to understanding the mechanisms that aldosterone influences the vascular damage in diabetes through activation of MR and GPER receptors.

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