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Modelagem metamórfica e geocronologia de xistos e anfibolitos do grupo Nova Lima, Supergrupo Rio das Velhas, Quadrilátero Ferrífero.

Coelho, Viviane Viana January 2015 (has links)
Programa de Pós-Graduação em Evolução Crustal e Recursos Naturais. Departamento de Geologia. Escola de Minas, Universidade Federal de Ouro Preto. / Submitted by giuliana silveira (giulianagphoto@gmail.com) on 2016-03-08T17:06:47Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_ModelagmMetamórficaGeocronologia.pdf: 19806517 bytes, checksum: 1f522dfc9cce4f021d6cd4d454022290 (MD5) / Rejected by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br), reason: tentar PDF on 2016-04-12T19:37:02Z (GMT) / Submitted by giuliana silveira (giulianagphoto@gmail.com) on 2016-04-12T19:38:49Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_ModelagmMetamórficaGeocronologia.pdf: 19806517 bytes, checksum: 1f522dfc9cce4f021d6cd4d454022290 (MD5) / Approved for entry into archive by Gracilene Carvalho (gracilene@sisbin.ufop.br) on 2016-04-12T19:41:59Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_ModelagmMetamórficaGeocronologia.pdf: 19806517 bytes, checksum: 1f522dfc9cce4f021d6cd4d454022290 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-12T19:41:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO_ModelagmMetamórficaGeocronologia.pdf: 19806517 bytes, checksum: 1f522dfc9cce4f021d6cd4d454022290 (MD5) Previous issue date: 2015 / Para entender a evolução metamórfica da província domos e quilhas do Quadrilátero Ferrífero foi realizado um modelamento metamórfico em granada xistos e granada anfibolitos, rochas supracrustais do Grupo Nova Lima, que encontram-se em contato tectônico com os domos do Bação e Belo Horizonte. Interpretação de dados obtidos através de descrição petrográfica, química mineral e modelagem metamórfica com o uso de pseudosseções P-T permitiram à determinação das condições P-T, a profundidade de soterramento na crosta, o gradiente geotérmico e as trajetórias P-T-t seguida pelas rochas durante o metamorfismo. Estudos petrográficos apontam que as rochas supracrustais apresentam paragêneses compostas por granada + plagioclásio + hornblenda (granada anfibolitos) e granada + plagioclásio + gedrita + biotita (granada xistos) correspondentes a um metamorfismo de fácies anfibolito. Química mineral em granada, dos granada xistos e granada anfibolitos, mostra que os porfiroblastos são ricos em almandina, com conteúdos menores de piropo, grossularita e espessartita. O anfibólio ferromagnesiano dos granada xistos são majoritariamente cristais de gedrita, enquanto que, nos granada anfibolitos corresponde aos membros cummingtonita ou grunerita. Anfibólios cálcicos presentes nos granada anfibolitos foram classificados como: magnésiohornblenda; hornblenda tschermakita; pargasita e ferro-pargasita. A biotita dos granada anfibolitos foi classificada como membro intermediário da série flogopita – annita, enquanto que, a biotita dos granada xistos é mais magnesiana, sendo mais próxima aos membros flogopita e eastonita. Plagioclásio, dos granada xistos e granada anfibolitos, corresponde, principalmente, aos membros oligoclásio e andesina. Condições P-T para o pico metamórfico dos granada xistos indicam pressões entre 8,9 – 11,4kbar e temperaturas entre 662 – 705°C. Para as assembleias retrometamórficas, os valores estão restritos a 595°C – 639°C e 7,9 – 9,5 kbar. As condições P-T para o pico de metamorfismo dos granada anfibolitos são bastante variáveis e estão entre 5,9 – 11,8 kbar e 577°C –750°C. Zircões extraídos de anfibolito e granada xisto forneceram idades de cristalização de 2.744,6 ± 5,7 Ma e 2.761,4 ± 3,5 Ma, respectivamente, confirmando que estas rochas pertencem ao Grupo Nova Lima e teriam sido formadas durante o Evento Rio das Velhas II. Cristais de titanitas e zircões extraídos de granada xisto e granada anfibolito forneceram idades de 2.042 ± 11 Ma, 2.056 ± 5,6 Ma e 2.072 ± 6,7 Ma para o metamorfismo destas rochas, que estão correlacionadas ao final do Ciclo Transamazônico. A partir do modelamento metamórfico dos granada xistos foram construídas duas trajetórias P-T-t, sendo uma horária e outra anti-horária, que, no entanto, mostram descompressão aliada a diminuição da temperatura. Este alívio de pressão foi associado ao evento distensivo, responsável pela exumação dos domos, provavelmente, durante a extensão pós-orogênica ocorrida em aproximadamente 2.095 Ma. As condições P-T encontradas são indicativas de gradiente geotérmico baixo (~ 23°C/km) e profundidades da ordem de 32 km na crosta. O baixo gradiente geotérmico está associado a um ambiente crustal frio e rígido, com reologia semelhante à moderna crosta continental. Desta forma, conclui-se que a evolução da província de Domos e Quilhas do Quadrilátero Ferrífero deu-se a partir dos mecanismos de tectônica de placas, envolvendo colisão, colapso orogênico associados a uma zona de descolamento extensional. _______________________________________________________________________________________________________________ / ABSTRACT : In order to understand the metamorphic evolution of the dome-and- keel province of the Iron Quadrangle it was made a metamorphic modelling in garnet-bearing schists and garnet amphibolites, supracrustal rocks of the Nova Lima Group, which are in tectonic contact with the Bação and Belo Horizonte domes. Interpretation of data obtained by petrographic description, mineral chemistry e metamorphic modelling using P-T pseudosections allowed the determination of P-T conditions, the depth of burial in the crust, the geothermal gradient and the PT- t paths followed by rocks during metamorphism. Petrographic studies indicate that the mineral association of these rocks is mainly formed by garnet + plagioclase + hornblende (garnet amphibolites) and garnet + plagioclase + gedrite + biotite (garnet-bearing schists) related to the amphibolite facies metamorphism. Mineral chemistry in garnet, the garnet-bearing schists and garnet amphibolites, shows that porphyroblasts are rich in almandine, with lower content of pyrope, grossular and spessartine. The Fe-Mg amphibole in the garnet-bearing schists is gedrite, while the amphibole in the garnet amphibolite corresponds to cummingtonita and grunerite members. Calcic amphiboles in garnet amphibolites were classified as magnesiohornblende; tschermakite hornblende; pargasite and ferro-pargasite. Biotite in the garnet amphibolites was classified as intermediate member of phlogopite-annite series, whereas biotite of the garnet-bearing schists is richer in Mg, being closest to phlogopite and eastonite members. Plagioclase, the garnet-bearing schists and garnet amphibolites, corresponds, mostly, to oligoclase and andesine members. P-T conditions for peak metamorphism in the garnet-bearing schist indicate pressures between 8.9 –11.4 kbar e temperatures between 662 – 705°C. For the retrograde assemblage the values are between 595 – 639 ° C and 7.9 to 9.5 kbar. The P-T conditions for peak metamorphism of the garnet amphibolites are quite variable and are between 5.4 – 11.8 kbar e 602 –750°C. Zircons extracted from amphibolite and garnet-bearing schist yielded crystallization ages of 2744.6 ± 5.7 Ma e 2761.4 ± 3.5 Ma, respectively, confirming that these rocks belong to the Nova Lima Group and were formed during the Rio das Velhas II Event. Titanites and zircons crystals extracted from garnet-bearing schist and garnet amphibolite yielded ages of 2042 ± 11 Ma, 2056 ± 5.6 Ma and 2072 ± 6.7 Ma for the metamorphism of these rocks, which are correlated to the end of the Transamazonian Cycle. From the metamorphic modelling of garnet-bearing schists were built two P-T-t paths, one clockwise and the other anticlockwise, which, however, show a decompression coupled with at decreasing temperature. This pressure relief was associated with extensional event, responsible for the exhumation of domes, probably during post-orogenic extension occurred at about 2095 Ma. The P-T conditions indicate low geothermal gradient (~ 23°C/km) and depths on the order of 32 km in the crust. The low geothermal gradient is associated with cold and rigid crustal environment, with rheology similar to modern continental crust. Thus, it is concluded that the evolution of the dome-and-keel provinces of Iron Quadrangle occurred like the mechanisms of plate tectonics, involving collision, orogenic collapse associated with an extensional detachment zone.
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Caracterização estrutural, metamórfica e geoquímica da zona interna da faixa Brasília, a Sul de Goiânia

Costa Neto, Manoel Corrêa da [UNESP] 12 November 2002 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2002-11-12Bitstream added on 2014-06-13T21:04:09Z : No. of bitstreams: 1 costaneto_mc_dr_rcla.pdf: 3449781 bytes, checksum: 3f58717b4547e554d9e88f7fe46ed2b6 (MD5) / Este trabalho apresenta os resultados de mapeamento geológico em escala regional, com detalhamentos locais e caracterização estrutural, metamórfica, termobarometria e geoquímica de rochas, nos domínios da zona interna da Faixa Brasília, a sul de Goiânia. Estes estudos indicaram que as rochas da área foram afetadas por uma tectônica compressiva de oeste-sudoeste para leste-nordeste; por metamorfismos de fácies xisto verde, anfibolito à granulito os quais atingiram pressões de 8 à 12 kbares e temperaturas de 420o C à 750o C, com percursos metamórficos horários e anti-horários, descompressão isotermal e esfriamento isobárico. As rochas granitóides registraram assinaturas geoquïmicas de granitos tipoS, peraluminosos e colisionais enquanto que os anfibolitos classificaram-se como basaltos toleíticos, sub-alcalinos com características de basaltos de ilhas oceânicas e cordilheiras meso-oceânicas. / This work presents the results of geologic maping at a regional scale along with local, structural and metamorphic characterization, thermobarometry and geochemistry of rocks in the domains of the internal zone of the Brasília Fold Belt in southern Goiânia. These studies indicated that the rocks of the area had been affected by a low angle compressive tectonic from west-southwest to east-northeast, mainly by facies metamorphisms of anfibolite to granulite, with some green schist locally, that attained pressures from 8 to 12 kbars and temperatures from 420o C to 800o C with a clockwise and anti-clockwise metamorphic path, isothermal decompression and isobaric cooling. The granitoid rocks showed geochemical signatures of S-type granites, peraluminous and collisional types. The anfibolite were classified as tholeiitic, sub-alkaline basalts with characteristics of basalts from oceanic islands and mid-oceanic ridge settings.
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Geologia e geoquimica do complexo cambaizinho, sao gabriel - RS

Remus, Marcus Vinicius Dorneles January 1990 (has links)
Mapeamentos geológicos feitos pelo autor na região do Arroio Cambaizinho - são Gabriel/RS, resultaram na definição do Complexo Cambaizinho, representado pelas seqüências meta-sedimentar e máfica-ultramáfica, intimamente associadas ao longo de toda a extensão da associação supracrustal. A seqüência meta-se dimentar é constitu1da por gnaisses quartzo-feldspáticos dominan tes, anfibolitos bandados e quartzitos subordinados, derivados de sedimentos areno-pelítico-carbonatados estruturados, de forma ritmica em ambiente subaquoso. Niveis composicionais de ocorrência restrita contendo estaurolita, definem o grau metamórfico (médio) para esta região. Intercalações de serpentinitos, xistos magnesianos variados e anfibolitos a granulação fina, na forma de camadas e/ou lentes interestratificadas nos meta-sedimentos indicam suas derivações a partir de derrames e/ou intrusões , ígneas de pequena profundidade de composição básica-ultrabásica. Este juntamente com níveis de sedimentos qu1micos intercalados e corpos de gabros, constituem a seqüência máfica-ultramáfica. O complexo, representa o segmento norte de um cintu rão supracrustal polideformado de forma geométrica aproximadamente linear, com orientação NNE, que se extende desde a localidade de Passo do Ivo, situado mais a sul, até a região objeto deste trabalho. Quatro fases de deformação dúcteis foram das para a área, estando as duas primeiras (Dl e D2) identifica associadas xx aos eventos metamórficos regionais Ml e M2. O metamorfismo mais antigo (Ml), assinalado por paragêneses diagnósticas em metapelitos alcançou o fácies anfibolito (zona da estaurolita), estando representado em outras litologias pela ocorrência de olivina metamórfica em paragênese com tremolita e/ou talco (meta-serpentinitos) e hornblenda mais oligoclásio/andesina em meta-básicas. O M2, mais jovem, atingiu o fácies xistos verdes, cujas assembléias mineralógicas se associam à foliação S2, de distribuição ir regular ao longo do cinturão. As condições fisicas de Ml foram de média P/T, similares às do metamorfismo Dalradiano. Intrusões graniticas na forma de lâminas (corpos ta bulares) durante a segunda fase de deformação D2, datados pelo mé todo Rb/Sr em 661 :: 29 Ma e agrupados sob a denominação de Granatóides Sanga do Jobim, fornecem idades mínimas para o complexo. Os vários grupos composiciconais da seqüência máfic~ -ultramáfica, individualizados com base em critérios petrográf~ cos e conteúdo de elementos maiores correspondem a: serpentinitos e olivina-talco ultramafitos (cumulados komatilticos); xis tos magnesianos à talco e clorita e anfibólio xistos (komatiitos); clorita-hornblenda xistos (basaltos komatiiticos), litos e metagabros (basaltos e gabros tolelticos). anfibo Estes vários tipos litológicos foram originados através de diferentes graus de fusão parcial do manto como indicado pelo hiato composicional de MgO (11 à 17%) e os diferentes padrões de ETR existentes entre os anfibolitos/metagabros (toleitos) e os serpentinitos/xistos magnesianos (komatiltos).As variações composicionais no interior de cada grupo, foram controladas pelo fracionamento (acumulação ou extração) de olivina e pouco ortopiroxênio (serpentinitos e olivina-talco ultramafitos)clinopiroxênios (clorita e anfibólios xistos, clorita hornblenda xistos), clinopiroxênio e plagioclásio (anfibolitos e metagabros). As abundâncias e os padrões de ERTL (elementos terras raras leves) enriquecidos, juntamente com os baixos valores das razões A1203/Ti02 e CaO/Ti02 das amostras de xistos magnesiinos das camadas A e B sugerem derivações deste material a partir de baixas percentagens de fusão de um manto enriquecido em mentos incompatíveis. As anomalias negativas de Ce e Eu na ele maio ria das rochas da seqüência máfica-ultramáfica indicam que protólitos ígneossofreram alterações em ambiente submarino. / Geologic mapping performed by the author on the Camb~ izinho area resulted in the separation of the Cambaizinho Complexo This includes sedimentary and mafic-ultramafic metamorphosed se quences which area closely intertongued all over the supracrustal association. Meta sedimentary sequence is built up mainly by quartz- feldspáthic gneisses and less abundant banded amphibolites with minor amounts of quartzites. These supposedely represent metamorphosed subaqueous rithmically banded arenaceous marly sediments. At some levels of restrict occurrence, representing an iron rich composition, staurolite bearing metamorphic assemblages suggests medium grade of metamorphism for this region. Interfingered serpentinites, some varieties of magnesian schists and fine grained amphibolites enclosed in the meta sedimentary rocks suggests lava flows and low depth intrusions of basics/ultrabasic composition. These volcanic magmatic rocks altogether with gabro bodies and interlayered chemical sediments built up the mafic-ultramafic sequence. Cambaizinho Complex represents the northern segment of a supracrustal, multideformed, linear belt trending NNE which stretches from this area till Passo do Ivo to the south. Four deformation phases were recognized for this area being first and second(Dl and D2) associated to regional metamorphic events, Ml and M2. The oldest metamorphic episode (Ml) signaled by diagnostic paragenesis in metapelites reached amphibolite facies (staurolite zone) being represented in magnesian rocks by olivine-tremoliteItalc (meta-serpentinites) and hornblende-oligoclase/ andesine in metabasites. M2 metamorphic event, younger is represented by greenschist facies whose mineralogic assemblages are associated to S2 foliation irregularly distributed along the belt. Physical conditions for Ml metamorphism of intermediate values for P/T are comparable to those of Dalradian metamorphism. Granitic intrusions form sheaf-like bodies belong to the second phase of deformation (D2) give the minimum Rb/Sr age of 661 z29 Ma for the whole complex and were named Sanga do Jobim Gra nitoids. The whole compositional range of the mafic-ultramafic sequence separated on the petrographic cri teria and major elements contents are named serpentinites and olivine-talc ultramaphites (komatiitic cumulates), magnesian talc schists and chlorite-amphibole schists (komatiites), chlorite-hornblende schists (basaltic komatiites) and amphibolites and meta-gabros (tholeitic and gabros). The lithologic types above are thought to have originated by different degrees of partial mantle fusion as suggested by MgO hiatus (11-17%) and various ETR patterns found for amphibQ lites and meta-gabros(tholeites) and serpentinites/magnesian sch! sts (komatiites). Compositional variations in each group were cog troled by fractionation (accumulation/extraction) of olivine and minor orthopyroxene (serpentinites and olivine-talc ultramaphites) pyroxenes and lesser amounts of olivine (talc magnesian schists), clinopyroxenes (chlorite and amphibole schists and chlorite-hornblende schists), clinopyroxene and plagioclase (amphibolites and meta-gabros) . Abundancies and enriched patterns of LREE with low values of Al2Oa/Ti02 and CaO/Ti02 rates of altogether magnesian schists of A & B layers suggests derivations of this material from feeble percentages of fusion of the mantle enriched in incompatible elements. Negative Ce and Eu anomalies in most rocks of th~ mafic-ultramafic sequence point to protolites submited to altera tion in submarine environment.
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Geologia e geoquimica do complexo cambaizinho, sao gabriel - RS

Remus, Marcus Vinicius Dorneles January 1990 (has links)
Mapeamentos geológicos feitos pelo autor na região do Arroio Cambaizinho - são Gabriel/RS, resultaram na definição do Complexo Cambaizinho, representado pelas seqüências meta-sedimentar e máfica-ultramáfica, intimamente associadas ao longo de toda a extensão da associação supracrustal. A seqüência meta-se dimentar é constitu1da por gnaisses quartzo-feldspáticos dominan tes, anfibolitos bandados e quartzitos subordinados, derivados de sedimentos areno-pelítico-carbonatados estruturados, de forma ritmica em ambiente subaquoso. Niveis composicionais de ocorrência restrita contendo estaurolita, definem o grau metamórfico (médio) para esta região. Intercalações de serpentinitos, xistos magnesianos variados e anfibolitos a granulação fina, na forma de camadas e/ou lentes interestratificadas nos meta-sedimentos indicam suas derivações a partir de derrames e/ou intrusões , ígneas de pequena profundidade de composição básica-ultrabásica. Este juntamente com níveis de sedimentos qu1micos intercalados e corpos de gabros, constituem a seqüência máfica-ultramáfica. O complexo, representa o segmento norte de um cintu rão supracrustal polideformado de forma geométrica aproximadamente linear, com orientação NNE, que se extende desde a localidade de Passo do Ivo, situado mais a sul, até a região objeto deste trabalho. Quatro fases de deformação dúcteis foram das para a área, estando as duas primeiras (Dl e D2) identifica associadas xx aos eventos metamórficos regionais Ml e M2. O metamorfismo mais antigo (Ml), assinalado por paragêneses diagnósticas em metapelitos alcançou o fácies anfibolito (zona da estaurolita), estando representado em outras litologias pela ocorrência de olivina metamórfica em paragênese com tremolita e/ou talco (meta-serpentinitos) e hornblenda mais oligoclásio/andesina em meta-básicas. O M2, mais jovem, atingiu o fácies xistos verdes, cujas assembléias mineralógicas se associam à foliação S2, de distribuição ir regular ao longo do cinturão. As condições fisicas de Ml foram de média P/T, similares às do metamorfismo Dalradiano. Intrusões graniticas na forma de lâminas (corpos ta bulares) durante a segunda fase de deformação D2, datados pelo mé todo Rb/Sr em 661 :: 29 Ma e agrupados sob a denominação de Granatóides Sanga do Jobim, fornecem idades mínimas para o complexo. Os vários grupos composiciconais da seqüência máfic~ -ultramáfica, individualizados com base em critérios petrográf~ cos e conteúdo de elementos maiores correspondem a: serpentinitos e olivina-talco ultramafitos (cumulados komatilticos); xis tos magnesianos à talco e clorita e anfibólio xistos (komatiitos); clorita-hornblenda xistos (basaltos komatiiticos), litos e metagabros (basaltos e gabros tolelticos). anfibo Estes vários tipos litológicos foram originados através de diferentes graus de fusão parcial do manto como indicado pelo hiato composicional de MgO (11 à 17%) e os diferentes padrões de ETR existentes entre os anfibolitos/metagabros (toleitos) e os serpentinitos/xistos magnesianos (komatiltos).As variações composicionais no interior de cada grupo, foram controladas pelo fracionamento (acumulação ou extração) de olivina e pouco ortopiroxênio (serpentinitos e olivina-talco ultramafitos)clinopiroxênios (clorita e anfibólios xistos, clorita hornblenda xistos), clinopiroxênio e plagioclásio (anfibolitos e metagabros). As abundâncias e os padrões de ERTL (elementos terras raras leves) enriquecidos, juntamente com os baixos valores das razões A1203/Ti02 e CaO/Ti02 das amostras de xistos magnesiinos das camadas A e B sugerem derivações deste material a partir de baixas percentagens de fusão de um manto enriquecido em mentos incompatíveis. As anomalias negativas de Ce e Eu na ele maio ria das rochas da seqüência máfica-ultramáfica indicam que protólitos ígneossofreram alterações em ambiente submarino. / Geologic mapping performed by the author on the Camb~ izinho area resulted in the separation of the Cambaizinho Complexo This includes sedimentary and mafic-ultramafic metamorphosed se quences which area closely intertongued all over the supracrustal association. Meta sedimentary sequence is built up mainly by quartz- feldspáthic gneisses and less abundant banded amphibolites with minor amounts of quartzites. These supposedely represent metamorphosed subaqueous rithmically banded arenaceous marly sediments. At some levels of restrict occurrence, representing an iron rich composition, staurolite bearing metamorphic assemblages suggests medium grade of metamorphism for this region. Interfingered serpentinites, some varieties of magnesian schists and fine grained amphibolites enclosed in the meta sedimentary rocks suggests lava flows and low depth intrusions of basics/ultrabasic composition. These volcanic magmatic rocks altogether with gabro bodies and interlayered chemical sediments built up the mafic-ultramafic sequence. Cambaizinho Complex represents the northern segment of a supracrustal, multideformed, linear belt trending NNE which stretches from this area till Passo do Ivo to the south. Four deformation phases were recognized for this area being first and second(Dl and D2) associated to regional metamorphic events, Ml and M2. The oldest metamorphic episode (Ml) signaled by diagnostic paragenesis in metapelites reached amphibolite facies (staurolite zone) being represented in magnesian rocks by olivine-tremoliteItalc (meta-serpentinites) and hornblende-oligoclase/ andesine in metabasites. M2 metamorphic event, younger is represented by greenschist facies whose mineralogic assemblages are associated to S2 foliation irregularly distributed along the belt. Physical conditions for Ml metamorphism of intermediate values for P/T are comparable to those of Dalradian metamorphism. Granitic intrusions form sheaf-like bodies belong to the second phase of deformation (D2) give the minimum Rb/Sr age of 661 z29 Ma for the whole complex and were named Sanga do Jobim Gra nitoids. The whole compositional range of the mafic-ultramafic sequence separated on the petrographic cri teria and major elements contents are named serpentinites and olivine-talc ultramaphites (komatiitic cumulates), magnesian talc schists and chlorite-amphibole schists (komatiites), chlorite-hornblende schists (basaltic komatiites) and amphibolites and meta-gabros (tholeitic and gabros). The lithologic types above are thought to have originated by different degrees of partial mantle fusion as suggested by MgO hiatus (11-17%) and various ETR patterns found for amphibQ lites and meta-gabros(tholeites) and serpentinites/magnesian sch! sts (komatiites). Compositional variations in each group were cog troled by fractionation (accumulation/extraction) of olivine and minor orthopyroxene (serpentinites and olivine-talc ultramaphites) pyroxenes and lesser amounts of olivine (talc magnesian schists), clinopyroxenes (chlorite and amphibole schists and chlorite-hornblende schists), clinopyroxene and plagioclase (amphibolites and meta-gabros) . Abundancies and enriched patterns of LREE with low values of Al2Oa/Ti02 and CaO/Ti02 rates of altogether magnesian schists of A & B layers suggests derivations of this material from feeble percentages of fusion of the mantle enriched in incompatible elements. Negative Ce and Eu anomalies in most rocks of th~ mafic-ultramafic sequence point to protolites submited to altera tion in submarine environment.
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Contribuição a genese da mineralização de cobre de Caraiba, Bahia : relações estruturais e parageneticas

Lacerda, Carla Maria Mendes 20 July 2018 (has links)
Orientadores: Elson Paiva de Oliveira, Peter Hackspacher / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-20T15:48:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lacerda_CarlaMariaMendes_M.pdf: 9331526 bytes, checksum: 3e3214cb4abc3fae2671a421dbbc8074 (MD5) Previous issue date: 1995 / Resumo: O terreno Paleoproterozóico (Transamazônico) de alto grau do Vale do Rio Curaçá (município de Jaguarari-Ba) é composto de três unidades litológicas distintas, denominadas, (i): A sequência Supracrustal, composta por paragnaisses (biotita gnaisses, hiperstênio gnaisses) intercalados com anfibolitos, quartzitos, mármores e formação ferrífera;(ii) a sequência dos granitóides composta pela suíte dos ortognaisses tonalíticos e granodioritos e pela suíte granítica, e (iii) os corpos máfico-ultramáficos mineralizados em cobre. Do ponto de vista estrutural, a região foi submetida a um evento tectônico Transamazônico, que foi separado em duas fases de deformação progressivas: 1) A primeira Dn está associada a uma tectônica tangencial em condições de fácies anfibolítica a granulítica; 2) A segunda Dn + 1 associada uma tectônica direcional de caráter sinistral em grau anfibolito alto até xisto verde. Esta última foi acompanhada de grande aporte de fluidos. A mineralização de cobre esta hospedada em rochas máfico-ultramáficas intrusivas (hiperstenitos e noritos) colocadas na forma de diques, veios e corpos irregulares durante a segunda fase de deformação. Com base nos sulfetos e óxidos presentes, foram identificadas duas paragêneses denominadas do tipo I e tipo 11. A primeira é constituída por calcopirita, bornita, magnetita, ilmenita e hercinita; e a segunda composta por calcopirita, pirrotita, pentlandita, macknawita, cubanita e magnetita. Estas paragêneses foram interpretadas como resultantes da diferenciação do magma original, em condições de fugacidades de oxigênio diferentes, antes de sua colocação final. As rochas máfico-ultramáficas foram metamorfisadas e deformadas, e como resultado houve mobilização dos sulfetos, resultando em concentração da mineralização. Evidências de mobilização mecânica são mostradas por cicatrização de fratura de calcopirita e pirrotita em silicatos. Feições de deformação em piroxênios foram principalmente devido a deslizamento dos deslocamentos e estão representadas por extinção ondulante, bandas de deformação, kinks, formação de grãos e subgrãos e geminação mecânica (raras). Análises de microssonda eletrônica nos grãos velhos e novos mostram uma pequena diferença composicional que foi associada a processo de nucleação. Através das feições em macro e microescala observadas nas rochas mineralizadas e nas rochas encaixantes foi considerado que a colocação dos corpos máfico-ultramáficos ocorreu durante o evento Dn + 1, e que o metamorfismo e a deformação posteriores proporcionaram a mobilização de sulfetos na forma de bolsões e veios resultando numa distribuição heterogênea da mineralização / Abstract: The Paleoproterozoic (Transamazonian) Curaçá River Valley high-grade terrane, near the Caraíba Copper Mine, consists of three lithologic units, namely, (i) a supracrustal sequence made-up of paragneisses (biotite gneisses, hypersthene gneisses) conformable interleaved with amphibolite, quartzite, marble and iron formation, (ii) a sequence of granitoids composed of a tonalitic to granodioritic orthogneiss suite and a granitic suite, and (iii) copper-bearing mafic-ultramafic bodies. From the structural point of view, the region has been subject to a tectonic event that may be separated into two progressive deformation phases. The first (Dn) was associated with a tangential tectonics under amphibolite to granulite facies metamorphic conditions, and the second (Dn+ 1) with a left-sense wrench tectonics under amphibolite to greenschist grade metamorphism. The latter is marked by a significant fluid input. The copper mineralisation is host in mafic-ultramafic rocks (hypersthenite and norite) which intruded the country rocks as dyke, veins and irregular bodies during the second deformation phase. Sulphides and oxides can be grouped into two parageneses, viz. Type I and Type 11. The first consists of chalcopyrite, bomite, magnetite, ilmenite and hercynite, whereas the second of chalcopyrite, pyrrhotite, pentlandite, macknawite, cubanite and magnetite. These two parageneses were interpreted as the result of magmatic differentiation under different oxygen fugacities and before their host-rocks fmal emplacement. The mafic-ultramafic rocks have been deformed and metamorphosed under amphibolite to greenschist facies conditions. During this tectonic episode, the ore mineraIs have been mechanically concentrated by mobilisation as shown by silicate fracture-infilling chalcopyrite and pyrrhotite. Deformation of orthopyroxenes took place mostly by dislocation gliding, as indicated by optical undulose extinction, deformation bands, kink-bands, formation of grains and subgrains and mechanical twining (more rare). Microprobe analysis of father- and daughter grains of orthopyroxenes yielded a minor but significant compositional difference which has been associated to nucleation processes. The microtectonic features described above, coupled with cross-cutting relationships between ore-bearing mafic-ultramafic bodies and the country rock gneisses indicate that the emplacement of the copper-rich rocks has taken place during Dn+ 1. The subsequent deformation and metamorphism were responsible for the present-day heterogeneous distribution of copper sulphides as veins and massive irregular bodies / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Evolução tectono-metamórfica dos xistos verdes e metapelitos associados dos arredores da cidade de Licantén, VII região do Chile, Andes centrais / Not available.

Magalhães, Nívea Maria de Assis 15 May 2013 (has links)
A Cordilheira Costeira, feição geomorfológica do litoral chileno, é composta por rochas metassedimentares e metabasitos que são consideradas como sendo o embasamento chileno. No início da década de 1970 essas rochas foram estudadas e então definidas como um cinturão metamórfico pareado, cuja área tipo se localiza entre as cidades de Pichilemu e Licantén, na região central do Chile. Atualmente, acredita-se que essas rochas caracterizem a cunha acrescionária de um complexo de subducção pré-Andino, subdividido nas séries Ocidental e Oriental. A Série Ocidental constituiria um cinturão de fácies metamórfica de alta pressão, enquanto que a Série Oriental teria sido gerada em regime de baixa pressão. A análise integrada das observações de campo, das trajetórias P-T-t e dos dados geoquímicos possibilitaram a compreensão de certos aspectos da evolução tectono-metamórfica da área. A Série Ocidental é composta por metabasitos, metachert, albita micaxistos, micaxistos e granada quartzitos que apresentam camadas com orientações variadas, ora NE-SW ora NW-SE, devido à deformação durante acresção basal. A Série Oriental é composta por filitos, micaxistos finos, muscovita-biotita xistos e muscovita-biotita xistos com andalusita e estaurolita, sendo notada a ausência de rochas de origem ígnea. As rochas que melhor guardam evidências de sua trajetória P-T-t são os metabasitos; através de minerais preservados (por exemplo, glaucofânio), e da definição de pressões e temperaturas através do uso de diferentes softwares. Obteve-se temperaturas da ordem 620 \'+OU-\' 50 °C e pressões de 13,4 \'+OU-\' 0,5 kbar para o pico metamórfico, o que representaria uma transição entre fácies anfibolito e eclogito. Durante essa fase, desenvolveu-se uma foliação milonítica, que representa a \'S IND. n\' para as rochas de toda a Série Ocidental, e que é relacionada com o lascamento tectônico. O retro-metamorfismo ocorreu em condições P-T de fácies xisto verde. A Série Oriental não pôde ser descrita em detalhe devido ao alto grau de intemperização, porém há evidências de que as condições de metamorfismo dessa série não correspondem ao descrito na literatura. Em um período mais recente, pode-se observar um cisalhamento rúptil que resultou na colocação de diques andesíticos e na geração/reativação de falhamentos, como por exemplo a Zona de Cisalhamento de Pichilemu. / The Coastal Cordillera, geomorphological feature of the Chilean coast, comprises metabasites and metasedimentary rocks that are considered to be the embasement of Chile. In the early 1970\'s these rocks were studied and then defined as a paired metamorphic belt, whose type area is located between the towns of Pichilemu and Licantén in central Chile. Currently, it is believed that these rocks characterize the accretionary wedge of the pre- Andean subduction complex, subdivided into Western and Eastern series. Western Series constitutes a belt facies metamorphic high-pressure, while the Eastern series would have been generated under low pressure. The integrated analysis of field observations, P-T-t paths and geochemical data provided an understanding of certain aspects of the tectono-metamorphic evolution of the area. The Western Series consists of metabasites, metachert, albite mica schists, quartzites and garnet mica schists that have layers with different orientations, sometimes NE-SW NW-SE due to deformation during basal accretion. The Eastern Series consists of phyllites, mica schists, muscovite-biotite schists and muscovite-biotite schists with andalusite and staurolite, and it is highlighted the absence of rocks of igneous origin. The rocks that keep best evidence of its trajectory P-T-t are metabasites; preserved by minerals (e.g glaucophane), and the definition of pressures and temperatures through the use of different softwares. Temperatures values of 620 \'+ OU -\' 50 °C and pressures of 13.4 \'+ OU -\' 0.5 kbar for the metamorphic peak, which would represent a transition between eclogite and amphibolite facies. During this phase, it is developed a mylonitic foliation, which represents the Sn to the rocks of the entire Western Series, which it is related to the tectonic chipping. The retro-metamorphism has occurred in conditions of PT green schist facies. The Eastern Series cannot be described in detail because of its high degree of weathering, but there is evidence that the conditions of metamorphism of this series do not correspond to that described in the literature. It was possible to observe an early brittle shear which resulted in the emplacement of andesite dikes and generation / reactivation of faults, such as Pichilemu Shear Zone.
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Caracterização metamórfica e geocronológica das rochas proterozóicas do Maciço de Garzón - Sudeste dos Andes da Colômbia / Not available.

Jimenez Mejia, Diana Maria 26 June 2003 (has links)
O Maciço de Garzón, ao sudeste dos Andes da Colômbia, contém uma zona bem exposta de rochas metamórficas de alto grau na transição anfibolito-granulito, constituída pelas seguintes unidades, de oeste para leste: Gnaisse de Guapotón-Mancagua, Granulitos do Vergel e o Gnaisse das Margaritas. Trajetórias geotermobarométricas P-T das rochas metamórficas de alto grau integradas com dados geocronológicos U-Pb SHRIMP em zircão, Sm-Nd em rocha total e mineral, Rb-Sr em rocha total e mineral e Ar-Ar em biotita e hornblenda, permitiram caracterizar dois eventos tectonotermais relacionados com magmatismo de arco e orogênese colisional posterior. O Gnaisse de Guapotón-Mancagua, registra idades de 1148 \'+OU-\' 69 Ma e 1005 \'+OU-\' 26 Ma através de resultados U-Pb SHRIMP em zircão, relacionadas com a sua evolução em arco magmático e deformação tectônica posterior em condições de fácies anfibolito. As rochas do Gnaisse das Margaritas apresentam condições máximas de metamorfismo de aproximadamente 8 kbar e 780°C e trajetória retrógrada ITD, em sentido horário. O retrometamorfismo foi acompanhado por extensa migmatização relacionada com fusão parcial insaturada em água, e geração local de leucossomas de injeção. Deformação posterior em condições de alto grau deu lugar a uma foliação milonítica. Os resultados geocronológicos indicam idade mínima do metamorfismo de 1034 \'+OU-\'6 Ma (Sm-Nd em RT-granada), enquanto que o leucossoma de injeção fornece idade de 1006 \'+OU-\'6.4 Ma (U-Pb SHRIMP em zircão). As idades de resfriamento Ar-Ar em hornblenda e biotita, próximas a 1000 Ma, sugerem taxas moderadas de resfriamento em torno de 3.5°C/Ma. A evolução tectônica desta unidade estaria relacionada a espessamento crustal inerente a um processo de subducção tipo B, o qual também teria formado os protolitos do Gnaisse de Guapotón-Mancagua. Posteriormente um evento colisional acarretou a trajetória retrógrada observada. Em contraste, os Granulitos do Vergel apresentam metamorfismo de aproximadamente 6 kbar e 700°C e trajetória anti-horária relacionada ao re-equilíbrio após metamorfismo prógrado. A época do metamorfismo desta unidade encontra-se próxima a 1000 Ma, obtida da sistemática SHRIMP U-Pb em zircão metamórfico e Sm-Nd em rocha total-granada. A trajetória de resfriamento teria sido caracterizada inicialmente por taxas baixas (2.8°C/Ma) entre 1000 e 930 Ma (Sm-Nd em rocha total-granada), seguido por taxas mais rápidas de 23°C/Ma de acordo com as idades aparentes Ar-Ar em biotita de 917 \'+OU-\' 3 Ma. A trajetória anti-horária pode estar relacionada ao reajuste orogênico associado com fase colisional, o que teria permitido o desencadeamento das falhas de empurrão que justapõem esta unidade contra o Gnaisse das Margaritas e causado o reaquecimento posterior, responsável pela obliteração da história isotópica inicial. As idades modelo Sm-Nd \'T IND.DM\' (1.4 e 2.0 Ga), integradas com indicadores petrogenéticos de Sr e Nd de todas as unidades, sugerem que os protolitos foram formados em domínio crustal altamente evoluído, caracterizado pela mistura de componentes mesoproterozóicos juvenis com componentes crustais mais velhos. O registro litoestratigráfico, metamórfico e isotópico Sm-Nd das rochas do Maciço de Garzón tem semelhança com o de outros domínios proterozóicos dos Andes Setentrionais da Colômbia (Guajira, Santa Marta, Santander), sugerindo a presença de processos similares e uma evolução tectônica comum. Além disso, as rochas proterozóicas do terreno Oaxaquia, no México, apresentam tanto magmatismo de arco, como metamorfismo de alto grau com idades similares à determinadas no Maciço de Garzón, o que sugere uma estreita relação genética. Além disso, as características metamórficas de alto grau e as idades dos domínios proterozóicos da Colômbia, México e Andes do Sul (Peru, Chile e Argentina) são também correlacionáveis com a Província Grenville da América do Norte, o que sugere que estes domínios do embasamento são peças importantes do extenso cinturão orogênico que participou da aglutinação do Supercontinente Rodínia. / The Garzón Massif in the south-eastern Colombian Andes is made up by na extensive high-grade metamorphic zone at the amphibolite-granulite facies transition, and can be divided from West to east in three main informal lithostratigraphic units (Guapotón-Mancagua Gneiss, Vergel |Granulite and Las Margaritas Gneiss). Geotermobarometric P-T paths for the high grade metamorphic rocks, integrated with zircon U-Pb SHRIMP, Sm-Nd mineral-whole rock, Rb-Sr mineral-whole rock, and Ar-Ar hornblende-biotite ages show two metamorphic events related to arc magmatism and late collision orogeny. Zircon U-Pb SHRIMP geochronology from the Guapotón-Mancagua Gneiss records 1148 \'+ ou -\' 69 Ma and 1005 \'+ ou -\' 26 Ma ages related to the magmatic evolution and tectonic deformation in the amphibolite facies. Rocks from Las Margaritas Gneiss show metamorphic peak conditions around 8 kbar and 780°C, and a retrograde ITD clockwise path associated with migmatization formed in insaturated partial fusion conditions, with generation of an injection leucosome and a later high grade milonytic foliation. Geochronological contraints indicate a minimum metamorphic age close to 1034 \'+ ou -\' 6 Ma (Sm-Nd in RT-ganet), whereas a late metamorphic leucosome shows 1006 \'+ ou -\' 6.4 Ma (zircon U-Pb SHRIMP). Biotite-hornblende Ar-Ar cooling ages are close to 1000 Ma, and may be related to slow cooling rates around 3.5°C/Ma. The tectonic evolution of this unit was probably related to B-type subduction and the crustal thickening that also formed the Guapotón-Mancagua protoliths, followed by a collisional event that caused the observed retrograde path. In contrast, the Vergel Granulites present metamorphic conditions around 6 kbar e 700°C and a counter-clockwise path related to re-equilibrium after the prograde metamorphism. The age of this metamorphism is temporally constrained at 1000 Ma (zircon U-Pb SHRIMP and whole-rock Sm-Nd). Cooling path is characterized by slow initial (2.8°C/Ma) rates between 1000-930 Ma, followed by a faster 23°C/Ma rate as shown by the 917 Ma biotite-hornblende Ar-Ar apparent ages. The counter-clockwise path can be related to an orogenic re-adjustment associated to a late collisional phase that also produced internal thrust faults juxtaposing the unit against the Las Margaritas Gneiss, and causing a late re-heating obliterating the isotopic history. Sm-Nd TDM model ages (1.4 e 2.0 Ga), integrated with Sr-Nd petrogenetic data suggest that the protoliths of the regional rocks units where formed in a highly evolved crustal domain, characterized by a mixture of juvenile Mesoproterozoic material plus older crustal components. The lithostratigraphic, metamorphic and Sm-Nd isotopic record of the rocks from the Garzón Massif bear similarities with other Proterozoic domains within the northern Colombian Andes (Guajira, Santa Marta, Santander), suggesting the presence of similar geological processes and a common tectonic evolution. Additionally, the Proterozoic rocks from the Mexican Oaxaquia terrain record both arc magmatism and high-grade metamorphic phases present in the Garzón Massif, suggesting a close correlation. The high grade metamorphic characteristics of the Proterozoic domains from Colombia, Mexico and the southern Andes (Peru, Chile e Argentina) of similar age can be correlated with the North American Grenville Province. This basement domains can be considered important pieces of the orogenic belt that took part of the agglutination of the Rodinia Supercontinent.
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Evolução metamórfica das rochas da região de Stene Point, Ilha Coronation, microcontinente das orcadas do sul - Antártica

Valadares, Diana Martins Pinheiro 30 March 2012 (has links)
Esta dissertação visa investigar as condições de metamorfismo e deformação das rochas metamáficas e metassedimentares do Complexo Metamórfico Scotia, na Ilha Coronation, formadas no estágio de subducção que precede a desagregação do Gondwana. A análise química das fases minerais permitiu determinar valores de temperatura e pressão calculadas com o programa THERMOCALC. Além disso, estudo sobre a proveniência dos metassedimentos foi conduzido com o método U-Pb em grãos de zircão. O Complexo Metamórfico Scotia é formado por intercalação de rochas metamáficas e metassedimentares com mármores e metachert, derivadasde depósitos sedimentares de caráter turbidítico, metamorfisadas e deformadas em ambiente de subducção. As rochas metamáficas consistem em rochas foliadas, de textura nematoblástica, com porfiroblastos de granada e plagioclásio. A paragênese é: quartzo + hornblenda + granada + epidoto + albita ±biotita ±titanita. As rochas metassedimentares compreendem rochas foliadas, de textura lepidoblástica com domínios granoblásticos e porfiroblastos de granada e plagioclásio, com a paragênese: quartzo + muscovita + biotita + clorita + granada + plagioclásio ± titanita. Em ambas as rochas, é comum a presença de minerais zonados. A granada tem ampla variação composicional entre os componentes almandina-grossulária-espessartita do núcleo para borda, há intercrescimento das composições oligoclásio-andesina e albita-oligoclásio-andesina nos grãos de plagioclásio, o epidoto é zonado opticamente e o anfibólio cálcico tem núcleos com pleocroísmo mais fraco que as bordas e finas lamelas de exsolução de cummingtonita. Os cálculos de P-Tindicam dois grupos de resultados, um com pressões elevadas, entre 12 e 16 kbar, e outro com pressões intermediárias, entre 4 e 8 kbar. O grupo com pressões elevadas registra o pico bárico com 15,95 ± 2,85 kbar, para rochas máficas, e de 16,40 ± 1,50 kbar, para as rochas metassedimentares. O pico metamórfico é registrado pela temperatura mais elevada, que coincide com o grupo de pressões intermediárias, calculado em 621 ± 18°C, para as rochas máficas e 564 ± 18 °C, para as rochas metassedimentares. Os dois grupos de condições P-Tindicam que a subducção pode ter chegado à elevadas profundidades, na fácies metamórfica epidoto-eclogito, mas com o pico metamórfico nas fácies metamórficas epidoto-anfibolito e anfibolito, em condições similares ao que foi calculado por Meneilly & Storey (1986) para as rochas da Ilha Signy. As condições P-Tde metamorfismo não são conclusivas, considerando a presença de texturas e composições que mostram desequilíbrio nos minerais. Os dados U-Pb em zircão permitiram identificar as populações de grãos detríticos com maior contribuição nos metassedimentos nos intervalos do Jurássico Inferior ao Permiano Inferior, 200-290 Ma, e do Carbonífero Inferior ao Neoproterozóico, 350-550 Ma. Através destes dados podem-se estabelecer as regiões de Adie Inlet, Cabinet Inlet Cape Casey e Target Hill, que fazem parte do embasamento da Península Antártica, como as principais áreas fontes dos protolitos sedimentares do Complexo Metamórfico Scotia; e permitem uma correlação entre o complexo e as unidades do Grupo Península Trinity e da Formação Miers Bluff. Os limites máximos para deposição foram estimados para o Jurássico Inferior com as idades de 202 e 191 Ma para as rochas do Complexo Metamórfico Scotia. / The present master dissertation aims to investigate the metamorphism and deformation conditions of mafic and metasedimentary rocks of the Scotia Metamorphic Complex, Coronation Island, formed in the subduccion stage that precedes the disintegration of Gondwana. Chemical analysis of mineral phases allowed determining temperature and pressure values, calculated with THERMOCALC. Furthermore, a study on the origin of metasediments was conducted with U-Pb method to date zircon grains. The Scotia Metamorphic Complex is formed by intercalation of mafic and metasedimentary rocks with metachert and marble, derived from sedimentary turbiditic deposits, metamorphosed and deformed in a subduction setting. The mafic rocks are foliated, with nematoblastic texture and porphyroblasts of garnet and plagioclase. The paragenesis is: quartz + hornblende + garnet + epidote + albite ± biotite ± titanite. The metasedimentary rocks comprise foliated rocks, lepidoblastic texture with granoblastic domains and porphyroblasts of garnet and plagioclase, with the paragenesis: quartz + chlorite + muscovite + biotite + garnet + plagioclase ± titanite. In both rocks, is common the presence of zoned minerals. Garnet has a wide compositional variation between the almandine-grossular-spessartite end members from core to rim, plagioclase ir composedof intergrowths of oligoclase-andesine and albite-oligoclase-andesine, the epidote is optically zoned, and the calcic amphibole has cores with weaker pleochroism than the rims and thin cummingtonite exsolution lamellae. The P-Tcalculations indicate two groups of results, one with elevated pressures, between 12 and 16 kbar, and another with intermediate pressures, between 4 and 8 kbar. The group with higher pressures recorded peak baric conditions with 15.95 ± 2.85 kbar, for mafic rocks, and 16.40 ± 1.50 kbar, for the metasedimentary rocks. The metamorphic peak is achieved at higher temperature, which coincides with the group of intermediate pressures, calculated at 621 ± 18 °C, for the mafic rocks and 564 ± 18 °C, for the metasedimentary rocks. The two groups of P-Tconditions indicate that the rocks may have reached high depths during subduction in epidote-eclogite facies, but with the metamorphic peak in the epidote-amphibolite and amphibolite facies, under similar conditions to what was calculated by Meneilly & Storey (1986) for the Signy Island rocks. The P-Tmetamorphism conditions are not conclusive, considering the presence of textures and compositions that show disequilibrium in the minerals. The U-Pb zircon ages permitted to identify populations of detrital grains with a major contribution in the metasediments between the Lower Jurassic to Lower Permian, 200-290 Ma, and Lower Carboniferous to the Neoproterozoic intervals, 350-550 Ma. Through these data can be established the regions of Adie Inlet, Cape Inlet Cabinet Casey Hill and Target, which are part of the Antarctic Peninsula basement, as the main source areas for the sedimentary protoliths of the Scotia Metamorphic Complex, and allow a correlation between the complex and the Trinity Peninsula Group and Miers Bluff Formation unities. The maximum deposition limit was estimated for the Lower Jurassic to the ages 202 and 191 Ma for the Scotia Metamorphic Complex rocks.
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Caracterização dos granulitos e migmatitos da região de Alfenas, MG / not available

Alexandre, Elisa Levatti 30 April 2013 (has links)
Na região de Alfenas, MG, em perfil de norte para sul, a seguinte sucessão de associações de rochas é observada: i) migmatitos, gnaisses e rochas ultramáficas afetados intensamente por zona de cisalhamento; ii) granulitos aluminosos de alta pressão; iii) conjunto de granada granulitos, máficos e félsicos, com lentes ou veios de charnockito e hornblenda-biotita granito, formados por fusão in situ e; iv) unidade de diatexito com paleossoma de hornblenda-biotita gnaisse e granulitos, máficos e félsicos. Essas rochas correspondem, respectivamente, às unidades: Complexo Campos Gerais e às Nappes Três Pontas-Varginha e Socorro-Guaxupé. As rochas das duas últimas unidades foram afetadas por metamorfismo de fácies granulito, enquanto que os migmatitos e gnaisses do Complexo Campos Gerais sofreram, provavelmente dois episódios de metamorfismo e fusão. As rochas do Complexo Campos Gerais apresentam como paragênese: granada + hornblenda + plagioclásio + feldspato potássico ± biotita ± fusão, a qual é representada pelo leucossoma; condições mínimas da transição de fácies anfibolito para granulito são necessárias para formação dessa paragênese, com temperatura de pelo menos 750 °C. Para essas rochas foram feitos cálculos P-T com uma amostra contendo quartzo, plagioclásio, ortoclásio, granada, biotita e hornblenda. Os resultados de pressão são elevados, com valores de 13,3 ± 1,4 kbar e 17,6 ± 1,4 kbar. Para o cálculo de temperatura dois valores muito diferentes foram obtidos, um deles, 560 ± 166 °C, é baixo demais para as condições de fusão da rocha, e outro com valor é mais apropriado, 835 ± 185 °C. Alguns dos grãos de feldspato potássico apresentam fraturas e bordas preenchidas por nova geração de feldspato potássico + quartzo + granada, o que pode indicar novo evento de fusão nessas rochas. As disparidades nos resultados de cálculos P-T para as rochas do Complexo Campos Gerais podem ser efeito da dificuldade em definir quais são os minerais do pico metamórfico, quais podem ser relíquias ígneas e quais foram reequilibrados durante o cisalhamento. Os granulitos aluminosos da Nappe Três Pontas-Varginha apresentam como paragênese cianita + granada + ortoclásio + quartzo + rutilo + líquido (representado pelo leucossoma), indicando pressões mínimas acima de 10,5 kbar e temperaturas entre 850 e 900 °C. Os granulitos da Nappe Socorro-Guaxupé apresentam duas paragêneses compostas por: i) clinopiroxênio + ortopiroxênio + plagioclásio ± quartzo e ii) granada + ortopiroxênio + plagioclásio + quartzo + ortoclásio. As paragêneses indicam pressões entre 6 e 10 kbar e temperaturas entre 850 °C e 950 °C. Os resultados dos cálculos indicam que a rocha sofreu metamorfismo de fácies granulito, com pico metamórfico entre 800 a 950 °C e pressões em torno de 9 a 11 kbar, e passou por intenso processo de migmatização e retrometamorfismo tardio em fácies anfibolito. As rochas da Unidade Diatexítica da Nappe Socorro-Guaxupé apresentam composições provavelmente semi-pelíticas, por apresentarem maior quantidade de fundido muitos cristais de granada. A rocha apresenta como paragênese de pico metamórfico: granada + hornblenda + plagioclásio + feldspato potássico + quartzo. O campo de estabilidade da rocha varia entre 750 a 950 °C de temperatura, compatível com a fusão da biotita e hornblenda e as pressões não devem ultrapassar 10kbar, o que é delimitado pela estabilidade da sillimanita, que é o aluminossilicato observado em campo. As paragêneses contrastantes nos três domínios são reflexos das condições P-T e composição das rochas. Mesmo com grandes incertezas, de modo geral, pode-se dizer que as pressões aumentam de sul para norte, em aumento quase que contínuo entre as rochas da Nappe Socorrro-Guaxupé e Três Pontas-Varginha. Além disso, não há variação termométrica significativa entre as unidades mapeadas, indicando que sofreram o mesmo processo metamórfico e que as variações estruturais encontradas entre elas se dão pela variação composicional, pela porcentagem de água no sistema e pela taxa de fusão de cada uma. / In the region of Alfenas, MG, in a geologic section from north to south, the following succession of associations of rocks is observed: i) migmatites, gneisses and ultramafic rocks intensely affected by a shear zone; ii) high-pressure aluminous granulites; iii) a group of garnet granulites, mafic and felsic, with lenses or veins of charnockite and hornblende-biotite granite, formed by in situ melting; iv) unit of diatexite with paleosome composed of hornblende-biotite gneiss of and mafic or felsic granulites. These rocks correspond, respectively, to units: Campos Gerais Complex, Três Pontas-Varginha Nappe and Socorro-Guaxupé Nappe. The rocks of the last two units were affected by granulite facies metamorphism, whereas the migmatites and gneisses of Complex Campos Gerais suffered, probably, two episodes of metamorphism and partial melting. The rocks of the Complex Campos Gerais present as paragenesis: garnet + hornblende + plagioclase feldspar ± biotite ± melting, which is represented by leucosome; minimum P-T conditions are of the transition from amphibolite to granulite facies, which are required for formation of this paragenesis, with a temperature of at least 750 °C. For these rocks, P-T calculations were made with a sample containing quartz, plagioclase, orthoclase, garnet, biotite and hornblende. The results produced high-pressures, with values of 13,3 ± 1,4 kbar and 17,6 ± 1,4 kbar. For the calculation of temperature, two very different values were obtained, one of them, 560 ± 166 °C, is too low for the conditions of partial melting for these rocks, and with another one more appropriate, 835 ± 185 °C. Some of the feldspar grains exhibit fractured edges that are filled with new generation of quartz + feldspar + garnet, which may indicate a new partial melting event. Disparities in outcomes for P-T calculations rocks of Campos Gerais Complex could be the effect of difficult to define what are the metamorphic peak minerals, which may be the igneous relict and which were adjusted during late shearing. The aluminous granulites of Três-Ponta-Varginha Nappe present as paragenesis kyanite + garnet + orthoclase + rutile + quartz + liquid (represented by leucosome), indicating minimum pressures higher than 10.5 kbar and temperatures between 850 and 900 °C. The granulites of Socorro-Guaxué Nappe present two parageneses consisting of: i) clinopyroxene + orthopyroxene + plagioclase ± quartz and ii) garnet + orthopyroxene + plagioclase + quartz + orthoclase. The parageneses indicate pressures between 6 and 10 kbar and temperatures between 850 ° C and 950 ° C. Calculation results indicate that the rock has undergone granulite facies metamorphism with metamorphic peak between 800 and 950 °C and pressures around 9-11 kbar, and went through an intense process of migmatization and later retrogression in amphibolite facies. The rocks of Diatexite Unit of Socorro-Guaxupé Nappe have probably semi-pelitic compositions, due to their larger amount of melt and many garnet crystals. The peak metamorphic paragêneses is: garnet + hornblende + plagioclase + quartz + feldspar. The stability field of the rock varies between 750 to 950 °C, temperature compatible with the partial melting of biotite and hornblende and the pressure should not exceed 10 kbar, which is delimited by the stability of sillimanite, the aluminum-silicate observed in the field. The contrasting parageneses in the three areas are reflections of P-T conditions and composition of the rocks. Even with large uncertainties, in general, it can be said that the pressures increase from south to north, almost continuous increase in the rocks of Socorrro Guaxupé Nappe and Três Pontas-Varginha Nappe. Furthermore, no significant thermometric variation between the mapped units, indicating that underwent the same metamorphic process and that structural variations found between that units are given by the compositional variation, the percentage of water in the system and the rate of partial melting of each one.
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Relações entre microestruturas, mecanismos de deformação e propriedades físicas anisotrópicas em rochas de alto grau de metamorfismo: estudo de alguns eclogitos e granulitos / Not available.

Bascou, Jerome Fernand Louis 12 November 2002 (has links)
A deformação dúctil tem como conseqüência uma anisotropia das propriedades físicas das rochas associada ao desenvolvimento de uma orientação cristalográfica dos minerais. No presente trabalho, os mecanismos de deformação nas rochas de alto grau de metamorfismo e as relações entre o fluxo e a anisotropia das propriedades físicas são estudados a partir da análise das microestruturas e da medida das orientações preferenciais de rede (OPR) dos principais minerais que constituem eclogitos e granulitos. As OPR dos minerais são obtidas através da análise das figuras de difração dos elétrons retroespalhados (técnica EBSD). Os eclogitos provêm dos Alpes, na Noruega, do Mali e da faixa Sulu-Dabishan, na China. As microestruturas são marcadas pela deformação dúctil da onfacita. Apesar da diversidade dos locais de amostragem, as OPR da onfacita das diferentes amostras apresentam características similares e relações simples com os eixos da deformação finita X, Y e Z: os eixos cristalográficos [010] tendem a concentrar-se paralelamente à Z e os eixos [001], paralelamente à lineação (X). A utilização de um modelo numérico de deformação viscoplástica evidenciou o papel dos planos de deslizamentos equivalentes no desenvolvimento das OPR das onfacitas. Além disso, as variações das OPR das onfacitas estão ligadas a variações do regime de deformação em condições de alta pressão. A medida das OPR das onfacitas e das grandes permitiram determinar as propriedades sísmicas dos eclogitos. Apesar das microestruturas evidenciarem uma intensa deformação, os eclogitos caracterizam-se por uma baixa anisotropia sísmica (AVp et AVs < 3%). O cálculo dos coeficientes de reflexão mostra que os corpos eclogíticos na crosta constituem refletores sísmicos muito fortes, enquanto que uma interface eclogito-peridotito permaneceria invisível pela técnica de sísmica de reflexão. Os granulitos foram coletados em uma ampla zona milonítica que aflora na faixa neoproterozóica Ribeira, ao longo de grandes cisalhamentos de escala litosférica, no SE do Brasil. As microestruturas e as OPR do quartzo, dos feldspatos, dos piroxênios e dos óxidos de Fe-Ti sugerem mecanismos de deformação ativos a alta temperatura (deslizamento intra-cristalino e difusão) e de processos sin- e pós- cinemáticos. O quartzo é afetado por uma intensa recristalização estática \"annealing\" que se traduz por um crescimento exagerado de seus grãos e pela formação de \"ribbons\" policristalinos. O estudo das microestruturas sugere que a OPR de quartzo formada durante a deformação é profundamente modificada, e portanto que a assinatura sin-tectônica da OPR do quartzo é em grande parte suprimida. O plagioclásio, o ortopiroxênio e os óxidos da solução sólida \"ilménita-hematita\" são menos sensíveis que o quartzo ao efeito do \"annealing\". Em particular, as OPR desses óxidos de Fé-Ti permitem uma melhor análise estrutural e cinemática dos granulitos, assim como uma melhor interpretação das medidas de anisotropia de susceptibilidade magnética. O cálculo das propriedades sísmicas dos granulitos estudados permitiu avaliar o papel da milonitização na refletividade de uma zona de cisalhamento progradante na base da crosta, assim como a contribuição de uma tal zona de cisalhamento à defasagem das ondas S. As interfaces entre as rochas miloníticas e seus equivalentes não-deformados não constituem refletores sísmicos de qualidade, e a contribuição dos milonitos granulíticos à defasagem das ondas S, em domínio de transcorrência litosférica, permanece baixa em comparação com a defasagem que poderia ser gerada pelo manto superior. / Ductile deformation of rocks produces anisotropic properties associated to the development of crystallographic orientation of rock forming minerals. In this work, deformation mechanisms in high grade metamorphic rocks and the relationships between fluage and anisotropy of physical properties are studied from the analysis of microstructures and from measurements of lattice preferred orientations (LPO) of principal rock-forming minerals of eclogites and granulites. The LPO of minerals are determined using the electron backscattered diffraction technique (EBSD). Eclogites come from the Alps, Norway, Mali and the Sulu-Dabishan belt in China.Microstructures record the ductile deformation of omphacite. In spite of the sampling site diversity, the omphacite LPO display similar main characteristics and simple relationships with the X, Y and Z axes of the finite strain: the crystallographic axes [010] tend to concentrate parallel to Z and the [001] axes tend to concentrate parallel to the lineation (X). The use of a numerical model of viscoplastic deformation highlights the role of equivalen glide planes in the development of omphacite LPO. In addition, variations of omphacite LPO are related to variations in deformation regime under high-pressure conditions. Measurements of omphacite and garnet LPO allowed the calculation of the seismic properties of eclogites. Although the microstructure give evidence of strong deformation, eclogites are characterized by a week seis mic anisotropy (AVp et AVs < 3%). Calculation of reflection coefficients indicates that eclogite bodies embedded in the crustal rocks generate very bright seismic reflectors whereas an éclogite-péridotite interface should remains invisible to vertical seismic reflection techniques. Granulites have been sampled in a wide mylonitic zone outcropping in the neoproterozoic Ribeira belt, along transcurrent faults of lithospheric scale, southeastern Brazil. Microstructures and LPO of quartz, feldspars, pyroxenes and Fe-Ti oxides are correlated with high-temperature deformation mechanisms (intra-crystalline glide and diffusion), and syn- and post-kinematics processes. Quartz is affected by annealing, which produces exaggerate grain growth and the development of polycrystalline ribbons. Microstructure analysis suggests that the initial quartz LPO, developed during the deformation, is profoundly altered and therefore, that the syn-tectonic features of the quartz LPO are significantly erased. Plagioclase, orthopyroxene and oxide of the \"ilménite-hématite\" solid solution are less sensitive to annealing. In particular, these Ti-Fe oxide LPO allow a better structural and kinematic analysis of granulites, and a better interpretation of anisotropy of magnetic susceptibility measurements. Calculation of seismic properties of studied granulites allows one to evaluate the role of the mylonitisation on the reflectivity of prograde shear zones within the deep crust, and the contribution of these shear zones to the S-wave splitting. Interfaces between mylonitic rocks and their un-deformed equivalents generate only very weak seismic reflections, and the S-wave splitting produced by the granulitic mylonites remain very weak in comparison of splitting that may be generated by the upper mantle.

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