• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 40
  • 23
  • 13
  • 5
  • 3
  • 2
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 105
  • 105
  • 105
  • 104
  • 47
  • 39
  • 35
  • 28
  • 25
  • 15
  • 14
  • 14
  • 11
  • 11
  • 11
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
61

Epidemiologia molecular de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) isolados de pacientes com Fibrose Cística / Molecular epidemiology of methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) isolates from cystic fibrosis patients

Danielle Ferreira Lima 30 October 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é um importante patógeno pulmonar em pacientes com fibrose cística (FC). Caracteriza-se pela resistência a todos os β-lactâmicos, devido a presença do elemento genético móvel SCCmec o qual abriga o gene mecA. Além disso, é reconhecido por vários fatores de virulência o qual destacamos a toxina Panton-Valentine Leukocidin (PVL), uma citolisina formadora de poros na célula hospedeira, e por apresentar diversos clones epidêmicos envolvidos em surtos hospitalares. O objetivo desse estudo foi caracterizar a epidemiologia de MRSA, isolados de pacientes com FC referente a dois centros de referência no Rio de Janeiro a partir da aplicação de técnicas fenotípicas e genotípicas. Um total de 57 amostras de MRSA foi submetido ao teste de difusão em ágar para 11 antimicrobianos a fim de avaliar perfil de resistência, com aplicação da técnica da PCR foi tipificado o SCCmec e investigado a presença do gene LukS-PV responsável pela codificação da toxina PVL com intuito de estabelecer uma melhor caracterização epidemiológica dos clones identificados pela técnica do MLST (Multilocus Sequence Typing). Os antimicrobianos não β-lactâmicos apresentaram um percentual de resistência abaixo de 50%, em que destacamos a eritromicina com o maior percentual 45,6% e quanto ao perfil de resistência 24,6% foram multirresistentes. Com exceção do SCCmec II, os outros tipos foram encontrados (I, III, IV e V) com os respectivos percentuais de 22,8% (n=13), 7,1% (n=4), 61,4% (n=35) e 3,5% (n=2) e apenas 5,3% (n=3) das amostras não foram caracterizadas, não há dados da prevalência do SCCmec IV. Vinte (35,1%) amostras apresentaram produtos de amplificação compatível com a presença do gene lukS, aproximadamente metade dessas amostras (55%) estava correlacionada ao SCCmec IV. Com a análise do MLST, obtivemos os STs 1 (n=1, 1,7%), 5 (n=28, 49,1%), 30 (n=11, 19,3%), 72 (n=1, 1,7%), 398 (n=1, 1,7%), 1635 (n=7, 12,3%), 1661 (n=2, 3,5%), 239 (n=5, 8,8%), e ainda identificamos um novo ST (2732) presente em 1 amostra. A partir de uma análise associativa entre o MLST e o SCCmec foi possível observar a presença de linhagens características de clones epidêmicos, como o UK-EMRSA-3 (ST5, SCCmec I), USA 800/pediátrico (ST5, SCCmec IV), Oceania Southwest Pacific Clone - OSPC (ST30, SCCmec IV) e Brazilian Epidemic Clone - BEC (ST239, SCCmec III). Em conclusão este estudo é o primeiro a caracterizar linhagens epidêmicas de MRSA nos centros de atendimento a pacientes com FC no Rio de Janeiro, sendo necessário um monitoramento constante a fim de evitar a disseminação desses clones. / Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) is a major pulmonary pathogen in patients with cystic fibrosis (CF). It is characterized by resistance to all β-lactam antibiotics due to the presence of the mobile genetic element SCCmec which harbors the mecA gen. Furthermore, MRSA is recognized by several virulence factors, such as the toxin Panton-Valentine Leukocidin (PVL), pore-forming cytolysin in the host cell, and produces various epidemic clones involved in hospital outbreaks. The aim of this study was to characterize the epidemiology of MRSA, using phenotypic and genotypic methods of isolates from CF patients from two reference centers in Rio de Janeiro. A total of 57 MRSA isolates were tested by the Agar diffusion test for 11 antibiotics. SCCmec and the presence of the Luks-PV gene, responsible for encoding the PVL toxin, were evoluted by PCR, in order to establish a better epidemiological clone characterization by MLST (Multilocus Sequence Typing) technique. Non-β-lactam antimicrobials showed less than 50% of resistance, which included erythromycin with the highest percentage was 45.6%, beside, multirresistant profile was observed in 24.6% of isolates. We found SCCmec types I, III, IV and V with the corresponding percentage of 22.8% (n = 13), 7.1% (n = 4), 61.4% (n = 35) and 3.5% (n = 2) respectively and just 5.3% (n = 3) isolates were not typified. SCCmec II was not detected among our isolates. Twenty (35.1%) isolates showed amplification products consistent with the presence of the lukS gen, approximately half of these samples (55%) were correlated with SCCmec IV. Using MLST analysis, we obtained STs 1 (n = 1, 1.7%), 5 (n = 28, 49.1%), 30 (n = 11, 19.3%), 72 (n = 1, 1.7%), 398 (n = 1, 1.7%), 1635 (n = 7, 12.3%), 1661 (n = 2, 3.5%), 239 (n = 5, 8, 8%), and further identified a new ST (2732) present in one isolate. Associating MLST and SCCmec, it was possible to observe the presence of epidemic clones, such as, UK-EMRSA-3 (ST5, SCCmec I), USA800/pediatric (ST5, SCCmec IV), Oceania Southwest Pacific Clone - OSPC (ST30, SCCmec IV) and Brazilian Epidemic Clone - BEC (ST239, SCCmec III). In conclusion this study is the first one to characterize epidemic strains of MRSA in care centers of CF patients in Rio de Janeiro, that require constant monitoring in order to prevent the spread of these clones.
62

Colonização por staphylococcus aureus meticilina-resistente (MRSA) e seus fatores associados, em pacientes clínicos admitidos no Hospital De Clínicas de Porto Alegre

Santos, Helena Barreto dos January 2009 (has links)
Contexto: As infecções causadas pelo Staphylococcus aureus resistente a meticilina tem conseqüências graves aos pacientes e aos serviços de saúde. As medidas gerais de controle de infecção são fundamentais para conter a disseminação desta bactéria, mas não são sempre suficientes, e estratégias mais agressivas são empregadas muitas vezes para obter-se uma diminuição das taxas. Os estudos publicados para a avaliação da efetividade das medidas tem recebido criticas pela sua qualidade, e ainda não ha consenso sobre o assunto. Objetivos: Quantificar a prevalência de pacientes colonizados pelo Staphylococcus aureus resistentes a meticilina admitidos em um hospital terciário universitário, avaliar aspectos associados a transmissão da bactéria e estimar, através de modelo matemático, o efeito de medidas de isolamento de pacientes com Staphylococcus aureus resistentes meticilina na aquisic5o de colonização. Métodos: Um estudo de coorte prospectivo, com pacientes clínicos admitidos no hospital selecionados aleatoriamente na sua admissão. Os pacientes foram entrevistados na admissão e a cada semana e houve coleta de swab nasal para identificação de colonização pelo MRSA na admissão e a cada semana de internação. Os fatores de risco associados com a presença de colonização na admissão e sua aquisição durante a hospitalização foram investigados. Construiu-se um modelo determinístico de aquisição de MRSA considerando-se o impacto da prevalência de colonização basal pelo MRSA, a adesão a higienização das mãos e o use de isolamento na carga de trabalhos de enfermeiros e nas taxas de infecção pelo MRSA. Resultados: Foram selecionados 301 pacientes adultos e 189 pediátricos. A prevalência de MRSA na admissão foi de 5,3% (IC 95%: 3,1% a 8,5%) na população adulta, e 1,6% (1C95%: 0,3% a 4,6%) entre as crianças. A analise multivariável identificou os seguintes fatores de risco associados com a colonização em adultos na admissão: idade acima de 60 anos (RP = 2,9, IC 95%: 1,1 a 7,6), e internação no ano anterior (RP = 5,4, IC 95%: 1,3 a 23,4). A analise da incidência foi realizada em 285 pacientes que não eram portadores de MRSA na admissão, e que tiveram uma segunda amostra coletada. Entre estes, 9,5% (1C95%: 8,1 a 11,1) adquiriram colonização ou infecção durante a hospitalização. A taxa de colonização foi de 5,5/1.000 pacientes-dia entre os adultos (1C95%: 3,36 a 8,49), e de 1,6/1.000 pacientes-dia entre as crianças (1C95%: 0,33 a 4,61). 0 risco de aquisição aumentou conforme aumentou o tempo de internação, e este aumento foi estatisticamente significativo. No modelo proposto, se isolamento de pacientes aumenta o volume de trabalho dos trabalhadores da saúde, reduzindo a adesão aos protocolos básicos de prevenção de infecção, a execução das medidas de isolamento podem provocar o aumento da prevalência de MRSA. Entretanto, a aplicação de medidas de isolamento pode ter resultados diferentes dependendo da prevalência inicial MRSA e da carga de trabalho dos trabalhadores. A redução da carga de trabalho é mais custo-efetivo quando implementada para impedir a transição de um estado de baixa endemicidade para de alta. Conclusões: A identificação de portadores nasais de MRSA poderia ajudar a diminuir a pressão de colonização dentro do hospital e reduzir o alto índice de aquisição nesses pacientes. Entretanto, as medidas de controle devem ser cuidadosamente avaliadas num cenário com altas taxas de infecção, pois o grande numero de pacientes em isolamento pode comprometer a adesão a higienização de mãos ao aumentar a carga de trabalho dos enfermeiros, tendo efeito contrario ao desejado na prevenção de infecções. / Background: Infections caused by methicillin-resistant Staphylococcus aureus have serious consequences for patients and healthcare services. Basic infection control measures are essential to contain the spread of the bacteria, but are not always sufficient, and more aggressive strategies are often employed to obtain a reduction of rates. Studies published to assess the effectiveness of the measures have received criticism for its quality, and there is no consensus if the search and destroy policy is necessary Objectives: To quantify the prevalence of patients colonized by methicillin-resistant Staphylococcus aureus admitted in a tertiary university hospital, evaluate factors associated with transmission of the bacteria and to estimate, through a deterministic mathematical model, the effect of isolation measures of patients with the bacteria in the acquisition of colonization. Methods: A prospective cohort with clinical patients randomly selected in their entry to a hospital. Patients were interviewed on admission and weekly, with collection of nasal swab for identification of MRSA colonization at admission and every week of hospitalization. Risk factors associated with the presence of colonization on admission, and associated to its acquisition during hospitalization were investigated. A deterministic model for acquisition of MRSA was built, considering the impact of the baseline prevalence of MRSA colonization, adherence to hand hygiene and use of isolation measures in the workload healthcare workers and on the rates of MRSA infection. Results: We randomly selected 301 adult and 189 pediatric patients. The prevalence of MRSA at admission was 5.3% (95% CI, 3.1% to 8.5%) in adults and 1.6% (95% CI, 0.3% to 4.6%) among children. Multivariate analysis identified the following risk factors associated with colonization of adults at admission: age over 60 years (PR = 2.9 95% CI 1.1 10 7.6) and hospitalization in the previous year (PR = 5.4, 95% CI 1.3 to 23.4). The analysis of incidence was performed in 285 patients who were not carriers of MRSA on admission, and who had a second sample collected. Of these, 9.5% (95% CI 8.1 to 11.1) acquired colonization or infection during hospitalization. The colonization rate was 5.5 / 1,000 patient-days among adults (1C95%, from 3.36 to 8.49) and 1.6 / 1,000 patient-days among children (95% Cl, 0.33 to 4.61). The risk of acquisition increases as the length of stay increases, and this increase is statistically significant. In the proposed model, if isolation of patients increases the workload of health workers, and reduces adherence to the basic protocols for infection prevention, the implementation isolation can increase the prevalence of MRSA. However, the application of isolation can have different results depending on the initial prevalence of MRSA and the effect on healthcare workers workload. The reduction in workload is more cost-effective when implemented to prevent the transition from a state of low to hitzh. endemicity. Conclusions: The identification of nasal carriers of MRSA could help reduce the colonization pressure within the hospital and reduce the high rate of acquisition in these patients, but the measures of control should be carefully evaluated in a setting with high rates of infection, because the great number of patients in isolation can compromise adherence to hand hygiene of increasing the workload of the nurses, and result in the opposite effect in preventing infections.
63

Epidemiologia molecular de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina (MRSA) isolados de pacientes com Fibrose Cística / Molecular epidemiology of methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) isolates from cystic fibrosis patients

Danielle Ferreira Lima 30 October 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Staphylococcus aureus resistente à meticilina (MRSA) é um importante patógeno pulmonar em pacientes com fibrose cística (FC). Caracteriza-se pela resistência a todos os β-lactâmicos, devido a presença do elemento genético móvel SCCmec o qual abriga o gene mecA. Além disso, é reconhecido por vários fatores de virulência o qual destacamos a toxina Panton-Valentine Leukocidin (PVL), uma citolisina formadora de poros na célula hospedeira, e por apresentar diversos clones epidêmicos envolvidos em surtos hospitalares. O objetivo desse estudo foi caracterizar a epidemiologia de MRSA, isolados de pacientes com FC referente a dois centros de referência no Rio de Janeiro a partir da aplicação de técnicas fenotípicas e genotípicas. Um total de 57 amostras de MRSA foi submetido ao teste de difusão em ágar para 11 antimicrobianos a fim de avaliar perfil de resistência, com aplicação da técnica da PCR foi tipificado o SCCmec e investigado a presença do gene LukS-PV responsável pela codificação da toxina PVL com intuito de estabelecer uma melhor caracterização epidemiológica dos clones identificados pela técnica do MLST (Multilocus Sequence Typing). Os antimicrobianos não β-lactâmicos apresentaram um percentual de resistência abaixo de 50%, em que destacamos a eritromicina com o maior percentual 45,6% e quanto ao perfil de resistência 24,6% foram multirresistentes. Com exceção do SCCmec II, os outros tipos foram encontrados (I, III, IV e V) com os respectivos percentuais de 22,8% (n=13), 7,1% (n=4), 61,4% (n=35) e 3,5% (n=2) e apenas 5,3% (n=3) das amostras não foram caracterizadas, não há dados da prevalência do SCCmec IV. Vinte (35,1%) amostras apresentaram produtos de amplificação compatível com a presença do gene lukS, aproximadamente metade dessas amostras (55%) estava correlacionada ao SCCmec IV. Com a análise do MLST, obtivemos os STs 1 (n=1, 1,7%), 5 (n=28, 49,1%), 30 (n=11, 19,3%), 72 (n=1, 1,7%), 398 (n=1, 1,7%), 1635 (n=7, 12,3%), 1661 (n=2, 3,5%), 239 (n=5, 8,8%), e ainda identificamos um novo ST (2732) presente em 1 amostra. A partir de uma análise associativa entre o MLST e o SCCmec foi possível observar a presença de linhagens características de clones epidêmicos, como o UK-EMRSA-3 (ST5, SCCmec I), USA 800/pediátrico (ST5, SCCmec IV), Oceania Southwest Pacific Clone - OSPC (ST30, SCCmec IV) e Brazilian Epidemic Clone - BEC (ST239, SCCmec III). Em conclusão este estudo é o primeiro a caracterizar linhagens epidêmicas de MRSA nos centros de atendimento a pacientes com FC no Rio de Janeiro, sendo necessário um monitoramento constante a fim de evitar a disseminação desses clones. / Methicillin-resistant Staphylococcus aureus (MRSA) is a major pulmonary pathogen in patients with cystic fibrosis (CF). It is characterized by resistance to all β-lactam antibiotics due to the presence of the mobile genetic element SCCmec which harbors the mecA gen. Furthermore, MRSA is recognized by several virulence factors, such as the toxin Panton-Valentine Leukocidin (PVL), pore-forming cytolysin in the host cell, and produces various epidemic clones involved in hospital outbreaks. The aim of this study was to characterize the epidemiology of MRSA, using phenotypic and genotypic methods of isolates from CF patients from two reference centers in Rio de Janeiro. A total of 57 MRSA isolates were tested by the Agar diffusion test for 11 antibiotics. SCCmec and the presence of the Luks-PV gene, responsible for encoding the PVL toxin, were evoluted by PCR, in order to establish a better epidemiological clone characterization by MLST (Multilocus Sequence Typing) technique. Non-β-lactam antimicrobials showed less than 50% of resistance, which included erythromycin with the highest percentage was 45.6%, beside, multirresistant profile was observed in 24.6% of isolates. We found SCCmec types I, III, IV and V with the corresponding percentage of 22.8% (n = 13), 7.1% (n = 4), 61.4% (n = 35) and 3.5% (n = 2) respectively and just 5.3% (n = 3) isolates were not typified. SCCmec II was not detected among our isolates. Twenty (35.1%) isolates showed amplification products consistent with the presence of the lukS gen, approximately half of these samples (55%) were correlated with SCCmec IV. Using MLST analysis, we obtained STs 1 (n = 1, 1.7%), 5 (n = 28, 49.1%), 30 (n = 11, 19.3%), 72 (n = 1, 1.7%), 398 (n = 1, 1.7%), 1635 (n = 7, 12.3%), 1661 (n = 2, 3.5%), 239 (n = 5, 8, 8%), and further identified a new ST (2732) present in one isolate. Associating MLST and SCCmec, it was possible to observe the presence of epidemic clones, such as, UK-EMRSA-3 (ST5, SCCmec I), USA800/pediatric (ST5, SCCmec IV), Oceania Southwest Pacific Clone - OSPC (ST30, SCCmec IV) and Brazilian Epidemic Clone - BEC (ST239, SCCmec III). In conclusion this study is the first one to characterize epidemic strains of MRSA in care centers of CF patients in Rio de Janeiro, that require constant monitoring in order to prevent the spread of these clones.
64

Atividade antibacteriana de desinfetantes convencionais e de extrações de Achyrocline satureioides (Lam.) DC. (Asteraceae) (“macela”) sobre Staphylococcus aureus meticilina resistentes (MRSA)

Both, Jane Mari Correa January 2014 (has links)
O Staphylococcus aureus é bactéria espécie não específica que, além de potencial patogenicidade, evoluiu em mecanismos de resistência a antimicrobianos. O S. aureus meticilina resistente (MRSA) antes restrito a infecções nosocomiais, dispersou-se na comunidade e nos animais de companhia e para produção de alimento. Na conduta para o controle da transmissão, além do uso de antibióticos, a ação sobre os agentes causais nas fontes de contaminação exige atenção, sendo decisiva e crítica a escolha de desinfetantes e antisépticos. A busca por recursos frente a agentes patogênicos resistentes a antimicrobianos convencionais e a demanda por insumos sanitários aplicáveis em modelos sustentáveis de produção agropecuária, motivam a investigação de extrações vegetais que apresentem atividade antibacteriana. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade bactericida de desinfetantes convencionais sobre isolados MRSA, testar a hipótese da possibilidade de resistência cruzada entre grupos químicos antibióticos (beta-lactâmicos) e desinfetantes e também avaliar a atividade bactericida de extrações das inflorescências de Achyrocline satureioides (Lam.) DC. (Asteraceae) (“macela”), planta medicinal, de uso popular e tradicional, nativa na região sul do Brasil, sobre os mesmos inóculos. A técnica de referência foi o “Teste de Suspensão na Avaliação Quantitativa da Atividade Bactericida de Desinfetantes e Antissépticos Químicos”. Nos testes com os desinfetantes hipoclorito de sódio (HS), iodofór (I) e quaternário de amônio (QAC - cloreto de cetil trimetilamônio), quatro concentrações de cada grupo químico foram confrontadas com 21 MRSA, em tempos de contato de cinco, 15 e 30 minutos e densidade populacional inicial dos inóculos de 107UFC/mL. Observou-se que os grupos químicos nas menores concentrações HS 25 ppm, I 12,5 ppm e QAC 125 ppm, apresentaram atividade bactericida frente a todos os isolados no menor tempo de contato. A proporção usada da A. satureioides foi de 5 g:100 mL de solvente e as densidades iniciais dos inóculos confrontados foram 107, 106 e 105 UFC/mL. A atividade da forma decocto foi verificada frente a 51 isolados MRSA, em tempos de contato de uma, oito e 24 h. Vinte e um deles também foram submetidos ao extrato hidroetanólico hidratado (EH), obtido de maceração hidroetanólica 70º GL, desalcoolizada e hidratada ao volume inicial, nos tempos de contato de cinco e 30 minutos e de uma até quatro horas. Por Cromatografia Liquida de Alta Eficiência (CLAE) foi confirmada, no acesso da planta, a presença dos marcadores fitoquímicos quercetina, luteolina e 3-Ometilquercetina. As extrações da A. satureioides apresentaram atividade antibacteriana frente a todos os isolados MRSA. O EH mostrou atividade de inativação em menor tempo. Tomando como exemplo a 1 h de contato, na maior densidade do inóculo, 19% dos isolados estavam inativados, enquanto que no decocto não foi observada inativação. Em 4 horas de contato com o EH 85,7% dos isolados, na maior densidade desafio, estavam inativados e 100% dos isolados sofreram redução da densidade populacional. O decocto demonstrou maior atividade bactericida entre 8h e 24 horas, inativando 100% dos isolados até as 24 h. Concluiu-se que, controlados os conhecidos fatores limitantes da atividade bactericida, o hipoclorito de sódio o iodofor e o quaternário de amônio são adequados para controlar os MRSA nas fontes de contaminação em ambientes de saúde humana ou nos de saúde e de produção animal. Para os isolados resistentes aos antibióticos beta-lactâmicos confrontados não foi observada relação de resistência com os desinfetantes. A atividade bactericida das soluções de Achyrocline satureioides frente aos isolados MRSA e ao microrganismo de referência Staphylococcus aureus ATCC 6538 sugere seu potencial uso, diretamente nas formas avaliadas ou em formulações, em procedimentos de higiene, tanto nas fontes de infecção de ambientes de saúde humana quanto nos de saúde e de produção animal. / The bacterium Staphylococcus aureus is a speciea not specific and potential pathogenicity, which has evolved mechanisms for antimicrobial resistance. S. aureus methicillin resistant (MRSA) once restricted to nosocomial infections, dispersed in the community and in companion animals and production. In order to control the transmission, besides the use of antibiotics, the action on the causative agents in the sources of contamination requires attention, being decisive and critical the choice of disinfectants and antiseptics. The search for resources against pathogens resistant to conventional antibiotics and the demand for health inputs applicable in sustainable agriculture production motivated the investigation of plant extractions that have antibacterial activity. The aim of this study was to evaluate the bactericidal activity of conventional disinfectants on MRSA isolates, testing the hypothesis of the possibility of cross-resistance between chemical groups antibiotics (beta-lactams) and disinfectants and also assess the bactericidal activity of extractions of inflorescences Achyrocline satureioides (Lam.) Dc. (Asteraceae) ("macela"), a medicinal plant with a popular and traditional use, native from southern Brazil on the same isolates. The reference technique was the "Suspension Test in Quantitative Evaluation of Bactericidal Activity of Chemical Disinfectants and Antiseptics." In tests with disinfectant sodium hypochlorite (HS), iodophor (I) and quaternary ammonium (QAC-cetyl trimethylammonium chloride), four concentrations of each chemical group were confronted with 21 MRSA on contact time of five, 15 and 30 minutes. The population density of the initial inoculum was 107UFC/mL. It was observed that the chemical groups at lower concentrations HS 25 ppm, and 12.5 ppm I 125 ppm QAC showed bactericidal activity against all isolates in less contact time. The proportion used of A. satureioides was 5 g: 100 mL of solvent and the initial densities of the inocula confronted were 107, 106 and 105 CFU / mL. The activity of decoction form was checked against 51 MRSA isolates, in times of a contact, eight and 24 h. Twenty-one of them also underwent hydroethanolic extract hydrate (EH) obtained by maceration hydroethanol 70 º GL, dealcoholised hydrated and the initial volume, the contact time of five and 30 minutes and one to four hours. By High performance liquid chromatography (HPLC) was confirmed in the access plan, the presence of markers phytochemicals quercetin, luteolin and 3-O-methylquercetin. The extractions of A. satureioides showed antibacterial activity against all MRSA isolates. The EH showed activity inactivation in less time. Taking as an example the 1 hr of contact, the greater density of the inoculum, 19% of the isolates were inactive, whereas the decoction did not show inactivation. In 4 hours of contact with the EH 85.7% of isolates in higher density challenge were inactivated and 100% of isolates reduced population density. The decoction showed greater bactericidal activity between 8 and 24 hours, inactivating 100% of isolates until 24 h. It was concluded that, controlling for known factors affecting the bactericidal activity, the sodium hypochlorite and quaternary ammonium iodophor are suitable for controlling MRSA in the sources of contamination in healthcare environments or in human health and animal production. For the isolates resistant to beta-lactam antibiotics confronted no relationship was observed resistance to disinfectants. The bactericidal activity of solutions Achyrocline satureioides against of MRSA isolates and reference microorganism Staphylococcus aureus ATCC 6538 suggests its potential use, directly into forms or formulations evaluated in hygiene procedures, both in the sources of infection in healthcare environments as in human health and animal production.
65

Biossegurança: avaliação da eficácia de válvulas antirrefluxo em sistemas de infusão na radiologia / Biosafety: efficacy evaluation of non-return valves in infusion systems in radiology

Marcela Padilha Facetto Azevedo 11 April 2018 (has links)
Na radiologia, válvulas antirrefluxo (VARs) são utilizadas em tubos de infusão para realização de exames de ressonância magnética e tomografia computadorizada. O objetivo desta pesquisa foi investigar procedimentos associados ao uso de VARs em exames radiológicos, a fim de contribuir para a biossegurança, controles da contaminação e do risco de infecção em sistemas de infusão. Uma Revisão Integrativa (RI) a respeito das VARs utilizadas na área da saúde foi realizada no que concerne os aspectos físicos, de funcionalidade e microbiológicos. A pressão máxima, em contra fluxo, dos diafragmas flexíveis (DFs) íntegros e rompidos das VARs foi determinada com auxílio do equipamento Hydraulic Burst-Leak Tester (HB-LT). A funcionalidade das VARs foi verificada por inspeção visual, em contra fluxo, mediante a liberação de bolhas de ar em um recipiente com água, por meio de simulação artificial da pressão da corrente sanguínea humana (SAPCSH). A estrutura e integridade das VARs foram identificadas por inspeção visual. A performance de colunas de ar interpostas por água em conectores com VARs foi analisada por inspeção visual (SAPCSH). A distância da difusão de um contaminante (cristal violeta) através de conectores com VARs foi mensurado por inspeção visual e espectrofotômetro (SAPCSH). A eficácia das VARs, em contra fluxo, como barreira de contaminação bacteriana foi avaliada em um experimento bacteriológico (SAPCSH). Um procedimento operacional padrão (POP) foi elaborado para direcionar a prática adequada do manuseio dos conectores com VARs, visando a biossegurança, controles da contaminação e do risco de infeção em sistemas de infusão em radiologia. Os resultados demostraram que houve diferença entre as pressões máximas suportadas pelos DFs dos Patient-set®: íntegros (média e desvio padrão: 595,44 ± 39,38psi) e rompidos (média e desvio padrão: 90,22 ± 31,26psi), em contra fluxo (p<0,0001). Por outro lado, os Patient-set® com os DFs rompidos não demonstraram falha na funcionalidade das VARs, mediante a ausência da liberação de bolhas de ar. Ainda, as VARs dos Patient-set® demonstraram DFs rompidos, entretanto as outras estruturas continuaram íntegras. As colunas de ar podem ser comprimidas e se deslocar através dos Patient-set® com DFs íntegros e rompidos. Além disso, a maior distância de difusão do cristal violeta foi de 30% (6cm) do comprimento do conector (20cm) do Patient-set®. Outrossim, a técnica de mensuração por espectrofotômetro (absorbância) foi mais sensível do que por inspeção visual para esse propósito. As VARs dos Patient-set® mostraram eficácia como barreira de contaminação bacteriana (Staphylococcus aureus resistente à meticilina, 10psi por 2h30min). Ademais, um POP foi elaborado e validado para a utilização e manuseio dos Patient-set®, visando a biossegurança na prática clínica, controles da contaminação e do risco de infecção em sistemas de infusão em radiologia como recomendação original a ser disponibilizada a todos os profissionais da área. Em suma, a biossegurança dos sistemas de infusão na radiologia depende de vários aspectos físico, de funcionalidade e microbiológico das VARs atrelados à execução adequada na prática clínica. Além disso, pesquisas adicionais são necessárias para elucidar questionamentos futuros sobre o uso seguro das VARs / In radiology, non-return valves (NRV) are used in infusion tubes to perform magnetic resonance imaging and computed tomography scan exams. The objective of this research was to investigate procedures associated to NRV usage in radiologic exams, in order to contribute to biosafety, contamination and infection risk controls in infusion systems. An Integrative Review (IR) about NRVs utilized in health field was performed concerning physical, functionality, and microbiological aspects. The maximum pressure, in backflow, of whole and broken flexible diaphragms (FDs) from NRVs was determined with Hydraulic Burst-Leak Tester (HB-LT) equipment help. The NRVs functionality was verified by visual inspection, in backflow, by means of air bubbles release in a water container, through human bloodstream pressure artificial simulation (HBPAS). The NRVs structure and integrity were identified by visual inspection. The performance of air columns interposed by water in connectors with NRVs was analyzed by visual inspection (HBPAS). Diffusion distance of a contaminant (crystal violet) through connectors with NRVs was measured by visual inspection and spectrophotometer (HBPAS). The NRVs efficacy, in backflow, as barrier to bacterial contamination was evaluated in a bacteriological experiment (HBPAS). A standard operating procedure (SOP) was elaborated to direct the proper handling of connectors with NRVs, aiming at biosafety, contamination and infection risk controls in infusion systems in radiology. The results showed that there was difference among maximum tolerated pressures by FDs of Patient-set®: whole (mean and standard deviation: 595.44 ± 39.38psi) and broken (mean and standard deviation: 90.22 ± 31.26psi), in backflow (p<0.0001). On the other hand, the Patient-set® with broken FDs didn\'t show failure in NRVs functionality, through the lack of air bubbles release. Moreover, NRVs showed broken FDs, but the other structures remained whole. The air columns can be compressed and move through Patient-set® with whole and broken FDs. Besides, the longest diffusion distance of crystal violet was 30% (6cm) of connector length (20cm) of Patient-set®. Furthermore, the measure technique by spectrophotometer (absorbance) was more sensitive than by visual inspection for this purpose. Patientset® NRVs showed efficacy as barrier to bacterial contamination (Methicillin-resistant Staphylococcus aureus, 10psi for 2h30min). Moreover, a SOP was elaborated and validated for Patient-set® utilization and handling, aiming at biosafety in clinical practice, contamination and infection risk controls in infusion systems in radiology as original recommendation to be made available to all professionals in the field. In conclusion, the biosafety depends on various physical, functionality, and microbiological aspects of NRVs coupled with proper practical clinical performance. Besides, further researches are needed to elucidate future questionings about NRVs safe use
66

Colonização por staphylococcus aureus meticilina-resistente (MRSA) e seus fatores associados, em pacientes clínicos admitidos no Hospital De Clínicas de Porto Alegre

Santos, Helena Barreto dos January 2009 (has links)
Contexto: As infecções causadas pelo Staphylococcus aureus resistente a meticilina tem conseqüências graves aos pacientes e aos serviços de saúde. As medidas gerais de controle de infecção são fundamentais para conter a disseminação desta bactéria, mas não são sempre suficientes, e estratégias mais agressivas são empregadas muitas vezes para obter-se uma diminuição das taxas. Os estudos publicados para a avaliação da efetividade das medidas tem recebido criticas pela sua qualidade, e ainda não ha consenso sobre o assunto. Objetivos: Quantificar a prevalência de pacientes colonizados pelo Staphylococcus aureus resistentes a meticilina admitidos em um hospital terciário universitário, avaliar aspectos associados a transmissão da bactéria e estimar, através de modelo matemático, o efeito de medidas de isolamento de pacientes com Staphylococcus aureus resistentes meticilina na aquisic5o de colonização. Métodos: Um estudo de coorte prospectivo, com pacientes clínicos admitidos no hospital selecionados aleatoriamente na sua admissão. Os pacientes foram entrevistados na admissão e a cada semana e houve coleta de swab nasal para identificação de colonização pelo MRSA na admissão e a cada semana de internação. Os fatores de risco associados com a presença de colonização na admissão e sua aquisição durante a hospitalização foram investigados. Construiu-se um modelo determinístico de aquisição de MRSA considerando-se o impacto da prevalência de colonização basal pelo MRSA, a adesão a higienização das mãos e o use de isolamento na carga de trabalhos de enfermeiros e nas taxas de infecção pelo MRSA. Resultados: Foram selecionados 301 pacientes adultos e 189 pediátricos. A prevalência de MRSA na admissão foi de 5,3% (IC 95%: 3,1% a 8,5%) na população adulta, e 1,6% (1C95%: 0,3% a 4,6%) entre as crianças. A analise multivariável identificou os seguintes fatores de risco associados com a colonização em adultos na admissão: idade acima de 60 anos (RP = 2,9, IC 95%: 1,1 a 7,6), e internação no ano anterior (RP = 5,4, IC 95%: 1,3 a 23,4). A analise da incidência foi realizada em 285 pacientes que não eram portadores de MRSA na admissão, e que tiveram uma segunda amostra coletada. Entre estes, 9,5% (1C95%: 8,1 a 11,1) adquiriram colonização ou infecção durante a hospitalização. A taxa de colonização foi de 5,5/1.000 pacientes-dia entre os adultos (1C95%: 3,36 a 8,49), e de 1,6/1.000 pacientes-dia entre as crianças (1C95%: 0,33 a 4,61). 0 risco de aquisição aumentou conforme aumentou o tempo de internação, e este aumento foi estatisticamente significativo. No modelo proposto, se isolamento de pacientes aumenta o volume de trabalho dos trabalhadores da saúde, reduzindo a adesão aos protocolos básicos de prevenção de infecção, a execução das medidas de isolamento podem provocar o aumento da prevalência de MRSA. Entretanto, a aplicação de medidas de isolamento pode ter resultados diferentes dependendo da prevalência inicial MRSA e da carga de trabalho dos trabalhadores. A redução da carga de trabalho é mais custo-efetivo quando implementada para impedir a transição de um estado de baixa endemicidade para de alta. Conclusões: A identificação de portadores nasais de MRSA poderia ajudar a diminuir a pressão de colonização dentro do hospital e reduzir o alto índice de aquisição nesses pacientes. Entretanto, as medidas de controle devem ser cuidadosamente avaliadas num cenário com altas taxas de infecção, pois o grande numero de pacientes em isolamento pode comprometer a adesão a higienização de mãos ao aumentar a carga de trabalho dos enfermeiros, tendo efeito contrario ao desejado na prevenção de infecções. / Background: Infections caused by methicillin-resistant Staphylococcus aureus have serious consequences for patients and healthcare services. Basic infection control measures are essential to contain the spread of the bacteria, but are not always sufficient, and more aggressive strategies are often employed to obtain a reduction of rates. Studies published to assess the effectiveness of the measures have received criticism for its quality, and there is no consensus if the search and destroy policy is necessary Objectives: To quantify the prevalence of patients colonized by methicillin-resistant Staphylococcus aureus admitted in a tertiary university hospital, evaluate factors associated with transmission of the bacteria and to estimate, through a deterministic mathematical model, the effect of isolation measures of patients with the bacteria in the acquisition of colonization. Methods: A prospective cohort with clinical patients randomly selected in their entry to a hospital. Patients were interviewed on admission and weekly, with collection of nasal swab for identification of MRSA colonization at admission and every week of hospitalization. Risk factors associated with the presence of colonization on admission, and associated to its acquisition during hospitalization were investigated. A deterministic model for acquisition of MRSA was built, considering the impact of the baseline prevalence of MRSA colonization, adherence to hand hygiene and use of isolation measures in the workload healthcare workers and on the rates of MRSA infection. Results: We randomly selected 301 adult and 189 pediatric patients. The prevalence of MRSA at admission was 5.3% (95% CI, 3.1% to 8.5%) in adults and 1.6% (95% CI, 0.3% to 4.6%) among children. Multivariate analysis identified the following risk factors associated with colonization of adults at admission: age over 60 years (PR = 2.9 95% CI 1.1 10 7.6) and hospitalization in the previous year (PR = 5.4, 95% CI 1.3 to 23.4). The analysis of incidence was performed in 285 patients who were not carriers of MRSA on admission, and who had a second sample collected. Of these, 9.5% (95% CI 8.1 to 11.1) acquired colonization or infection during hospitalization. The colonization rate was 5.5 / 1,000 patient-days among adults (1C95%, from 3.36 to 8.49) and 1.6 / 1,000 patient-days among children (95% Cl, 0.33 to 4.61). The risk of acquisition increases as the length of stay increases, and this increase is statistically significant. In the proposed model, if isolation of patients increases the workload of health workers, and reduces adherence to the basic protocols for infection prevention, the implementation isolation can increase the prevalence of MRSA. However, the application of isolation can have different results depending on the initial prevalence of MRSA and the effect on healthcare workers workload. The reduction in workload is more cost-effective when implemented to prevent the transition from a state of low to hitzh. endemicity. Conclusions: The identification of nasal carriers of MRSA could help reduce the colonization pressure within the hospital and reduce the high rate of acquisition in these patients, but the measures of control should be carefully evaluated in a setting with high rates of infection, because the great number of patients in isolation can compromise adherence to hand hygiene of increasing the workload of the nurses, and result in the opposite effect in preventing infections.
67

Atividade antibacteriana de desinfetantes convencionais e de extrações de Achyrocline satureioides (Lam.) DC. (Asteraceae) (“macela”) sobre Staphylococcus aureus meticilina resistentes (MRSA)

Both, Jane Mari Correa January 2014 (has links)
O Staphylococcus aureus é bactéria espécie não específica que, além de potencial patogenicidade, evoluiu em mecanismos de resistência a antimicrobianos. O S. aureus meticilina resistente (MRSA) antes restrito a infecções nosocomiais, dispersou-se na comunidade e nos animais de companhia e para produção de alimento. Na conduta para o controle da transmissão, além do uso de antibióticos, a ação sobre os agentes causais nas fontes de contaminação exige atenção, sendo decisiva e crítica a escolha de desinfetantes e antisépticos. A busca por recursos frente a agentes patogênicos resistentes a antimicrobianos convencionais e a demanda por insumos sanitários aplicáveis em modelos sustentáveis de produção agropecuária, motivam a investigação de extrações vegetais que apresentem atividade antibacteriana. O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade bactericida de desinfetantes convencionais sobre isolados MRSA, testar a hipótese da possibilidade de resistência cruzada entre grupos químicos antibióticos (beta-lactâmicos) e desinfetantes e também avaliar a atividade bactericida de extrações das inflorescências de Achyrocline satureioides (Lam.) DC. (Asteraceae) (“macela”), planta medicinal, de uso popular e tradicional, nativa na região sul do Brasil, sobre os mesmos inóculos. A técnica de referência foi o “Teste de Suspensão na Avaliação Quantitativa da Atividade Bactericida de Desinfetantes e Antissépticos Químicos”. Nos testes com os desinfetantes hipoclorito de sódio (HS), iodofór (I) e quaternário de amônio (QAC - cloreto de cetil trimetilamônio), quatro concentrações de cada grupo químico foram confrontadas com 21 MRSA, em tempos de contato de cinco, 15 e 30 minutos e densidade populacional inicial dos inóculos de 107UFC/mL. Observou-se que os grupos químicos nas menores concentrações HS 25 ppm, I 12,5 ppm e QAC 125 ppm, apresentaram atividade bactericida frente a todos os isolados no menor tempo de contato. A proporção usada da A. satureioides foi de 5 g:100 mL de solvente e as densidades iniciais dos inóculos confrontados foram 107, 106 e 105 UFC/mL. A atividade da forma decocto foi verificada frente a 51 isolados MRSA, em tempos de contato de uma, oito e 24 h. Vinte e um deles também foram submetidos ao extrato hidroetanólico hidratado (EH), obtido de maceração hidroetanólica 70º GL, desalcoolizada e hidratada ao volume inicial, nos tempos de contato de cinco e 30 minutos e de uma até quatro horas. Por Cromatografia Liquida de Alta Eficiência (CLAE) foi confirmada, no acesso da planta, a presença dos marcadores fitoquímicos quercetina, luteolina e 3-Ometilquercetina. As extrações da A. satureioides apresentaram atividade antibacteriana frente a todos os isolados MRSA. O EH mostrou atividade de inativação em menor tempo. Tomando como exemplo a 1 h de contato, na maior densidade do inóculo, 19% dos isolados estavam inativados, enquanto que no decocto não foi observada inativação. Em 4 horas de contato com o EH 85,7% dos isolados, na maior densidade desafio, estavam inativados e 100% dos isolados sofreram redução da densidade populacional. O decocto demonstrou maior atividade bactericida entre 8h e 24 horas, inativando 100% dos isolados até as 24 h. Concluiu-se que, controlados os conhecidos fatores limitantes da atividade bactericida, o hipoclorito de sódio o iodofor e o quaternário de amônio são adequados para controlar os MRSA nas fontes de contaminação em ambientes de saúde humana ou nos de saúde e de produção animal. Para os isolados resistentes aos antibióticos beta-lactâmicos confrontados não foi observada relação de resistência com os desinfetantes. A atividade bactericida das soluções de Achyrocline satureioides frente aos isolados MRSA e ao microrganismo de referência Staphylococcus aureus ATCC 6538 sugere seu potencial uso, diretamente nas formas avaliadas ou em formulações, em procedimentos de higiene, tanto nas fontes de infecção de ambientes de saúde humana quanto nos de saúde e de produção animal. / The bacterium Staphylococcus aureus is a speciea not specific and potential pathogenicity, which has evolved mechanisms for antimicrobial resistance. S. aureus methicillin resistant (MRSA) once restricted to nosocomial infections, dispersed in the community and in companion animals and production. In order to control the transmission, besides the use of antibiotics, the action on the causative agents in the sources of contamination requires attention, being decisive and critical the choice of disinfectants and antiseptics. The search for resources against pathogens resistant to conventional antibiotics and the demand for health inputs applicable in sustainable agriculture production motivated the investigation of plant extractions that have antibacterial activity. The aim of this study was to evaluate the bactericidal activity of conventional disinfectants on MRSA isolates, testing the hypothesis of the possibility of cross-resistance between chemical groups antibiotics (beta-lactams) and disinfectants and also assess the bactericidal activity of extractions of inflorescences Achyrocline satureioides (Lam.) Dc. (Asteraceae) ("macela"), a medicinal plant with a popular and traditional use, native from southern Brazil on the same isolates. The reference technique was the "Suspension Test in Quantitative Evaluation of Bactericidal Activity of Chemical Disinfectants and Antiseptics." In tests with disinfectant sodium hypochlorite (HS), iodophor (I) and quaternary ammonium (QAC-cetyl trimethylammonium chloride), four concentrations of each chemical group were confronted with 21 MRSA on contact time of five, 15 and 30 minutes. The population density of the initial inoculum was 107UFC/mL. It was observed that the chemical groups at lower concentrations HS 25 ppm, and 12.5 ppm I 125 ppm QAC showed bactericidal activity against all isolates in less contact time. The proportion used of A. satureioides was 5 g: 100 mL of solvent and the initial densities of the inocula confronted were 107, 106 and 105 CFU / mL. The activity of decoction form was checked against 51 MRSA isolates, in times of a contact, eight and 24 h. Twenty-one of them also underwent hydroethanolic extract hydrate (EH) obtained by maceration hydroethanol 70 º GL, dealcoholised hydrated and the initial volume, the contact time of five and 30 minutes and one to four hours. By High performance liquid chromatography (HPLC) was confirmed in the access plan, the presence of markers phytochemicals quercetin, luteolin and 3-O-methylquercetin. The extractions of A. satureioides showed antibacterial activity against all MRSA isolates. The EH showed activity inactivation in less time. Taking as an example the 1 hr of contact, the greater density of the inoculum, 19% of the isolates were inactive, whereas the decoction did not show inactivation. In 4 hours of contact with the EH 85.7% of isolates in higher density challenge were inactivated and 100% of isolates reduced population density. The decoction showed greater bactericidal activity between 8 and 24 hours, inactivating 100% of isolates until 24 h. It was concluded that, controlling for known factors affecting the bactericidal activity, the sodium hypochlorite and quaternary ammonium iodophor are suitable for controlling MRSA in the sources of contamination in healthcare environments or in human health and animal production. For the isolates resistant to beta-lactam antibiotics confronted no relationship was observed resistance to disinfectants. The bactericidal activity of solutions Achyrocline satureioides against of MRSA isolates and reference microorganism Staphylococcus aureus ATCC 6538 suggests its potential use, directly into forms or formulations evaluated in hygiene procedures, both in the sources of infection in healthcare environments as in human health and animal production.
68

Comparison of the trough levels of two vancomycin formulations in a selected preterm infant population

Griesel, H.A January 2014 (has links)
>Magister Scientiae - MSc / The aim of this study was to compare the trough plasma levels of Aspen-Vancomycin® (AV); and Sandoz-Vancocin CP® (SV) in premature infants with suspected Methicillin Resistant Staphylococcus aureus (MRSA) infection. The study was designed as a prospective, double blind, randomised trial involving male and female premature infants admitted in the Neonatal Intensive care Unit (NICU) at Netcare Blaauwberg and N1-city Hospitals for treatment of suspected MRSA-infection between April 2012 and June 2013. The inclusion criteria were: 29-35 weeks postmenstrual age (PMA), informed and written consent from parents of each premature infant enrolled in the study. Blood samples (0.3-0.4ml) were collected for renal function test and vancomycin trough levels determination. Blood samples for vancomycin trough level assay were collected thirty minutes prior to the administration of the third dose of vancomycin. Statistical analysis was performed and estimation was made giving an indication of how many infants will be needed to make the study statistically significant. Wilcoxon Two-Sample test was performed to determine the p-values and Spearman correlation coefficients were used to determine the correlation between trough levels and variables. P-values < 0.05 were considered significant. A total of 19 premature infants met with study criteria, 10 (5 females and 5 males) received AV and 9 (6 females and 3 males) receive d SV. There was no statistical significant difference between the demographic (GA, BW, PMA, PNA, weight at trial entry, height at trial entry) and biological (albumin, serum creatinine concentration and glomerular filtration rate) parameters of the premature infants in the AV and SV group. There were no statistical significant difference between trough level 1 of AV and SV, although trough level 1 had a lower trend in the SV group (p=0.118). No AV trough level 1 was below the minimum effective concentration (<5μg/ml). It was found that 30% of AV trough level 1 was within the therapeutic range (5-10μg/ml) and 70% of AV trough level 1, were above minimum toxic concentration (>10mg/l). It was found that 22.2% of SV trough level 1 was below minimum effective concentration, 44.4% of SV trough level 1 was within therapeutic range and 33.3% of trough level 1 was above minimum toxic concentration. No correlation was found between trough level 1 and the demographic and biological parameters of the premature infants in the AV group. SV had a positive correlation with GA, BBW, PMA and a negative correlation with PNA
69

Síntese, caracterização e ação antimicrobiana de óxidos bimetálicos e de revestimentos depositados à plasma sobre resina acrílica /

Foggi, Camila Cristina de January 2017 (has links)
Orientador: Ana Lucia Machado / Resumo: Devido ao aumento da tolerância dos microrganismos aos antimicrobianos atualmente disponíveis, existe a necessidade de desenvolvimento de métodos alternativos para o controle das infecções. Na primeira etapa dessa pesquisa, óxidos bimetálicos foram sintetizados por meio dos métodos hidrotermal assistido por micro-ondas e co-precipitação, variando-se as condições de síntese, como temperatura, pH, utilização ou não de surfactantes e tipos de solventes. Os diferentes microcristais de tungstato de prata (α-Ag2WO4) e molibdato de prata (β-Ag2MoO4) obtidos foram caracterizados por difração de Raios X (DRX), microscopia eletrônica de varredura por emissão de efeito de campo (MEV-EC), microscopia eletrônica de transmissão (MET), espectroscopia de energia dispersiva de raios-X (EDX), espectroscopia Raman e mensurações de fotoluminescência (PL) e UV-Vis. A atividade antimicrobiana desses compostos contra células planctônicas de Staphylococcus aureus resistente à meticilina - SARM, Escherichia coli (E. coli) e Candida albicans (C. albicans) foi avaliada por meio da determinação das concentrações inibitórias (CIM) e bactericida/fungicida mínimas (CBM/CFM). Além disso, com base nos testes de CIM, CBM e CFM, os compostos que proporcionaram os melhores resultados (α-Ag2WO4 irradiado e α-Ag2WO4 e β-Ag2MoO4, ambos sintetizados em álcool) foram também avaliados quanto à inibição da formação de biofilmes de SARM, E. coli e C. albicans, através de contagem de unidades formadoras de colônias por ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Due to the increased tolerance of the microrganisms to the available antimicrobial drugs, there is a need of development of alternative methods for infection control. In the first part of this study, bimetallic oxides were synthesized by hydrothermal microwave-assisted and coprecipitation methods, varying synthesis conditions, as presence or absence of surfactants and types of solvents used. The different microcrystals of α-Ag2WO4 and β-Ag2MoO4 obtained were characterized by X-ray diffraction (XRD), field-emission scanning electron microscopy (FE-SEM), transmission electron microscopy (TEM), energy diffraction spectroscopy (EDS), Raman spectroscopy and photoluminescence measurements (PL) and UV-Vis. Their antimicrobial activity was evaluated against planktonic cells of methicillin - resistant Staphylococcus aureus - MRSA, Escherichia coli (E. coli) and Candida albicans (C. albicans) by the determination of inhibitory concentrations (MIC) and bactericidal/fungicidal concentrations (MBC/MFC). Based on the MIC, MBC and MFC values, the microcrystals that provided the best results (α-Ag2WO4 irradiated and α-Ag2WO4 and β-Ag2MoO4, both synthesized in alcohol) were also evaluated for their ability to inhibit biofilm of MRSA, E. coli and C. albicans, by counting the CFU/mL, dry weight determination, and analysis using confocal laser scanning microscopy (CLSM) and FE-SEM. Other method for infection control evaluated in the second part of this research, was the deposition of SiO2/Ag thi... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
70

Patienters upplevelser av att vårdas med resistenta bakterier inom slutenvården : En litteraturöversikt / Patients’ experience of being treated for resistant bacteria in inpatient care : A literature review

Fridell, Elin, Fridell, Rebecka January 2020 (has links)
Bakgrund: Utveckling av antibiotikaresistenta bakterier är ett globalt folkhälsoproblem. Meticillinresistenta Staphylococcus aureus (MRSA) är en av dom vanligaste antibiotikaresistenta bakterien och smittas vanligtvis via kontaktsmitta. I Sverige ses MRSA som en allmänfarlig sjukdom som kan innebära livshotande tillstånd samt lidande hos patienten. Smittspridning av MRSA kan minskas genom följsamhet av basala hygienrutiner. Sjuksköterskans ansvar är att arbeta smittförebyggande, patientsäkert, lindra lidande samt hålla sig uppdaterad med ny kunskap. Trots detta upplever sjuksköterskor kunskapsbrist gällande MRSA och rädsla över att själva bli smittade. Syfte: Studiens syfte är att belysa patienters upplevelser av att vårdas med MRSA inom slutenvården. Metod: Studien är gjord som en litteraturöversikt som baseras på 15 vetenskapliga artiklar med kvalitativ-, kvantitativ- och mixad metod. Datasökning har gjorts i databaserna CINAHL och PubMed. Resultat: I resultatet framkom tre teman där patienternas upplevelser av att vårdas med MRSA inom slutenvården belyses: Upplevelser av bemötande från vårdpersonal, Upplevelser av information samt kunskap hos vårdpersonal och Upplevelser av att vårdas i isoleringsrum. Resultatet visade att patienter med MRSA upplever stigmatisering, kränkning och oprofessionellt bemötande av vårdpersonal på grund av kunskapsbrist vilket medför psykiskt lidande hos patienterna. Det visade sig även att vårdande i isoleringsrum upplevs negativt och att den fysiska vårdmiljöns utformning har en betydande inverkan på upplevelse och välmående. Slutsats: Vårdpersonal behöver mer fortbildning för att öka kunskap om vårdandet av patienter med MRSA samt en god fysisk vårdmiljö i isoleringsrum skapar förutsättningar för att lindra lidande samt säkerhetsställa god och säker vård i vården av patienter med MRSA inom slutenvård. / Background: The development of antibiotic resistant bacteria is a global health problem. Methicillin-resistant Staphylococcus Aureus (MRSA) is one of the most common antibiotic resistant bacteria and is usually transmitted through contact infection. In Sweden MRSA is referred to as a dangerous disease that can cause life-threatening conditions as well as patient suffering. The spread of infection may be reduced by adherence to basic hygiene practices. The nurse’s responsibility involves infection prevention, patient safety, alleviation of suffering and maintaining current knowledge of the disease. Despite this, nurses may lack knowledge concerning MRSA and fear contracting it. Aim: The aim of this study is to highlight the patient’s experience during inpatient treatment of MRSA. Methods: The study was conducted as a literature review based on fifteen scientific articles with qualitative-, quantitative- and mixed method. The article search was conducted via the CINAHL and PubMed databases. Results: The result highlighted three themes involving patient experiences during isolated inpatient care of MRSA: Experience related to treatment by healthcare professionals, Experiences concerning the depth and correctness of information and knowledge by healthcare professionals and Experiences of being cared for in an isolation room. The result indicated that MRSA patients experience stigma experiences psychological distress as they felt stigmatized, violated and unprofessionally treated by healthcare professional due a lack of knowledge. Furthermore, it also showed that isolation room care was negatively experienced and that the care environment design significantly impacted the patient’s experiences and feelings of well-being. Conclusion: Healthcare professionals need further education to increase their knowledge of MRSA patient care and how the maintenance of a good care environment in isolation rooms is important for alleviation of suffering and ensuring the good and safe care of inpatient MRSA patients.

Page generated in 0.0722 seconds