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Visíveis pela violência!: A fragmentação subjetiva do espaço metropolitanoAndré, André Luís [UNESP] 30 April 2009 (has links) (PDF)
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andre_al_dr_prud.pdf: 7005582 bytes, checksum: 7221db897525863133e4ceb4ef7eacad (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / A partir de um esforço para entender a violência urbana, procuramos contribuir com o debate sobre os antagonismos urbanos, que revelam uma oposição objetiva e subjetiva entre os sujeitos e grupos sociais da maior metrópole brasileira - São Paulo - à luz das transformações globais que tem o espaço metropolitano como condição e das redefinições inerentes à metrópole, aceleradas pela globalização dos negócios e da governança. A dinâmica de reprodução da metrópole se revela perversa, desigual, fragmentada e segregada, condição e resultado de relacionamentos urbanos para os quais se restringem os meios e os campos de negociação, assim a violência emerge como meio político e como um dos elementos capazes de construir identidades e estilos de vida, tanto dos grupos sociais estabelecidos, quanto dos grupos sociais com déficit de poder. O objetivo principal foi investigar a lógica e a difusão da violência entre os sujeitos outsiders da metrópole e seus respectivos territórios, que, como a violência organizada entre os grupos sociais mais poderosos da Região Metropolitana, ajuda a configurar uma metrópole que militariza seus problemas, fragmenta o tecido social e estilhaça os seus territórios. Realizamos observações de campo no centro histórico e na zona leste da Cidade de São Paulo e estabelecemos diálogos informais com os habitantes de áreas marginalizadas, genericamente chamadas de periferias, para então analisar as representações, autorepresentações, leituras sociais e espaciais que estes sujeitos fazem de si e do seu grupo social, e dos grupos sociais de alto poder, buscando compreender como estes sujeitos enxergam cada fração da cidade, diante do medo, da insegurança e da militarização que vem caracterizando os territórios metropolitanos. / From an effort to understand urban violence, we contribute to the debate about the urban antagonisms, which showed an opposition between objective and subjective social groups and the subjects of major Brazilian metropolis - Sao Paulo - the light of global transformations that have the metropolitan area and as a condition of re inherent metropolis, accelerated by the globalization of business and governance. The dynamics of reproduction of the metropolis it is perverse, unequal, fragmented and segregated, condition and results of urban relationships for which the resources are limited and the fields of negotiation, so the violence as a political and emerge as one of the elements capable of building identities and lifestyles of both groups established, as social groups with a deficit of power. The main objective was to investigate the logic of violence and the spread between the subjects of outsiders and their respective metropolitan areas, such as that organized violence between the most powerful social groups in the Metropolitan Region, to help set up a city with process of militarization of their problems, the tissue fragments social and splinter the territories within the metropolis. We fielded observations in the historic center and in the eastern city of Sao Paulo and to establish informal dialogue with the residents of vulnerable areas, generally called the suburbs, then to consider the representations, auto-representations, reading and social space that they are subject you and your group, and social groups at high power, trying to understand how these subjects see each fraction of the city, ahead of fear, insecurity and the militarization that has characterized the metropolitan areas.
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Visíveis pela violência! A fragmentação subjetiva do espaço metropolitano /André, André Luís. January 2009 (has links)
Orientador: Eda Maria Góes / Banca: Maria Encarnação Beltrão Sposito / Banca: Amélia Luisa Damiani / Banca: Maria Fernanda Peres / Banca: Everaldo Santos Melazzo / Resumo: A partir de um esforço para entender a violência urbana, procuramos contribuir com o debate sobre os antagonismos urbanos, que revelam uma oposição objetiva e subjetiva entre os sujeitos e grupos sociais da maior metrópole brasileira - São Paulo - à luz das transformações globais que tem o espaço metropolitano como condição e das redefinições inerentes à metrópole, aceleradas pela globalização dos negócios e da governança. A dinâmica de reprodução da metrópole se revela perversa, desigual, fragmentada e segregada, condição e resultado de relacionamentos urbanos para os quais se restringem os meios e os campos de negociação, assim a violência emerge como meio político e como um dos elementos capazes de construir identidades e estilos de vida, tanto dos grupos sociais estabelecidos, quanto dos grupos sociais com déficit de poder. O objetivo principal foi investigar a lógica e a difusão da violência entre os sujeitos outsiders da metrópole e seus respectivos territórios, que, como a violência organizada entre os grupos sociais mais poderosos da Região Metropolitana, ajuda a configurar uma metrópole que militariza seus problemas, fragmenta o tecido social e estilhaça os seus territórios. Realizamos observações de campo no centro histórico e na zona leste da Cidade de São Paulo e estabelecemos diálogos informais com os habitantes de áreas marginalizadas, genericamente chamadas de periferias, para então analisar as representações, autorepresentações, leituras sociais e espaciais que estes sujeitos fazem de si e do seu grupo social, e dos grupos sociais de alto poder, buscando compreender como estes sujeitos enxergam cada fração da cidade, diante do medo, da insegurança e da militarização que vem caracterizando os territórios metropolitanos. / Abstract: From an effort to understand urban violence, we contribute to the debate about the urban antagonisms, which showed an opposition between objective and subjective social groups and the subjects of major Brazilian metropolis - Sao Paulo - the light of global transformations that have the metropolitan area and as a condition of re inherent metropolis, accelerated by the globalization of business and governance. The dynamics of reproduction of the metropolis it is perverse, unequal, fragmented and segregated, condition and results of urban relationships for which the resources are limited and the fields of negotiation, so the violence as a political and emerge as one of the elements capable of building identities and lifestyles of both groups established, as social groups with a deficit of power. The main objective was to investigate the logic of violence and the spread between the subjects of outsiders and their respective metropolitan areas, such as that organized violence between the most powerful social groups in the Metropolitan Region, to help set up a city with process of militarization of their problems, the tissue fragments social and splinter the territories within the metropolis. We fielded observations in the historic center and in the eastern city of Sao Paulo and to establish informal dialogue with the residents of vulnerable areas, generally called the suburbs, then to consider the representations, auto-representations, reading and social space that they are subject you and your group, and social groups at high power, trying to understand how these subjects see each fraction of the city, ahead of fear, insecurity and the militarization that has characterized the metropolitan areas. / Doutor
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Mobilidade populacional na produção do espaço metropolitano regional : o caso de Fortaleza / POPULATION MOBILITY IN THE PRODUCTION OF REGIONAL METROPOLITAN SPACE: the case of FortalezaAraújo, Ana Maria Matos 06 June 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The overpopulation of all metropolises is a well-known fact and aspired as an urban and modern way of living. The metropolises offer better living conditions in terms of jobs, homes, transportation comfort, communication, leisure and entertainment, culture and political expression. Contradictorily, metropolises are a mixture of opulence and poverty, that is reproduced spatially. Capitalist accumulation produces the mobility of work and the population at the same time in which it generates social-territorial inequalities. The
metropolitan citizen, especially the unemployed workers, the sub-employed, and the autonomous workers, are subject to constant compulsory or voluntary space displacements,
producing spatiality and territoriality in the downtown and periphery direction. The slums and the private restricted condominiums of the upper classes are manners of current occupation of the Brazilian metropolitan periphery. But today the periphery is not only in the physical occupation of the metropolis or of its region. It increases the social-cultural hiatus among the classes, and thus, both the popular neighborhoods and the slums can be places peripheral to
capitalist dominance of the space, as they become neighbors and central, in landscape and territorial terms, demanding (according to the dominant capitalist perspective) space
restructuring for change of uses and of the valorization of the area, or of the neighborhood. Metropolitan workers changed their classic housing strategies. Besides self constructions and
the irregular division of land into lots, they adopted the invasions of public and private properties, of areas of permanent environmental preservation, appropriating several places of the metropolis as a solution for their needs not just for a home, but for the reproduction of their workforce. The immense housing deficit produced in the metropolitan popular classes feeds this popular housing market, that is part of the real estate market as a whole in spite of being a non-capitalist production. This was the discussion that was carried out in this thesis starting from the study of the case of nine slums that were invaded and occupied by workers
in the metropolis of Fortaleza and in 16 slums of six municipal districts of the outskirts of the metropolitan area, totaling 801 interviewed families. It was through the method of critical
geography and following the techniques of observation of the social spatial structures, aided by the analysis of social-demographic indicators and speeches of the inhabitants with the interpretation of the relative conflicts pertaining to the compulsory displacements of the families that the population mobility was understood as a basic contemporary phenomenon of capitalist valorization of the space associated to the more global capitalist valorization. Confirming, therefore, some theoretical presuppositions adopted initially, that there would be a more general relationship, between mobility of the population, metropolitan space and
capitalist accumulation. / A superpopulação das metrópoles é um fato notório e desejado como um modo de viver urbano e moderno. As metrópoles oferecem as melhores condições de vida em termos de emprego, moradia, comodidades de transportes, de comunicação, de lazer e entretenimento, de cultura e de expressão política. Contraditoriamente, as metrópoles são um misto de opulência e miséria, que se reproduz espacialmente. A acumulação capitalista produz mobilidade do trabalho e da população ao mesmo tempo em que gera desigualdades sócioterritoriais. O cidadão metropolitano, notadamente os trabalhadores desempregados, subempregados, e por conta-própria estão sujeitos a constantes deslocamentos espaciais
compulsórios ou voluntários, produzindo espacialidades e territorialidades no sentido centroperiferia. As favelas e os condomínios fechados das classes altas são modos de ocupação atual da periferia metropolitana brasileira. Mas hoje a periferia não está apenas na ocupação física da metrópole ou da sua região. Aumenta o hiato sociocultural entre as classes, e assim, tanto os bairros populares e as favelas podem ser lugares periféricos a dominação capitalista sobre o
espaço, quanto tornarem-se vizinhos e centrais, em termos de paisagem e de território, requerendo (segundo a perspectiva capitalista dominante) uma reestruturação espacial para mudança de usos e de valorização da área, ou do bairro. Os trabalhadores metropolitanos mudaram suas estratégias clássicas de habitar. Além da autoconstrução e do loteamento irregular, adotaram as invasões de propriedades públicas e privadas, de áreas de preservação ambiental permanente, apropriando-se de diversos lugares da metrópole como solução para suas necessidades não apenas de moradia, mas de reprodução de sua força de trabalho. O imenso déficit habitacional produzido nas classes populares metropolitanas alimenta esse mercado popular de moradias, que, apesar de ser uma produção não-capitalista, faz parte do mercado imobiliário como um todo. Esta foi a discussão que se fez nesta tese a partir do estudo de caso de nove favelas invadidas e ocupadas por trabalhadores na metrópole de
Fortaleza e em 16 favelas de seis municípios periféricos da região metropolitana, totalizando 801 famílias entrevistadas. Foi pelo método da geografia crítica e seguindo as técnicas de
observação das estruturas sócio-espaciais, auxiliada pela análise de indicadores sóciodemográficos e dos discursos dos habitantes junto com a interpretação dos conflitos relativos
aos deslocamentos compulsórios das famílias que se compreendeu a mobilidade populacional como um fenômeno contemporâneo básico de valorização capitalista do espaço associada à valorização capitalista mais global. Confirmando, portanto, alguns pressupostos teóricos adotados inicialmente, de que haveria uma relação mais geral, entre mobilidade da população, espaço metropolitano e acumulação capitalista.
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Os espa?os livres p?blicos centrais na estrutura??o urbana do RecifeRosal, Ricardo Lu?s Galv?o 17 February 2009 (has links)
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Ricardo Luis Galvao Rosal.pdf: 12441944 bytes, checksum: 88adf55d778bd93df79737558e12db80 (MD5)
Previous issue date: 2009-02-17 / This work intends to analyze the open public central spaces, in the urban structuring of the city of Recife, to verify the existence of dialog between these spaces and metropolitan dynamics. Taking as the axis central research open spaces which are located in urban centers and have public use, the research used the territorial context of the city of Recife as a case study. After a conceptual search to consider the open public spaces as the uses and integral appropriation in the central area, it was investigated the open spaces located in the center of the city that resulted in the analysis of three public open spaces with a radius of influence in metropolitan areas. The Pra?a do Derby, Pra?a Rio Branco and the Parque 13 de Maio were investigated and chosen as the research focus the Pra?a do Derby, for being a nodal point of influence in dynamic metropolitan space contemporary and present characteristics of the sphere of public life. / Este trabalho tem como objetivo analisar os espa?os livres p?blicos centrais, na estrutura??o urbana da cidade do Recife, buscando verificar a exist?ncia de di?logo entre estes espa?os e a din?mica metropolitana. Tendo como eixo central da investiga??o os espa?os livres que est?o localizados nos centros urbanos e que possuem uso p?blico, a pesquisa utilizou-se do contexto territorial da cidade do Recife como estudo de caso. Ap?s uma busca conceitual que considerasse o espa?o livre p?blico como integrante dos usos e apropria??es da ?rea central, investigou-se o conjunto de espa?os livres localizados no centro da cidade do Recife, o que resultou na an?lise de tr?s espa?os livres p?blicos com raio de influ?ncia metropolitana. Ap?s investigar a Pra?a do Derby, a Pra?a Rio Branco e o Parque 13 de Maio, ficou escolhido como foco da pesquisa a Pra?a do Derby, por ser um ponto nodal de influ?ncia na din?mica espacial metropolitana e apresentar caracter?sticas contempor?neas da na esfera da vida p?blica.
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