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Estudo de Paramyxovirus, Mycoplasma e de bacilos Gram-negativos no trato respiratório de serpentes Crotalus durissus terrificusNogueira, Márcia Furlan [UNESP] January 2004 (has links) (PDF)
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nogueira_mf_dr_botfmvz.pdf: 3832737 bytes, checksum: d7fb9761e67373f1ac33a3563a947c18 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Serpentes Crotalus durissus terrificus foram avaliadas em três ocasiões: assim que retiradas da natureza e entregues ao Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (CEVAP) da UNESP, Campus de Botucatu, após um período de quarentena e depois da permanência por aproximadamente 90 dias em uma baia externa. Foram colhidas amostras de sangue para realização de hemograma e sorologia para Paramyxovirus Ofídico (OPMV), swab de glote e lavado traqueopulmonar, para avaliação citológica e pesquisa de OPMV, Mycoplasma e bacilos Gram-negativos. Nos animais que foram a óbito realizaram-se necropsias e pesquisas dos microrganismos citados em traquéia e pulmão. Cepas de Salmonella, Pseudomonas e Aeromonas isoladas foram submetidas a testes de susceptibilidade a drogas. Na primeira colheita (n = 51), os títulos ao teste de inibição da hemaglutinação foram considerados inespecíficos e duas serpentes foram positivas para o OPMV, ao nested PCR. Na quarentena, nove exemplares vieram a óbito, duas das quais mostraram-se positivas para o OPMV. Na segunda colheita (n = 42), os títulos mantiveram-se, porém nove serpentes foram positivas para o OPMV, duas das quais ao teste de hemaglutinação da cultura de células VERO, tornando-se este o primeiro relato do isolamento do OPMV a partir de um animal vivo. Na baia externa, 24 animais foram a óbito, dos quais 23 foram positivos para o OPMV. Na terceira colheita (n = 18), os títulos variaram de 160 a 5.120, e amostras de todas as serpentes foram positivas para o OPMV. Na avaliação citológica, estes lavados apresentaram elevada celularidade com características de processo inflamatório de misto a macrofágico. Salmonella e Pseudomonas foram isoladas a partir de todas as colheitas, porém Aeromonas apenas de amostras de órgãos. Dentre as drogas testadas, os três gêneros de interesse... . / Crotalus durissus terrificus snakes were evaluated in three occasions: as soon as they were captured from nature and delivered at the Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (CEVAP) - UNESP, Botucatu, SP, Brazil; after quarantine; and after spent nearly 90 days in an outside enclosure. Blood samples were collected for hematology and Ophidian Paramyxovirus (OPMV) serology, and glottis swabs and tracheal washings for cytological evaluation, OPMV, Mycoplasma and Gramnegative bacilli search. Dead animals were necropsied and the abovementioned microorganisms investigated in trachea and lung. Salmonella, Pseudomonas and Aeromonas isolated strains were submitted to antimicrobial susceptibility tests. In the first sampling (n = 51), the titles to the hemagglutination inhibition test were considered negative and two snakes were nested PCR positives to OPMV. During quarantine, nine specimens died, and two of them were positives to OPMV. In the second sampling (n = 42), titles had no change, but nine snakes turned positive to OPMV, two of them in the hemagglutination test of the VERO cells culture, what is the first report of the OPMV isolation from a live animal. In the external enclosure, 24 animals died, with 23 revealing to be OPMV positive. In the third sampling (n = 18), serological titles ranged from 160 to 5,120, and samples from all snakes were OPMV positives. In the cytological evaluation, these washings showed to be highly cellular with features of mixed cell to macrophagic inflammation. Salmonella and Pseudomonas strains were isolated in all three samplings, but Aeromonas only from trachea and lung samples. Among all the tested drugs, the three bacterial genera were susceptible to amikacin, gentamicin and enrofloxacin. The isolation of Mycoplasma was not obtained. Nematodes of the genus Rhabdias were observed in the tracheal washings. OPMV was the microorganism isolated in... (Complete abstract, click electronic address below).
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Estudo de Paramyxovirus, Mycoplasma e de bacilos Gram-negativos no trato respiratório de serpentes Crotalus durissus terrificus /Nogueira, Márcia Furlan. January 2004 (has links)
Resumo: Serpentes Crotalus durissus terrificus foram avaliadas em três ocasiões: assim que retiradas da natureza e entregues ao Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (CEVAP) da UNESP, Campus de Botucatu, após um período de quarentena e depois da permanência por aproximadamente 90 dias em uma baia externa. Foram colhidas amostras de sangue para realização de hemograma e sorologia para Paramyxovirus Ofídico (OPMV), swab de glote e lavado traqueopulmonar, para avaliação citológica e pesquisa de OPMV, Mycoplasma e bacilos Gram-negativos. Nos animais que foram a óbito realizaram-se necropsias e pesquisas dos microrganismos citados em traquéia e pulmão. Cepas de Salmonella, Pseudomonas e Aeromonas isoladas foram submetidas a testes de susceptibilidade a drogas. Na primeira colheita (n = 51), os títulos ao teste de inibição da hemaglutinação foram considerados inespecíficos e duas serpentes foram positivas para o OPMV, ao nested PCR. Na quarentena, nove exemplares vieram a óbito, duas das quais mostraram-se positivas para o OPMV. Na segunda colheita (n = 42), os títulos mantiveram-se, porém nove serpentes foram positivas para o OPMV, duas das quais ao teste de hemaglutinação da cultura de células VERO, tornando-se este o primeiro relato do isolamento do OPMV a partir de um animal vivo. Na baia externa, 24 animais foram a óbito, dos quais 23 foram positivos para o OPMV. Na terceira colheita (n = 18), os títulos variaram de 160 a 5.120, e amostras de todas as serpentes foram positivas para o OPMV. Na avaliação citológica, estes lavados apresentaram elevada celularidade com características de processo inflamatório de misto a macrofágico. Salmonella e Pseudomonas foram isoladas a partir de todas as colheitas, porém Aeromonas apenas de amostras de órgãos. Dentre as drogas testadas, os três gêneros de interesse... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo). / Abstract: Crotalus durissus terrificus snakes were evaluated in three occasions: as soon as they were captured from nature and delivered at the Centro de Estudos de Venenos e Animais Peçonhentos (CEVAP) - UNESP, Botucatu, SP, Brazil; after quarantine; and after spent nearly 90 days in an outside enclosure. Blood samples were collected for hematology and Ophidian Paramyxovirus (OPMV) serology, and glottis swabs and tracheal washings for cytological evaluation, OPMV, Mycoplasma and Gramnegative bacilli search. Dead animals were necropsied and the abovementioned microorganisms investigated in trachea and lung. Salmonella, Pseudomonas and Aeromonas isolated strains were submitted to antimicrobial susceptibility tests. In the first sampling (n = 51), the titles to the hemagglutination inhibition test were considered negative and two snakes were nested PCR positives to OPMV. During quarantine, nine specimens died, and two of them were positives to OPMV. In the second sampling (n = 42), titles had no change, but nine snakes turned positive to OPMV, two of them in the hemagglutination test of the VERO cells culture, what is the first report of the OPMV isolation from a live animal. In the external enclosure, 24 animals died, with 23 revealing to be OPMV positive. In the third sampling (n = 18), serological titles ranged from 160 to 5,120, and samples from all snakes were OPMV positives. In the cytological evaluation, these washings showed to be highly cellular with features of mixed cell to macrophagic inflammation. Salmonella and Pseudomonas strains were isolated in all three samplings, but Aeromonas only from trachea and lung samples. Among all the tested drugs, the three bacterial genera were susceptible to amikacin, gentamicin and enrofloxacin. The isolation of Mycoplasma was not obtained. Nematodes of the genus Rhabdias were observed in the tracheal washings. OPMV was the microorganism isolated in... (Complete abstract, click electronic address below). / Orientador: Carlos Alberto de Magalhães Lopes / Coorientador: João Pessoa Araújo Junior / Doutor
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Estudo da microbiota vaginal de éguas com ênfase na pesquisa de lactobacilosChaves, Maria Manoela Barata de Castro [UNESP] 12 January 2011 (has links) (PDF)
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chaves_mmbc_me_botfmvz.pdf: 1213419 bytes, checksum: c6618d188eefb02feaf360154f766257 (MD5) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Na égua o ambiente uterino saudável não apresenta microflora, diferente da vagina onde se sabe existir uma flora vaginal rica em microrganismos não patogênicos. Muitas bactérias da flora vaginal normal podem ser deslocadas para o interior do útero, podendo ser esta a causa principal de endometrites em éguas doadoras de embriões. A presença de Lactobacillus spp é considerada importante na flora vaginal de mulheres e tem sido pouco investigada em éguas. O presente trabalho tem como objetivo estudar a flora vaginal de éguas, doadoras de embriões, determinar os principais microrganismos presentes, relacionar os achados microbiológicos vaginais e uterinos, assim como determinar a prevalência de Lactobacillus. No experimento 1 foram utilizadas 77 éguas doadoras de embrião, 33 foram coletadas amostras vaginais e uterinas e 77 apenas vaginais. O experimento 2 contou com dois grupos (36 éguas e 10 mulheres) de swabs vaginais sendo um para cultivo e isolamento de Lactobacillus e outro para extração do DNA e PCR. As bactérias predominantes na vagina foram: Streptococcus zooepidemicus (42%), Escherichia coli (25%), Streptococcus alfa hemolítico (15%) Candida (6%), Enterobacter spp (3%), Bacillus spp (3%), Streptococcus beta hemolítico (3%) e Pseudomonas (3%).. Das 33 amostras coletadas do útero de éguas somente 39% (n=12) não apresentaram crescimento bacteriano ou fúngico. Tendo sido Streptococcus zooepidemicus o mais frequentemente encontrado (26%), seguido de Escherichia coli (15%), Candida spp (9%), Streptococcus alfa hemolítico (6%) e Enterobacter (3%). Os microrganismos isolados da vagina e que estavam concomitantemente presentes no útero de éguas foram: Streptococcus zooepidemicus (21%), Escherichia coli (12%), Candida spp (9%) e Streptococcus alfa hemolítico (6%). Em 83,3% houve concordância entre as amostras negativas na vagina e no útero (p <0,05). Em 73,7%... / Different from the vagina, were a rich microflora is present, the uterine environment is considered free of microorganisms. One possibility for the installation of endometritis in mares is the ascendent contamination from the vagina.The presence of Lactobacillus on vaginal flora is considered important in woman however there is few information on mares. The present experiment aimed to study the vaginal microflora of embryo donnor mares, to correlate the vaginal and uterine finds and also to determine the prevalence of Lactobacillus on vaginal envirioment. On experiment 1 a total of 77 mares were used and vaginal samples collected from 33 of these mares both vaginal and uterine samples were collected. On experiment 2 vaginal swabs from 36 mares and 10 women were collected for culture and isolation of Lactobacillus, DNA extration and PCR. The predominate bacteria isolated from the vagina were: Streptococcus zooepidemicus (42%), Escherichia coli (25%), Streptococcus alfa hemolítico (15%) Candida (6%), Enterobacter spp (3%), Bacillus spp (3%), Streptococcus beta hemolítico (3%) e Pseudomonas (3%). From 33 samples collected from the uterus only 39% (n= 12) did not show any microorganism on culture. Streptococcus zooepidemicus was the most frequent isolated microorganism (26%), followed by Escherichia coli (15%), Candida spp (9%), Streptococcus alfa hemolítico (6%) e Enterobacter (3%). When evaluated the microorganisms isolated from both vaginal and uterine samples Streptococcus zooepidemicus (21%), Escherichia coli (12%), Candida spp (9%) e Streptococcus alfa hemolytic (6%) were the most frequent isolated bacteria. The agreement between swabs taken from both uterus and vagina was 83.3% (p <0,05) for negative cultures and 73,7% for positive cultures (p <0,05). From 35 samples collected on group I Lactobacillus spp was isolated in only two (5,7%) eight (20%) samples showed positive ... (Complete abstract click electronic access below)
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Estudo da microbiota vaginal de éguas com ênfase na pesquisa de lactobacilos /Chaves, Maria Manoela Barata de Castro. January 2011 (has links)
Orientador: Marco Antonio Alvarenga / Banca: Alexandre Secorun Borges / Banca: Eliane Melo Brolazo / Resumo: Na égua o ambiente uterino saudável não apresenta microflora, diferente da vagina onde se sabe existir uma flora vaginal rica em microrganismos não patogênicos. Muitas bactérias da flora vaginal normal podem ser deslocadas para o interior do útero, podendo ser esta a causa principal de endometrites em éguas doadoras de embriões. A presença de Lactobacillus spp é considerada importante na flora vaginal de mulheres e tem sido pouco investigada em éguas. O presente trabalho tem como objetivo estudar a flora vaginal de éguas, doadoras de embriões, determinar os principais microrganismos presentes, relacionar os achados microbiológicos vaginais e uterinos, assim como determinar a prevalência de Lactobacillus. No experimento 1 foram utilizadas 77 éguas doadoras de embrião, 33 foram coletadas amostras vaginais e uterinas e 77 apenas vaginais. O experimento 2 contou com dois grupos (36 éguas e 10 mulheres) de swabs vaginais sendo um para cultivo e isolamento de Lactobacillus e outro para extração do DNA e PCR. As bactérias predominantes na vagina foram: Streptococcus zooepidemicus (42%), Escherichia coli (25%), Streptococcus alfa hemolítico (15%) Candida (6%), Enterobacter spp (3%), Bacillus spp (3%), Streptococcus beta hemolítico (3%) e Pseudomonas (3%).. Das 33 amostras coletadas do útero de éguas somente 39% (n=12) não apresentaram crescimento bacteriano ou fúngico. Tendo sido Streptococcus zooepidemicus o mais frequentemente encontrado (26%), seguido de Escherichia coli (15%), Candida spp (9%), Streptococcus alfa hemolítico (6%) e Enterobacter (3%). Os microrganismos isolados da vagina e que estavam concomitantemente presentes no útero de éguas foram: Streptococcus zooepidemicus (21%), Escherichia coli (12%), Candida spp (9%) e Streptococcus alfa hemolítico (6%). Em 83,3% houve concordância entre as amostras negativas na vagina e no útero (p <0,05). Em 73,7% ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Different from the vagina, were a rich microflora is present, the uterine environment is considered free of microorganisms. One possibility for the installation of endometritis in mares is the ascendent contamination from the vagina.The presence of Lactobacillus on vaginal flora is considered important in woman however there is few information on mares. The present experiment aimed to study the vaginal microflora of embryo donnor mares, to correlate the vaginal and uterine finds and also to determine the prevalence of Lactobacillus on vaginal envirioment. On experiment 1 a total of 77 mares were used and vaginal samples collected from 33 of these mares both vaginal and uterine samples were collected. On experiment 2 vaginal swabs from 36 mares and 10 women were collected for culture and isolation of Lactobacillus, DNA extration and PCR. The predominate bacteria isolated from the vagina were: Streptococcus zooepidemicus (42%), Escherichia coli (25%), Streptococcus alfa hemolítico (15%) Candida (6%), Enterobacter spp (3%), Bacillus spp (3%), Streptococcus beta hemolítico (3%) e Pseudomonas (3%). From 33 samples collected from the uterus only 39% (n= 12) did not show any microorganism on culture. Streptococcus zooepidemicus was the most frequent isolated microorganism (26%), followed by Escherichia coli (15%), Candida spp (9%), Streptococcus alfa hemolítico (6%) e Enterobacter (3%). When evaluated the microorganisms isolated from both vaginal and uterine samples Streptococcus zooepidemicus (21%), Escherichia coli (12%), Candida spp (9%) e Streptococcus alfa hemolytic (6%) were the most frequent isolated bacteria. The agreement between swabs taken from both uterus and vagina was 83.3% (p <0,05) for negative cultures and 73,7% for positive cultures (p <0,05). From 35 samples collected on group I Lactobacillus spp was isolated in only two (5,7%) eight (20%) samples showed positive ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Influência do jejum e do cloro sobre a microbiologia e morfometria intestinal de frangos de corte durante o período pré-abateBarreiro, Fabiana Ribeiro [UNESP] 29 February 2012 (has links) (PDF)
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barreiro_fr_me_jabo.pdf: 251881 bytes, checksum: 48e1f2d6aae2e7f23f8a2781b2726622 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O objetivo desse experimento foi pesquisar a eficiência do uso de cloro na água de frangos de corte durante o período de jejum pré-abate, para a diminuição de microrganismos como Escherichia coli e enterococos no inglúvio e conteúdo cecal das aves, pois se ocorrer diminuição na quantidade desses microrganismos, é muito provável que os patogênicos também seguirão essa mesma tendência. Também foi avaliado se o cloro associado ao jejum causou algum dano intestinal que poderia facilitar a disseminação de microrganismos para a carcaça. Foram utilizadas 40 aves de corte da linhagem Cobb, distribuídas em boxes de acordo com o tratamento (sem jejum no início do período pré-abate, 12 horas de jejum sem adição de cloro, 12 horas de jejum com adição de cloro, sem jejum no final do período pré-abate). Foram coletadas amostras de conteúdo cecal e inglúvio, para análise microbiológica; e o duodeno e jejuno para análise morfológica, após a eutanásia de 10 aves de cada tratamento. Foi realizada a determinação dos números mais prováveis (NMP) de Escherichia coli e enterococos nas amostras coletadas e a mensuração da concentração de cloro residual livre na água. Também foram feitas a morfometria e a microscopia eletrônica de varredura do duodeno e jejuno. Pode-se concluir que o cloro foi eficaz na diminuição dos microrganismos no inglúvio das aves, sendo realmente necessário associar o jejum com a desinfecção do inglúvio através do cloro na água, já que o tratamento levando em consideração apenas o jejum fez com que o NMP de enterococos e Escherichia coli no inglúvio aumentasse, representando assim, maior risco de contaminação da carcaça durante o seu processamento no abatedouro. O cloro adicionado à água não danificou a mucosa do duodeno e jejuno, sendo importante sua adição durante o jejum pré-abate, pois melhorou a integridade da mucosa intestinal / The objective of this experiment was to test whether the addition of chlorine to drinking water during a 12-hour pre-slaughter feed withdrawal period was efficient in reducing the quantities of microorganisms, such as Escherichia coli and Enterococci, in broiler crops and ceca. Reduction of these microorganisms would likely also reduce pathogenesis post-slaughterhouse. It was also investigated if the chlorine caused some intestinal damage that could cause the dissemination of microorganisms to the carcass. A total of 40 Cobb male broilers were distributed in pens accord to the treatment (without feed withdrawal at the beginning of the pre-slaughter period, after feed withdrawal without chlorine additon, after feed withdrawal with chlorine additon, and without feed withdrawal after the pre-slaughter period). Samples of crop and cecal content were collected for microbiological analysis; and duodenum and jejunum for morphological analysis from 10 birds in each treatment. The Most Probable Number (MPN) of E. coli and Enterococci in the collected samples, the measure of the free residual chlorine in water; and the morphometry and scanning electron microscopy from duodenum e jejunum were determined. Chlorine was efficient in reducing the quantities of microorganisms in crops. Therefore, pre-slaughter feed withdrawal should be coupled with crop disinfection; because pre-slaughter feed withdrawal increases the MPNs of Enterococci and E. coli, presenting a higher risk for carcass contamination during slaughterhouse processing and, consequently, a higher risk for public health. The chlorine added to water did not damage the duodenum and jejunum mucosa and should be added during the pre-slaughter feed withdrawal because improved the intestinal mucosa integrity
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Avaliação histopatológica e imunológica da mucosa intestinal de aves tratadas com Lactobacillus spp. desfiadas com Salmonella EnteritidisOkamoto, Adriano Sakai [UNESP] 08 December 2005 (has links) (PDF)
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okamoto_as_me_botfmvz.pdf: 447893 bytes, checksum: c07517a80a90c273e0c642d883569d57 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Este estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar a capacidade protetora de Lactobacillus spp. em frangos de corte desafiados com Salmonella Enteritidis, utilizando-o como tratamento no primeiro dia de idade, e posterior desafio com Salmonella Enteritidis fagotipo 04, observando-se possíveis alterações histopatológicas e imunológicas na mucosa intestinal, como o comprimento das vilosidades, a produção de imunoglobulina A e o peso corporal. Foi observada maior eficácia do tratamento com Lactobacillus spp. somente quando as aves foram desafiadas com Salmonella Enteritidis aos 21 dias de idade. O comprimento das vilosidades intestinais apresentou-se reduzido após os desafios, mostrando posterior regeneração. Com o desafio de Salmonella Enteritidis ocorrendo no terceiro dia de idade, verificou-se que aves jovens possuem maior sensibilidade à infecção. / This study was driven with the objective of evaluate the protective capacity of Lactobacillus spp. in chickens challenged with Salmonella Enteritidis, utilizing as handling on one-day old chicks and posterior challenge with Salmonella Enteritidis phagotype 04, observing possible histopathological and immunological alterations in the intestinal mucosa, like the length of the villus, the production of immunoglobulin A and body weight. Greater efficacy in the treatment with Lactobacillus ssp. was observed only when the chicks were challenged with Salmonella Enteritidis at 21 days old. The length of the intestinal villus always diminished after challenge, regenerating later. After the first challenge of with Salmonella Enteritidis (at three-days old), we verified that young chicks possess a greater sensibility to infection.
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Influência do jejum e do cloro sobre a microbiologia e morfometria intestinal de frangos de corte durante o período pré-abate /Barreiro, Fabiana Ribeiro. January 2012 (has links)
Orientador: Luiz Augusto do Amaral / Coorientador: Silvana Martinez Baraldi Artoni / Banca: Edivaldo Antônio Garcia / Banca: Lizandra Amoroso / Resumo: O objetivo desse experimento foi pesquisar a eficiência do uso de cloro na água de frangos de corte durante o período de jejum pré-abate, para a diminuição de microrganismos como Escherichia coli e enterococos no inglúvio e conteúdo cecal das aves, pois se ocorrer diminuição na quantidade desses microrganismos, é muito provável que os patogênicos também seguirão essa mesma tendência. Também foi avaliado se o cloro associado ao jejum causou algum dano intestinal que poderia facilitar a disseminação de microrganismos para a carcaça. Foram utilizadas 40 aves de corte da linhagem Cobb, distribuídas em boxes de acordo com o tratamento (sem jejum no início do período pré-abate, 12 horas de jejum sem adição de cloro, 12 horas de jejum com adição de cloro, sem jejum no final do período pré-abate). Foram coletadas amostras de conteúdo cecal e inglúvio, para análise microbiológica; e o duodeno e jejuno para análise morfológica, após a eutanásia de 10 aves de cada tratamento. Foi realizada a determinação dos números mais prováveis (NMP) de Escherichia coli e enterococos nas amostras coletadas e a mensuração da concentração de cloro residual livre na água. Também foram feitas a morfometria e a microscopia eletrônica de varredura do duodeno e jejuno. Pode-se concluir que o cloro foi eficaz na diminuição dos microrganismos no inglúvio das aves, sendo realmente necessário associar o jejum com a desinfecção do inglúvio através do cloro na água, já que o tratamento levando em consideração apenas o jejum fez com que o NMP de enterococos e Escherichia coli no inglúvio aumentasse, representando assim, maior risco de contaminação da carcaça durante o seu processamento no abatedouro. O cloro adicionado à água não danificou a mucosa do duodeno e jejuno, sendo importante sua adição durante o jejum pré-abate, pois melhorou a integridade da mucosa intestinal / Abstract: The objective of this experiment was to test whether the addition of chlorine to drinking water during a 12-hour pre-slaughter feed withdrawal period was efficient in reducing the quantities of microorganisms, such as Escherichia coli and Enterococci, in broiler crops and ceca. Reduction of these microorganisms would likely also reduce pathogenesis post-slaughterhouse. It was also investigated if the chlorine caused some intestinal damage that could cause the dissemination of microorganisms to the carcass. A total of 40 Cobb male broilers were distributed in pens accord to the treatment (without feed withdrawal at the beginning of the pre-slaughter period, after feed withdrawal without chlorine additon, after feed withdrawal with chlorine additon, and without feed withdrawal after the pre-slaughter period). Samples of crop and cecal content were collected for microbiological analysis; and duodenum and jejunum for morphological analysis from 10 birds in each treatment. The Most Probable Number (MPN) of E. coli and Enterococci in the collected samples, the measure of the free residual chlorine in water; and the morphometry and scanning electron microscopy from duodenum e jejunum were determined. Chlorine was efficient in reducing the quantities of microorganisms in crops. Therefore, pre-slaughter feed withdrawal should be coupled with crop disinfection; because pre-slaughter feed withdrawal increases the MPNs of Enterococci and E. coli, presenting a higher risk for carcass contamination during slaughterhouse processing and, consequently, a higher risk for public health. The chlorine added to water did not damage the duodenum and jejunum mucosa and should be added during the pre-slaughter feed withdrawal because improved the intestinal mucosa integrity / Mestre
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Relações genômicas e sorológicas entre o Alfaherpesvírus bubalino tipo 1 (BuHV1) e os Alfaherpesvírus bovinos tipo 1 (BoHV1) E 5 (BoHV5)Scheffer, Camila Mengue January 2017 (has links)
O alfaherpesvírus bubalino 1 (BuHV1) e os alfaherpesvírus bovinos 1 (BoHV1), 5 (BoHV5) e são membros da ordem Herpesvirales, família Herpesviridae, subfamília Alphaherpesvirinae, gênero Varicellovirus. O BoHV1 e o BoHV5 são subdivididos em subtipos (BoHV1.1, 1.2a, 1.2b; BoHV5a, b, c). No Brasil circulam BoHV1 e BoHV5 de todos os subtipos até o presente reconhecidos. Em vista dessa variedade de alfaherpesvírus potencialmente infecciosos para bovinos e bubalinos, o conhecimento sobre estes agentes é essencial para a implementação de medidas de controle ou erradicação. Com o objetivo de permitir algumas comparações entre estes agentes e as respostas por eles induzidas em seus hospedeiros, primeiramente foi realizado o sequenciamento do genoma completo de uma amostra de BuHV1 (b6), isolada a partir de prepúcio de búfalos (Bubalus bubalis) em 1972, na Austrália. O objetivo foi disponibilizar a primeira sequência completa de um alfaherpesvírus bubalino e avaliar o grau de similaridade entre o genoma desse vírus e os alfaherpesvírus de bovinos. O genoma sequenciado compreende 137.452 pares de bases (pb), com um nível de similaridade nucleotídica de 92,2% com BoHV5 (SV507/99) e 76,7% com BoHV1 (NVSL). Estes resultados permitirão estudos futuros buscando reconstruir a história evolutiva destes vírus, a importância de infecções interespécies na geração de variantes destes agentes e possíveis associações entre tais infecções e patogenicidade. Na segunda etapa dos estudos, foram realizados diversos testes sorológicos buscando definir uma metodologia de diagnóstico adequada para a identificação de anticorpos contra BuHV1 e todos os diferentes subtipos de BoHV1 e BoHV5. Inicialmente, 600 amostras de soros de bovinos de campo foram testadas através do teste de soroneutralização (SN), realizada frente aos sete alfaherpesvírus em estudo. Os resultados da SN foram influenciados pela escolha do vírus desafio utilizado no ensaio. Para obter a sensibilidade máxima do teste (259/600), foi necessário combinar resultados positivos frente a pelo menos cinco diferentes amostras virais. Em seguida, foram preparados ensaios do tipo “ELISA” para detecção de anticorpos utilizando antígenos preparados com cada um dos diferentes tipos/subtipos desses vírus (BuHV1; BoHV1.1, 1.2a, 1.2b; BoHV5a, b, c), individualmente (chamado “single ELISA” ou “sAgELISA”). Os resultados obtidos foram comparados com os resultados da soroneutralização (SN). A sensibilidade do sAgELISA variou significativamente conforme a amostra viral utilizada no preparo dos antígenos. Considerando os resultados frente a apenas um antígeno, a maior sensibilidade foi de 96,1% (249/259), obtida com apenas uma amostra de BoHV5c. Foram necessários pelo menos seis antígenos (BuHV1; BoHV1.2a, 1.2b; BoHV5a, b, c) para atingir a sensibilidade máxima do teste (263/259). Assim, foi desenvolvido um ELISA combinando vários antígenos em um mesmo teste (chamado “multiple ELISA” ou “mAgELISA”). O mAgELISA detectou 263 amostras positivas, resultando em uma concordância ótima entre sAgELISA e mAgELISA (κ=0,99). Frente a SN, o mAgELISA apresentou uma sensibilidade de 96,5% e especificidade de 96,1% (κ=0,93; VPP=95,0%; VPN=97,3%). Essas diferenças não foram estatisticamente significativas. Os resultados obtidos com a SN e mAgELISA foram comparados também a um ELISA comercial para a detecção de anticorpos contra BoHV1. O ELISA comercial utilizado nas comparações não apresentou resultados significativamente diferentes dos demais testes realizados, no entanto, revelou o maior número de resultados discrepantes em relação ao SN, considerado padrão-ouro. Estes resultados revelam que o mAgELISA aqui relatado é adequado para a detecção de anticorpos para BuHV1, BoHV1 e BoHV5, com sensibilidade e especificidade significativamente comparáveis às da SN. / Bubaline alphaherpesvirus 1 (BuHV1), Bovine alphaherpesviruses 1 (BoHV1) and 5 (BoHV5) are members of the order Herpesvirales family Herpesviridae, subfamily Alphaherpesvirinae, genus Varicellovirus. The BoHV1 and BoHV5 are divided into subtypes (BoHV1.1, 1.2a, 1.2b; BoHV5a, b, c). In Brazil, circulates BoHV 1 and BoHV 5 from all subtypes known to the present. In view of this variety of potentially infectious alphaherpesviruses for bovines and buffaloes, knowledge about these agents is essential for the implementation of control or eradication measures. In order to gain a deeper understanding about these agents and the responses induced by them in their hosts, initially, the complete genome sequence of BuHV1-b6, one of the first BuHV1 viruses isolated in Australia in 1972, is reported. The objective was to provide the first complete sequence of a buffalo alphaherpesvirus and to evaluate the degree of similarity between BuHV1 and bovine alphaherpesviruses genomes. The BuHV1-b6 genome is a linear double-stranded DNA molecule, 137,452 bp long, with overall sequence of the 92.2% similarity at the nucleotide level to the reference BoHV5 (SV507/99) strain and 76.7% with BoHV1 (NVSL) strain. These results are expected to be valuable for further studies involving evolutionary chain of these viruses, the interspecies infections importance in generation of variants and possible associations between such infections and pathogenicity. In the second stage of the study, several serological tests were performed in order to define a appropriate diagnostic methodology for the identification of antibodies against BuHV1 and all different subtypes of BoHV1 and BoHV5. Initially, 600 bovine field serum samples were screened in serum neutralization tests (SN) performed against all seven virus types/subtypes. The SN results were influenced by the choice of the challenge virus. The maximum number of positive sera (259/600) was detected by adding the positive results obtained with at least five different viruses. Seven enzyme linked immunoassays were prepared with each of the seven antigens (BuHV1; BoHV1.1, 1.2a, 1.2b; BoHV5a, b, c), individually (single antigen ELISAs; sAgELISAs). The results obtained were compared to the SN. The sensitivity of the sAgELISAs was also influenced by the choice of antigen. Considering the results against only one of them, the best sensitivity was 96.1% (249/259), obtained with BoHV5c. Maximum sAgELISA sensitivity (263/259) was achieved when positive results of at least six viruses (BuHV1; BoHV1.2a, 1.2b; BoHV5a, b, c) were combined. A multiple antigen ELISA (mAgELISA) was then prepared by combining of different viral antigens in the same test. The mAgELISA detected 263 positive samples, resulting an optimum concordance between sAgELISA and mAgELISA (κ=0.99). When compared to SN, the mAgELISA revealed 96.5% sensitivity and 96.1% specificity (κ=0.93; PPV=95.0%; NPV=97.3%). These differences were not statistically significant. The results of both SN and mAgELISA were compared to a commercially available (IBRgB) ELISA. The results of the commercial ELISA did not vary significantly in relation to others tests performed, however, revealed the highest number of discrepant results in relation to SN, taken as the gold standard. These results reveal that the mAgELISA reported here is suitable for the detection of antibodies to BuHV1, BoHV1 and BoHV5 with sensitivity and specificity significantly comparable to those of SN.
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Avaliação histopatológica e imunológica da mucosa intestinal de aves tratadas com Lactobacillus spp. desfiadas com Salmonella Enteritidis /Okamoto, Adriano Sakai. January 2005 (has links)
Orientador: Raphael Lucio Andreati Filho / Resumo: Este estudo foi conduzido com o objetivo de avaliar a capacidade protetora de Lactobacillus spp. em frangos de corte desafiados com Salmonella Enteritidis, utilizando-o como tratamento no primeiro dia de idade, e posterior desafio com Salmonella Enteritidis fagotipo 04, observando-se possíveis alterações histopatológicas e imunológicas na mucosa intestinal, como o comprimento das vilosidades, a produção de imunoglobulina A e o peso corporal. Foi observada maior eficácia do tratamento com Lactobacillus spp. somente quando as aves foram desafiadas com Salmonella Enteritidis aos 21 dias de idade. O comprimento das vilosidades intestinais apresentou-se reduzido após os desafios, mostrando posterior regeneração. Com o desafio de Salmonella Enteritidis ocorrendo no terceiro dia de idade, verificou-se que aves jovens possuem maior sensibilidade à infecção. / Abstract: This study was driven with the objective of evaluate the protective capacity of Lactobacillus spp. in chickens challenged with Salmonella Enteritidis, utilizing as handling on one-day old chicks and posterior challenge with Salmonella Enteritidis phagotype 04, observing possible histopathological and immunological alterations in the intestinal mucosa, like the length of the villus, the production of immunoglobulin A and body weight. Greater efficacy in the treatment with Lactobacillus ssp. was observed only when the chicks were challenged with Salmonella Enteritidis at 21 days old. The length of the intestinal villus always diminished after challenge, regenerating later. After the first challenge of with Salmonella Enteritidis (at three-days old), we verified that young chicks possess a greater sensibility to infection. / Mestre
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Detecção de salmonella sp. em emas (Rhea americana): estudos bacteriológicos, sorológicos e reação em cadeia da polimerase.Pereira, Rosecler Alves January 2007 (has links)
A ema (Rhea americana) é uma ave silvestre que habita o sudeste da América do Sul e tem sido criada em fazendas pela sua carne e penas. O comércio de carne de emas só é permitido de animais provenientes de criadouros comerciais regularizados junto ao IBAMA e abatido em frigoríficos legalizados. A presente tese teve como objetivo a pesquisa de Salmonella sp. em materiais oriundos de emas abatidas no Rio Grande do Sul. Coletaram-se um total de 70 aves aleatoriamente dentro de seis lotes distintos respeitando um mínimo de 10% do lote, no período de setembro a outubro de 2004. De todas as aves eram amostrados o conteúdo cecal e fígado para a detecção de Salmonella. De 26 aves, coletaram-se, ainda, suabe cloacal. Além disso, sangue de todas as 70 aves para exames sorológicos. Foram realizados para a pesquisa de Salmonela sp. exames bacteriológicos, de reação em cadeia da polimerase e sorológicos. Os resultados foram apresentados em cinco trabalhos distintos. No primeiro, se preconizou a padronização da técnica de sorologia rápida em soro de suíno utilizando-se uma amostra de S. Typhimurium isolada de ema, para a posterior utilização desta técnica nos soros coletados neste experimento. Foram testadas 60 amostras de soro suíno, sendo 30 sororreagentes e 30 não-reagentes no teste padrão de ELISA. Com o soro não diluído, determinou-se que a SAR exibiu sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e valor preditivo negativo iguais a 96,7%, demonstrando que a soroaglutinação rápida, usando como antígeno Salmonella Typhimurium, é um teste de triagem eficaz para a detecção de anticorpos contra este patógeno em soro de suínos, apresentando alta sensibilidade, especificidade e valor preditivo positivo O segundo trabalho teve como objetivo identificar animais portadores de Salmonella sp. a partir de amostras de fígado, conteúdo cecal e suabe cloacal de emas (Rhea americana) ao abate e comparar o método bacteriológico padrão (MBP) com a soroaglutinaçao rápida utilizando S. Typhimurium como antígeno. Verificou-se isolamento de Salmonella sp. em 66 (94,2%) aves, sendo 60 (85,7%) em amostras de fígado, 42 (60%) em conteúdo cecal e 11 (42,3%) em suabe cloacal. Das 114 linhagens de salmonelas isoladas, identificaram-se 19 (16,6%) como S. enterica enterica rugosa, 41 (35,9%) como S. Typhimurium, 53 (46,5%) como S. Newport e uma amostra (0,9%) como S. Anatum. O terceiro trabalho relatou a detecção de Salmonella Anatum em uma amostra de fígado de ema. O quarto comparou o método bacteriológico para isolamento de Salmonella sp. e a reação em cadeia da polimerase. Os resultados obtidos demonstraram que a PCR detectou Salmonella sp. em um maior número de amostras provenientes de emas (Rhea americana) do que o MBP, concordando com resultados encontrados em outras espécies. Finalmente, no quinto estudo foi avaliada a resistência a antimicrobianos de 64 amostras de Salmonella Typhimurium isoladas. Observou-se resistência contra sulfonamida (73,44%), ácido nalidíxico (1,56%) e cefaclor (1,56%). Salienta-se o ineditismo dos trabalhos apresentados devido à pouca bibliografia na área de sanidade da produção de emas. / Greater Rhea (Rhea americana) is a southern South American native wild bird, which is breed in captivity for its feathers and meat. Commercialization of the Greater Rhea's meat is only allowed of animals deriving from commercial breeders who are regulated by IBAMA and slaughtered at legalized slaughterhouses. This thesis aims to research the Salmonella sp. presence in greater rhea samples in the Rio Grande Do Sul. We randomically collected 70 birds of 6 different flocks, respecting a minimum of 10% of the flock, in the period from September to October of 2004. All birds had liver and cecal material collected to Salmonella detection. Of 26 birds we collected cloacal swab. Moreover, we collected blood samples of 70 birds to serological exams. Bacteriological, serological and polymerase chain reaction (PCR) exams are made to research Salmonela sp. the results are presented in five different papers. At first paper, we standardize a RA test to detect anti-Salmonella antibodies from serum. We tested 60 samples of swine serum which were previously shown to be positive (30) and negative (30) to S. Typhimurium when tested with ELISA. The results show that the RA had sensitivity, specificity, predictive positive value and predictive negative value equal to 96.7% when used with non-diluted serum. Thus, this test can be applied to detect antibodies against S. Typhimurium in serum. The 2th paper, aims to identify Salmonella's reservoirs animals, using Greater Rhea (Rhea americana) liver samples, cecal material and cloacal swab, collected at slaughterhouse and to compare the rapid serum-agluttination method using S. Typhimurium antigen and the microbiological standard method (MSM). We detected Salmonella sp. at 66 (94.2%) birds, of this 60 (85.7%) in the liver, 42 (605) in the material cecal and 11 (42.3%) in the cloacal swab. Of the 114 Salmonella strains, we identify 19 (16.6%) to S. enterica enterica rough, 41 (35.9%) to S. Typhimurium, 53 (46.5%) to S. Newport e one sample (0.9%) to S. Anatum. All birds were serum non-reactives at RSA, but 37 were serum reactives at RSA-ST. The 3th paper reported the Salmonella Anatum detection in the greater rhea liver. The 4th paper, aims to compare a polymerase chain reaction (PCR) protocol to a standard microbiological technique (SMT) in the generic detection of Salmonella in liver, cecal material and cloacal swab of Greater Rheas samples. The present report demonstrates that the PCR technique can detect a higher number of Salmonella sp. positive samples in Greater Rhea when compared to the SMT, which agrees with previous results from other species. Finally, the 5th paper shows the resistance pattern of Salmonella sp. colonies. Salmonella-like colonies were serologically typed. We observed resistance against sulfonamide (73.4%), nalidixic acid (1.56%) and cefacloer (1.56%). As far we concerned there are no other thesis in the same subject.
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