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Avaliação da intensidade e característica da dor no trabalho de parto e a ação do misoprostol / Evaluation of intensity and characteristics of labor pain and action of the misoprostol

Bueno, Juliana Villela 23 November 2006 (has links)
O uso do misoprostol tem se tornado um procedimento de rotina nos casos de indução do trabalho de parto (TP), pelo seu efeito relaxante sobre o músculo liso do colo, alterando a estrutura do colágeno, particularmente nos casos de pós-datismo. O objetivo deste estudo observacional e comparativo foi avaliar os efeitos do uso do misoprostol no TP em relação à intensidade e à característica da dor manifestada pelas parturientes. Participaram do estudo 40 parturientes, 20 fizeram parte do grupo com indicação de indução do TP com uso de misoprostol, e 20 fizeram parte do grupo de evolução espontânea, todas assistidas em uma maternidade que atende clientela SUS na cidade de Ribeirão Preto-SP. Os grupos foram formados por indicação clínica, atendendo ao protocolo da instituição para resolução da gravidez, e pelos critérios de inclusão. O estudo foi desenvolvido em duas fases. A primeira (fase latente do TP - FLTP), com a participação apenas do grupo I (misoprostol), e a segunda fase (fase ativa do TP - FATP), com ambos os grupos, para comparar a dor manifestada pelas parturientes. A dor foi avaliada por meio dos instrumentos: Diagrama do corpo (DC) para identificação das regiões dolorosas; Estimação de categorias/ ordenação das posições dos descritores de dor (DD) e Escala Analógica Visual (VAS). Para a análise do DC e DD, foram considerados a freqüência e o percentual. Para a VAS, foram calculados a média aritmética, a mediana, o desvio-padrão, o mínimo e o máximo. Na análise comparativa, foram utilizados teste Mann-Whitney, teste Quiquadrado (? 0,05) e análise de Variância (ANOVA) com medidas repetidas. Na FLTP, a maioria das parturientes (grupo I) referiu dor na região pubiana; a lista de 15 descritores da dor não se mostrou adequada a este momento do TP; a mensuração da intensidade da dor pela VAS, após a primeira manifestação de dor na FLTP, revelou padrão de dor ascendente, o que corrobora para o efetivo efeito do misoprostol em ativar as contrações uterinas. Na FATP, a localização da dor para ambos os grupos foi nas regiões: pubiana, inguinal, quadril anterior e sacra. A qualificação da dor, por meio dos descritores, para ambos os grupos, apresenta similaridades, visto que a maioria das parturientes de cada grupo a descreve como sensitiva. Outra semelhança é a predominância de descritores de qualidade afetiva, entre os cinco primeiros classificados. Na mensuração da intensidade da dor, pela VAS, os resultados sugerem que a intensidade da dor se apresenta ascendente para ambos os grupos. A mensuração de maiores intensidades de dor às contrações uterinas para o grupo II está relacionada a um maior número de contrações uterinas apresentadas por este grupo. Diante desses achados, não é possível afirmar que o misoprostol manifeste na parturiente maiores intensidades de dor durante o TP, comparativamente à dor manifestada em um TP de evolução espontânea, conforme suposto no início deste estudo. / The misoprostol is been used as a drug of routine in cases of induce labor, because it has a relaxing effect in muscles and it alters collagen structures, specially in cases of post dactism. Based on empiric observations in our practice, in where we observed that women submitted to this drug reffered more indexes of pain during labor, the effects of the misoprostol use are our object of investigation. The objective of this observational and comparative study was to evaluated the effects of misoprostol and the intensity of pain. Forty patients participated in this study, 20 had indication to labor induction with misoprostol, and 20 had spontaneous labor. All of them were from the same maternity cover by SUS in Ribeirão Preto city. All of them were from the same maternity cover by SUS. Groups were established following clinical conditions for institution delivery protocols and also inclusion criteria of that. The study has two phases: the first phase (latent phase of labor obstetric - LPLD) in which only group I (misoprostol) was included, and the second phase (active phase of labor obstetric- APLD), to compare pain in both groups. The pain was evaluated by using instruments: body diagram (BD) in order to identify regions of pain, estimation of categories/ positions of descriptors of pain (DD) and visual analogical scale (VAS). To analyze BD and DD, it was considered the frequency and percentage. For the VAS were calculated arithmetic media, median, standard deviation, minimum and maximum. In comparative analyses it was used Mann Whitney and Chi ?Square test and ANOVA with repetitive measures. On LPLD most of women (group I) refers pain on pubis region; the list of 15 descriptors was not adequate in this phase; after the first pain signal, the VAS on LPLD showed that pain has an ascendant model, what reveal that misoprostol active uterine contractions. On APLD, the pain local for both groups was on pubis region, also on: ignal, hype, sacral. The qualification of pain is very similar for both groups, because most of the patients describe it as sensitive. Another aspect very similar in both group was the affective adjective in the first 5 descriptors. In measuring the pain intensity using VAS, the results suggest that the intensity of pain is ascendant for both groups. The higher scores for group II is associated to a bigger number of uterine contractions. In front of thise results is not possible to say that misoprostol induces higher levels of pain in women during labor as we supposed in the beginning of this study.
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Avaliação da intensidade e característica da dor no trabalho de parto e a ação do misoprostol / Evaluation of intensity and characteristics of labor pain and action of the misoprostol

Juliana Villela Bueno 23 November 2006 (has links)
O uso do misoprostol tem se tornado um procedimento de rotina nos casos de indução do trabalho de parto (TP), pelo seu efeito relaxante sobre o músculo liso do colo, alterando a estrutura do colágeno, particularmente nos casos de pós-datismo. O objetivo deste estudo observacional e comparativo foi avaliar os efeitos do uso do misoprostol no TP em relação à intensidade e à característica da dor manifestada pelas parturientes. Participaram do estudo 40 parturientes, 20 fizeram parte do grupo com indicação de indução do TP com uso de misoprostol, e 20 fizeram parte do grupo de evolução espontânea, todas assistidas em uma maternidade que atende clientela SUS na cidade de Ribeirão Preto-SP. Os grupos foram formados por indicação clínica, atendendo ao protocolo da instituição para resolução da gravidez, e pelos critérios de inclusão. O estudo foi desenvolvido em duas fases. A primeira (fase latente do TP - FLTP), com a participação apenas do grupo I (misoprostol), e a segunda fase (fase ativa do TP - FATP), com ambos os grupos, para comparar a dor manifestada pelas parturientes. A dor foi avaliada por meio dos instrumentos: Diagrama do corpo (DC) para identificação das regiões dolorosas; Estimação de categorias/ ordenação das posições dos descritores de dor (DD) e Escala Analógica Visual (VAS). Para a análise do DC e DD, foram considerados a freqüência e o percentual. Para a VAS, foram calculados a média aritmética, a mediana, o desvio-padrão, o mínimo e o máximo. Na análise comparativa, foram utilizados teste Mann-Whitney, teste Quiquadrado (? 0,05) e análise de Variância (ANOVA) com medidas repetidas. Na FLTP, a maioria das parturientes (grupo I) referiu dor na região pubiana; a lista de 15 descritores da dor não se mostrou adequada a este momento do TP; a mensuração da intensidade da dor pela VAS, após a primeira manifestação de dor na FLTP, revelou padrão de dor ascendente, o que corrobora para o efetivo efeito do misoprostol em ativar as contrações uterinas. Na FATP, a localização da dor para ambos os grupos foi nas regiões: pubiana, inguinal, quadril anterior e sacra. A qualificação da dor, por meio dos descritores, para ambos os grupos, apresenta similaridades, visto que a maioria das parturientes de cada grupo a descreve como sensitiva. Outra semelhança é a predominância de descritores de qualidade afetiva, entre os cinco primeiros classificados. Na mensuração da intensidade da dor, pela VAS, os resultados sugerem que a intensidade da dor se apresenta ascendente para ambos os grupos. A mensuração de maiores intensidades de dor às contrações uterinas para o grupo II está relacionada a um maior número de contrações uterinas apresentadas por este grupo. Diante desses achados, não é possível afirmar que o misoprostol manifeste na parturiente maiores intensidades de dor durante o TP, comparativamente à dor manifestada em um TP de evolução espontânea, conforme suposto no início deste estudo. / The misoprostol is been used as a drug of routine in cases of induce labor, because it has a relaxing effect in muscles and it alters collagen structures, specially in cases of post dactism. Based on empiric observations in our practice, in where we observed that women submitted to this drug reffered more indexes of pain during labor, the effects of the misoprostol use are our object of investigation. The objective of this observational and comparative study was to evaluated the effects of misoprostol and the intensity of pain. Forty patients participated in this study, 20 had indication to labor induction with misoprostol, and 20 had spontaneous labor. All of them were from the same maternity cover by SUS in Ribeirão Preto city. All of them were from the same maternity cover by SUS. Groups were established following clinical conditions for institution delivery protocols and also inclusion criteria of that. The study has two phases: the first phase (latent phase of labor obstetric - LPLD) in which only group I (misoprostol) was included, and the second phase (active phase of labor obstetric- APLD), to compare pain in both groups. The pain was evaluated by using instruments: body diagram (BD) in order to identify regions of pain, estimation of categories/ positions of descriptors of pain (DD) and visual analogical scale (VAS). To analyze BD and DD, it was considered the frequency and percentage. For the VAS were calculated arithmetic media, median, standard deviation, minimum and maximum. In comparative analyses it was used Mann Whitney and Chi ?Square test and ANOVA with repetitive measures. On LPLD most of women (group I) refers pain on pubis region; the list of 15 descriptors was not adequate in this phase; after the first pain signal, the VAS on LPLD showed that pain has an ascendant model, what reveal that misoprostol active uterine contractions. On APLD, the pain local for both groups was on pubis region, also on: ignal, hype, sacral. The qualification of pain is very similar for both groups, because most of the patients describe it as sensitive. Another aspect very similar in both group was the affective adjective in the first 5 descriptors. In measuring the pain intensity using VAS, the results suggest that the intensity of pain is ascendant for both groups. The higher scores for group II is associated to a bigger number of uterine contractions. In front of thise results is not possible to say that misoprostol induces higher levels of pain in women during labor as we supposed in the beginning of this study.
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Eficacia del misoprostol sublingual en el alumbramiento dirigido : Hospital Docente Madre Niño San Bartolomé, enero 2007-mayo 2007

Cabanillas Sánchez, Oréstedes January 2007 (has links)
Objetivos: comparar si existen diferencias entre la eficacia del misoprostol (Cytotec) sublingual y la administración endovenosa de oxitocina en relación al tiempo de alumbramiento y las variaciones de hemoglobina en el postparto. Material y métodos: Se incluyeron en el estudio 814 participantes quienes culminaron su gestación mediante parto eutócico en el HONADOMANI SAN BARTOLOMÉ de enero a mayo del 2007, de las cuales 408 pertenecieron al grupo misoprostol y 406 al grupo oxitocina. La variables analizadas fueron: la edad de la paciente, el número de gestaciones, la presentación de anemia, el tiempo de alumbramiento y el diferencial de hemoglobina en ambos grupos. Así mismo; se realizó un análisis de correlación lineal simple entre el tiempo de alumbramiento y el diferencial de hemoglobina y se aplicó la prueba T de student para comparar dichas variables en cada grupo de trabajo / To compare if there are differences between the sublingual misoprostol efficiency and the intravenous oxytocin administration relative to the delivery time and the postpartum hemoglobin variations. Material And Methods: 814 parturient were included in the study that finished their pregnancy with eutocic delivery in the HONADOMANI SAN BARTOLOME (National Hospital San Bartolome) from January to May 2007 whom 408 belonged to misoprostol group and 406 belonged to oxytocin group. The variables analyzed were: age, number of pregnancies, patients affected by anemia, delivery time and the differential hemoglobin in both groups. Also, a simple linear correlation analysis was made between the delivery time and the differential hemoglobin and a Student’s t-test was applied to compare these variables in each work group
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Uso do misoprostol retal para indução do parto em gestantes com amniorrexe prematura : ensaio clínio fase II / Use of misoprostol retal for induction of the childbirth in gestantes with premature rupture of the membranes : clinical assay II

Arcanjo, Francisco Carlos Nogueira January 2005 (has links)
ARCANJO, Francisco Carlos Nogueira. Uso do misoprostol retal para indução do parto em gestantes com ruptura prematura das membranas : ensaio clínico fase II. 2005. 67 f. Dissertação (Mestrado em Tocoginecologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2005. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-10-22T13:40:36Z No. of bitstreams: 1 2005_dis_fcnarcanjo.pdf: 429648 bytes, checksum: 6dea0e9da9a73edd8884e41ac0aedb2c (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Fernandes(erikaleitefernandes@gmail.com) on 2012-10-26T15:12:14Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2005_dis_fcnarcanjo.pdf: 429648 bytes, checksum: 6dea0e9da9a73edd8884e41ac0aedb2c (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-26T15:12:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2005_dis_fcnarcanjo.pdf: 429648 bytes, checksum: 6dea0e9da9a73edd8884e41ac0aedb2c (MD5) Previous issue date: 2005 / To investigate whether rectally administered misoprostol is an effective method for induction of labor in patients with ruptured membranes at term. Methods: A trial was conducted, enrolling 70 women with alive, singleton cephalic fetus and ruptured membranes between 37 and 41 weeks of pregnancy, with Bishop score less than 6 and without evidence of labor. They received rectal misoprostol (50mcg) every 4 hours until active labor was diagnosed. Outcomes included time from induction to labor and induction to delivery, incidence of tachysystole, mode of delivery, incidence of chorioamnionitis and neonatal outcome. Results: The mean (±SD) induction-to-Iabor and induction-to-delivery interval were 286.5 ± 154.6 minutes and 661.4 ± 290.4 minutes, respectively. The frequency of tachysystole was 11.4%. 77.1% of patients achieved vaginal delivery. Chorioamnionitis was diagnosed in 8.6% of patients. Median Apgar score at 1st and 5th minutes were 8 and 9 respectively. There was one case of Apgar < 7 at 5st minute. Neonatal sepsis occurred in 10% of neonates. Conclusions: Induction of labor with rectal misoprostol in the setting of premature rupture of membranes was effective, with 77.1% of vaginal deliveries and a low rate of chorioamnionitis. These findings must be confirmed in large randomized controlled trials. / Avaliar se o misoprostol por via retal constitui um método efetivo para indução do parto em gestantes com ruptura prematura das membranas a termo. Métodos: Realizou-se um estudo, incluindo 70 gestantes com ruptura prematura das membranas entre 37 e 41 semanas, feto vivo e único, em apresentação cefálica, escore de Bishop < 6 e sem contrações de trabalho de parto. Todas receberam misoprostol retal (50mcg) até deflagração do trabalho de parto. Analisaram-se desfechos diversos como intervalo entre indução e início do trabalho de parto, entre indução e parto, incidência de taquissistolia, tipo de parto, incidência de corioamnionite e resultados neonatais. Resultados: Os intervalos (média ± desvio padrão) entre indução e início das contrações e entre indução e parto foram de, respectivamente, 286,5 ± 154,6 min e 661,4 ± 290,4 min. Observou-se uma freqüência de 11,4% de taquissistolia. 77,1% das pacientes evoluíram para parto vaginal. Diagnosticou-se corioamnionite em 8,6% dos casos. A mediana dos escores de Apgar foi de 8 e 9 no primeiro e quinto minutos, respectivamente. Houve um caso de Apgar < 7 no quinto minuto. Sepse foi constatada em 10% dos recém-nascidos. Conclusões: A indução do parto com misoprostol retal foi efetiva em pacientes com ruptura prematura das membranas, constatando-se 77,1% de partos vaginais e uma baixa freqüência de corioamnionite. Estes achados precisam ser confirmados em grandes ensaios clínicos controlados.
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Estudo randomizado, duplamente mascarado, placebo controlado do uso do misoprostol versus placebo para histeroscopia diagnostica em mulheres na pos-menopausa

Costa, Aurelio Antonio Ribeiro da 12 December 2006 (has links)
Orientador: Aarão Mendes Pinto-Neto / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-08T02:23:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Costa_AurelioAntonioRibeiroda_D.pdf: 582824 bytes, checksum: b130d3e6304e9d014c75b64794caae29 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: a histeroscopia é um dos procedimentos mais realizados em ginecologia. Muitos ensaios controlados sugerem vantagens no uso prévio de misoprostol para diminuir a resistência da cérvix uterina; entretanto este tipo de estudo ainda é escasso quando se compara o uso do misoprostol prévio à histeroscopia diagnóstica em mulheres na pós-menopausa. avaliar os efeitos intra e pós-operatórios em mulheres na pós-menopausa, submetidas à histeroscopia diagnóstica, sem anestesia, com uso prévio de misoprostol para amadurecimento do colo uterino. Sujeitos e métodos: foi realizado um estudo tipo ensaio clínico, duplamente mascarado, randomizado, em pós-menopausadas que se submeteram à histeroscopia diagnóstica sem anestesia no IMIP e no hospital Barão de Lucena, em Recife, Pernambuco. Foram incluídas 120 pacientes alocadas aleatoriamente em dois grupos, sendo 60 com uso de 200µg de misoprostol via vaginal e 60 com uso de 200µg de placebo. Foram estudadas as seguintes variáveis: tempo do procedimento, freqüência e intensidade da dor durante o exame, necessidade de dilatação cervical adicional, efeitos colaterais (sangramento genital, náuseas, vômitos, diarréia, hipertermia) e complicações (perfuração uterina, falso pertuito, laceração cervical, infecções, dor no pós-operatório imediato). Para análise estatística, utilizaram-se os testes de qui-quadrado de associação, testes exato de Fisher e Mann-Whitney para comparação dos grupos, considerando-se significativo um erro alfa menor que 5%. Resultados: os grupos foram semelhantes em relação à média de idade (61,3 e 59,2, p=0,09), paridade (04 e 04, p=0,88), IMC (27 e 27,5, p=0,55) e tempo de menopausa (12,5 versus 9,6, p=0,52), intervalo entre medicação e exame (8,4 e 8,2, p=0,4), meio distensor com CO2 (39% versus 32%, p=0,44) e indicações por mioma, espessamento ou sangramento genital (p=0,52; 0,37; 0,62, respectivamente). O grupo do misoprostol apresentou menor intensidade da dor durante o procedimento, tanto na comparação das medianas (05 versus 07, p=0,02) quanto nos escores acima de cinco (44,6% versus 66,7%, p=0,01). Não houve diferenças entre os grupos com relação à duração do procedimento (2,4 versus 2,0 min, p=0,3), presença de dor ao exame ou na biópsia (p=0,74 e p=0,19, respectivamente). Não ocorreu diferença na necessidade de dilatação (17,2 versus 20,3, p=0,66) nem na presença de efeitos colaterais ou complicações. Também não se observaram diferenças significativas na presença e intensidade da dor após o procedimento. Conclusão: o uso prévio de misoprostol parece diminuir a intensidade da dor durante a histeroscopia diagnóstica em pós-menopausadas; entretanto não demonstrou diferenças significativas em relação à diminuição do tempo para o procedimento e nem da necessidade de dilatação cervical entre os grupos, sugerindo não utilizá-lo rotineiramente e sim em alguns casos selecionados / Abstract: hysteroscopy is one of the most useful procedure to study uterine cavity and widely used in gynecologic clinic. Although many controlled clinical trials have shown advantages in the use of misoprostol in realeasing cérvix uterine resistanse, there are few evidence regarding its use before office hysteroscopy in postmenopausal women. Objective: to compare the trans and postoperative results of postmenopausal women underwent office hysteroscopy without anesthesia that used misoprostol or placebo previouslly to the procedure to mature the uterine cérvix in two teaching hospitals in Recife. Patients and methods: a randomized, double masked, clinical trial was conducted enrolling 120 postmenopausal women who had been submitted to office hysteroscopy without anesthesia at IMIP and Barão de Lucena teaching hospital. Among those patients 60 were randomized allocated in the study group using 200µg of vaginal misoprostol and 60 took part in the placebo group using 200µg of a vaginal placebo.The following variable were studied: duration of the procedure, frequency and intensity of pain during the exame, necessity of additional dilatation, side effect as (genital bleeding, nauseas, vomits, diarrhea, and hyperthermia) and complications (uterine perforation, false way, cervical laceration, infections and pain in the imediate postoperatory period). For analysis statistics we used the tests of association qui-square, accurate test of Fisher and Mann-Whitney for comparison of the groups, considering itself significant with lesser alpha error that 5%. Results: We found no significant statistic difference between the groups regarding age (61,3 e 59,2, p=0,09), parity (04 e 04, p=0,88), IMC (27 e 27,5, p=0,55) ,time since menopause (12,5 versus 9,6, p=0,52), time between medication and hysteroscopy (8,4 e 8,2, p=0,4), distensor fluid with CO2 (39% versus 32%, p=0,44) and the indication of the exam (myoma, endometrial thickness and postmenopausal bleeding (p=0,52; 0,37; 0,62, respectively).There was no differences between the groups with regard to duration of the procedure, presence of pain to the examination or hystopathologic findings. No differences in the necessity of extra cervical dilatation nor in the presence of side effects or complications was observed. We also didn't find any statistic difference regarding the presence and intensity of pain after the procedure. The misoprostol group had less pain during hysteroscopy than placebo group (p= 0,02). Conclusions: Although the previous use of misoprostol seems to decrease the intensity of pain during the hysteroscopy in postmenopausal women when compared with those who had used placebo, there were no significant difference in duration of procedure and necessity of extra cervical dilataion. Therefore we do not suggest its routinely use, but only in selected cases / Doutorado / Doutor em Tocoginecologia
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Evaluation of the teratogenic risks em gestations exposed to misoprostol: a case-control study / AvaliaÃÃo de Riscos TeratogÃnicos em GestaÃÃes Expostas ao Misoprostol: Um estudo de caso-controle

EmÃrita SÃtiro Opaleye 26 June 2006 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / INTRODUÃÃO: O misoprostol (CytotecÂ) à um anÃlogo de prostaglandina E1, inicialmente comercializado com finalidades terapÃuticas do trato gastrintestinal, de uso proscrito em gestantes pelo risco de abortamento. A realidade do aborto e o ineficiente controle de medicamentos em nosso paÃs tornaram generalizado seu uso como mÃtodo abortivo. Estudos demonstram que o potencial abortivo do misoprostol à variÃvel e seu uso sem acompanhamento mÃdico pode levar a uma gestaÃÃo que nÃo se perde, gerando risco para o embriÃo/feto. VÃrios relatos de casos e estudos epidemiolÃgicos associam o uso de misoprostol durante a gestaÃÃo com crianÃas malformadas, especialmente seqÃÃncia de MÃebius, defeitos de reduÃÃo de membros e diversas anomalias do sistema nervoso central. O risco do surgimento destes defeitos nÃo pÃde ainda ser determinado com os dados atualmente disponÃveis, fazendo-se necessÃrio a continuidade de pesquisas. OBJETIVOS: Identificar em recÃm nascidos (RNs) malformados nas principais maternidades de Fortaleza e em controles normais a freqÃÃncia de exposiÃÃo ao misoprostol e apresentar o espectro de MFs dos neonatos expostos. MÃTODOS: Estudo de caso controle, com busca ativa diÃria de RNs malformados e controles pareados em quatro maternidades pÃblicas de Fortaleza â CE, no perÃodo de julho a novembro de 2005, para entrevista com a parturiente utilizando questionÃrio estruturado, na busca por exposiÃÃes diversas durante a gestaÃÃo, inclusive ao misoprostol. RESULTADOS: Os grupos eram homogÃneos quanto ao perfil sÃcio-demogrÃfico e principais caracterÃsticas, apresentando diferenÃas somente em desfechos desfavorÃveis mais esperados em RNs MFs, como menor peso (p=0,0001), menor adequaÃÃo peso x idade gestacional (p=0,006), maior natimortalidade (p=0,024) e maior mortalidade perinatal (p=0,0001). Ambos os grupos tiveram Ãndice de assistÃncia prÃ-natal no mÃnimo adequada (69%), diferindo somente na quantidade de ultra-sonografias (US) realizadas a mais pelos casos (p=0,003). Quanto aos fatores de risco, a Ãnica diferenÃa consistiu no grupo caso ter apresentado maior freqÃÃncia em apresentaÃÃo pÃlvica (19,8%, p=0,037). Aproximadamente 84% das mÃes relataram exposiÃÃo a pelo menos um medicamento durante a gestaÃÃo, e a mÃdia de medicamentos consumidos por gestante foi de 3,72. O uso de fumo, Ãlcool e drogas ilÃcitas foi pouco reportado, e somente o fumo apresentou-se mais freqÃente no grupo controle (p=0,0171). A maior parte das gestaÃÃes foi declarada como planejada ou desejada (70% do total). O relato de tentativa de aborto foi de 6,8% do total da amostra, havendo maior citaÃÃo de uso de misoprostol no grupo caso, embora nÃo tenha sido estatisticamente significativo. CONCLUSÃO: Os achados deste estudo sugerem que ocorre uma maior exposiÃÃo de misoprostol durante a gestaÃÃo em RNs malformados comparados a RNs saudÃveis, Odds Ratio (OR) = 3,65 [IC95%: 0,74;17,91]. O espectro de MFs encontradas, associadas ao misoprostol foi: hidrocefalia, mielomeningocele, agenesia de quadril, pà equinovaro, luxaÃÃo de joelho, luxaÃÃo de quadril, agenesia de falanges distais, sindactilia, polidactilia, imperfuraÃÃo anal, ausÃncia de testÃculos no bolso escrotal e higroma cÃstico. / INTRODUCTION: Misoprostol (CytotecÂ) is a prostaglandin E1 analog, previously commercialized with therapeutic purposes, with proscribed use in the gravid due to the risk of miscarriage. The common practice of abortion and the inefficient control on access to drugs in our country has lead to the generalized use of this drug as an abortive method. Studies have shown that the abortive potency of misoprostol is variable and its use without medical assistance may lead to thriving gestation, and a consequent risk of malformation to the fetus. Various case reports and epidemiological studies associate the use of misoprostol during gestation with offspring bearing malformations, especially with the MÃebius sequence, terminal transverse-limb defects and diverse other anomalies of the central nervous system. The risk of acquiring these malformations cannot however be determined with available data, thus, there is a need for continuous research. OBJECTIVE: Identifying newborns bearing malformations in the leading maternities in Fortaleza and selecting their respective study controls, determining the frequency of exposition to misoprostol and identifying the spectrum of anomalies in the exposed group. METHODS: A case control-study, with a daily active search within the four largest maternities in Fortaleza, Ceara for newborn with congenital defects and a paired control, from July to November 2005. Every mother was interviewed with a questionnaire in the search for diverse expositions during pregnancy, including misoprostol. RESULTS: The groups were homogenous in respect to their socioeconomic profile and other main characteristics. Differences were found in respect to unfavorable outcomes among newborn with congenital defects like low weight (p=0,0001), low weight in relation to gestational age (p=0,006), increased natimortality (p=0,024) and increased perinatal mortality (p=0,0001). Both groups had adequate pre-natal assistance (69%), deferring only in the amount of ultrasonographic exams carried out in the case group (p=0,003). In regards to risk factors, the only deference encountered was the case group having more breech presentation (19,8%, p=0,037). Approximately 84% of mothers had been exposed to at least one medication during gestation, and the average number of drugs consumed was 3, 72. The use of tobacco, alcohol and illicit drugs was rarely informed, and only tobacco smoking was more frequent in the control group (p=0,0171). Most gestation were reported as planed or desired (70% of the total). Attempted abortion was reported in 6,8% of whole sample, with the use of misoprostol in the case group, although without statistic significance. CONCLUSION: The findings of these study suggest that exposition to misoprostol during gestation occurs more frequently in newborn with congenital defects compared with healthy ones, Odds Ratio (OR) = 3,65 [IC95%: 0,74;17,91]. The spectrum of malformations found and associated with misoprostol was hydrocephalus, meningomyelocele, agenesis of hip, equinovarus, luxation of the knee, hip congenital dislocation, absence of distal phalanges, syndactyly, polidactyly, anal imperforation, criptorchidism and cystic higroma.
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Efeitos da obesidade materna sobre a farmacocinética do misoprostol durante a indução do trabalho de parto / Effects of maternal obesity on the pharmacokinetics of misoprostol during labor induction

Filgueira, Gabriela Campos de Oliveira 31 May 2019 (has links)
Mulheres com obesidade são mais propensas a complicações médicas, cirúrgicas e obstétricas, tais como maiores índices de indução do trabalho de parto e falha na indução. O misoprostol é um análogo sintético da prostaglandina E1 utilizado para a indução do trabalho de parto. O presente trabalho visa avaliar os efeitos da obesidade materna sobre a farmacocinética do misoprostol em parturientes, bem como a avaliação da influência da obesidade na resposta clínica da indução do trabalho de parto. Foram investigadas 40 parturientes, assim distribuídas, Grupo 1: 10 parturientes não obesas, Grupo 2: 10 com obesidade grau 1, Grupo 3: 10 com obesidade grau 2 e Grupo 4: 10 com obesidade grau 3. Após a internação das pacientes, leitura e assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido, foi avaliado o comprimento do colo do útero, o índice de Bishop foi determinado e uma amostra de sangue foi colhida para avaliação dos exames laboratoriais, genótipo e tempo zero da farmacocinética. Após a administração do comprimido de misoprostol 25µg via vaginal, foram colhidas amostras seriadas de sangue nos tempos 15 a 360 minutos. As concentrações plasmáticas do ácido misoprostólico foram analisadas em plasma empregando UPLC-MS/MS. Os parâmetros farmacocinéticos foram calculados com base nas curvas de concentração plasmática total versus tempo empregando o programa Winnonlin. Todas as parturientes realizaram o pré-natal satisfatoriamente e nenhuma havia se submetido a cesárea anterior. As parturientes do grupo 1 apresentaram uma taxa de sucesso de indução de 60%, com uma média de 1,10 dias de indução e 2,50 comprimidos de misoprostol. No grupo 2, houve uma taxa de sucesso de 70%, em 1,40 dias de indução, utilizando 2,80 comprimidos. No grupo 3, a taxa de sucesso foi de 60%, em 1,70 dias de indução e também utilizou 2,80 comprimidos. Entretanto no grupo 4, a taxa de sucesso foi de apenas 30%, em 2,40 dias e utilizando quase o dobro de comprimidos (4,80). Houve uma diferença significativa da falha de indução entre os grupos, a taxa de falha de indução no grupo 4 foi de 70%, enquanto nos demais grupos foi de apenas 10%. O método para análise do ácido misoprostólico em plasma seguiu o preconizado pela legislação vigente, com LIQ de 2,0 pg/mL. Não houve diferença significativa entre os parâmetros farmacocinéticos dos grupos. A AUC variou de 56,77 a 83,89 pg.h/mL; o Cmax de 14,29 a 21,89 pg/mL; o tmaxde 2,25 a 4,5 h; o t1/2 de 0,96 a 1,31 h. Não houve diferença entre o IMC e os parâmetros farmacocinéticos, entretanto houve influência do peso na AUC. Também houve uma relação entre a baixa exposição ao misoprostol (AUC) e maior taxa de falha de indução. Conclui-se que A obesidade influencia a biodisponibilidade (AUC) do fármaco, sugerindo que o regime posológico do misoprostol possa ser alterado. A obesidade também influenciou a taxa de falha de indução, quanto maior o IMC, maior a taxa de falha de indução, maior o tempo de internação, maior o número de comprimidos utilizados / Women with obesity are more prone to medical, surgical and obstetric complications, such as higher rates of labor induction and failure to induce. Misoprostol is a synthetic analogue of prostaglandin E1 used to induce labor. The present study aims to evaluate the effects of maternal obesity on the pharmacokinetics of misoprostol in parturients, as well as the evaluation of the influence of obesity on the clinical response of labor induction. Group 1: 10 non-obese parturients, Group 2: 10 with obesity grade 1, Group 3: 10 with obesity grade 2 and Group 4: 10 with obesity grade 2. After the patients\' hospitalization, reading and signing of the Informed Consent Term, the length of the cervix was evaluated, the Bishop\'s index was determined and a sample was collected to evaluate the laboratory tests, genotype and time of pharmacokinetics. Following administration of the 25?g misoprostol vaginal tablet, serial blood samples were collected at times of 15 to 360 minutes. Plasma concentrations of misoprostolic acid were analyzed in plasma using UPLC-MS / MS. Pharmacokinetic parameters were calculated based on the total plasma concentration versus time curves using the Winnonlin program. All the parturients performed prenatal satisfactorily and none had undergone previous caesarean section. The parturients of group 1 had an induction success rate of 60%, with a mean of 1.10 days of induction and 2.50 tablets of misoprostol. In group 2, there was a success rate of 70%, at 1.40 days of induction, using 2.80 tablets. In group 3, the success rate was 60% at 1.70 days of induction and also used 2.80 tablets. However, in group 4, the success rate was only 30%, in 2.40 days and using almost twice as many tablets (4.80). There was a significant difference in induction failure between groups, the rate of induction failure in group 4 was 70%, while in the other groups it was only 10%. The method for the analysis of misoprostolic acid in plasma followed the prevailing legislation, with LIQ of 2.0 pg / mL. There was no significant difference between the pharmacokinetic parameters of the groups. AUC ranged from 56.77 to 83.89 pg.h / mL; C max from 14.29 to 21.89 pg / mL; or tmax of 2.25 to 4.5 h; or t1 / 2 from 0.96 to 1.31 h. There was no difference between BMI and pharmacokinetic parameters, however, there was weight influence in AUC. There was also a relationship between low misoprostol exposure (AUC) and higher rate of induction failure. It is concluded that obesity influences the bioavailability (AUC) of the drug, suggesting that the dosage regimen of misoprostol can be altered. Obesity also influenced the rate of induction failure, the higher the BMI, the higher the rate of induction failure, the longer the hospital stay, the greater the number of tablets used
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Obstetric use of misoprostol: innovations, evidence, controversy and global health perspectives

Hofmeyr, George Justus 09 April 2015 (has links)
Thesis (D.Sc.)--University of the Witwatersrand, Faculty of Health Sciences, 2012.
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Eficacia del misoprostol sublingual en el alumbramiento dirigido : Hospital Docente Madre Niño San Bartolomé, enero 2007-mayo 2007

Cabanillas Sánchez, Oréstedes January 2007 (has links)
Objetivos: comparar si existen diferencias entre la eficacia del misoprostol (Cytotec) sublingual y la administración endovenosa de oxitocina en relación al tiempo de alumbramiento y las variaciones de hemoglobina en el postparto. Material y métodos: Se incluyeron en el estudio 814 participantes quienes culminaron su gestación mediante parto eutócico en el HONADOMANI SAN BARTOLOMÉ de enero a mayo del 2007, de las cuales 408 pertenecieron al grupo misoprostol y 406 al grupo oxitocina. La variables analizadas fueron: la edad de la paciente, el número de gestaciones, la presentación de anemia, el tiempo de alumbramiento y el diferencial de hemoglobina en ambos grupos. Así mismo; se realizó un análisis de correlación lineal simple entre el tiempo de alumbramiento y el diferencial de hemoglobina y se aplicó la prueba T de student para comparar dichas variables en cada grupo de trabajo / To compare if there are differences between the sublingual misoprostol efficiency and the intravenous oxytocin administration relative to the delivery time and the postpartum hemoglobin variations. Material And Methods: 814 parturient were included in the study that finished their pregnancy with eutocic delivery in the HONADOMANI SAN BARTOLOME (National Hospital San Bartolome) from January to May 2007 whom 408 belonged to misoprostol group and 406 belonged to oxytocin group. The variables analyzed were: age, number of pregnancies, patients affected by anemia, delivery time and the differential hemoglobin in both groups. Also, a simple linear correlation analysis was made between the delivery time and the differential hemoglobin and a Student’s t-test was applied to compare these variables in each work group
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Complicaciones materno-perinatales por el uso de misoprostol en la maduración cervical en gestantes de 41 semanas en el Hospital Nacional Docente Madre Niño San Bartolomé durante el periodo, enero a junio del 2003

Galán Fiestas, Wilfredo Arturo January 2005 (has links)
Objetivo: identificación de las complicaciones materno-perinatales asociados al uso de misoprostol como madurador cervical en gestantes de 41 semanas. Material y métodos: trabajo descriptivo, retrospectivo, de corte transversal, realizado en el Hospital Nacional Docente Madre Niño San Bartolomé, durante los meses de Enero a Junio del 2003, esquema protocolizado de administrar 25mcg de misoprostol vía vaginal, a intervalos de cada cuatro (04) horas, con un máximo de seis (06) dosis. La muestra estuvo constituida por 96 gestantes de 41 semanas. La información se recolectó mediante una ficha clínica diseñada específicamente para el presente trabajo de investigación. Resultados: 1) complicaciones maternas: taquisistolia 36 (37.5%), endometritis 17 (17.7%), atonía uterina 14 (14.6%), síndrome de hiperestimulación uterina 13 (13,5%), hipertonía 06 (6.3%), desprendimiento prematuro de placenta 01 (1.1%); 2) complicaciones perinatales: síndrome de aspiración meconial 07 (7.3%), estrés fetal 05 (5.2%), distrés fetal 03 (3.3%), depresión neonatal 01 (1.1%); 3) partos vaginales 82 (85,4%), cesáreas 12 (12,5%), parto instrumentado 02 (2.1%); 4) causas de cesárea: desproporción céfalo-pélvica (50.0)%, patrón de latidos cardiacos fetales anormales (25.0%), detención secundaria de la dilatación (16.7%), fase latente prolongada (8.3%); 5) 49 (51.0%) necesitaron 1 - 2 dosis de misoprostol, 33 (34.4%) de 3 - 4 dosis, 14 (14.6%) de 5 - 6 dosis; 6) 45 (46.9%) fueron nulíparas, 51 (53.1%) fueron multíparas; 7) grado de latencia nulíparas 12.3 ± 10.2 horas, multíparas 9.8 ± 7.1 horas; 8) intervalo entre la inducción y el parto vaginal nulíparas 18.4 ± 12.5 horas, multíparas 12.8 ± 8.4 horas; 9) 66 (80.5%) tuvieron parto vía vaginal dentro de las primeras 24 horas. Conclusiones: las complicaciones materno-perinatales por el uso de misoprostol para la maduración cervical en gestantes de 41 semanas fueron similares en frecuencia a los reportados en otros trabajos, incluyendo sus beneficios, requeriéndose una mayor difusión para su indicación protocolizada en el ámbito nacional. Palabras Clave: prostaglandina, misoprostol, maduración cervical.

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