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Estudo biomolecular de produtos de Chlamydophila pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae e Borrelia burgdorferi na etiopatogenia da degeneração mixomatosa da valva mitral / A biomolecular study on Chlamydophila pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae and Borrelia burgdorferi products in myxoid mitral valve degeneration etiopathogenesis

Marcos Gradim Tiveron 11 December 2015 (has links)
Introdução e Objetivo: A doença mixomatosa da valva mitral leva ao comprometimento de sua matriz devido à alteração em sua composição tecidual provocada pelo desequilíbrio na quantidade de ácidos mucopolissacarídeos ou glicosaminoglicanos. Sua etiologia ainda não está totalmente esclarecida, podendo ocorrer em formas familiares com transmissão autossômica dominante de penetrância variável, que pode ser dependente do tempo ou de prováveis fatores ambientais, situações em que a interação de agentes infecciosos necessita de maiores esclarecimentos. O objetivo deste estudo é a análise dos produtos dos patógenos da Chlamydophila pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae e Borrelia burgdorferi em segmentos de cúspide retirados da valva mitral com degeneração mixomatosa, comparada ao grupo controle e a relação dos produtos bacterianos com aumento de marcadores inflamatórios (CD20, CD48, CD68) e de metaloproteinase (MMP9) na etiopatogenia da degeneração mixomatosa da valva mitral. Método: Estudo observacional, analítico, tipo caso-controle, que analisou 2 grupos contendo 20 pacientes cada e divididos em grupo 1, composto por fragmentos de tecido valvar mitral com diagnóstico de degeneração mixomatosa extraídos em procedimentos de troca ou plásticas valvares mitrais; e grupo 2, formado por segmentos de valvas mitrais sem valvopatia retirados no serviço de verificação de óbito. Foram realizadas colorações de hematoxilina e eosina e Movat para diagnóstico histológico da degeneração mixomatosa e técnica de imunohistoquímica para detecção de antígenos da Borrelia burgdorferi, Mycoplasma pneumoniae, mediadores inflamatórios (CD20, CD45, CD68) e marcadores de metaloproteinase (MMP9). A presença de antígenos da Chlamydophila pneumonia e foi pesquisada pela técnica de hibridização in situ. A análise quantitativa dos aspectos microscópicos foi realizada com o analisador de imagens Aperio. A pesquisa de elementos bacterianos foi feita através de microscopia eletrônica de transmissão. Resultados: No grupo 1, 14 (70%) pacientes são do gênero masculino e 6 (30%) do gênero feminino. A idade média é de 67,4 anos (51 a 79 anos, dp = 9,2). No grupo 2, 11 (55%) pacientes são do gênero masculino e 9 (45%) do gênero feminino. A idade média é de 67,6 anos (42 a 84 anos, dp= 12,0). Na análise da porcentagem de degeneração mixomatosa pela coloração Movat, houve diferença com significância estatística entre os grupos DM (G1), com média de 54,6 % ± 23,7 e grupo controle (G2) com média de 35,5 % ± 22,5 com valor de p = 0,013. Houve um maior número de células CD20 positivas/mm2 no grupo com DM com mediana igual a 17,8 (6,7 - 27,9) x 4,6 (3,6 - 9,8) com p = 0,007 para a área 1. Houve maior número de células CD45 positivas/mm2 no grupo com DM com mediana igual a 17,3 (3,4 - 92,5) x 2,8 (1,4 - 10,1) com p = 0,008 para a área 1. Houve maior número de células CD68 positivas/mm2 no grupo controle (G2), porém sem significância estatística com mediana igual a 38,7 (26,6 - 81,8) x 70 (42,7 - 120,4) com p = 0,098 para a área 1. Em relação à presença de antígenos de Mycoplasma pneumoniae, houve uma maior área (?m2) de antígenos detectados no grupo 1, quando comparadas com o grupo 2 com diferença estatisticamente significante para as duas áreas. Na área 1, mediana de 180.993 (24.856 - 387.477) x 7.970 (2.736 - 15.992) com p < 0,001 e na área 2, mediana igual a 105.968 (2.503 - 416.585) x 7.190 (3.314 - 17.833) com p = 0,02 A análise da presença de antígenos de Chlamydophila pneumoniae demonstrou que em ambas as áreas, houve uma maior área (?m2) de antígenos detectados no grupo de valvas com degeneração mixomatosa, quando comparadas com o grupo controle, porém sem diferença estatística com mediana para o G1 de 9.905 (4.716 - 16.912) x 5.864 (2.382 - 8.692) com p = 0,2 e para o G2, mediana de 3.199 (1.791 - 10.746) x 2.536 (683 - 6.125) com p = 0,3. Em relação à presença de antígenos de Borrelia burgdorferi, houve uma maior área (um2) de antígenos detectados no grupo 2 em relação ao grupo 1, em ambas as áreas. Na área 1, mediana de 7.596 (3.203 - 13.519) x 10.584 (7.223 - 15.974) com p = 0,14 e na área 2, mediana igual a 5.991 (3.009 - 8.475) x 8.403 (1.626 - 27.887) com p = 0,47. Em relação à presença da metaloproteinase MMP9, observamos maior área (um2) de antígeno marcado de MMP9 no grupo com degeneração mixomatosa tanto na área 1 quanto na área 2, com diferença estatística significante. Na área 1, mediana de 503.894 (202.428 - 938.072) x 269.244 (111.953 - 354.022) com p = 0,03. Na área 2, houve diferença estatística representada pela mediana de 389.844 (214.459 - 679.711) x 144.397 (29.894 - 247.453) com p < 0,001. No grupo DM houve correlação positiva entre Borrelia burgdorferi e porcentagem de DM com R = 0,52 e p = 0,018. Em relação às células inflamatórias, houve correlação positiva entre CD45 e Mycoplasma pneumoniae com R = 0,51 e p = 0,02. A presença de MMP9 se correlacionou positivamente com a presença de Mycoplasma pneumoniae com R = 0,45 e p = 0,04. Estas correlações estiveram ausentes no grupo controle. Conclusões: Houve associação de agentes infecciosos Mycoplasma pneumoniae e Borrelia burgdorferi na etiopatiopatogenia da degeneração mixomatosa da valva mitral. Na análise da relação dos produtos bacterianos com os marcadores inflamatórios e com a metaloproteinase, houve relação positiva entre o marcador inflamatório CD45 e a metaloproteinase (MMP9) apenas com a Mycoplasma pneumoniae, nas valvas com degeneração mixomatosa. O marcador inflamatório CD68 foi encontrado em maior número no grupo controle / Background: The myxomatous mitral valve disease leads to impairment due to changes in their tissue composition caused by the imbalance in the amount of acid mucopolysaccharides or glycosaminoglycans. Its etiology is not yet fully understood and may occur in familial forms of autosomal dominant trait with variable penetrance that can be time-dependent or probable environmental factors, where the interaction of infectious agents requires further elucidation. The purpose of this study is the analysis of the pathogens products of Chlamydophila pneumoniae, Mycoplasma pneumoniae and Borrelia burgdorferi in removed cusp segments of the mitral valve with myxoid degeneration, compared to the control group and the ratio of bacterial products with increased inflammatory markers (CD20, CD48, CD68) and metalloproteinase (MMP9) in the pathogenesis of myxomatous degeneration of the mitral valve. Method: Observational, analytical, case-control study which analyzed 2 groups of 20 patients each and divided in group 1, consisting of fragments of mitral valve tissue with diagnosis of myxomatous degeneration extracted in replacement procedures or mitral valve repair; group 2, formed by segments of mitral valves without valvolpaty clinial disease removed in the coroner service. Hematoxylin and eosin and Movat stains were done for histological diagnosis of myxoid degeneration and immunohistochemical technique for the detection of Borrelia burgdorferi, Mycoplasma pneumonia antigens, inflammatory mediators (CD20, CD45, CD68) and markers of metalloproteinase (MMP9). The presence of Chlamydophila pneumonia antigens was verified through an in situ hybridization technique. The quantitative analysis of the microscopic aspects was performed with the Aperio image analyzer. The research of bacterial elements was performed by a transmission electron microscopy. Results: In group 1, 14 (70%) patients were male and 6 (30%) were female. The mean age was (51 to 79 years, sd = 9.2). In group 2, 11 (55%) patients were male gender and 9 (45%) were female. The mean age was 67,6 years (42 to 84 years, sd= 12). In the analysis percentage of myxomatous tissue by Movat staining, there was a significant difference between the DM (G1) groups, with a media of 54.6 % ± 23,7 and control group (G2) with a media of 35.5 % ± 22.5 with p = 0.013. There was an increased number of CD20 cells/mm2 in myxomatous degeneration group (G1) with a median of 17.8 (6.7 - 27.9) x 4.6 (3.6 - 9.8) with p = 0.007 for the area 1. There was a higher number of CD45 cells/mm2 in myxomatous degeneration group (G1) with a median of 17.3 (3.4 - 92.5) x 2.8 (1.4 - 10.1) with p = 0.008 for the area 1. There was a higher number of CD68 cells/mm2 in control group (G2) without a statistically significant difference, with a median of 38.7 (26.6 - 81.8) x 70 (42.7 - 120.4) with p = 0,098 for the area 1. In quantifying Mycoplasma pneumoniae we observed a higher area (um2) antigen marked by, there was a higher amount of antigen detected in myxomatous degeneration group. In area 1, a median of 180,993 (24,856 - 387,477) x 7,970 (2,736 - 15,992) with p < 0.001 and in area 2, a median of 105,968 (2,503 - 416,585) x 7,190 (3,314 - 17,833) with p = 0.02. The analysis of the presence of Chlamydophila pneumoniae antigens showed that in both area, there was a larger area (?m2) antigens detected in the group of valves with MD when compared with the control group, but without significant differences with median for the G1 of 9,905 (4,716 - 16,912) x 5,864 (2,382 - 8,692), with p = 0.2 and the G2, median 3,199 (1,791 - 10,746) x 2,536 (683 - 6,125) with p = 0.3. Regarding the presence of Borrelia burgdorferi antigens, there was a greater area (?m2) antigens detected in group 2 than in group 1, in both areas. In one area, median 7,596 (3,203 - 13,519) x 10,584 (7,223 - 15,974), with p = 0.14 and in area 2, a median of 5,991 (3,009 - 8,475) x 8,403 (1,626 - 27,887) with p = 0.47. Regarding the presence of metalloproteinase MMP9, we observed a higher area (um2) antigen marked by MMP9 in the group with MD both in area 1and area 2, with statistically significant difference. In area 1, median of 503,894 (202,428 - 938,072) x 269,244 (111,953 - 354,022), p = 0.03. In area 2, median 389,844 (214,459 - 679,711) x 144,397 (29,894 - 247,453) with p < 0.001. In the DM group there was a positive correlation between Borrelia burgdorferi and the percentage of MD with R = 0.52 and p = 0.018. Regarding inflammatory cells, there was a positive correlation between CD45 and Mycoplasma pneumoniae with R = 0.51 and p = 0.02. The presence of MMP9 was positively correlated with the presence of Mycoplasma pneumoniae with R = 0.45 and p = 0.04. These correlations were absent in the control group. Conclusions: There was an association of infectious agents Mycoplasma pneumoniae and Borrelia burgdorferi in etiopathogeny of myxoid degeneration of the mitral valve. In the analysis of the relationship of bacterial products with the inflammatory markers and the metalloproteinase, there was a positive relationship between the inflammatory marker CD45 and metalloproteinase (MMP9) only with Mycoplasma pneumoniae. The inflammatory marker CD68 was found in greater numbers in the control group
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Finite Element Modeling of the Mitral Valve and Mitral Valve Repair

Baxter, Iain A. 28 May 2012 (has links)
As the most commonly diseased valve of the heart, the mitral valve has been the subject of extensive research for many years. Prior research has focused on the development of surgical repair techniques and mainly consists of in vivo clinical studies into the efficacy and long-term effects of different procedures. There is a need for a means of studying the mitral valve ex vivo, incorporating patient data and the effects of different repair techniques on the valve prior to surgery. In this study, a method was developed for reconstructing the mitral valve from patient-specific data. Three-dimensional transthoracic and transesophageal echocardiography (3D-TTE and 3D-TEE) were used to obtain ultrasound images from a normal subject and a patient with mitral valve regurgitation. Geometric information was extracted from the images defining the primary structures of the mitral valve and a special program in MATLAB was created to automatically construct a finite element model of a valve. A dynamic finite element analysis solver, LS-DYNA 971, was used to simulate the dynamics of the valves and the non-linear, anisotropic behaviour of biological tissue. The two models were successful in simulating the dynamics of the mitral valve, with the subject model displaying normal function and the patient model showing the dysfunction displayed in the ultrasound images. A method was then developed to modify the original patient model, in a way that maintains its patient-specific nature, to model mitral valve repair. Four mitral valve repair techniques were simulated using the patient model: the annuloplasty ring, the double-orifice Alfieri stitch, the paracommissural Alfieri stitch, and the quadrangular resection. The former was coupled with the other three techniques, as is standard protocol in mitral valve repair. The effects of these techniques on the mitral valve were successfully determined, with varying degrees of improvement in valve function.
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Finite Element Modeling of the Mitral Valve and Mitral Valve Repair

Baxter, Iain A. 28 May 2012 (has links)
As the most commonly diseased valve of the heart, the mitral valve has been the subject of extensive research for many years. Prior research has focused on the development of surgical repair techniques and mainly consists of in vivo clinical studies into the efficacy and long-term effects of different procedures. There is a need for a means of studying the mitral valve ex vivo, incorporating patient data and the effects of different repair techniques on the valve prior to surgery. In this study, a method was developed for reconstructing the mitral valve from patient-specific data. Three-dimensional transthoracic and transesophageal echocardiography (3D-TTE and 3D-TEE) were used to obtain ultrasound images from a normal subject and a patient with mitral valve regurgitation. Geometric information was extracted from the images defining the primary structures of the mitral valve and a special program in MATLAB was created to automatically construct a finite element model of a valve. A dynamic finite element analysis solver, LS-DYNA 971, was used to simulate the dynamics of the valves and the non-linear, anisotropic behaviour of biological tissue. The two models were successful in simulating the dynamics of the mitral valve, with the subject model displaying normal function and the patient model showing the dysfunction displayed in the ultrasound images. A method was then developed to modify the original patient model, in a way that maintains its patient-specific nature, to model mitral valve repair. Four mitral valve repair techniques were simulated using the patient model: the annuloplasty ring, the double-orifice Alfieri stitch, the paracommissural Alfieri stitch, and the quadrangular resection. The former was coupled with the other three techniques, as is standard protocol in mitral valve repair. The effects of these techniques on the mitral valve were successfully determined, with varying degrees of improvement in valve function.
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Finite Element Modeling of the Mitral Valve and Mitral Valve Repair

Baxter, Iain A. January 2012 (has links)
As the most commonly diseased valve of the heart, the mitral valve has been the subject of extensive research for many years. Prior research has focused on the development of surgical repair techniques and mainly consists of in vivo clinical studies into the efficacy and long-term effects of different procedures. There is a need for a means of studying the mitral valve ex vivo, incorporating patient data and the effects of different repair techniques on the valve prior to surgery. In this study, a method was developed for reconstructing the mitral valve from patient-specific data. Three-dimensional transthoracic and transesophageal echocardiography (3D-TTE and 3D-TEE) were used to obtain ultrasound images from a normal subject and a patient with mitral valve regurgitation. Geometric information was extracted from the images defining the primary structures of the mitral valve and a special program in MATLAB was created to automatically construct a finite element model of a valve. A dynamic finite element analysis solver, LS-DYNA 971, was used to simulate the dynamics of the valves and the non-linear, anisotropic behaviour of biological tissue. The two models were successful in simulating the dynamics of the mitral valve, with the subject model displaying normal function and the patient model showing the dysfunction displayed in the ultrasound images. A method was then developed to modify the original patient model, in a way that maintains its patient-specific nature, to model mitral valve repair. Four mitral valve repair techniques were simulated using the patient model: the annuloplasty ring, the double-orifice Alfieri stitch, the paracommissural Alfieri stitch, and the quadrangular resection. The former was coupled with the other three techniques, as is standard protocol in mitral valve repair. The effects of these techniques on the mitral valve were successfully determined, with varying degrees of improvement in valve function.
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Prädiktoren für die Prognose nach perkutaner Mitralklappenreparatur mit dem MitraClip®-System / Predictors of outcome after percutaneous edge-to-edge mitral valve repair

Tichelbäcker, Tobias 23 September 2014 (has links)
No description available.
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Padronização de parâmetros ecocardiográficos, eletrocardiográficos, radiográficos e de pressão arterial sistêmica em cães da raça Dachshund / Standardization of echocardiographic, electrocardiographic, radiographic, and systolic blood pressure parameters in Dachshund dogs

Itikawa, Paula Hiromi 27 March 2017 (has links)
Os cães da raça Dachshund apresentam acondroplasia/hipocondroplasia, considerada uma condição fisiológica da raça, resultando num corpo longo com os membros curtos, arqueados e musculosos, esterno largo e proeminente, caixa torácica oval e ampla. Essas condições podem dificultar a realização e interpretação de alguns exames. A hipótese desse trabalho é que os cães da raça Dachshund tenham valores ecocardiográficos, eletrocardiográficos, radiográficos e pressóricos diferenciados. Para isso, foram estudados 69 cães adultos e sadios da raça Dachshund, sendo 28 (40,6%) machos e 41 (59,4%) fêmeas; com idade variando de 18 meses a 10 anos de idade; e peso médio de 8,4&#177;2,3 kg. Foram realizados exames ecocardiográfico, eletrocardiográfico, radiográfico, bem como determinação de pressão arterial sistêmica em todos os animais. Para a análise dos resultados, os animais foram categorizados, segundo, gênero, presença ou ausência de castração, faixa etária (A: &gt;1 a &le; 3 anos, B: &gt;3 a &le; 6 anos e C: &gt;6 a &le; 10 anos), peso (&lt; 8 kg e &ge; 8 kg) e circunferência torácica (&gt; 45 cm e &ge; 45 cm). Foram estabelecidos, em cães adultos e sadios da raça Dachshund, os valores de ecocardiografia convencional, eletrocardiografia, radiografia e de pressão arterial sistêmica por meio do método Doppler Os resultados ecocardiográficos principais, com a média e intervalo de confiança de 95% foram: septo interventricular em diástole SIVd (6,5 [6,3-6,7] cm), parede livre de ventrículo esquerdo em diástole PLVEd (6,3 [6,1-6,4] cm), diâmetro interno de ventrículo esquerdo na diástole DIVEd (2,5 [2,5-2,6] cm), diâmetro interno de ventrículo esquerdo na sístole DIVEs (1,2 [1,2-1,3] cm), fração de encurtamento - FE -(51,32 [49,79-52,84]%), fração de ejeção do ventrículo esquerdo Fej (0,84 [0,82-0,85]). Não houve diferença estatística para gênero ou castração. Mas quando os cães foram separados pela faixa etária, houve diferença estatística significativa entre os grupos A e B (p = 0,0073) para SIVd e PLVEd; sendo que os valores para o grupo A foram de: SIVd (6,2 [5,9-6,5] cm) e PLVEd (6,0 [5,7-6,2] cm). Os valores para o grupo B foram: SIVd (6,9 [6,5-7,3] cm) and PLVEd (6,5 [6,3-6,8] cm). Não houve diferença entre o grupo C e os grupos A e B; os valores para o grupo C foram: SIVd (6,4 [5,9-6,8] cm) e PLVEd (6,4 [6,1-6,7] cm). Portanto, cães adultos da raça Dachshund possuem espessura maiores de SIVd e PLVEd quando comparados com valores padronizados para outras raças. Quando os animais foram divididos pelo peso (&gt;8 kg e &ge; 8 Kg), houve diferenças significativas para DVEd (2,44&#177;0,26 cm; 2,64&#177;0,27 cm; p&gt;0,001), como também para circunferência torácica (&gt; 45 cm e &ge; 45 cm), com valores de 2,43&#177;0,25 cm e 2,63&#177;0,27 cm (p&gt;0,001). Também foram estabelecidos valores ecocardiográficos para tamanho do átrio esquerdo, nos eixos látero-lateral e ápico-basilar, respectivamente, iguais a 2,24&#177;0,31 cm e 2,17&#177;0,31 cm; bem como os valores de Doppler tecidual do anel valvar mitral lateral: onda E`=0,11&#177;0,02 m/s, onda A´=0,10&#177;0,02 m/s e razões E´/A´=1,12&#177;0,33 m/s e E/E´=5,91&#177;1,21 m/s. Cães adultos e sadios da raça Dachshund podem apresentar prolapso valvar mitral (40,58%). O valor de pressão arterial sistêmica por meio do método Doppler na cauda de cães Dachshund adultos e sadios foi de 134&#177;20 mmHg diferenciando-se estatisticamente (p &gt; 0,0001) dos valores obtidos no membro torácico (155&#177;28 mmHg). / Dachshund dogs present achondroplasia/hypochondroplasia, considered a breed physiological condition, that results in a long body with short, arched and muscular limbs, large sternum, oval and wide ribcage and developed heart and lungs. All this factors can difficult exams realization and interpretation. The hypothesis is that Dachshund dogs have differentiated echocardiographic, electrocardiographic, radiographic, and systolic blood pressure parameters. Therefore, 69 adult and healthy Dachshund dogs were studied (28 [40.6%] males and 41 [59.4%] females); from 18 months to 10 years-old, weighting 8.4&#177;2.3 kg. Echocardiographic, electrocardiographic, radiographic and systemic arterial pressure evaluations were performed. Animals were categorized according to gender, neutered or not, age group (A: &gt;1 a &le; 3 years, B: &gt;3 a 6 years e C: &gt;6 a &le; 10 years), weight (&lt; 8 kg e &ge; 8 kg) e thoracic circumference (&lt; 45 cm e &ge; 45 cm). The values of conventional echocardiography, electrocardiography, radiography and systemic arterial pressure were established in Dachshund dogs using the Doppler method. The main echocardiographic results, with a mean and 95% confidence interval were: interventricular septum in diastole IVSd (6.5 [6.3-6.7] cm), left ventricular free wall in diástole - LVFWd (6.3 [6.1-6.4] cm), left ventricular internal diameter in diastole LVIDd (2.5 [2.5-2.6] cm), left ventricular internal diameter LVIDs (1.2 [1.2-1.3] cm), shortening fraction SF (51.32 [49.79-52.84]%), left ventricular ejection fraction LVEF (0.84 [0.82-0.85]). There was no statistical difference for gender or castration. But when dogs were categorized by age, there was a statistically significant difference between groups A and B (p = 0.0073) for IVSd and LVFWd.; and the values for group A were: IVSd (6.2 [5.9-6.5] cm) and LVFWd (6.0 [5.7-6.2] cm). The values for group B were: IVSd (6.9 [6.5-7.3] cm) and LVFWd (6.5 [6.3-6.8] cm). There was no difference between group C and groups A and B; The values for group C were: IVSd (6.4 [5.9-6.8] cm) and LVFWd (6.4 [6.1-6.7] cm). Therefore, adult dogs of the breed Dachshund have thickness of IVSd and LVFWd when compared with values standardized for other breeds. When animals were divided by weight (&lt; 8 kg and &ge; 8 kg), there were significant differences for LVIDd (2.44 &#177; 0.26 cm, 2.64 &#177; 0.27 cm, p (&lt; 0.001), as well as for thoracic circumference (&lt; 45 cm and &ge; 45 cm), with values of 2.43 &#177; 0.25 cm and 2.63 &#177; 0.27 cm (p &lt; 0.001). Echocardiographic values were also established for left atrial size, on the latero-lateral and apical-basilar axes at 2.24 &#177; 0.31 cm and 2.17 &#177; 0.31 cm, respectively. In addition, the tissue Doppler values of the lateral mitral valve ring: E\' wave = 0.11&#177;0.02 m/s, A\' wave = 0.10&#177;0.02 m/s and E\'/A\' ratios = 1,12&#177;0.33 m/s and E/E \'= 5.91&#177;1.21 m/s. Adult and healthy Dachshund dogs may present with mitral valve prolapse (40.58%). The Doppler method in the tail of healthy Dachshund dogs was 134 &#177; 20 mmHg, statistically different (p &lt; 0.0001) from values obtained in left forelimb (155 &#177; 28 mmHg).
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Espectro do transtorno de ansiedade social: estudo de suas comorbidades psiquiátricas e associação com o prolapso de valva mitral / Social anxiety spectrum: study of this psychiatry comorbidities and the association with the mitral valve prolapse

Santos Filho, Alaor 16 November 2010 (has links)
Introdução: O transtorno de ansiedade social (TAS) é uma condição que pode ser muito incapacitante, com considerável sofrimento subjetivo, alta prevalência de comorbidades psiquiátricas e impacto negativo no funcionamento psicossocial. Entretanto, existem poucos dados na literatura sobre a possível extensão deste comprometimento nos indivíduos com sinais e sintomas subclínicos do TAS. Além disso, a discussão sobre a associação entre o prolapso de valva mitral (PVM) e os transtornos de ansiedade, particularmente com o transtorno de pânico e o TAS, existe já há cerca de três décadas, mas os resultados publicados não são suficientes para definitivamente estabelecer ou excluir a associação entre essas condições, com prevalências variando de 0 a 57%. Método: O delineamento metodológico envolveu duas etapas. Na primeira, as comorbidades psiquiátricas e o comprometimento no funcionamento psicossocial foram avaliados em 355 estudantes universitários que haviam sido diagnosticados previamente como TAS (n=141), TAS subclínico (n=92) ou controles (n=122). Na segunda etapa, um total de 232 voluntários diagnosticados como transtorno de pânico (n=41), TAS (n=89) ou controles (n=102) foram avaliados em ecocardiografia quanto ao PVM. Os exames foram realizados por dois cardiologistas que estavam cegos em relação ao diagnóstico psiquiátrico dos participantes. Foram obtidas medidas utilizando os critérios atuais e antigos para o diagnóstico de PVM, para permitir a comparação e generalização dos resultados. Resultados: A taxa de comorbidade com outros transtornos psiquiátricos foi de 71,6% no grupo TAS e de 50% nos sujeitos com TAS subclínico, ambos significativamente maiores que os controles (28,7%). A presença de comorbidades foi progressivamente maior de acordo com o subtipo e a gravidade do TAS. Quanto ao funcionamento psicossocial o grupo TAS apresentou maior comprometimento que os outros dois grupos em todos os domínios avaliados, e os sujeitos com TAS subclínico apresentaram valores intermediários. Na segunda etapa, os resultados demonstraram que não há diferenças estatísticas entre os grupos quanto à prevalência de PVM, seja pelos critérios ecocardiográficos atuais para o diagnóstico de PVM (visão longitudinal paraesternal: pânico=2,4%, TAS=4,5%, controles=1,0%) ou pelos critérios antigos (visão apical de 4-câmaras: pânico=2,4%, TAS=4,5%, controles=10,8%; modo-M: pânico=2,4%, TAS=6,7%, controles=4,9%). Também não houve diferenças significativas em relação a outras características morfológicas, como presença de regurgitação mitral, espessamento valvar ou presença de alongamento de cordoalhas. Conclusões: A prevalência de comorbidades psiquiátricas e o comprometimento no funcionamento psicossocial aumentam progressivamente ao longo do espectro de ansiedade social. O fato de o TAS subclínico apresentar considerável incapacidade e sofrimento em comparação com sujeitos controles justifica uma revisão na validade desses critérios diagnósticos. Por outro lado, não houve associação entre o transtorno de pânico ou o TAS com o PVM em nossos resultados, independente dos critérios diagnósticos utilizados, com prevalências compatíveis com a esperada na população geral. Dessa forma, é preciso desmistificar a relação entre essa alteração cardíaca e o transtorno de pânico e o TAS, pelas repercussões que pode ter para o paciente e em seu tratamento psiquiátrico. / Background: Social anxiety disorder (SAD) is a highly disabling condition that causes considerable subjective suffering. It has a high prevalence rate of psychiatric comorbidities and a negative impact on psychosocial functioning. However, few data are available in the literature about the possible extent of this impairment in individuals with subthreshold signs and symptoms of SAD. In addition, the discussion about the association between mitral valve prolapse (MVP) and anxiety disorders, especially panic disorder and SAD, has been going on for over three decades, but the published results are insufficient to establish or to exclude an association between these conditions, with reported prevalence rates ranging from 0% to 57%. Method: The methodological design involved two stages. In the first, psychiatric comorbidities and psychosocial functioning impairment were evaluated in 355 college students diagnosed with SAD (n=141), subthreshold SAD (n=92) or as healthy controls (n=122) in a previous study. In the second stage, a total of 232 volunteers previously diagnosed with panic disorder (n=41), SAD (n=89) or as healthy controls (n=102) underwent echocardiographic evaluation for MVP. The exams were performed by two cardiologists who were blind to the psychiatric diagnosis of the participants. Measurements based on current and earlier MVP diagnostic criteria were taken in order to permit the comparison and generalization of the results. Results: The rate of comorbidity with other psychiatric disorders was 71.6% in the SAD group and 50% in subjects with subthreshold SAD, both significantly greater than controls (28.7%). The presence of comorbidities increased progressively according to SAD subtype and severity. Concerning psychosocial functioning, the SAD group had greater impairment than the other two groups in all domains evaluated, and subjects with subthreshold SAD presented intermediate values. In the second stage, the results demonstrated that there were no statistically significant differences among the groups in terms of MVP prevalence, whether using current diagnostic criteria (long-axis view: panic=2.4%, SAD=4.5%, control=1.0%) or earlier criteria (apical four-chamber view: panic=2.4%, SAD=4.5%, control=10.8%; M-mode: panic=2.4%, SAD=6.7%, control=4.9%). Also, there were no significant differences regarding other morphological characteristics, such as presence of mitral regurgitation, mean valve thickness or elongation of chordae. Conclusions: The rates of psychiatric comorbidities and the psychosocial functioning impairment increase progressively along the spectrum of social anxiety. The fact that subthreshold SAD causes considerable disability and suffering in comparison with control subjects justifies a review of the validity of current diagnostic criteria. On the other hand, in this investigation no association between panic disorder or SAD and MVP was documented, regardless of the diagnostic criteria used, with prevalence rates similar to those reported for the general population. Thus, it seems necessary to demystify the relationship between this cardiac alteration and panic disorder and SAD in order to avoid unwanted influences for the patient and his psychiatric treatment.
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Fatores associados à insuficiência moderada ou importante da valva atrioventricular esquerda no primeiro mês após correção de defeito de septo atrioventricular

Kozak, Marcelo Felipe 27 May 2011 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-06-27T14:52:30Z No. of bitstreams: 1 marcelofelipekozak_dissert.pdf: 986000 bytes, checksum: 7f262464a429e4df84692f32c1e38c0d (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-27T14:52:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marcelofelipekozak_dissert.pdf: 986000 bytes, checksum: 7f262464a429e4df84692f32c1e38c0d (MD5) Previous issue date: 2011-05-27 / Introduction: One of the most often and important complications after surgical treatment of atrioventricular septal defects is the left atrioventricular valve insufficiency. So, this study was conducted to identify risk factors for moderate or severe left atrioventricular valve regurgitation within 30 days of surgical repair of atrioventricular septal defects at our center. Methods: This was a retrospective study in which we evaluated the results of 104 consecutive patients that were operated on at our practice between 2002 and 2010. The following associated factors were considered: age, weight, Down syndrome, grade of preoperative atrioventricular valve regurgitation, abnormalities on the atrioventricular valve and the use of annuloplasty. Patients were separated in two groups according to type of AVSD: group I (complete) and group II (incomplete – partial and transitional). Characteristics of the 53 patients of the group I: the median patient age at the time of repair was 6.7 months; the median weight was 5.3 Kg; 86.8% had Down syndrome; at the time of preoperative evaluation, there were 26 cases with moderate or severe atrioventricular valve regurgitation (49.1%); annuloplasty was perfored in 34%; abnormalities on the valve were found in 11.3% of the cases. Characteristics of the 51 patients of the group II: The median patient age at the time of repair was 4.1 years; the median weight was 13.4 Kg; 37.2% had Down syndrome; at the time of preoperative evaluation, there were 23 cases with moderate or grater LAVVR (45.1%); abnormalities on the AV valve were found in 17.6% of the cases; annuloplasty was performed in 21.6% of the patients. Results: Group I - At the time of post-operative evaluation, there were 21 cases with moderate or severe left atrioventricular valve regurgitation (39.6%). After performing a multivariate analysis, the only significant factor associated with these grades of insufficiency within 30 days of surgical correction of complete atrioventricular septal defect was the absence of Down syndrome (p = 0.03). Group II - At the time of postoperative evaluation, there were 12 cases with moderate or greater LAVVR (23.5%). During univariate analysis, only absence of Down syndrome was statistically significant (p = 0.02). However, after a multivariate analysis, none of the factors reached significance. Conclusion: Absence of Down syndrome proved to be associated with moderate or severe post-operative left atrioventricular valve regurgitation in patients with complete AVSD. However, none of the factors studied was determinant of a moderate or greater LAVVR within the first 30 days of repair of incomplete AVSD at our center. / Introdução: Uma das complicações mais frequentes e importantes do tratamento cirúrgico do defeito de septo atrioventricular (DSAV) é a insuficiência residual da valva atrioventricular esquerda, tanto nas formas totais, como parciais e transicionais. Dessa forma, esse estudo foi conduzido para identificar fatores de risco associados à insuficiência da valva atrioventricular esquerda (IVAVE) de grau moderado ou importante nos primeiros 30 dias após correção de defeito de DSAV. Métodos: Dados de 104 pacientes com DSAV operados entre 2002 e 2010 foram avaliados retrospectivamente, sendo estudados os seguintes fatores de risco: idade e peso no momento da correção, ausência de síndrome de Down, grau de insuficiência da valva atrioventricular (AV) antes da correção, anormalidades na valva AV e uso de anuloplastia. Os pacientes foram separados em dois grupos de acordo com o tipo de DSAV: grupo I (total) e grupo II (parcial e transicional). Características dos 53 pacientes do grupo I: a mediana da idade foi de 6,7 meses e a do peso de 5,3 Kg; 86,8% tinham síndrome de Down; antes da operação, 26 pacientes apresentavam insuficiência pelo menos moderada da valva AV (49.1%); anuloplastia foi realizada em 34% dos pacientes; anormalidades na valva AV foram encontradas em 11.3% dos casos. Características dos 51 pacientes do grupo II: a mediana da idade foi de 4,1 anos e a do peso de 13,4 Kg; 37,2% tinham síndrome de Down; antes da operação, 23 pacientes apresentavam IVAVE pelo menos moderada (45,1%); anormalidades na valva AV foram encontradas em 17,6% dos casos; anuloplastia foi realizada em 21,6% dos pacientes. Resultados: Grupo I – Após a correção cirúrgica, 21 casos apresentaram IVAVE pelo menos moderada (39,6%). Pela análise multivariada, o único fator associado com IVAVE pelo menos moderada no pós-operatório foi ausência de síndrome de Down (p = 0,03). Grupo II - Após a correção cirúrgica, 12 casos apresentaram IVAVE pelo menos moderada (23,5%). Pela análise univariada, apenas a ausência de síndrome de Down teve significância estatística (p = 0.02). Porém, após análise multivariada, nenhum dos fatores teve significância estatística. Conclusão: Ausência de síndrome de Down foi determinante de IVAVE moderada ou importante nos primeiros 30 dias após correção de DSAV total. Todavia, nenhum dos fatores estudados foi determinante para tais graus de IVAVE entre os pacientes com DSAV parcial e transicional.
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Teste de estresse com Dobutamina em cães com Doença Degenerativa Valvar Mitral / Dobutamine stress testing in dogs with Degenerative Mitral Valve Disease

Rodrigues, Bruno Cristian 12 April 2018 (has links)
Submitted by Bruno Cristian Rodrigues (bcr.bruno@hotmail.com) on 2018-05-24T17:50:20Z No. of bitstreams: 1 Dissertação Versão Final.pdf: 1282289 bytes, checksum: 220b5b70a270e2a384dab8b94d207bdc (MD5) / Approved for entry into archive by Alexandra Maria Donadon Lusser Segali null (alexmar@fcav.unesp.br) on 2018-05-28T13:42:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 rodrigues_bc_me_jabo.pdf: 1282289 bytes, checksum: 220b5b70a270e2a384dab8b94d207bdc (MD5) / Made available in DSpace on 2018-05-28T13:42:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 rodrigues_bc_me_jabo.pdf: 1282289 bytes, checksum: 220b5b70a270e2a384dab8b94d207bdc (MD5) Previous issue date: 2018-04-12 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A degeneração mixomatosa da válvula mitral (DMVM) é a enfermidade mais comum na clínica de pequenos animais no âmbito das cardiopatias, cuja evolução pode resultar em alterações hemodinâmicas importantes decorrentes dos mecanismos neuro-hormonais compensatórios. Embora seu diagnóstico seja relativamente simples, as alterações intrínsecas podem ser subestimadas pelos exames convencionais, a exemplo da disfunção sistólica e reserva miocárdica que podem passar despercebidas à ecocardiografia. Desta forma, o objetivo do presente estudo foi avaliar a ocorrência de disfunção sistólica em cães com DMVM por meio do teste de estresse farmacológico com dobutamina. Para tanto, foram utilizados três grupos de cães: G1 (n=8) grupo controle, G2 (n=7) animais com DMVM e diâmetro interno do ventrículo esquerdo em diástole indexado à aorta (DIVEd/Ao) < 2,37 e G3 (n=6) animais com DMVM e DIVEd/Ao ≥ 2,37 em um total de 21 animais. O ecocardiograma foi realizado antes (T0) e após (T1) infusão contínua com dobutamina, que foi realizada da seguinte forma: 5μg/kg/minuto por cinco minutos e 10μg/kg/minuto durante 10 minutos (T1). Os resultados foram avaliados pelo teste de Tukey com nível de significância de 5% quanto às variáveis fração de ejeção (FEJ%) (variação percentual média (VPM) de FEJ% antes e após a infusão de dobutamina), VPM de fração de encurtamento (FEC%) e diâmetros internos do ventrículo esquerdo em sístole e diástole indexados pelo diâmetro da aorta (DIVEs/Ao e DIVEd/Ao). Os resultados acerca da VPM FEC% e VPM FEJ%,demonstraram que houve diferença estatística quanto à primeira variável entre os grupos G1 com G3, bem como entre G2 e G3, enquanto em relação à segunda, apenas o G1 e G3 diferiram estatisticamente. Por outro lado não houve diferença significativa (p>0,05) para as médias obtidas pré e pós dobutamina da FEC% e FEJ% entre todos os grupos, no entanto, houve diferença significativa dentro os grupos G1 e G2 quando analisados os momentos T0 e T1. Outrossim, verificando as médias obtidas do DIVEd/Ao, conclui-se que houve diferença entre os grupos G1 e G3 como também entre G2 e G3 (p<0,05). Por sua vez, as médias obtidas do DIVEs/Ao diferiram significativamente (p<0,05) em todos os grupos pré (T0) e pós dobutamina (T1), exceto no G3. Entre os grupos, as médias no T0, têm diferença estatística significante entre os grupos G1 e G3 (p<0,05). Ademais, Em relação ao VVEs/m², dentro dos grupos houve diferença significativa apenas entre G1 e G3. Já entre os tempos, apenas o G1 houve diferença entre T0 e T1. Por fim, constatou-se significância estatística (p<0,05) quando se correlacionou DIVEd/Ao com a VPM FEC% e VPM FEJ%, demonstrando que quanto maior o DIVEd/Ao menores são estas variáveis. Desta forma, conclui-se que a dobutamina é capaz de evidenciar disfunção sistólica em animais com DMVM, principalmente naqueles que têm um remodelamento maior (G3), sendo capaz de inferir uma forte relação entre o tamanho do DIVEd/Ao e disfunção sistólica. Além disso, notou -se que em animais com menor remodelamento do ventrículo esquerdo (VE), como os do grupo G2, a resposta inotrópica ao desafio farmacológico foi satisfatória, revelando a presença de reserva contrátil nestes pacientes. Por fim, o teste de estresse com dobutamina mostrou-se eficaz, seguro e aplicável na rotina clínica. / Myxomatous mitral valve disease (MMVD) is the most common cardiopathy in small animals, which evolution may result in important hemodynamic changes due to compensatory neurohormonal mechanisms. Although its diagnosis is relatively simple, intrinsic changes may be underestimated by conventional exams, as systolic dysfunction and myocardial reserve that may go unnoticed by echocardiograph. Therefore, the objective of the present study was to evaluate the occurrence of systolic dysfunction in dogs with MMVD through pharmacological stress test with dobutamine. The dogs were distributed in three groups: G1 (n = 8) control group, G2 (n = 7) animals with MMVD and left ventricular diastolic diameter indexed to the aorta (LVIDd:Ao) < 2.37 and G3 (n = 6) animals with MMVD and LVIDd:Ao ≥ 2.37. The echocardiograph was performed before (T0) and after (T1) continuous infusion of dobutamine, as follows: 5μg/kg/minute for five minutes and 10μg/kg/minute for 10 minutes (T1). The results were evaluated by Tukey test with significance level of 5% for the following variables: ejection fraction (EF%) (mean percentage variation (MPV) of EF% before and after dobutamine infusion), MPV of shortening fraction FS% and internal diameters of left ventricle in systole and in diastole indexed by aortic diameter (LVIDs:Ao and LVIDd:Ao). The results about the MPV FS% and the MPV EF% showed that there was statistical difference between the G1 and G3 groups, as well as between G2 and G3, while the G1 and G3 differed statistically from the G1 and G3 groups. On the other hand, there was no significant difference (p> 0.05) for the averages obtained before and after dobutamine of the FS% and EF% among all groups, however, there was a significant difference between groups G1 and G2 when the T0 moments and T1. In addition, it was concluded that there were differences between the G1 and G3 groups as well as between G2 and G3 (p <0.05). Also, by means of the LVIDd:Ao means, it was concluded that there was a difference between the G1 and G3 groups as well as between G2 and G3 (p <0.05). In it’s turn, the means obtained from LVIDs:Ao differed significantly (p <0.05) in all groups before (T0) and post-dobutamine (T1), except in G3. Among the groups, the averages at T0, have significant statistical difference between the G1 and G3 groups (p <0.05). In addition, with respect to ESV/m², within the groups there was a significant difference only between G1 and G3. Among the times, only G1 showed differences between T0 and T1. Finally, statistical significance (p <0.05) was found when DIVEd / Ao correlated with MPV FS% and EF%, demonstrating that the higher the LVIDd:Ao the lower these variables. Therefore, it was determined that dobutamine can point to systolic dysfunction in animals with MMVD, especially those showing greater remodeling (G3), also inferring a strong relationship between LVIDd:Ao size and systolic dysfunction. Furthermore, in animals with less left ventricular (LV) remodeling, such as those in group G2, inotropic response to pharmacological challenge was satisfactory, revealing the presence of contractile reserve in these patients. To conclude, dobutamine stress test showed effective, safe and applicable in clinical routine.
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Espectro do transtorno de ansiedade social: estudo de suas comorbidades psiquiátricas e associação com o prolapso de valva mitral / Social anxiety spectrum: study of this psychiatry comorbidities and the association with the mitral valve prolapse

Alaor Santos Filho 16 November 2010 (has links)
Introdução: O transtorno de ansiedade social (TAS) é uma condição que pode ser muito incapacitante, com considerável sofrimento subjetivo, alta prevalência de comorbidades psiquiátricas e impacto negativo no funcionamento psicossocial. Entretanto, existem poucos dados na literatura sobre a possível extensão deste comprometimento nos indivíduos com sinais e sintomas subclínicos do TAS. Além disso, a discussão sobre a associação entre o prolapso de valva mitral (PVM) e os transtornos de ansiedade, particularmente com o transtorno de pânico e o TAS, existe já há cerca de três décadas, mas os resultados publicados não são suficientes para definitivamente estabelecer ou excluir a associação entre essas condições, com prevalências variando de 0 a 57%. Método: O delineamento metodológico envolveu duas etapas. Na primeira, as comorbidades psiquiátricas e o comprometimento no funcionamento psicossocial foram avaliados em 355 estudantes universitários que haviam sido diagnosticados previamente como TAS (n=141), TAS subclínico (n=92) ou controles (n=122). Na segunda etapa, um total de 232 voluntários diagnosticados como transtorno de pânico (n=41), TAS (n=89) ou controles (n=102) foram avaliados em ecocardiografia quanto ao PVM. Os exames foram realizados por dois cardiologistas que estavam cegos em relação ao diagnóstico psiquiátrico dos participantes. Foram obtidas medidas utilizando os critérios atuais e antigos para o diagnóstico de PVM, para permitir a comparação e generalização dos resultados. Resultados: A taxa de comorbidade com outros transtornos psiquiátricos foi de 71,6% no grupo TAS e de 50% nos sujeitos com TAS subclínico, ambos significativamente maiores que os controles (28,7%). A presença de comorbidades foi progressivamente maior de acordo com o subtipo e a gravidade do TAS. Quanto ao funcionamento psicossocial o grupo TAS apresentou maior comprometimento que os outros dois grupos em todos os domínios avaliados, e os sujeitos com TAS subclínico apresentaram valores intermediários. Na segunda etapa, os resultados demonstraram que não há diferenças estatísticas entre os grupos quanto à prevalência de PVM, seja pelos critérios ecocardiográficos atuais para o diagnóstico de PVM (visão longitudinal paraesternal: pânico=2,4%, TAS=4,5%, controles=1,0%) ou pelos critérios antigos (visão apical de 4-câmaras: pânico=2,4%, TAS=4,5%, controles=10,8%; modo-M: pânico=2,4%, TAS=6,7%, controles=4,9%). Também não houve diferenças significativas em relação a outras características morfológicas, como presença de regurgitação mitral, espessamento valvar ou presença de alongamento de cordoalhas. Conclusões: A prevalência de comorbidades psiquiátricas e o comprometimento no funcionamento psicossocial aumentam progressivamente ao longo do espectro de ansiedade social. O fato de o TAS subclínico apresentar considerável incapacidade e sofrimento em comparação com sujeitos controles justifica uma revisão na validade desses critérios diagnósticos. Por outro lado, não houve associação entre o transtorno de pânico ou o TAS com o PVM em nossos resultados, independente dos critérios diagnósticos utilizados, com prevalências compatíveis com a esperada na população geral. Dessa forma, é preciso desmistificar a relação entre essa alteração cardíaca e o transtorno de pânico e o TAS, pelas repercussões que pode ter para o paciente e em seu tratamento psiquiátrico. / Background: Social anxiety disorder (SAD) is a highly disabling condition that causes considerable subjective suffering. It has a high prevalence rate of psychiatric comorbidities and a negative impact on psychosocial functioning. However, few data are available in the literature about the possible extent of this impairment in individuals with subthreshold signs and symptoms of SAD. In addition, the discussion about the association between mitral valve prolapse (MVP) and anxiety disorders, especially panic disorder and SAD, has been going on for over three decades, but the published results are insufficient to establish or to exclude an association between these conditions, with reported prevalence rates ranging from 0% to 57%. Method: The methodological design involved two stages. In the first, psychiatric comorbidities and psychosocial functioning impairment were evaluated in 355 college students diagnosed with SAD (n=141), subthreshold SAD (n=92) or as healthy controls (n=122) in a previous study. In the second stage, a total of 232 volunteers previously diagnosed with panic disorder (n=41), SAD (n=89) or as healthy controls (n=102) underwent echocardiographic evaluation for MVP. The exams were performed by two cardiologists who were blind to the psychiatric diagnosis of the participants. Measurements based on current and earlier MVP diagnostic criteria were taken in order to permit the comparison and generalization of the results. Results: The rate of comorbidity with other psychiatric disorders was 71.6% in the SAD group and 50% in subjects with subthreshold SAD, both significantly greater than controls (28.7%). The presence of comorbidities increased progressively according to SAD subtype and severity. Concerning psychosocial functioning, the SAD group had greater impairment than the other two groups in all domains evaluated, and subjects with subthreshold SAD presented intermediate values. In the second stage, the results demonstrated that there were no statistically significant differences among the groups in terms of MVP prevalence, whether using current diagnostic criteria (long-axis view: panic=2.4%, SAD=4.5%, control=1.0%) or earlier criteria (apical four-chamber view: panic=2.4%, SAD=4.5%, control=10.8%; M-mode: panic=2.4%, SAD=6.7%, control=4.9%). Also, there were no significant differences regarding other morphological characteristics, such as presence of mitral regurgitation, mean valve thickness or elongation of chordae. Conclusions: The rates of psychiatric comorbidities and the psychosocial functioning impairment increase progressively along the spectrum of social anxiety. The fact that subthreshold SAD causes considerable disability and suffering in comparison with control subjects justifies a review of the validity of current diagnostic criteria. On the other hand, in this investigation no association between panic disorder or SAD and MVP was documented, regardless of the diagnostic criteria used, with prevalence rates similar to those reported for the general population. Thus, it seems necessary to demystify the relationship between this cardiac alteration and panic disorder and SAD in order to avoid unwanted influences for the patient and his psychiatric treatment.

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