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Concordância entre o débito cardíaco estimado através das técnicas de termodiluição transpulmonar e de análise de contorno de pulso e a técnica de termodiluição de artéria pulmonar em cães anestesiados com isoflurano

Garofalo, Natache Arouca January 2016 (has links)
Orientador: Francisco José Teixeira-Neto / Resumo: Introdução e objetivos: Mensurações do débito cardíaco (DC) pela técnica termodiluição transpulmonar (DCTP) e pela análise de contorno de pulso com calibração pela técnica transpulmonar (DCACP) são alternativas menos invasivas em comparação ao DC fornecido pela técnica de termodiluição de artéria pulmonar (DCP). Entretanto, instabilidades hemodinâmicas podem alterar o desempenho destes métodos. A Fase I do estudo objetivou avaliar se a utilização de 10 mL de indicador térmico (solução fisiológica a ≤ 5oC) para o DCTP (artéria femoral) promoveria melhor concordância e habilidade em detectar alterações no DCP em comparação a 5 mL de indicador. Na Fase II, objetivou-se verificar se alterações na resistência vascular sistêmica (RVS) influenciariam a concordância e a habilidade em detectar tendências entre o DCACP e o DCP. Métodos: Em 8 cães adultos (20,8–31,5 kg), mensurações simultâneas em triplicata do DCTP e DCP foram obtidas utilizando 5 e 10 mL de indicador térmico durante anestesia com isoflurano associado ou não com a infusão contínua intravenosa de remifentanil (0,3 e 0,6 μg/kg/min) ou de dobutamina (2,5 e 5,0 μg/kg/min) (Fase I). Durante a Fase II, o DCACP e o DCP foram mensurados simultaneamente (triplicata) antes e durante alterações na RVS induzidas pela infusão contínua de fenilefrina (1,0 μg/kg/min) ou de nitroprussiato (1,0 μg/kg/min). A acurácia e a precisão da concordância entre métodos foram estudadas pela análise de Bland-Altman para medidas múltiplas (Fase I) ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Background and objectives: Cardiac output (CO) measurements by transpulmonary thermodilution (TPTDCO) and by pulse contour analysis calibrated with transpulmonary thermodilution (PCACO) are less invasive alternatives to pulmonary artery thermodilution (PATDCO). However, hemodynamic instability could affect the performance of these methods. The objective of Phase I of the study was to determine if the use of 10 mL of thermal indicator (physiological saline at ≤ 5oC) for TPTDCO (measured in the femoral artery) would improve the agreement and trending ability with PATDCO in comparison to 5 mL of indicator. During Phase II, the aim was to verify if changes in systemic vascular resistance (SVR) would alter the agreement and trending ability between PCACO and PATDCO. Methods: In eight adult dogs (20.8–31.5 kg), simultaneous TPTDCO and PATDCO measurements (averaged from 3 repetitions) using 5 and 10 mL of thermal indicator were obtained during isoflurane anesthesia combined or not with intravenous remifentanil (0.3 e 0.6 μg/kg/min) or dobutamine (2.5 e 5.0 μg/kg/min) (Phase-1). During Phase-2, triplicate PCACO and PATDCO measurements were recorded before and during phenylephrine (1.0 μg/kg/min) or nitroprusside (1.0 μg/kg/min) induced changes in SVR. The accuracy and precision of agreement was evaluated by the Bland-Altman method for multiple measurements (Phase I) and for single measurements per subject (Phase 2). The ability of the test methods (PCACO and TPTDCO) to detect changes... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Análise crítica do decaimento no nível do paratormônio intra-operatório para prognóstico de sucesso da paratireoidectomia no controle precoce do hiperparatireoidismo secundário e terciário / Critical analysis of the decrease in the level of intraoperative parathyroid hormone for the prognosis of successful parathyroidectomy in the early control of secondary and tertiary hyperparathyroidism

Silveira, André Albuquerque 12 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A monitorização do paratormônio rápido (PTHr) é padrão no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo primário, para garantir a retirada da paratireoide doente e preservação das saudáveis. Sua utilidade no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica é controversa. Esse estudo tem como objetivo verificar: 1) se a medida PTHr auxilia na predição do resultado cirúrgico precoce; 2) se existem diferenças de comportamento do PTHr entre pacientes dialíticos e transplantados; 3) se existem diferenças de comportamento do PTHr entre modalidades de operações distintas; 4) a acurácia do método em predizer controle do hiperparatireoidismo renal. MÉTODOS: Trata-se de estudo de coorte retrospectiva e prospectiva observacional, de pacientes com diagnóstico de HPTr, dialítico ou persistência após transplante renal, submetidos a paratireoidectomia total ou subtotal em único centro, no período de 2011 a 2016. Durante a cirurgia, realizamos coletas seriadas do PTHr, sendo três dessas amostras antes da exérese das glândulas paratireoides (basal periférico, basal central e pré-retirada), e duas após ressecção (10 min e 15 min). O critério de queda porcentual igual ou maior a 80% do maior valor entre as amostras basais, em 10 minutos, foi arbitrado preditor de êxito intra-operatório. Os pacientes foram seguidos durante intervalos regulares (15 dias, 3, 6 e 12 meses). Foram divididos em dois grupos (sucesso e falha da operação) de acordo com o controle dos níveis de PTH, cálcio e fósforo conforme consensos internacionais, ao término do seguimento de 1 ano. RESULTADOS: Duzentos e vinte e oito pacientes foram elegíveis, sendo 186 (81,6%) dialíticos e 42 (18,4%) transplantados. A paratireoidectomia alcançou sucesso em 92,1% (210/228) e falha em 7,9% (18/228) dos pacientes, sem diferenças de resultados entre grupos de diagnósticos diferentes e/ou tipos de operações distintas. O principal motivo de falha foi presença de glândula supranumerária, em 61,1% dos casos (11/18). A amostra basal central (BC) representou o real maior valor basal do PTHr para ambos os diagnósticos, porém com maior chance de picos do PTHr na amostra pré-retirada (PRE) nos pacientes transplantados. Após remoção da massa de tecido paratireóideo doente, os níveis de PTHr foram menores em 10 minutos quando comparados com as amostras basais (resultado estatisticamente significativo) para todos diagnósticos, tipos de operações e desfechos terapêuticos. No grupo sucesso, houve diferença estatisticamente significativa, entre as medidas de 10 e 15 minutos entre si, com valores menores em 15 minutos, enquanto que no grupo falha, sem distinção de 10 e 15 minutos entre si e com valores médios maiores em 15 min. Os valores do PTHr foram maiores no paciente dialítico quando comparados com transplantado, em todas as amostras (p < 0,001). No grupo sucesso, os pacientes dialíticos e transplantados, e os pacientes dialíticos submetidos a exérese total e subtotal apresentaram porcentual de queda do PTHr semelhantes em 10 e 15 minutos para as amostras BC e PRE; o paciente transplantado obteve decaimentos porcentuais menores quando houve ressecção subtotal. O grupo falha apresentou queda porcentual nitidamente menor e com significância estatística (p < 0,001), para todas amostra basais e em qualquer momento, quando comparado ao grupo sucesso. A função renal pré-operatória dos transplantados não influenciou a cinética de decaimento do PTHr (não teve correlação, p=0,09). A monitorização do PTHr influenciou a conduta cirúrgica em 7% (16/228) da casuística; o principal motivo foi a ocorrência de localização ectópica de umas das quatros paratireoides, responsável por 75% (12/16) dos casos. A paratireiodectomia bem sucedida exibiu impacto negativo na função do enxerto renal no pós-operatório, porém com posterior recuperação ao término de 1 ano. O método da dosagem do PTHr com o critério de 80% de queda, apresentou acurácia de 87%, sensibilidade de 88% e especificidade de 67% para a amostra BC em 15 minutos, e melhor especificidade (74%) na amostra PRE em 10 min. CONCLUSÕES: Em pacientes com hiperparatireoidismo renal, uso de medidas intra-operatórias do PTHr apresenta alta sensibilidade para indicar o sucesso da operação quando há redução de 80% dos valores iniciais. Apesar de valores absolutos diferentes, as taxas de redução desse hormônio após uma paratireoidectomia bem sucedida não são significativamente diferentes em pacientes dialíticos e transplantados, em operação total com auto-enxerto ou subtotal, com efetiva queda em 10 minutos de amostragem. A utilização de uma medida adicional 15 minutos após a retirada das glândulas aumenta a acurácia do método. A medida intra-operatória do PTHr pode auxiliar na tomada de decisões durante a operação desses pacientes / INTRODUCTION: Rapid Parathyroid Monitoring (rPTH) is standard in the surgical treatment of primary hyperparathyroidism, to ensure the excision of the diseased parathyroid and preservation of healthy parathyroid glands. Its usefulness in the surgical treatment of hyperparathyroidism secondary to chronic kidney disease is controversial. This study aims to verify: 1) whether the rPTH measure assists in the prediction of the early surgical outcome; 2) whether there are differences in rPTH pattern between dialytic and transplanted patients; 3) if there are differences in the decay of the rPTH between different operations modalities; 4) the accuracy of the method in predicting control of renal hyperparathyroidism. METHODS: This is a retrospective and prospective observational cohort study of patients with a diagnosis of PTH, dialysis or persistence after renal transplantation, who underwent total or subtotal parathyroidectomy in a single center from 2011 to 2016. During surgery, we performed serial samples of the rPTH, three of these were before excision of the parathyroid glands (peripheral basal, central basal and pre-withdrawal), and two after resection (10 min and 15 min). The criterion of percentage drop equal to or greater than 80% of the highest value of the basal samples, in 10 minutes, was arbitrated predictor of intraoperative success. Patients were followed at regular intervals (15 days, 3, 6 and 12 months). They were divided into two groups (success and failure of the operation) according to the control of the levels of PTH, calcium and phosphorus according to international consensus, at the end of the 1 year follow-up. RESULTS: Two hundred and twenty-eight patients were eligible, being 186 (81.6%) dialytic and 42 (18.4%) transplanted. Parathyroidectomy achieved success in 92.1% (210/228) and failure in 7.9% (18/228) of the patients, with no differences in results between groups of different diagnoses and/or different types of operations. The main reason for failure was the presence of supernumerary glands, 61.1% of the cases (11/18). The central basal (CB) sample represented the actual higher baseline PTHr for both diagnoses, but with a higher chance of rPTH peaks in the pre-withdrawal sample (PRE) in the transplanted patients. After removal of the diseased parathyroid tissue mass, rPTH levels were lower in 10 minutes compared to baseline (statistically significant) for all diagnoses, types of operations and therapeutic outcomes. In the success group, there was a statistically significant difference between the 10 and 15 minutes measurements, with smaller values in 15 minutes, while in the failure group, there was no distinction of 10 and 15 minutes between them and with mean values greater in 15 min. The rPTH values were higher in the dialytic patient when compared to transplanted in all samples (p < 0.001). In the success group, dialytic and transplanted patients, and dialytic patients submitted to total and subtotal excision, presented similar percent drop in rPTH at 10 and 15 minutes for CB and PRE samples; the transplanted patient had lower percentage decreases when subtotal resection. The failure group had a significantly lower percentage drop and with statistical significance (p < 0.001), for all baseline and at any time, when compared to the success group. The preoperative renal function of the transplanted patients did not influence the kinetics of rPTH decay (had no correlation, p=0.09). The rPTH monitoring influenced the surgical management in 7% (16/228) of the series; the main reason was the occurrence of ectopic localization of one of the four parathyroid glands, responsible for 75% (12/16) of the cases. In transplanted patients, successful parathyroidectomy had a negative impact on renal graft function in the postoperative period, but with a subsequent recovery at the end of 1 year. The rPTH dosage method with the 80% drop criterion showed an accuracy of 87%, a sensitivity of 88% and specificity of 67% for the CB sample in 15 minutes and a better specificity (74%) in the PRE sample in 10 min. CONCLUSION: In patients with renal hyperparathyroidism, the use of intraoperative measurements of rPTH has a high sensitivity to indicate the success of the operation when there is a reduction of 80% of the initial values. In spite of different absolute values, the rates of reduction of this hormone after successful parathyroidectomy are not significantly different in dialytic and transplant patients, in total autograft or subtotal operation, with an effective drop in 10 minutes of sampling. The use of an additional measurement 15 minutes after removal of the glands increases the accuracy of the method. The intraoperative measurement of rPTH may aid in decision making during the operation of these patients
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Avaliação hemodinâmica durante a revascularização do miocárdio sem utilização de circulação extracorpórea / Hemodynamic evaluation during off-pump coronary artery bypass surgery

Kim, Silvia Minhye 23 April 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A cirurgia de revascularização miocárdica sem utilização de circulação extracorpórea (CEC) tem sido cada vez mais utilizada, especialmente após a introdução de dispositivos estabilizadores da parede cardíaca. Entretanto, a técnica pode causar alterações hemodinâmicas durante a realização das anastomoses coronárias. OBJETIVOS: Analisar as alterações hemodinâmicas decorrentes das mudanças de posição do coração para abordar as artérias coronárias sem CEC e comparar os monitores de débito cardíaco semi-contínuo e de ecodoppler transesofágico quanto à precisão das medidas hemodinâmicas. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionados aleatoriamente 20 pacientes adultos com idade inferior a 80 anos, candidatos a cirurgia eletiva de revascularização miocárdica sem utilização de circulação extracorpórea. A avaliação hemodinâmica incluiu a utilização de ecodopppler com transdutor esofágico e de cateter de artéria pulmonar com filamento térmico. A coleta de dados foi realizada: 1 - após a indução da anestesia, antes do início da revascularização propriamente dita, 2 - durante a realização das anastomoses distais, logo após o posicionamento e estabilização do coração e 3 - após cinco minutos do início da anastomose. Os dados hemodinâmicos foram analisados por análise de variância de duplo fator com repetição, complementada por teste de Newman-Keuls. O nível de significância considerado foi de 5%. Os valores de débito cardíaco foram comparados segundo método proposto por Bland e Altman, analisando a correlação intraclasses, diferenças médias e intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: Alterações hemodinâmicas significativas foram detectadas para o aumento de pressão de oclusão de artéria pulmonar (de 17,7 ± 6,1 para 19,2 ± 6,5 mmHg - p<0,001 e para 19,4 ± 5,8 mmHg - p<0,001) e pressão venosa central (de 13,9 ± 5,4 para 14,9 ± 5,9 mmHg - p=0,007 e para 15,1 ± 6,0 mmHg - p=0,006), além de diminuição do débito cardíaco obtido por termodiluição intermitente (de 4,70 ± 1,43 para 4,23 ± 1,22 L/min - p<0,001 e para 4,26 ± 1,27 L/min - p<0,001). Houve interação grupo-tempo estatisticamente significativa no débito cardíaco por Doppler esofágico, que apresentou redução no grupo lateral de 4,08 ± 1,99 para 2,84 ± 1,81 L/min (p=0,02) e para 2,86 ± 1,73 L/min (p=0,02), e no fluxo sanguíneo aórtico, que diminuiu de 2,85 ± 1,39 para 1,99 ± 1,26 L/min (p=0,02) e para 2,00 ± 1,21 L/min (p=0,02). As medidas de débito cardíaco intermitente, semicontínuo e por Doppler esofágico apresentaram diferenças médias e intervalos de confiança de 95% acima de limites aceitáveis clinicamente. CONCLUSÕES: Houve deterioração hemodinâmica significativa durante a revascularização miocárdica sem CEC. Pelo Doppler esofágico, o débito cardíaco apresentou redução detectada apenas na parede lateral. As diferenças nos valores de débito cardíaco foram muito amplas para considerar os métodos concordantes, em quaisquer das condições hemodinâmicas estudadas. / INTRODUCTION: Coronary artery bypass graft (CABG) surgeries have been performed increasingly without cardiopulmonary bypass (off-pump CABG), specially with introduction of cardiac wall stabilizing devices. However, hemodynamic changes can occur during coronary anastomosis. OBJECTIVES: To study hemodynamic alterations caused when cardiac position is changed to operate coronary arteries and to compare continuous cardiac output and esophageal Doppler monitor regardig accuracy of hemodynamic measurements. MATERIALS AND METHODS: Twenty adult patients under age of 80 undergoing elective off-pump CABG were enrolled. Hemodynamic evaluation was performed with esophageal echodoppler and continuous thermodilution pulmonary artery catheter. Data were collected 1 - after induction of anesthesia, before revascularization, 2 - during distal anastomosis, right after heart positioning and stabilization, and 3 - five minutes following the beginning of anastomosis. Repeated measures two-way ANOVA with post hoc Newman-Keuls tests were used to analyse hemodynamic data and level of significance was set at 0.05. Cardiac output values were compared using the method proposed by Bland and Altman, and included analysis of correlation, mean differences and 95% confidence intervals. RESULTS: Significant hemodynamic alterations were detected during revascularization of coronary arteries as elevation of pulmonary artery occlusion pressure (from 17.7 ± 6.1 to 19.2 ± 6.5 mmHg - P <0.001, and to 19.4 ± 5.8 mmHg - P <0.001) and of central venous pressures (from 13.9 ± 5.4 to 14.9 ± 5.9 mmHg - P =0.007, and to 15.1 ± 6.0 mmHg - P =0.006), and as reduction of intermittent cardiac output (from 4.70 ± 1.43 to 4.23 ± 1.22 l/min - P <0.001, and to 4.26 ± 1.27 l/min - P <0.001). Statistically significant group-time interaction was observed in esophageal Doppler cardiac output, that decreased in the lateral wall from 4.08 ± 1.99 to 2.84 ± 1.81 l/min (P =0.02) and to 2.86 ± 1.73 l/min (P =0.02), and in aortic blood flow, that decreased from 2.85 ± 1.39 to 1.99 ± 1.26 l/min (P =0,02) and to 2.00 ± 1.21 l/min (P =0.02). Intermittent, STAT-mode or esophageal Doppler cardiac output mean differences and 95% confidence intervals were beyond clinically acceptable limits. CONCLUSIONS: There was significant hemodynamic deterioration during off-pump CABG. On the esophageal Doppler monitor, cardiac output decrease was detected only in the lateral wall. Differences in cardiac output measurements were too wide to say methods agreed, in all hemodynamic conditions studied.
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Análise crítica do decaimento no nível do paratormônio intra-operatório para prognóstico de sucesso da paratireoidectomia no controle precoce do hiperparatireoidismo secundário e terciário / Critical analysis of the decrease in the level of intraoperative parathyroid hormone for the prognosis of successful parathyroidectomy in the early control of secondary and tertiary hyperparathyroidism

André Albuquerque Silveira 12 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: A monitorização do paratormônio rápido (PTHr) é padrão no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo primário, para garantir a retirada da paratireoide doente e preservação das saudáveis. Sua utilidade no tratamento cirúrgico do hiperparatireoidismo secundário à doença renal crônica é controversa. Esse estudo tem como objetivo verificar: 1) se a medida PTHr auxilia na predição do resultado cirúrgico precoce; 2) se existem diferenças de comportamento do PTHr entre pacientes dialíticos e transplantados; 3) se existem diferenças de comportamento do PTHr entre modalidades de operações distintas; 4) a acurácia do método em predizer controle do hiperparatireoidismo renal. MÉTODOS: Trata-se de estudo de coorte retrospectiva e prospectiva observacional, de pacientes com diagnóstico de HPTr, dialítico ou persistência após transplante renal, submetidos a paratireoidectomia total ou subtotal em único centro, no período de 2011 a 2016. Durante a cirurgia, realizamos coletas seriadas do PTHr, sendo três dessas amostras antes da exérese das glândulas paratireoides (basal periférico, basal central e pré-retirada), e duas após ressecção (10 min e 15 min). O critério de queda porcentual igual ou maior a 80% do maior valor entre as amostras basais, em 10 minutos, foi arbitrado preditor de êxito intra-operatório. Os pacientes foram seguidos durante intervalos regulares (15 dias, 3, 6 e 12 meses). Foram divididos em dois grupos (sucesso e falha da operação) de acordo com o controle dos níveis de PTH, cálcio e fósforo conforme consensos internacionais, ao término do seguimento de 1 ano. RESULTADOS: Duzentos e vinte e oito pacientes foram elegíveis, sendo 186 (81,6%) dialíticos e 42 (18,4%) transplantados. A paratireoidectomia alcançou sucesso em 92,1% (210/228) e falha em 7,9% (18/228) dos pacientes, sem diferenças de resultados entre grupos de diagnósticos diferentes e/ou tipos de operações distintas. O principal motivo de falha foi presença de glândula supranumerária, em 61,1% dos casos (11/18). A amostra basal central (BC) representou o real maior valor basal do PTHr para ambos os diagnósticos, porém com maior chance de picos do PTHr na amostra pré-retirada (PRE) nos pacientes transplantados. Após remoção da massa de tecido paratireóideo doente, os níveis de PTHr foram menores em 10 minutos quando comparados com as amostras basais (resultado estatisticamente significativo) para todos diagnósticos, tipos de operações e desfechos terapêuticos. No grupo sucesso, houve diferença estatisticamente significativa, entre as medidas de 10 e 15 minutos entre si, com valores menores em 15 minutos, enquanto que no grupo falha, sem distinção de 10 e 15 minutos entre si e com valores médios maiores em 15 min. Os valores do PTHr foram maiores no paciente dialítico quando comparados com transplantado, em todas as amostras (p < 0,001). No grupo sucesso, os pacientes dialíticos e transplantados, e os pacientes dialíticos submetidos a exérese total e subtotal apresentaram porcentual de queda do PTHr semelhantes em 10 e 15 minutos para as amostras BC e PRE; o paciente transplantado obteve decaimentos porcentuais menores quando houve ressecção subtotal. O grupo falha apresentou queda porcentual nitidamente menor e com significância estatística (p < 0,001), para todas amostra basais e em qualquer momento, quando comparado ao grupo sucesso. A função renal pré-operatória dos transplantados não influenciou a cinética de decaimento do PTHr (não teve correlação, p=0,09). A monitorização do PTHr influenciou a conduta cirúrgica em 7% (16/228) da casuística; o principal motivo foi a ocorrência de localização ectópica de umas das quatros paratireoides, responsável por 75% (12/16) dos casos. A paratireiodectomia bem sucedida exibiu impacto negativo na função do enxerto renal no pós-operatório, porém com posterior recuperação ao término de 1 ano. O método da dosagem do PTHr com o critério de 80% de queda, apresentou acurácia de 87%, sensibilidade de 88% e especificidade de 67% para a amostra BC em 15 minutos, e melhor especificidade (74%) na amostra PRE em 10 min. CONCLUSÕES: Em pacientes com hiperparatireoidismo renal, uso de medidas intra-operatórias do PTHr apresenta alta sensibilidade para indicar o sucesso da operação quando há redução de 80% dos valores iniciais. Apesar de valores absolutos diferentes, as taxas de redução desse hormônio após uma paratireoidectomia bem sucedida não são significativamente diferentes em pacientes dialíticos e transplantados, em operação total com auto-enxerto ou subtotal, com efetiva queda em 10 minutos de amostragem. A utilização de uma medida adicional 15 minutos após a retirada das glândulas aumenta a acurácia do método. A medida intra-operatória do PTHr pode auxiliar na tomada de decisões durante a operação desses pacientes / INTRODUCTION: Rapid Parathyroid Monitoring (rPTH) is standard in the surgical treatment of primary hyperparathyroidism, to ensure the excision of the diseased parathyroid and preservation of healthy parathyroid glands. Its usefulness in the surgical treatment of hyperparathyroidism secondary to chronic kidney disease is controversial. This study aims to verify: 1) whether the rPTH measure assists in the prediction of the early surgical outcome; 2) whether there are differences in rPTH pattern between dialytic and transplanted patients; 3) if there are differences in the decay of the rPTH between different operations modalities; 4) the accuracy of the method in predicting control of renal hyperparathyroidism. METHODS: This is a retrospective and prospective observational cohort study of patients with a diagnosis of PTH, dialysis or persistence after renal transplantation, who underwent total or subtotal parathyroidectomy in a single center from 2011 to 2016. During surgery, we performed serial samples of the rPTH, three of these were before excision of the parathyroid glands (peripheral basal, central basal and pre-withdrawal), and two after resection (10 min and 15 min). The criterion of percentage drop equal to or greater than 80% of the highest value of the basal samples, in 10 minutes, was arbitrated predictor of intraoperative success. Patients were followed at regular intervals (15 days, 3, 6 and 12 months). They were divided into two groups (success and failure of the operation) according to the control of the levels of PTH, calcium and phosphorus according to international consensus, at the end of the 1 year follow-up. RESULTS: Two hundred and twenty-eight patients were eligible, being 186 (81.6%) dialytic and 42 (18.4%) transplanted. Parathyroidectomy achieved success in 92.1% (210/228) and failure in 7.9% (18/228) of the patients, with no differences in results between groups of different diagnoses and/or different types of operations. The main reason for failure was the presence of supernumerary glands, 61.1% of the cases (11/18). The central basal (CB) sample represented the actual higher baseline PTHr for both diagnoses, but with a higher chance of rPTH peaks in the pre-withdrawal sample (PRE) in the transplanted patients. After removal of the diseased parathyroid tissue mass, rPTH levels were lower in 10 minutes compared to baseline (statistically significant) for all diagnoses, types of operations and therapeutic outcomes. In the success group, there was a statistically significant difference between the 10 and 15 minutes measurements, with smaller values in 15 minutes, while in the failure group, there was no distinction of 10 and 15 minutes between them and with mean values greater in 15 min. The rPTH values were higher in the dialytic patient when compared to transplanted in all samples (p < 0.001). In the success group, dialytic and transplanted patients, and dialytic patients submitted to total and subtotal excision, presented similar percent drop in rPTH at 10 and 15 minutes for CB and PRE samples; the transplanted patient had lower percentage decreases when subtotal resection. The failure group had a significantly lower percentage drop and with statistical significance (p < 0.001), for all baseline and at any time, when compared to the success group. The preoperative renal function of the transplanted patients did not influence the kinetics of rPTH decay (had no correlation, p=0.09). The rPTH monitoring influenced the surgical management in 7% (16/228) of the series; the main reason was the occurrence of ectopic localization of one of the four parathyroid glands, responsible for 75% (12/16) of the cases. In transplanted patients, successful parathyroidectomy had a negative impact on renal graft function in the postoperative period, but with a subsequent recovery at the end of 1 year. The rPTH dosage method with the 80% drop criterion showed an accuracy of 87%, a sensitivity of 88% and specificity of 67% for the CB sample in 15 minutes and a better specificity (74%) in the PRE sample in 10 min. CONCLUSION: In patients with renal hyperparathyroidism, the use of intraoperative measurements of rPTH has a high sensitivity to indicate the success of the operation when there is a reduction of 80% of the initial values. In spite of different absolute values, the rates of reduction of this hormone after successful parathyroidectomy are not significantly different in dialytic and transplant patients, in total autograft or subtotal operation, with an effective drop in 10 minutes of sampling. The use of an additional measurement 15 minutes after removal of the glands increases the accuracy of the method. The intraoperative measurement of rPTH may aid in decision making during the operation of these patients
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Avaliação hemodinâmica durante a revascularização do miocárdio sem utilização de circulação extracorpórea / Hemodynamic evaluation during off-pump coronary artery bypass surgery

Silvia Minhye Kim 23 April 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: A cirurgia de revascularização miocárdica sem utilização de circulação extracorpórea (CEC) tem sido cada vez mais utilizada, especialmente após a introdução de dispositivos estabilizadores da parede cardíaca. Entretanto, a técnica pode causar alterações hemodinâmicas durante a realização das anastomoses coronárias. OBJETIVOS: Analisar as alterações hemodinâmicas decorrentes das mudanças de posição do coração para abordar as artérias coronárias sem CEC e comparar os monitores de débito cardíaco semi-contínuo e de ecodoppler transesofágico quanto à precisão das medidas hemodinâmicas. MATERIAL E MÉTODOS: Foram selecionados aleatoriamente 20 pacientes adultos com idade inferior a 80 anos, candidatos a cirurgia eletiva de revascularização miocárdica sem utilização de circulação extracorpórea. A avaliação hemodinâmica incluiu a utilização de ecodopppler com transdutor esofágico e de cateter de artéria pulmonar com filamento térmico. A coleta de dados foi realizada: 1 - após a indução da anestesia, antes do início da revascularização propriamente dita, 2 - durante a realização das anastomoses distais, logo após o posicionamento e estabilização do coração e 3 - após cinco minutos do início da anastomose. Os dados hemodinâmicos foram analisados por análise de variância de duplo fator com repetição, complementada por teste de Newman-Keuls. O nível de significância considerado foi de 5%. Os valores de débito cardíaco foram comparados segundo método proposto por Bland e Altman, analisando a correlação intraclasses, diferenças médias e intervalos de confiança de 95%. RESULTADOS: Alterações hemodinâmicas significativas foram detectadas para o aumento de pressão de oclusão de artéria pulmonar (de 17,7 ± 6,1 para 19,2 ± 6,5 mmHg - p<0,001 e para 19,4 ± 5,8 mmHg - p<0,001) e pressão venosa central (de 13,9 ± 5,4 para 14,9 ± 5,9 mmHg - p=0,007 e para 15,1 ± 6,0 mmHg - p=0,006), além de diminuição do débito cardíaco obtido por termodiluição intermitente (de 4,70 ± 1,43 para 4,23 ± 1,22 L/min - p<0,001 e para 4,26 ± 1,27 L/min - p<0,001). Houve interação grupo-tempo estatisticamente significativa no débito cardíaco por Doppler esofágico, que apresentou redução no grupo lateral de 4,08 ± 1,99 para 2,84 ± 1,81 L/min (p=0,02) e para 2,86 ± 1,73 L/min (p=0,02), e no fluxo sanguíneo aórtico, que diminuiu de 2,85 ± 1,39 para 1,99 ± 1,26 L/min (p=0,02) e para 2,00 ± 1,21 L/min (p=0,02). As medidas de débito cardíaco intermitente, semicontínuo e por Doppler esofágico apresentaram diferenças médias e intervalos de confiança de 95% acima de limites aceitáveis clinicamente. CONCLUSÕES: Houve deterioração hemodinâmica significativa durante a revascularização miocárdica sem CEC. Pelo Doppler esofágico, o débito cardíaco apresentou redução detectada apenas na parede lateral. As diferenças nos valores de débito cardíaco foram muito amplas para considerar os métodos concordantes, em quaisquer das condições hemodinâmicas estudadas. / INTRODUCTION: Coronary artery bypass graft (CABG) surgeries have been performed increasingly without cardiopulmonary bypass (off-pump CABG), specially with introduction of cardiac wall stabilizing devices. However, hemodynamic changes can occur during coronary anastomosis. OBJECTIVES: To study hemodynamic alterations caused when cardiac position is changed to operate coronary arteries and to compare continuous cardiac output and esophageal Doppler monitor regardig accuracy of hemodynamic measurements. MATERIALS AND METHODS: Twenty adult patients under age of 80 undergoing elective off-pump CABG were enrolled. Hemodynamic evaluation was performed with esophageal echodoppler and continuous thermodilution pulmonary artery catheter. Data were collected 1 - after induction of anesthesia, before revascularization, 2 - during distal anastomosis, right after heart positioning and stabilization, and 3 - five minutes following the beginning of anastomosis. Repeated measures two-way ANOVA with post hoc Newman-Keuls tests were used to analyse hemodynamic data and level of significance was set at 0.05. Cardiac output values were compared using the method proposed by Bland and Altman, and included analysis of correlation, mean differences and 95% confidence intervals. RESULTS: Significant hemodynamic alterations were detected during revascularization of coronary arteries as elevation of pulmonary artery occlusion pressure (from 17.7 ± 6.1 to 19.2 ± 6.5 mmHg - P <0.001, and to 19.4 ± 5.8 mmHg - P <0.001) and of central venous pressures (from 13.9 ± 5.4 to 14.9 ± 5.9 mmHg - P =0.007, and to 15.1 ± 6.0 mmHg - P =0.006), and as reduction of intermittent cardiac output (from 4.70 ± 1.43 to 4.23 ± 1.22 l/min - P <0.001, and to 4.26 ± 1.27 l/min - P <0.001). Statistically significant group-time interaction was observed in esophageal Doppler cardiac output, that decreased in the lateral wall from 4.08 ± 1.99 to 2.84 ± 1.81 l/min (P =0.02) and to 2.86 ± 1.73 l/min (P =0.02), and in aortic blood flow, that decreased from 2.85 ± 1.39 to 1.99 ± 1.26 l/min (P =0,02) and to 2.00 ± 1.21 l/min (P =0.02). Intermittent, STAT-mode or esophageal Doppler cardiac output mean differences and 95% confidence intervals were beyond clinically acceptable limits. CONCLUSIONS: There was significant hemodynamic deterioration during off-pump CABG. On the esophageal Doppler monitor, cardiac output decrease was detected only in the lateral wall. Differences in cardiac output measurements were too wide to say methods agreed, in all hemodynamic conditions studied.

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