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Reordenamento territorial e conflitos agrários em Presidente Figueiredo – AmazonasSchwade, Tiago Maiká Müller 28 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-28 / FAPEAM - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas / This dissertation presents a discussion of the territorial reorganization and agrarian conflicts
arising from the dispute and coexistences between landowners and squatters in the city of
Presidente Figueiredo - Amazonas. The first chapter is a discussion of the transformations in
the field in this century. The second one is an analysis of the territory occupation that are
related to the Indigenous people Waimiri-Atroari and major infrastructure , mining, and land
projects that settled in the region. The last chapter refers to the process of occupation by
squatters and the conflicts with the titular landowners of the land, where we present the results
of the survey data in two rural communities in the city (Santo Antônio do Abonari
Community and Terra Santa Community), ending with a discussion of the legal issues
involved in land conflicts. / Esta dissertação apresenta uma discussão sobre o reordenamento territorial e conflitos
agrários decorrentes da disputa e coexistências entre latifundiários e pequenos posseiros no
Município de Presidente Figueiredo – Amazonas. O primeiro capítulo é uma discussão sobre
as transformações no campo neste início de século. O segundo é uma análise da ocupação do
território que nos remetem ao povo Indígena Waimiri-Atroari e aos grandes projetos de
infraestrutura, de mineração e fundiários que se instalaram na região. O último capítulo
refere-se ao processo de ocupação por pequenos posseiros e aos conflitos com os
latifundiários titulares da terra, onde apresentamos o resultado do levantamento de dados em
duas comunidades rurais do município (Comunidade Santo Antônio do Abonari e
Comunidade Terra Santa), finalizando com uma discussão sobre as questões legais envolvidas
nos conflitos fundiários.
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Cultivadores de guaraná: um estudo do processo de monopolização do território pelo capital no município de Maués-AMCosta, Luís Fernando Belém da, 92-99504-7905 14 July 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-07-14 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present work aimed to understand the process of monopolization of the territory by the capital in the municipality of Maués-AM from the commercial production of guarana. As an economic activity it was found that the commercialization of guaraná has been registered since the 17th century by the indigenous Sateré Mawé, the inventors of this culture, who at that time already established relations of trade of this product with the Europeans and later with the Bolivians and Cuiabanos. From the nineteenth and twentieth centuries, the commercial activity of guaraná was incorporated by those who were the result of forced miscegenation between the Portuguese settlers and the indigenous women, that is, the peasants, who came to predominate in the cultivation and marketing of guarana in the Municipality of Maués. With the growth of the guarana-based beverage industries in the early 20th century, the former Antarctic companies of São Paulo and Andrade de Manaus spent in this period marketing the guaraná with the peasants of Maués, and because of the increasing demand for raw material, in 1964 the beverage company Antártica installed its Guarana extracts factory in the city of Maués, creating a new social, economic and spatial dynamic in this municipality. In 1999 the then beverage company Antarctica merged with the Brahma brewery, resulting in the Beverage Company of the Americas-AmBev, one of the largest beverage companies in the world today. In the 90's Maués has a strong crisis in the production of guaraná, which will cause AmBev in partnership with Embrapa to begin to spread the cloned guaraná, which are more productive and disease resistant seedlings. These improved seedlings began to be distributed mainly from the 2000s, through financing from the banks. In the municipality of Maués the cloned guaraná found acceptance and at the same time resistance on the part of the peasants, however, is a productive rationality that little by little has been propagating, where the greatest example of this diffusion is the locality known as Urupadi, where about 60 % Of the peasants work with the clones, which causes them to produce more than 60% of all guaraná production in the municipality of Maués. In the part of the commercialization AmBev uses a system of commerce of the guaraná through intermediaries, that are financed by the company to commercialize the raw material next to the peasants, with whom in many cases they establish relations of integration. Research has shown that peasants in their relationship with capital are increasingly dependent, but this does not mean the end of their autonomy, only a need for social and economic reproduction based on the activity of guarana. / O presente trabalho teve como objetivo compreender o processo de monopolização do território pelo capital no município de Maués-AM a partir da produção comercial do guaraná. Como atividade econômica constatou-se que a comercialização do guaraná é registrada desde o século XVII por meio dos Indígenas Sateré Mawé, os inventores dessa cultura, que nessa época já estabeleciam relações de comercio desse produto com os europeus e posteriormente com os bolivianos e cuiabanos. A partir dos séculos XIX e XX a atividade comercial do guaraná foi sendo incorporada por aqueles que foram fruto da miscigenação forçada entre os colonos portugueses e as mulheres indígenas, ou seja, pelos camponeses, que passaram a predominar no cultivo e na comercialização do guaraná no município de Maués. Com o crescimento das indústrias de bebidas à base de guaraná no início do século XX, as antigas empresas Antártica de São Paulo e Andrade de Manaus passaram nesse período a comercializar o guaraná junto aos camponeses de Maués, e por conta da demanda crescente por matéria prima, a partir de 1964 a empresa de bebidas Antártica instala sua fábrica de extratos do guaraná na cidade de Maués, criando a partir daí uma nova dinâmica social, econômica e espacial nesse município. Em 1999 a então empresa de bebidas Antártica se fundiu com a cervejaria Brahma, resultando na Companhia de Bebidas das Américas-AmBev, uma das maiores empresas de bebidas do mundo atualmente. Na década de 90 Maués registra uma forte crise na produção do guaraná, o que fará com que a AmBev em parceria com a Embrapa passem a difundir o guaraná clonado, que são mudas mais produtivas e resistentes as doenças. Essas mudas melhoradas começaram a ser distribuídas principalmente a partir dos anos 2000, por meio de financiamento junto aos bancos. No município de Maués o guaraná clonado encontrou aceitação e ao mesmo tempo resistência por parte dos camponeses, porém, é uma racionalidade produtiva que aos poucos vem se propagando, onde o maior exemplo dessa difusão é a localidade rural conhecida como Urupadi, onde cerca de 60% dos camponeses trabalham com os clones, o que faz com que eles produzam mais de 60% de toda produção do guaraná do município de Maués. Na parte da comercialização a AmBev usa um sistema de comercio do guaraná por meio de atravessadores, que são financiados pela empresa para comercializar a matéria prima junto aos camponeses, com quem em muitos casos estabelecem relações de integração. A pesquisa permitiu constatar que os camponeses na sua relação com o capital encontram-se cada vez mais dependentes, porém, isso não significa o fim de sua autonomia, apenas uma necessidade de reprodução social e econômica pautada na atividade do guaraná.
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Monopolização do território e carvoejamento na Amazônia: a produção do carvão vegetal nos assentamentos e acampamentos de reforma agrária e nas carvoeiras tradicionais de Rondon do Pará / Monopolization of the territory and charcoal production in Amazon: the charcoal production in settlements and camps of agrarian reform and in the traditional charcoal production areas in Rondon do Pará-PAAmaral, Mayka Danielle Brito 01 December 2011 (has links)
O presente trabalho versa sobre o processo de monopolização do território pelo capital, materializado nas indústrias siderúrgicas, a partir da atividade de carvoejamento realizada no município de Rondon do Pará, localizado no sudeste do estado do Pará, na Amazônia brasileira. As indústrias siderúrgicas constituem a materialização do capital, caracterizado como desigual, combinado e contraditório, que ao se implantarem na Amazônia promoveram uma relação de subordinação de diversos sujeitos sociais em diferentes municípios, para produzirem o carvão vegetal. Dentre esses municípios, este trabalho destaca a realidade de Rondon do Pará, que produz o carvão vegetal desde o início da produção da siderurgia na Amazônia. Dessa maneira, buscou-se caracterizar e analisar o processo de monopolização do território a partir da atividade de carvoejamento nesse município, onde se verificou que a produção do carvão vegetal tem sido realizada através de relações de produção capitalistas assalariadas, e de relações não-capitalistas camponesas de produção. Além de se produzir carvão da forma tradicional, por meio do reaproveitamento do resíduo de serraria e da pecuária, do desmatamento primário e secundário, essa atividade foi introduzida nos assentamentos e acampamentos rurais de reforma agrária, e tem substituído a produção de alimentos. Dessa forma, notou-se que a monopolização do território pelas indústrias siderúrgicas, a partir da atividade de carvoejamento, é realizada através da apropriação da renda camponesa da terra e da extração da mais-valia, tanto nas carvoeiras tradicionais quanto nas carvoeiras localizadas no interior dos assentamentos e acampamentos rurais de reforma agrária no município de Rondon do Pará. / The paper concerns the territory monopolization process by the capital, present in steel industries, starting from the charcoal production that takes place in the city of Rondon do Pará, located southeastern of the state of Pará, in the Brazilian Amazon. The steel industries constitute the capital materialization, considered uneven, combined and contradictory, that when implemented in the Amazon promoted a subordination relationship of several social actors in different cities, for the production of charcoal. Among these cities, this paper emphasizes the reality of Rondon do Pará, which produces charcoal since the beginning of the steel production in the Amazon. Thus, it was sought to characterize and analyze the territory monopolization due to the charcoal production activity in this city, where it was verified that such production has taken place though employment capitalist production relations and rural non-capitalist production relations. In addition to the traditional charcoal production, through reuse of sawmills and livestock waste, and primary and secondary deforestation, this activity has been introduced in the land reform rural settlements and camps and has substituted food production. Thus, the territory monopolization by the steel industries, starting from the charcoal production, takes place through the appropriation of land peasantry income and surplus value extraction, in traditional charcoal production areas as well as in charcoal production areas located in the interior of land reform rural settlements and camps in the city of Rondon do Pará.
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Camponeses e feiras agroecológicas na Paraíba / Peasants and agroecological fairs in ParaíbaLima, Aline Barboza de 28 August 2017 (has links)
A presente pesquisa analisou as feiras agroecológicas realizadas por camponeses no estado da Paraíba, experiência que se constituiu na comercialização direta de alimentos produzidos em assentamentos rurais e pequenas propriedades. Essa iniciativa foi resultado de soluções para problemas provocados pelo uso de agrotóxicos, a venda da produção para atravessadores e a busca pela constituição da vida na terra conquistada. Os camponeses que encabeçaram essa experiência traziam uma vivência de enfrentamento contra os latifúndios improdutivos e oligarquias rurais. Foi na longa trajetória percorrida na luta pela terra que se formaram as bases políticas e sociais no sentido que pretendiam dotar a vida na terra conquistada. Dessa forma, a não utilização de agrotóxicos e de fertilizantes químicos, bem como a recusa em plantar as sementes transgênicas fizeram parte de uma prática agrícola contra-hegemônica, que buscou diminuir a dependência das famílias camponesas dos oligopólios mundiais. Diante disso, objetivamos compreender o protagonismo camponês na luta por condições mais justas no campo, diante da concentrada estrutura fundiária brasileira e dos privilégios governamentais concedidos ao agronegócio. Nesse contexto, identificamos que até concretizarem a realização da primeira feira agroecológica, as famílias camponesas enfrentaram uma série de dificuldades, desde a falta de apoio governamental até a proibição de instalação de feiras em algumas cidades. Mesmo diante das adversidades, constatamos uma série de resultados positivos, como melhoria da saúde das famílias, oferta de alimentos saudáveis para a cidade, melhoria do solo agrícola e aumento da renda familiar. Todavia, apesar das conquistas, o número de integrantes que praticam uma agricultura contra-hegemônica ainda é pequeno diante da agricultura convencional. Dessa forma, a partir dos estudos da geografia agrária, buscamos analisar os processos de monopolização do território e territorialização do monopólio na agricultura, para compreender os processos de criação e recriação do campesinato. Portanto, com base nesses processos, levantamos a tese da possibilidade de superação da condição de subordinação camponesa a partir da realização de projetos como o das feiras agroecológicas, enquanto concepção mais ampla de vida e de transformações sociais, interligadas às discussões da construção da soberania alimentar. / This research analysed the agroecological fairs held by peasants in the state of Paraíba, as an experience that was constituted in the direct commercialization of food produced in rural settlements and small properties, an initiative that was the result of solutions to issues such as the problems caused using agrochemicals, the sale of production for middlemen and the constitution of life in the conquered land. The peasants who led this experience brought an experience of confrontation against the unproductive latifundios and rural oligarchies. It was throughout the long trajectory crossed in the struggle for land that the political and social foundations were formed in the sense that they intended to endow their life in the conquered land. Thus, the non-use of agrochemicals and chemical fertilizers, as well as the refusal to plant transgenic seeds, were part of an anti-hegemonic agricultural practice that sought to reduce the dependence of peasant families on global oligopolies. Based on this, we aim to understand the peasant protagonism in the fight for fairer conditions in rural, facing the concentrated Brazilian land structure and the governmental privileges granted to agribusiness. In this context, we identified that until the first agroecological fair was held, the peasant families faced a series of difficulties, from the lack of government support to the prohibition of the installation of fairs in some cities. Even in the face of adversity, we have seen many positive results, such as improving the health of families, providing healthy food for the city, improving agricultural land and increasing family income. However, despite the achievements, the number of members who practice an anti-hegemonic agriculture is still small compared to conventional agriculture. Thus, from the studies of agrarian geography, we seek to analyse the processes of monopolization of the territory and territorialization of the monopoly in agriculture, in order to understand the processes of creation and recreation of the peasantry. Therefore, based on these processes, we raised the thesis of the possibility of overcoming the condition of peasant subordination from the realization of projects such as agroecological fairs, as a broader conception of life and social transformations, linked to the discussions of the construction of food sovereignty.
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Monopolização do território e carvoejamento na Amazônia: a produção do carvão vegetal nos assentamentos e acampamentos de reforma agrária e nas carvoeiras tradicionais de Rondon do Pará / Monopolization of the territory and charcoal production in Amazon: the charcoal production in settlements and camps of agrarian reform and in the traditional charcoal production areas in Rondon do Pará-PAMayka Danielle Brito Amaral 01 December 2011 (has links)
O presente trabalho versa sobre o processo de monopolização do território pelo capital, materializado nas indústrias siderúrgicas, a partir da atividade de carvoejamento realizada no município de Rondon do Pará, localizado no sudeste do estado do Pará, na Amazônia brasileira. As indústrias siderúrgicas constituem a materialização do capital, caracterizado como desigual, combinado e contraditório, que ao se implantarem na Amazônia promoveram uma relação de subordinação de diversos sujeitos sociais em diferentes municípios, para produzirem o carvão vegetal. Dentre esses municípios, este trabalho destaca a realidade de Rondon do Pará, que produz o carvão vegetal desde o início da produção da siderurgia na Amazônia. Dessa maneira, buscou-se caracterizar e analisar o processo de monopolização do território a partir da atividade de carvoejamento nesse município, onde se verificou que a produção do carvão vegetal tem sido realizada através de relações de produção capitalistas assalariadas, e de relações não-capitalistas camponesas de produção. Além de se produzir carvão da forma tradicional, por meio do reaproveitamento do resíduo de serraria e da pecuária, do desmatamento primário e secundário, essa atividade foi introduzida nos assentamentos e acampamentos rurais de reforma agrária, e tem substituído a produção de alimentos. Dessa forma, notou-se que a monopolização do território pelas indústrias siderúrgicas, a partir da atividade de carvoejamento, é realizada através da apropriação da renda camponesa da terra e da extração da mais-valia, tanto nas carvoeiras tradicionais quanto nas carvoeiras localizadas no interior dos assentamentos e acampamentos rurais de reforma agrária no município de Rondon do Pará. / The paper concerns the territory monopolization process by the capital, present in steel industries, starting from the charcoal production that takes place in the city of Rondon do Pará, located southeastern of the state of Pará, in the Brazilian Amazon. The steel industries constitute the capital materialization, considered uneven, combined and contradictory, that when implemented in the Amazon promoted a subordination relationship of several social actors in different cities, for the production of charcoal. Among these cities, this paper emphasizes the reality of Rondon do Pará, which produces charcoal since the beginning of the steel production in the Amazon. Thus, it was sought to characterize and analyze the territory monopolization due to the charcoal production activity in this city, where it was verified that such production has taken place though employment capitalist production relations and rural non-capitalist production relations. In addition to the traditional charcoal production, through reuse of sawmills and livestock waste, and primary and secondary deforestation, this activity has been introduced in the land reform rural settlements and camps and has substituted food production. Thus, the territory monopolization by the steel industries, starting from the charcoal production, takes place through the appropriation of land peasantry income and surplus value extraction, in traditional charcoal production areas as well as in charcoal production areas located in the interior of land reform rural settlements and camps in the city of Rondon do Pará.
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Camponeses e feiras agroecológicas na Paraíba / Peasants and agroecological fairs in ParaíbaAline Barboza de Lima 28 August 2017 (has links)
A presente pesquisa analisou as feiras agroecológicas realizadas por camponeses no estado da Paraíba, experiência que se constituiu na comercialização direta de alimentos produzidos em assentamentos rurais e pequenas propriedades. Essa iniciativa foi resultado de soluções para problemas provocados pelo uso de agrotóxicos, a venda da produção para atravessadores e a busca pela constituição da vida na terra conquistada. Os camponeses que encabeçaram essa experiência traziam uma vivência de enfrentamento contra os latifúndios improdutivos e oligarquias rurais. Foi na longa trajetória percorrida na luta pela terra que se formaram as bases políticas e sociais no sentido que pretendiam dotar a vida na terra conquistada. Dessa forma, a não utilização de agrotóxicos e de fertilizantes químicos, bem como a recusa em plantar as sementes transgênicas fizeram parte de uma prática agrícola contra-hegemônica, que buscou diminuir a dependência das famílias camponesas dos oligopólios mundiais. Diante disso, objetivamos compreender o protagonismo camponês na luta por condições mais justas no campo, diante da concentrada estrutura fundiária brasileira e dos privilégios governamentais concedidos ao agronegócio. Nesse contexto, identificamos que até concretizarem a realização da primeira feira agroecológica, as famílias camponesas enfrentaram uma série de dificuldades, desde a falta de apoio governamental até a proibição de instalação de feiras em algumas cidades. Mesmo diante das adversidades, constatamos uma série de resultados positivos, como melhoria da saúde das famílias, oferta de alimentos saudáveis para a cidade, melhoria do solo agrícola e aumento da renda familiar. Todavia, apesar das conquistas, o número de integrantes que praticam uma agricultura contra-hegemônica ainda é pequeno diante da agricultura convencional. Dessa forma, a partir dos estudos da geografia agrária, buscamos analisar os processos de monopolização do território e territorialização do monopólio na agricultura, para compreender os processos de criação e recriação do campesinato. Portanto, com base nesses processos, levantamos a tese da possibilidade de superação da condição de subordinação camponesa a partir da realização de projetos como o das feiras agroecológicas, enquanto concepção mais ampla de vida e de transformações sociais, interligadas às discussões da construção da soberania alimentar. / This research analysed the agroecological fairs held by peasants in the state of Paraíba, as an experience that was constituted in the direct commercialization of food produced in rural settlements and small properties, an initiative that was the result of solutions to issues such as the problems caused using agrochemicals, the sale of production for middlemen and the constitution of life in the conquered land. The peasants who led this experience brought an experience of confrontation against the unproductive latifundios and rural oligarchies. It was throughout the long trajectory crossed in the struggle for land that the political and social foundations were formed in the sense that they intended to endow their life in the conquered land. Thus, the non-use of agrochemicals and chemical fertilizers, as well as the refusal to plant transgenic seeds, were part of an anti-hegemonic agricultural practice that sought to reduce the dependence of peasant families on global oligopolies. Based on this, we aim to understand the peasant protagonism in the fight for fairer conditions in rural, facing the concentrated Brazilian land structure and the governmental privileges granted to agribusiness. In this context, we identified that until the first agroecological fair was held, the peasant families faced a series of difficulties, from the lack of government support to the prohibition of the installation of fairs in some cities. Even in the face of adversity, we have seen many positive results, such as improving the health of families, providing healthy food for the city, improving agricultural land and increasing family income. However, despite the achievements, the number of members who practice an anti-hegemonic agriculture is still small compared to conventional agriculture. Thus, from the studies of agrarian geography, we seek to analyse the processes of monopolization of the territory and territorialization of the monopoly in agriculture, in order to understand the processes of creation and recreation of the peasantry. Therefore, based on these processes, we raised the thesis of the possibility of overcoming the condition of peasant subordination from the realization of projects such as agroecological fairs, as a broader conception of life and social transformations, linked to the discussions of the construction of food sovereignty.
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Acumulação de capital e inovação tecnológica: a experiência brasileira durante o regime militar 1964-1985 / Income concentration and technological innovation: the Brazilian experience during the military regimen 1964-1985\"Gabriel Alves de Miranda Carvalho 27 November 2006 (has links)
A acumulação de capital é analisada em meio à busca governamental por inovação tecnológica, no período compreendido entre 1964 e 1985, configurando o crescimento econômico característico do regime militar. A inovação tecnológica esteve subordinada à acumulação de capital e manifestou-se: (a) nas mudanças legislativas e normativas; (b) na elevação da produtividade ou aumento do produto por homem-hora; (c) na diminuição da taxa de emprego e no rebaixamento dos salários. Delfim Netto caracterizava \"inovação tecnológica\" como uma \"maneira de capturar tudo aquilo que os modelos de crescimento econômico não abordaram\". São ainda apresentadas, de forma cronológica, as principais leis criadas para o funcionamento econômico, junto com as ações desencadeadas pelos agentes econômicos no período. Analisa-se o comportamento econômico brasileiro por meio de um conjunto de estatísticas sobre: (a) o mecanismo de poupança-investimento; (b) o mecanismo de inflação-distribuição de renda; (c) a deterioração do comércio exterior e (d) o processo de endividamento. Discute-se ao final, a ascensão e queda de um modelo que correlacionava positivamente autoritarismo e crescimento, mostrando não haver relação direta entre a primeira e a segunda idéia, visto que o autoritarismo não produziu apenas desenvolvimento financeiro, mas antes intensificou a dominação social. / Acumulation of capital is here approached in the government search for technological innovation, as occurred in the period comprising 1964 to 1985. This shapes the type of economic growth obtained by the local military regimen at that time. Moves to technological innovation were subordinated to de accumulation of capital as follows: (a) induced changes in laws and government rules; (b) Rises on productivity or increased output per man-hour; (c) relative decrease in employment rates wages lowering. The minister then at office Delfim Netto characterized \"technological innovation\" as the way \"to capture everything that evades the observation of a growth model\". An attempt is made to bring in chronological order the main legal changes implemented by listing them when referred to economic drift, as well as actions from the economic subjects in that period. Finally a discussion is made of the relations between authoritarianism and economic growth, putting clear the non necessary character of those as positive correlation. In fact, local authoritarianism produced not only financial development, but also reinforced social domination.
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Processo de socialização na empresa privada no Brasil: a atuação da administração de recursos humanosMasiero, Gilmar 22 December 1987 (has links)
Submitted by BKAB Setor Proc. Técnicos FGV-SP (biblioteca.sp.cat@fgv.br) on 2013-04-19T21:05:26Z
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1198800339.pdf: 10523835 bytes, checksum: f3afa8663f603bb4bd580a918e0c87e6 (MD5) / Trata do desenvolvimento da técnica do maquinario-automação/robotização-e adaptação da força-de-trabalho ao processo produtivo. Aborda a falta de métodos próprios e da pouca atuação de A.R.H. na busca de melhores relações de trabalho. Caracteriza o aumento do controle do capital sobre o trabalho e o desenvolvimento da luta sindical para auferir ganhos sociais no sistema capitalista. Conclui que as empresas acompanham o desenvolvimento da base estritamente técnica-a maquinaria mas não a social, relações igualitárias no processo produtivo.
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Acumulação de capital e inovação tecnológica: a experiência brasileira durante o regime militar 1964-1985 / Income concentration and technological innovation: the Brazilian experience during the military regimen 1964-1985\"Carvalho, Gabriel Alves de Miranda 27 November 2006 (has links)
A acumulação de capital é analisada em meio à busca governamental por inovação tecnológica, no período compreendido entre 1964 e 1985, configurando o crescimento econômico característico do regime militar. A inovação tecnológica esteve subordinada à acumulação de capital e manifestou-se: (a) nas mudanças legislativas e normativas; (b) na elevação da produtividade ou aumento do produto por homem-hora; (c) na diminuição da taxa de emprego e no rebaixamento dos salários. Delfim Netto caracterizava \"inovação tecnológica\" como uma \"maneira de capturar tudo aquilo que os modelos de crescimento econômico não abordaram\". São ainda apresentadas, de forma cronológica, as principais leis criadas para o funcionamento econômico, junto com as ações desencadeadas pelos agentes econômicos no período. Analisa-se o comportamento econômico brasileiro por meio de um conjunto de estatísticas sobre: (a) o mecanismo de poupança-investimento; (b) o mecanismo de inflação-distribuição de renda; (c) a deterioração do comércio exterior e (d) o processo de endividamento. Discute-se ao final, a ascensão e queda de um modelo que correlacionava positivamente autoritarismo e crescimento, mostrando não haver relação direta entre a primeira e a segunda idéia, visto que o autoritarismo não produziu apenas desenvolvimento financeiro, mas antes intensificou a dominação social. / Acumulation of capital is here approached in the government search for technological innovation, as occurred in the period comprising 1964 to 1985. This shapes the type of economic growth obtained by the local military regimen at that time. Moves to technological innovation were subordinated to de accumulation of capital as follows: (a) induced changes in laws and government rules; (b) Rises on productivity or increased output per man-hour; (c) relative decrease in employment rates wages lowering. The minister then at office Delfim Netto characterized \"technological innovation\" as the way \"to capture everything that evades the observation of a growth model\". An attempt is made to bring in chronological order the main legal changes implemented by listing them when referred to economic drift, as well as actions from the economic subjects in that period. Finally a discussion is made of the relations between authoritarianism and economic growth, putting clear the non necessary character of those as positive correlation. In fact, local authoritarianism produced not only financial development, but also reinforced social domination.
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A PRODUÇÃO CAMPONESA E O MONOPÓLIO DO TERRITÓRIO PELO CAPITAL: ESPACIALIDADES DISTINTAS NA EXTRAÇÃO DA ERVA-MATE NA REGIÃO DA FLORESTA COM ARAUCÁRIA DO PARANÁBarreto, Marcelo 16 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-16 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The present work aim to propose a comprehension about the peasantry production on the Araucaria Forest region of Parana nowadays, precisely the one known as Faxinal System. The Faxinais peasantry organization consolidated on the half part of the XIXth century, when the economical activity of the mate herb production started to increase on the state. Among this period, several manufacturing industrial units started to appear next to the coast and around the city of Curitiba. Those industries used to obtain from those peasants the mate herb primary manufactured as raw material to feed their production faced to overseas market. Due to this activity crisis, during the dacade of 1930, provoked by the increase of the mate herb production in Argentina, the biggest market for the brazilian mate herb, those faxinais communities started to orginize into several cooperatives. The mate cooperatives on the region lasted till the half of the 80`s, when a new crisis took place, this time provoked by the closure of the uruguaian market. Whe the mate herb production reestarded its productin with significative levels, the mate herb industries decided to realocate their manufacturing plants. This time, together with the raw material on the Center-south of Parana. From this time on, those factories did no obbtained the pimary manufactured mate herb from the peasants anymore, but the green leaf for the total manufacturing inside the industrial process. This way, it was retired from peasantry hands the possibility of the obbtainance of income. With the accsition of the green leaf and not primary manufactured, the mate herb industrial capital finds a possibility of reproduction in peasantry lands through the territory monopolization. This way, distincts spatialities are been created on the Faxinals territory. Through the process of fighting and resistance on their land, the Faxinais do not dissolve and keep reproducting as peasants till nowadays. / O presente trabalho tem por finalidade propor uma compreensão sobre a produção camponesa na região da Floresta com Araucária do Paraná na atualidade, mais precisamente aquela inserida nos moldes do Sistema Faxinal. A organização camponesa dos Faxinais consolidou-se em meados do século XIX, quando a atividade econômica de produção da erva-mate tomou grandes proporções no estado. Neste período surgiram no litoral e nos arredores de Curitiba várias unidades industriais de beneficiamento da erva-mate. Essas indústrias adquiriam desses camponeses a erva-mate primariamente beneficiada como matéria prima para alimentar a sua produção, voltada para o mercado externo. Com a crise dessa atividade, na década de 1930, devido ao aumento da atividade ervateira na Argentina, que era o maior mercado para o mate brasileiro, essas comunidades de Faxinais começaram a se organizar em torno de cooperativas. As cooperativas do mate na região perduraram até meados da década de 1980, quando veio uma nova crise, provocada pelo fechamento do mercado uruguaio. Quando a produção do mate retomou seus níveis significativos, as indústrias ervateiras optaram por uma realocação das suas plantas fabris. Agora junto à matéria prima, no Centro-sul do Paraná. A partir desses momento, as fábricas passaram a adquirir dos camponeses não mais erva-mate beneficiada de forma artesanal em suas comunidades e sim a folha verde para o beneficiamento total dentro do processo industrial. Dessa forma, retirou-se das mãos dos camponeses a possibilidade da obtenção de renda. Com a aquisição da folha verde e não da beneficiada, o capital industrial ervateiro encontra possibilidades de se reproduzir em terras camponesas por meio da monopolização do território. Dessa forma, distintas espacilalidades acabam sendo criadas em território faxinalense. Por meio do processo de luta e resistência na terra, os Faxinais não se dissolvem e continuam se reproduzindo como camponeses até os dias atuais.
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