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Evolução clínica a longo prazo de obesos graves diabéticos e não diabéticos, submetidos a derivação gástrica em Y de Roux/DGYR / Long-term clinical outcome of severely obese diabetic and nondiabetic patients undergoing after Roux-en-Y gastric bypass.Yamaguchi, Camila Michiko 09 December 2013 (has links)
Introdução: Os mecanismos responsáveis pela evolução do diabetes associado à obesidade entre pacientes bariátricos são alvos de muitos estudos atualmente. As principais linhas de pensamento envolvem alterações no índice de massa corporal (IMC), hormônios gastrointestinais, inflamação sistêmica e a reformatação ou reeducação alimentar. A maioria destes quesitos foi examinada sob a ótica do curto prazo, sendo que informações concernentes a casos com 10 anos de pós-operatório ainda são escassos. Objetivos: Avaliar o desfecho da homeostase glicídica tardio após a DGYR, em pacientes com e sem diabetes prévio, e documentar os parâmetros clínicos e nutricionais que diferenciem estes grupos. Metodologia: Estudo observacional controlado retrospectivo e prospectivo de 100 pacientes submetidos à derivação gástrica em Y de Roux. Estes pacientes foram divididos em dois grupos iniciais, um com diabetes no pré-operatório e outro sem diabetes. Em seguida, os dois foram subdivididos em quatro subgrupos conforme a evolução do diabetes, sendo eles refratário, responsivo, estáveis e não estáveis, respectivamente. Dados demográficos, laboratoriais, nutricionais, prescrições medicamentosas e evolução clínica do diabetes no pós-operatório a longo prazo foram coletados. Resultados: Dos 96 pacientes efetivamente avaliados, a idade situou-se em 50,39 (± 10,98) no grupo refratário, 56,63 (± 8,29) no grupo responsivo, 47,62 (± 10,72) no grupo estável e 48,17 (± 10,45) no grupo não estável. O sexo feminino prevaleceu em todos os grupos. Uma taxa de 66,7% dos pacientes com diabetes alcançaram a remissão da doença após a DGYR, o tempo de diagnóstico de diabetes pré-operatório se relacionou com o grupo refratário, e uma população de novos diabéticos se configurou tardiamente em pacientes sem a doença no período pré-operatório. Conclusão: 1) A derivação gástrica em Y de Roux induziu remissão em 66,7% dos pacientes com diabetes prévio; 2) O tempo de diagnóstico de diabetes tipo 2 esteve associado com ausência da resposta cirúrgica; 3) Pacientes euglicêmicos desenvolveram diabetes após a intervenção na proporção de 17,7%, comprovando que a proteção do procedimento bariátrico contra a instalação do diabetes tipo 2 se atenua com o passar dos anos; 4) Tanto os pacientes com a glicemia anormal quanto os euglicêmicos submetidos à DGYR, necessitam de um seguimento a longo prazo do homeostase glicídica / Introduction: The mechanisms responsible for the development of diabetes associated with obesity among bariatric patients are targets of many ongoing studies. The main lines of thought involve changes in body mass index (BMI), gastrointestinal hormones, systemic inflammation and reformatting nutritional education. Most of these issues were examined from a short term perspective, with information concerning cases after 10 years still scarce. Objectives: Evaluate the outcome of long term of glucose homeostasis after DGYR in patients with and without previous diabetes, and document the clinical and nutritional parameters that differentiate these groups. Methods: An observational retrospective and prospective controlled study with 100 patients undergoing Roux-en-Y gastric bypass. These patients were divided into two initial groups, one with diabetes preoperatively and another without. Then the two groups were subdivided into four subgroups according to the evolution of diabetes, namely refractory, responsive, stable and unstable respectively. Demographic, laboratory, nutritional, and clinical information along with drug prescriptions were collected Results: Among the 96 patients effectively studied, age was 50.39 (± 10.98) in the refractory group, 56.63 (± 8.29) in the responsive group, 47.62 (± 10.72) in the stable group and 48 , 17 (± 10.45) in the unstable group. Females were the majority in all groups. About 66,7% of patients with diabetes achieved disease remission after DGYR, and duration of diabetes was associated with the refractory group. A population of new-onset diabetes was identified in patients without disease in the preoperative period. Conclusion: 1) Roux-en-Y gastric bypass induced remission in 66,7% of patients with previous diabetes; 2) Duration of diagnosis of type 2 diabetes was associated with surgical response, 3) Euglycemic patients developed diabetes after the intervention in the proportion of 17,7%, proving that the protection of bariatric procedure against type 2 diabetes is attenuated over the years; 4) Both patients with abnormal glucose profile as well as those euglycemic undergoing DGYR, require long follow-up of glucose homeostasis
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Evolução clínica a longo prazo de obesos graves diabéticos e não diabéticos, submetidos a derivação gástrica em Y de Roux/DGYR / Long-term clinical outcome of severely obese diabetic and nondiabetic patients undergoing after Roux-en-Y gastric bypass.Camila Michiko Yamaguchi 09 December 2013 (has links)
Introdução: Os mecanismos responsáveis pela evolução do diabetes associado à obesidade entre pacientes bariátricos são alvos de muitos estudos atualmente. As principais linhas de pensamento envolvem alterações no índice de massa corporal (IMC), hormônios gastrointestinais, inflamação sistêmica e a reformatação ou reeducação alimentar. A maioria destes quesitos foi examinada sob a ótica do curto prazo, sendo que informações concernentes a casos com 10 anos de pós-operatório ainda são escassos. Objetivos: Avaliar o desfecho da homeostase glicídica tardio após a DGYR, em pacientes com e sem diabetes prévio, e documentar os parâmetros clínicos e nutricionais que diferenciem estes grupos. Metodologia: Estudo observacional controlado retrospectivo e prospectivo de 100 pacientes submetidos à derivação gástrica em Y de Roux. Estes pacientes foram divididos em dois grupos iniciais, um com diabetes no pré-operatório e outro sem diabetes. Em seguida, os dois foram subdivididos em quatro subgrupos conforme a evolução do diabetes, sendo eles refratário, responsivo, estáveis e não estáveis, respectivamente. Dados demográficos, laboratoriais, nutricionais, prescrições medicamentosas e evolução clínica do diabetes no pós-operatório a longo prazo foram coletados. Resultados: Dos 96 pacientes efetivamente avaliados, a idade situou-se em 50,39 (± 10,98) no grupo refratário, 56,63 (± 8,29) no grupo responsivo, 47,62 (± 10,72) no grupo estável e 48,17 (± 10,45) no grupo não estável. O sexo feminino prevaleceu em todos os grupos. Uma taxa de 66,7% dos pacientes com diabetes alcançaram a remissão da doença após a DGYR, o tempo de diagnóstico de diabetes pré-operatório se relacionou com o grupo refratário, e uma população de novos diabéticos se configurou tardiamente em pacientes sem a doença no período pré-operatório. Conclusão: 1) A derivação gástrica em Y de Roux induziu remissão em 66,7% dos pacientes com diabetes prévio; 2) O tempo de diagnóstico de diabetes tipo 2 esteve associado com ausência da resposta cirúrgica; 3) Pacientes euglicêmicos desenvolveram diabetes após a intervenção na proporção de 17,7%, comprovando que a proteção do procedimento bariátrico contra a instalação do diabetes tipo 2 se atenua com o passar dos anos; 4) Tanto os pacientes com a glicemia anormal quanto os euglicêmicos submetidos à DGYR, necessitam de um seguimento a longo prazo do homeostase glicídica / Introduction: The mechanisms responsible for the development of diabetes associated with obesity among bariatric patients are targets of many ongoing studies. The main lines of thought involve changes in body mass index (BMI), gastrointestinal hormones, systemic inflammation and reformatting nutritional education. Most of these issues were examined from a short term perspective, with information concerning cases after 10 years still scarce. Objectives: Evaluate the outcome of long term of glucose homeostasis after DGYR in patients with and without previous diabetes, and document the clinical and nutritional parameters that differentiate these groups. Methods: An observational retrospective and prospective controlled study with 100 patients undergoing Roux-en-Y gastric bypass. These patients were divided into two initial groups, one with diabetes preoperatively and another without. Then the two groups were subdivided into four subgroups according to the evolution of diabetes, namely refractory, responsive, stable and unstable respectively. Demographic, laboratory, nutritional, and clinical information along with drug prescriptions were collected Results: Among the 96 patients effectively studied, age was 50.39 (± 10.98) in the refractory group, 56.63 (± 8.29) in the responsive group, 47.62 (± 10.72) in the stable group and 48 , 17 (± 10.45) in the unstable group. Females were the majority in all groups. About 66,7% of patients with diabetes achieved disease remission after DGYR, and duration of diabetes was associated with the refractory group. A population of new-onset diabetes was identified in patients without disease in the preoperative period. Conclusion: 1) Roux-en-Y gastric bypass induced remission in 66,7% of patients with previous diabetes; 2) Duration of diagnosis of type 2 diabetes was associated with surgical response, 3) Euglycemic patients developed diabetes after the intervention in the proportion of 17,7%, proving that the protection of bariatric procedure against type 2 diabetes is attenuated over the years; 4) Both patients with abnormal glucose profile as well as those euglycemic undergoing DGYR, require long follow-up of glucose homeostasis
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Perfil de secreção de hormônio de crescimento e ghrelina antes e após cirurgia bariátrica / Secretory profile of growth hormone and ghrelin before and after bariatric surgeryMancini, Márcio Corrêa 16 August 2005 (has links)
INTRODUÇÃO: A secreção do hormônio de crescimento (GH) está diminuída em obesos. Existem controvérsias se esta diminuição é conseqüência ou um dos fatores causais da obesidade. Perda de peso leva a alguma recuperação da secreção de GH. Não há estudos publicados sobre o efeito da derivação gástrica (gastrojejunal) com anastomose em Y-de-Roux (BPG) sobre o perfil de secreção de 24 h de GH. Por outro lado, a ghrelina é um peptídeo secretagogo de GH produzido no estômago, orexigênico, lipogênico e adipogênico, cujos níveis oscilam ao longo do dia e estão diminuídos na obesidade. As variações circadianas de ghrelina têm papel no controle da homeostase energética e secreção de GH. O nível de ghrelina eleva-se com perda de peso induzida por dieta, mas os dados são controversos sobre mudanças desses níveis após cirurgias bariátricas. Este estudo tem por objetivo caracterizar os perfis de secreção de GH e ghrelina em mulheres com obesidade grau III antes e após BPG e suas correlações com variáveis metabólicas. MÉTODOS: Coletas de sangue a cada 20 minutos por 24 horas foram realizadas em obesas mórbidas não diabéticas na pré-menopausa antes e seis meses após BPG. O procedimento foi realizado em balanço calórico neutro por quatro dias. Foram dosados glicose e insulina; GH em todas as amostras e ghrelina às 08:00h, 10:00h, 12:00h, 19:00h e 02:00h. A taxa metabólica de repouso (TMR) foi avaliada por calorimetria indireta e as massas adiposa (MA) e magra (MM) foram medidas por DEXA. RESULTADOS: Houve uma redução de 27% do peso corporal e IMC (de 55,9 ± 6,2 kg/m2 para 40,7 ± 5,8 kg/m2, p<0,001) com elevação de vários parâmetros de secreção de GH (GH basal, GH médio, p<0,05; área, amplitude e número de picos, p<0,001); redução de glicemia (p = 0,03), insulinemia de jejum (p = 0,005) e HOMA (p = 0,004). Não houve diferença nos níveis de ghrelina basal, pós-prandial e médio. O GH médio apresentou correlação negativa com as mudanças no peso (p = 0,003; r = -0,631), IMC (p <0,001; r = -0,731), MA (p = 0,003; r = -0,635), MM (p = 0,02; r = -0,507), circunferência abdominal (p = 0,01; r = -0,555), TMR (p = 0,01; p = -0,539), insulina de jejum (p = 0,014, r = -0,538) e HOMA (p = 0,01; r = -0,560), mas não com a glicemia de jejum (p = 0,13; r = -0,354) e a ghrelina (p = 0,6; r = 0,118). O melhor determinante da secreção de GH foi o IMC sendo responsável por 54% da variação do GH médio (r2 = 0,54). CONCLUSÕES: Há uma recuperação parcial da secreção de GH, reduzida no pré-operatório em obesas mórbidas, após perda de peso induzida seis meses após a cirurgia, indicando que a secreção reduzida não é um fator primário ou causal da obesidade, mas sim uma conseqüência da obesidade e essa recuperação é independente do perfil de secreção de ghrelina / INTRODUCTION: Growth hormone (GH) concentration is decreased in obesity. It is not clear if reduced GH secretion is consequence or cause of the obese state. GH secretion is partially restored by weight loss. There are no published studies about the effect of Roux-en-Y gastric bypass (RYGBP) on GH secretory profile. Ghrelin is a GH releasing peptide produced by stomach, with orexigenic, lipogenic and adipogenic actions. Ghrelin levels oscillate throughout the day and are low in obesity. Circadian changes in ghrelin levels have a role both in energy homeostasis control and GH secretion. Ghrelin levels rise after diet-induced weight loss, but results are controverse in relation to changes in ghrelin levels after bariatric surgeries. In this study, we analyzed GH and ghrelin concentrations in morbidly obese women before and after RYGBP and its relationships with metabolic parameters. METHODS: Blood was sampled at 20-minute intervals during 24 hours in non diabetic pre-menopausal morbid obese women before and six months after RYGBP. The study was done after four days in neutral caloric balance. Fasting glucose and insulin were determined in basal samples. GH concentrations were measured in all samples and ghrelin in serum collected at 08:00h, 10:00h, 12:00h, 19:00h e 02:00h. Resting metabolic rate (RMR) was evaluated by indirect calorimetry and fat mass (FM) and free-fat mass (FFM) were measured by DEXA. RESULTS: A 27% drop in body weight and BMI (55.9 ± 6.2 kg/m2 to 40.7 ± 5.8 kg/m2, p<0.001), augmentation of spontaneous GH secretory episodes (basal and mean levels, p <0.05; area, amplitude and peak frequency, p <0.001); and reduction of fasting glucose (p = 0.03), insulinemia (p = 0.005) and HOMA (p = 0.004) were observed. Neither basal, post-prandial or mean ghrelin were changed. A negative correlation was found between mean GH levels and weight changes (p = 0.003, r = -0.631), BMI (p <0.001, r = -0.731), FM (p = 0.003, r = -0.635), FFM (p = 0.02, r = -0.507), waist (p = 0.01, r = -0.555), RMR (p = 0.01, p = -0.539), fasting insulin (p = 0.014, r = -0.538), as well as HOMA (p = 0.01, r = -0.560), but not between mean GH levels and glucose (p = 0.13, r = -0.354) or ghrelin (p = 0.6, r = 0.118). BMI accounted for 54% of the mean GH variation (r2 = 0.54). CONCLUSIONS: There is a partial recovery of GH secretion after weight loss induced by RYGBP, suggesting that a blunted secretion is not a primary or causal factor of obesity, but a consequence of the obese state. This recovery is independent of ghrelin secretory profile
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Perfil de secreção de hormônio de crescimento e ghrelina antes e após cirurgia bariátrica / Secretory profile of growth hormone and ghrelin before and after bariatric surgeryMárcio Corrêa Mancini 16 August 2005 (has links)
INTRODUÇÃO: A secreção do hormônio de crescimento (GH) está diminuída em obesos. Existem controvérsias se esta diminuição é conseqüência ou um dos fatores causais da obesidade. Perda de peso leva a alguma recuperação da secreção de GH. Não há estudos publicados sobre o efeito da derivação gástrica (gastrojejunal) com anastomose em Y-de-Roux (BPG) sobre o perfil de secreção de 24 h de GH. Por outro lado, a ghrelina é um peptídeo secretagogo de GH produzido no estômago, orexigênico, lipogênico e adipogênico, cujos níveis oscilam ao longo do dia e estão diminuídos na obesidade. As variações circadianas de ghrelina têm papel no controle da homeostase energética e secreção de GH. O nível de ghrelina eleva-se com perda de peso induzida por dieta, mas os dados são controversos sobre mudanças desses níveis após cirurgias bariátricas. Este estudo tem por objetivo caracterizar os perfis de secreção de GH e ghrelina em mulheres com obesidade grau III antes e após BPG e suas correlações com variáveis metabólicas. MÉTODOS: Coletas de sangue a cada 20 minutos por 24 horas foram realizadas em obesas mórbidas não diabéticas na pré-menopausa antes e seis meses após BPG. O procedimento foi realizado em balanço calórico neutro por quatro dias. Foram dosados glicose e insulina; GH em todas as amostras e ghrelina às 08:00h, 10:00h, 12:00h, 19:00h e 02:00h. A taxa metabólica de repouso (TMR) foi avaliada por calorimetria indireta e as massas adiposa (MA) e magra (MM) foram medidas por DEXA. RESULTADOS: Houve uma redução de 27% do peso corporal e IMC (de 55,9 ± 6,2 kg/m2 para 40,7 ± 5,8 kg/m2, p<0,001) com elevação de vários parâmetros de secreção de GH (GH basal, GH médio, p<0,05; área, amplitude e número de picos, p<0,001); redução de glicemia (p = 0,03), insulinemia de jejum (p = 0,005) e HOMA (p = 0,004). Não houve diferença nos níveis de ghrelina basal, pós-prandial e médio. O GH médio apresentou correlação negativa com as mudanças no peso (p = 0,003; r = -0,631), IMC (p <0,001; r = -0,731), MA (p = 0,003; r = -0,635), MM (p = 0,02; r = -0,507), circunferência abdominal (p = 0,01; r = -0,555), TMR (p = 0,01; p = -0,539), insulina de jejum (p = 0,014, r = -0,538) e HOMA (p = 0,01; r = -0,560), mas não com a glicemia de jejum (p = 0,13; r = -0,354) e a ghrelina (p = 0,6; r = 0,118). O melhor determinante da secreção de GH foi o IMC sendo responsável por 54% da variação do GH médio (r2 = 0,54). CONCLUSÕES: Há uma recuperação parcial da secreção de GH, reduzida no pré-operatório em obesas mórbidas, após perda de peso induzida seis meses após a cirurgia, indicando que a secreção reduzida não é um fator primário ou causal da obesidade, mas sim uma conseqüência da obesidade e essa recuperação é independente do perfil de secreção de ghrelina / INTRODUCTION: Growth hormone (GH) concentration is decreased in obesity. It is not clear if reduced GH secretion is consequence or cause of the obese state. GH secretion is partially restored by weight loss. There are no published studies about the effect of Roux-en-Y gastric bypass (RYGBP) on GH secretory profile. Ghrelin is a GH releasing peptide produced by stomach, with orexigenic, lipogenic and adipogenic actions. Ghrelin levels oscillate throughout the day and are low in obesity. Circadian changes in ghrelin levels have a role both in energy homeostasis control and GH secretion. Ghrelin levels rise after diet-induced weight loss, but results are controverse in relation to changes in ghrelin levels after bariatric surgeries. In this study, we analyzed GH and ghrelin concentrations in morbidly obese women before and after RYGBP and its relationships with metabolic parameters. METHODS: Blood was sampled at 20-minute intervals during 24 hours in non diabetic pre-menopausal morbid obese women before and six months after RYGBP. The study was done after four days in neutral caloric balance. Fasting glucose and insulin were determined in basal samples. GH concentrations were measured in all samples and ghrelin in serum collected at 08:00h, 10:00h, 12:00h, 19:00h e 02:00h. Resting metabolic rate (RMR) was evaluated by indirect calorimetry and fat mass (FM) and free-fat mass (FFM) were measured by DEXA. RESULTS: A 27% drop in body weight and BMI (55.9 ± 6.2 kg/m2 to 40.7 ± 5.8 kg/m2, p<0.001), augmentation of spontaneous GH secretory episodes (basal and mean levels, p <0.05; area, amplitude and peak frequency, p <0.001); and reduction of fasting glucose (p = 0.03), insulinemia (p = 0.005) and HOMA (p = 0.004) were observed. Neither basal, post-prandial or mean ghrelin were changed. A negative correlation was found between mean GH levels and weight changes (p = 0.003, r = -0.631), BMI (p <0.001, r = -0.731), FM (p = 0.003, r = -0.635), FFM (p = 0.02, r = -0.507), waist (p = 0.01, r = -0.555), RMR (p = 0.01, p = -0.539), fasting insulin (p = 0.014, r = -0.538), as well as HOMA (p = 0.01, r = -0.560), but not between mean GH levels and glucose (p = 0.13, r = -0.354) or ghrelin (p = 0.6, r = 0.118). BMI accounted for 54% of the mean GH variation (r2 = 0.54). CONCLUSIONS: There is a partial recovery of GH secretion after weight loss induced by RYGBP, suggesting that a blunted secretion is not a primary or causal factor of obesity, but a consequence of the obese state. This recovery is independent of ghrelin secretory profile
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Asma, idade pulmonar e tipo de internação em pacientes com obesidade submetidos à cirurgia bariátrica por vídeolaparoscopia / ASTHMA, LUNG AGE AND TYPE OF HOSPITAL OBESE PATIENTS UNDERGOING BARIATRIC SURGERY BY LAPAROSCOPY.Melo, Saulo Maia D avila 11 July 2011 (has links)
As obesity is a systemic and epidemic disease that affects pulmonary function, it became a new challenge for health professionals who care for respiratory diseases. With the aim of evaluating the aspects of pre-and postoperative obese adults patients undergoing bariatric surgery was determined the prevalence and severity of asthma, the lung age and place of stay in postoperative primary bariatric surgery, being checked medical-surgical complications that would justify admission to the intensive care unit and mortality. Cross-sectional studies were performed in the period from January 2007 to June 2010, in the city of Aracaju (SE). The prevalence of asthma in patients was determined by a pulmonologist using clinical diagnosis as a diagnostic tool, and evaluated 363 obese adults who underwent clinical evaluation and use of spirometry, and classified according to the severity of asthma. The lung age determined by spirometry involved 112 individuals: 78 morbidly obese patients (study group) and 34 non-obese and normal lung function (control group). The lung age and chronological age of individuals in each group were compared separately and between groups. Aldrete and Kroulik score was used for the release of post-anesthetic recovery room (PARR) and defining the location of postoperative routing in 120 patients who underwent primary bariatric surgery. The prevalence of asthma in obese adults, according to the criteria used were: studied obese population: 18.5% (95%:14,5-22,4), women: 20.4% (95% CI: 16,2 to 24.5), male: 13.7% (95%:10,1-17,2), asthma symptoms in the last twelve months 8.0% (95% CI:5,2-10,7) and initial manifestation of symptoms of asthma in childhood / adolescence in 17.4% (95%:13,5-21,3). Among asthmatics, 29 patients (43.3%) had intermittent asthma, 7 patients (10.4%) mild persistent asthma, 25 patients (37.3%) moderate asthma and 6 patients (9%) severe persistent asthma. The difference between lung age and chronological age in the group with morbid obesity was significant (p <0.0001, 95% CI 6.6 to 11.9 years) with an average difference of 9.1 ± 11.8 years. The age difference between the lung study group and control group was significant (p <0.0002, 95% CI 7.5 to 16.9 years) with an average difference of 12.2 ± 2.4 years. The multiple linear regression analysis identified the variables BMI and chronological age (p <0.0001) as significant predictors factors of lung age. The time between hospital admission and beginning of surgery was 140.7 ± 81.8 minutes, the operative time 105.0 ± 28.6 minutes, the length of stay in PARR 125.0 ± 38.0 minutes and hospitalization time 47.7 ± 12.4 hours, with 100% of patients walking in 24 hours. The Aldrete Kroulik table of PARR achieved scores of 10 with 120 minutes in all patients, with 100% survival. The prevalence of asthma in obese adults in the preoperative evaluation of bariatric surgery using the primary medical diagnosis was high, with prevalence of initial manifestation of symptoms of asthma in childhood / adolescence and in females. The severity of asthma in obese adults was among the estimated averages for the general population. The lung age is increased in morbidly obese patients, suggesting early damage and accelerated lung aging. By using the Aldrete and Kroulik table in the PARR of gastric bypass by laparoscopy in primary bariatric surgery, no patient was admitted to the ICU and no major complication was observed. / A obesidade por ser uma doença sistêmica e epidêmica que compromete a função pulmonar, tornou-se um novo desafio para os profissionais de saúde que cuidam de doenças respiratórias. Com o objetivo de avaliar os aspectos do período pré e pós-operatório dos pacientes adultos obesos submetidos à cirurgia bariátrica foi determinada a prevalência e gravidade de asma brônquica, a idade pulmonar e o local de internação no pós-operatório de cirurgia bariátrica primária, sendo verificadas as complicações clínica-cirúrgicas que justificassem internação em unidade de terapia intensiva e mortalidade. Foram realizados estudos transversais, no período entre janeiro de 2007 a junho 2010, no município de Aracaju (SE). A prevalência de asma nos pacientes foi determinada por um pneumologista utilizando o diagnóstico clínico como instrumento diagnóstico, sendo avaliados 363 pacientes obesos adultos, que foram submetidos à avaliação clínica e realização de espirometria, e classificados conforme a gravidade da asma. A idade pulmonar determinada pela espirometria envolveu 112 indivíduos: 78 pacientes com obesidade mórbida (grupo de estudo) e 34 indivíduos não obesos e com função pulmonar normal (grupo controle). A idade pulmonar e a idade cronológica dos indivíduos em cada grupo foram comparadas isoladamente e entre os grupos. Utilizou-se o índice de Aldrete e Kroulik para liberação da sala de recuperação pós-anestésica (SRPA) e definição do local de encaminhamento no pós-operatório de 120 pacientes submetidos à cirurgia bariátrica primária. A prevalência de asma em obesos adultos, conforme os critérios utilizados foram: população de obesos estudada: 18,5 % (IC95%:14,5-22,4), mulheres: 20,4% (IC95%:16,2 24,5), homens: 13,7% (IC95%:10,1 17,2), sintomas de asma nos últimos doze meses 8,0% (IC95%:5,2 10,7) e manifestação inicial dos sintomas de asma na infância/adolescência em 17,4% (IC95%:13,5 21,3). Dentre os asmáticos, 29 pacientes (43,3%) apresentaram asma intermitente, 7 pacientes (10,4%) asma persistente leve, 25 pacientes (37,3%) asma moderada e 6 pacientes (9%) asma persistente grave. A diferença entre idade pulmonar e idade cronológica no grupo com obesidade mórbida foi significativa (p < 0,0001; IC95%: 6,6-11,9 anos), com uma diferença média de 9,1 ± 11,8
anos. A diferença da idade pulmonar entre o grupo de estudo e grupo controle foi significativa (p < 0,0002; IC95%: 7,5-16,9 anos), com uma diferença média de 12,2 ± 2,4 anos. A análise de regressão linear múltipla identificou as variáveis IMC e idade cronológica (p < 0,0001) como fatores preditivos significativos da idade pulmonar. O tempo entre admissão hospitalar e início da cirurgia foi de 140,7 ± 81,8 minutos, o tempo cirúrgico 105,0 ± 28,6 minutos, o tempo de permanência na SRPA 125,0 ± 38,0 minutos e tempo de internação hospitalar 47,7 ± 12,4 horas, com 100% dos pacientes deambulando em 24 horas. O índice de Aldrete e Kroulik da SRPA alcançou pontuação de 10 com 120 minutos em todos os pacientes, com sobrevida de 100%. A prevalência de asma em adultos obesos em avaliação pré-operatória de cirurgia bariátrica utilizando o critério diagnóstico médico mostrou-se elevada, com predomínio da manifestação inicial dos sintomas de asma na infância/adolescência e no sexo feminino. A gravidade da asma em obesos adultos esteve entre os valores médios estimados para a população em geral. A idade pulmonar está aumentada em pacientes com obesidade mórbida, sugerindo dano precoce e envelhecimento pulmonar acelerado. Com o uso do índice Aldrete e Kroulik na SRPA de bypass gástrico por videolaparoscopia em cirurgia bariátrica primária, nenhum paciente foi internado em unidade de terapia intensiva e nenhuma complicação maior foi observada.
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