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Morbidade materna grave e near miss nos extremos da vida reprodutiva : Severe maternal morbidity and near miss in extremes of reproductive life / Severe maternal morbidity and near miss in extremes of reproductive life

Oliveira Júnior, Fernando Cesar de, 1952- 27 November 2018 (has links)
Orientadores: Fernanda Garanhani de Castro Surita, João Luiz Pinto e Silva / Tese (Doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T12:40:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 OliveiraJunior_FernandoCesarde_D.pdf: 2512345 bytes, checksum: 4f8d5ca64ad249838f66e0a0e5359c66 (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: Objetivo: conhecer a prevalência e fatores associados à morbidade materna grave (MMG), nas formas de condições potencialmente ameaçadoras da vida (CPAV) ou near miss (NM), e à mortalidade materna (MM) em mulheres nos extremos da idade reprodutiva. Métodos: foram realizadas duas abordagens: a primeira, uma análise secundária do banco de dados da Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (PNDS) brasileira de 2006, através de um questionário para avaliar a ocorrência de complicações maternas. Utilizou-se a definição pragmática em que qualquer mulher relatando a ocorrência de eclâmpsia, histerectomia, transfusão de sangue ou internação em unidade de terapia intensiva era considerada como um caso de near miss. Associações entre os extremos da idade reprodutiva (adolescentes e mulheres com 35 a 49 anos) e morbidade materna grave foram avaliados. Para a análise foram realizadas proporções e razões das complicações e intervenções relacionadas definidas como near miss e o risco estimado para morbidade materna. A segunda abordagem foi à análise secundária do estudo de corte transversal multicêntrica, implementado em 27 unidades obstétricas de referência nas cinco regiões geográficas do Brasil e criado para identificação dos casos de morbidade materna grave. Realizou-se vigilância prospectiva das mulheres internadas durante o período de 12 meses. Foram analisados os dados relativos à ocorrência de MM, NM e CPAV na faixa etária da adolescência (10 a 19 anos) e nas gestantes mais velhas (com 35 anos ou mais) usando como referencia mulheres entre 20 e 34 anos. Calcularam-se as razões de prevalência (RP) e os intervalos de confiança a 95%, ajustados por conglomerados para as variáveis maternas epidemiológicas, obstétricas, clínicas e de demoras. Realizou-se análise múltipla por regressão de Poisson. Resultados: Na primeira abordagem foram encontradas 6833 gestações sendo, 73,7% em mulheres entre 20 e 34 anos, 17,9% em mulheres com 35 anos ou mais e 8,4% em adolescentes. A única variável diferente entre os grupos foi à necessidade de transfusão sanguínea, mais prevalente entre os controles. Houve tendência de aumento nas razões de NM com o aumento da idade materna. O único fator de risco identificado foi menor escolaridade entre as mulheres com 35 anos ou mais. Na segunda abordagem foram encontrados 17% de adolescentes e 17% de mulheres com 35 anos ou mais. As prevalências de NM e MM foram maiores entre as mulheres com 35 anos ou mais. NM e MM aumentaram com o aumento da idade da mulher, mas também foram muito elevados no extremo inferior da idade, ou seja, entre as adolescentes com 10 a 14 anos. Na análise multivariada, a adolescência não foi um fator de risco independente, enquanto a idade de 35 anos ou mais o foi (RP 1.25; 1.07-1.45). Conclusões: NM e MM aumentaram com o aumento da idade maternal, com exceção do grupo de adolescentes entre 10 e 14 anos, que também apresentou maiores riscos de NM e MM / Abstract: Objective: to assess the prevalence and factors associated with severe maternal morbidity (SMM), considering the definitions: potentially life-threatening conditions (PTLC), maternal near miss (MNM) and maternal mortality (MM) in women at the extremes of reproductive age. Methods: Two methodological approaches were programmed: the first was a secondary analysis of the 2006 Brazilian Demographic Health Survey (DHS) database that was conducted through a previously validated questionnaire to evaluate the occurrence of maternal complications. We used a pragmatic definition in which any woman reporting the occurrence of eclampsia, hysterectomy, blood transfusion, or hospitalization in the intensive care unit was considered as a case of near miss. Associations between the extremes of reproductive age (adolescents and women aged 35 to 49 years) and SMM were assessed. For this analysis proportions and ratios related to complications and interventions defined as near miss and the estimated risk for maternal morbidity were performed. The second approach was a secondary analysis of a cross-sectional multicenter study, implemented in 27 referral obstetric units in all five geographic regions of Brazil, created to identify cases of SMM, using prospective surveillance of hospitalized women during twelve months. We analyzed the data on the occurrence of MM, MNM and PTLC in teenagers (10 to 19 years) and in older pregnant women (aged 35 or more) using as reference women between 20 and 34 years. We calculated prevalence ratios (PR) with confidence intervals of 95% adjusted for conglomerates. Maternal variables, epidemiological, obstetric, and clinical and delays were considered. Statistical Analysis was performed by multiple Poisson regression. Results: In the first approach 6833 pregnancies were considered, 73.7% in women aged 20-34 years, 17.9% in women 35 years or older and 8.4% in adolescents. The only difference between groups was the need for blood transfusion, more prevalent among controls. There was a tendency of increase in the ratios of MNM with increasing maternal age. The only risk factor identified was lower education among women aged 35 years or more. In the second approach we found 17% of adolescents and also 17% of women aged 35 or more. The prevalence of MNM and MM was higher among women with 35 years or more. MNM and MM increased with increasing age, but were also very high at the lowest end of the age, among adolescents aged 10-14 years. In multivariate analysis. Adolescence was not an independent risk factor while age of 35 years or more was (PR 1.25; CI 1:07 to 1:45). Conclusions: MNM and MM increases with increasing maternal age, exception made to the group of adolescents aged 10-14 that also has a higher risk of NM and MM / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutor em Ciências da Saúde
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Rede nacional de vigilância de morbidade materna grave : explorando aspectos metodológicos da abordagem do near miss materno = Brazilian network for surveillance of severe maternal morbidity: exploring methodological aspects of maternal near miss approach / Brazilian network for surveillance of severe maternal morbidity : exploring methodological aspects of maternal near miss approach

Haddad, Samira El Maerrawi Tebecherane, 1981- 10 November 2012 (has links)
Orientador: José Guilherme Cecatti / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-27T12:58:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Haddad_SamiraElMaerrawiTebecherane_D.pdf: 11825508 bytes, checksum: 24467eb924ca22a96f39c0067594109d (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A saúde materna é um dos focos das Metas de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas para 2015. As mais recentes estimativas sugerem que o número de mulheres que morrem de complicações durante a gestação e parto caiu 47% de 1990 a 2010. Para alcançar a redução planejada de 75% até 2015, a taxa anual deveria cair em 5,5%. Porém, um pouco além da metade do que seria necessário foi conseguido. Para que as metas sejam atingidas, intervenções efetivas são identificadas como necessárias. Além de melhorias com investimentos estruturais locais, uma das bases para a organização de ações efetivas é a obtenção de dados fidedignos e o desenvolvimento de sistemas de informação em saúde. Até um passado recente, não havia padronização de conceitos para morbidade materna grave. Em 2009, condições ameaçadoras da vida foram definidas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Como resultado, critérios clínicos, laboratoriais e de manejo específicos orientam a identificação de casos de near miss. A criação de uma rede de vigilância no Brasil utilizando os novos critérios de near miss poderia trazer um panorama desta condição em um país de média renda e população heterogênea. Com tais informações, novas estratégias para melhoria da assistência à saúde materna e perinatal poderiam ser desenvolvidas, com potencial redução real de mortes. Objetivos: Avaliar a homogeneidade amostral dos casos incluídos na Rede, validar os critérios de near miss da OMS, desenvolver um modelo de predição de mortalidade baseado na gravidade dos casos e, a partir deste modelo, avaliar o desempenho dos centros da Rede na prestação de cuidados obstétricos. Métodos: A Rede Nacional de Vigilância de Morbidade Materna Grave foi um estudo de corte transversal multicêntrico implantado em 27 hospitais entre todas as regiões do país, com coleta prospectiva de dados pelo período de um ano, utilizando os novos critérios de near miss da OMS. A partir de 9555 casos incluídos no período, foram calculados os coeficientes de correlação intraclasse (ICC) e efeitos do desenho por cluster das variáveis do estudo. Também, testes de acurácia diagnóstica foram utilizados para validar dos critérios da OMS. Um modelo de regressão logística bivariada foi utilizado para avaliar a correlação entre os critérios de near miss e variáveis distais na ocorrência de morte e desenvolver uma ferramenta para predição de mortalidade, o Maternal Severity Index (MSI). A partir deste modelo, foi analisada a razão entre as mortes observadas e aquelas esperadas de acordo com a gravidade dos casos e avaliados os níveis de desempenhos dos centros na prestação de cuidado obstétrico. Conclusão: Os ICC para as variáveis de desfecho da Rede são considerados pequenos, o que indica adequada heterogeneidade amostral. Seus valores podem ser utilizados para o cálculo do tamanho amostral de estudos futuros na área. O uso dos critérios de near miss da OMS para identificação de casos de morbidade materna grave foi validado. O índice de gravidade materna (MSI) pode ser utilizado como ferramenta para predição de mortalidade e avaliação de desempenho e adequação de cuidado em instituições que prestem atendimento a mulheres com condições ameaçadoras a vida / Abstract: Introduction: Maternal health is one of the focuses of the United Nations' Millennium Development Goals for 2015. The most recent estimates suggest that the number of women who died from complications during pregnancy and childbirth fell 47% from 1990 to 2010. To achieve the planned reduction of 75% by 2015, the annual rate should fall by 5.5%. However, a little more than half of what is required has been obtained. To achieve the goals, effective interventions are identified as necessary. In addition to improvements in local structural investments, one of the bases for the organization of effective actions is obtaning reliable data and the development of health information systems. Until recently, there was no standardazed concept for severe maternal morbidity. In 2009, the World Health Organization (WHO) defined life-threatening conditions. As a result, specific clinical, laboratory and management criteria guide the identification of near miss cases. The development of a surveillance network in Brazil using the new criteria for maternal near miss could bring an overview of this condition in a middle-income country with heterogeneous population. With such information, new strategies to improve maternal and perinatal care could be developed, with potential real reduction of deaths. Objectives: To evaluate the homogeneity of the sample included in the network, to validate the WHO near miss criteria, to develop a predictive model of mortality based on severity of cases and, from this model, to evaluate the performance of the Network facilities in providing obstetric care. Methods: The Brazilian Network for Surveillance of Severe Maternal Morbidity was a multicenter cross-sectional study implemented in 27 hospitals from all regions of the country, with prospective data collection for a one year period, using the new WHO maternal near miss criteria. From 9555 cases included in the period, the intraclass correlation coefficients (ICC) and cluster design effects for the variables of the study were calculated. Also, diagnostic accuracy tests were used to validate the WHO criteria. A bivariate logistic regression model was used to evaluate the correlation between the near miss criteria and distal variables in the occurrence of death and to develop a tool for prediction of mortality, the Maternal Severity Index (MSI). From this model, the ratio between the number of observed and expected deaths was analyzed according to the severity of cases and the performance levels of the centers in providing obstetric care was assessed. Conclusion: The ICC for the outcome variables of the network are considered small, what indicates adequate sample heterogeneity. Their values can be used to calculate the sample size of further studies in the area. The use WHO maternal near miss criteria to identify cases of severe maternal morbidity has been validated. The maternal severity index (MSI) can be used as a tool for assessing the performance and appropriateness of care in facilities providing care for women with life threatening conditions / Doutorado / Saúde Materna e Perinatal / Doutora em Ciências da Saúde
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Fatores associados a morbidade materna grave: a relação com o HIV e AIDS, Maputo, Moçambique

Nehemia, Elsa Jacinto José Maria 30 April 2014 (has links)
Submitted by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-10-03T17:49:42Z No. of bitstreams: 1 TESE Elsa Jacinto. 2014.pdf: 1738962 bytes, checksum: 82ca23f0f1c93d9a758beb2e1f4aec45 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva (mariakreuza@yahoo.com.br) on 2014-10-07T14:07:04Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE Elsa Jacinto. 2014.pdf: 1738962 bytes, checksum: 82ca23f0f1c93d9a758beb2e1f4aec45 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-10-07T14:07:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE Elsa Jacinto. 2014.pdf: 1738962 bytes, checksum: 82ca23f0f1c93d9a758beb2e1f4aec45 (MD5) / Introdução: Morbidade Materna Grave (MMG) é um quadro clínico observado em mulheres no ciclo gravídico-puerperal, composto por condições graves a extremamente graves, que ao sobreviverem são conhecidos por near miss materno; estes últimos são identificados por sinais de disfunção orgânica subsequentes a condições ameaçadoras da vida. As evidências vêm mostrando a carga da pandemia do HIV/AIDS sobre as condições clínicas de pacientes portadoras de outras doenças. Objetivos: estimar a incidência da razão de resultado materno grave e investigar os fatores associados à MMG em Maputo. Métodos: estudo caso-controle realizado na Cidade de Maputo, Moçambique, no período de Março a Novembro de 2012. As participantes elegíveis para o grupo de casos foram mulheres residentes em Maputo com MMG, segundo a definição da OMS. Os controles foram pacientes admitidas nos mesmos hospitais e no mesmo período, seguindo os mesmos critérios para a seleção dos casos, à excepção da condição clínica exigida para estes. Para o cálculo do tamanho da amostra utilizou-se o programa Epi Info, considerando-se um poder do estudo de 80%, um alfa=0,05, nível de confiança=0,95, relação caso/controle 1:2 e Odds Ratio (OR) esperada de 1,5, obtendo-se uma amostra com 485 casos e 970 controles. A exposição foi a infeção pelo HIV/AIDS, sendo utilizadas variáveis sócio-demográficas, clínico-assistenciais e comportamentais, como o uso de álcool e fumo. Os dados coletados de morbidade materna grave e near miss materno foram extrapolados para o período de doze meses por Regressão Linear Simples, utilizando-se termos quadrático e cúbico e calculados os indicadores. Para a diferença entre proporções utilizou-se o teste 2 de Pearson. A medida de associação entre HIV/AIDS e MMG (desfecho) foi a OR e seus intervalos de confiança a 95% por Regressão Logistica não condicional. Nas análises foi utilizado o pacote estatístico STATA versão 10.0. Resultados: A Razão de Resultado Materno Grave foi de 1,7/1.000 NV, Razão de NMM 0,4/1.000 NV, Razão near miss/morte materna de 28:100, Indice de Mortalidade de 78,3% e Razão de mortalidade materna de 133/100.000 NV. As principais causas de MMG foram as doenças hipertensivas (69,7%) seguidas das hemorrágicas (19,0%); entre as near miss materno foram as hemorrágicas (64,3%) e entre as mortes maternas foi a AIDS (50,0%). Foram fatores associados a um maior risco da gravidade o antecedente de aborto (OR=2,2; IC=1,4 -3,7); HIV positivo (OR=2,5; IC=1,9 – 3,3), puérpera (OR=2,7; IC=2,1 – 3,6), parto cesáreo (OR=14,9; IC=7,3 – 30,4) e tempo de trajeto entre casa e hospital superior a 30 minutos (OR=2,1; IC=1,4 – 3,2). A procura direta do hospital de referência atuou como fator protetor OR=0,6; IC=0,5 – 0,8. A associação entre a infeção por HIV e morbidade materna grave foi de OR=2,7 (IC=2,1 – 3,5). A Fração Atribuível Populacional ao HIV foi de 21,3% Conclusões: A morbidade materna grave é cerca de três vezes maior nas grávidas ou puérperas infectadas pelo vírus do HIV/AIDS do que nas não infectadas. A Razão de Resultado Materno Grave em Maputo é relativamente elevada, sendo as principais causas as doenças hemorrágicas e a infeção pelo HIV/AIDS. Os fatores associados estão relacionados sobretudo aos antecedentes reprodutivos das mulheres, orientando para uma maior atenção ao grupo de maior risco, pelo uso de normas e procedimentos padronizados. / Introduction: Severe Maternal Morbidity (SMM) is a clinical condition of women in their pregnancy and childbirth, composed of conditions ranging from severe to extreme severity, which are known when survive by maternal near miss (MNM); these cases are identified by signs of organ dysfunction subsequent to life-threatening conditions. Furthermore, surveys have shown evidence of the burden of the HIV / AIDS pandemic on the clinical condition of patients with other diseases. Objectives: To estimate the incidence of Severe Maternal Outcome Ratio (SMOR) and investigate factors associated with SMM in Maputo. Methods: case-control study conducted in Maputo, Mozambique, from March to November 2012. Eligible participants for the group of cases were resident women living with SMM, according to the WHO definition. Controls were patients admitted to the same hospitals during the same period, using the same criteria for selection of cases, with the exception of the clinical condition for these. To calculate the sample size we used the Epi Info program, considering a study power of 80%, an alpha = 0.05, confidence level = 0.95, compared case / control 1:2 and an expected odds ratio (OR) of 1.5. 485 cases and 970 controls were obtained. The exposure was the infection with HIV / AIDS; socio-demographic, clinical, healthcare and behaviour variables such as smoking e alcool utilization being used. The data for SMM and MNM were extrapolated to the period of twelve months by Simple Linear Regression with quadratic and cubic terms and calculated indicators. For the difference between proportions used the 2 test of Pearson. The measure of association between HIV / AIDS and SMM (outcome) was the OR and confidence intervals at 95% by unconditional Logistic Regression. For the analysis STATA version 10.0 was used. Results: SMOR was 1,7/1.000 LB, MNM Ratio 0,4/1.000 LB, maternal near miss/maternal death ratio of 28:100, mortality index of 78.3% and maternal mortality ratio of 133/100.000 LB. The main causes of SMM were hypertensive disorders (69,7%) followed by bleeding disorders (19.0%); among maternal near miss were bleeding (64.3%) and among maternal deaths were AIDS (50,0%). Factors associated with an increased risk of severity were history of abortion (OR = 2.2, CI = 1.4 - 3.7), HIV positive (OR = 2,5, CI = 1.9 to 3.3), pospartum period (OR = 2.7, CI = 2.1 to 3.6), caesarean delivery (OR = 14.9, CI = 7.3 to 30.4) and time between home and hospital exceeding 30 minutes (OR = 2.1, CI = 1.4 to 3.2) .The association between HIV infection and severe maternal morbidity was OR = 2.7 CI =( 2.1 to 3.5). The direct search of the reference hospital acted as a protective factor OR = 0.6; CI = 0.5 to 0.8. The Population Attributable Fraction of HIV was 21.3%. Conclusions: Severe maternal morbidity is about three times higher in pregnant or postpartum HIV / AIDS infected women than in uninfected. SMOR is high in Maputo and the main causes are bleeding disorders and infection by HIV / AIDS. Associated factors are mainly related to reproductive history of women, requiring greater attention to the high risk group, by the use of standards and standardized procedures.
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Morbidade materna grave por infecção e influenza H1N1 na Rede Brasileira de Vigilância de Morbidade Materna Grave = Severe maternal morbidity due to infection in the Brazilian Network for the Surveillance of Severe Maternal Morbidity / Severe maternal morbidity due to infection in the Brazilian Network for the Surveillance of Severe Maternal Morbidity

Pfitscher, Lúcia Chaves, 1981- 28 August 2018 (has links)
Orientadores: Maria Laura Costa do Nascimento, José Guilherme Cecatti / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-28T01:47:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pfitscher_LuciaChaves_M.pdf: 6366056 bytes, checksum: 9a70e9992cbec443ea7d924bdc77f7bb (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: Introdução: A infecção representa importante causa de morbidade e mortalidade materna, sendo uma preocupação crescente no mundo todo. As doenças respiratórias, especialmente as virais, têm se destacado justamente pelo potencial de epidemia com que ameaçam a saúde da população mundial e pela vulnerabilidade identificada durante a gestação. Objetivo: Avaliar o impacto da morbidade materna grave (MMG) atribuível à infecção (sepse, meningite e doença respiratória) e os fatores associados ao pior resultado materno (near miss e óbito), entre mulheres da Rede Brasileira de Vigilância da Morbidade Materna Grave. Métodos: análise secundária de um estudo transversal, multicêntrico, que incluiu 27 centros de referência obstétrica das cinco regiões do Brasil no período de 2009 e 2010. A vigilância prospectiva dos casos de infecção grave foi realizada utilizando os critérios da OMS de condições potencialmente ameaçadoras da vida (CPAV) e near miss materno (NMM). Os principais focos de infecção foram identificados e comparados a outras causas de MMG. Mulheres com complicação devido à doença respiratória também foram avaliadas em dois grupos: com e sem suspeita de A(H1N1)pdm09 e também comparadas a outras causas de MMG. Casos com suspeita de A(H1N1)pdm09 foram revisados e separados em três grupos: não-testados, confirmados e não confirmados para A(H1N1)pdm09 e os seus resultados foram comparados. Complicações devidas à infecção e a doenças respiratórias foram comparadas com complicações devidas a outras causas de MMG. Os fatores associados com desfecho materno grave (DMG) foram avaliados para os casos de infecção e doença respiratória. Resultados: Dentre os 9555 casos de MMG, apenas 502 (5,3%) apresentaram infecção grave, entretanto foram responsáveis por cerca de um quarto dos casos de NMM e quase metade dos casos de morte materna (MM). Os indicadores de saúde avaliados demonstram maior gravidade dos casos complicados por infecção, com índice de mortalidade (IM) superior a 26% em comparação com 11% para as demais causas de MMG. Para doença respiratória, 206 mulheres apresentaram suspeita de A(H1N1)pdm09, cerca de 60% foram testados para a doença e 49 mulheres apresentaram resultado positivo. A gravidade dos desfechos maternos foi pior entre os casos de A(H1N1)pdm09 positivo, com uma taxa de NMM:MM abaixo de 1 (0,9:1), em comparação a 12:1 para outras causas de MMG. O IM para doença respiratória foi superior a 50% (7,4% outras causas de MMG). Demoras no atendimento foram associadas com pior prognóstico materno e estiveram presentes em mais de 50% entre os casos de infecção, aumentando em duas vezes o risco de DMG para doença respiratória. Resultados perinatais foram piores dentre os casos de doença respiratória, com aumento da prematuridade, morte fetal, baixo peso ao nascer e Apgar <7. HIV/AIDS, histerectomia, hospitalização prolongada, admissão em UTI e demoras no atendimento foram alguns fatores independentes associados DMG. Conclusão: complicações por infecção e em especial por influenza A(H1N1)pdm09 geram grande impacto sobre morbidade e mortalidade materna no Brasil e compreender os fatores associados à maior gravidade pode gerar medidas capazes de colaborar para a melhoria do cuidado obstétrico. Investir em intervenções específicas para gravidez, visando diagnóstico precoce e tratamento oportuno são essenciais para melhorar a saúde materna e reduzir o número de mortes maternas evitáveis no país / Abstract: Background: Infection represents the major cause of maternal morbidity and mortality, and a growing concern worldwide. Respiratory diseases, especially viral, have stood out because of their epidemic potential and the identified vulnerability towards infection during pregnancy. Objective: To assess the impact of severe maternal morbidity (SMM) due to infection (sepsis, meningitis and respiratory disease) and the factors associated with worse maternal outcome (near miss and death) among women of the Brazilian Network for the Surveillance of Severe Maternal Morbidity. Methods: secondary analysis of a cross-sectional, multicenter study that included 27 obstetric referral centers in five regions of Brazil between 2009 and 2010. Prospective surveillance of severe infection was performed using WHO criteria of potentially life threatening conditions (PLTC) and maternal near miss (MNM). The main sources of infection were identified and compared to other causes of SMM. Women with complications due to respiratory disease were also assessed in two groups: with and without suspected A(H1N1)pdm09 and also compared to other causes of SMM. Cases of suspected A(H1N1)pdm09 were reviewed and divided into three groups: non-tested, confirmed and unconfirmed for A(H1N1)pdm09 and their results were compared. Complications due to infection and respiratory disease were compared with complications due to other causes of SMM. Factors associated with SMO were assessed for cases of infection and respiratory disease. Results: Among the 9555 cases of SMM, only 502 (5.3%) had severe infection, however they were responsible for about a quarter of cases of MNM and almost half of the cases of maternal mortality (MM). The assessed health indicators demonstrate greater severity of cases complicated by infection, with a mortality index (MI) above 26% compared to 11% for other causes of SMM. For respiratory disease, 206 women had suspected A(H1N1)pdm09, about 60% were tested for the disease and 49 women were positive. The severity of the maternal outcomes was worse between the cases of A(H1N1)pdm09 positive, with a rate of MNM: MM below 1 (0.9: 1), compared to 12: 1 for other SMM causes. The MI among respiratory disease was superior to 50% (7.4% other causes SMM). Delays in care were associated with worse maternal prognosis and were present in over 50% of cases of infection. Perinatal results were worse in cases of respiratory disease, with increased prematurity, stillbirth, low birth weight and Apgar <7. HIV/AIDS, hysterectomy, prolonged hospitalization, ICU admission and delays in care were independent factors associated with severe maternal outcome. Conclusion: infections and especially those caused by A(H1N1)pdm09 presented great impact on maternal morbidity and mortality in Brazil and the identification of factors associated with the increased severity can contribute to the improvement of obstetric care. There is need for specific interventions during pregnancy, seeking early diagnosis and timely treatment of infections, which are essential for improving maternal health and to reducing the number of preventable maternal deaths in the country / Mestrado / Saúde Materna e Perinatal / Mestra em Ciências da Saúde
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Morbidade materna grave e near miss materno no Brasil: revisão sistemática

Silva, Josy Maria de Pinho da January 2017 (has links)
Submitted by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-11-13T14:19:06Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao Josy Pinho.pdf: 1226133 bytes, checksum: eb4114659ac7eea459d334e4f15bb04f (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Lúcia Torres (bfmhuap@gmail.com) on 2017-11-13T14:19:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao Josy Pinho.pdf: 1226133 bytes, checksum: eb4114659ac7eea459d334e4f15bb04f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-13T14:19:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Dissertacao Josy Pinho.pdf: 1226133 bytes, checksum: eb4114659ac7eea459d334e4f15bb04f (MD5) Previous issue date: 2017 / Viva Rio / Objetivo: Análise da morbidade materna grave (near miss materno), por meio de revisão sistemática de estudos no Brasil. Métodos: Foram examinados estudos que relataram dados quantitativos, causas e fatores associados à morbidade materna grave (near miss materno). A busca foi feita pelos sites MEDLINE e LILACS, sendo as palavras-chave: maternal near miss or severe maternal morbidity and Brazil. Foram extraídos dados utilizando-se um protocolo pré-definido (autor, ano, desenho do estudo, população estudada, cenário e contexto, análise estatística, critérios de near miss e resultados). A razão de near miss e os indicadores derivados foram descritos ou estimados, quando não relatados. Resultados: Identificamos 55 estudos, a maioria de desenho transversal (32). Predominaram estudos (40) de base hospitalar (local ou nacional); outros usaram sistemas de informação de saúde ou pesquisas nacionais de saúde. Diferentes definições e terminologias para “near miss” foram adotadas. A Razão de near miss materno variou de 2,4/ 1000 NV a 188,4/ 1000 NV, dependendo dos critérios e do cenário epidemiológico. O índice de mortalidade near miss materno variou entre 3,3% e 32,2%. Doenças hipertensivas e hemorrágicas foram as morbidades mais comuns. As causas indiretas vêm aumentando nos últimos anos. A ausência de cuidados pré-natais e outras demoras nos cuidados de saúde foram associados ao near miss, como também fatores sociodemográficos (cor da pele não branca, adolescência/ idade≥35 anos, baixo nível de escolaridade). Conclusão: O near miss materno no Brasil está associado a iniquidades e demoras na assistência à saúde. Existem grandes diferenças entre as regiões e de acordo com a classificação/ definição usada nos estudos. Os casos de near miss devem ser monitorados rotineiramente em unidades de saúde. Pesquisas futuras sobre casos de near miss materno devem usar os critérios da OMS e expandir o conceito de morbidade materna / Objective: Analysis of severe maternal morbidity (maternal near miss), through systematic review of studies in Brazil. Methods: We examined studies that reported quantitative data, causes, and associated factors on severe maternal morbidity (maternal near miss). The search was through MEDLINE and LILACS, and keywords were: maternal near miss or severe maternal morbidity and Brazil. We extracted data, using a pre-defined protocol (author, year, study design, population studied, setting and context, statistical analysis, criteria of near miss, and results). Near miss ratios, and near miss indicators were described or estimated, when not reported. Results: We identified 55 studies, mainly cross-sectional (32). Most of them (35) were health facility-based (local or national); others used health information systems or national health surveys. Different definitions and terminologies for maternal near miss were adopted. Near miss ratio ranged from 2,4/1000 LB to 188,4/1000 LB, depending on criteria and epidemiological scenario. Mortality index for maternal near miss ranged from 3.3%-32.2%. Hypertensive diseases and hemorrhage were the commonest morbidities. Indirect causes have been increasing in last years. Absence of prenatal care and other delays in health care were associated with near miss, as sociodemographic factors (skin color, adolescence and age > 35 years, low educational level). Conclusion: Maternal near miss in Brazil is associated with health iniquities and delays in health care. Large differences exist between regions and depending on the classification/setting of the studies. Near miss cases should be surveyed routinely in health facilities. Future research on maternal near misses should use WHO criteria and expand the concept of maternal morbidity
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Relação entre o índice de Kessner modificado por Takeda com os indicadores de gravidade nos partos da zona leste da cidade de São Paulo / Relationship between the Kesnner Index modified by Takeda with the severity indicators in the eastern part of the city of São Paulo

Souza, Ivelise Araujo de 13 December 2016 (has links)
Submitted by Nadir Basilio (nadirsb@uninove.br) on 2017-01-26T17:03:16Z No. of bitstreams: 1 Ivelise Araujo de Souza.pdf: 1026049 bytes, checksum: 5a1de7a7cad915295d4cdcafb09adaef (MD5) / Made available in DSpace on 2017-01-26T17:03:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ivelise Araujo de Souza.pdf: 1026049 bytes, checksum: 5a1de7a7cad915295d4cdcafb09adaef (MD5) Previous issue date: 2016-12-13 / The main causes of maternal deaths in developing and underdeveloped countries are mostly preventable and are directly related to morbidities arising from the gestational process, childbirth and puerperium, being the most prevalent postpartum hemorrhages, hypertensive alterations, sepsis, Obstructed deliveries and complications related to unsafe abortion. Morbidity predates death, and maternal death directly and indirectly affects society, impacting at least three families, as well as being a potential source of social problems arising from the child who was left without the mother. This is one of the main reasons to be concerned with studies that address maternal morbidity and its causes. It is a descriptive, cross-sectional quantitative study based on the analysis of the variables of the pregnant woman's card and the diagnoses identified in the discharge summaries. The data were collected through a field survey conducted in the following neighborhoods: Sapopemba, Aricanduva, São Mateus and Cidade Tiradentes (eastern zone of the city of São Paulo). The objective of the present research is to identify the relations of the application of the Kessner Index modified by Takeda in the card of the pregnant woman with the indicators of severity in childbirth. For this, the method used was the analysis and categorization of the data of filling the variables of the pregnant woman's card using the Kessner Index modified by Takeda. Subsequently, considering the SUS procedures table, the severity indicators were identified in the discharge summaries. Diagnoses and special procedures were analyzed in the cards of the pregnant women and high summaries (n = 360) that could include the criterion of maternal morbidity and other procedures not usually used in the pregnancy-puerperal period. Statistical analysis was used to identify associations between categorization by the Kessner Index modified by Takeda and the severity indicators present in the discharge summaries. Regarding the results, it was observed that in the relationship of this categorization with the severity indicators, there is a higher incidence of risks for inappropriate categorization 8.89% when compared to the appropriate 1.67% and the intermediate 4.44%. Prenatal care in the eastern zone of São Paulo was classified as intermediate (56.9%). It is worth mentioning that 84.7% presented some inadequacy if we consider what the Ministry of Health recommends, only 15.3% (adequate) met the requirements. The most relevant inadequacies in the pregnant woman 's card: 79.4% of absence of records in the second request of serology for syphilis and 81.8% of absence of ABO - Rh registries. / As causas principais dos óbitos maternos em países em desenvolvimento e em subdesenvolvimento são, em sua maioria, evitáveis e estão diretamente relacionadas a morbidades decorrentes do processo gestacional, parto e puerpério, sendo as de maior prevalência as hemorragias pós-parto, alterações hipertensivas, sepse, partos obstruídos e complicações relacionadas ao aborto inseguro. A morbidade antecede a morte, e a morte materna atinge direta e indiretamente a sociedade, impactando ao menos três famílias, além de ser potencial gerador de problemas sociais advindos da criança que ficou sem a mãe. Esse é um dos principais motivos para se preocupar com estudos que abordem a morbidade materna e as suas causas. Trata-se de um estudo descritivo, transversal de caráter quantitativo baseado na análise das variáveis do cartão da gestante e os diagnósticos identificados nos resumos de alta. Os dados foram coletados por meio de uma pesquisa de campo realizada nos bairros: Sapopemba, Aricanduva, São Mateus e Cidade Tiradentes (zona leste da cidade de São Paulo). O objetivo da presente pesquisa é identificar as relações da aplicação do Índice de Kessner modificado por Takeda no cartão da gestante com os indicadores de gravidade no parto. Para tal, o método utilizado foi a análise e categorização dos dados do preenchimento das variáveis do cartão da gestante utilizando o Índice de Kessner modificado por Takeda. Posteriormente, considerando a tabela de procedimentos SUS, foram identificados nos resumos de alta os indicadores de gravidade. Foram analisados nos cartões das gestantes e resumos de alta (n = 360) diagnósticos e procedimentos especiais que pudessem contemplar o critério de morbidade materna e outros procedimentos não habitualmente utilizados no período gravídico-puerperal. A análise estatística foi utilizada para identificar associações entre categorização pelo Índice de Kessner modificado por Takeda e os indicadores de gravidade presentes nos resumos de alta. No que se refere aos resultados, observou-se que na relação dessa categorização com os indicadores de gravidade, há uma maior incidência de riscos para a categorização inadequado 8,89% quando comparados ao adequado 1,67% e o intermediário 4,44%. A assistência pré-natal da zona leste de São Paulo foi classificada como intermediária (56,9%). Vale ressaltar que 84,7% apresentaram alguma inadequação se considerarmos o que preconiza o Ministério da Saúde, apenas 15,3% (adequado) cumpriram os requisitos. As inadequações mais relevantes no cartão da gestante: 79,4 % de ausência de registros na segunda solicitação da sorologia para sífilis e 81,8% de ausência de registros do ABO – Rh.
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Morbidade materna extremamente grave: uso do sistema de informação hospitalar do SUS

Magalhães, Maria da Consolação 26 August 2011 (has links)
Submitted by isabela.moljf@hotmail.com (isabela.moljf@hotmail.com) on 2017-05-19T11:00:27Z No. of bitstreams: 1 mariadaconsolacaomagalhaes.pdf: 3358023 bytes, checksum: 11bd3472d372f91b765a67807ee928ff (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-05-19T14:32:48Z (GMT) No. of bitstreams: 1 mariadaconsolacaomagalhaes.pdf: 3358023 bytes, checksum: 11bd3472d372f91b765a67807ee928ff (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-19T14:32:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 mariadaconsolacaomagalhaes.pdf: 3358023 bytes, checksum: 11bd3472d372f91b765a67807ee928ff (MD5) Previous issue date: 2011-08-26 / É considerado um caso de morbidade materna extremante grave (MMEG) ou near miss uma mulher que quase foi a óbito, mas sobreviveu a complicação que ocorreu durante a gravidez, parto ou até 42 dias do término da gestação. Os critérios para identificação de casos de MMEG têm sido discutidos por diversos autores que levam em consideração as condições clínicas, laboratoriais e/ou manejo dos casos. Os sistemas de informação em saúde disponíveis atualmente no Brasil, tais como o SIH-SUS (Sistema de Informações Hospitalares do SUS), Sistema de informação sobre Nascidos vivos (SINASC) e Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) contam com grande número de dados que poderiam contribuir para estudos da morbidade materna. Este trabalho tem como objetivos analisar a situação da morbimortalidade materna e infantil a partir dos Sistemas de Informações em Saúde; adequar os critérios de MMEG; identificar e analisar os casos de MMEG na base de dados do SIH-SUS visando subsidiar o planejamento das ações de saúde materna. Entre as 8620 mulheres residentes em Juiz de Fora, MG, no período de 2006 e 2007, internadas com causas codificadas dentro do Capítulo XV da CID-10 ou que receberam procedimentos obstétricos, 326 apresentaram alguma condição clínica e/ou procedimento selecionado como MMEG e uma foi a óbito. A taxa de mortalidade materna foi 12,0 por 100.000 mulheres. A letalidade 3,1 por mil mulheres e a prevalência de MMEG, 39,0 por 1000 mulheres. A média de tempo de internação foi de 3,5 e 10,5 dias para as mulheres sem e com morbidade, respectivamente. O tempo de internação maior que quatro dias foi 13 vezes mais alto entre as mulheres que apresentaram MMEG. A razão de prevalência para permanência do recém-nascido após alta da mãe, ter filhos nascidos mortos e óbito da criança antes da alta da mãe foi mais elevada entre as mulheres com MMEG, respectivamente 2,52, 4,86 e 4,41. As variáveis tempo de internação, número de internações e filhos nascidos mortos mostraram-se como fatores preditores para a MMEG na análise de regressão logística (p < 0,001). Entre os procedimentos/condições selecionados os mais frequentes foram a transfusão de hemoderivados, “permanência a maior” e pré-eclampsia grave/eclampsia, com prevalências de morbidades específicas de 15,7/1000, 9,5/1000 e 8,2/1000, respectivamente. A razão de prevalência de MMEG encontrada e as prevalências específicas de transfusão de hemoderivados e pré-eclampsia grave/eclampsia são achados consistentes com a literatura existente e demonstram que o uso de associação de algumas tabelas do SIH-SUS tem grande potencial para identificação dos casos de MMEG. O critério utilizado para identificação dos casos é factível e pode contribuir para a vigilância da morbimortalidade materna e para ampliar o conhecimento sobre os aspectos que a envolve, contribuindo assim para a melhoria na qualidade da assistência à mulher no período gravídico-puerperal. / An extremely severe maternal morbidity (ESMM) case, or near miss, is one in which the woman almost died due to gestation/delivery-related problems, or any problem occurring up to 42 days after the end of gestation, but survived because of the care received or sheer chance. The criteria for identification of ESMM cases have been discussed by several authors, who take into account clinical and laboratory features and/or case management. Health information systems available in Brazil, such as the Hospital Information System (Sistema de Informações Hospitalares – SIH-SUS), Live-birth Information System (Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos – SINASC) and Mortality Information System (Sistema de Informações sobre Mortalidade – SIM) comprise a large number of data, which could contribute to studies on maternal morbidity. This study aimed to: assess maternal and childhood morbimortality from the SIH-SUS, adequate the ESMM criteria, and identify and analyze the ESMM cases within the SIH-SUS database, with a focus on the planning of maternal health interventions. Of the 8620 women living in Juiz de Fora, MG, Brazil, admitted to hospital with a diagnosis belonging to chapter XV of the ICD-10, or who underwent an obstetric procedure, in the period 2006-2007, 326 had a clinical condition and/or procedure selected as ESMM, with 1 death. Maternal mortality rate was 12.0/100,000 women. Case-fatality rate was 3.1/1,000 women, and ESMM rate was 39.0/1,000 women. Mean hospital stay length ranged from 10.5 to 3.5 days, for women with and without ESMM, respectively. Hospital stay length over 4 days was 13 more likely for ESMM women. Prevalence ratios of newborn hospital stay after the mother`s discharge, stillbirth, and child`s death before the mother`s discharge were higher for ESMM women, being 2.52, 4.86, and 4.41, respectively. The variables hospital stay length, number of admissions, and number of stillbirths were predictors of ESMM on logistic regression analysis (p < 0.001). Of the selected procedures/conditions, the most frequent ones were blood derivatives transfusion, longer hospital stay, and severe pre-eclampsia/eclampsia, with specific morbidity prevalence rates of 15.7/1,000, 9.5/1,000 and 8.2/1,000, respectively. The ESMM prevalence ratio found and the specific prevalence rates of blood derivatives transfusion and severe pre-eclampsia/eclampsia are consistent with literature data, and show that the association use of the SIH-SS tables has significant potential to identify ESMM cases. The criterion used for case identification is feasible and may contribute to maternal morbimortality surveillance, increasing our knowledge about its associated features and contributing to better prenatal/puerperal care.

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