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Métodos paramétricos e não paramétricos para a predição de valores genéticos genômicos de características de importância econômica em suínos /Joaquim, Letícia Borges. January 2019 (has links)
Orientador: Danísio Prado Munari / Resumo: A seleção genômica tem sido usada em vários programas de melhoramento de plantas e animais proporcionando ganhos na acurácia de seleção quando comparado a seleção tradicional. Contudo, é importante ressaltar que a superioridade da seleção genômica depende de vários fatores tais como a metodologia de predição dos valores genéticos genômicos. Além do desafio de encontrar a melhor metodologia para a aplicação da seleção genômica, o alto custo de implementação também representa uma dificuldade na sua ampla utilização nos programas de melhoramento animal, principalmente em suínos e aves. Os objetivos deste trabalho foram: (i) avaliar a capacidade de predição de quatro diferentes métodos de seleção genômica para características reprodutivas e produtivas; (ii) utilizar o método “Random Forest” para selecionar conjuntos de marcadores SNPs mais relevantes na explicação dos fenótipos para as características estudadas e verificar o impacto do uso desses conjuntos de SNPs na acurácia dos valores genômicos preditos para duas características de importância econômica na suinocultura. No estudo foi utilizado um arquivo de pedigree com 879.965 animais distribuídos em 13 gerações e um arquivo de fenótipos composto por 73.439 observações de espessura de gordura (EG) e 69.505 registros de número de leitões nascidos vivos por leitegada (NV). Além disso, informações de 969 animais de uma linhagem fêmea tipo Landrace genotipados com um painel customizado com 57.692 marcadores distribuídos por todo ... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Genomic selection has been used in several plant and animal breeding programs providing selection accuracy gains when compared to traditional genetic analysis. However, it is important to emphasize the superiority of genomic selection depends on several factors, such as the methodology for predicting genomic values. In addition to the challenge of finding the best model for application of genomic selection, the high cost of implementation also makes difficult the use of genomic selection in breeding programs of all animal species. Therefore, the aims of this study were: (i) evaluate the prediction ability of four different genomic selection methods using reproductive and productive traits; (ii) use Random Forest analysis to select the most important markers for studied traits and to verify the impact of using these subsets of SNPs on the accuracy of predicted genomic values for two economically important traits in pig production. The pedigree files contained 879,965 individuals, which spanned up to 13 generations and phenotype file composed of 73,439 backfat thickness observations and 69,505 litter records. A total of 969 animals of a Landrace female line were genotyped using a custom Illumina chip consisting of 57,692 SNPs distributed throughout the genome. Genomic selection was performed by applying the linear methods GBLUP (Genomic Estimated Breeding Value) and Single-step GBLUP and the nonlinear methods brnn (Bayesian Regularized Neural Network) and snnR (“Sparse Neural N... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Denominadores para o cálculo de coberturas vacinais: um estudo das bases de dados para estimar a população de menores de um ano de idade.Teixeira, Antonia Maria da Silva January 2008 (has links)
p. 1-33 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-11T19:10:18Z
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Previous issue date: 2008 / Atribuem-se variações nas coberturas vacinais (CV) em <1 ano às limitações do cálculo do indicador, relativas ao registro de doses e à escolha do denominador. Para este último, a cobertura do Sinasc para nascidos vivos (NV) e estimativas populacionais fazem variar o cálculo das CV em algumas áreas. Critérios que orientem a escolha do denominador tornamse necessários às ações do PNI. Este estudo descritivo ecológico-espacial avaliou estimativas populacionais do IBGE/Datasus, número de nascimentos pela metodologia RCoortes e registros do Sinasc em 2005 para as CV. O numerador foi o número de 3as doses de DTP+Hib, indicadora das CV em <1ano. Compararam-se CV por estratos de cobertura e porte populacional dos municípios em relação à cobertura do Sinasc e estimativas populacionais. Valores atípicos e mais elevados das CV ocorreram quando se utilizou NV em municípios de pequeno porte sugerindo sub-registro no Sinasc. Nestes os dados populacionais parecem menos precisos. Os Coeficientes de Correlação de Pearson (R2) entre o número de NV e população para municípios com <100 NV/ano e com 100-999 NV foram, respectivamente, 59,8% e 87,8%; em municípios com 1000+ NV R2 foi >95%. Indica-se que o número de NV seja o denominador adequado para o cálculo das CV, considerando a cobertura crescente do Sinasc. Estimativas RCoortes aproximam-se de dados populacionais especialmente nas UF e devem ser um denominador alternativo. Recomenda-se cautela nos municípios de pequeno porte, monitorando-se as coberturas vacinais e do Sinasc. A incorporação de crítica no SIAPI para identificar situações aberrantes promoverá melhoria na qualidade dos dados e coberturas vacinais mais confiáveis. / Salvador
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Dengue em gestantes e a associação entre a infecção sintomática e desfechos desfavoráveis em nascidos vivos: um relacionamento entre os dados dos sistemas de informação em saúde no Brasil / Dengue in pregnant women and the association between symptomatic infection and adverse outcomes in live births: a relationship between health information systems data in BrazilNascimento , Laura Branquinho do 01 December 2016 (has links)
Submitted by JÚLIO HEBER SILVA (julioheber@yahoo.com.br) on 2016-12-23T15:57:01Z
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Previous issue date: 2016-12-01 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás - FAPEG / Introduction: dengue is the most important arboviral disease in the world and a major
health challenge in Brazil. The hyperendemic scenario with large epidemics led to an
increase in severe forms of the disease, including special groups such as pregnant
women. Dengue infection during pregnancy has been associated with the development
of unfavorable maternal and infant outcomes, however, few studies have addressed this
association and usually with a small sample size. Objective: to evaluate the
epidemiological profile of pregnant women reported with dengue and the symptomatic
infection caused by dengue virus during pregnancy as a factor associated with
premature birth, low birth weight and congenital malformations in live births in Brazil.
Methods: a descriptive study of dengue probable cases reported in pregnant women in
Brazil with onset of symptoms between 2007 and 2015 was conducted from data of
National Reportable Disease Information System (SINAN). We then carried one
retrospective cohort study based on a probabilistic linkage between databases from
SINAN and Live Birth Information System (SINASC) from 2007 to 2013. The linkage
was performed for pregnant women with a positive or negative laboratory specific test
for dengue and all live births using the the Fine-Grained Record Integration and
Linkage (FRIL) software. Additionally, an external reference group was randomly
selected for each dengue positive case among newborns from the same municipality of
residence and year of the onset of symptoms of the case. Multivariate logistic regression
was performed to assess the relationship between symptomatic dengue during
pregnancy and adverse outcomes in live births, adjusted for relevant covariates.
Results: 43,772 probable dengue cases in pregnant women were reported during the
study period. The proportion of cases per trimester of gestation presented a similar
distribution, with a slightly higher frequency in the second trimester of pregnancy
(32.6%). The risk of death due to dengue was higher in pregnant women when
compared to women childbearing age not pregnant (RR: 3.95; 95% CI 3.07 to 5.08, p
<0.001), reaching a risk of 8.55 (95% CI: 6.08 to 12.02, p <0.001) in the third trimester
of pregnancy. 3,898 live births in the group of positive pregnant women from 1,283
municipalities were included in the retrospective cohort study. The distribution of birth
weight was similar among all study groups, ranging from 2.8 to 3.5 kg in 50% of
newborns. The adjusted odds ratio for preterm birth was higher in the group of pregnant
women positive for dengue than negative group compared in all trimesters (OR 1.26,
95% CI 1.06 to 1.49; p = 0.006). The incidence of congenital malformations was <1%
in all groups. Conclusions: this is the first study based on national data and establishes
the baseline of the evaluated outcomes in live births before the introduction of
Chikungunya and Zika virus in the country. Our findings reinforce the dengue as a
major problem for pregnant women, indicating increased risk for death from the disease
and preterm birth in live births, but not to congenital malformations or low birth weight. / Introdução: a dengue é a arbovirose de maior relevância mundial e um dos principais
desafios de saúde no Brasil. O cenário de hiperendemicidade, com epidemias de grande
magnitude e aumento de formas graves da doença levou também ao aumento de casos
em grupos especiais, como as gestantes. A infecção por dengue durante a gestação tem
sido associada ao desenvolvimento de desfechos maternos e infantis desfavoráveis, no
entanto, essa evidência decorre de poucos estudos e com tamanhos de amostras
reduzidos. Objetivo: avaliar o perfil epidemiológico das gestantes notificadas com
dengue e a infecção sintomática pelo vírus da dengue na gestação como fator associado
à prematuridade, baixo peso ao nascer e malformações congênitas nos nascidos vivos no
Brasil. Métodos: um estudo descritivo dos casos prováveis de dengue em gestantes no
Brasil, com início dos sintomas entre 2007 e 2015, foi realizado a partir de dados do
Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan). Em seguida, foi realizado
um estudo de coorte retrospectivo baseado em um relacionamento probabilístico dos
dados registrados no Sinan e no Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc),
no período de 2007 a 2013. Esse relacionamento foi realizado a partir das gestantes
confirmadamente positivas e negativas para dengue e nascidos vivos usando o programa
Fine-Grained Record Integration and Linkage (FRIL). Adicionalmente, um grupo de
referência externo foi selecionado aleatoriamente entre nascidos vivos dos municípios
de residência dos casos de dengue, no mesmo ano de início de sintomas. A regressão
logística multivariada foi realizada para verificar a relação entre dengue sintomática
durante a gestação e desfechos desfavoráveis em nascidos vivos, ajustadas para covariáveis
relevantes. Resultados: 43.772 casos prováveis de dengue em gestantes
ocorreram no período do estudo. A proporção de casos por trimestre de gestação
apresentou distribuição semelhante, com freqüência ligeiramente maior no segundo
trimestre da gravidez (32,6%). O risco do óbito por dengue foi maior na população de
gestantes que na população de mulheres em idade fértil não gestante (RR: 3,95; IC 95%
3,07-5,08, p<0,001), sendo observado um risco relativo de 8,55 (IC95%: 6,08-12,02, p
<0,001) para as gestantes no terceiro trimestre. 3.898 nascidos vivos do grupo de
gestantes positivas provenientes de 1.283 municípios foram incluídos no estudo de
coorte retrospectivo. A distribuição do peso ao nascer foi similar entre todos os grupos
de estudo, variando de 2,8 a 3,5 Kg em 50% dos recém-nascidos. O odds ratio ajustado
de prematuridade foi maior no grupo de gestantes positivas para dengue do que o grupo
negativo, na comparação de todos os trimestres agregados (OR 1,26; IC 95% 1,06-1,49;
p= 0,006). A incidência de malformações congênitas foi <1% em todos os grupos.
Conclusões: este é o primeiro estudo realizado com dados nacionais e estabelece a linha
de base dos desfechos em nascidos vivos antes da introdução dos vírus Chikungunya e
Zika no País. Nossos achados reforçam a dengue como um importante problema para as
gestantes, indicando risco aumentado para o óbito pela doença e prematuridade nos
nascidos vivos, mas não para malformações congênitas ou baixo peso ao nascer.
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Mortalidade neonatal em Santo André / Neonatal mortality in Santo AndréAlmeida, Marcia Furquim de 09 May 1995 (has links)
O objetivo da tese é descrever uma coorte de nascidos vivos e os óbitos neonatais dela derivados e estimar as probabilidades de morte segundo características do recém-nascido, da gestação, do parto e da mãe, bem como das causas de morte. Utilizou-se como fonte de obtenção de dados as Declarações de Nascido Vivo (DN) e de Óbito (DO),documentos básicos dos Sistemas Oficiais de Informação do país. A coorte foi formada por 3225 nascimentos vivos de mães residentes e ocorridos no Munícipio de Santo André, no 1º semestre de 1992. Para a identificação dos óbitos neonatais foi empregada a técnica de \"linkage\", pareando-se as DO com as respectivas DN, obtendo-se 55 óbitos neonatais. A proporção de nascidos vivos de baixo peso ao nascer foi de 6,8 por cento . Obteve-se associação estatisticamente significativa para os nascidos vivos de baixo peso e a presença de gestações de pré-termo, parto normal e cujo nascimento havia ocorrido no hospital público do SUS. Este hospital é referência para as gestações de risco do municipio. Essa associação estava presente também nos recém-nascidos de mães adolescentes e idosas e nos de mães prímiparas ou grandes multíparas. Não se encontrou associação entre o baixo peso ao nascer e sexo, bem como com a variável anotação do nome do pai na DN. Os óbitos concentraram-se no 10 dia de vida (54,5 por cento ).Verificou-se que 94,6 por cento das crianças morreram sem que estas tivessem deixado o hospital após o nascimento. Com relação às causas básicas de morte, as mais frequentes foram as afecções perinatais. A análise das causas múltiplas permitiu uma melhor avaliação da participação da imaturidade/prematuridade e das infecções perinatais no processo que levou a morte. Estas causas estiveram presentes como causa básica ou associada em 63,6 por cento e 25,5 por cento dos óbitos, respectivamente. Os fatores de risco para os óbitos neonatais foram baixo peso ao nascer, gestações de pré-termo e a ausência do registro do nome do pai. Os partos cesareanos foram considerados como fator de confusão para o risco de morte neonatal, o efeito protetor destes partos desapareceu ao se controlar o peso ao nascer. O maior risco de morte encontrado nos nascimentos no hospital público do SUS também deixou de existir ao se controlar a variável peso. Observou-se um risco de morte significativamente maior para os nascidos vivos de baixo peso do sexo masculino que nos do sexo feminino. A categoria de recém-nascidos de baixo peso e de pré-termo apresentou risco de morte 82 vezes maior que os de termo com peso igual ou superior a 2500 gramas. Não se encontrou um risco de morte significativo para os nascidos vivos de mães primíparas ou grandes multíparas e de mães adolescentes ou idosas em relação aos recém-nascidos de mães multíparas e com idade entre 20 e 34 anos. Foram considerados como nascidos vivos de risco os nascimentos de baixo peso. Observou-se um risco de morte significativamente maior por anomalias congênitas e afecções perinatais nos nascimentos de baixo peso que entre aqueles que tinham peso igual ou acima de 2500 gramas. O risco de morte por infecções perinatais foi 94,0 vezes maior nesse grupo de recém-nascidos. Os nascidos vivos de baixo peso do sexo masculino apresentaram uma chance 3,6 vezes mais elevada de morrer por afecções respiratórias que os do sexo feminino deste grupo. Os dados obtidos sugerem que muitos destes óbitos poderiam ter sido evitados se houvesse uma melhor identificação das gestações de risco no pré-natal e fosse assegurada uma adequada atenção ao parto e aos recém-nascidos, bem como indicam que nem todos recém-nascidos de risco receberam os cuidados nescessários após o parto. / A cohort of live births was analysed and the risk of death according to some variables was estimated. The data was obtained from the birth and death certificates. The records were linked, and each death was matched with the birth certificate, in order to identify the neonatal deaths and the survivals of the cohort. It was studied 3,225 live borns of resident mothers of the Santo André Municipality. The births occurred in this area from 01/101/1992 to 06/30/1992. The incidence of low birthweight was 6.8 per cent and the proportion of preterm infants was 5.3 per cent . The low birthweight was associated to the preterm gestation, vaginal deliveries, and to the births which occurred on the SUS public hospital. There was also an association between the low birthweight and the live borns from adolescent and older mothers. The low and high parity were risk factors to the low birthweight. The abscence of notation of the father\'s name on the birth certificate was not associated to the low birthweight. The deaths occurred mainly in the first day of the life (54.5 per cent ) . The data showed that 94.6 per cent of the infant deaths occurred before hospital discharge . The perinatal afections were the leading cause of death. The prematurity/imaturity was assigned as underlying or associated cause in 63.6 per cent of the deaths and the perinatal infections in 25.5 per cent of these deaths. It was found a higher risk of death in low birthweight and preterm newborns and in infants with abscence of the father\'s name on the birth certificate. The cesarean section deliveries showed to be a confounding factor to the neonatal deaths, as well as, the type of the hospital in which the infants were deliveried. The male low birthweight infants presented higher risk of death than the female infants. The low birthweight and preterm babies showed a 82 times higher risk of dying than the normal weight and term infants. The low birthweight newborn showed a higher risk of death from congenital anommalies and perinatal afections. This group of live births, also presented a risk of death from perinatal infections 94.0 times higher than the normal weight babies. The male low birthweigth infants presented 3.6 times higher chance of dying from perinatal respiratory afections than the female newborns of this group. These results suggest that some deaths could be avoided by adequate prenatal, delivery and neonatal care in the maternity wards. The high risk death found in the preterm and very low birth weight infants also suggest that some of these high risk newborns did not had access to neonatal intensive care.
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Análise espacial dos aglomerados de nascimentos ocorridos em hospitais SUS e não SUS no município de São Paulo, 2008 / Spatial analysis of the clusters of births which occurred in hospitals of the Brazilian Unified Health System (SUS) and others (non-SUS) in the São Paulos city in 2008.Santos, Patricia Carla dos 26 April 2012 (has links)
Introdução: São Paulo é uma megacidade com ocupação espacial heterogênea e desigualdades em saúde. Objetivos: Verificar se há aglomerados de nascidos vivos em hospitais SUS e não SUS e estudar as distâncias entre as residências das mães até os hospitais de parto. Métodos: Foi realizado um estudo com nascidos vivos (NV) de mães residentes e ocorridos em oito hospitais (4 SUS e 4 não-SUS) de alta complexidade do município de SP, em 2008. As informações foram obtidas da base de dados das declarações de nascido vivo unificada SEADE/SES e as bases cartográficas do Centro de Estudos da Metrópole. Foi empregado estimador de intensidade de Kernel para identificar aglomerados espaciais. A distância teórica entre residências maternas até o hospital do parto foi obtida em linha reta. Resultados: Os NV estudados representaram 27,8 por cento do total do MSP. Os NV dos hospitais SUS formaram 3 aglomerados, situados em distritos periféricos. A distância média percorrida entre a residência materna e o hospital do parto foi de 9,2 km para os NV de hospitais SUS e de 9,9 km para os não-SUS. Verificou-se uma proporção maior de mães de alta escolaridade (12,8 vezes), com mais de 35 anos de idade (3,2 vezes), nascimentos com 7 ou mais consultas de pré-natal (1,5 vezes) entre os NV de hospitais não-SUS que nos hospitais SUS. Os NV de hospitais SUS apresentaram proporções de mães adolescentes (17,9 vezes), grandes multíparas (21 vezes) e partos por via vaginal (5,2 vezes) maior que nos não-SUS. Não houve diferença estatisticamente significante da prevalência de baixo peso ao nascer e NV pré-termos. Discussão: Há uma associação entre a distribuição espacial dos nascimentos ocorridos em hospitais SUS e não-SUS. Os aglomerados de NV SUS situaram-se em distritos onde há condições de vida precárias e altas taxas de fecundidade. Os NV de hospitais não-SUS formaram um aglomerado na região central de alta renda e baixa fecundidade, seguindo padrão observado em outros estudos. As distâncias médias entre as residências maternas e hospitais de parto foram próximas nos dois tipos de rede. Os diferenciais das características maternas dos NV em hospitais SUS e não-SUS foram mais acentuados que aqueles encontrados em estudos realizados somente com técnicas de georrefenciamento, possivelmente devido aos hospitais não-SUS estudados atenderem a clientela de planos de saúde de alto poder aquisitivo. A ausência de diferença estatisticamente significante entre a prevalência de nascimentos pré-termo e de baixo peso ao nascer possivelmente se deve ao estudo ter sido realizado apenas em hospitais de alta complexidade. O diferencial encontrado na realização de consultas de pré-natal mostra o efeito positivo do SUS no acesso atenção pré-natal. Conclusão: Os aglomerados de nascimentos SUS e não-SUS mostram existir marcados diferenças quanto às características sociodemográficas. O SUS mostrou ter um efeito de positivo na promoção de maior equidade no acesso à atenção pré-natal e ao parto. / Sao Paulo is a megacity of heterogeneous spatial occupation and inequalities in health. Objectives: To determine whether there are clusters of live births (LBs) in hospitals of Unified Systems (SUS) and in others (non-SUS) and study the distances between the residences of the mothers concerned and the respective hospitals. Methods: A study was conducted a study of LBs of resident mothers which had occurred in eight hospitals (4 of the SUS and 4 others, not of the SUS) of hight complexity in the municipality of SP, in 2008. The information was obtained from the unified SEADE/SES database of the declarations of LBs and the cartographic bases from the Metropolitan Study Center (Centro de Estudos da Metrópole). Kernel\'s intensity estimator was employed to identify spatial clusters. The theorithical distance between the maternal residences and the respective maternity hospitals was taken as that given by a straight line between the two. Results: The LBs studied accounted for 27.8 per cent of the total of the municipality. The LBs of the SUS hospitals formed 3 clusters, all situated on the outlying districis. The average distance travelled from the maternal residence to the maternity hospital was 9.2 Km for the LBs of the SUS hospitals and 9.9 Km for the non-SUS ones. Higher proportions of mothers with a hight level of schooling (12.8 times), of more than 35 years of age (3.2times) and of births with 7 or more pre-natal medical visits (1.5 times) were found among the LBs of the non-SUS hospitals than among those of the SUS hospitals. The LBs of the SUS hospitals presented higher proportions of adolescent mothers (17.9 times), multiparous mothers (21 times) and vaginal deliveries (5.2 times) than those of the non-SUS ones. There was no statistically significant difference between the respective prevalences of low birth weight and pre-term LBs. Discussion: There is an association between the spatial distribution of the deliveries which occurred in the SUS and the non-SUS hospitals. The clusters of the SUS LBs where situated in districts characterized by precarious living conditions and high fertility rates. The LBs of the non-SUS hospitals formed a cluster in the central region, of high income and low fertility, in agreement with the pattern observed in other studies. The average distances between the maternal residences and the hospitals were near the two types of network. The differentials of the maternal characteristics of the LBs in SUS and non-SUS hospitals were more accentuated than those found in studies with georeferencing techniques alone, possibly as a result of the non-SUS hospitals studied attending to a clientele of high acquisitive power, with health insurance plans. The lack of any statistically significant difference between the prevalence of pre-term births and low birth weight is possibly due to this study\'s having been performed in hospitals of high complexity. The difference found in the frequency of pre-natal visits shows the positive effect of the SUS in terms of access to pre-natal attendance. Conclusion: The clusters of SUS and non-SUS showed there marked differences in sociodemographic characteristics. SUS has shown a positive effect in the promotion of greater equity in terms of access to pre-natal care and child birth
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Análise socioespacial dos nascimentos, óbitos neonatais e fetais ocorridos no município de São Paulo em 2010 / Socio-spatial analysis of births, neonatal and fetal deaths occurred in the city of São Paulo in 2010Santos, Patricia Carla dos 19 January 2017 (has links)
Introdução - O estudo de eventos de saúde deve levar em conta que as características dos indivíduos de uma determinada localidade não constituem simples somatórios das medidas de cada um dos sujeitos e há que se considerar um modelo explicativo baseado em níveis de organização e na estrutura de dependência entre o nível individual e o nível de contexto onde esses sujeitos estão inseridos. Assim, a análise dos nascimentos e da mortalidade neonatal e fetal pode incorporar diferentes variáveis associadas ao contexto onde se expressam considerando a complexidade e as particularidades dessas ocorrências numa população e num espaço tão diverso. Metodologia - Foi realizado estudo transversal dos nascimentos, óbitos neonatais (<28 dias de vida) e óbitos fetais de mães residentes e ocorridos no município de São Paulo. Os endereços de residência materna foram geocodificados e foi calculada a distância entre as residências e o hospital de ocorrência. Além disso, cada indivíduo foi caracterizado com informações socioeconômicas do Censo Demográfico de 2010, segundo área de Ponderação. Os setores censitários de residência foram classificados segundo Índice Paulista de Vulnerabilidade Social IPVS. Os hospitais foram classificados em SUS e não SUS e para os Nascidos Vivos (e óbitos neonatais) também foram classificados segundo referência para atendimento de risco gestacional. Foram obtidos aglomerados de Nascidos Vivos (NV) através da técnica de varredura espacial. Através de análise multinível foi verificado o efeito do contexto socioeconômico na mortalidade neonatal e fetal. Resultados - Verificou-se que os aglomerados tanto SUS como não SUS não são homogêneos entres si, com diferenças em relação à idade das mães, escolaridade, número de consultas pré-natal e prematuridade. A distância média teórica percorrida pelas mães até o hospital foi 51,8% menor nos aglomerados SUS que nos não SUS. A menor distância nos nascimentos SUS indica a regionalização da assistência ao parto no município de São Paulo. Os resultados mostraram que há um aumento da taxa de mortalidade neonatal com o aumento da vulnerabilidade social. Houve um efeito contextual da vulnerabilidade social e observa-se que apenas as variáveis individuais que representam as características da gestação, recém-nascido e assistência pré-natal mostraram-se associadas à mortalidade neonatal. O efeito contextual da vulnerabilidade social nas variáveis individuais que representam as características da gestação, feto e escolaridade materna mostrou-se associadas à mortalidade fetal. Na modelagem multinível não foi observada variabilidade importante da mortalidade fetal entre os níveis. Conclusões - A detecção de aglomerados e sua caracterização socioeconômica das áreas contribuem para o entendimento do padrão de nascimentos e nas intervenções de saúde pública, proporcionando melhoria no atendimento das necessidades de acesso ao pré-natal e parto de forma mais eficiente. Os resultados em relação à mortalidade neonatal e fetal revelam que as desigualdades sociais estão presentes na cadeia causal desses dois desfechos e o que contribui com a compreensão dos fatores de risco para a mortalidade neonatal e fetal, principalmente no que diz respeito à participação da vulnerabilidade social na mortalidade e explicita a distância entre a residência materna e o hospital como um indicador socioeconômico / Introduction - The study of health events should take into account that the characteristics of the individuals of a given locality are not simple sums of the measures of each one of the subjects and it is necessary to consider an explanatory model based on levels of organization and the structure of dependence between the Individual level and the context level where these subjects are inserted. Thus, the analysis of neonatal and fetal births and mortality can incorporate different variables associated to the context considering the complexity and the peculiarities of these occurrences in a population and in such a diverse space. Methodology - A cross-sectional study of births, neonatal deaths (<28 days of life) and fetal deaths of resident mothers occurred in the city of. The maternal residence addresses were geocoded to calculate the distance between the residences and the hospital. In addition, each individual was characterized with socioeconomic information from the Demographic Census of 2010, according to the weighting areas. The census tracts of residence were classified according to Index of Social Vulnerability - IPVS. Hospitals were classified in SUS and non-SUS and for live births (and neonatal deaths) were also classified according to reference for gestational risk care. The clusters of live births (LB) were obtained through the spatial sweep technique. The effect of the socioeconomic context on neonatal and fetal mortality was verified by multilevel analysis. Results - It was verified that the clusters both SUS and non-SUS are not homogeneous between them, with differences in relation to the mothers\' age, schooling, number of prenatal consultations and prematurity. The mean theoretical distance traveled by the mothers to the hospital was 51.8% lower in the SUS clusters than in the non-SUS. The shorter distance in SUS births indicates the regionalization of childbirth care in the city of São Paulo. The results showed that there is an increase in the neonatal mortality rate with increased social vulnerability. There was a contextual effect of social vulnerability and it was observed that only the individual variables that represent the characteristics of gestation, newborn and prenatal care were shown to be associated with neonatal mortality. The contextual effect of social vulnerability on the individual variables that represent the characteristics of gestation, fetus and maternal schooling has been shown to be associated with fetal mortality. In the multilevel modeling whose context was the level of vulnerability of the place of maternal residence, no significant variability of fetal mortality between the levels was observed. Conclusion - The detection of clusters and their socioeconomic characterization of the areas contribute to the understanding of the birth pattern and the public health interventions, providing an improvement in the attendance of prenatal access and delivery needs in a more efficient way. The results in relation to neonatal and fetal mortality reveal that social inequalities are present in the causal chain of these two outcomes and that contributes to the understanding of the risk factors for neonatal and fetal mortality, especially with regard to the participation of social vulnerability In mortality and explicit the distance between the maternal residence and the hospital as a socioeconomic indicator
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Análise espacial dos aglomerados de nascimentos ocorridos em hospitais SUS e não SUS no município de São Paulo, 2008 / Spatial analysis of the clusters of births which occurred in hospitals of the Brazilian Unified Health System (SUS) and others (non-SUS) in the São Paulos city in 2008.Patricia Carla dos Santos 26 April 2012 (has links)
Introdução: São Paulo é uma megacidade com ocupação espacial heterogênea e desigualdades em saúde. Objetivos: Verificar se há aglomerados de nascidos vivos em hospitais SUS e não SUS e estudar as distâncias entre as residências das mães até os hospitais de parto. Métodos: Foi realizado um estudo com nascidos vivos (NV) de mães residentes e ocorridos em oito hospitais (4 SUS e 4 não-SUS) de alta complexidade do município de SP, em 2008. As informações foram obtidas da base de dados das declarações de nascido vivo unificada SEADE/SES e as bases cartográficas do Centro de Estudos da Metrópole. Foi empregado estimador de intensidade de Kernel para identificar aglomerados espaciais. A distância teórica entre residências maternas até o hospital do parto foi obtida em linha reta. Resultados: Os NV estudados representaram 27,8 por cento do total do MSP. Os NV dos hospitais SUS formaram 3 aglomerados, situados em distritos periféricos. A distância média percorrida entre a residência materna e o hospital do parto foi de 9,2 km para os NV de hospitais SUS e de 9,9 km para os não-SUS. Verificou-se uma proporção maior de mães de alta escolaridade (12,8 vezes), com mais de 35 anos de idade (3,2 vezes), nascimentos com 7 ou mais consultas de pré-natal (1,5 vezes) entre os NV de hospitais não-SUS que nos hospitais SUS. Os NV de hospitais SUS apresentaram proporções de mães adolescentes (17,9 vezes), grandes multíparas (21 vezes) e partos por via vaginal (5,2 vezes) maior que nos não-SUS. Não houve diferença estatisticamente significante da prevalência de baixo peso ao nascer e NV pré-termos. Discussão: Há uma associação entre a distribuição espacial dos nascimentos ocorridos em hospitais SUS e não-SUS. Os aglomerados de NV SUS situaram-se em distritos onde há condições de vida precárias e altas taxas de fecundidade. Os NV de hospitais não-SUS formaram um aglomerado na região central de alta renda e baixa fecundidade, seguindo padrão observado em outros estudos. As distâncias médias entre as residências maternas e hospitais de parto foram próximas nos dois tipos de rede. Os diferenciais das características maternas dos NV em hospitais SUS e não-SUS foram mais acentuados que aqueles encontrados em estudos realizados somente com técnicas de georrefenciamento, possivelmente devido aos hospitais não-SUS estudados atenderem a clientela de planos de saúde de alto poder aquisitivo. A ausência de diferença estatisticamente significante entre a prevalência de nascimentos pré-termo e de baixo peso ao nascer possivelmente se deve ao estudo ter sido realizado apenas em hospitais de alta complexidade. O diferencial encontrado na realização de consultas de pré-natal mostra o efeito positivo do SUS no acesso atenção pré-natal. Conclusão: Os aglomerados de nascimentos SUS e não-SUS mostram existir marcados diferenças quanto às características sociodemográficas. O SUS mostrou ter um efeito de positivo na promoção de maior equidade no acesso à atenção pré-natal e ao parto. / Sao Paulo is a megacity of heterogeneous spatial occupation and inequalities in health. Objectives: To determine whether there are clusters of live births (LBs) in hospitals of Unified Systems (SUS) and in others (non-SUS) and study the distances between the residences of the mothers concerned and the respective hospitals. Methods: A study was conducted a study of LBs of resident mothers which had occurred in eight hospitals (4 of the SUS and 4 others, not of the SUS) of hight complexity in the municipality of SP, in 2008. The information was obtained from the unified SEADE/SES database of the declarations of LBs and the cartographic bases from the Metropolitan Study Center (Centro de Estudos da Metrópole). Kernel\'s intensity estimator was employed to identify spatial clusters. The theorithical distance between the maternal residences and the respective maternity hospitals was taken as that given by a straight line between the two. Results: The LBs studied accounted for 27.8 per cent of the total of the municipality. The LBs of the SUS hospitals formed 3 clusters, all situated on the outlying districis. The average distance travelled from the maternal residence to the maternity hospital was 9.2 Km for the LBs of the SUS hospitals and 9.9 Km for the non-SUS ones. Higher proportions of mothers with a hight level of schooling (12.8 times), of more than 35 years of age (3.2times) and of births with 7 or more pre-natal medical visits (1.5 times) were found among the LBs of the non-SUS hospitals than among those of the SUS hospitals. The LBs of the SUS hospitals presented higher proportions of adolescent mothers (17.9 times), multiparous mothers (21 times) and vaginal deliveries (5.2 times) than those of the non-SUS ones. There was no statistically significant difference between the respective prevalences of low birth weight and pre-term LBs. Discussion: There is an association between the spatial distribution of the deliveries which occurred in the SUS and the non-SUS hospitals. The clusters of the SUS LBs where situated in districts characterized by precarious living conditions and high fertility rates. The LBs of the non-SUS hospitals formed a cluster in the central region, of high income and low fertility, in agreement with the pattern observed in other studies. The average distances between the maternal residences and the hospitals were near the two types of network. The differentials of the maternal characteristics of the LBs in SUS and non-SUS hospitals were more accentuated than those found in studies with georeferencing techniques alone, possibly as a result of the non-SUS hospitals studied attending to a clientele of high acquisitive power, with health insurance plans. The lack of any statistically significant difference between the prevalence of pre-term births and low birth weight is possibly due to this study\'s having been performed in hospitals of high complexity. The difference found in the frequency of pre-natal visits shows the positive effect of the SUS in terms of access to pre-natal attendance. Conclusion: The clusters of SUS and non-SUS showed there marked differences in sociodemographic characteristics. SUS has shown a positive effect in the promotion of greater equity in terms of access to pre-natal care and child birth
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Análise socioespacial dos nascimentos, óbitos neonatais e fetais ocorridos no município de São Paulo em 2010 / Socio-spatial analysis of births, neonatal and fetal deaths occurred in the city of São Paulo in 2010Patricia Carla dos Santos 19 January 2017 (has links)
Introdução - O estudo de eventos de saúde deve levar em conta que as características dos indivíduos de uma determinada localidade não constituem simples somatórios das medidas de cada um dos sujeitos e há que se considerar um modelo explicativo baseado em níveis de organização e na estrutura de dependência entre o nível individual e o nível de contexto onde esses sujeitos estão inseridos. Assim, a análise dos nascimentos e da mortalidade neonatal e fetal pode incorporar diferentes variáveis associadas ao contexto onde se expressam considerando a complexidade e as particularidades dessas ocorrências numa população e num espaço tão diverso. Metodologia - Foi realizado estudo transversal dos nascimentos, óbitos neonatais (<28 dias de vida) e óbitos fetais de mães residentes e ocorridos no município de São Paulo. Os endereços de residência materna foram geocodificados e foi calculada a distância entre as residências e o hospital de ocorrência. Além disso, cada indivíduo foi caracterizado com informações socioeconômicas do Censo Demográfico de 2010, segundo área de Ponderação. Os setores censitários de residência foram classificados segundo Índice Paulista de Vulnerabilidade Social IPVS. Os hospitais foram classificados em SUS e não SUS e para os Nascidos Vivos (e óbitos neonatais) também foram classificados segundo referência para atendimento de risco gestacional. Foram obtidos aglomerados de Nascidos Vivos (NV) através da técnica de varredura espacial. Através de análise multinível foi verificado o efeito do contexto socioeconômico na mortalidade neonatal e fetal. Resultados - Verificou-se que os aglomerados tanto SUS como não SUS não são homogêneos entres si, com diferenças em relação à idade das mães, escolaridade, número de consultas pré-natal e prematuridade. A distância média teórica percorrida pelas mães até o hospital foi 51,8% menor nos aglomerados SUS que nos não SUS. A menor distância nos nascimentos SUS indica a regionalização da assistência ao parto no município de São Paulo. Os resultados mostraram que há um aumento da taxa de mortalidade neonatal com o aumento da vulnerabilidade social. Houve um efeito contextual da vulnerabilidade social e observa-se que apenas as variáveis individuais que representam as características da gestação, recém-nascido e assistência pré-natal mostraram-se associadas à mortalidade neonatal. O efeito contextual da vulnerabilidade social nas variáveis individuais que representam as características da gestação, feto e escolaridade materna mostrou-se associadas à mortalidade fetal. Na modelagem multinível não foi observada variabilidade importante da mortalidade fetal entre os níveis. Conclusões - A detecção de aglomerados e sua caracterização socioeconômica das áreas contribuem para o entendimento do padrão de nascimentos e nas intervenções de saúde pública, proporcionando melhoria no atendimento das necessidades de acesso ao pré-natal e parto de forma mais eficiente. Os resultados em relação à mortalidade neonatal e fetal revelam que as desigualdades sociais estão presentes na cadeia causal desses dois desfechos e o que contribui com a compreensão dos fatores de risco para a mortalidade neonatal e fetal, principalmente no que diz respeito à participação da vulnerabilidade social na mortalidade e explicita a distância entre a residência materna e o hospital como um indicador socioeconômico / Introduction - The study of health events should take into account that the characteristics of the individuals of a given locality are not simple sums of the measures of each one of the subjects and it is necessary to consider an explanatory model based on levels of organization and the structure of dependence between the Individual level and the context level where these subjects are inserted. Thus, the analysis of neonatal and fetal births and mortality can incorporate different variables associated to the context considering the complexity and the peculiarities of these occurrences in a population and in such a diverse space. Methodology - A cross-sectional study of births, neonatal deaths (<28 days of life) and fetal deaths of resident mothers occurred in the city of. The maternal residence addresses were geocoded to calculate the distance between the residences and the hospital. In addition, each individual was characterized with socioeconomic information from the Demographic Census of 2010, according to the weighting areas. The census tracts of residence were classified according to Index of Social Vulnerability - IPVS. Hospitals were classified in SUS and non-SUS and for live births (and neonatal deaths) were also classified according to reference for gestational risk care. The clusters of live births (LB) were obtained through the spatial sweep technique. The effect of the socioeconomic context on neonatal and fetal mortality was verified by multilevel analysis. Results - It was verified that the clusters both SUS and non-SUS are not homogeneous between them, with differences in relation to the mothers\' age, schooling, number of prenatal consultations and prematurity. The mean theoretical distance traveled by the mothers to the hospital was 51.8% lower in the SUS clusters than in the non-SUS. The shorter distance in SUS births indicates the regionalization of childbirth care in the city of São Paulo. The results showed that there is an increase in the neonatal mortality rate with increased social vulnerability. There was a contextual effect of social vulnerability and it was observed that only the individual variables that represent the characteristics of gestation, newborn and prenatal care were shown to be associated with neonatal mortality. The contextual effect of social vulnerability on the individual variables that represent the characteristics of gestation, fetus and maternal schooling has been shown to be associated with fetal mortality. In the multilevel modeling whose context was the level of vulnerability of the place of maternal residence, no significant variability of fetal mortality between the levels was observed. Conclusion - The detection of clusters and their socioeconomic characterization of the areas contribute to the understanding of the birth pattern and the public health interventions, providing an improvement in the attendance of prenatal access and delivery needs in a more efficient way. The results in relation to neonatal and fetal mortality reveal that social inequalities are present in the causal chain of these two outcomes and that contributes to the understanding of the risk factors for neonatal and fetal mortality, especially with regard to the participation of social vulnerability In mortality and explicit the distance between the maternal residence and the hospital as a socioeconomic indicator
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Qualidade do sistema de informações sobre nascidos vivos em Mato GrossoStevanato, Jaquelline Monte 02 February 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-02-02 / CAPES / Introdução: o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) tem o objetivo de monitorar as características maternas e neonatais e da assistência à gestação e ao parto. Objetivo: analisar a qualidade dos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos em Mato Grosso, no período de 2000 a 2012. Metodologia: trata-se de um estudo ecológico cuja população foi constituída pelo total de registros sobre nascidos vivos disponíveis no SINASC no estado no período em estudo. Foram utilizados os bancos de dados cedidos pela Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso. A cobertura foi calculada pela razão entre número de nascidos vivos informados e número de nascimentos estimados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Para estimar a completitude das variáveis foi adotado como indicador o percentual de ignorados e em branco, que de acordo com escore utilizado foi considerada excelente inferior a 1%, boa entre 1% e 2,99%, regular entre 3% e 6,99% e ruim superior a 7%. Resultados: a cobertura do SINASC de MT em 2000 foi de 101,3%, com oscilações no decorrer da série histórica e as piores coberturas em 2006 (87,8%) e 2007 (86,9%). Embora a cobertura do sistema em 2012 tenha se aproximado de 100%, a mesma apresentou queda nos últimos três anos analisados. Houve heterogeneidade da cobertura nas Regiões de Saúde, sendo que somente três tiveram tendência decrescente. Quanto à completitude, observou-se que entre os anos de 2000 e 2012 as variáveis maternas idade, raça/cor e escolaridade foram classificadas como excelentes. A variável situação conjugal foi classificada como excelente em praticamente todo o período, porém, apresentou oscilações e a partir de 2008 teve queda de completitude. A ocupação habitual da mãe foi a variável materna que recebeu pior classificação (regular). Com relação à gestação e ao parto, as variáveis tipo de gravidez, tipo de parto e número de consultas de pré-natal foram classificadas como excelentes em todos os anos estudados. Quanto à idade gestacional observou-se aumento de incompletitude entre 2007 e 2011. As variáveis com piores classificações foram número de filhos nascidos vivos e número de perdas fetais/abortos. Dentre as variáveis do recém-nascido, o sexo e o peso ao nascer foram classificadas como excelentes em toda a série histórica. As piores variáveis foram o Apgar no 1º e no 5º minuto. Nas Regiões de Saúde, a idade materna, tipo de gravidez, tipo de parto e sexo do recém-nascido tiveram completitude excelente em todas as regiões, e as piores variáveis foram ocupação habitual, idade gestacional, número de filhos nascidos vivos, número de perdas fetais/abortos, Apgar no 1º e 5º minuto. Verificou-se que a razão do percentual de incompletitude foi menor nos nascimentos ocorridos em hospitais. Conclusão: identificaram-se potencialidades e problemas relativos à cobertura e à completitude do SINASC. De modo geral o sistema em MT possui qualidade satisfatória, reafirmando seu potencial para o reconhecimento e monitoramento das condições de saúde maternas, do recém-nascido e, também da assistência a gestação e ao parto no estado. / ABSTRACT: Introduction: the system of information about Newborn (SINASC) aims to monitor the maternal and neonatal characteristics and of the assistance to the pregnancy and to the childbirth. Aim: analyze the quality of data of the System of Information about Newborn in Mato Grosso, in the period of 2000 to 2012. Methodology: it is an ecological study that the population was constituted by the total of registers about newborns available in SINASC in the state during the period of the study. It was used the data bank yielded by the Secretary of the State of Health of Mato Grosso. The coverage was calculated by the reason between the live births and the number of birth estimated by the Brazilian Institute of Geography and Statistics. To estimate the completeness of the variables was adopted as indicator of the percentage of ignored and in blank, which according to the score used was considered excellent inferior to 1%, good between 1% and 2,99%, regular between 3 and 6,99% and bad superior to 7%. Results: the coverage of SINASC of MT in 2000 was of 101,3%, with fluctuations during the historical series and the worse coverage in 2006 (87,8%) and 2007 (86,9%). Even though the coverage of the system in 2012 was near to 100%, the same presented descent in the last three years analyzed. There was heterogeneity of coverage in the Regions of Health, only three had decreasing tendency. In relation to the completeness, it was observed that between 2000 and 2012 the maternal variables of age, race/colour and schooling were classified as excellent. The variable conjugal situation was classified as excellent in practically all the period, although it presented fluctuations and starting from 2008 it had a fall in completeness. The customary occupation of the mother was the maternal variable that had the worse classification (regular). In relation to the pregnancy and to the childbirth, the variables type of pregnancy, type of birth and number of prenatal appointments were classified as excellent in all the years studied. In relation to the gestational age it was observed an increase of incompleteness between 2007 and 2011. The variables with worst classifications were the number of children born alive and number of fetal loss/abortion. Among the variables of newborn, the sex and the weight were classified as excellent in all the historical series. The worst variables were the Apgar in the 1st and in the 5th minute. In the Regions of Health, the mother age, type of pregnancy, type of birth and the sex of the newborn had excellent completeness in all the regions and the worst variables were customary occupation, pregnancy age, number of children born alive, number of fetal loss/abortion, Apgar in the 1st and 5th minute. It was verified the reason of incompleteness was lower in the birth occurred in hospitals. Conclusion: it was identified potentialities and problems related to the coverage and the completeness of SINASC. In general, the system in MT has satisfactory quality, reassuring its potential to the acknowledge and monitoring of the conditions of maternal health, of the newborn and, also, of the assistance to pregnancy and birth in the state. / RESUMEN: Introducción: el Sistema de la Información sobre Nacidos Vivos (SINASC) tiene el objetivo de monitor las características maternales y neonatales y de la asistencia a la gestación y al parto. Objetivo: analizar la cualidad de los datos del Sistema de Información sobre un estudio ecológico cuyo populación fue constituida por el total de registro sobre nacidos vivos disponibles en el SINASC en el estado en el período en estudio. Fueron utilizados los bancos de datos cedidos por la Secretaria de Estado de Salud de Mato Grosso. La cobertura fue calculada por la razón entre número de nacidos vivos informados y número de nacimientos estimados por el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística. Para estimar la completitud de las variables fue adoptado como indicador el porcentual de ignorados y en blancos, que de acuerdo con escore utilizado fue considerada excelente inferior a 1%, buena entre 1% y 2,99%, regular entre 3% y 6,99% y malo superior a 7%. Resultados: la cobertura del SINASC de MT en 2000 fue de 101,3%, con oscilación en el decurso de la serie histórica y las más malas coberturas en 2006 (87,8%) y 2007 (86,9%). Aún que la cobertura del sistema en 2012 tenga se aproximado de 100%, la misma presentó caída en los tres últimos años analizados. Tuvo heterogeneidad de la cobertura en Regiones de Salud, considerando que solamente tres tuvieron tendencia de decreciente. Cuanto la completitud, se observó que entre los años de 2000 y 2012 la variables maternales edad, raza/color y escolaridad como excelente en prácticamente todo el período, sin embargo, presentó oscilaciones y a partir de 2008 tuvo caída de completitud. La ocupación habitual de la madre fue la variable maternal que recibió la peor clasificación (regular). Con relación a la gestación y al parto, las variables tipo de gravidez, tipo de parto y número de consultas de prenatal fueron clasificadas como excelentes en todo los años estudiados. Cuanto la edad gestacional, se observó aumento de incompletitud entre 2007 y 2011. Las variables con peores clasificaciones fueron número de hijos nacidos vivos y número de pérdida fetal/aborto. Entre las variables del recién nascido, el sexo y el peso al nascer fueron clasificadas como excelentes en toda la serie histórica. Las peores variables fueron el Apgar en el primer y en el quinto minuto. En las Regiones de Salud, la edad materna, tipo de gravidez, tipo de parto y sexo del recién nacido tuvieron completitud excelente en todas las regiones y las peores variables fueron ocupación habitual, edad gestacional, número de hijos nacidos vivos, número de pérdidas fetales/abortos, Apgar en primer y quinto minuto. Se verificó que la razón del porcentual de incompletitud fue más pequeño en los nacimientos ocurridos en hospitales. Conclusión: se identificaron potencialidades y problemas relativos a la cobertura y la completitud del SINASC. En general, el sistema en MT tiene cualidad satisfactoria, reafirmando su potencial para el reconocimiento y monitoreo de las condiciones de salud maternas, del recién nacido y, también, de la asistencia y al parto en estado.
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Caracterização dos recem-nascidos e de suas mães, a partir das declarações de nascidos vivos de Campinas (SP), no ano de 2001 / Characterization of newborns 'and mothers' profiles from live birth certificates Campinas, SP Brazil, 2001Carniel, Emilia de Faria 26 October 2006 (has links)
Orientadores: Andre Moreno Morcillo, Maria de Lurdes Zanolli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T09:03:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: Os Sistemas de Informação em Saúde são fundamentais para o conhecimento da situação de saúde da população e o direcionamento das políticas de saúde. O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Ministério da Saúde, cujo instrumento de coleta de dados é a Declaração de Nascido Vivo (DNV), foi implantado com o intuito de obter informações para subsidiar propostas para o grupo materno-infantil. Por meio de estudo transversal, que analisou 14.444 DNVs de Campinas (SP) em 2001, estudou-se a viabilidade da utilização dos dados do SINASC para descrever o perfil de mães e recém-nascidos (RNs) e determinar fatores de risco para baixo peso de nascimento (BPN), parto cesáreo e gravidez na adolescência. Este perfil foi identificado por: local de ocorrência do parto, características sociodemográficas maternas, gestacionais, do parto e dos RNs. Os fatores de risco foram determinados pela correlação entre as variáveis, utilizando análise de regressão logística. A proporção de captação do SINASC foi de 99,1%, e as DNVs foram preenchidas em quase 100% dos itens. A maioria dos nascimentos ocorreu em hospitais, sendo o maior percentual de filhos de moradoras das áreas dos Distritos de Saúde (DS) Noroeste e Sudoeste (com baixas condições de vida), onde ocorreram os piores resultados. O percentual de mães adolescentes foi de 17,8%; a maior concentração de nascimentos foi para mulheres com 20 a 34 anos; 60,6% não trabalhavam fora, 35,9% não tinham companheiro, 37,8% tinham até sete anos de escolaridade e 47,1%, de oito a onze anos. A paridade foi variável, sendo a maior ocorrência entre mulheres sem filhos ou com um; 99,6% compareceram pelo menos uma vez ao pré-natal; 74,4% realizaram mais de seis consultas. Associou-se à gravidez na adolescência: morar em DS com baixas condições de vida, não ter ocupação ou companheiro. As adolescentes grávidas apresentaram risco de pré-natal inadequado. A maioria das gestações foram únicas, a termo, com RNs masculinos, brancos, com pequena proporção de hipóxia e com 1,0% de anomalias. O percentual de prematuridade foi de 7,1%. Houve alta incidência de cesarianas, sendo maior o risco nas gestações duplas e nos partos prematuros e para mulheres com companheiro, as maiores de 20 anos, as com melhor escolaridade, as trabalhadoras fora do lar, as moradoras em DS com melhores condições, as com mais consultas, as primíparas, com um ou dois filhos. A média de peso ao nascer foi 3.142g; 25,7% dos RNs nasceram com peso insuficiente e 9,1% com baixo peso. Associou-se ao BPN: prematuridade, baixa escolaridade materna, menos de sete consultas e RNs femininos. A configuração da DNV não permitiu identificar partos da rede pública ou da rede privada e incluir adequadamente as mulheres em união consensual. Os agrupamentos do número de consultas de pré-natal não estão de acordo com o parâmetro do Ministério da Saúde. Este estudo mostrou que há viabilidade da utilização dos dados do SINASC para o planejamento de ações de saúde. Além disso, a distribuição dos resultados, pelos diferentes DS, mostrou que o perfil do grupo materno-infantil não é homogêneo na cidade / Abstract: Health Information Systems are fundamental to the knowledge of health status of the population and to manage health policies. The Information System on Live Births (SINASC) was developed by the Brazilian Health Ministry and designed to improve quality of information on newborns and on pregnant women, in order to support health proposals to infant-maternal group. This system has been implemented since 1990 and Live Birth Certificate (LBC) is the document to collect data. Throughout a cross-sectional study 14,444 LBC from the city of Campinas, SP, in 2001, were analysed in order to determine SINASC's viability. Mothers' and newborns' profiles were described and risk factors for low birth weight (LBW), caesarean-sections and pregnancy in adolescence were showed.
The profiles were described according to mothers¿ social-demographic characteristics and those related to their pregnancies and to the newborns. The assessment of the association among variables was performed through logistic regression. The study showed excellent coverage of the SINASC (99.1%) and almost 100% of the variables were filled. Most of the births occured in health services of the city and the higher proportion was of babies from women who lived in Health District (HD) Northwest and Southwest (in low conditions of life), where the worst results occured. The percentage of adolescent mothers were 17.8%; the highest proportion of births was among women between 20 and 34 years old; 60.6% of all mothers didn't have jobs, 35.9% were single; 37.8% studied until seven years and 47.1% studied for about eight and eleven years. The number of children were variable, but the higher concentration was on women with no children or just one. Almost all women at least had one prenatal care appointment; 74.4% had more than six medical visits. Pregnancy in adolescence was associated with women living in low conditions of life, without husbands or incomes and who had inadequate prenatal care. Most of the gestations were single and the babies were mature, most of them were male, white, born with a low proportion of hipoxia and 1% of them showed malformations. The percentage of premature babies were 7.1%. The incidence of caesarean-sections was very high (54.9%) and the risk factors for them were: twin gestations, premature birth and women with husbands, having better education level, with jobs, living in good places, having more prenatal care visits, with no children and with one or two. The average birth weight was 3,142g; 25.7% of the babies were born weighing between 2,500g and 2,999g and 9.1% of them weighing less than 2,500g. The risk factors for LBW were: premature birth, low educational level, less than seven prenatal care visits and female baby. This study showed the viability of SINASC to help plan health activities for the infant maternal group. Furthermore, the results in different HD, showed that the mothers¿ and newborns¿ characteristics are different in the city / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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