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Biologické a sociální charakteristiky rodiček v České republice / Biological and social factors related to reproduction in the Czech Republic

Kaplanová, Helena January 2010 (has links)
The aim is to describe the development of selected demographic characteristics and their comparison in the long term or in selected years characterizing the babies and their mothers in the Czech Republic. The indicators are divided according to what they described to the biological factors, social factors and health factors. The analysis of biological characteristics includes age, frequency, order of birth and mothers parity. Social characteristics examined include marital status and education. Health characteristics in the thesis deal with pregnancy and childbirth, addictive substances use and childlessness. This thesis also describe the evolution of the mentioned characteristics and their combinations for the region NUTS II. in the Czech Republic supported by cluster analysis, which confirmed the regional differentiation. The major finding is that mothers still continuing moving to higher age groups, increasing the proportion of births outside marriage, increasing the representation of women in higher education and increasing the proportion of childbearing by caesarean section. In conclusion, this work also includes a description of the current typical woman, who has a children
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Análise espacial dos aglomerados de nascimentos ocorridos em hospitais SUS e não SUS no município de São Paulo, 2008 / Spatial analysis of the clusters of births which occurred in hospitals of the Brazilian Unified Health System (SUS) and others (non-SUS) in the São Paulos city in 2008.

Santos, Patricia Carla dos 26 April 2012 (has links)
Introdução: São Paulo é uma megacidade com ocupação espacial heterogênea e desigualdades em saúde. Objetivos: Verificar se há aglomerados de nascidos vivos em hospitais SUS e não SUS e estudar as distâncias entre as residências das mães até os hospitais de parto. Métodos: Foi realizado um estudo com nascidos vivos (NV) de mães residentes e ocorridos em oito hospitais (4 SUS e 4 não-SUS) de alta complexidade do município de SP, em 2008. As informações foram obtidas da base de dados das declarações de nascido vivo unificada SEADE/SES e as bases cartográficas do Centro de Estudos da Metrópole. Foi empregado estimador de intensidade de Kernel para identificar aglomerados espaciais. A distância teórica entre residências maternas até o hospital do parto foi obtida em linha reta. Resultados: Os NV estudados representaram 27,8 por cento do total do MSP. Os NV dos hospitais SUS formaram 3 aglomerados, situados em distritos periféricos. A distância média percorrida entre a residência materna e o hospital do parto foi de 9,2 km para os NV de hospitais SUS e de 9,9 km para os não-SUS. Verificou-se uma proporção maior de mães de alta escolaridade (12,8 vezes), com mais de 35 anos de idade (3,2 vezes), nascimentos com 7 ou mais consultas de pré-natal (1,5 vezes) entre os NV de hospitais não-SUS que nos hospitais SUS. Os NV de hospitais SUS apresentaram proporções de mães adolescentes (17,9 vezes), grandes multíparas (21 vezes) e partos por via vaginal (5,2 vezes) maior que nos não-SUS. Não houve diferença estatisticamente significante da prevalência de baixo peso ao nascer e NV pré-termos. Discussão: Há uma associação entre a distribuição espacial dos nascimentos ocorridos em hospitais SUS e não-SUS. Os aglomerados de NV SUS situaram-se em distritos onde há condições de vida precárias e altas taxas de fecundidade. Os NV de hospitais não-SUS formaram um aglomerado na região central de alta renda e baixa fecundidade, seguindo padrão observado em outros estudos. As distâncias médias entre as residências maternas e hospitais de parto foram próximas nos dois tipos de rede. Os diferenciais das características maternas dos NV em hospitais SUS e não-SUS foram mais acentuados que aqueles encontrados em estudos realizados somente com técnicas de georrefenciamento, possivelmente devido aos hospitais não-SUS estudados atenderem a clientela de planos de saúde de alto poder aquisitivo. A ausência de diferença estatisticamente significante entre a prevalência de nascimentos pré-termo e de baixo peso ao nascer possivelmente se deve ao estudo ter sido realizado apenas em hospitais de alta complexidade. O diferencial encontrado na realização de consultas de pré-natal mostra o efeito positivo do SUS no acesso atenção pré-natal. Conclusão: Os aglomerados de nascimentos SUS e não-SUS mostram existir marcados diferenças quanto às características sociodemográficas. O SUS mostrou ter um efeito de positivo na promoção de maior equidade no acesso à atenção pré-natal e ao parto. / Sao Paulo is a megacity of heterogeneous spatial occupation and inequalities in health. Objectives: To determine whether there are clusters of live births (LBs) in hospitals of Unified Systems (SUS) and in others (non-SUS) and study the distances between the residences of the mothers concerned and the respective hospitals. Methods: A study was conducted a study of LBs of resident mothers which had occurred in eight hospitals (4 of the SUS and 4 others, not of the SUS) of hight complexity in the municipality of SP, in 2008. The information was obtained from the unified SEADE/SES database of the declarations of LBs and the cartographic bases from the Metropolitan Study Center (Centro de Estudos da Metrópole). Kernel\'s intensity estimator was employed to identify spatial clusters. The theorithical distance between the maternal residences and the respective maternity hospitals was taken as that given by a straight line between the two. Results: The LBs studied accounted for 27.8 per cent of the total of the municipality. The LBs of the SUS hospitals formed 3 clusters, all situated on the outlying districis. The average distance travelled from the maternal residence to the maternity hospital was 9.2 Km for the LBs of the SUS hospitals and 9.9 Km for the non-SUS ones. Higher proportions of mothers with a hight level of schooling (12.8 times), of more than 35 years of age (3.2times) and of births with 7 or more pre-natal medical visits (1.5 times) were found among the LBs of the non-SUS hospitals than among those of the SUS hospitals. The LBs of the SUS hospitals presented higher proportions of adolescent mothers (17.9 times), multiparous mothers (21 times) and vaginal deliveries (5.2 times) than those of the non-SUS ones. There was no statistically significant difference between the respective prevalences of low birth weight and pre-term LBs. Discussion: There is an association between the spatial distribution of the deliveries which occurred in the SUS and the non-SUS hospitals. The clusters of the SUS LBs where situated in districts characterized by precarious living conditions and high fertility rates. The LBs of the non-SUS hospitals formed a cluster in the central region, of high income and low fertility, in agreement with the pattern observed in other studies. The average distances between the maternal residences and the hospitals were near the two types of network. The differentials of the maternal characteristics of the LBs in SUS and non-SUS hospitals were more accentuated than those found in studies with georeferencing techniques alone, possibly as a result of the non-SUS hospitals studied attending to a clientele of high acquisitive power, with health insurance plans. The lack of any statistically significant difference between the prevalence of pre-term births and low birth weight is possibly due to this study\'s having been performed in hospitals of high complexity. The difference found in the frequency of pre-natal visits shows the positive effect of the SUS in terms of access to pre-natal attendance. Conclusion: The clusters of SUS and non-SUS showed there marked differences in sociodemographic characteristics. SUS has shown a positive effect in the promotion of greater equity in terms of access to pre-natal care and child birth
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Análise socioespacial dos nascimentos, óbitos neonatais e fetais ocorridos no município de São Paulo em 2010 / Socio-spatial analysis of births, neonatal and fetal deaths occurred in the city of São Paulo in 2010

Santos, Patricia Carla dos 19 January 2017 (has links)
Introdução - O estudo de eventos de saúde deve levar em conta que as características dos indivíduos de uma determinada localidade não constituem simples somatórios das medidas de cada um dos sujeitos e há que se considerar um modelo explicativo baseado em níveis de organização e na estrutura de dependência entre o nível individual e o nível de contexto onde esses sujeitos estão inseridos. Assim, a análise dos nascimentos e da mortalidade neonatal e fetal pode incorporar diferentes variáveis associadas ao contexto onde se expressam considerando a complexidade e as particularidades dessas ocorrências numa população e num espaço tão diverso. Metodologia - Foi realizado estudo transversal dos nascimentos, óbitos neonatais (<28 dias de vida) e óbitos fetais de mães residentes e ocorridos no município de São Paulo. Os endereços de residência materna foram geocodificados e foi calculada a distância entre as residências e o hospital de ocorrência. Além disso, cada indivíduo foi caracterizado com informações socioeconômicas do Censo Demográfico de 2010, segundo área de Ponderação. Os setores censitários de residência foram classificados segundo Índice Paulista de Vulnerabilidade Social IPVS. Os hospitais foram classificados em SUS e não SUS e para os Nascidos Vivos (e óbitos neonatais) também foram classificados segundo referência para atendimento de risco gestacional. Foram obtidos aglomerados de Nascidos Vivos (NV) através da técnica de varredura espacial. Através de análise multinível foi verificado o efeito do contexto socioeconômico na mortalidade neonatal e fetal. Resultados - Verificou-se que os aglomerados tanto SUS como não SUS não são homogêneos entres si, com diferenças em relação à idade das mães, escolaridade, número de consultas pré-natal e prematuridade. A distância média teórica percorrida pelas mães até o hospital foi 51,8% menor nos aglomerados SUS que nos não SUS. A menor distância nos nascimentos SUS indica a regionalização da assistência ao parto no município de São Paulo. Os resultados mostraram que há um aumento da taxa de mortalidade neonatal com o aumento da vulnerabilidade social. Houve um efeito contextual da vulnerabilidade social e observa-se que apenas as variáveis individuais que representam as características da gestação, recém-nascido e assistência pré-natal mostraram-se associadas à mortalidade neonatal. O efeito contextual da vulnerabilidade social nas variáveis individuais que representam as características da gestação, feto e escolaridade materna mostrou-se associadas à mortalidade fetal. Na modelagem multinível não foi observada variabilidade importante da mortalidade fetal entre os níveis. Conclusões - A detecção de aglomerados e sua caracterização socioeconômica das áreas contribuem para o entendimento do padrão de nascimentos e nas intervenções de saúde pública, proporcionando melhoria no atendimento das necessidades de acesso ao pré-natal e parto de forma mais eficiente. Os resultados em relação à mortalidade neonatal e fetal revelam que as desigualdades sociais estão presentes na cadeia causal desses dois desfechos e o que contribui com a compreensão dos fatores de risco para a mortalidade neonatal e fetal, principalmente no que diz respeito à participação da vulnerabilidade social na mortalidade e explicita a distância entre a residência materna e o hospital como um indicador socioeconômico / Introduction - The study of health events should take into account that the characteristics of the individuals of a given locality are not simple sums of the measures of each one of the subjects and it is necessary to consider an explanatory model based on levels of organization and the structure of dependence between the Individual level and the context level where these subjects are inserted. Thus, the analysis of neonatal and fetal births and mortality can incorporate different variables associated to the context considering the complexity and the peculiarities of these occurrences in a population and in such a diverse space. Methodology - A cross-sectional study of births, neonatal deaths (<28 days of life) and fetal deaths of resident mothers occurred in the city of. The maternal residence addresses were geocoded to calculate the distance between the residences and the hospital. In addition, each individual was characterized with socioeconomic information from the Demographic Census of 2010, according to the weighting areas. The census tracts of residence were classified according to Index of Social Vulnerability - IPVS. Hospitals were classified in SUS and non-SUS and for live births (and neonatal deaths) were also classified according to reference for gestational risk care. The clusters of live births (LB) were obtained through the spatial sweep technique. The effect of the socioeconomic context on neonatal and fetal mortality was verified by multilevel analysis. Results - It was verified that the clusters both SUS and non-SUS are not homogeneous between them, with differences in relation to the mothers\' age, schooling, number of prenatal consultations and prematurity. The mean theoretical distance traveled by the mothers to the hospital was 51.8% lower in the SUS clusters than in the non-SUS. The shorter distance in SUS births indicates the regionalization of childbirth care in the city of São Paulo. The results showed that there is an increase in the neonatal mortality rate with increased social vulnerability. There was a contextual effect of social vulnerability and it was observed that only the individual variables that represent the characteristics of gestation, newborn and prenatal care were shown to be associated with neonatal mortality. The contextual effect of social vulnerability on the individual variables that represent the characteristics of gestation, fetus and maternal schooling has been shown to be associated with fetal mortality. In the multilevel modeling whose context was the level of vulnerability of the place of maternal residence, no significant variability of fetal mortality between the levels was observed. Conclusion - The detection of clusters and their socioeconomic characterization of the areas contribute to the understanding of the birth pattern and the public health interventions, providing an improvement in the attendance of prenatal access and delivery needs in a more efficient way. The results in relation to neonatal and fetal mortality reveal that social inequalities are present in the causal chain of these two outcomes and that contributes to the understanding of the risk factors for neonatal and fetal mortality, especially with regard to the participation of social vulnerability In mortality and explicit the distance between the maternal residence and the hospital as a socioeconomic indicator
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Análise espacial dos aglomerados de nascimentos ocorridos em hospitais SUS e não SUS no município de São Paulo, 2008 / Spatial analysis of the clusters of births which occurred in hospitals of the Brazilian Unified Health System (SUS) and others (non-SUS) in the São Paulos city in 2008.

Patricia Carla dos Santos 26 April 2012 (has links)
Introdução: São Paulo é uma megacidade com ocupação espacial heterogênea e desigualdades em saúde. Objetivos: Verificar se há aglomerados de nascidos vivos em hospitais SUS e não SUS e estudar as distâncias entre as residências das mães até os hospitais de parto. Métodos: Foi realizado um estudo com nascidos vivos (NV) de mães residentes e ocorridos em oito hospitais (4 SUS e 4 não-SUS) de alta complexidade do município de SP, em 2008. As informações foram obtidas da base de dados das declarações de nascido vivo unificada SEADE/SES e as bases cartográficas do Centro de Estudos da Metrópole. Foi empregado estimador de intensidade de Kernel para identificar aglomerados espaciais. A distância teórica entre residências maternas até o hospital do parto foi obtida em linha reta. Resultados: Os NV estudados representaram 27,8 por cento do total do MSP. Os NV dos hospitais SUS formaram 3 aglomerados, situados em distritos periféricos. A distância média percorrida entre a residência materna e o hospital do parto foi de 9,2 km para os NV de hospitais SUS e de 9,9 km para os não-SUS. Verificou-se uma proporção maior de mães de alta escolaridade (12,8 vezes), com mais de 35 anos de idade (3,2 vezes), nascimentos com 7 ou mais consultas de pré-natal (1,5 vezes) entre os NV de hospitais não-SUS que nos hospitais SUS. Os NV de hospitais SUS apresentaram proporções de mães adolescentes (17,9 vezes), grandes multíparas (21 vezes) e partos por via vaginal (5,2 vezes) maior que nos não-SUS. Não houve diferença estatisticamente significante da prevalência de baixo peso ao nascer e NV pré-termos. Discussão: Há uma associação entre a distribuição espacial dos nascimentos ocorridos em hospitais SUS e não-SUS. Os aglomerados de NV SUS situaram-se em distritos onde há condições de vida precárias e altas taxas de fecundidade. Os NV de hospitais não-SUS formaram um aglomerado na região central de alta renda e baixa fecundidade, seguindo padrão observado em outros estudos. As distâncias médias entre as residências maternas e hospitais de parto foram próximas nos dois tipos de rede. Os diferenciais das características maternas dos NV em hospitais SUS e não-SUS foram mais acentuados que aqueles encontrados em estudos realizados somente com técnicas de georrefenciamento, possivelmente devido aos hospitais não-SUS estudados atenderem a clientela de planos de saúde de alto poder aquisitivo. A ausência de diferença estatisticamente significante entre a prevalência de nascimentos pré-termo e de baixo peso ao nascer possivelmente se deve ao estudo ter sido realizado apenas em hospitais de alta complexidade. O diferencial encontrado na realização de consultas de pré-natal mostra o efeito positivo do SUS no acesso atenção pré-natal. Conclusão: Os aglomerados de nascimentos SUS e não-SUS mostram existir marcados diferenças quanto às características sociodemográficas. O SUS mostrou ter um efeito de positivo na promoção de maior equidade no acesso à atenção pré-natal e ao parto. / Sao Paulo is a megacity of heterogeneous spatial occupation and inequalities in health. Objectives: To determine whether there are clusters of live births (LBs) in hospitals of Unified Systems (SUS) and in others (non-SUS) and study the distances between the residences of the mothers concerned and the respective hospitals. Methods: A study was conducted a study of LBs of resident mothers which had occurred in eight hospitals (4 of the SUS and 4 others, not of the SUS) of hight complexity in the municipality of SP, in 2008. The information was obtained from the unified SEADE/SES database of the declarations of LBs and the cartographic bases from the Metropolitan Study Center (Centro de Estudos da Metrópole). Kernel\'s intensity estimator was employed to identify spatial clusters. The theorithical distance between the maternal residences and the respective maternity hospitals was taken as that given by a straight line between the two. Results: The LBs studied accounted for 27.8 per cent of the total of the municipality. The LBs of the SUS hospitals formed 3 clusters, all situated on the outlying districis. The average distance travelled from the maternal residence to the maternity hospital was 9.2 Km for the LBs of the SUS hospitals and 9.9 Km for the non-SUS ones. Higher proportions of mothers with a hight level of schooling (12.8 times), of more than 35 years of age (3.2times) and of births with 7 or more pre-natal medical visits (1.5 times) were found among the LBs of the non-SUS hospitals than among those of the SUS hospitals. The LBs of the SUS hospitals presented higher proportions of adolescent mothers (17.9 times), multiparous mothers (21 times) and vaginal deliveries (5.2 times) than those of the non-SUS ones. There was no statistically significant difference between the respective prevalences of low birth weight and pre-term LBs. Discussion: There is an association between the spatial distribution of the deliveries which occurred in the SUS and the non-SUS hospitals. The clusters of the SUS LBs where situated in districts characterized by precarious living conditions and high fertility rates. The LBs of the non-SUS hospitals formed a cluster in the central region, of high income and low fertility, in agreement with the pattern observed in other studies. The average distances between the maternal residences and the hospitals were near the two types of network. The differentials of the maternal characteristics of the LBs in SUS and non-SUS hospitals were more accentuated than those found in studies with georeferencing techniques alone, possibly as a result of the non-SUS hospitals studied attending to a clientele of high acquisitive power, with health insurance plans. The lack of any statistically significant difference between the prevalence of pre-term births and low birth weight is possibly due to this study\'s having been performed in hospitals of high complexity. The difference found in the frequency of pre-natal visits shows the positive effect of the SUS in terms of access to pre-natal attendance. Conclusion: The clusters of SUS and non-SUS showed there marked differences in sociodemographic characteristics. SUS has shown a positive effect in the promotion of greater equity in terms of access to pre-natal care and child birth
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Análise socioespacial dos nascimentos, óbitos neonatais e fetais ocorridos no município de São Paulo em 2010 / Socio-spatial analysis of births, neonatal and fetal deaths occurred in the city of São Paulo in 2010

Patricia Carla dos Santos 19 January 2017 (has links)
Introdução - O estudo de eventos de saúde deve levar em conta que as características dos indivíduos de uma determinada localidade não constituem simples somatórios das medidas de cada um dos sujeitos e há que se considerar um modelo explicativo baseado em níveis de organização e na estrutura de dependência entre o nível individual e o nível de contexto onde esses sujeitos estão inseridos. Assim, a análise dos nascimentos e da mortalidade neonatal e fetal pode incorporar diferentes variáveis associadas ao contexto onde se expressam considerando a complexidade e as particularidades dessas ocorrências numa população e num espaço tão diverso. Metodologia - Foi realizado estudo transversal dos nascimentos, óbitos neonatais (<28 dias de vida) e óbitos fetais de mães residentes e ocorridos no município de São Paulo. Os endereços de residência materna foram geocodificados e foi calculada a distância entre as residências e o hospital de ocorrência. Além disso, cada indivíduo foi caracterizado com informações socioeconômicas do Censo Demográfico de 2010, segundo área de Ponderação. Os setores censitários de residência foram classificados segundo Índice Paulista de Vulnerabilidade Social IPVS. Os hospitais foram classificados em SUS e não SUS e para os Nascidos Vivos (e óbitos neonatais) também foram classificados segundo referência para atendimento de risco gestacional. Foram obtidos aglomerados de Nascidos Vivos (NV) através da técnica de varredura espacial. Através de análise multinível foi verificado o efeito do contexto socioeconômico na mortalidade neonatal e fetal. Resultados - Verificou-se que os aglomerados tanto SUS como não SUS não são homogêneos entres si, com diferenças em relação à idade das mães, escolaridade, número de consultas pré-natal e prematuridade. A distância média teórica percorrida pelas mães até o hospital foi 51,8% menor nos aglomerados SUS que nos não SUS. A menor distância nos nascimentos SUS indica a regionalização da assistência ao parto no município de São Paulo. Os resultados mostraram que há um aumento da taxa de mortalidade neonatal com o aumento da vulnerabilidade social. Houve um efeito contextual da vulnerabilidade social e observa-se que apenas as variáveis individuais que representam as características da gestação, recém-nascido e assistência pré-natal mostraram-se associadas à mortalidade neonatal. O efeito contextual da vulnerabilidade social nas variáveis individuais que representam as características da gestação, feto e escolaridade materna mostrou-se associadas à mortalidade fetal. Na modelagem multinível não foi observada variabilidade importante da mortalidade fetal entre os níveis. Conclusões - A detecção de aglomerados e sua caracterização socioeconômica das áreas contribuem para o entendimento do padrão de nascimentos e nas intervenções de saúde pública, proporcionando melhoria no atendimento das necessidades de acesso ao pré-natal e parto de forma mais eficiente. Os resultados em relação à mortalidade neonatal e fetal revelam que as desigualdades sociais estão presentes na cadeia causal desses dois desfechos e o que contribui com a compreensão dos fatores de risco para a mortalidade neonatal e fetal, principalmente no que diz respeito à participação da vulnerabilidade social na mortalidade e explicita a distância entre a residência materna e o hospital como um indicador socioeconômico / Introduction - The study of health events should take into account that the characteristics of the individuals of a given locality are not simple sums of the measures of each one of the subjects and it is necessary to consider an explanatory model based on levels of organization and the structure of dependence between the Individual level and the context level where these subjects are inserted. Thus, the analysis of neonatal and fetal births and mortality can incorporate different variables associated to the context considering the complexity and the peculiarities of these occurrences in a population and in such a diverse space. Methodology - A cross-sectional study of births, neonatal deaths (<28 days of life) and fetal deaths of resident mothers occurred in the city of. The maternal residence addresses were geocoded to calculate the distance between the residences and the hospital. In addition, each individual was characterized with socioeconomic information from the Demographic Census of 2010, according to the weighting areas. The census tracts of residence were classified according to Index of Social Vulnerability - IPVS. Hospitals were classified in SUS and non-SUS and for live births (and neonatal deaths) were also classified according to reference for gestational risk care. The clusters of live births (LB) were obtained through the spatial sweep technique. The effect of the socioeconomic context on neonatal and fetal mortality was verified by multilevel analysis. Results - It was verified that the clusters both SUS and non-SUS are not homogeneous between them, with differences in relation to the mothers\' age, schooling, number of prenatal consultations and prematurity. The mean theoretical distance traveled by the mothers to the hospital was 51.8% lower in the SUS clusters than in the non-SUS. The shorter distance in SUS births indicates the regionalization of childbirth care in the city of São Paulo. The results showed that there is an increase in the neonatal mortality rate with increased social vulnerability. There was a contextual effect of social vulnerability and it was observed that only the individual variables that represent the characteristics of gestation, newborn and prenatal care were shown to be associated with neonatal mortality. The contextual effect of social vulnerability on the individual variables that represent the characteristics of gestation, fetus and maternal schooling has been shown to be associated with fetal mortality. In the multilevel modeling whose context was the level of vulnerability of the place of maternal residence, no significant variability of fetal mortality between the levels was observed. Conclusion - The detection of clusters and their socioeconomic characterization of the areas contribute to the understanding of the birth pattern and the public health interventions, providing an improvement in the attendance of prenatal access and delivery needs in a more efficient way. The results in relation to neonatal and fetal mortality reveal that social inequalities are present in the causal chain of these two outcomes and that contributes to the understanding of the risk factors for neonatal and fetal mortality, especially with regard to the participation of social vulnerability In mortality and explicit the distance between the maternal residence and the hospital as a socioeconomic indicator
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Caracterização dos recem-nascidos e de suas mães, a partir das declarações de nascidos vivos de Campinas (SP), no ano de 2001 / Characterization of newborns 'and mothers' profiles from live birth certificates Campinas, SP Brazil, 2001

Carniel, Emilia de Faria 26 October 2006 (has links)
Orientadores: Andre Moreno Morcillo, Maria de Lurdes Zanolli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-07T09:03:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Carniel_EmiliadeFaria_M.pdf: 3329761 bytes, checksum: 2b3ef9dd422095dee80229098a1ab317 (MD5) Previous issue date: 2006 / Resumo: Os Sistemas de Informação em Saúde são fundamentais para o conhecimento da situação de saúde da população e o direcionamento das políticas de saúde. O Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) do Ministério da Saúde, cujo instrumento de coleta de dados é a Declaração de Nascido Vivo (DNV), foi implantado com o intuito de obter informações para subsidiar propostas para o grupo materno-infantil. Por meio de estudo transversal, que analisou 14.444 DNVs de Campinas (SP) em 2001, estudou-se a viabilidade da utilização dos dados do SINASC para descrever o perfil de mães e recém-nascidos (RNs) e determinar fatores de risco para baixo peso de nascimento (BPN), parto cesáreo e gravidez na adolescência. Este perfil foi identificado por: local de ocorrência do parto, características sociodemográficas maternas, gestacionais, do parto e dos RNs. Os fatores de risco foram determinados pela correlação entre as variáveis, utilizando análise de regressão logística. A proporção de captação do SINASC foi de 99,1%, e as DNVs foram preenchidas em quase 100% dos itens. A maioria dos nascimentos ocorreu em hospitais, sendo o maior percentual de filhos de moradoras das áreas dos Distritos de Saúde (DS) Noroeste e Sudoeste (com baixas condições de vida), onde ocorreram os piores resultados. O percentual de mães adolescentes foi de 17,8%; a maior concentração de nascimentos foi para mulheres com 20 a 34 anos; 60,6% não trabalhavam fora, 35,9% não tinham companheiro, 37,8% tinham até sete anos de escolaridade e 47,1%, de oito a onze anos. A paridade foi variável, sendo a maior ocorrência entre mulheres sem filhos ou com um; 99,6% compareceram pelo menos uma vez ao pré-natal; 74,4% realizaram mais de seis consultas. Associou-se à gravidez na adolescência: morar em DS com baixas condições de vida, não ter ocupação ou companheiro. As adolescentes grávidas apresentaram risco de pré-natal inadequado. A maioria das gestações foram únicas, a termo, com RNs masculinos, brancos, com pequena proporção de hipóxia e com 1,0% de anomalias. O percentual de prematuridade foi de 7,1%. Houve alta incidência de cesarianas, sendo maior o risco nas gestações duplas e nos partos prematuros e para mulheres com companheiro, as maiores de 20 anos, as com melhor escolaridade, as trabalhadoras fora do lar, as moradoras em DS com melhores condições, as com mais consultas, as primíparas, com um ou dois filhos. A média de peso ao nascer foi 3.142g; 25,7% dos RNs nasceram com peso insuficiente e 9,1% com baixo peso. Associou-se ao BPN: prematuridade, baixa escolaridade materna, menos de sete consultas e RNs femininos. A configuração da DNV não permitiu identificar partos da rede pública ou da rede privada e incluir adequadamente as mulheres em união consensual. Os agrupamentos do número de consultas de pré-natal não estão de acordo com o parâmetro do Ministério da Saúde. Este estudo mostrou que há viabilidade da utilização dos dados do SINASC para o planejamento de ações de saúde. Além disso, a distribuição dos resultados, pelos diferentes DS, mostrou que o perfil do grupo materno-infantil não é homogêneo na cidade / Abstract: Health Information Systems are fundamental to the knowledge of health status of the population and to manage health policies. The Information System on Live Births (SINASC) was developed by the Brazilian Health Ministry and designed to improve quality of information on newborns and on pregnant women, in order to support health proposals to infant-maternal group. This system has been implemented since 1990 and Live Birth Certificate (LBC) is the document to collect data. Throughout a cross-sectional study 14,444 LBC from the city of Campinas, SP, in 2001, were analysed in order to determine SINASC's viability. Mothers' and newborns' profiles were described and risk factors for low birth weight (LBW), caesarean-sections and pregnancy in adolescence were showed. The profiles were described according to mothers¿ social-demographic characteristics and those related to their pregnancies and to the newborns. The assessment of the association among variables was performed through logistic regression. The study showed excellent coverage of the SINASC (99.1%) and almost 100% of the variables were filled. Most of the births occured in health services of the city and the higher proportion was of babies from women who lived in Health District (HD) Northwest and Southwest (in low conditions of life), where the worst results occured. The percentage of adolescent mothers were 17.8%; the highest proportion of births was among women between 20 and 34 years old; 60.6% of all mothers didn't have jobs, 35.9% were single; 37.8% studied until seven years and 47.1% studied for about eight and eleven years. The number of children were variable, but the higher concentration was on women with no children or just one. Almost all women at least had one prenatal care appointment; 74.4% had more than six medical visits. Pregnancy in adolescence was associated with women living in low conditions of life, without husbands or incomes and who had inadequate prenatal care. Most of the gestations were single and the babies were mature, most of them were male, white, born with a low proportion of hipoxia and 1% of them showed malformations. The percentage of premature babies were 7.1%. The incidence of caesarean-sections was very high (54.9%) and the risk factors for them were: twin gestations, premature birth and women with husbands, having better education level, with jobs, living in good places, having more prenatal care visits, with no children and with one or two. The average birth weight was 3,142g; 25.7% of the babies were born weighing between 2,500g and 2,999g and 9.1% of them weighing less than 2,500g. The risk factors for LBW were: premature birth, low educational level, less than seven prenatal care visits and female baby. This study showed the viability of SINASC to help plan health activities for the infant maternal group. Furthermore, the results in different HD, showed that the mothers¿ and newborns¿ characteristics are different in the city / Mestrado / Saude da Criança e do Adolescente / Mestre em Saude da Criança e do Adolescente
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VITAIS : uma nova ferramenta para análise dos sistemas de informação sobre mortalidade e sobre nascidos vivos

Lisboa, Eugênio Pedroso January 2009 (has links)
O Sistema Único de Saúde (SUS) produz excelentes bases de dados, entre as quais, destacam-se o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) e o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). O objetivo desta dissertação é apresentar o VITAIS, uma ferramenta baseada nos aplicativos Access® e Excel® que permite disponibilizar, de forma simplificada, os dados desses sistemas, possibilitando a análise da situação de saúde por parte de gestores, profissionais da saúde, comunidade acadêmica e população em geral. Esta ferramenta permite a geração de relatórios e gráficos automáticos e pré-definidos e faz relacionamentos entre as bases do SIM e do SINASC. Como tal, apresenta vantagens significativas em relação ao tabulador TABWIN. / The Brazilian Health System (SUS) produces excellent data bases such as those for live births (SINASC) and mortality (SIM). The objective of this report is to present VITAIS, a tool based on Access® and Excel® applications that permits presentation of data from these systems in manners facilitating analysis of the health situation of the population of states, municipalities and micro-areas by health managers, health professionals, the academic community and the general population. This tool generates automatic reports and charts, and permits linkage between the SIM and SINASC databases. As such, it presents significant advantages over the TABWIN tabulator.
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VITAIS : uma nova ferramenta para análise dos sistemas de informação sobre mortalidade e sobre nascidos vivos

Lisboa, Eugênio Pedroso January 2009 (has links)
O Sistema Único de Saúde (SUS) produz excelentes bases de dados, entre as quais, destacam-se o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) e o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). O objetivo desta dissertação é apresentar o VITAIS, uma ferramenta baseada nos aplicativos Access® e Excel® que permite disponibilizar, de forma simplificada, os dados desses sistemas, possibilitando a análise da situação de saúde por parte de gestores, profissionais da saúde, comunidade acadêmica e população em geral. Esta ferramenta permite a geração de relatórios e gráficos automáticos e pré-definidos e faz relacionamentos entre as bases do SIM e do SINASC. Como tal, apresenta vantagens significativas em relação ao tabulador TABWIN. / The Brazilian Health System (SUS) produces excellent data bases such as those for live births (SINASC) and mortality (SIM). The objective of this report is to present VITAIS, a tool based on Access® and Excel® applications that permits presentation of data from these systems in manners facilitating analysis of the health situation of the population of states, municipalities and micro-areas by health managers, health professionals, the academic community and the general population. This tool generates automatic reports and charts, and permits linkage between the SIM and SINASC databases. As such, it presents significant advantages over the TABWIN tabulator.
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VITAIS : uma nova ferramenta para análise dos sistemas de informação sobre mortalidade e sobre nascidos vivos

Lisboa, Eugênio Pedroso January 2009 (has links)
O Sistema Único de Saúde (SUS) produz excelentes bases de dados, entre as quais, destacam-se o Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (SINASC) e o Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM). O objetivo desta dissertação é apresentar o VITAIS, uma ferramenta baseada nos aplicativos Access® e Excel® que permite disponibilizar, de forma simplificada, os dados desses sistemas, possibilitando a análise da situação de saúde por parte de gestores, profissionais da saúde, comunidade acadêmica e população em geral. Esta ferramenta permite a geração de relatórios e gráficos automáticos e pré-definidos e faz relacionamentos entre as bases do SIM e do SINASC. Como tal, apresenta vantagens significativas em relação ao tabulador TABWIN. / The Brazilian Health System (SUS) produces excellent data bases such as those for live births (SINASC) and mortality (SIM). The objective of this report is to present VITAIS, a tool based on Access® and Excel® applications that permits presentation of data from these systems in manners facilitating analysis of the health situation of the population of states, municipalities and micro-areas by health managers, health professionals, the academic community and the general population. This tool generates automatic reports and charts, and permits linkage between the SIM and SINASC databases. As such, it presents significant advantages over the TABWIN tabulator.
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Avaliação da qualidade dos dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) em São Luís-MA e Ribeirão Preto-SP,

D'eça Junior, Aurean 16 December 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T17:24:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese-AureanDEcaJunior.pdf: 1288393 bytes, checksum: a2ffa691714b1f559fb869901954f2c8 (MD5) Previous issue date: 2015-12-16 / The present study aimed to evaluate the quality of information (System coverage, completeness of the data fulfillment and reliability of the information) of SINASC in the city of Ribeirão Preto, São Paulo, through the linkage technique, comparing them to the data obtained from the project entitled Etiology factors of pre-term birth and consequences of perinatal factors on children's health , which studies birth cohorts in São Luís-Maranhão and Ribeirão Preto-São Paulo (BRISA cohort); as well as to analyze and compare the temporal trend of completeness of fulfillment of the variables of SINASC in these two Brazilian cities that make up the study of BRISA cohort, in a time series of 1996-2013. Evaluative study that analyzed the following variables: newborn sex, birth weight, Apgar indices, presence of congenital anomaly, race/color, mother's age, education, marital status, number of living children, length of gestation, type of childbirth, type of pregnancy and number of prenatal visits. The degree of concordance (reliability) of the information was evaluated by Kappa and intraclass correlation coefficients (ICC) for categorical variables and by the Bland-Altman method for numerical variables. Completeness referred to the degree of fulfillment of the field analyzed following the scoring system proposed by Romero and Cunha: excellent, when the variable presents less than 5% of incomplete fulfillment; good (5.0 to 9.9%); regular (10.0 to 19.9%); bad (20.0 to 49.9%) and very bad (50.0% or more). The trend analysis was done by estimation of polynomial regression models. In Ribeirão Preto, the estimated coverage of SINASC, in 2010, classified as good, was 88.3% (95% CI; 87.6% to 89.0%), according to the eight hospitals analyzed. In São Paulo city, the variables that showed nearly perfect or excellent agreement were: hospital of birth, newborn sex, type of pregnancy, type of childbirth, birth weight, maternal age and marital status. The variables number of prenatal visits and length of gestation obtained moderate reliability. The following variables had poor/low reliability: presence of congenital anomaly, race/color, Apgar score at 1st and 5th minutes and number of living children. On the completeness, the variables mother's age, marital status, type of pregnancy, type of childbirth, newborn sex, Apgar scores and birth weight had excellent completeness in the both cities studied. The variables congenital anomaly and race/color of the newborn obtained completeness ranging from bad to very in the capital of Maranhão, unlike the city of Ribeirão Preto, where they had a non-fulfillment percentage of less than 5%. The variable length of gestation showed variation in completeness for all time series, achieving excellence in fulfillment between the years 1999-2010. In Ribeirão Preto, this same variable had excellent completeness between 2000-2013. The chosen polynomial regression models pointed upward trend of non-fulfillment for the variable congenital anomaly in the two cities. In São Luís, the variable marital status had a declining trend for incompleteness, which did not occur in Ribeirão Preto. In São Paulo city, the variable maternal education was presented with decreasing trend of non-fulfillment, which was not evidenced in the capital of Maranhão. The other variables had decreasing trend for the incompleteness in the two cities with statistically significant values in the tested models. This research adds to the evidence of the potential of secondary data as an important source for epidemiological research. Although the results can be translated in advance, it is important to continuously invest in training in order to ensure a system capable of subsidizing policies of intervention and organization of maternal and child health. / Este estudo propôs analisar a qualidade das informações do SINASC nas cidades de São Luís- Maranhão e Ribeirão Preto- São Paulo. Em Ribeirão Preto, a técnica linkage foi utilizada para comparar os dados do SINASC com aqueles obtidos do projeto intitulado Fatores etiológicos do nascimento pré-termo e consequências dos fatores perinatais na saúde da criança, que estuda coortes de nascimentos (coorte BRISA) e a tendência temporal da completitude do preenchimento de variáveis do SINASC por modelos de regressão polinomial foi analisada nestas duas cidades brasileiras, numa série cronológica de 1996-2013. As variáveis analisadas foram: sexo do recém-nascido, peso ao nascer, índices Apgar, presença de anomalia congênita, raça/cor, idade da mãe, escolaridade, situação conjugal, número de filhos vivos, duração da gestação, tipo de parto, tipo de gravidez e número de consultas pré-natal. Em Ribeirão Preto, a cobertura estimada do SINASC, em 2010, classificada como boa, foi de 88,3% (IC95%; 87,6% a 89,0%) segundo os oito hospitais analisados. Na cidade paulista, as variáveis que apresentaram concordância quase perfeita ou excelente foram: hospital de nascimento, sexo do recém-nascido, tipo de gravidez, tipo de parto, peso ao nascer, idade da mãe e situação conjugal. As variáveis número de consultas pré-natal e duração da gestação obtiveram confiabilidade moderada. Tiveram confiabilidade sofrível/fraca as variáveis: presença de anomalia congênita, raça/cor, índice de Apgar no 1° e 5° minutos e número de filhos vivos. Sobre a completitude, as variáveis idade da mãe, estado civil, tipo de gravidez, tipo de parto, sexo do recém-nascido, índices de Apgar e peso ao nascer tiveram excelente completitude nas duas cidades estudadas. As variáveis anomalia congênita e raça/cor do RN obtiveram completitude oscilando entre ruim a muito ruim na capital do Maranhão, ao contrário da cidade de Ribeirão Preto, onde as mesmas tiveram percentual de não preenchimento menor que 5%. Em São Luís, a variável duração da gestação apresentou variação na completitude em toda a série temporal, atingindo excelência no preenchimento entre os anos de 1999-2010. Em Ribeirão Preto, esta mesma variável teve excelente completitude entre 2000-2013. A análise temporal do Sistema nas duas cidades por regressão polinomial evidenciou que a variação no preenchimento de todas as variáveis estudadas não seguiu uma ordem linear, ou seja, toda análise indicou modelos erráticos o que representou a escolha da tendência predominante a cada modelo selecionado que melhor explicava a relação entre completitude de cada variável na série de tempo analisada. Os modelos de regressão polinomial escolhidos apontaram tendência ascendente do não preenchimento para a variável anomalia congênita nas duas cidades. Em São Luís, a variável estado civil teve tendência decrescente para a incompletude, o que não ocorreu em Ribeirão Preto. Na cidade paulista, a variável escolaridade da mãe apresentou-se com tendência decrescente do não preenchimento, o que não se evidenciou na capital maranhense. As demais variáveis tiveram tendência decrescente para a incompletude nas duas cidades com valores estatisticamente significantes nos modelos testados. Da pesquisa, concluiu-se no artigo 1: A cobertura do Sistema na cidade de Ribeirão Preto, classificada como boa revela a necessidade da atenção dos gestores em saúde em ampliar estratégias e investimento em treinamento aos profissionais que preenchem a DNV; importantes variáveis da DNV que tiveram confiabilidade e completitude excelente podem ser utilizadas como cálculo de indicadores de saúde; ainda que o acesso aos serviços de saúde pública em Ribeirão Preto sejam de excelência, as informações do SINASC precisam avançar em estruturação e consolidação de dados robustos afim de que se possa garantir completa e adequada avaliação epidemiológica da saúde materno-infantil. Do artigo 2, pôde-se concluir que: Em ambas as cidades estudadas, o SINASC revelou-se em potencial como fonte de informação epidemiológica de nascimentos; a completitude mostrou-se excelente na maioria das variáveis investigadas e a análise da séria temporal sugere predominância em tendência decrescente do não preenchimento de variáveis do SINASC, configurando avanços. Ainda assim, qualificação profissional e supervisão devem ser garantidos, visto que variáveis ainda apresentam-se com limitações no preenchimento e as causas dessas limitações precisam ser mais detalhadas para que se possam efetivar estratégias de melhorias em seu preenchimento.

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