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O sincretismo passivo-reflexivo em georgiano : discussões sobre abordagens formaisCyrino, João Paulo Lazzarini January 2011 (has links)
A presente dissertação investiga o sincretismo do morfema pré-radical -i- dos verbos do georgiano, uma língua da família kartveliana (Sul-Caucasiana) falada na República da Georgia. O morfema é conhecido na literatura por estar relacionado à reflexivização na língua e ao sincretismo passivo-reflexivo, apresentando semelhanças, por exemplo, com o SE das línguas românicas. Além disso, o morfema também ocorre como marca de aspecto perfectivo em verbos inergativos. Os principais objetivos dessa investigação são (i) o de descrever o comportamento do morfema e relacionar seus diversos contextos de ocorrência e (ii) o de verificar a possibilidade de analisá-lo uniformemente. No primeiro capítulo, apresentamos uma síntese dos aspectos mais relevantes da gramática da língua para a compreensão do restante da dissertação; no segundo, contextualizamos o morfema -i- dentro do paradigma das vogais pré-radicais e descrevemos seu comportamento nos diferentes contextos de inserção; no terceiro, investigamos a possibilidade de se considerar o sincretismo de -i- como sendo um caso de sincretismo passivo-reflexivo; no quarto, apresentamos as teorias concorrentes, de EMBICK (1998, 2004) e de REINHART & SILONI (2004, 2005), sobre o sincretismo passivo-reflexivo e mostramos os problemas que apresentam os dados do georgiano para ambas as teorias. Por fim, o quinto capítulo conclui a dissertação por apresentar duas alternativas de explicação para o fenômeno que ainda devem ser investigadas: (i) baseando-se em LIDZ (2001), parece ser possível explicar o comportamento de -i- por conceber a interação de diferentes níveis de representação pré-sintáticos e (ii), baseando se em DE SCHEPPER (2007) e em HASPELMATH (2003), é possível explicar a variedade de contextos de inserção do morfema por meio de uma teoria de derivação diacrônica gradual. / This dissertation investigates the syncretic behaviour of the verbal pre-radical -imorpheme present in Georgian, a Kartvelian (South Caucasian) language spoken mainly in the Republic of Georgia. Within the literature, the morpheme is known for its relation with reflexivization and with the passive-reflexive syncretism, being somehow similar to the romance clitic SE, for example. The morpheme also occurs as a mark of perfective aspect on unergative verbs. The main goals of this research are (i) to describe the morpheme behaviour and to co-relate its various contexts of occurrence and (ii) to verify the possibility of analysing it uniformely. In the first chapter, we present a synthesis of the most relevant aspects of the language's grammar in order to clarify the reasonings and data presented throughout this dissertation; in the second, we contextualize the -i- morpheme within the paradigm of the preradical vowels and describe its behaviour in its different contexts of ocurrence; in the third, we investigate the possibility of considering the morpheme's syncretism as being of a Passive- Reflexive type; on the fourth, we present the two actual concurrent theories on Passive- Reflexive Syncretism: EMBICK (1998, 2004)'s and REINHART & SILONI (2004, 2005)'s, showing the issues Georgian data present to both theories. Finally, the fifth chapter concludes the dissertation by presenting two alternatives, which may be further investigated, to explain the phenomenon. The first one is based on LIDZ (2001) and suggests that the behaviour of -iis the result of the interaction of different pre-syntactical levels of representation. The second one is based on DE SCHEPPER (2007) and HASPELMATH (2003) and proposes that the variety of contexts where -i- can occur is the consequence of a diachronic gradual derivation.
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O sincretismo passivo-reflexivo em georgiano : discussões sobre abordagens formaisCyrino, João Paulo Lazzarini January 2011 (has links)
A presente dissertação investiga o sincretismo do morfema pré-radical -i- dos verbos do georgiano, uma língua da família kartveliana (Sul-Caucasiana) falada na República da Georgia. O morfema é conhecido na literatura por estar relacionado à reflexivização na língua e ao sincretismo passivo-reflexivo, apresentando semelhanças, por exemplo, com o SE das línguas românicas. Além disso, o morfema também ocorre como marca de aspecto perfectivo em verbos inergativos. Os principais objetivos dessa investigação são (i) o de descrever o comportamento do morfema e relacionar seus diversos contextos de ocorrência e (ii) o de verificar a possibilidade de analisá-lo uniformemente. No primeiro capítulo, apresentamos uma síntese dos aspectos mais relevantes da gramática da língua para a compreensão do restante da dissertação; no segundo, contextualizamos o morfema -i- dentro do paradigma das vogais pré-radicais e descrevemos seu comportamento nos diferentes contextos de inserção; no terceiro, investigamos a possibilidade de se considerar o sincretismo de -i- como sendo um caso de sincretismo passivo-reflexivo; no quarto, apresentamos as teorias concorrentes, de EMBICK (1998, 2004) e de REINHART & SILONI (2004, 2005), sobre o sincretismo passivo-reflexivo e mostramos os problemas que apresentam os dados do georgiano para ambas as teorias. Por fim, o quinto capítulo conclui a dissertação por apresentar duas alternativas de explicação para o fenômeno que ainda devem ser investigadas: (i) baseando-se em LIDZ (2001), parece ser possível explicar o comportamento de -i- por conceber a interação de diferentes níveis de representação pré-sintáticos e (ii), baseando se em DE SCHEPPER (2007) e em HASPELMATH (2003), é possível explicar a variedade de contextos de inserção do morfema por meio de uma teoria de derivação diacrônica gradual. / This dissertation investigates the syncretic behaviour of the verbal pre-radical -imorpheme present in Georgian, a Kartvelian (South Caucasian) language spoken mainly in the Republic of Georgia. Within the literature, the morpheme is known for its relation with reflexivization and with the passive-reflexive syncretism, being somehow similar to the romance clitic SE, for example. The morpheme also occurs as a mark of perfective aspect on unergative verbs. The main goals of this research are (i) to describe the morpheme behaviour and to co-relate its various contexts of occurrence and (ii) to verify the possibility of analysing it uniformely. In the first chapter, we present a synthesis of the most relevant aspects of the language's grammar in order to clarify the reasonings and data presented throughout this dissertation; in the second, we contextualize the -i- morpheme within the paradigm of the preradical vowels and describe its behaviour in its different contexts of ocurrence; in the third, we investigate the possibility of considering the morpheme's syncretism as being of a Passive- Reflexive type; on the fourth, we present the two actual concurrent theories on Passive- Reflexive Syncretism: EMBICK (1998, 2004)'s and REINHART & SILONI (2004, 2005)'s, showing the issues Georgian data present to both theories. Finally, the fifth chapter concludes the dissertation by presenting two alternatives, which may be further investigated, to explain the phenomenon. The first one is based on LIDZ (2001) and suggests that the behaviour of -iis the result of the interaction of different pre-syntactical levels of representation. The second one is based on DE SCHEPPER (2007) and HASPELMATH (2003) and proposes that the variety of contexts where -i- can occur is the consequence of a diachronic gradual derivation.
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O sincretismo passivo-reflexivo em georgiano : discussões sobre abordagens formaisCyrino, João Paulo Lazzarini January 2011 (has links)
A presente dissertação investiga o sincretismo do morfema pré-radical -i- dos verbos do georgiano, uma língua da família kartveliana (Sul-Caucasiana) falada na República da Georgia. O morfema é conhecido na literatura por estar relacionado à reflexivização na língua e ao sincretismo passivo-reflexivo, apresentando semelhanças, por exemplo, com o SE das línguas românicas. Além disso, o morfema também ocorre como marca de aspecto perfectivo em verbos inergativos. Os principais objetivos dessa investigação são (i) o de descrever o comportamento do morfema e relacionar seus diversos contextos de ocorrência e (ii) o de verificar a possibilidade de analisá-lo uniformemente. No primeiro capítulo, apresentamos uma síntese dos aspectos mais relevantes da gramática da língua para a compreensão do restante da dissertação; no segundo, contextualizamos o morfema -i- dentro do paradigma das vogais pré-radicais e descrevemos seu comportamento nos diferentes contextos de inserção; no terceiro, investigamos a possibilidade de se considerar o sincretismo de -i- como sendo um caso de sincretismo passivo-reflexivo; no quarto, apresentamos as teorias concorrentes, de EMBICK (1998, 2004) e de REINHART & SILONI (2004, 2005), sobre o sincretismo passivo-reflexivo e mostramos os problemas que apresentam os dados do georgiano para ambas as teorias. Por fim, o quinto capítulo conclui a dissertação por apresentar duas alternativas de explicação para o fenômeno que ainda devem ser investigadas: (i) baseando-se em LIDZ (2001), parece ser possível explicar o comportamento de -i- por conceber a interação de diferentes níveis de representação pré-sintáticos e (ii), baseando se em DE SCHEPPER (2007) e em HASPELMATH (2003), é possível explicar a variedade de contextos de inserção do morfema por meio de uma teoria de derivação diacrônica gradual. / This dissertation investigates the syncretic behaviour of the verbal pre-radical -imorpheme present in Georgian, a Kartvelian (South Caucasian) language spoken mainly in the Republic of Georgia. Within the literature, the morpheme is known for its relation with reflexivization and with the passive-reflexive syncretism, being somehow similar to the romance clitic SE, for example. The morpheme also occurs as a mark of perfective aspect on unergative verbs. The main goals of this research are (i) to describe the morpheme behaviour and to co-relate its various contexts of occurrence and (ii) to verify the possibility of analysing it uniformely. In the first chapter, we present a synthesis of the most relevant aspects of the language's grammar in order to clarify the reasonings and data presented throughout this dissertation; in the second, we contextualize the -i- morpheme within the paradigm of the preradical vowels and describe its behaviour in its different contexts of ocurrence; in the third, we investigate the possibility of considering the morpheme's syncretism as being of a Passive- Reflexive type; on the fourth, we present the two actual concurrent theories on Passive- Reflexive Syncretism: EMBICK (1998, 2004)'s and REINHART & SILONI (2004, 2005)'s, showing the issues Georgian data present to both theories. Finally, the fifth chapter concludes the dissertation by presenting two alternatives, which may be further investigated, to explain the phenomenon. The first one is based on LIDZ (2001) and suggests that the behaviour of -iis the result of the interaction of different pre-syntactical levels of representation. The second one is based on DE SCHEPPER (2007) and HASPELMATH (2003) and proposes that the variety of contexts where -i- can occur is the consequence of a diachronic gradual derivation.
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Morfemas derivacionais e compostos do português brasileiro na fala de crianças de dois e sete anos de idadeLima, Patrícia Antunes Nunes de January 2006 (has links)
O objetivo desta pesquisa é contribuir para os estudos sobre aquisição da linguagem, especificamente sobre aquisição da morfologia. Neste trabalho, assumimos a perspectiva gerativista, de base chomskiana, no que concerne à concepção de conhecimento internalizado e de gramática. O que entendemos, aqui, como conhecimento lingüístico, pode ser formalizado a partir do conceito de gramática. Essa gramática está organizada em submódulos: fonológico, morfológico, sintático e semântico. Este trabalho, almejando adequação descritiva, olha para o submódulo morfológico, com o intuito de investigar a aquisição da morfologia por crianças de 2:0 a 7:0 anos de idade. Com maior especificidade, investigaremos a ordem de aquisição de morfemas derivacionais e compostos, a tipologia e produtividade dos mesmos. Após, compararemos a linguagem infantil com a adulta quanto à proporcionalidade do uso destes processos. Para tanto, procedemos à descrição de afixos derivacionais e compostos através da audição das fitas, transcrição, organização e tabulação dos dados. Por fim, procedemos à análise. Nos debruçamos, para tal objetivo, sobre uma amostra de 62 crianças (31 meninos e 31 meninas), com idades entre 2:0 e 7:0, divididas em intervalos de 2 meses e com desenvolvimento fonológico normal. Os dados que fazem parte do presente estudo pertencem aos seguintes bancos: AQUIFONO, que pertence ao CEAAL (PUCRS e UCPel), DELICRI (UFRGS), Dicionário Aurélio Eletrônico (versão 3.0) e VARSUL (UFRGS, PUCRS, UFSC e UFPR). Após a análise dos dados, realizamos a comparação da linguagem infantil com a linguagem adulta, para averiguar se os afixos e compostos que aparecem na fala infantil são usados por adultos com a mesma proporcionalidade. Os resultados obtidos revelaram o que segue. - O aumento de prefixos, sufixos e compostos foi verificado na passagem da primeira para a segunda faixa etária. Além disso, os compostos mostraram progressão moderada. - Os afixos e compostos utilizados pelas crianças respeitam aspectos de uso, relacionado ao input recebido pelos pais. - Quanto ao status prosódico, a hipótese de que afixos que são palavras fonológicas surgem primeiro na linguagem infantil, parece não poder ser confirmada pelos dados. - No que se refere à produtividade dos afixos e compostos, verificamos que os prefixos, sufixos e compostos mais usados pelas crianças são também produtivos na língua portuguesa. / The goal of this research is to contribute to the studies of Language Acquisition, concerning, specifically, morphology acquisition. In this work, we assume the Chomskyan Generativist perspective, taking into consideration both the conception of internalized knowledge and grammar. What we understand here as linguistic knowledge may be formalized based on the concept of grammar. This grammar is organized in submodules: phonological, morphological, syntactic and semantic submodules. This article, which aims at obtaining descriptive adequacy, looks at the morphological submodule in order to investigate the acquisition of morphology by children between 2 and 7 years old. We particularly intend to investigate the order of acquisition of derivational morphemes and compound words, their typology and productivity. Then we compare children’s to adult’s language in order to verify the proportionality in the use of these processes. For that, we proceed to the description of derivational affixes and compound words through listening to K7 tapes, transcribing, organizing and tabulating the data. At last, we proceed to our analysis. We analyzed a sample of 62 children (31 boys and 31 girls) between the ages of 2 and 7 years old. They were divided by intervals of two months in age and had normal phonological development. The collected data was obtained from the following databases: AQUIFONO, which belongs to CEAAL (PUCRS and UCPel), DELICRI (UFRGS), Aurélio Eletronic Dictionary (version 3.0) and VARSUL (UFRGS, PUCRS, UFSC and UFPR). After analyzing the data, we compared the children´s language to the adult’s language in order to verify if the affixes and the compound words collected from the children are used by the adults with the same proportionality. The obtained results revealed what follows: - The increase in the use of prefixes, suffixes and compound words was observed between the two age groups. Besides, the compound words showed a moderate increase in use. - The affixes and compound words used by the children follow aspects of usage present in the input received from their parents. - In relation to the prosodic status, our hypothesis that affixes that are phonological words are used at first place in children’s language could not be confirmed. - Concerning the productivity of the affixes and compound words, we observed that the children’s most used prefixes, suffixes and compound words are also productive in Brazilian Portuguese. - Finally, we noticed that the proportion in use of affixes and compound words by adults is very similar to the use made by children.
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Morfemas derivacionais e compostos do português brasileiro na fala de crianças de dois e sete anos de idadeLima, Patrícia Antunes Nunes de January 2006 (has links)
O objetivo desta pesquisa é contribuir para os estudos sobre aquisição da linguagem, especificamente sobre aquisição da morfologia. Neste trabalho, assumimos a perspectiva gerativista, de base chomskiana, no que concerne à concepção de conhecimento internalizado e de gramática. O que entendemos, aqui, como conhecimento lingüístico, pode ser formalizado a partir do conceito de gramática. Essa gramática está organizada em submódulos: fonológico, morfológico, sintático e semântico. Este trabalho, almejando adequação descritiva, olha para o submódulo morfológico, com o intuito de investigar a aquisição da morfologia por crianças de 2:0 a 7:0 anos de idade. Com maior especificidade, investigaremos a ordem de aquisição de morfemas derivacionais e compostos, a tipologia e produtividade dos mesmos. Após, compararemos a linguagem infantil com a adulta quanto à proporcionalidade do uso destes processos. Para tanto, procedemos à descrição de afixos derivacionais e compostos através da audição das fitas, transcrição, organização e tabulação dos dados. Por fim, procedemos à análise. Nos debruçamos, para tal objetivo, sobre uma amostra de 62 crianças (31 meninos e 31 meninas), com idades entre 2:0 e 7:0, divididas em intervalos de 2 meses e com desenvolvimento fonológico normal. Os dados que fazem parte do presente estudo pertencem aos seguintes bancos: AQUIFONO, que pertence ao CEAAL (PUCRS e UCPel), DELICRI (UFRGS), Dicionário Aurélio Eletrônico (versão 3.0) e VARSUL (UFRGS, PUCRS, UFSC e UFPR). Após a análise dos dados, realizamos a comparação da linguagem infantil com a linguagem adulta, para averiguar se os afixos e compostos que aparecem na fala infantil são usados por adultos com a mesma proporcionalidade. Os resultados obtidos revelaram o que segue. - O aumento de prefixos, sufixos e compostos foi verificado na passagem da primeira para a segunda faixa etária. Além disso, os compostos mostraram progressão moderada. - Os afixos e compostos utilizados pelas crianças respeitam aspectos de uso, relacionado ao input recebido pelos pais. - Quanto ao status prosódico, a hipótese de que afixos que são palavras fonológicas surgem primeiro na linguagem infantil, parece não poder ser confirmada pelos dados. - No que se refere à produtividade dos afixos e compostos, verificamos que os prefixos, sufixos e compostos mais usados pelas crianças são também produtivos na língua portuguesa. / The goal of this research is to contribute to the studies of Language Acquisition, concerning, specifically, morphology acquisition. In this work, we assume the Chomskyan Generativist perspective, taking into consideration both the conception of internalized knowledge and grammar. What we understand here as linguistic knowledge may be formalized based on the concept of grammar. This grammar is organized in submodules: phonological, morphological, syntactic and semantic submodules. This article, which aims at obtaining descriptive adequacy, looks at the morphological submodule in order to investigate the acquisition of morphology by children between 2 and 7 years old. We particularly intend to investigate the order of acquisition of derivational morphemes and compound words, their typology and productivity. Then we compare children’s to adult’s language in order to verify the proportionality in the use of these processes. For that, we proceed to the description of derivational affixes and compound words through listening to K7 tapes, transcribing, organizing and tabulating the data. At last, we proceed to our analysis. We analyzed a sample of 62 children (31 boys and 31 girls) between the ages of 2 and 7 years old. They were divided by intervals of two months in age and had normal phonological development. The collected data was obtained from the following databases: AQUIFONO, which belongs to CEAAL (PUCRS and UCPel), DELICRI (UFRGS), Aurélio Eletronic Dictionary (version 3.0) and VARSUL (UFRGS, PUCRS, UFSC and UFPR). After analyzing the data, we compared the children´s language to the adult’s language in order to verify if the affixes and the compound words collected from the children are used by the adults with the same proportionality. The obtained results revealed what follows: - The increase in the use of prefixes, suffixes and compound words was observed between the two age groups. Besides, the compound words showed a moderate increase in use. - The affixes and compound words used by the children follow aspects of usage present in the input received from their parents. - In relation to the prosodic status, our hypothesis that affixes that are phonological words are used at first place in children’s language could not be confirmed. - Concerning the productivity of the affixes and compound words, we observed that the children’s most used prefixes, suffixes and compound words are also productive in Brazilian Portuguese. - Finally, we noticed that the proportion in use of affixes and compound words by adults is very similar to the use made by children.
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Morfemas derivacionais e compostos do português brasileiro na fala de crianças de dois e sete anos de idadeLima, Patrícia Antunes Nunes de January 2006 (has links)
O objetivo desta pesquisa é contribuir para os estudos sobre aquisição da linguagem, especificamente sobre aquisição da morfologia. Neste trabalho, assumimos a perspectiva gerativista, de base chomskiana, no que concerne à concepção de conhecimento internalizado e de gramática. O que entendemos, aqui, como conhecimento lingüístico, pode ser formalizado a partir do conceito de gramática. Essa gramática está organizada em submódulos: fonológico, morfológico, sintático e semântico. Este trabalho, almejando adequação descritiva, olha para o submódulo morfológico, com o intuito de investigar a aquisição da morfologia por crianças de 2:0 a 7:0 anos de idade. Com maior especificidade, investigaremos a ordem de aquisição de morfemas derivacionais e compostos, a tipologia e produtividade dos mesmos. Após, compararemos a linguagem infantil com a adulta quanto à proporcionalidade do uso destes processos. Para tanto, procedemos à descrição de afixos derivacionais e compostos através da audição das fitas, transcrição, organização e tabulação dos dados. Por fim, procedemos à análise. Nos debruçamos, para tal objetivo, sobre uma amostra de 62 crianças (31 meninos e 31 meninas), com idades entre 2:0 e 7:0, divididas em intervalos de 2 meses e com desenvolvimento fonológico normal. Os dados que fazem parte do presente estudo pertencem aos seguintes bancos: AQUIFONO, que pertence ao CEAAL (PUCRS e UCPel), DELICRI (UFRGS), Dicionário Aurélio Eletrônico (versão 3.0) e VARSUL (UFRGS, PUCRS, UFSC e UFPR). Após a análise dos dados, realizamos a comparação da linguagem infantil com a linguagem adulta, para averiguar se os afixos e compostos que aparecem na fala infantil são usados por adultos com a mesma proporcionalidade. Os resultados obtidos revelaram o que segue. - O aumento de prefixos, sufixos e compostos foi verificado na passagem da primeira para a segunda faixa etária. Além disso, os compostos mostraram progressão moderada. - Os afixos e compostos utilizados pelas crianças respeitam aspectos de uso, relacionado ao input recebido pelos pais. - Quanto ao status prosódico, a hipótese de que afixos que são palavras fonológicas surgem primeiro na linguagem infantil, parece não poder ser confirmada pelos dados. - No que se refere à produtividade dos afixos e compostos, verificamos que os prefixos, sufixos e compostos mais usados pelas crianças são também produtivos na língua portuguesa. / The goal of this research is to contribute to the studies of Language Acquisition, concerning, specifically, morphology acquisition. In this work, we assume the Chomskyan Generativist perspective, taking into consideration both the conception of internalized knowledge and grammar. What we understand here as linguistic knowledge may be formalized based on the concept of grammar. This grammar is organized in submodules: phonological, morphological, syntactic and semantic submodules. This article, which aims at obtaining descriptive adequacy, looks at the morphological submodule in order to investigate the acquisition of morphology by children between 2 and 7 years old. We particularly intend to investigate the order of acquisition of derivational morphemes and compound words, their typology and productivity. Then we compare children’s to adult’s language in order to verify the proportionality in the use of these processes. For that, we proceed to the description of derivational affixes and compound words through listening to K7 tapes, transcribing, organizing and tabulating the data. At last, we proceed to our analysis. We analyzed a sample of 62 children (31 boys and 31 girls) between the ages of 2 and 7 years old. They were divided by intervals of two months in age and had normal phonological development. The collected data was obtained from the following databases: AQUIFONO, which belongs to CEAAL (PUCRS and UCPel), DELICRI (UFRGS), Aurélio Eletronic Dictionary (version 3.0) and VARSUL (UFRGS, PUCRS, UFSC and UFPR). After analyzing the data, we compared the children´s language to the adult’s language in order to verify if the affixes and the compound words collected from the children are used by the adults with the same proportionality. The obtained results revealed what follows: - The increase in the use of prefixes, suffixes and compound words was observed between the two age groups. Besides, the compound words showed a moderate increase in use. - The affixes and compound words used by the children follow aspects of usage present in the input received from their parents. - In relation to the prosodic status, our hypothesis that affixes that are phonological words are used at first place in children’s language could not be confirmed. - Concerning the productivity of the affixes and compound words, we observed that the children’s most used prefixes, suffixes and compound words are also productive in Brazilian Portuguese. - Finally, we noticed that the proportion in use of affixes and compound words by adults is very similar to the use made by children.
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O FEEDBACK CORRETIVO REFERENTE À PRODUÇÃO DO MORFEMA -ED DO INGLÊS POR BRASILEIROS: CONCEPÇÕES E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS DE DE DOIS PROFESSORESPereira, Maria Luiza Lemieszek 25 April 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-04-25 / This research study aims not only to investigate the types of corrective feedback provided by
Brazilian teachers of English, regarding the pronunciation mistakes found in the production of
the -ed morpheme, but also to analyze the conceptions and practices of these professionals.
The study is relevant given both the importance of L2 pronunciation intelligibility and its
aim to contribute to an increase in the number of studies dealing with pronunciation teaching.
In this study, we investigated the feedback strategies used by two different Brazilian teachers
of English, one teaching at a private English course and the other at a University in the
Southern city of Bagé/RS. The analysis was based on the data obtained from the audio
recordings of two classes from each one of the teachers. Based on the class recordings, the
investigator s notes and the answers provided by the participant teachers in an oral interview,
we conclude that the feedback strategy most frequently used by the teachers was elicitation,
since, according to the two participants, this is the feedback strategy that leads learners to
reflect on the mistakes they have made / O presente estudo tem como propósito investigar os tipos de feedback corretivos
fornecidos por professores brasileiros de inglês, no que tange aos erros de pronúncia do
morfema -ed do passado regular, produzidos por seus alunos, e análise de suas concepções
e práticas pedagógicas. O trabalho é realizado a partir de uma reflexão sobre a aprendizagem
nas diversas teorias sobre o ensino de língua estrangeira, que se sucederam através dos
tempos. Neste trabalho foi observado o comportamento corretivo de dois professores de
inglês, no período de duas aulas de cada um, gravadas em áudio, sendo que um dos docentes é
professor do Curso de Letras em uma universidade e o outro leciona em um Curso Livre,
instituições localizadas na cidade de Bagé/RS. Justifica-se esse trabalho pela importância da
inteligibilidade da pronúncia entre os falantes não nativos de inglês e a tentativa de colaborar
com a expansão dos estudos da pronúncia desta língua, uma vez que, cada vez mais, se
intensifica o uso do inglês como língua internacional. Com base nos dados coletados pelas
gravações em áudio, anotações de pesquisa de campo e entrevistas com os professores, é
efetuada uma pesquisa de caráter qualitativo sobre o tratamento da correção da pronúncia
utilizado por esses profissionais, que é considerada uma área importante dentro da
aprendizagem de uma língua estrangeira (neste caso a língua inglesa). Destaca-se que fica
constatado, nessa investigação, que o feedback corretivo que resultou em maior número de utilização foi o da elicitação
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A aquisição de morfema em inglês como L2 : uma análise dos padrões evolutivos através do BELC (Brazilian English Learner Corpus)Pacheco, Aline January 2010 (has links)
Este trabalho aborda a aquisição de morfemas em inglês como L2 por aprendizes falantes de português brasileiro como L1 através do BELC – Brazilian English Learner Corpus – um corpus de aprendiz elaborado para os fins deste estudo. Tomamos como referências os estudos de Brown (1973) e de Krashen (1977). Brown observou o seguinte padrão evolutivo com relação à aquisição de morfemas do inglês na condição de L1: 1. Present Progressive; 2. Plural; 3. Irregular Past; 4. Possessive; 5. Uncontracted Copula; 6. Article; 7. Regular Past; 8. Third person singular; 9. Uncontracted Auxiliary. E Krashen (1977) aponta a seguinte ordem para a aquisição de morfemas em L2 (apresentada em estágios): 1. Present Progressive, Plural, Copula; 2. Auxiliary, Article; 3. Irregular Past; 4. Regular Past, Third person singular, Possessive. Há dois estudos que se destacam na literatura ao tentarem propor explicações para a ordem de aquisição de morfemas em L2: Zobl e Liceras (1994) e Goldschneider & DeKeyser (2005). Zobl & Liceras (1994) oferecem uma explicação de natureza sintática para tal ordem, sugerindo que, no processo de aquisição de L1, as categorias lexicais e funcionais emergem de uma maneira específica, isto é, uma por vez. Já em L2, tais categorias emergem de maneira cruzada, pois os aprendizes de L2 dispõem de categorias funcionais desde os estágios de aquisição. Por outro lado, Goldschneider & Dekeyser sugerem uma explicação de natureza multifatorial para uma possível sequência natural na aquisição de morfemas fundamentada, de um modo geral, em aspectos de saliência. Com o objetivo de verificar o comportamento dos aprendizes brasileiros de inglês como L2, propomos a investigação dos estágios de aquisição de morfemas através do BELC, um corpus elaborado a partir da coleta de textos produzidos por 424 sujeitos, totalizando aproximadamente 103 mil palavras. Os resultados obtidos apontam para a seguinte sequência (também apresentada em estágios): 1. Copula, Plural; 2. Article, Possessive; 3. Present Progressive, Auxiliary, Irregular Past; 4. Regular Past, Third person singular. A sequência apresentada no BELC confirma vários estágios observados numa possível “ordem natural de morfemas” a partir de Krashen (1977). No entanto, duas diferenças são interessantes. O Present Progressive surge no terceiro estágio no BELC e no primeiro em Krashen (1977) e em Brown (1973). E o morfema Possessive surge no segundo estágio no BELC e no último em Krashen (1977) e, por isso, assemelha-se à posição de Brown (1973). Assim, as explicações oferecidas por Zobl e Liceras (1994) e Goldschneider & DeKeyser (2005) não conseguem explicar totalmente os resultados obtidos na pesquisa. Os resultados mostram que talvez fatores como instrução e a própria natureza da tarefa de coleta (escrita) podem ser apontados como possíveis intervenientes. / This dissertation deals with the acquisition of morphemes in L2 English by Brazilian Portuguese speakers through BELC – Brazilian English Learner Corpus. The study by Brown (1973) is used as a reference for the acquisition of L1 English. Brown observed the following developmental pattern in morpheme structures: 1. Present Progressive 2. Plural 3. Irregular Past 4. Possessive 5. Uncontracted copula 6. Article 7. Regular Past 8. Third person singular; 9. Auxiliary uncontracted. Krashen (1977) is used as a reference for the acquisition of grammatical morphemes in L2 English. He observed the following order of morphemes in acquisition (presented in stages): 1.Present Progressive, Plural, Copula, 2. Auxiliary, Article 3. Irregular Past, 4. Regular Past, Third Person Singular, Possessive. Two studies attempt to offer explanations for a possible order. On the one hand, Zobl and Liceras (1994) offer an explanation that is based upon syntactic assumptions, suggesting that in the process of L1 acquisition, lexical and functional categories emerge in a specific way – one at a time. In L2 acquisition, such categories emerge cross-categorically, for the fact that L2 learners already have functional categories available from the early stages of acquisition. On the other hand, Goldschneider & Dekeyser (2005) suggest a multifactorial explanation for a possible natural sequence based on general aspects of salience. In order to draw a developmental pattern of Brazilian learners of L2 English, we conduct an investigation about the stages of acquisition of morphemes through BELC, a corpus drawn from the collection of texts produced spontaneously by 424 subjects, which totaled approximately 103.000 words. The results indicated the following sequence (also presented in stages): 1. Copula, Plural, 2. Article, Possessive, 3. Present Progressive, Auxiliary, Irregular Past, 4. Regular Past, Third person singular. By comparing our study and the selected reference studies, we could observe several similarities and some differences in the stages of acquisition. Broadly, we can say that the sequence observed in BELC confirms a possible "natural order of morphemes" from Krashen (1977). However, two differences are interesting: the Present Progressive emerges in the third stage in BELC and in the first in Krashen (1977) and Brown (1973). And Possessive can be observed in the second stage in BELC and in the last stage in Krashen, a very similar position to Brown (1973). Thus, the explanations offered by Zobl and Liceras (1994) and Goldschneider & Dekeyser (2005) could not completely account for the results observed in the study. Factors such as instruction or the nature of the task (which was written) could have interfered in the results.
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A aquisição de morfema em inglês como L2 : uma análise dos padrões evolutivos através do BELC (Brazilian English Learner Corpus)Pacheco, Aline January 2010 (has links)
Este trabalho aborda a aquisição de morfemas em inglês como L2 por aprendizes falantes de português brasileiro como L1 através do BELC – Brazilian English Learner Corpus – um corpus de aprendiz elaborado para os fins deste estudo. Tomamos como referências os estudos de Brown (1973) e de Krashen (1977). Brown observou o seguinte padrão evolutivo com relação à aquisição de morfemas do inglês na condição de L1: 1. Present Progressive; 2. Plural; 3. Irregular Past; 4. Possessive; 5. Uncontracted Copula; 6. Article; 7. Regular Past; 8. Third person singular; 9. Uncontracted Auxiliary. E Krashen (1977) aponta a seguinte ordem para a aquisição de morfemas em L2 (apresentada em estágios): 1. Present Progressive, Plural, Copula; 2. Auxiliary, Article; 3. Irregular Past; 4. Regular Past, Third person singular, Possessive. Há dois estudos que se destacam na literatura ao tentarem propor explicações para a ordem de aquisição de morfemas em L2: Zobl e Liceras (1994) e Goldschneider & DeKeyser (2005). Zobl & Liceras (1994) oferecem uma explicação de natureza sintática para tal ordem, sugerindo que, no processo de aquisição de L1, as categorias lexicais e funcionais emergem de uma maneira específica, isto é, uma por vez. Já em L2, tais categorias emergem de maneira cruzada, pois os aprendizes de L2 dispõem de categorias funcionais desde os estágios de aquisição. Por outro lado, Goldschneider & Dekeyser sugerem uma explicação de natureza multifatorial para uma possível sequência natural na aquisição de morfemas fundamentada, de um modo geral, em aspectos de saliência. Com o objetivo de verificar o comportamento dos aprendizes brasileiros de inglês como L2, propomos a investigação dos estágios de aquisição de morfemas através do BELC, um corpus elaborado a partir da coleta de textos produzidos por 424 sujeitos, totalizando aproximadamente 103 mil palavras. Os resultados obtidos apontam para a seguinte sequência (também apresentada em estágios): 1. Copula, Plural; 2. Article, Possessive; 3. Present Progressive, Auxiliary, Irregular Past; 4. Regular Past, Third person singular. A sequência apresentada no BELC confirma vários estágios observados numa possível “ordem natural de morfemas” a partir de Krashen (1977). No entanto, duas diferenças são interessantes. O Present Progressive surge no terceiro estágio no BELC e no primeiro em Krashen (1977) e em Brown (1973). E o morfema Possessive surge no segundo estágio no BELC e no último em Krashen (1977) e, por isso, assemelha-se à posição de Brown (1973). Assim, as explicações oferecidas por Zobl e Liceras (1994) e Goldschneider & DeKeyser (2005) não conseguem explicar totalmente os resultados obtidos na pesquisa. Os resultados mostram que talvez fatores como instrução e a própria natureza da tarefa de coleta (escrita) podem ser apontados como possíveis intervenientes. / This dissertation deals with the acquisition of morphemes in L2 English by Brazilian Portuguese speakers through BELC – Brazilian English Learner Corpus. The study by Brown (1973) is used as a reference for the acquisition of L1 English. Brown observed the following developmental pattern in morpheme structures: 1. Present Progressive 2. Plural 3. Irregular Past 4. Possessive 5. Uncontracted copula 6. Article 7. Regular Past 8. Third person singular; 9. Auxiliary uncontracted. Krashen (1977) is used as a reference for the acquisition of grammatical morphemes in L2 English. He observed the following order of morphemes in acquisition (presented in stages): 1.Present Progressive, Plural, Copula, 2. Auxiliary, Article 3. Irregular Past, 4. Regular Past, Third Person Singular, Possessive. Two studies attempt to offer explanations for a possible order. On the one hand, Zobl and Liceras (1994) offer an explanation that is based upon syntactic assumptions, suggesting that in the process of L1 acquisition, lexical and functional categories emerge in a specific way – one at a time. In L2 acquisition, such categories emerge cross-categorically, for the fact that L2 learners already have functional categories available from the early stages of acquisition. On the other hand, Goldschneider & Dekeyser (2005) suggest a multifactorial explanation for a possible natural sequence based on general aspects of salience. In order to draw a developmental pattern of Brazilian learners of L2 English, we conduct an investigation about the stages of acquisition of morphemes through BELC, a corpus drawn from the collection of texts produced spontaneously by 424 subjects, which totaled approximately 103.000 words. The results indicated the following sequence (also presented in stages): 1. Copula, Plural, 2. Article, Possessive, 3. Present Progressive, Auxiliary, Irregular Past, 4. Regular Past, Third person singular. By comparing our study and the selected reference studies, we could observe several similarities and some differences in the stages of acquisition. Broadly, we can say that the sequence observed in BELC confirms a possible "natural order of morphemes" from Krashen (1977). However, two differences are interesting: the Present Progressive emerges in the third stage in BELC and in the first in Krashen (1977) and Brown (1973). And Possessive can be observed in the second stage in BELC and in the last stage in Krashen, a very similar position to Brown (1973). Thus, the explanations offered by Zobl and Liceras (1994) and Goldschneider & Dekeyser (2005) could not completely account for the results observed in the study. Factors such as instruction or the nature of the task (which was written) could have interfered in the results.
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A aquisição de morfema em inglês como L2 : uma análise dos padrões evolutivos através do BELC (Brazilian English Learner Corpus)Pacheco, Aline January 2010 (has links)
Este trabalho aborda a aquisição de morfemas em inglês como L2 por aprendizes falantes de português brasileiro como L1 através do BELC – Brazilian English Learner Corpus – um corpus de aprendiz elaborado para os fins deste estudo. Tomamos como referências os estudos de Brown (1973) e de Krashen (1977). Brown observou o seguinte padrão evolutivo com relação à aquisição de morfemas do inglês na condição de L1: 1. Present Progressive; 2. Plural; 3. Irregular Past; 4. Possessive; 5. Uncontracted Copula; 6. Article; 7. Regular Past; 8. Third person singular; 9. Uncontracted Auxiliary. E Krashen (1977) aponta a seguinte ordem para a aquisição de morfemas em L2 (apresentada em estágios): 1. Present Progressive, Plural, Copula; 2. Auxiliary, Article; 3. Irregular Past; 4. Regular Past, Third person singular, Possessive. Há dois estudos que se destacam na literatura ao tentarem propor explicações para a ordem de aquisição de morfemas em L2: Zobl e Liceras (1994) e Goldschneider & DeKeyser (2005). Zobl & Liceras (1994) oferecem uma explicação de natureza sintática para tal ordem, sugerindo que, no processo de aquisição de L1, as categorias lexicais e funcionais emergem de uma maneira específica, isto é, uma por vez. Já em L2, tais categorias emergem de maneira cruzada, pois os aprendizes de L2 dispõem de categorias funcionais desde os estágios de aquisição. Por outro lado, Goldschneider & Dekeyser sugerem uma explicação de natureza multifatorial para uma possível sequência natural na aquisição de morfemas fundamentada, de um modo geral, em aspectos de saliência. Com o objetivo de verificar o comportamento dos aprendizes brasileiros de inglês como L2, propomos a investigação dos estágios de aquisição de morfemas através do BELC, um corpus elaborado a partir da coleta de textos produzidos por 424 sujeitos, totalizando aproximadamente 103 mil palavras. Os resultados obtidos apontam para a seguinte sequência (também apresentada em estágios): 1. Copula, Plural; 2. Article, Possessive; 3. Present Progressive, Auxiliary, Irregular Past; 4. Regular Past, Third person singular. A sequência apresentada no BELC confirma vários estágios observados numa possível “ordem natural de morfemas” a partir de Krashen (1977). No entanto, duas diferenças são interessantes. O Present Progressive surge no terceiro estágio no BELC e no primeiro em Krashen (1977) e em Brown (1973). E o morfema Possessive surge no segundo estágio no BELC e no último em Krashen (1977) e, por isso, assemelha-se à posição de Brown (1973). Assim, as explicações oferecidas por Zobl e Liceras (1994) e Goldschneider & DeKeyser (2005) não conseguem explicar totalmente os resultados obtidos na pesquisa. Os resultados mostram que talvez fatores como instrução e a própria natureza da tarefa de coleta (escrita) podem ser apontados como possíveis intervenientes. / This dissertation deals with the acquisition of morphemes in L2 English by Brazilian Portuguese speakers through BELC – Brazilian English Learner Corpus. The study by Brown (1973) is used as a reference for the acquisition of L1 English. Brown observed the following developmental pattern in morpheme structures: 1. Present Progressive 2. Plural 3. Irregular Past 4. Possessive 5. Uncontracted copula 6. Article 7. Regular Past 8. Third person singular; 9. Auxiliary uncontracted. Krashen (1977) is used as a reference for the acquisition of grammatical morphemes in L2 English. He observed the following order of morphemes in acquisition (presented in stages): 1.Present Progressive, Plural, Copula, 2. Auxiliary, Article 3. Irregular Past, 4. Regular Past, Third Person Singular, Possessive. Two studies attempt to offer explanations for a possible order. On the one hand, Zobl and Liceras (1994) offer an explanation that is based upon syntactic assumptions, suggesting that in the process of L1 acquisition, lexical and functional categories emerge in a specific way – one at a time. In L2 acquisition, such categories emerge cross-categorically, for the fact that L2 learners already have functional categories available from the early stages of acquisition. On the other hand, Goldschneider & Dekeyser (2005) suggest a multifactorial explanation for a possible natural sequence based on general aspects of salience. In order to draw a developmental pattern of Brazilian learners of L2 English, we conduct an investigation about the stages of acquisition of morphemes through BELC, a corpus drawn from the collection of texts produced spontaneously by 424 subjects, which totaled approximately 103.000 words. The results indicated the following sequence (also presented in stages): 1. Copula, Plural, 2. Article, Possessive, 3. Present Progressive, Auxiliary, Irregular Past, 4. Regular Past, Third person singular. By comparing our study and the selected reference studies, we could observe several similarities and some differences in the stages of acquisition. Broadly, we can say that the sequence observed in BELC confirms a possible "natural order of morphemes" from Krashen (1977). However, two differences are interesting: the Present Progressive emerges in the third stage in BELC and in the first in Krashen (1977) and Brown (1973). And Possessive can be observed in the second stage in BELC and in the last stage in Krashen, a very similar position to Brown (1973). Thus, the explanations offered by Zobl and Liceras (1994) and Goldschneider & Dekeyser (2005) could not completely account for the results observed in the study. Factors such as instruction or the nature of the task (which was written) could have interfered in the results.
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