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Ases do asfalto: vitimização e responsabilização no trabalho de motoboys de Salvador.

Oliveira, Maria Angelica Riccio January 2006 (has links)
p. 1-193 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-02T19:00:23Z No. of bitstreams: 1 6666666666.pdf: 1056027 bytes, checksum: 5a7ecc180de241b0bc5053b1c42454a6 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Creuza Silva(mariakreuza@yahoo.com.br) on 2013-05-04T17:43:25Z (GMT) No. of bitstreams: 1 6666666666.pdf: 1056027 bytes, checksum: 5a7ecc180de241b0bc5053b1c42454a6 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-05-04T17:43:25Z (GMT). No. of bitstreams: 1 6666666666.pdf: 1056027 bytes, checksum: 5a7ecc180de241b0bc5053b1c42454a6 (MD5) Previous issue date: 2006 / O presente estudo destaca a relação entre violência e trabalho, enfocando a vitimização do trabalhador no ambiente de trabalho. Contempla a categoria dos motoboys, trabalhadores que executam serviços de entrega mediante a utilização de motocicletas, para vencer distâncias, economizando tempo e superando o congestionamento das vias públicas. Compreender as percepções e práticas dos motoboys acerca da própria vitimização por atos de violência no trabalho é o principal objetivo deste estudo. A pesquisa possui caráter exploratório, e foi desenvolvida através de metodologia qualitativa, utilizando técnicas de observação direta e de entrevista. Foram entrevistadas 59 pessoas, subdivididas em trabalhadores (53), donos de empresa de moto-entrega (03), o comandante do Esquadrão Águia (01), um instrutor de motociclistas (01), e o presidente do Sindicato dos Motociclistas, Motoboys e Mototaxistas do Estado da Bahia (01). As observações diretas foram realizadas em audiências públicas e eventos sócio-culturais do segmento. A categoria está representada predominantemente por homens jovens, com idade entre 30 e 38 anos, negros-mestiços, 2º grau completo, casados e com filhos. Na percepção destes trabalhadores, o comportamento desrespeitoso e agressivo dos motoristas nas vias públicas, os assaltos, os acidentes, e especialmente a violência policial, são as principais formas de vitimização a que estão expostos. O deslocamento em serviço por zonas de alta criminalidade expõe os trabalhadores à ação dos delinqüentes locais, levando-os a desenvolverem suas próprias formas de proteção. A acomodação, o comportamento de evitação e a adoção de atitudes agressivas, são recursos comumente utilizados pelos motoboys em resposta a comportamentos percebidos como violentos. Na perspectiva organizacional, os motoboys são culpabilizados pelos delitos de que são vítimas, sendo apontados como autores ou cúmplices das ocorrências criminosas, e tendo que assumir total responsabilidade pelos prejuízos decorrentes dos referidos eventos. Ter a moto tomada de assalto, assumir o prejuízo total, perder o emprego, e ainda ficar marcado negativamente pelo ocorrido, são situações de responsabilização extrema que fazem parte do dia-a-dia do motoboy. Urgente se faz que a categoria seja reconhecida legalmente em todo o país, que seja desmistificada a associação dos trabalhadores ao crime, e que políticas públicas sejam instituídas e/ou implementadas para enfrentamento do problema e proteção ao segmento. / Salvador

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