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Fatores “protetores” de risco cardiometabólico em mulheres obesas.Costa, Maria Cecília Sá Pinto Rodrigues da January 2009 (has links)
p. 1-101 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-05-02T19:07:04Z
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Previous issue date: 2009 / Objetivo: identificar fatores associados ao baixo risco cardiometabólico (RCM) em mulheres obesas (MOb) atendidas em ambulatórios especializados do SUS, Salvador – BR. Métodos: estudo caso-controle, pareado pela idade com 306 MOb, IMC ≥30kg/m², sendo 66 (21,6%) casos – todos não hipertensos, normolipídicos e não diabéticos e 240 (78,4%) controles. Dados secundários foram obtidos dos prontuários médicos e primários através de inquérito domiciliar e de exames laboratoriais. Foram realizadas análises: descritiva, bivariada e regressão logística condicional. Resultados: associações positivas, estatisticamente significantes, foram detectadas entre baixo RCM e consumo de ≥3 porções de frutas/dia (ORaj = 20,1; IC95%: 5,6 – 71,9); PCR do 1º. quartil (ORaj = 4,1; IC95%: 2,0 – 8,3) e da adiponectina plasmática (AdipoQ) a partir do 3º. quartil (ORaj = 2,3; IC95%:1,1 – 4,8). Conclusão: este estudo sugere que dieta rica em fibras solúveis (≥3 porções de frutas/dia), valores da PCR ≤3,70mg/L e da AdipoQ >10,00µg/mL podem dificultar, retardar ou impedir o aparecimento de outros fatores de risco ou doenças metabólicas em MOb. / Salvador
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Disfun??o sexual feminina e n?veis dos horm?nios esteroidais em mulheres obesas atendidas no ambulat?rio de cirurgia bari?trica do hospital universit?rio Onofre Lopes em Natal/RNCarrilho, Paulo Jos? Faria 08 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-08 / A disfun??o sexual corresponde a altera??es em uma ou mais fases da resposta sexual
humana e apresenta maior preval?ncia na popula??o feminina. Ademais, a participa??o
de alguns fatores como obesidade e n?veis dos horm?nios esteroidais na disfun??o
sexual feminina (DSF) permanece incerta. O presente estudo deteve-se na an?lise da
ocorr?ncia de DSF numa popula??o de mulheres portadoras de obesidade, cadastradas
no Ambulat?rio de Cirurgia Bari?trica do Hospital Universit?rio Onofre Lopes, da
Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no munic?pio de Natal, RN. O estudo foi
realizado em uma amostra composta por trinta e uma mulheres, com idade entre 20 e 50
anos, com ?ndice de massa corp?rea (IMC) > 30 Kg/m2. A todas as pacientes foi
aplicado um question?rio composto por uma se??o com dados socio-econ?micos, e
outra abordando a sa?de sexual feminina, sendo esta ?ltima correspondente ao Female
Sexual Function Index (FSFI), para diagn?stico de DSF. A partir dessa caracteriza??o,
as pacientes foram reunidas nos grupos CD (pacientes com disfun??o, n= 9) e SD (sem
disfun??o, n= 22). Para a an?lise do efeito da obesidade na DSF, as pacientes foram
reunidas nos grupos 1 (6 pacientes com IMC grau I e II: entre 30 e 40 Kg/m2) e 2 (25
com IMC grau III: acima de 40). Para o estudo da participa??o dos horm?nios
esteroidais foram determinadas as concentra??es s?ricas de cortisol, estradiol e
dehidroepiandrosterona (DHEA) pelo m?todo de quimiluminesc?ncia. A an?lise
estat?stica dos dados foi realizada usando os testes ANOVA, MANOVA (Pillai), al?m
de an?lise de Cluster. Para identificar as diferen?as entre os dom?nios do FSFI, foi
usado o teste T de Student. A signific?ncia considerada para todos os testes foi para p<
0,01. Das pacientes estudadas, 25,8% apresentaram DSF de acordo com o escore total
do FSFI. A an?lise estat?stica posterior evidenciou que as diferen?as ocorreram para os
dom?nios desejo, excita??o e orgasmo. N?o foi encontrada rela??o da presen?a de DSF
com os diferentes graus de obesidade ou com os n?veis hormonais dos ester?ides
cortisol, estradiol ou DHEA. Contudo, foi encontrado aumento significativo nos n?veis
s?ricos de estradiol para o grupo 1, que corresponde ao de menor ?ndice de IMC. Estes
resultados mostram que a preval?ncia de DSF n?o diferiu entre os graus I,II e III de
obesidade das pacientes deste estudo mas, quando presente, a disfun??o ocorre nos
dom?nios desejo, excita??o e orgasmo. A maior concentra??o de estradiol encontrada
nas pacientes de menor ?ndice de IMC sugere uma poss?vel rela??o entre as duas
vari?veis que precisa ser investigada em estudos futuros. / Sexual dysfunction corresponds to changes in one or more phases of human
sexual response and it has major prevalence in women. At the same time,
the participation of some factors such as obesity and levels of steroid
hormones in female sexual dysfunction (FSD) remains uncertain. This study
analyzed the occurrence of DSF in a population of obese women part of the Bariatric
surgery clinic at the Onofre Lopes Academic Hospital of the Federal University of Rio
Grande do Norte, Natal, RN. The study was conducted in a sample of thirty-one
women, aged between 20 and 50 years with body mass index (BMI) > 30
kg/m2. All patients answered a questionnaire consisting of two sections
addressing socioeconomic conditions and female sexual health, the latter
corresponding to the Female Sexual Function Index (FSFI) for the diagnosis
of FSD. Using this characterization the patients were divided in groups CD
(nine patients with dysfunction) and SD (twenty-two patients with no sexual
dysfunction). To analyze the effect of obesity on the DSF, the patients were
divided in groups 1 (6 patients with obesity grade I and II: BMI between 30
and 40 kg/m2) and 2 (22 patients with obesity grade III: BMI above 40). To
investigate the role of steroid hormones, serum levels were determined for
cortisol, estradiol, and dehydroepiandrosterone (DHEA), using
chemiluminescence method. The statistical analysis was performed using ANOVA,
MANOVA (Pillai) and cluster analysis. To identify the differences between the
domains of the FSFI, was used the Student t test. The significance level for all tests was
p <0.01. Of the patients studied, 25.8% had DSF according to the total FSFI
score. The statistical analysis showed that the differences occurred for the
domains desire, arousal and orgasm. No relationship was found for the
presence of DSF with different degrees of obesity and steroid hormone levels.
However, was found significant increase in estradiol serum levels for group 1,
which corresponds to the lowest BMI. These results show that the presence of FSD
did not differ between grades I, II and III of obesity in this study, but, when present,
dysfunction occurs in the domains desire, arousal and orgasm. The highest estradiol
concentration found in patients with the lowest BMI suggests a possible relationship
between the two variables, and should be investigated in future studies.
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Metabolismo de carboidratos e de lipídeos durante o exercício na intensidade do limiar ventilatório e o período de recuperação de mulheres obesasSouza, Cristiane Pereira de 27 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-27 / Financiadora de Estudos e Projetos / The inability to oxidize fat is a key factor in the etiology of obesity. However, improved performance and VO2max resulting from physical training leads to increased rates of oxidation of fats. Although, there is still a lack of information about the intensity of exercise can interfere with metabolism of carbohydrates and lipids in obese women during a session of exercise and its recovery, because only in an experimental study there is a negative relationship of obesity on the reinstatement of power after a year. Therefore, this study aims to assess the behavior of the metabolism of carbohydrates and lipids in moderately obese women on a test of acute exercise effects on the intensity of ventilatory threshold and the recovery period, in the stage of pre-and post-training physical. This study had the participation of seven women slightly obese (BMI=4.03 kg/m2), with an average age of 43.0 ± 4.0 years, 163 ± 0.2±33.59 cm and previously sedentary who were submitted to the ergospirometry acute test before and after 16 weeks of training in the intensity of ventilatory threshold. During the test respiratory quotient was evaluated to determine the fats and carbohydrates oxidation during exercise and recovery period. The results found that the volunteers used predominantly the energy that comes from carbohydrates during the session of exercise (67.64% and 69.35% of the total spent provided pre-and post-training, respectively). During recovery the percentage of the fats contribution increase of (46.52% of the total oxidized) to the total energy generated, which discreetly marked with training (53.48% of the total oxidized). Based on the findings was observed that the metabolism of carbohydrates provides the muscle contraction support during the exercise in the intensity of
ventilatory threshold and that the recovery period lipid metabolism is the counterpart to repay the body stores energy in obese women. / A inabilidade de oxidar gorduras é um fator chave na etiologia da obesidade. No entanto, a melhoria de performance e do VO2max advinda do treinamento físico leva a um aumento das taxas de oxidação de gorduras. Porém, ainda faltam esclarecimentos sobre como a intensidade do exercício pode interferir no metabolismo de carboidratos e de lipídeos de mulheres obesas durante uma sessão de exercício e a sua recuperação, já que apenas em estudo experimental observa-se a relação negativa da obesidade sobre a reposição da energia após um exercício. Sendo assim, o objetivo do presente estudo é de verificar o comportamento do metabolismo de carboidratos e de lipídeos de mulheres moderadamente obesas sobre efeito de um teste agudo de exercício na intensidade do limiar ventilatório e o seu período de recuperação, na condição pré e pós-treinamento físico. Para tanto, o estudo contou com a participação de sete mulheres levemente obesas (IMC=33,59 ± 4,03 Kg/m2), com média de idade de 43,0 ± 4,0 anos, 163 ± 0,2 cm e previamente sedentárias que foram submetidas ao teste agudo de ergoespirometria, no inicio e após transcorridas 16 semanas de treinamento na intensidade do limiar ventilatório. Durante o teste foi avaliado o quociente respiratório para determinação da oxidação de gorduras e de carboidratos durante o exercício e o seu período de recuperação. Com base nos resultados obtidos verificou-se que as voluntárias utilizam predominantemente a energia que advém de carboidratos durante a sessão de exercício (67,64 % e 69,35 % do total oxidado na condição pré e pós-treinamento,
respectivamente). Durante a recuperação as gorduras aumentam o percentual de contribuição (46,52 % do total oxidado) para o total de energia gerada, condição discretamente acentuada com o treinamento (53,48 % do total oxidado). Com base nos achados acredita-se que o metabolismo de carboidratos oferece suporte para a contração muscular durante o exercício físico na intensidade do limiar ventilatório e que no período de recuperação o metabolismo lipídico faz a contrapartida para reposição dos estoques de energia corporal em mulheres obesas.
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[pt] REPRESENTAÇÕES SIMBÓLICAS DA MODA PLUS SIZE: A RELAÇÃO COM O VESTUÁRIO E A RECONSTRUÇÃO DA IDENTIDADE DE MULHERES BARIATRICADAS / [en] SYMBOLIC REPRESENTATIONS OF PLUS SIZE FASHION: THE RELATIONSHIP WITH CLOTHING AND THE IDENTITY RECONSTRUCTION OF BARIATRIC WOMEN30 September 2021 (has links)
[pt] A cultura de consumo é uma arena para a produção e circulação de representações identitárias. Nesse espaço, o estigma do peso pode afetar diretamente a criação de um projeto identitário. Diante de uma recorrente dificuldade de atenderem seus desejos próprios de consumo de vestuário, os projetos identitários de mulheres obesas acabam sendo impactados pelas condições estabelecidas pela indústria da moda, que, por décadas, adotou um posicionamento marginal em relação ao segmento plus size. Apesar do tamanho deste segmento, existe uma carência de estudos qualitativos direcionados ao consumo simbólico de moda plus size no Brasil, especialmente com um olhar voltado à reconstrução da identidade de mulheres submetidas à cirurgia bariátrica. Portanto, este trabalho investigou, a partir de uma perspectiva interpretativa, os significados simbólicos do consumo de vestuário plus size feminino e como a cirurgia bariátrica impacta na reconstrução da identidade de consumidoras obesas e sua relação com a moda. Foram realizadas entrevistas em profundidade com 15 mulheres bariatricadas, entre 30 e 50 anos de idade, selecionadas por meio da técnica bola de neve. Todas as entrevistas foram gravadas e transcritas integralmente, e analisadas de forma sistemática a partir de categorias que emergiram do campo. Os resultados sugerem a existência de uma variedade de aspectos subjetivos associados à reconstrução da identidade por essas mulheres, por conta da passagem pela cirurgia bariátrica, que refletem expressivamente os diversos significados atribuídos ao consumo simbólico de moda feminina, com destaque a novas percepções, hábitos, experiências e preferências de consumo. / [en] Consumer culture is an arena for the production and circulation of identity representations. In this space, the stigma of weight may directly impact the creation of an identity project. Faced with a recurrent difficulty in meeting their own clothing consumption desires, the identity projects of obese women have been impacted by the conditions established by the fashion industry, which has adopted a marginal position about the plus size segment for decades. However, despite the size of this segment, there is a lack of qualitative studies aimed at the symbolic consumption of plus size fashion in Brazil, especially with a view to identity reconstruction of women who have undergone bariatric surgery. Therefore, this work proposes to investigate, from an interpretive perspective, the symbolic meanings of the consumption of female plus size clothing and how bariatric surgery impacts the identity reconstruction of obese consumers and their relationship with fashion. By exploring this phenomenon, aspects such as the social stigma to obesity, the segregation of the fashion universe, and the retail influences on these women shopping experiences were highlighted. In-depth interviewing was conducted with 15 bariatric women, between 30 and 50 years of age, using the snowball sampling technique. All interviews were fully recorded and transcribed. The analysis used categories that emerged from the field. The results suggest the existence of a variety of subjective aspects associated to the identity reconstruction of these women, due to the experience of bariatric surgery, which reflects expressively in the various meanings attributed to the symbolic consumption of women s fashion, with emphasis on new consumption perceptions, habits, experiences, and preferences.
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Efeitos do treinamento resistido em circuito sobre a composição corporal, capacidades cardiovascular e muscular esquelética e glicemia de jejum em mulheres obesas de peso normalFerreira, Fabiano Candido 07 November 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-11-07 / Universidade Federal de Sao Carlos / The Normal weight obesity (NWO) syndrome has been characterized on subjects with normal BMI and high body fat mass percentage (BF%>30 on with women) and is a risk factor for cardiometabolic dysregulation and cardiovascular mortality. The aim of this study was to evaluate whether circuit resistance training (CRT) improves body composition, heart size and functions, cardiometabolic parameters, and cardiorespiratory, cardiovascular and skeletal muscle fitness on women with NWO. Subjects/Methods: Data are mean [95%CI]. Twenty-nine white women participated in the study allocated to three groups: ten NWO-CRT (baseline: BMI=22.4 [21.4-23.3] kg/m2; BF%=44.5 [41.0-48.0]%) performed CRT during ten weeks; thirteen untrained NWO-control (baseline: BMI=21.7 [20.8-22.7] kg/m2; BF%=37.8 [34.6-41.1]%) and six non-obese (BMI=19.2 [17.9-20.6] kg/m2; BF%=23.6 [18.3-29.0]%). At baseline (all groups) and after ten weeks (NWO groups) performed: dualenergy- X-ray-absorptiometry, echocardiography, blood tests, arterial pressure, exercise testing, and total-overload-by-training-session (TOL) was calculated. Results: At baseline NWO-control showed almost double of body fat mass (BF) (22.41 [19.5-25.3] kg) than nonobese (11.88 [9.0-14.8] kg) (p=0.0001), and NWO-CRT had more BF than NWO-control (27.28 [23.9-30.6] kg) (p=0.0227). The NWO-CRT after training: reduced more than 8 kg of BF (p=0.000002); the BF% became lower than NWO-control (33.1 [30.1-36.0] < 37.0 [34.3- 39.6]%, p=0.0423) with 30% of NWO-CRT becoming non-obese; reduced 3 kg of trunk fat mass (p=0.000005); showed fasting glucose (72.8 [69.4-76.2] mg/dl) smaller than NWOcontrol (81.7 [78.6-84.8] mg/dl) (p=0.004) and non-obese (92.7 [86.6-98.8] mg/dl) (p=0.000003); increased TOL (5,087.5 [4,142.5-6,032.5] to 6 963.3 [6,226.4-7,700.2] rep.kg, p=0.0004); increased load at VO2peak (122.5 [106.8-138,2] to 137.5 [118.18-156.82] W, p=0.0051); reduced the double product/load at VO2peak ratio (277.4 [222.1-332.8] to 237.7 [194.2-281.2] mmHg.bpm/W, p=0.0015). The CRT increased left ventricular mass/body surface area ratio (84.29 [78.98-89.6] to 90.29 [81.45-99.12] g/m2, p=0.0215). Conclusions: CRT improves the body composition, cardiovascular and skeletal-muscle fitness and reduces fasting glucose without cardiorespiratory changes on normal weight obese women. / A síndrome de obesidade com peso normal tem sido caracterizada em indivíduos com índice de massa corporal normal e elevado percentual de massa gorda corporal (%MG), maior que 30% em mulheres, e é considerado um fator de risco para distúrbios metabólicos e mortalidade cardiovascular. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar se um treinamento de circuito resistido melhora a composição corporal, parâmetros estruturais e funções cardíacas, parâmetros cardiometabólicos e capacidades cardiorrespiratória, cardiovascular e muscular esquelética em mulheres adultas sedentárias obesas de peso normal. Dados são mostrados em média [intervalo de confiança de 95%]. Vinte e nove mulheres participaram do estudo sendo alocadas em três grupos: dez mulheres inicialmente obesas de peso normal (IMC=22,4 [21,4-23,3] kg/m2; %MG=44,5 [41,0-48,0]%) que realizaram dez semanas de treinamento resistido em circuito (grupo MOPN-TRC); treze mulheres no grupo MOPN-controle (IMC=21,7 [20,8-22,7] kg/m2; %MG 37,8 [34,6-41,1]%) que permaneceram sedentárias nas dez semanas; e seis mulheres num grupo controle de nãoobesas sedentárias avaliadas (IMC=19,2 [17,9-20,6] kg/m2; %MG=23,6 [18,3-29,0]%) somente inicialmente como valores de referência geral. Inicialmente todos os grupos realizaram: avaliação a composição corporal por absortometria radiológica de dupla energia dual-energy-X-ray-absorptiometry (DXA), ecocardiografia com doppler, perfil lipídico glicemia de jejum, teste ergoespirométrico máximo em ciclo-ergômetro, pressão arterial e a sobrecarga total da sessão de treino foi calculada. Após dez semanas os dois grupos MOPN refizeram estas análises. Inicialmente o grupo MOPN-controle apresentava mais que o dobro de massa gorda corporal (MG) (22,41[19,5-25,3] kg) que as não-obesas (11,88 [9,0-14,8] kg) (p=0,0001), enquanto o grupo MOPN-TRC possuía MG (27,28 [23,9-30,6] kg) ainda maior MOPN-controle (p=0,0227). Após o treinamento as MOPN-TRC: reduziram mais de 8 kg de MG (p=0,000002); o %MG que era maior tornou-se menor que o das MOPN-controle (33,1 [30,1-36,0] < 37,0 [34,3-39,6]%, p=0,0423) e 30% das voluntárias tornaram-se não-obesas; reduziram 3 kg de massa gorda no tronco (p=0,000005); apresentaram glicemia de jejum (72,8 [69,4-76,2] mg/dl) menor que os grupos MOPN-controle (81,7 [78,6-84,8] mg/dl) (p=0,004) e não-obeso (92,7 [86,6-98,8] mg/dl) (p=0,000003); aumentou a sobrecarga total da sessão de treino (5.087,5 [4.142,5-6.032,5] para 6.963,3 [6.226,4-7.700,2] rep.kg, p=0,0004); aumentou a carga no VO2pico (122,5 [106,8-138,2] para 137,5 [118,18-156,82] W, p=0,0051); reduziu a taxa duplo produto/carga no VO2pico (277,4 [222,1-332,8] para 237,7 [194,2-281,2] mmHg.bpm/W, p=0,0015). Conclui-se que o treinamento resistido em circuito realizado melhora a composição corporal, as capacidades cardiovascular e muscular esquelética, enquanto reduz a glicemia de jejum sem alterar a capacidade cardiorrespiratória de mulheres obesas de peso normal.
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