Made available in DSpace on 2015-03-03T14:43:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MargaridaMK_TESE.pdf: 2427920 bytes, checksum: 6c05d505623dff4734ff9252968b59bb (MD5) Previous issue date: 2007-04-24 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Ayant comme op?rateur cognitif le livre Les Voyages de Gulliver, de Jonathan Swift, la th?se, ?crite au format d'un journal de bord, suit d?voilant des indices pour une arch?ologie de la compr?hension, au-del? de probl?matiser les interconexions entre communication et compr?hension ? l'actuel proc?s de plan?tarism. En suite, r?alise quelques essais qui probl?matisent l'?thique, la science, et la condition humaine, sous l'inspiration du Parl?ment des Choses, sugg?re? par Bruno Latour, o? sont pr?sents, sym?triquement, les sciences, les scientists, les politiques, les natures, les cultures, et les soci?t?s. Pour une telle aventure, sont agenc?es des ideas de penseurs de diverses domaines de la connaissance, comme Edgar Morin, Henri Atlan, Hans-Georg Gadamer, Isabelle Stengers, David Bohm, Maria da Concei??o de Almeida, Cremilda Medina, Mar?a Zambrano, Michel Serres, Boris Cyrulnik, dentre autres. Lettres de musique, registres litt?raires et cin?matographiques servent de points d'appuy pour la contextualization du r?cit de ce voyage qui ne comporte pas seulement la compr?hension de la compl?xit? de l'?tre-humain, mais aussi, la compr?hension des conditions dans lequelles sont forg?es les mentalit?s et pratiques les actions. Ainsi, toule compr?hension est un voyage sans fin: arrive ? quelques ports, se r?-approvisionne et part ? nouveau. Toute compr?hension est ponctuelle, parcielle, provisoire, lacunaire et inachev?e. / Tendo como operador cognitivo o livro As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, a tese, escrita no formato de um di?rio de bordo, vai desvendando pistas para uma arqueologia da compreens?o, al?m de problematizar as interconex?es entre comunica??o e compreens?o no atual processo de planetariza??o. Em seguida, realiza alguns ensaios que problematizam a ?tica, a ci?ncia e a condi??o humana, sob inspira??o do Parlamento das Coisas, sugerido por Bruno Latour, onde est?o presentes, simetricamente, as ci?ncias, os cientistas, as pol?ticas, as naturezas, as culturas e as sociedades. Para tal aventura, s?o agenciadas id?ias de pensadores de diversas ?reas do conhecimento, como Edgar Morin, Henri Atlan, HansGeorg Gadamer, Isabelle Stengers, David Bohm, Maria da Concei??o de Almeida, Cremilda Medina, Mar?a Zambrano, Michel Serres, Boris Cyrulnik, entre outros. Letras de m?sica, registros liter?rios e cinematogr?ficos servem de pontos de apoio para a contextualiza??o da narrativa dessa viagem que comporta n?o somente a compreens?o da complexidade do ser humano, mas tamb?m a compreens?o das condi??es em que s?o forjadas as mentalidades e praticadas as a??es. Assim, toda compreens?o ? uma viagem sem fim: chega a alguns portos, se reabastece e volta a partir. Toda compreens?o ? pontual, parcial, provis?ria, lacunar e inacabada

Made available in DSpace on 2014-12-17T14:20:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 AngeloMS_TESE.pdf: 3052110 bytes, checksum: e973d8379b3f6f2dd25306ac995bcc9d (MD5) Previous issue date: 2011-09-26 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Este trabalho discute a tem?tica dos grupos econ?micos enquanto empresas capitalistas modernas. Considera-se que em economias de capitalismo tardio como o Brasil, as combina??es de estrat?gias empresariais e pol?ticas de incentivo produtivo possibilitaram o surgimento e sobreviv?ncia de algumas dessas grandes empresas. Parte-se da premissa que os grupos econ?micos tamb?m est?o associados ao processo mais recente de mundializa??o do capital e da constitui??o hist?rica de um sistema dominante de empresas, nascido em territ?rio europeu. Isto significou compreender estrat?gias empresariais, as rela??es entre Estados e empresas e especificidades que marcam alguns grupos econ?micos. O trabalho revela que no Brasil, empresas modernas e competitivas do segmento t?xtil e varejista como a Guararapes Confec??es S.A surgiram da combina??o de estrat?gias empresariais e de sua associa??o ?s pol?ticas de incentivo produtivo, sem prescindir do tra?o do controle e propriedade familiar. Isto ? revelado por meio da an?lise de informa??es p?blicas e oficiais e com a reconstru??o da trajet?ria hist?rica desta organiza??o. O trabalho mostra que o surgimento do grupo econ?mico Guararapes Confec??es S.A est? inicialmente associado ao momento p?s-Segunda Grande Guerra, e a sua constitui??o enquanto grupo econ?mico nacional ?s pol?ticas de incentivo industrial dos anos de 1970. ? discutido nos momentos posteriores a crise corporativa da empresa e os ingredientes de competitividade respons?veis pelo seu processo de moderniza??o. Percebe-se que a Guararapes Confec??es S.A preserva historicamente elementos mercantis e ?teis para acumula??o de capital, como o controle e a propriedade na gest?o familiar. Esses tra?os est?o origem das corpora??es, e se revelaram ?teis para empresas em processo de expans?o e moderniza??o. Isto coloca a grande empresa como um l?cus de poder e de realiza??o de capital, capazes de transcender a mera l?gica corporativa seja produtiva, comercial ou financeira.