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Afinal, por que o paciente não adere ao tramento? Considerações psicanalíticas da não adesão em doenças crônicas / Why doesnt the patient adhere to treatment, after all? Psychoanalytical considerations regarding noncompliance in chronic diseasesFreitas, Camila Colás Sabino de 27 June 2018 (has links)
As doenças crônicas estão entre as que mais crescem no Brasil e ao mesmo tempo apresentam alto índice de não adesão ao tratamento por parte dos pacientes. Apesar do esforço das políticas públicas, junto as campanhas de prevenção, conscientização e acesso aos medicamentos a essa população, a taxa de não adesão é alta. Pode-se dizer que os médicos e profissionais da saúde encontram algo que parece de difícil compreensão a partir do seu discurso: como pensar a ideia de que os pacientes parecem, de modo inusitado, se recusar a aderir ao tratamento? Segundo a Psicanálise, a questão da adesão não é simples: implica a maneira como cada paciente lida com o seu adoecimento. Dessa maneira, o presente trabalho, trata-se de um estudo teórico, com revisão bibliográfica e tem por objetivo propor uma ampliação teórica sobre a compreensão dada a não adesão em doenças crônicas. Nos valemos de conceitos centrais, tais como o inconsciente, a lógica entre demanda e desejo, o sintoma, passando por gozo e ato para compreender a não adesão como uma manifestação do sujeito do inconsciente. São objetivos específicos: a) levantar e percorrer a literatura científica produzida sobre a definição médica de doença crônica, índice de não adesão, fatores de risco para a não adesão e as formas de tratamento oferecidas para esses pacientes nas instituições de saúde. b) ampliar a discussão da não adesão ao tratamento da doença crônica, trazendo a ética da Psicanálise como pilar da atuação do analista nas instituições de saúde para poder propor propostas singulares aos pacientes que levem em conta a escuta do sujeito do inconsciente, c) discutir a importância da manutenção do analista na instituição e da transmissão dos efeitos analíticos como tática de inserir a Psicanálise na discussão das políticas públicas. A posição do analista nas instituições de saúde, se pauta pela impossibilidade de sustentar propostas universais em termos de tratamento que servem para todos. A não adesão a um tratamento significa muito mais do que simplesmente aderir ou não a uma prescrição médica. O avanço teórico e conceitual da não adesão, se faz necessário, pois aderir ao tratamento significa aderir uma nova condição de vida, é poder se apropriar de um corpo doente e não mais saudável como imaginado. Aderir é aceitar limitações e assumir uma queda da posição narcísica com o corpo. Portanto, o desafio que se coloca para o analista é poder propor e sustentar projetos terapêuticos singulares nas instituições á partir do estabelecimento de políticas públicas que levem em conta o sujeito do inconsciente. Uma práxis que não vai garantir a adesão, que não vai prescrever e nem convencer, mas que vai lidar com a dimensão do inconsciente, tão presente nas falas dos pacientes, sem se voltar para uma prática normativa, mas sim para uma escuta na direção do sintoma, da fantasia, do gozo e do ato, ou seja lidar com o sujeito / Chronic diseases are among the highest growing in Brazil and at the same time they present a high rate on noncompliance by the patients. In spite of the efforts of public policies, along with campaigns to raise prevention, awareness and access to medicine in that population, noncompliance rates are high. It can be said that doctors and health professionals encounter something that seems hard to comprehend from their discourse: how to think the idea that patients appear to, in usual fashion, refuse to adhere to treatment? According to Psychoanalysis, the question of adherence isnt simple: it implicates the way in which each patient deals with his illness. Thus, the present work is a theoretical study, with a bibliographical revision and has the objective of proposing a theoretical amplification on the comprehension of noncompliance in chronic diseases. Well use the main concepts, such as the unconscious, the logic between demand and desire, the symptom, as well as jouissance and act to understand noncompliance as a manifestation of the subject of the unconscious. The specific objectives are: a) to raise and travel the scientific literature regarding the medical definition of chronic disease, the rate of noncompliance, risk factors for noncompliance and the treatments offered for these patients at health institutions. b) to amplify the discussion of noncompliance to treatment of the chronic disease, bringing the ethics of Psychoanalysis as a pillar of the practice of the analyst in the health institutions in order to propose unique proposals to the patients that take into consideration the listening of the subject of the unconscious. c) to discuss the importance of the practice and position of the analyst in the institution and the transmission of the analytical effects as a tactic of inserting Psychoanalysis in the discussion of public policies. The position of the analyst in the health institutions is guided by the impossibility of sustaining universal proposals in terms of treatments that serve all. Noncompliance to a treatment means much more than simply adhering or not to a medical prescription. Theoretical and conceptual advances of noncompliance are necessary, for adhering to a treatment means adhering to a new life condition, it is being able to appropriate a body that is sick and no longer healthy as imagined. Adhering is accepting limitations and assuming a fall from the narcissistic position with the body. Therefore, the challenge that is presented for the analyst is to be able to propose and sustain singular therapeutic projects in institutions by the establishment of public policies that take into consideration the subject of the unconscious. A praxis that will not guarantee adhesion, that will not prescribe or convince, but one that will deal with the unconscious dimension, which are so present in the speech of patients, without turning to a normative practice, but to a listening in the direction of the symptom, the fantasy, of jouissance and the act, that is, dealing with the subject of the unconscious
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Afinal, por que o paciente não adere ao tramento? Considerações psicanalíticas da não adesão em doenças crônicas / Why doesnt the patient adhere to treatment, after all? Psychoanalytical considerations regarding noncompliance in chronic diseasesCamila Colás Sabino de Freitas 27 June 2018 (has links)
As doenças crônicas estão entre as que mais crescem no Brasil e ao mesmo tempo apresentam alto índice de não adesão ao tratamento por parte dos pacientes. Apesar do esforço das políticas públicas, junto as campanhas de prevenção, conscientização e acesso aos medicamentos a essa população, a taxa de não adesão é alta. Pode-se dizer que os médicos e profissionais da saúde encontram algo que parece de difícil compreensão a partir do seu discurso: como pensar a ideia de que os pacientes parecem, de modo inusitado, se recusar a aderir ao tratamento? Segundo a Psicanálise, a questão da adesão não é simples: implica a maneira como cada paciente lida com o seu adoecimento. Dessa maneira, o presente trabalho, trata-se de um estudo teórico, com revisão bibliográfica e tem por objetivo propor uma ampliação teórica sobre a compreensão dada a não adesão em doenças crônicas. Nos valemos de conceitos centrais, tais como o inconsciente, a lógica entre demanda e desejo, o sintoma, passando por gozo e ato para compreender a não adesão como uma manifestação do sujeito do inconsciente. São objetivos específicos: a) levantar e percorrer a literatura científica produzida sobre a definição médica de doença crônica, índice de não adesão, fatores de risco para a não adesão e as formas de tratamento oferecidas para esses pacientes nas instituições de saúde. b) ampliar a discussão da não adesão ao tratamento da doença crônica, trazendo a ética da Psicanálise como pilar da atuação do analista nas instituições de saúde para poder propor propostas singulares aos pacientes que levem em conta a escuta do sujeito do inconsciente, c) discutir a importância da manutenção do analista na instituição e da transmissão dos efeitos analíticos como tática de inserir a Psicanálise na discussão das políticas públicas. A posição do analista nas instituições de saúde, se pauta pela impossibilidade de sustentar propostas universais em termos de tratamento que servem para todos. A não adesão a um tratamento significa muito mais do que simplesmente aderir ou não a uma prescrição médica. O avanço teórico e conceitual da não adesão, se faz necessário, pois aderir ao tratamento significa aderir uma nova condição de vida, é poder se apropriar de um corpo doente e não mais saudável como imaginado. Aderir é aceitar limitações e assumir uma queda da posição narcísica com o corpo. Portanto, o desafio que se coloca para o analista é poder propor e sustentar projetos terapêuticos singulares nas instituições á partir do estabelecimento de políticas públicas que levem em conta o sujeito do inconsciente. Uma práxis que não vai garantir a adesão, que não vai prescrever e nem convencer, mas que vai lidar com a dimensão do inconsciente, tão presente nas falas dos pacientes, sem se voltar para uma prática normativa, mas sim para uma escuta na direção do sintoma, da fantasia, do gozo e do ato, ou seja lidar com o sujeito / Chronic diseases are among the highest growing in Brazil and at the same time they present a high rate on noncompliance by the patients. In spite of the efforts of public policies, along with campaigns to raise prevention, awareness and access to medicine in that population, noncompliance rates are high. It can be said that doctors and health professionals encounter something that seems hard to comprehend from their discourse: how to think the idea that patients appear to, in usual fashion, refuse to adhere to treatment? According to Psychoanalysis, the question of adherence isnt simple: it implicates the way in which each patient deals with his illness. Thus, the present work is a theoretical study, with a bibliographical revision and has the objective of proposing a theoretical amplification on the comprehension of noncompliance in chronic diseases. Well use the main concepts, such as the unconscious, the logic between demand and desire, the symptom, as well as jouissance and act to understand noncompliance as a manifestation of the subject of the unconscious. The specific objectives are: a) to raise and travel the scientific literature regarding the medical definition of chronic disease, the rate of noncompliance, risk factors for noncompliance and the treatments offered for these patients at health institutions. b) to amplify the discussion of noncompliance to treatment of the chronic disease, bringing the ethics of Psychoanalysis as a pillar of the practice of the analyst in the health institutions in order to propose unique proposals to the patients that take into consideration the listening of the subject of the unconscious. c) to discuss the importance of the practice and position of the analyst in the institution and the transmission of the analytical effects as a tactic of inserting Psychoanalysis in the discussion of public policies. The position of the analyst in the health institutions is guided by the impossibility of sustaining universal proposals in terms of treatments that serve all. Noncompliance to a treatment means much more than simply adhering or not to a medical prescription. Theoretical and conceptual advances of noncompliance are necessary, for adhering to a treatment means adhering to a new life condition, it is being able to appropriate a body that is sick and no longer healthy as imagined. Adhering is accepting limitations and assuming a fall from the narcissistic position with the body. Therefore, the challenge that is presented for the analyst is to be able to propose and sustain singular therapeutic projects in institutions by the establishment of public policies that take into consideration the subject of the unconscious. A praxis that will not guarantee adhesion, that will not prescribe or convince, but one that will deal with the unconscious dimension, which are so present in the speech of patients, without turning to a normative practice, but to a listening in the direction of the symptom, the fantasy, of jouissance and the act, that is, dealing with the subject of the unconscious
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Não adesão ao tratamento: efeitos para a equipe e efeito da equipe / Non-adherence to treatment: effects to team and effect from teamFerreira, Ana Paula Chacon 29 June 2017 (has links)
A não adesão ao tratamento é um terreno complexo para compreensão e manejo. Este estudo evidenciou os profissionais de saúde que, cotidianamente, são interpelados por tal questão. O objetivo foi refletir acerca de quais os efeitos da não adesão ao tratamento para a equipe de saúde, assim como quais ações/reações da equipe podem gerar, como efeito, a não adesão ao tratamento. O instrumento de coleta de dados foi uma entrevista semiestruturada. A amostra foi composta por 10 profissionais que trabalham com adolescentes em tratamento de doenças crônicas, entre eles: médicos (as), psicólogos (as), fisioterapeutas, nutricionistas e enfermeiros (as). O método para análise dos dados foi a Análise Temática e a Psicanálise foi utilizada para interpretação e discussão do material. Como resultado, a não adesão foi vinculada às carências (socioeconômicas, familiares e educacionais) percebidas nos pacientes, ao período da adolescência (quando o próprio paciente começa a cuidar de seu tratamento) e ao sofrimento advindo da condição da doença. Outros elementos também foram identificados: a presença de uma dinâmica entre paciente-família-equipe, da qual emergiu um ciclo de encaminhamentos, cujo objetivo poderia significar uma tentativa de eliminação de um incômodo (a não adesão), produzindo a cronificação do mesmo. Verificou-se, também, a presença de uma confusão entre cuidado e controle, sendo que as relações estiveram permeadas por desconfiança, verificação e correção. Percebeu-se, ainda, a relação entre não adesão e frustração, seja porque o tratamento é insuficiente para evitar o sofrimento do paciente, podendo até mesmo causá-lo; seja pelo desconforto advindo da percepção de não cooperação do outro, acarretando em uma sensação de inutilidade do trabalho realizado. Ao final, como efeitos para a equipe, evidenciou-se a presença de profissionais envolvidos por um discurso de frustração e impotência. Como efeitos da equipe, verificam-se profissionais produzindo aquilo a de que se queixam, pelos lugares subjetivos que delineiam e cristalizam nas relações. A partir disso, problematiza-se o sentido que a não adesão ao tratamento assume no contexto assistencial (falha que impede o trabalho, necessitando ser controlada/corrigida/extirpada), o que dificulta abordá-la como um sintoma que necessita ser colocado em evidência, já que pode sinalizar os percalços (e as possíveis resoluções) de um contrato relacional, no qual a própria equipe está, necessariamente, implicada / Non-adherence to treatment is a complex field for understanding and handling. This study emphasizes the health professionals who, on a daily basis, face this question. The objective is to think over on the effects of non-adherence to treatment to the health team, as well as which actions/reactions from the team can generate, as an effect, non-adherence to treatment. The instrument of data collection is a semi-structured interview. The sample consists of 10 professionals working with adolescents in the treatment of chronic illness: doctors, psychologists, physiotherapists, nutritionists and nurses. The method for data analysis is Thematic Analysis, and Psychoanalysis is used for interpretation and discussion. As a result, non-adherence is related to: a socioeconomic, family and educational lack in the patients; to the adolescence period (when the patient begins to take care of his/her own treatment); and to the suffering coming from the condition of the disease. Other elements are also identified: the presence of a patient-family-team dynamics, from which a cycle of problem transmission to the other arises, wich could mean an attempt to eliminate a nuisance (non-adherence), producing a chronification of the issue. It is also verified the presence of a confusion between care and control, and the relations are permeated by distrust, verification and correction. The relationship between non-adherence and frustration are also noticed, because the treatment is insufficient to avoid the suffering of the patient, and may even cause it; or because of the discomfort arising from the perception of non-cooperation of the other, resulting in a sense of uselessness of the work performed. In the end, as effects to the team, the presence of professionals involved by a speech of frustration and impotence is evidenced. As effects from the team, it is possible to notice professionals producing what they complain about, by the subjective places that delineate and crystallize in relationships. From this, the meaning that non-adherence to treatment assumes in the care context (failure that restrains work, need to be controlled/corrected/eliminated) is problematized, which makes it difficult to approach it as a symptom that needs to be highlighted, since it can mean the mishaps (and possible resolutions) of a relational contract, in which the team itself is necessarily involved
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Não adesão ao tratamento: efeitos para a equipe e efeito da equipe / Non-adherence to treatment: effects to team and effect from teamAna Paula Chacon Ferreira 29 June 2017 (has links)
A não adesão ao tratamento é um terreno complexo para compreensão e manejo. Este estudo evidenciou os profissionais de saúde que, cotidianamente, são interpelados por tal questão. O objetivo foi refletir acerca de quais os efeitos da não adesão ao tratamento para a equipe de saúde, assim como quais ações/reações da equipe podem gerar, como efeito, a não adesão ao tratamento. O instrumento de coleta de dados foi uma entrevista semiestruturada. A amostra foi composta por 10 profissionais que trabalham com adolescentes em tratamento de doenças crônicas, entre eles: médicos (as), psicólogos (as), fisioterapeutas, nutricionistas e enfermeiros (as). O método para análise dos dados foi a Análise Temática e a Psicanálise foi utilizada para interpretação e discussão do material. Como resultado, a não adesão foi vinculada às carências (socioeconômicas, familiares e educacionais) percebidas nos pacientes, ao período da adolescência (quando o próprio paciente começa a cuidar de seu tratamento) e ao sofrimento advindo da condição da doença. Outros elementos também foram identificados: a presença de uma dinâmica entre paciente-família-equipe, da qual emergiu um ciclo de encaminhamentos, cujo objetivo poderia significar uma tentativa de eliminação de um incômodo (a não adesão), produzindo a cronificação do mesmo. Verificou-se, também, a presença de uma confusão entre cuidado e controle, sendo que as relações estiveram permeadas por desconfiança, verificação e correção. Percebeu-se, ainda, a relação entre não adesão e frustração, seja porque o tratamento é insuficiente para evitar o sofrimento do paciente, podendo até mesmo causá-lo; seja pelo desconforto advindo da percepção de não cooperação do outro, acarretando em uma sensação de inutilidade do trabalho realizado. Ao final, como efeitos para a equipe, evidenciou-se a presença de profissionais envolvidos por um discurso de frustração e impotência. Como efeitos da equipe, verificam-se profissionais produzindo aquilo a de que se queixam, pelos lugares subjetivos que delineiam e cristalizam nas relações. A partir disso, problematiza-se o sentido que a não adesão ao tratamento assume no contexto assistencial (falha que impede o trabalho, necessitando ser controlada/corrigida/extirpada), o que dificulta abordá-la como um sintoma que necessita ser colocado em evidência, já que pode sinalizar os percalços (e as possíveis resoluções) de um contrato relacional, no qual a própria equipe está, necessariamente, implicada / Non-adherence to treatment is a complex field for understanding and handling. This study emphasizes the health professionals who, on a daily basis, face this question. The objective is to think over on the effects of non-adherence to treatment to the health team, as well as which actions/reactions from the team can generate, as an effect, non-adherence to treatment. The instrument of data collection is a semi-structured interview. The sample consists of 10 professionals working with adolescents in the treatment of chronic illness: doctors, psychologists, physiotherapists, nutritionists and nurses. The method for data analysis is Thematic Analysis, and Psychoanalysis is used for interpretation and discussion. As a result, non-adherence is related to: a socioeconomic, family and educational lack in the patients; to the adolescence period (when the patient begins to take care of his/her own treatment); and to the suffering coming from the condition of the disease. Other elements are also identified: the presence of a patient-family-team dynamics, from which a cycle of problem transmission to the other arises, wich could mean an attempt to eliminate a nuisance (non-adherence), producing a chronification of the issue. It is also verified the presence of a confusion between care and control, and the relations are permeated by distrust, verification and correction. The relationship between non-adherence and frustration are also noticed, because the treatment is insufficient to avoid the suffering of the patient, and may even cause it; or because of the discomfort arising from the perception of non-cooperation of the other, resulting in a sense of uselessness of the work performed. In the end, as effects to the team, the presence of professionals involved by a speech of frustration and impotence is evidenced. As effects from the team, it is possible to notice professionals producing what they complain about, by the subjective places that delineate and crystallize in relationships. From this, the meaning that non-adherence to treatment assumes in the care context (failure that restrains work, need to be controlled/corrected/eliminated) is problematized, which makes it difficult to approach it as a symptom that needs to be highlighted, since it can mean the mishaps (and possible resolutions) of a relational contract, in which the team itself is necessarily involved
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Subjetividade do homem idoso e a relação com a não adesão ao tratamento anti-hipertensivo: "estudo dos indivíduos do sexo masculino cadastrados no programa de saúde da familia na região leste de São Paulo"Ohara, Elisabete Calabuig Chapina 08 December 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005-12-08 / World has been suffering demographic transformations, which are reflecting in a population
aging, causing changes in the social and economic aspects. In Brazil, in the next 20 years, the
elderly people will be probably over 30 million people, almost 13% of the population
according to data informed by Geography and Statistics Brazilian Institute (BRAZIL, 2003).
Among the illnesses that attack elderly people, the arterial hypertension is the most frequent
one, affecting about 60 to 70% of this population. It is frequent the presence of two or more
illnesses in the same elder, what causes a greater demand on public health. Relating to the
same sort, several studies show that there is less adhesion to the treatment for the male
population. Based on this context, I decided to think about cultural, social and cognitive
aspects of the elder who suffers from hypertension in relation to his not adhesion. I tried to
understand the men s perception about the medicinal action and their relationship with the
health professionals. It was a descriptive and qualitative study, for the approach remained
serving the research, with the aim of reaching the best of the desired knowledge (LAVILLE,
1999). I tried to understand the problems that appear in the social field, in order to contribute
to the solution of the same ones. The persons of the research had been elderly male that suffer
from hypertension and not adhere to the treatment, registered in the official list of a Family
Health Basic Unit, which is located in the east side of São Paulo city. In the attempt of
knowing them, it was applied a mean of collect with opened questions in the form of semistructured
interview, in which I tried to approach myself to their cultural codes through their
own speeches. According to the deponents, I visualized the difficulties experienced for them
in relation to their not adhesion to the treatment. Cultural concepts had been used for analysis
of the data and, at the same time, I used others theoretical elements, emphasising the large
diversity of the deponents speeches. Theoretical referential developed by anthropologist
Geertz and the Paidéia de Campos method had been used too. Based on the analysis, I
observed that for a part of men, the aging is faced as the end of the life, a phase in which
should not created perspectives refereeing to the quality of live, while to others, in spite of
being difficult, as they say, the aging appears as an opportunity to know and accomplish
things that brings pleasure. The alcoholism and the difficulty of communication between the
professionals and users collaborate to their not adhesion to the treatment. The social cultural
factors appeared as contributors to the construction of the male subjectivity, increasing the
disadvantage some how the morbid mortality of the men in relation to the women. The
conclusion that the lack of equality in the offered services in relation to the attention to the
male health influences directly and it has an impact in his not adhesion to the treatment. / O mundo está passando por transformações demográficas, refletindo em um envelhecimento
populacional, acarretando mudanças nos aspectos sociais e econômicos. No Brasil, nos
próximos 20 anos, a população idosa poderá ultrapassar os 30 milhões de pessoas, quase 13%
da população, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
(BRASIL, 2003). Dentre as doenças que acometem os idosos, a hipertensão arterial é a mais
freqüente, aparecendo em 60 a 70% dessa população. É freqüente em um mesmo idoso a
presença de duas ou mais doenças, o que causa uma maior demanda na saúde pública. Em
relação ao gênero, vários estudos demonstram que existe menor adesão ao tratamento por
parte da população masculina. A partir desse contexto, decidi refletir sobre os aspectos
culturais, sociais e cognitivos do homem idoso hipertenso e a não adesão, compreender a
percepção que o homem apresenta em relação à ação medicamentosa e aos profissionais da
saúde. Tratou-se de um estudo qualitativo descritivo, pois a abordagem realizada permaneceu
a serviço da pesquisa, com o objetivo de tirar o melhor possível dos saberes
desejados.(LAVILLE,1999). Procurei compreender os problemas que surgem no campo
social, a fim de contribuir para a solução dos mesmos. Os sujeitos da pesquisa foram homens
idosos hipertensos que não aderem ao tratamento, cadastrados em uma Unidade Básica da
Saúde da Família, localizada na Região Leste da Cidade de São Paulo. Na tentativa de
conhecê-los, foi aplicado um instrumento de coleta com perguntas abertas na forma de
entrevista semi-estruturada, quando procurei me aproximar dos seus códigos culturais por
meio dos seus discursos. A partir da fala dos depoentes, visualizei as dificuldades vivenciadas
por eles em relação à não adesão ao tratamento. Para análise dos dados, foram utilizados
elementos teóricos, valorizando a riqueza dos relatos dos depoentes, o referencial
desenvolvido pelo antropólogo Geertz e o método Paidéia de Campos. A partir da análise
realizada, observei que para uma parcela dos sujeitos, o envelhecimento é visto como o fim da
vida, uma fase na qual não se deve criar perspectivas referentes à qualidade de vida, enquanto
para outros, apesar de ser difícil, como verbalizaram, o envelhecer aparece como uma
oportunidade para conhecer e realizar o que dá prazer. Colaboram para a não adesão a
presença do alcoolismo e a dificuldade de comunicação entre os profissionais e usuários. Os
fatores socioculturais apareceram como contribuintes para a construção da subjetividade
masculina, favorecendo uma desvantagem em termos de morbi-mortalidade do homem em
relação à mulher. Conclui-se que a falta de eqüidade nos serviços oferecidos em relação à
atenção à saúde do homem influencia diretamente e tem impacto na sua não adesão ao tratamento
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"Interação profissional de saúde e usuário hipertenso: contribuição para a não-adesão ao regime terapêutico" / Health professional and hypertensive health service user interaction: contribution to the non-adherence to the therapeutic regime.Reiners, Annelita Almeida Oliveira 17 January 2005 (has links)
Os objetivos desta pesquisa foram: compreender a perspectiva do profissional de saúde e do usuário hipertenso sobre a interação que ocorre entre eles no contexto da atenção em unidades públicas de saúde e analisar de que forma essa interação contribui para a não-adesão ao regime terapêutico. A metodologia aplicada para o desenvolvimento do estudo foi a Teoria Fundamentada nos Dados e o referencial teórico utilizado para a análise dos dados e interpretação dos resultados foi o Interacionismo Simbólico, além da literatura existente sobre o assunto. Ao todo, quinze profissionais de saúde e dez usuários fizeram parte da pesquisa. Ao final, foram encontradas seis categorias (duas delas, centrais) e outras subcategorias as quais, depois de um processo elaborado de comparações, relações e integração compuseram a proposição teórica que a autora fez sobre a interação entre o usuário e o profissional de saúde e da qual extraiu elementos para analisar a contribuição que essa interação tem para a não-adesão ao regime terapêutico. A autora concluiu que a interação, por ser pautada no modelo biomédico, centralizada no profissional de saúde, desigual, assimétrica e distanciada, tem elementos que podem estar contribuindo para a não- adesão do usuário ao regime terapêutico. Concluiu também que a principal ação que o profissional de saúde utiliza para promover a adesão do usuário ao regime terapêutico a conscientização tem sido ineficaz uma vez que se baseia no modelo tradicional de educação em saúde e no qual o usuário não é considerado como sujeito. Outra conclusão é a de que o usuário, por estar administrando o regime terapêutico à sua maneira, tem feito indicações ao profissional de saúde sobre sua forma de ver, entender e conviver com a hipertensão arterial e o regime terapêutico que nem sempre é congruente com o que o profissional de saúde quer e espera dele. Esta pesquisa aponta para a necessidade do profissional de saúde e outras instâncias políticas de decisão repensarem a interação profissional / usuário nos moldes que tem acontecido atualmente e para a necessidade de mudanças no modo de pensar e agir em relação ao usuário e com ele. / The aims of this research were to understand the perspective of the health professional and the hypertensive user about the interaction that occurs between them in the context of the service in health units and to analyze how this interaction contributes to the non-adherence to the therapeutic regime. The methodology applied for the development of the study was the Grounded Theory and the theoretical reference used for the analysis of the data and interpretation of the results was the Symbolic Interacionism, as well as existing literature on the subject. In all, fifteen health professionals and ten users were involved in the research. At the end, six categories were found (two of which were central) and other subcategories which, after an elaborated process of comparisons, relations and integration composed the theoretical proposal that the author made about the interaction between the user and the health professional and from which some elements were extracted in order to analyze the contribution that this interaction makes to the nonadherence to the therapeutic regime. The author concluded that the interaction, being based in the biomedical model, was centered in the health professional, was unequal, asymmetric and distant, and has elements that could be contributing to the user non-adherence to the therapeutic regime. It was also concluded that the main action that the health professional uses to make the user adhere to thetherapeutic regime making the user aware of it has been ineffective because it is based on the traditional model of health education in which the user is not considered individually. Another conclusion is that the user since he is managing the therapeutic regime in his own way has made indications to the health professional of his way of seeing, understanding and dealing with the arterial hypertension and the therapeutic regime that is not always congruent with what the health professional wants and expects of him. This research points to the necessity of the health professional and other policy-making forums to rethink the health professional/user interaction in the molds that have happened currently, and for the necessity of change in the way of thinking and of acting in relation to and with the user.
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"Interação profissional de saúde e usuário hipertenso: contribuição para a não-adesão ao regime terapêutico" / Health professional and hypertensive health service user interaction: contribution to the non-adherence to the therapeutic regime.Annelita Almeida Oliveira Reiners 17 January 2005 (has links)
Os objetivos desta pesquisa foram: compreender a perspectiva do profissional de saúde e do usuário hipertenso sobre a interação que ocorre entre eles no contexto da atenção em unidades públicas de saúde e analisar de que forma essa interação contribui para a não-adesão ao regime terapêutico. A metodologia aplicada para o desenvolvimento do estudo foi a Teoria Fundamentada nos Dados e o referencial teórico utilizado para a análise dos dados e interpretação dos resultados foi o Interacionismo Simbólico, além da literatura existente sobre o assunto. Ao todo, quinze profissionais de saúde e dez usuários fizeram parte da pesquisa. Ao final, foram encontradas seis categorias (duas delas, centrais) e outras subcategorias as quais, depois de um processo elaborado de comparações, relações e integração compuseram a proposição teórica que a autora fez sobre a interação entre o usuário e o profissional de saúde e da qual extraiu elementos para analisar a contribuição que essa interação tem para a não-adesão ao regime terapêutico. A autora concluiu que a interação, por ser pautada no modelo biomédico, centralizada no profissional de saúde, desigual, assimétrica e distanciada, tem elementos que podem estar contribuindo para a não- adesão do usuário ao regime terapêutico. Concluiu também que a principal ação que o profissional de saúde utiliza para promover a adesão do usuário ao regime terapêutico a conscientização tem sido ineficaz uma vez que se baseia no modelo tradicional de educação em saúde e no qual o usuário não é considerado como sujeito. Outra conclusão é a de que o usuário, por estar administrando o regime terapêutico à sua maneira, tem feito indicações ao profissional de saúde sobre sua forma de ver, entender e conviver com a hipertensão arterial e o regime terapêutico que nem sempre é congruente com o que o profissional de saúde quer e espera dele. Esta pesquisa aponta para a necessidade do profissional de saúde e outras instâncias políticas de decisão repensarem a interação profissional / usuário nos moldes que tem acontecido atualmente e para a necessidade de mudanças no modo de pensar e agir em relação ao usuário e com ele. / The aims of this research were to understand the perspective of the health professional and the hypertensive user about the interaction that occurs between them in the context of the service in health units and to analyze how this interaction contributes to the non-adherence to the therapeutic regime. The methodology applied for the development of the study was the Grounded Theory and the theoretical reference used for the analysis of the data and interpretation of the results was the Symbolic Interacionism, as well as existing literature on the subject. In all, fifteen health professionals and ten users were involved in the research. At the end, six categories were found (two of which were central) and other subcategories which, after an elaborated process of comparisons, relations and integration composed the theoretical proposal that the author made about the interaction between the user and the health professional and from which some elements were extracted in order to analyze the contribution that this interaction makes to the nonadherence to the therapeutic regime. The author concluded that the interaction, being based in the biomedical model, was centered in the health professional, was unequal, asymmetric and distant, and has elements that could be contributing to the user non-adherence to the therapeutic regime. It was also concluded that the main action that the health professional uses to make the user adhere to thetherapeutic regime making the user aware of it has been ineffective because it is based on the traditional model of health education in which the user is not considered individually. Another conclusion is that the user since he is managing the therapeutic regime in his own way has made indications to the health professional of his way of seeing, understanding and dealing with the arterial hypertension and the therapeutic regime that is not always congruent with what the health professional wants and expects of him. This research points to the necessity of the health professional and other policy-making forums to rethink the health professional/user interaction in the molds that have happened currently, and for the necessity of change in the way of thinking and of acting in relation to and with the user.
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Não realização de mamografia e consumo de serviços de saúde em uma população de idosos de Juiz de Fora, Minas Gerais / Non-performance of mammography and consumption of health services in an elderly population from Juiz de Fora, Minas GeraisNovaes, Cristiane de Oliveira January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Os objetivos dessa tese foram: Descrever os determinantes de acesso aserviços de saúde por idosos em uma perspectiva de gênero; Determinar a prevalência e os fatores associados à não utilização de mamografia pela população feminina; Identificar os motivos para nunca ter realizado exame mamográfico e os fatores predisponentes, habilitadores e reforçadores associados com cada categoria de motivo, identificando o papel das características contextuais nesse processo. Foram elegíveis para estudo indivíduos com 60 ou mais anos de idade, residentes no município de Juiz de Fora que compareceram a um posto de vacinação do município no período da Campanha Nacional de Vacinação Contra Gripe de 2006. Os principais resultados mostraram perfil social e de saúde similar ao descrito para a população brasileira, Pior auto-avaliação da saúde, maior proporção de morbidade, mais uso de medicação e maior proporção e freqüência deconsultas médicas entre as mulheres. Foi observada prevalência de não utilização de mamografia de 27,9 por cento nessa população, associada à idade avançada, à baixa escolaridade, à ausência de relação conjugal e à não realização de consultas com ginecologista e de exame de Papanicolaou. As principais razões apontadas pelas mulheres para nunca terem se submetido ao exame mamográfico foram Não acha necessário fazer mamografia; Não ter recebido recomendação médica para fazer mamografia e Afetos negativos. / The objectives of this study were: To describe the determinants of access to health services for older people in a gender perspective; to determine the prevalence and the factors associated with non-use of mammography by women; to identify the reasons for never having been submitted to mammography and the predisposing, enablers and reinforcing factors associated to each category of reasons, and to identify the role of contextual characteristics in this process. Subjects with 60 or more years old, living in Juiz de For a and who attended a vaccination station in the city during the National Immunization Campaign Against Influenza of 2006 were eligible for study. The main results showed social and health profiles similar to that described for the Brazilian population. Women had poorer self-rated health, higher proportion of
morbidity and use of medication and a higher proportion and frequency of medical visits compared to men. The prevalence of non-use of mammography in this population was 27,9%, and advanced age, poor education, lack of marital
relationship, lack of Pap smear and no consultations with gynecologists were associated to a higher risk of non-use. The main reasons why women have never undergone mammography were "Having no need of a mammogram", "Not having received medical advice to have a mammogram" and “Having negative affects in relation to mammograms”.
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