• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 30
  • 2
  • Tagged with
  • 32
  • 14
  • 7
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
21

Tectônica e sedimentação do  Grupo Jacadigo (Neoproterozóico, MS) / Tectonics and sedimentation of Jacadigo Group (Neoproterozoic, MS)

Freitas, Bernardo Tavares 26 April 2010 (has links)
Ao sul da cidade de Corumbá, MS, ocorrem imponentes elevações topográficas constituídas por depósitos sedimentares neoproterozóicos do Grupo Jacadigo. Nessas montanhas, cujo conjunto é referido como Maciço do Urucum, assentam-se discordantemente sobre o embasamento rochas siliciclásticas da Formação Urucum com espessuras máximas da ordem de 200 a 300m. A seção continua com depósitos mistos de componentes siliciclásticos e GIFs (granular iron formations), por aproximadamente 100m, e com mais 300m de predomínio de BIFs (banded iron formations). Na periferia do Maciço do Urucum ocorrem rochas carbonáticas do Grupo Corumbá, principalmente das formações Bocaina e Tamengo. Foi esse o conjunto de rochas abordado no presente trabalho por estudos sedimentológicos e estratigráficos em escala de detalhe. A análise integrada de fácies e paleocorrentes permitiu interpretar os mecanismos tectônicos geradores de espaço de acomodação, a orientação da bacia sedimentar, a estruturação de seu preenchimento, implicações geotectônicas regionais e para modelos de deposição de formações ferríferas. Para o preenchimento da bacia, definida na presente dissertação como Bacia Jacadigo, foram interpretados 6 sistemas deposicionais: (I) sistemas de leques aluviais; (II) sistema lacustre; (III) sistema fluvial entrelaçado; (IV) sistema de corpo dágua principal; (V) sistema de fluxos gravitacionais subaquáticos; e (VI) sistema de plataforma carbonática. Esses sistemas foram classificados em 3 tratos tectônicos, sendo os 3 primeiros sistemas deposicionais, essencialmente siliciclásticos e continentais, referentes ao trato de iniciação do rift; os sistemas de corpo dágua principal e de fluxos gravitacionais associados correspondentes ao clímax do rift; e a plataforma carbonática referente ao pós-rift. Esse último caracterizado pela transição entre as formações Urucum e Bocaina, de modo que a classificação em tratos tectônicos reflete os significados geodinâmicos dos grupos Jacadigo e Corumbá. A distribuição espacial dos sistemas deposicionais e dos padrões de paleocorrentes levou à interpretação de uma orientação WNW-ESE para a zona de falhas mestras da Bacia Jacadigo. Essa interpretação implica na correlação do Grupo Jacadigo com a Faixa Chiquitos-Tucavaca e não com a Faixa Paraguai como proposto anteriormente. A distribuição das unidades neoproterozóicas no contexto geotectônico das faixas Chiquitos-Tucavaca e Paraguai levou a corroboração de um posicionamento adjacente da Bacia Jacadigo a uma junção tríplice supostamente soerguida por plumas mantélicas. Toda a sucessão do Grupo Jacadigo mais a sucessão do Morro do Puga, usualmente interpretadas como produtos de processos sedimentares sob influência glacial, foram interpretadas como resposta da sedimentação à tectônica na Bacia Jacadigo, sem necessariamente associação com processos glaciais. Foram distinguidos elementos estruturais da tectônica deformadora daqueles relativos à tectônica formadora do Grupo Jacadigo e sugerida uma conformação braquianticlinal das rochas aflorantes na área urbana de Corumbá, no Maciço do Urucum e nas áreas adjacentes. / At the south of Corumbá, Mato Grosso do Sul state, there are huge topographic elevations made of Jacadigo Groups neoproterozoic sedimentary deposits. Those mountains are known as Maciço do Urucum. The basal unit named Urucum Formation is composed by siliciclastic rocks with maximum thickness of 200 to 300m. The sucession continues with mixed GIF (granular iron formation) and siliciclastic deposits for approximately 100m, and more 300m of almost only BIFs (banded iron formations). In the surroundings of Maciço do Urucum there are carbonatic rocks from the Corumbá Group, mainly from Bocaina and Tamengo formations. This research presents detailed information about sedimentology and stratigraphy of the Maciço do Urucum area and surrounding rocks. The integrated facies and paleocurrents analysis produced the following interpretations: tectonic mechanisms responsible for accommodation spaces, sedimentary basin orientation, filling styles, regional geotectonic implication and iron formation depositional models. About the filling style, six depositional systems of the here named Jacadigo Basin were interpreted: (I) alluvial fan system; (II) lacustrine system; (III) fluvial braided system; (IV) main water body system; (V) subaquatic gravitational flow system; and (VI) carbonate platform system. Those systems were classified in three tectonic system tracts. The first three depositional systems are made of continental siliciclastics and refer to the rift initiation; the main water body and associated gravitational flow systems corresponds to the rift climax; and the carbonate platform to the post rift. The post rift is characterized by the transition between Urucum and Bocaina formations. This transition reflects the geodynamic significance of Jacadigo and Corumbá groups. The spatial distribution of the depositional systems and associated paleocurrent patterns indicated a WNW-ESE orientation to the master fault zone of Jacadigo Basin. This interpretation implies the correlation of Jacadigo Group and Chiquitos-Tucavaca Belt instead of Paraguai Belt, as proposed before. The neoproterozoic units distribution at the geotectonic context of Chiquitos-Tucavaca and Paraguai belts corroborated the adjacent position of Jacadigo Basin to a triple junction supposedly a plume generated uplift. Rocks of Jacadigo Group and Morro do Puga, usually interpreted as glacial deposits, are interpreted here as sedimentation response to tectonics with no necessary relation to glacial processes. Deformation and formation tectonic structural elements were distinguished and a braquianticlinal structure is suggested for the units in the Corumbá and Maciço do Urucum area.
22

Análise tectono-estratigráfica da Faixa de dobramento Paraguai meridional na Serra da Bodoquena e depressão do Rio Miranda, MS / Tectonostratigraphic analysis of the southern Paraguay fold belt in Serra da Bodoquena and Rio Miranda depression, MS

Sa, Fernanda Rostirola de 30 October 2009 (has links)
No presente trabalho buscou-se compor um quadro geológico-estrutural da Faixa Paraguai meridional e compreender as relações estratigráficas entre os litotipos da Formação Puga e grupos Cuiabá e Corumbá. Foram realizados trabalhos de reconhecimento geológico e perfis geológico-estruturais de detalhe, com análise estrutural e petrográfica, em conjunto com a integração de dados e mapas existentes, análise de imagens de satélite, fotos aéreas e modelos digitais de terreno. A Faixa Paraguai meridional evoluiu como um típico fold-andthrust belt. A evolução geológica do cinturão principia por processos de rifteamento, provavelmente no final do Criogeniano, evoluindo para mar restrito e margem passiva até o final do Ediacarano. A fase rifte é caracterizada pelas formações Puga e Cerradinho. A fase margem passiva está representada pelas formações Bocaina, Tamengo e Guaicurus. Propõe-se que o Grupo Cuiabá na área estudada seja constituído por depósitos marinhos profundos, turbidíticos distais depositados comitantemente aos sedimentos do Grupo Corumbá. O processo colisional responsável pela inversão da bacia com a deformação e metamorfismo associados ocorreu durante o Cambriano, com magmatismo pós-colisional no Cambriano Superior. O estilo estrutural torna-se progressivamente mais complexo de oeste para leste. São observadas até três fases de dobramento coaxiais sobrepostas com eixos subhorizontais de direção N-S. Associam-se a sistemas de falhas de empurrão com deslocamento da capa para oeste. As lineações de estiramento e indicadores cinemáticos observados sugerem que a convergência colisional em direção ao bloco Rio Apa que deu origem à faixa móvel não foi completamente frontal, existindo algum grau de obliquidade, com vetores de convergência em torno de WNWENE. Os micaxistos do Grupo Cuiabá mostram o estilo estrutural mais complexo, com três fases de dobramentos coaxiais e foliações tectônicas mais intensas. Haveria correlação temporal entre S3 gerada nos micaxistos, comumente referidos como Grupo Cuiabá, a leste com a foliação S2 gerada na porção central e a clivagem S1 gerada no limite da área cratônica a oeste, padrão que pode ser explicado pela migração do front deformacional de leste para oeste. É sugestivo que as principais falhas de empurrão coincidam com limites bacinais importantes, onde ocorrem variações de espessura e representatividades das formações basais. No processo de inversão da bacia provavelmente os empurrões reativaram as antigas falhas lístricas principais do estágio rifte. / This work aims to characterize the geological and structural context of the Southern Paraguay Folded Belt, and to understand the stratigraphic relationships between the Puga Formation, Corumbá and Cuiabá groups. Regional geological reconnaissance work and detailed geological-structural field sections were carried out, with petrographic and structural analysis, together with integration of existing data and maps and analysis of satellite images, aerial photos and digital terrain models. The southern Paraguay Belt is a typical fold-andthrust belt. Its geological evolution began with rifting (Puga and Cerradinho formations), probably at the end of Criogenian, and evolved to restricted sea and passive margin (Bocaina, Tamengo and Guaicurus formations) in the late Ediacaran. It is proposed that the Cuiabá Group in the study area consists of distal marine deposits coeval with the Corumbá Group. The collisional process responsible for basin inversion and associated deformation and metamorphism occurred in the Cambrian, with post-collisional magmatism in the Upper Cambrian. The structural style becomes increasingly complex from west to east. Up to three overprinted coaxial folding phases are observed with north / south upright axial planes dipping to east and axes plunging gently to North or South. A system of thrust faults is associated with displacement of the hangwall to the west. Down-dip to oblique and strike-slip stretching lineations are also observed, with kinematic indicators showing movement varying from inverse to sinistral. This suggests that the collisional convergence toward the Rio Apa block which generated the mobile belt was not strictly frontal, but had some degree of obliquity, with convergence vectors around SSW - ENE. The Cuiabá Group mica-schists show the most complex structural style with three superimposed coaxial fold phases and more intense tectonic foliations. It is proposed that there would be time correlation between the S3 foliation in the mica-schists in the easternmost area, with the S2 foliation in the central area and the S1 cleavage at the limit of the cratonic area to the west. This pattern can be explained by the westward migration of the deformational front. It is suggestive that the main thrusts coincide with major basin boundaries, where greater variations in thickness and expression of the basal formations occur. During the basin inversion the thrusts probably reactivated the former main listric faults of the rift stage.
23

Estromatólitos e estruturas associadas na Capa Carbonática da Formação Mirassol D\'Oeste, Grupo Araras, Faixa Paraguai (Neoproterozoico, MT) / Stromatolites and associated structures in the cap carbonate from Mirassol D\'Oeste Formation, Araras Group, Paraguay Belt (Neoproterozoic, MT)

Guilherme Raffaeli Romero 22 September 2010 (has links)
As capas carbonáticas neoproterozóicas revestem-se de grande importância, uma vez que se formaram no meio a mudanças paleoclimáticas e evolutivas singulares, cujas origens e influências na história subsequente do planeta e da vida ainda não foram devidamente esclarecidas. Este trabalho procurou compreender parte desta história através do estudo da sedimentação estromatolítica associada à capa carbonática representada pela Formação Mirassol DOeste (base do Grupo Araras), que se formou há cerca de 635 Ma, imediatemente após a glaciação Marinoana, representada pela Formação Puga. A pesquisa foi realizada na região de Mirassol DOeste, Mato Grosso, na borda sudoeste do Cráton Amazônico junto a Faixa Paraguai. Foram estudadas características meso e microscópicas dos estromatólitos, bem como das feições sedimentológicas associadas (estruturas tubulares, megamarcas onduladas, megapeloides), em afloramento, amostras cortadas e lâminas petrográficas. A dois metros da base da formação, inicia-se uma sucessão de 10 metros de espessura de boundstones microbianos, caracterizados, petrograficamente, por lâminas alternadamente delgadas e espessas, compostas de peloides (restos micritizados de colônias microbianas) com micrita subordinada e fenestras. Constituem estromatólitos lateralmente contínuos e de morfologia simples. Estromatólitos estratiformes ocorrem ao longo de toda a sucessão, com formas dômicas, de dimensões métricas irregularmente espalhadas lateral e verticalmente, até dois ou três metros do topo da sucessão. Estromatólitos muito irregularmente ondulados, comumente assimétricos, com dimensões decímetros predominam a parte superior e estes estão recobertos por grainstones-packstones peloidais dolomíticos, com megapeloides milimétricos, em estratos marcados por megamarcas onduladas formadas por ondas. A sedimentação microbiana cessou na Formação Mirassol DOeste quando o ambiente de plataforma de baixa energia onde se desenvolvia começou a ser assolado pela ação de ondas de hipertempestades, que penetraram a região com o aumento do nível do mar. Estruturas tubulares verticais, de comprimento até decimétrico e diâmetro estreito (<3 cm), preenchidos, via de regra, por doloesparito maciço, perpassam a laminação estromatolítica principalmente das porções mais altas dos domos. Sugere-se que gênese dessas estruturas tenha sido pela percolação de gases e/ou líquidos derivados da decomposição de matéria orgânica nas esteiras microbianas. / Neoproterozoic cap carbonates are of great importance because they formed during a period of singular paleoclimatic and evolutionary changes, whose origin and influences upon subsequent geological and evolutionary history have yet to be unraveled. This dissertation sought to comprehend part of this story through the study of stromatolitic sedimentation associated with the cap carbonate represented by the Mirassol DOeste Formation (base of the Araras Group), deposited about 635 Ma ago, immediately following the Marinoan glaciation, represented by the Puga Formation. This research was carried out at Mirassol DOeste, Mato Grosso, on the southwest border of the Amazon craton next to the Paraguai fold belt. Meso and macroscopic characteristics of stromatolites and associated sedimentological features (tubular structures, megaripples, megapeloids) were studied in outcrop, cut specimens and petrographic thin sections. Two meters above the base of the formation a 10 m-thick succession of dolomitic microbial boundstones begins, characterized throughout by alternating thin and thick laminae made up of peloids (interpreted as the micritized remains of colonial microorganisms), subordinate dolomicrite, and fenestrae. They make up laterally continuous and morphologically simple stromatolites. Stratiform stromatolites occur throughout the succession, with irregularly scattered meter-sized domes till about two to three meters from the top. Above this point, very irregularly undulated, commonly asymmetric, decimeter-sized stromatolites predominate, and these, in turn, are covered by megaripple-marked dolomitic peloidal grainstones-packstones with millimetric megapeloids. Stromatolitic sedimentation ceased in the previously calm platform environment of the Mirassol DOeste Formation when wave action began to rework bottom sediments as extremely intense storms reached the locale with the rise in sea level. Narrow (<3 cm), vertical tubular structures of decimetric length and filled by massive dolosparite cut stromatolitic sediments, principally in the central portions of domal forms. These structures appear to have formed by the percolation of gas and/or liquids derived from the decomposition of organic material in the microbial mats.
24

Caracterização geocronológica dos granitóides do Complexo de Bárue e da Suíte de Guro, centro-oeste de Moçambique: implicações tectônicas e metalogenéticas / Geochronological characterization of the Bárue Complex and Guro Suite Granitoids, Midwest Mozambique: tectonic and metallogenetic implications

Vicente Albino Manjate 30 November 2015 (has links)
A parte central de Moçambique foi marcada por eventos episódicos consistindo de granitogênese mesoproterozóico e neoproterozóico, magmatismo neoproterozóico, sedimentação neoproterozóica e magmatismo cambriano. Estes eventos produziram unidades geológicas cujas relações espaciais e temporais tem sido controversas no que se refere à Suíte de Guro e ao Complexo de Bárue. Alguns autores defendem a existência de duas unidades geológicas distintas e outros incorporavam a Suite de Guro no Complexo de Bárue formando assim uma e única unidade geológica. Dentro deste contexto este trabalho tenta dar uma melhoria no modelo geocronológico/tectônico das rochas graníticas do Complexo de Bárue e da Suíte de Guro utilizando dados geocronológicos U-Pb SHRIMP em zircão e idades Sm-Nd modelo manto empobrecido (\'T IND.DM\' ), caracterizando as suas respectivas fontes e evoluções tectono-magmáticas com base na geoquímica isotópica Sr e Nd em rocha total e em dados litogeoquímicos em rocha total. Estes dados em conjunto com as informações geológicas e geocronológicas disponíveis na literatura permitiram modelar a evolução da crosta continental da região central de Moçambique. O modelo proposto aponta para eventos de cristalização magmática mesoproterozóico, neoproterozóico e cambriano e de sedimentação neoproterozóico. Em adição, apartir dos dados obtidos e das informações das ocorrências minerais disponíveis para a área de estudo, foi feita a correlação dos processos ígneos e metamórficos relacionados à evolução tectono-magmática dos granitóides com as suas respectivas especializações metalogenêticas, visando o estabelecimento de critérios de prospectividade regional para exploração mineral. Alguns eventos relacionados com intrusão de veios pegmatíticos e alteração de rochas pré-existentes são responsáveis pelas mineralizações na área de estudo. / The central part of Mozambique was marked by Mesoproterozoic and Neoproterozoic granite genesis events followed by Neoproterozoic sedimentation events and Cambrian magmatism. These events produced geological units whose spatial relationship has been controversial in regard to the Guro Suite and the Bárue Complex. Some authors advocate the existence of two distinct geological units and other embodied the Guro Suite in the Bárue complex thus forming one and the same geological unit. Within this context, this work tries to give an improvement in geochronological pattern of granitic rocks of the Bárue Magmatic Arc and Guro Suite using geochronological U-Pb SHRIMP data on zircons and Sm-Nd depleted mantle model ages (\'T IND.DM\'), characterizing their respective sources and tectonic-magmatic evolution based on whole rock Sr and Nd isotope geochemistry and whole rock Lithogeochemical data. These data together with the geological and geochronological data available in the literature allowed modeling the evolution of the continental crust of central Mozambique. The proposed model points to Mesoproterozoic, Neoproterozoic, and Cambrian magmatic crystallization events and followed by Neoproterozoic sedimentation. In addition, from the obtained data and information of mineral occurrences available for the study area, the correlation of igneous and metamorphic processes related to tectonic and magmatic evolution of the granitoids with their respective metallogenetic specialization was made, aiming to establish a regional prospective solutions for mineral exploration. Some events related to pegmatitic veins intrusion and alteration of preexisting rocks are responsible for the mineralization in the study area.
25

Análise tectono-estratigráfica da Faixa de dobramento Paraguai meridional na Serra da Bodoquena e depressão do Rio Miranda, MS / Tectonostratigraphic analysis of the southern Paraguay fold belt in Serra da Bodoquena and Rio Miranda depression, MS

Fernanda Rostirola de Sa 30 October 2009 (has links)
No presente trabalho buscou-se compor um quadro geológico-estrutural da Faixa Paraguai meridional e compreender as relações estratigráficas entre os litotipos da Formação Puga e grupos Cuiabá e Corumbá. Foram realizados trabalhos de reconhecimento geológico e perfis geológico-estruturais de detalhe, com análise estrutural e petrográfica, em conjunto com a integração de dados e mapas existentes, análise de imagens de satélite, fotos aéreas e modelos digitais de terreno. A Faixa Paraguai meridional evoluiu como um típico fold-andthrust belt. A evolução geológica do cinturão principia por processos de rifteamento, provavelmente no final do Criogeniano, evoluindo para mar restrito e margem passiva até o final do Ediacarano. A fase rifte é caracterizada pelas formações Puga e Cerradinho. A fase margem passiva está representada pelas formações Bocaina, Tamengo e Guaicurus. Propõe-se que o Grupo Cuiabá na área estudada seja constituído por depósitos marinhos profundos, turbidíticos distais depositados comitantemente aos sedimentos do Grupo Corumbá. O processo colisional responsável pela inversão da bacia com a deformação e metamorfismo associados ocorreu durante o Cambriano, com magmatismo pós-colisional no Cambriano Superior. O estilo estrutural torna-se progressivamente mais complexo de oeste para leste. São observadas até três fases de dobramento coaxiais sobrepostas com eixos subhorizontais de direção N-S. Associam-se a sistemas de falhas de empurrão com deslocamento da capa para oeste. As lineações de estiramento e indicadores cinemáticos observados sugerem que a convergência colisional em direção ao bloco Rio Apa que deu origem à faixa móvel não foi completamente frontal, existindo algum grau de obliquidade, com vetores de convergência em torno de WNWENE. Os micaxistos do Grupo Cuiabá mostram o estilo estrutural mais complexo, com três fases de dobramentos coaxiais e foliações tectônicas mais intensas. Haveria correlação temporal entre S3 gerada nos micaxistos, comumente referidos como Grupo Cuiabá, a leste com a foliação S2 gerada na porção central e a clivagem S1 gerada no limite da área cratônica a oeste, padrão que pode ser explicado pela migração do front deformacional de leste para oeste. É sugestivo que as principais falhas de empurrão coincidam com limites bacinais importantes, onde ocorrem variações de espessura e representatividades das formações basais. No processo de inversão da bacia provavelmente os empurrões reativaram as antigas falhas lístricas principais do estágio rifte. / This work aims to characterize the geological and structural context of the Southern Paraguay Folded Belt, and to understand the stratigraphic relationships between the Puga Formation, Corumbá and Cuiabá groups. Regional geological reconnaissance work and detailed geological-structural field sections were carried out, with petrographic and structural analysis, together with integration of existing data and maps and analysis of satellite images, aerial photos and digital terrain models. The southern Paraguay Belt is a typical fold-andthrust belt. Its geological evolution began with rifting (Puga and Cerradinho formations), probably at the end of Criogenian, and evolved to restricted sea and passive margin (Bocaina, Tamengo and Guaicurus formations) in the late Ediacaran. It is proposed that the Cuiabá Group in the study area consists of distal marine deposits coeval with the Corumbá Group. The collisional process responsible for basin inversion and associated deformation and metamorphism occurred in the Cambrian, with post-collisional magmatism in the Upper Cambrian. The structural style becomes increasingly complex from west to east. Up to three overprinted coaxial folding phases are observed with north / south upright axial planes dipping to east and axes plunging gently to North or South. A system of thrust faults is associated with displacement of the hangwall to the west. Down-dip to oblique and strike-slip stretching lineations are also observed, with kinematic indicators showing movement varying from inverse to sinistral. This suggests that the collisional convergence toward the Rio Apa block which generated the mobile belt was not strictly frontal, but had some degree of obliquity, with convergence vectors around SSW - ENE. The Cuiabá Group mica-schists show the most complex structural style with three superimposed coaxial fold phases and more intense tectonic foliations. It is proposed that there would be time correlation between the S3 foliation in the mica-schists in the easternmost area, with the S2 foliation in the central area and the S1 cleavage at the limit of the cratonic area to the west. This pattern can be explained by the westward migration of the deformational front. It is suggestive that the main thrusts coincide with major basin boundaries, where greater variations in thickness and expression of the basal formations occur. During the basin inversion the thrusts probably reactivated the former main listric faults of the rift stage.
26

Tectônica e sedimentação do  Grupo Jacadigo (Neoproterozóico, MS) / Tectonics and sedimentation of Jacadigo Group (Neoproterozoic, MS)

Bernardo Tavares Freitas 26 April 2010 (has links)
Ao sul da cidade de Corumbá, MS, ocorrem imponentes elevações topográficas constituídas por depósitos sedimentares neoproterozóicos do Grupo Jacadigo. Nessas montanhas, cujo conjunto é referido como Maciço do Urucum, assentam-se discordantemente sobre o embasamento rochas siliciclásticas da Formação Urucum com espessuras máximas da ordem de 200 a 300m. A seção continua com depósitos mistos de componentes siliciclásticos e GIFs (granular iron formations), por aproximadamente 100m, e com mais 300m de predomínio de BIFs (banded iron formations). Na periferia do Maciço do Urucum ocorrem rochas carbonáticas do Grupo Corumbá, principalmente das formações Bocaina e Tamengo. Foi esse o conjunto de rochas abordado no presente trabalho por estudos sedimentológicos e estratigráficos em escala de detalhe. A análise integrada de fácies e paleocorrentes permitiu interpretar os mecanismos tectônicos geradores de espaço de acomodação, a orientação da bacia sedimentar, a estruturação de seu preenchimento, implicações geotectônicas regionais e para modelos de deposição de formações ferríferas. Para o preenchimento da bacia, definida na presente dissertação como Bacia Jacadigo, foram interpretados 6 sistemas deposicionais: (I) sistemas de leques aluviais; (II) sistema lacustre; (III) sistema fluvial entrelaçado; (IV) sistema de corpo dágua principal; (V) sistema de fluxos gravitacionais subaquáticos; e (VI) sistema de plataforma carbonática. Esses sistemas foram classificados em 3 tratos tectônicos, sendo os 3 primeiros sistemas deposicionais, essencialmente siliciclásticos e continentais, referentes ao trato de iniciação do rift; os sistemas de corpo dágua principal e de fluxos gravitacionais associados correspondentes ao clímax do rift; e a plataforma carbonática referente ao pós-rift. Esse último caracterizado pela transição entre as formações Urucum e Bocaina, de modo que a classificação em tratos tectônicos reflete os significados geodinâmicos dos grupos Jacadigo e Corumbá. A distribuição espacial dos sistemas deposicionais e dos padrões de paleocorrentes levou à interpretação de uma orientação WNW-ESE para a zona de falhas mestras da Bacia Jacadigo. Essa interpretação implica na correlação do Grupo Jacadigo com a Faixa Chiquitos-Tucavaca e não com a Faixa Paraguai como proposto anteriormente. A distribuição das unidades neoproterozóicas no contexto geotectônico das faixas Chiquitos-Tucavaca e Paraguai levou a corroboração de um posicionamento adjacente da Bacia Jacadigo a uma junção tríplice supostamente soerguida por plumas mantélicas. Toda a sucessão do Grupo Jacadigo mais a sucessão do Morro do Puga, usualmente interpretadas como produtos de processos sedimentares sob influência glacial, foram interpretadas como resposta da sedimentação à tectônica na Bacia Jacadigo, sem necessariamente associação com processos glaciais. Foram distinguidos elementos estruturais da tectônica deformadora daqueles relativos à tectônica formadora do Grupo Jacadigo e sugerida uma conformação braquianticlinal das rochas aflorantes na área urbana de Corumbá, no Maciço do Urucum e nas áreas adjacentes. / At the south of Corumbá, Mato Grosso do Sul state, there are huge topographic elevations made of Jacadigo Groups neoproterozoic sedimentary deposits. Those mountains are known as Maciço do Urucum. The basal unit named Urucum Formation is composed by siliciclastic rocks with maximum thickness of 200 to 300m. The sucession continues with mixed GIF (granular iron formation) and siliciclastic deposits for approximately 100m, and more 300m of almost only BIFs (banded iron formations). In the surroundings of Maciço do Urucum there are carbonatic rocks from the Corumbá Group, mainly from Bocaina and Tamengo formations. This research presents detailed information about sedimentology and stratigraphy of the Maciço do Urucum area and surrounding rocks. The integrated facies and paleocurrents analysis produced the following interpretations: tectonic mechanisms responsible for accommodation spaces, sedimentary basin orientation, filling styles, regional geotectonic implication and iron formation depositional models. About the filling style, six depositional systems of the here named Jacadigo Basin were interpreted: (I) alluvial fan system; (II) lacustrine system; (III) fluvial braided system; (IV) main water body system; (V) subaquatic gravitational flow system; and (VI) carbonate platform system. Those systems were classified in three tectonic system tracts. The first three depositional systems are made of continental siliciclastics and refer to the rift initiation; the main water body and associated gravitational flow systems corresponds to the rift climax; and the carbonate platform to the post rift. The post rift is characterized by the transition between Urucum and Bocaina formations. This transition reflects the geodynamic significance of Jacadigo and Corumbá groups. The spatial distribution of the depositional systems and associated paleocurrent patterns indicated a WNW-ESE orientation to the master fault zone of Jacadigo Basin. This interpretation implies the correlation of Jacadigo Group and Chiquitos-Tucavaca Belt instead of Paraguai Belt, as proposed before. The neoproterozoic units distribution at the geotectonic context of Chiquitos-Tucavaca and Paraguai belts corroborated the adjacent position of Jacadigo Basin to a triple junction supposedly a plume generated uplift. Rocks of Jacadigo Group and Morro do Puga, usually interpreted as glacial deposits, are interpreted here as sedimentation response to tectonics with no necessary relation to glacial processes. Deformation and formation tectonic structural elements were distinguished and a braquianticlinal structure is suggested for the units in the Corumbá and Maciço do Urucum area.
27

Quimioestratigrafia isotópica (C, O e Sr) em duas capas carbonáticas neoproterozóicas, bacia do Rio Pardo e cinturão Rio Preto, Bahia, nordeste do Brasil

dos Santos Cezario, Wilker 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:05:18Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6534_1.pdf: 3396567 bytes, checksum: 4d50e6319c48320503562a351a2e754f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / A Bacia do Rio Pardo e o Cinturão Rio Preto bordejam, respectivamente, as porções sudeste e noroeste do Cráton do São Francisco. Examinamos a possibilidade das formações carbonáticas Serra do Paraíso (Bacia do Rio Pardo) e São Desidério (Cinturão Rio Preto) representarem capas carbonáticas Neoproterozóicas. Diamictitos/arcóseos da Formação Panelinha estratigraficamente abaixo da Formação Serra do Paraíso, não foram observados diretamente em contato com esta formação, o mesmo acontecendo com relação diamictitos glacio-marinhos da Formação Canabravinha, abaixo da Formação São Desidério. Utilizou-se estratigrafia isotópica de carbono, oxigênio e Sr como principal ferramenta de estudo, além de estratigrafia química (Mg/Ca, Mn/Sr, Sr e Rb) e exame do comportamento dos terras raras e Hg. Curva quimioestratigráfica de &#948;13C para a Formação Serra do Paraíso, mostra valores de -5 VPDB na base seguida de valores positivos em torno de +9 VPDB que apóia essa hipótese de deposição imediatamente pós-glacial. A curva quimioestratigráfica para a Formação São Desidério apresenta valores de &#948;13C próximos de 0 VPDB na base e passa para valores em torno de +16 VPDB no topo da formação. Este comportamento isotópico de carbono é semelhante aos das Formações Sete Lagoas e Lagoa do Jacaré no Grupo Bambuí o que indica uma possível correlação entre essas formações. Valores altos de Hg nos carbonatos da base da Formação Serra do Paraíso registram atividades vulcânicas pós-glacial que podem ter provocado o acúmulo de CO2 na atmosfera provocando o efeito estufa após um dos eventos Snowball Earth. Os valores de 87Sr/86Sr para ambas formações variam de 0,707584 a 0,708061, indicando uma idade entre 650 a 640 Ma (Criogeniana) estando ligada a glaciação Marinoano. As amostras da Formação Serra do Paraíso em que foram analisadas os elementos terras raras apresentam valores Ce/Ce* que passam de negativos a positivos indicando uma passagem de ambiente óxico para anóxico da base para o topo da formação e apresentam anomalias positivas de Eu (Eu/Eu* = 1,04 a 2,5,66, estando a maioria dos valores em torno de 1,7) em todas as amostras indicando uma influência de condições ambientais oxidante. As amostras da Formação São Desidério apresentam apenas valores positivos de Ce/Ce* o que indica um ambiente anóxico, e valores de anomalia negativos de Eu (Eu/Eu* =-0,29 a -0,05) o que interpretado como influencia de um ambiente redutor. O conjunto de dados é compatível com a hipótese de que as duas seqüências carbonáticas estudadas representam carbonatos de capas
28

Evolução geológica pré-cambriana e aspectos da metalogênese do ouro do cráton São Luís e do Cinturão Gurupi, NE-Pará/ NW-Maranhão, Brasil / Évolution géologique précambrienne et aspects de la métallogenèse de l’or du Craton São Luís et de la Ceinture Gurupi, NE-Pará / NW-Maranhão, Brésil

KLEIN, Evandro Luiz 06 July 2004 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-04-27T11:50:37Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EvolucaoGeologicaPrecambriana.pdf: 14865404 bytes, checksum: 2a5b02fe2143cde2c26b873aa09b270f (MD5) / Approved for entry into archive by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2017-05-02T21:38:14Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EvolucaoGeologicaPrecambriana.pdf: 14865404 bytes, checksum: 2a5b02fe2143cde2c26b873aa09b270f (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-02T21:38:14Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Tese_EvolucaoGeologicaPrecambriana.pdf: 14865404 bytes, checksum: 2a5b02fe2143cde2c26b873aa09b270f (MD5) Previous issue date: 2004-07-06 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / CPRM - Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais / Serviço Geológico do Brasil / FADESP - Fundação de Amparo e Desenvolvimento da Pesquisa / Na região limítrofe entre os estados do Pará e Maranhão, conhecida como Gurupi, afloram rochas ígneas e metamórficas recobertas por sedimentação fanerozóica, ocupando parte da Província Estrutural Parnaíba. Estudos geocronológicos pioneiros baseados nos métodos Rb- Sr e K-Ar mostraram a existência de dois domínios geocronológicos distintos nessa região com rochas aflorantes em direção à costa atlântica apresentando assinatura paleoproterozóica, com idades em torno de 2000 Ma, enquanto que rochas aflorantes para sul-sudoeste mostram assinatura neoproterozóica, principalmente entre 800 e 500 Ma. Esses domínios passaram a ser denominados, respectivamente, Cráton São Luís e Cinturão Gurupi. Propostas litoestratigráficas sucederam-se por mais de duas décadas, mas sempre careceram de dados geocronológicos robustos para justificar o posicionamento estratigráfico das unidades. Modelos evolutivos polarizaram-se entre propostas de evolução monocíclica ou policíclica para o Cinturão Gurupi, também carecendo de geocronologia e geologia isotópica para consubstanciar interpretações. Além disso, depósitos auríferos associam-se às duas unidades geotectônicas, mas raros foram alvo de estudos geológicos ou genéticos. Esta tese aborda em maior ou menor grau esses problemas gerais. Uma reformulação da litoestratigrafia regional e uma proposta de evolução geológica foi alcançada através da reavaliação dos dados geológicos, geoquímicos, geocronológicos e isotópicos existentes, e da geração de novos dados geocronológicos em zircão por evaporação de Pb e U-Pb convencional e por LAM-ICP-MS. Dados isotópicos de Nd em rocha total foram também obtidos, permitindo a investigação de processos de acresção e retrabalhamento crustal. Os resultados mostram que a região possui uma evolução relativamente complexa, com intensa e extensa geração de rochas juvenis cálcico-alcalinas e subordinado retrabalhamento de crosta continental arqueana entre 2,24 e 2,15 Ga, e com fusão crustal, migmatização localizada, plutonismo peraluminoso, metamorfismo e deformação em torno de 2,10 Ga. Os seguintes resultados foram obtidos para as unidade litoestratigráficas e litodêmicas estudadas no Cráton São Luís: Grupo Aurizona, metavulcanossedimentar ligado a arcos de ilha, idade máxima 2241 Ma (juvenil), com provável evolução até cerca de 2200 Ma; Suíte Intrusiva Tromaí, tonalitos metaluminosos, calcico-alcalinos de arco de ilha oceânico, 2168 Ma (juvenil); Granito Areal, calcico-alcalino fracamente peraluminoso, 2150 Ma (mistura de material juvenil e retrabalhamento de arco de ilha). No Cinturão Gurupi foram obtidos os seguintes resultados: Metatonalito Igarapé Grande, tonalito granoblástico de ocorrência localizada, 2594 Ma; Complexo Itapeva, gnaisses tonalíticos localmente migmatizados, 2167 Ma (dominantemente juvenil); Formação Chega Tudo, vulcanossedimentar ligada a arcos de ilhas, 2150-2160 Ma (juvenil); Granito Maria Suprema, muscovita leucogranito (peraluminoso) intrusivo sintectonicamente no Complexo Itapeva há 2100 Ma (fusão crustal), idade de outros granitoides peraluminosos já datados anteriormente na região. O Grupo Gurupi é tentativamente posicionado no Paleoproterozóico (>2160 Ma), mas não há elemento que comprove essa hipótese. Os dados são interpetados em termos de tectônica de placas, com abertura de bacia oceânica um pouco antes de 2260 Ma, formação de arcos de ilha oceânicos, subducção e produção volumosa de magmas calcico-alcalinos e retrabalhamento dos arcos entre 2170-2150 Ma. Esse conjunto foi amalgamado a uma margem continental periférica a um bloco arqueano existente ao sul (parte arqueana do Cráton Amazônico ou núcleo cratônico encoberto atualmente pela sedimentação fanerozóica) numa colisão fraca, dirigida de NNE para SSW, mas suficiente para gerar algum espessamento crustal e permitir a fusão de parte da crosta paleoproterozóica recém formada e da crosta arqueana (ou de seus derivados detríticos) preexistente. Esse episódio colisional, ocorrido há cerca de 2100-2080 Ma refletiu-se no metamorfismo, deformação e migmatização local, além da intrusão dos granitóides peraluminosos. A região foi novamente palco de atividade no Neoproterozóico, com o bloco amalgamado no Paleoproterozóico sendo rompido, com formação de rifte continental marcado pela intrusão de magma alcalino (Nefelina Sienito Gnaisse Boca Nova) há 732 Ma. Rochas sedimentares depositadas nessa bacia (Formação Marajupema) apresentam cristais detríticos de zircão, os mais jovens com 1100 Ma. Esse rifte evoluiu provavelmente para uma bacia oceânica, de dimensões ainda desconhecidas, o que é sugerido por dados recentes da literatura que mostram grande quantidade de cristais detríticos de zircão com idade em torno de 600-650 Ma em bacias sedimentares da região, que contêm sedimentos imaturos, e pela intrusão de granitóide peraluminoso (colisional), há 550 Ma. Essa bacia foi fechada, com a colisão do orógeno contra o bloco amalgamado no Paleoproterozóico, com transporte de massa de SSW para NNE. A idade do clímax desse episódio orogênico neoproterozóico e do metamorfismo que o acompanhou não foi claramente determinada, existindo informações ambígüas que apontam para o intervalo 650- 520 Ma (zircão do nefelina sienito e idades Rb-Sr e K-Ar em minerais). A metalogenia dos depósitos auríferos foi abordada numa escala de reconhecimento através do estudo geológico dos mesmos, dos fluidos hidrotermais e das condições físicoqu ímicas de formação dos depósitos. As investigações envolveram análises químicas de cloritas, estudos de inclusões fluidas e geoquímica de isótopos estáveis (O, H, C, S) e radiogênicos (Pb). Relações estruturais e texturais permitiram caracterizar os depósitos como pós-metamórficos e tardi- a pós-tectônicos com relação aos eventos paleoproterozóicos, conforme sugerido pelos isótopos de Pb (pós 2080 Ma). Regionalmente os depósitos foram formados em condições de T-P entre 280°-380°C e 2-3 kb, a partir de fluidos aquo-carbônicos relativamente reduzidos, de baixa salinidade (5% massa equiv. NaCl), moderada a alta densidade, e ricos em CO2 (tipicamente <20 moles %; traços de CH4 e N2), que sugerem fortemente separação de fases. Estudos de isótopos estáveis sugerem fontes distintas para fluidos e solutos. Duas fontes são indicadas para o carbono presente em carbonatos, grafita e inclusões fluidas: uma fonte orgânica subordinada e outra fonte indefinida, que pode ser magmática, metamórfica ou mantélica (ou mistura de ambas). O enxofre de sulfetos apresenta assinatura magmática, tendo derivado diretamente de magmas ou por dissolução de sulfetos magmáticos. Isótopos de oxigênio e hidrogênio de minerais silicatados e inclusões fluidas combinados atestam fontes metamórficas para os fluidos. Portanto, reações de desidratação e descarbonização produzidas durante o metamorfismo das seqüências vulcanossedimentares paleoproterozóicas devem ter produzido os fluidos investigados. O ouro foi transportado por um complexo do tipo Au(HS)2 - e precipitou devido à separação de fases e reações dos fluidos com as rochas encaixantes. Os dados geológicos e genéticos encaixam-se no modelo de depósitos auríferos orogênicos encontrados em cinturões metamórficos de todas as idades. Os resultados globais deste estudo trazem implicações para o entendimento das orogenias paleo- e neoproterozóicas que erigiram a Plataforma Sul-Americana e para a formação e desagregação de supercontinentes como Atlantica, Rodinia e Gondwana Ocidental. O quadro delineado encontra boa correlação, principalmente no que concerne ao Paleoproterozóico, com o que é descrito para parte da porção sudeste do Escudo das Guianas e para a porção sul do Cráton do Oeste da África. O quadro Neoproterozóico é ainda incipientemente compreendido para que se façam maiores correlações. / In the Gurupi region, located at the border between the Pará and Maranhão states in northern Brazil, igneous and metamorphic rocks crop out as part of the Parnaíba Structural Province. Early geochronological studies, based on the Rb-Sr and K-Ar methods have shown two geochronological domains. The rocks that crop out towards the Atlantic margin showed a Paleoproterozoic signature, around 2000 Ma, whereas the rocks that crop out towards the inner portions of the continent showed a Neoproterozoic signature, especially between 800 and 500 Ma. These domains have been then defined as the São Luís Craton and Gurupi Belt, respectively. Several lithostratigraphic propositions have been developed throughout more than two decades. However, these propositions always lack robust geochronological support. Geotectonic models discussed a one- or two-phase evolution for the Gurupi Belt, also lacking robust geochronological and isotopic data to consubstantiate the interpretations. Furthermore, among the several gold deposits that occur in both the cratonic and belt areas, only a few have geological and genetic information. These subjects are addressed in more or less depth by this thesis. New propositions for the regional lithostratigraphy and geological evolution have been achieved in this work by revaluating the available geological, geochemical, geochronological and isotopic dataset, as well as by adding new geochronological data on zircon (Pb-evaporation, U-Pb ID-TIMS, and LAM-ICP-MS) for most of the igneous and orthometamorphic rocks in the region. Whole rock Nd isotope data have also been obtained, allowing the discussion of crustal accretion and reworking. The results show a rather complex geological evolution with intensive and extensive crustal growth between 2.24-2.15 Ga and crustal reworking, involving melting, migmatization, metamorphism, and deformation around 2.10 Ga. The following results have been obtained for the São Luís Craton: Aurizona Group, metavolcano-sedimentary sequence, maximum age of 2241 Ma (juvenile) that possibly evolved until c.a. 2200 Ma; Tromaí Intrusive Suite, calc-alkaline, metaluminous tonalites of oceanic island arc, 2168 Ma (juvenile); Areal Granite, calc-alkaline, weakly peraluminous, 2150 Ma (mixing of juvenile and arc materials). In the Gurupi Belt, the following results have been obtained: Igarapé Grande Metatonalite, small and localized granoblastic tonalite, 2594 Ma; Itapeva Complex, weakly migmatized tonalitic orthogneiss, 2167 Ma (mostly juvenile); Chega Tudo Formation, metavolcano-sedimentary sequence (back-arc basin?), 2150-2160 Ma; Maria Suprema Granite, syntectonic, peraluminous muscovite-bearing granite, 2100 Ma (similar to other peraluminous granitoids in the Gurupi Belt). The Gurupi Group is tentatively placed in the Paleoproterozoic (>2160 Ma), but this must still be proved. The above data are interpreted on a plate tectonics basis, as follows. An oceanic basin is open at ca. 2260 Ma and is followed by the onset of subduction, formation of island arcs and voluminous calc-alkaline magmatism in oceanic settings, and concomitant reworking of the arcs between 2170-2150 Ma. This set of oceanic terranes has been accreted (soft-collision) onto an Archean continental margin to southwest (Archean part of the Amazonian Craton or a present day concealed cratonic nuclei). The collision provoked the metamorphism, deformation, and partial melting of the newly formed Paleoproterozoic crust and of part of the Archean bloc, or their erosive detritus, migmatization, and emplacement of peraluminous granitoids at 2100-2080 Ma. The region has been the locus of a second event in the Neoproterozoic. A continental rift developed in the bloc that was assembled in the Paleoproterozoic, as attested by the intrusion of a nepheline syenite (Boca Nova) at 732 Ma. Sedimentary rocks that filled this rift (Marajupema Formation) have detrital zircon crystals that show the youngest ages around 1100 Ma. The rift evolved probably to an oceanic basin, as suggested by the widespread occurrence of detrital zircons with ages around 550 Ma in small sedimentary basins that have been filled with immature sediments. The precise time of orogenesis climax that followed basin closure, with mass transport from SSW to NNE and accompanying metamorphism, is not yet constrained. Equivocal geochronological information point to 650-520 Ma (zircon of the nepheline syenite, Rb-Sr and KAr ages in minerals). The metallogeny of selected gold deposits occurring in both the São Luís Craton and the Gurupi Belt is addressed using varied information, such as geology, chlorite chemistry, fluid inclusion geochemistry, and stable (O, H, C, S) and radiogenic (Pb) isotopes. Structural and textural relationships, and Pb isotope data indicate a post metamorphic peak and late- to posttectonic timing for the gold mineralization with respect to the Paleoproterozoic events (post 2080 Ma). At a regional scale, the deposits show a similar signature characterized by formation temperatures between 280° and 380°C; pressures of 2-3 kbars; low-salinity (5 mass % NaCl equiv), reduced and moderately dense aqueous-carbonic (CO2 <20 mol%, traces of CH4 and N2), showing strong evidence for phase separation. Stable isotope studies suggest distinct sources for fluids and solutes. The carbonate, graphite, and fluid inclusion carbon comes from two sources: a depleted organic source, and an unknown source that may be magmatic, metamorphic or mantlederived (or both). Sulfide sulfur derived directly from magmas or from the dissolution of magmatic sulfides. Combined oxygen and hydrogen isotopes attest a metamorphic source for the fluids. Therefore, dehydration and decarbonization reactions during the metamorphism of the Paleoproterozoic metavolcano-sedimentary sequences appear to have produced the mineralizing fluids. Gold was transported as a reduced sulfur complex, such as the Au(HS)2 - and precipitated in response to the breakdown of this complex due to phase separation and fluid-rock interactions. The geological and genetic constraints are consistent with the orogenic gold model, found in metamorphic belts of all ages. As a whole the results of this study have implications for the understanding of the Paleoproterozoic and Neoproterozoic orogenies that built up the South American Platform and for the assembly and break-up of the Atlantica, Rodinia, and West-Gondwana supercontinents. The geological scenario outlined here for the Paleoproterozoic shows good correlations with those found especially in the southeastern Guyana Shield and in the southern portion of the West- African Craton. For the Neoproterozoic, the available information is still insufficient to draw major correlations. / Chapitre 1 – Introduction et but du travail À la frontière entre les états du Pará et Maranhão, au centre-nord du Brésil (région du Gurupi), affleurent, au milieu de la couverture sédimentaire phanérozoïque, des roches magmatiques, sédimentaires et métamorphiques Précambriennes, qui comprennent le Cráton São Luís et la Ceinture Gurupi, lesquels contiennent plusieurs dépôts d’or (Fig. 1.1 et 1.2). Les données géochronologiques Rb-Sr et K-Ar montrent des signatures paléoprotérozoïque et néoprotérozoïque, respectivement, pour ces deux terrains. La région a été cartographiée à l’échelle 1:250.000 et 1:500.000 et des problèmes qui persistent incluent : 1) la stratigraphie, parce qu’aucune des unités ne possèdent des donnés géochronologiques sur zircon ; 2) l’évolution géologique, surtout de la Ceinture Gurupi ; 3) la métallogénie aurifère n’est pas connue. Promouvoir des avancées sur ces sujets est le but général de ce travail. Chapitre 2 – Méthodologie Précédés par des travaux sur le terrain dans des aires clés et par la révision pétrographique de plusieurs unités, les problèmes listés ci-dessus seront abordés de la façon suivante: 1) révision des propositions stratigraphiques préalables et discussion de leurs points faibles; apport des donnés géochronologiques sur zircon (Pb-Pb par évaporation; U-Pb conventionnel et LAM-ICP-MS) pour toutes les unités magmatiques et orthométamorphiques. 2) discussion des environnements tectoniques à partir de la révision du contenu lithologique des unités stratigraphiques, des associations pétrographiques, de la réévaluation des données géochimiques existantes et pour l’apport de donnés isotopiques Sm-Nd sur roches totales. 3) présentation des attributs géologiques de sept dépôts aurifères sélectionnés et discussion des aspects génétiques à partir des études sur inclusions fluides, sur la chimie minérale (chlorite) et sur les isotopes stables (O, H, C, S) et radiogéniques (Pb). Chapitre 3 – Géologie régionale 3.1) En premier lieu, la région du Gurupi est placée dans le contexte géotectonique de l’Amérique du Sud et du nord-ouest de l’Afrique (Fig. 3.1 à 3.10). Une brève révision de chacune des grandes unités géotectoniques a été faite, en incluant les principales subdivisions tectoniques, les constitutions lithologiques et les données géochronologiques. Cette révision montre que les unités géotectoniques sont constituées par des blocs archéens soudés par des ceintures mobiles paléoprotérozoïques et / ou néoprotérozoïques. Plusieurs événements ont été décrits pour l’Archéen, alors que pendent le Paléoproterozoïque deux grandes orogenèses sont connues : 2250-2150 Ma, caractérisée par l’intense adition de croûte continentale juvénile ; et 2100-2070 Ma, caractérisée par le remaniement de la croûte préexistante (archéenne et / ou paléoprotérozoïque). 3.2) Description de la lithostratigraphie, des données géochronologiques préalables, des unités géologiques, et modifications préliminaires de la lithostratigraphie (les donnés géochronologiques, lorsqu elles sont disponibles, sont placés entre parenthèses). La carte e la coupe géologique, les colonnes stratigraphiques, ainsi que des photos de roches et d affleurement sont fournies (Fig. 3.11 à 3.25). Pour le Craton São Luís les unités suivantes sont décrites: - Group Aurizona : ensemble métavolcano-sédimentaire métamorphisé dans faciès schistes verts (localement amphibolite) ; - Suite Intrusive Tromaí : composée de batholites de tonalites (±trondhjemite, granodiorite) calco-alcalins, métalumineuses, de teneurs moyennes en K2O, et contenant des enclaves de roches magmatiques (microtonalite) ; - Granite Areal : granites calco-alcalins, peralumineux, à forte teneur en K2O, et contenant des enclaves de roches métavolcano-sédimentaires ; - Suite Intrusive Tracuateua : granites à muscovite, péralumineux (2090 Ma) ; - Microtonalite Caxias (1985 Ma). Pour la Ceinture Gurupi, les unités suivantes sont décrites: - Complexe Itapeva : orthogneiss tonalitique de faciès amphibolite, et localement migmatisé ; - Group Gurupi : ensemble métasédimentaire métamorphisé dans le faciès schistes verts ; - Formation Chega Tudo : ensemble volcano-sédimentaire métamorphisé dans le faciès schistes verts; - Quartzite Marajupema : quartzite à muscovite, biotite et cordiérite, métamorphisé en faciès amphibolite ; - Granite Cantão ; monzogranite en contenant des enclaves de roches metasédimentaires (2150 Ma) ; - Granitoïdes peralumineux (Japiim, Jonasa, Ourém) : granites à muscovite (2070-2085 Ma) ; - Granite Maria Suprema : granite à muscovite syntectonique ; - Néphéline Syénite Gneiss Boca Nova : intrusion déformée et localement migmatisée ; - Granite Ney Peixoto : granite peralumineux (550 Ma) Par ailleurs, trois bassins sédimentaires (pré-siluriens) reposent sur les roches du Craton São Luís et de la Ceinture Gurupi (formations Viseu, Igarapé de Areia et Piriá). Ils sont composées de sédiments continentaux immatures (arkoses, conglomérats, greywackes). 3.3) Les modèles géotectoniques préalables (Fig. 3.26 à 3.28) sont basés plutôt sur des informations structurales et géochronologiques Rb-Sr et K-Ar. Deux hypothèses sont confrontées pour la ceinture Gurupi ; elles font état d’une évolution soit monocyclique, soit polycyclique. La corrélation avec le Craton d Ouest de l’Afrique est presque consensuelle, le Craton São Luís constituant une partie de ce craton, alors que la Ceinture Gurupi est tenue comme la continuation des ceintures panafricaines (Fig. 3.29). Chapitre 4 – Géochronologie et isotopes du Néodyme Les données isotopiques obtenues sur zircon et titanite sont présentés, tableaux 4.1 à 4.10 et figures 4.1 à 4.13. Les résultats isotopiques de Nd et les âges modèles (TDM) sont fournis par le tableau 4.11et visualisés avec les figures 4.14 et 4.15. Le chapitre est accompagné par des discussions sur les méthodologies analytiques et sur l interprétation des données aquises. Les résultats suivants ont été obtenus: - Group Aurizona : roche métapyroclastique, 2241 ± 2 Ma, interprétée comme l âge minimal pour le volcanisme. Les données en Nd ne permettent pas de conclure de façon définitive, avec un âge modèle de 2,42 Ma et εNd(t) de +0,8, mais elles indiquent une origine plutôt juvénile. - Suite Intrusive Tromaí : huit échantillons datés (méthode Pb-Pb par évaporation sur zircon) ont produit un intervalle d âges étroit, entre 2147 et 2168 Ma, alors qu un échantillon de titanite a produit un age U-Pb presque concordant de 2168 ± 1 Ma. Cette période représente la principale époque d activité d un magmatisme calco-alcalin d arc insulaire, lequel et lié à la subduction de la croûte océanique. Cela est corroboré par les données isotopiques en Nd (âges modèles 2,22- 2,26 Ga; εNd(t) +2 / +3), qui attestent le caractère juvénile de ce magmatisme. - Granite Areal : deux échantillons montrent des ages de 2152 ± et 2149 ± 4 Ma (méthode Pb-Pb par évaporation sur zircon); avec un âge modèle 2,23-2,26 Ga et εNd(t) +2. Ce granite est interprété comme l’hybride de magmatisme calco-alcalin et du remaniement concomitant de l arc insulaire. - Complexe Itapeva: l’analyse U-Pb sur zircon a produit un âge concordant de 2167 ± 3 Ma et montre un héritage à 2194 ± 18 Ma. Les âges modèles de 2,22-2,31 Ma et le paramètre εNd(t) indiquent une origine plutôt juvénile pour le protolith du gneiss. Dans le même gneiss et dans les mobilisats granitiques, les données Pb-Pb par évaporation sur zircon montrent une possible perte de Pb vers 2100 Ma. - Métatonalite Igarapé Grande : petit pluton préalablement considéré une partie du Complexe Itapeva, a fourni des zircons archéens à 2594 ± 3 Ma (méthode Pb-Pb par évaporation sur zircon) ; il est, donc, démembré de ce complexe. - Formation Chega Tudo: deux échantillons de roches métavolcaniques montrent des âges de 2148 ± Ma et 2160 ± 3 Ma (méthode Pb-Pb par évaporation sur zircon), qui sont similaires aux âges de la Suite Tromaí. Les données en Nd sont également similaires à ceux de la Suite Tromaí. Dans un troisième échantillon, un zircon zircon dénonce un héritage à 2197 ± 4 Ma. - Granite Maria Suprema : deux échantillons de granite à muscovite montrent des âges de 2100 ± 12 Ma (U-Pb, intersection supérieur) et 2080 ± 3 Ma (méthode Pb-Pb par évaporation sur zircon). L’âge modèle de 2,30 Ga et le paramètre εNd(t) de +0,7 indiquent remaniement de sources crustales légèrement plus anciennes. - Formation Vila Cristal : des zircons détritiques d un schiste ont fourni des âges individuels (méthode Pb-Pb par évaporation sur zircon) de 2164 Ma, 2635 Ma et entre 2000-2084 Ma,. - Quartzite Marajupema : des zircons détritiques d un quartzite alumineux ont fourni trois intervalles d âges individuels (méthode Pb-Pb par évaporation sur zircon) de 2140-2159 Ma, 1690-1830 Ma, 1100-1245 Ma. - Néphéline Syénite Gneiss Boca Nova : un échantillon montre des zircons très complexes. Pourtant, un âge concordant (méthode U-Pb, par ablation laser) a été déterminé à 732 ± 7 Ma. L âge du métamorphisme qui a affecté cette syénite a été inférée à 650-580 Ma, mais elle présente aussi des héritages paléoprotérozoïques et archéennes. Les nouvelles données en Nd et informations géochimiques pré-existantes) suggèrent des sources juvéniles contaminées par des sources continentales. Chapitre 5 – Discussions générales, lithostratigraphie et environnements tectoniques Un nouveau schéma lithostratigraphique est proposé pour la région du Gurupi (figure 5- 1); il s’appuie sur la carte géologique (figure 5.2). L ensemble des donnés géologiques incluant les types et les assemblages pétrographiques, les rapports aux contacts, les caractéristiques métamorphiques, structurales, géochronologiques, géochimiques (quand elles existantes Fig. 5.3 à 5.7) et isotopiques sont utilisés pour l interprétation tectonique de chaque unité. En conséquence de quoi les roches du Craton São Luís ont été interprétées comme étant formées dans un environnement océanique, lié à la subduction et à la formation d arcs insulaires calcoalcalins vers 2170-2150 Ma. La Ceinture Gurupi est quant à elle composée par des granitoïdes peralumineux de 2100-2080 Ma, originaires de la fusion de la croûte continentale, qui se sont mis en place au sein d ensembles sédimentaires et volcanosédimentaires de ~2160 Ma. D autres unités, comme la syénite néphélinique et le granitoïde Ney Peixoto, ainsi que les formations sédimentaires Vila Cristal et Marajupema, sont liés à une évolution postérieure qui a eu lieu au Néoprotérozoïque. Chapitre 6 – Évolution géologique Envisagée dans le cadre de la tectonique de plaques, l évolution géologique de la région du Gurupi est proposé en prenant en compte les données disponible dans la littérature et celles qui proviennent de cette étude. À environ 2240-2260 Ma un bassin océanique est ouvert à la suite de la dislocation des continents archéennes (Liberia en Afrique, Craton Amazonien, au Brésil). Les premiers arcs insulaires sont formés à cette époque ; ils sont représentés par les roches metavolcano-sédimentaires du Group Aurizona. Entre 2170-2150 Ma a eu lieu la principale phase d accrétion de la croûte de la région ; elle se manifeste par la mise en place des batholites calcoalcalins juvéniles de la Suite Tromaí. De façon concomitante les arcs insulaires sont remaniés, ce qui conduit à la formation et mise en place des granitoïdes de type Areal. Cet ensemble est ajouté à la bordure continentale archéenne au sud, dans un épisode interprété comme collision de faible ampleur, sans épaississement crustal expressif, mais suffisant cependant pour permettre la fusion de la croûte, la migmatisation locale et la génération des granitoïdes à muscovite vers 2100-2080. Cet épisode orogénique est bien connu au Brésil (cycle Transamazonien) et au nord-ouest de l’Afrique (cycle Éburnéen). Comme le suggère l’intrusion de la syénite néphélinique Boca Nova, qui caractérise la formation d un rift continental, ce bloc continental paléoprotérozoïque est rompu vers 730-740 Ma. Le rift a ensuite probablement évolué en bassin océanique, de dimensions non connues, lequel a été fermé vers 650-550 Ma, comme le suggère l’anatexie crustal qui a produit le granite Ney Peixoto, ainsi que quelques données Rb-Sr e K-Ar sur minéraux. Cet événement orogénique est, lui aussi, connu au Brésil et en Afrique, sous les noms respectifs de cycles Brasiliano et Panafricain. Chapitre 7 – Géologie des dépôts aurifères Une description de sept dépôts aurifères est présenté. Elle est basée sur des données obtenues en surface et en carottes de sondage. Les dépôts montrent un remarquable contrôle structural (Fig. 7.1 et 7.2) et sont caractérisés par des corps de minerai qui se distribuent parallèlement à la structure des roches encaissantes. Esquisses géologiques et images microscopiques de l altération hydrothermale sont montrées, figures 7.3 à 7.18. Veines de quartz et disséminations en zones de décrochement sont les styles prédominants de la minéralisation. L altération hydrothermale est peu variable entre les différents dépôts. Quartz, sericite, chlorite, carbonate et pyrite sont les phases prédominantes. Les rapports structuraux et les textures indiquent que l altération coupe la foliation métamorphique des roches encaissantes, ce qui est un important marqueur chronologique. Chapitre 8 – Aspects de la métallogenèse de l’or Des études de géochimique minérale (chlorite), des inclusions fluides et le dosage des isotopes stables sur les minéraux ont été faites. Elles visent à établir les conditions de température et de pression de déposition de l or, la composition des fluides et les sources des composantes des fluides et des solutés. Les résultats fournis sous forme de plusieurs tableaux sont synthétisés par les figures 8.1 a 8.16. Malgré quelques différences entre les dépôts aurifères individuels, l ensemble des résultats montrent qu ils se sont formés dans un intervalle de température relativement étroit, entre 280°C et 380°C, sous des conditions de pression fluctuantes (2 ± 1 kbars) et dans des conditions réductrices de la fugacité d oxygène. Les inclusions fluides montrent une signature régionale, c est à dire qu il s agit de solutions aqueuses carboniques (CO2 ~20 mol%, traces de CH4 et N2) de basse salinité (5 % poids NaCl équivalente), produites par séparation de phases (immiscibilité). Les études d isotopes stables montrent que le carbone présente dans les minéraux carbonatés et dans les inclusions fluides provient d une source organique subordonnée et d une autre source indéfinie, qui peut être magmatique, métamorphique, crustal ou mantellique. Les isotopes de soufre dénoncent des sources magmatiques directes ou indirectes (dissolution des sulfures magmatiques). La combinaison des résultats isotopiques de l oxygène et de l hydrogène atteste l origine métamorphique des fluides. On interprète la minéralisation comme produite aux stages finaux de l’orogenèse Paléoprotérozoïque, comme suggéré par l étude des isotopes de Pb sur les minéraux de soufre, après les conditions maximales de métamorphisme et de déformation, en profitant des fluides produits par le métamorphisme des séquences volcanosédimentaires. L or a été transporté par un complexe comme Au(HS)2. - et a précipité après la déstabilisation de ce complexe en raison de séparation de phase et réaction des fluides avec les roches encaissantes.
29

Proveniência sedimentar do grupo São Fidélis, terreno oriental da Faixa Ribeira com base em dados U-Pb / Provenance sedimentary of the São Fidélis group, oriental terrene of the Ribeira belt, based on data U-Pb

Marcela de Carvalho Lobato 27 February 2013 (has links)
O Domínio Costeiro integra o Terreno Oriental, no segmento central da Faixa Ribeira e abriga rochas ortoderivadas com afinidade de arcos magmáticos (Complexo Rio Negro, ca. 790-605 Ma). Os ortognaisses deste complexo possuem clara assinatura para ambientes de zonas de subducção, encaixados em rochas metassedimentares de alto grau, integrantes do Grupo São Fidélis. O conjunto acima descrito é ainda intrudido por várias de rochas granitóides sin a tardi- colisionais, relacionadas às várias etapas de desenvolvimento da Orogenia Brasiliana neste setor do orógeno (ca. 605-480 Ma). Idades U-Pb (LA-ICP-MS) em zircões detríticos de rochas quartzíticas do Grupo São Fidélis indicam um amplo espectro com modas significativas no Mesoproterozóico e Paleoproterozoico, além de zircões do Neoproterozóico e do Arqueano. Sinteticamente os resultados obtidos foram: a) Idades concordantes Arqueanas com ca. 2,85, 2,84 e 2,70 Ga; b) zircões Paleoproterozóicos (ca. 2,3 a 1,7 Ga), com máxima concentração em torno de ca. 2,2 Ga, representando a segunda maior moda; c) Idades Mesoproterozóicas (ca. 1,3 -1,1 Ga) com idades de espectro dominantes, com moda em ca. 1,5 Ga; d) Zircões Neoproterozóicos com idades de ca. 0,95-90 Ga e 0,86-0,61 Ga. Em vários grãos detríticos observou-se sobrecrescimento metamórfico em ca. 602-570 Ma. Dados U-Pb (LA-ICP-MS) obtidos para zircões para Ortognaisse Rio Grande e o Biotita Ortognaisse, intrudidos na unidade basal do Grupo São Fidélis, apresentam idades em ca. 620 Ma e são equivalentes ao período pré-colisional de geração de rochas do arco magmático Rio Negro. Combinando estas idades com os núcleos de zircões detríticos mais jovens, com assinatura do Arco Rio Negro em ca. 613 Ma, pode-se definir o intervalo máximo de sedimentação da unidade superior do Grupo São Fidélis no Neoproterozóico. Cristais de monazitas selecionadas para análise U-Pb (ID-TIMS) apresentam relações com os principais episódios tectono-metamórficos da Faixa Ribeira. Dois cristais de uma amostra quartzítica e dois do ortognaisse Rio Grande alinham-se em uma discórdia que gerou idade de 603 Ma, referente ao metamorfismo progressivo descrito na literatura, durante a Orogenia Brasiliana. Enquanto a idade concordante obtida em 535 Ma, adquirida em uma amostra quartzítica, é correspontente ao último metamorfismo colisional da Faixa Ribeira. / The Costeiro domain integrates the Oriental terrane of the Ribeira belt that encompasses arc related rocks of the Rio Negro complex (ca. 790-605 Ma). These orthogneisses display a well documented subduction signature and are intruded on high-grade metassedimentary rocks of the São Fidélis group. Both units are crosscut by syn to late collisional granitoids related with the development of different stages of the Brasiliano Orogeny (ca. 605-480 Ma). U-Pb (LA-ICP-MS) data of detrital zircons from quartzites of the top unit of the São Fidélis group yielded a large spectrum of ages in the Mesoproterozoic and Paleoproterozoic, with subordinated grains in the Archaean and Neoproterozoic. In a synthetic resume, the results are: a) concordant Archean ages of the ca 2,85, 2,84 e 2.70 Ga; b) Paleoproterozoic zircons with maximum in ca. 2.2 Ga (second larger peak); c) Mesoproterozoic grains with two maximums at ca. 2.3 a 1.7 Ga and ca 1.5 Ga (larger peak); d) Neoproterozoic zircons of ca. 0.95-0.90 Ga and 0.86-0.61 Ga. The youngest detrital zircon of ca 613 Ma brackets the sedimentation of the top unit. In several zircons, metamorphic overprints (tips) were identified, with ages between ca. 602-570 Ma. Data from the Rio Grande and the biotite orthogneisses, previously interpreted as belonging to the syn-collisional granites and an homogeneous layer within the basal unit of the São Fidélis Group, rendered similar ages of ca. 620 Ma and are considered as equivalents of this unit. Connecting all the obtained data a possible interpretation is that the basal unit of the São Fidélis intruded by arc related rocks were the source area for the upper unit of the group that should be interpreted as coeval with the Rio Negro Arc evolution. U-Pb (ID-TIMS) of monazite crystals yielded the two metamorphic episodes detected at central Ribeira belt. Two monazites of a quartzite together with two crystals of the Rio Grande orthogneiss are discordant, with an upper intercept of ca. 603 Ma. On the other hand one monazite of the Rio Grande orthogneiss rendered the late metamorphic episode of the belt at ca. 535 Ma.
30

Proveniência sedimentar do grupo São Fidélis, terreno oriental da Faixa Ribeira com base em dados U-Pb / Provenance sedimentary of the São Fidélis group, oriental terrene of the Ribeira belt, based on data U-Pb

Marcela de Carvalho Lobato 27 February 2013 (has links)
O Domínio Costeiro integra o Terreno Oriental, no segmento central da Faixa Ribeira e abriga rochas ortoderivadas com afinidade de arcos magmáticos (Complexo Rio Negro, ca. 790-605 Ma). Os ortognaisses deste complexo possuem clara assinatura para ambientes de zonas de subducção, encaixados em rochas metassedimentares de alto grau, integrantes do Grupo São Fidélis. O conjunto acima descrito é ainda intrudido por várias de rochas granitóides sin a tardi- colisionais, relacionadas às várias etapas de desenvolvimento da Orogenia Brasiliana neste setor do orógeno (ca. 605-480 Ma). Idades U-Pb (LA-ICP-MS) em zircões detríticos de rochas quartzíticas do Grupo São Fidélis indicam um amplo espectro com modas significativas no Mesoproterozóico e Paleoproterozoico, além de zircões do Neoproterozóico e do Arqueano. Sinteticamente os resultados obtidos foram: a) Idades concordantes Arqueanas com ca. 2,85, 2,84 e 2,70 Ga; b) zircões Paleoproterozóicos (ca. 2,3 a 1,7 Ga), com máxima concentração em torno de ca. 2,2 Ga, representando a segunda maior moda; c) Idades Mesoproterozóicas (ca. 1,3 -1,1 Ga) com idades de espectro dominantes, com moda em ca. 1,5 Ga; d) Zircões Neoproterozóicos com idades de ca. 0,95-90 Ga e 0,86-0,61 Ga. Em vários grãos detríticos observou-se sobrecrescimento metamórfico em ca. 602-570 Ma. Dados U-Pb (LA-ICP-MS) obtidos para zircões para Ortognaisse Rio Grande e o Biotita Ortognaisse, intrudidos na unidade basal do Grupo São Fidélis, apresentam idades em ca. 620 Ma e são equivalentes ao período pré-colisional de geração de rochas do arco magmático Rio Negro. Combinando estas idades com os núcleos de zircões detríticos mais jovens, com assinatura do Arco Rio Negro em ca. 613 Ma, pode-se definir o intervalo máximo de sedimentação da unidade superior do Grupo São Fidélis no Neoproterozóico. Cristais de monazitas selecionadas para análise U-Pb (ID-TIMS) apresentam relações com os principais episódios tectono-metamórficos da Faixa Ribeira. Dois cristais de uma amostra quartzítica e dois do ortognaisse Rio Grande alinham-se em uma discórdia que gerou idade de 603 Ma, referente ao metamorfismo progressivo descrito na literatura, durante a Orogenia Brasiliana. Enquanto a idade concordante obtida em 535 Ma, adquirida em uma amostra quartzítica, é correspontente ao último metamorfismo colisional da Faixa Ribeira. / The Costeiro domain integrates the Oriental terrane of the Ribeira belt that encompasses arc related rocks of the Rio Negro complex (ca. 790-605 Ma). These orthogneisses display a well documented subduction signature and are intruded on high-grade metassedimentary rocks of the São Fidélis group. Both units are crosscut by syn to late collisional granitoids related with the development of different stages of the Brasiliano Orogeny (ca. 605-480 Ma). U-Pb (LA-ICP-MS) data of detrital zircons from quartzites of the top unit of the São Fidélis group yielded a large spectrum of ages in the Mesoproterozoic and Paleoproterozoic, with subordinated grains in the Archaean and Neoproterozoic. In a synthetic resume, the results are: a) concordant Archean ages of the ca 2,85, 2,84 e 2.70 Ga; b) Paleoproterozoic zircons with maximum in ca. 2.2 Ga (second larger peak); c) Mesoproterozoic grains with two maximums at ca. 2.3 a 1.7 Ga and ca 1.5 Ga (larger peak); d) Neoproterozoic zircons of ca. 0.95-0.90 Ga and 0.86-0.61 Ga. The youngest detrital zircon of ca 613 Ma brackets the sedimentation of the top unit. In several zircons, metamorphic overprints (tips) were identified, with ages between ca. 602-570 Ma. Data from the Rio Grande and the biotite orthogneisses, previously interpreted as belonging to the syn-collisional granites and an homogeneous layer within the basal unit of the São Fidélis Group, rendered similar ages of ca. 620 Ma and are considered as equivalents of this unit. Connecting all the obtained data a possible interpretation is that the basal unit of the São Fidélis intruded by arc related rocks were the source area for the upper unit of the group that should be interpreted as coeval with the Rio Negro Arc evolution. U-Pb (ID-TIMS) of monazite crystals yielded the two metamorphic episodes detected at central Ribeira belt. Two monazites of a quartzite together with two crystals of the Rio Grande orthogneiss are discordant, with an upper intercept of ca. 603 Ma. On the other hand one monazite of the Rio Grande orthogneiss rendered the late metamorphic episode of the belt at ca. 535 Ma.

Page generated in 0.0435 seconds