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A construção narrativa dos conceitos de estrutura e sujeito na obra A Miséria da Teoria de E. P. ThompsonSoares, Fabrício Antônio Antunes January 2011 (has links)
O presente trabalho pretende dissertar sobre a construção narrativa dos conceitos de estrutura e sujeito no livro A miséria da teoria do historiador inglês Edward Palmer Thompson (1924 – 1993). Com a crise do marxismo em 1956 intelectuais de esquerda começam a repensar o marxismo como teoria e como prática política. Nas décadas de 1960 e 1970 o filosofo francês Louis Althusser (1918 – 1990) adquire um grande prestigio na historiografia marxista inglesa através dos integrantes da segunda new left. O livro aqui analisado é uma resposta à infiltração do marxismo althusseriano na Inglaterra. Os conceitos de estrutura e sujeito são avaliados a partir de três pontos constitutivos. Primeiro, o mercado linguístico da época de Thompson; segundo, a gramática do livro o que possibilita compreender as regras semânticas e pragmáticas do texto; por último, uma análise dos nomes próprios e conceitos que compõe o texto, a partir da problemática dos usos do passado contido nas palavras. Desta forma pode-se compreender que a constituição narrativa dos conceitos configura-se como uma forma de um reenquadramento do passado na escritura historiadora para recompor a temporalidade fissurada com a crise marxista de 1956. / This work intends to elaborate on the narrative construction of the concepts of structure and subject in the book The Poverty of Theory of the English historian Edward Palmer Thompson (1924-1993). With the crisis of Marxism in 1956, left-wing intellectuals started to rethink Marxism as theory and as political practice. In the 1960s and 1970s the French philosopher Louis Althusser (1918-1990) acquired a great prestige in the English Marxist historiography through the members of the second new left. The book here analyzed is a response to the infiltration of Althusserian Marxism in England. The concepts of structure and subject are evaluated from three points of incorporation. First, the language market of the Thompson times; second, the book grammar which enables to understand the semantic and pragmatic rules of the text, and finally, an analysis of proper names and concepts that compose the text, from the problematic uses of past contained in words. Thus one can understand that the narrative constitution of concepts appears as a way of reframing the past in the historian writing to reconstruct the temporality cracked with Marxian crisis of 1956.
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El sexto sol de MalinalliAguiar, Janaína de Azevedo Baladão de January 2013 (has links)
Este trabalho se propõe a analisar a representação histórica e literária de Malintzin, levando em consideração que o estudo dessa personagem nos leva não apenas a uma cultura mestiça, ao complexo de inferioridade e ao “malinchismo” que está associado a seu nome, como propõe Octavio Paz (1950), entre outros estudiosos, mas também a uma nova reconstrução literária, na qual a narrativa oferece um campo mais amplo de indagações. Nesse sentido, Laura Esquivel (2006) promove uma ruptura com a imagem de uma Malintzin traidora e lança questionamentos sobre o que pensou e sentiu Malintzin no momento da Conquista. Somados à narrativa, o desenhista Jordi Castells (2006) criou 89 códices para o romance de Esquivel (2006), que representam um registro da cultura, preservam a memória, contam a história da grande cidade Tenochtitlan, do Imperador Moctezuma, do deus serpente-ave Quetzalcoatl, do massacre de Cholula, das divindades, das cerimônias e rituais de nascimento e morte. Esses manuscritos pictográficos, sobretudo, mostram um retrato de uma Malintzin que é “senhora da palavra”, do discurso e de seu tempo, já que é ela quem desenha e escreve ficcionalmente sua própria trajetória. O estudo “O sexto sol de Malinalli”, nesse sentido, propõe-se a analisar a complexidade da personagem Malinalli, em Malinche, de Laura Esquivel (2006), partindo das seguintes questões: é ainda válido pensar em Malintzin como um símbolo de traição à pátria; e, considerando essa premissa, como o romance de Esquivel (2006) colabora para uma reconceptualização ao propiciar a problematização dos acontecimentos e personagens históricos da Conquista da América. Vale aclarar que, além da narrativa de Esquivel (2006), também compõe o corpus ficcional deste trabalho o romance histórico Jicoténcal (1826), atribuído a Félix Varela, um dos primeiros registros ficcionais depreciativo da imagem de Malintzin que apresenta como mote a afirmação da nação mexicana. Um problema que se formula tem por base a imagem de Malintzin registrada pelos cronistas, soldados e informantes de Sahagún sobre o período da Conquista, além da publicação de Jicoténcal mais de trezentos anos da Conquista e poucos anos depois da Independência mexicana, um período conflitante de formação da nação e de construção histórica da cultura e identidade nacional. Esse processo se consolida historicamente depois da Revolução mexicana em 1910, colocando em evidência o mestiço, os “heróis” e os “vilões” nacionais. Malintzin, dentro desse contexto, não apenas é uma representação conveniente de traição à pátria, como também assume uma imagem hispanista de mãe santificada. Quando se pensa na abordagem temática de Esquivel (2006), uma hipótese possível é de que a autora se filia a uma significativa onda de mudanças que surge depois da segunda metade do século XX, especialmente nos anos 70, a partir dos estudos de gênero e de publicações especializadas de autoras como Sandra Messinger Cypess (1991) e Margo Glantz (2001), entre outras investigadoras, com o propósito geral de desmistificar essa imagem de traidora. Além dessa base teórica, para esta tese, tem-se como ponto de apoio e referência o romance histórico, definido a partir da concepção de Seymour Menton (1993) e das considerações de Osvaldo Estrada (2009) sobre Malinche, de Esquivel (2006). Em relação aos estudos mais recentes sobre o México e a Conquista, acrescentam-se ainda autores como Tzvetan Todorov (1982), Stephen Greenblatt (1991), Serge Gruzinski (1996, 2003, 2004, 2007), Roger Bartra (1986, 2001), Miguel León-Portilla (1959, 1961, 2001, 2008), Miguel Ángel Menéndez (1964), Cristina González Hernández (2002), Ricardo Herren (1991, 1992), Juan Miralles (2004), entre outros proeminentes estudiosos. / Este trabajo se propone analizar la representación histórica y literaria de Malintzin teniendo en cuenta que el estudio sobre dicho personaje nos lleva, no solo al complejo de inferioridad y al malinchismo que se asocia a su nombre, como lo plantea Octavio Paz (1950), entre otros estudiosos, sino también a una nueva reconstrucción literaria a partir de la narrativa, que ofrece un campo más amplio de indagaciones. En ese sentido, Laura Esquivel (2006) promueve una ruptura con respecto a la imagen de una Malintzin traidora y lanza cuestionamientos sobre qué habría pensado y sentido Malintzin en el momento de la Conquista. Sumados al relato, se encuentran 89 códices de autoría del dibujante Jordi Castells (2006), que representan un registro de la cultura, preservan la memoria, cuentan la historia de la gran ciudad Tenochtitlan, del huey tlatoani Moctezuma, del dios serpiente-ave Quetzalcoatl, de la masacre de Cholula, de las deidades, de las ceremonias y rituales de nacimiento y muerte. Esos manuscritos pictográficos muestran sobre todo el retrato de una Malintzin que es «dueña de la palabra», del discurso y de su tiempo, ya que, en la ficción, es ella misma quien dibuja y escribe su propia trayectoria. El estudio «El sexto sol de Malinalli», en un sentido general, se propone examinar la complejidad del personaje Malinalli, en Malinche, de Laura Esquivel (2006), partiendo de las siguientes interrogantes: ¿es válido aún pensar en Malintzin como un símbolo de traición a la patria?; y, en ese sentido, ¿cómo la literatura colabora para un nuevo abordaje conceptual al propiciar la problematización de los hechos y personajes históricos de la Conquista de América? Vale mencionar que, además del relato de Esquivel (2006), también compone el corpus ficcional de este trabajo la novela histórica Jicoténcal (1826), que se atribuye a Félix Varela, uno de los primeros registros ficcionales despreciativos de la imagen de Malintzin, cuya principal finalidad es la afirmación de la nación mexicana. Un problema que se formula parte de la imagen de Malintzin registrada por los cronistas, soldados e informantes de Sahagún sobre el periodo de la Conquista, así como de la publicación de Jicoténcal —más de trescientos años después de la Conquista y pocos años después de la Independencia mexicana, en un periodo conflictivo de formación de la nación y de construcción histórica de la cultura e identidad nacionales—. Ese proceso, que se consolida históricamente tras la Revolución mexicana en 1910, pone en evidencia al mestizo, a los «héroes» y a los «villanos» nacionales. Si, por una parte, Malintzin, dentro de ese contexto, es una representación conveniente de traición a la patria, por otra, asume una imagen hispanista de madre santificada. Al pensarse en el abordaje temático de Esquivel (2006), se puede plantear la hipótesis de que la autora se alinea con una significativa ola de cambios que surge después de la segunda mitad del siglo XX, sobre todo en los años 70, a partir de los estudios de género y de publicaciones especializadas de autoras como Sandra Messinger Cypess (1991) y Margo Glantz (2001), entre otras investigadoras, con el designio general de desmitificar esa imagen consolidada de traidora. Además de esa base teórica, para esta tesis doctoral, se toma como punto de apoyo y referencia el concepto de novela histórica propuesto por Seymour Menton (1993) y por Osvaldo Estrada (2009) en sus consideraciones sobre Malinche, de Esquivel (2006). Con relación a los estudios más recientes sobre México y la Conquista, se agregan autores como Tzvetan Todorov (1982), Stephen Greenblatt (1991), Serge Gruzinski (1996, 2003, 2004, 2007), Roger Bartra (1986, 2001), Miguel León-Portilla (1959, 1961, 2001, 2008), Miguel Ángel Menéndez (1964), Cristina González Hernández (2002), Ricardo Herren (1991, 1992), Juan Miralles (2004), entre otros prominentes estudiosos.
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A construção narrativa dos conceitos de estrutura e sujeito na obra A Miséria da Teoria de E. P. ThompsonSoares, Fabrício Antônio Antunes January 2011 (has links)
O presente trabalho pretende dissertar sobre a construção narrativa dos conceitos de estrutura e sujeito no livro A miséria da teoria do historiador inglês Edward Palmer Thompson (1924 – 1993). Com a crise do marxismo em 1956 intelectuais de esquerda começam a repensar o marxismo como teoria e como prática política. Nas décadas de 1960 e 1970 o filosofo francês Louis Althusser (1918 – 1990) adquire um grande prestigio na historiografia marxista inglesa através dos integrantes da segunda new left. O livro aqui analisado é uma resposta à infiltração do marxismo althusseriano na Inglaterra. Os conceitos de estrutura e sujeito são avaliados a partir de três pontos constitutivos. Primeiro, o mercado linguístico da época de Thompson; segundo, a gramática do livro o que possibilita compreender as regras semânticas e pragmáticas do texto; por último, uma análise dos nomes próprios e conceitos que compõe o texto, a partir da problemática dos usos do passado contido nas palavras. Desta forma pode-se compreender que a constituição narrativa dos conceitos configura-se como uma forma de um reenquadramento do passado na escritura historiadora para recompor a temporalidade fissurada com a crise marxista de 1956. / This work intends to elaborate on the narrative construction of the concepts of structure and subject in the book The Poverty of Theory of the English historian Edward Palmer Thompson (1924-1993). With the crisis of Marxism in 1956, left-wing intellectuals started to rethink Marxism as theory and as political practice. In the 1960s and 1970s the French philosopher Louis Althusser (1918-1990) acquired a great prestige in the English Marxist historiography through the members of the second new left. The book here analyzed is a response to the infiltration of Althusserian Marxism in England. The concepts of structure and subject are evaluated from three points of incorporation. First, the language market of the Thompson times; second, the book grammar which enables to understand the semantic and pragmatic rules of the text, and finally, an analysis of proper names and concepts that compose the text, from the problematic uses of past contained in words. Thus one can understand that the narrative constitution of concepts appears as a way of reframing the past in the historian writing to reconstruct the temporality cracked with Marxian crisis of 1956.
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El sexto sol de MalinalliAguiar, Janaína de Azevedo Baladão de January 2013 (has links)
Este trabalho se propõe a analisar a representação histórica e literária de Malintzin, levando em consideração que o estudo dessa personagem nos leva não apenas a uma cultura mestiça, ao complexo de inferioridade e ao “malinchismo” que está associado a seu nome, como propõe Octavio Paz (1950), entre outros estudiosos, mas também a uma nova reconstrução literária, na qual a narrativa oferece um campo mais amplo de indagações. Nesse sentido, Laura Esquivel (2006) promove uma ruptura com a imagem de uma Malintzin traidora e lança questionamentos sobre o que pensou e sentiu Malintzin no momento da Conquista. Somados à narrativa, o desenhista Jordi Castells (2006) criou 89 códices para o romance de Esquivel (2006), que representam um registro da cultura, preservam a memória, contam a história da grande cidade Tenochtitlan, do Imperador Moctezuma, do deus serpente-ave Quetzalcoatl, do massacre de Cholula, das divindades, das cerimônias e rituais de nascimento e morte. Esses manuscritos pictográficos, sobretudo, mostram um retrato de uma Malintzin que é “senhora da palavra”, do discurso e de seu tempo, já que é ela quem desenha e escreve ficcionalmente sua própria trajetória. O estudo “O sexto sol de Malinalli”, nesse sentido, propõe-se a analisar a complexidade da personagem Malinalli, em Malinche, de Laura Esquivel (2006), partindo das seguintes questões: é ainda válido pensar em Malintzin como um símbolo de traição à pátria; e, considerando essa premissa, como o romance de Esquivel (2006) colabora para uma reconceptualização ao propiciar a problematização dos acontecimentos e personagens históricos da Conquista da América. Vale aclarar que, além da narrativa de Esquivel (2006), também compõe o corpus ficcional deste trabalho o romance histórico Jicoténcal (1826), atribuído a Félix Varela, um dos primeiros registros ficcionais depreciativo da imagem de Malintzin que apresenta como mote a afirmação da nação mexicana. Um problema que se formula tem por base a imagem de Malintzin registrada pelos cronistas, soldados e informantes de Sahagún sobre o período da Conquista, além da publicação de Jicoténcal mais de trezentos anos da Conquista e poucos anos depois da Independência mexicana, um período conflitante de formação da nação e de construção histórica da cultura e identidade nacional. Esse processo se consolida historicamente depois da Revolução mexicana em 1910, colocando em evidência o mestiço, os “heróis” e os “vilões” nacionais. Malintzin, dentro desse contexto, não apenas é uma representação conveniente de traição à pátria, como também assume uma imagem hispanista de mãe santificada. Quando se pensa na abordagem temática de Esquivel (2006), uma hipótese possível é de que a autora se filia a uma significativa onda de mudanças que surge depois da segunda metade do século XX, especialmente nos anos 70, a partir dos estudos de gênero e de publicações especializadas de autoras como Sandra Messinger Cypess (1991) e Margo Glantz (2001), entre outras investigadoras, com o propósito geral de desmistificar essa imagem de traidora. Além dessa base teórica, para esta tese, tem-se como ponto de apoio e referência o romance histórico, definido a partir da concepção de Seymour Menton (1993) e das considerações de Osvaldo Estrada (2009) sobre Malinche, de Esquivel (2006). Em relação aos estudos mais recentes sobre o México e a Conquista, acrescentam-se ainda autores como Tzvetan Todorov (1982), Stephen Greenblatt (1991), Serge Gruzinski (1996, 2003, 2004, 2007), Roger Bartra (1986, 2001), Miguel León-Portilla (1959, 1961, 2001, 2008), Miguel Ángel Menéndez (1964), Cristina González Hernández (2002), Ricardo Herren (1991, 1992), Juan Miralles (2004), entre outros proeminentes estudiosos. / Este trabajo se propone analizar la representación histórica y literaria de Malintzin teniendo en cuenta que el estudio sobre dicho personaje nos lleva, no solo al complejo de inferioridad y al malinchismo que se asocia a su nombre, como lo plantea Octavio Paz (1950), entre otros estudiosos, sino también a una nueva reconstrucción literaria a partir de la narrativa, que ofrece un campo más amplio de indagaciones. En ese sentido, Laura Esquivel (2006) promueve una ruptura con respecto a la imagen de una Malintzin traidora y lanza cuestionamientos sobre qué habría pensado y sentido Malintzin en el momento de la Conquista. Sumados al relato, se encuentran 89 códices de autoría del dibujante Jordi Castells (2006), que representan un registro de la cultura, preservan la memoria, cuentan la historia de la gran ciudad Tenochtitlan, del huey tlatoani Moctezuma, del dios serpiente-ave Quetzalcoatl, de la masacre de Cholula, de las deidades, de las ceremonias y rituales de nacimiento y muerte. Esos manuscritos pictográficos muestran sobre todo el retrato de una Malintzin que es «dueña de la palabra», del discurso y de su tiempo, ya que, en la ficción, es ella misma quien dibuja y escribe su propia trayectoria. El estudio «El sexto sol de Malinalli», en un sentido general, se propone examinar la complejidad del personaje Malinalli, en Malinche, de Laura Esquivel (2006), partiendo de las siguientes interrogantes: ¿es válido aún pensar en Malintzin como un símbolo de traición a la patria?; y, en ese sentido, ¿cómo la literatura colabora para un nuevo abordaje conceptual al propiciar la problematización de los hechos y personajes históricos de la Conquista de América? Vale mencionar que, además del relato de Esquivel (2006), también compone el corpus ficcional de este trabajo la novela histórica Jicoténcal (1826), que se atribuye a Félix Varela, uno de los primeros registros ficcionales despreciativos de la imagen de Malintzin, cuya principal finalidad es la afirmación de la nación mexicana. Un problema que se formula parte de la imagen de Malintzin registrada por los cronistas, soldados e informantes de Sahagún sobre el periodo de la Conquista, así como de la publicación de Jicoténcal —más de trescientos años después de la Conquista y pocos años después de la Independencia mexicana, en un periodo conflictivo de formación de la nación y de construcción histórica de la cultura e identidad nacionales—. Ese proceso, que se consolida históricamente tras la Revolución mexicana en 1910, pone en evidencia al mestizo, a los «héroes» y a los «villanos» nacionales. Si, por una parte, Malintzin, dentro de ese contexto, es una representación conveniente de traición a la patria, por otra, asume una imagen hispanista de madre santificada. Al pensarse en el abordaje temático de Esquivel (2006), se puede plantear la hipótesis de que la autora se alinea con una significativa ola de cambios que surge después de la segunda mitad del siglo XX, sobre todo en los años 70, a partir de los estudios de género y de publicaciones especializadas de autoras como Sandra Messinger Cypess (1991) y Margo Glantz (2001), entre otras investigadoras, con el designio general de desmitificar esa imagen consolidada de traidora. Además de esa base teórica, para esta tesis doctoral, se toma como punto de apoyo y referencia el concepto de novela histórica propuesto por Seymour Menton (1993) y por Osvaldo Estrada (2009) en sus consideraciones sobre Malinche, de Esquivel (2006). Con relación a los estudios más recientes sobre México y la Conquista, se agregan autores como Tzvetan Todorov (1982), Stephen Greenblatt (1991), Serge Gruzinski (1996, 2003, 2004, 2007), Roger Bartra (1986, 2001), Miguel León-Portilla (1959, 1961, 2001, 2008), Miguel Ángel Menéndez (1964), Cristina González Hernández (2002), Ricardo Herren (1991, 1992), Juan Miralles (2004), entre otros prominentes estudiosos.
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Tudo isso antes do século XXI: estruturas e significados em narrativas da história do Brasil por estudantes do ensino fundamental / All this before XXI century Structures and Meanings in Narratives of Brazils History by Basic Education StudentsRegina Maria de Oliveira Ribeiro 12 September 2012 (has links)
O objetivo do estudo foi compreender como estudantes do ensino fundamental mobilizam elementos e operações do pensamento histórico suscitados pelo desafio de narrar a história do Brasil. A tarefa enfrentada pelos sujeitos da pesquisa provocou uma série movimentos cognitivos: selecionar eventos, personagens, períodos e conceitos na longa temporalidade, interpretá-los e articula-los num relato explicativo que servisse de orientação para o interlocutor. Para consecução dos objetivos propostos, a investigação partiu da reflexão sobre as relações entre pensamento e linguagem, tomando as formas narrativas como ferramentas culturais fundamentais no processo de desenvolvimento cognitivo e na aprendizagem. Com essa premissa, foram discutidas as especificidades da narrativa na produção do conhecimento histórico, suas relações com a aprendizagem histórica e a formação do pensamento/consciência histórica, tendo como referencial teórico principal as proposições de Jörn Rüsen (2001, 2009) sobre a constituição narrativa do conhecimento e pensamento histórico e das estruturas da consciência histórica. No percurso metodológico de caráter qualitativo buscou-se articular os aportes de Rüsen com referenciais oriundos de pesquisas empíricas, notadamente as realizadas pela Educação Histórica no Brasil e em Portugal, de modo que subsidiassem a análise dos materiais escritos recolhidos em oito turmas da oitava série/nono ano de uma escola da rede municipal de São Paulo em 2010 e 2011. Foi realizada a descrição e análise dos marcadores históricos (acontecimentos, agentes, temporalidades e espaços), caracterizados como conteúdos e conceitos históricos substantivos estruturantes e das formas de sua articulação nas narrativas coletadas. A análise e reflexão desses elementos possibilitaram a identificação de perfis das estruturas narrativas dos estudantes e das perspectivas de atribuição de significância histórica. Desse modo foi possível evidenciar a compreensão e interpretação dos estudantes sobre o passado e a história, auxiliando no entendimento de elementos e processos de formação do pensamento e da consciência histórica no grupo investigado. / The aim of this study was to understand how students from basic education mobilize elements and historical thinking operations raised by the challenge of narrating the History of Brazil. The task faced by the researched actors led to a series of cognitive movements: events selection, characters, periods and concepts in long temporality, interpret them and articulate them in a explanatory account that would provide guidance to the interlocutor. For the attainment of the proposed aims, the research started from a reflection about the relations between think and language, taking the narrative shapes as fundamental cultural tools in the cognitive development process and learning. By this premise, was discussed the specificities of narrative in historical knowledge production, their relations with historical learning and the historical thinking /consciousness, taking as main theoretical the propositions of Jörn Rüsen (2001, 2009) about the creation of knowledge and historical thinking, and structures of historical consciousness. In a qualitative methodological approach sought to articulate the contributions of Rüsen with references from empirical research, especially those carried out by history education in Brazil and Portugal, so that subsidize the analysis of written materials collected in eight classes of eighth grade / ninth year of a municipal school of Sao Paulo in 2010 and 2011. Was performed an analysis and description of historical markers (events, agents, temporalities and spaces), characterized as substantive historical content and structuring concepts and forms of its articulation in the narratives collected. The analysis and discussion of these elements allowed the identification of profiles of the narrative structures of students and assignment prospects of historical significance. Therefore it was possible to demonstrate the students understanding and interpretation of the past and history, assisting in the understanding of elements and formation processes of historical thinking and consciousness in the investigated group.
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O paradigma da didática da história: um estudo sobre a identidade histórica docente / The Paradigm of Teaching history : A Study of the Historical Identity teachingDaniel Carlos Knoll 21 August 2014 (has links)
A presente dissertação é uma pesquisa qualitativa que investiga os enfoques didáticos de uma professora de História que trabalha na rede pública de São Paulo e que foram conceituados como Identidade Histórica Docente. Estes enfoques didáticos foram investigados utilizando uma metodologia de análise das relações temporais que a professora desencadeia na prática docente. Para fazer esta investigação, foi utilizado um questionário Likert, duas entrevistas semiestruturadas, análise de planejamentos e observações gravadas em áudio do trabalho da professora. A base teórica desta pesquisa foi o paradigma da Didática da História, um paradigma construído por meio dos trabalhos desenvolvidos em universidades públicas brasileiras que investigam o trabalho de professores de História. Os principais conceitos deste paradigma que foram utilizados foram os de paradigma de Kuhn, consciência histórica, narrativa histórica e identidade histórica de Rüsen, experiência e expectativa de Koselleck, com contribuições de autores que utilizaram estes mesmos conceitos em seus trabalhos, como Seixas, Lee e Borries. A metodologia de análise dos dados foi criada com a adaptação destes conceitos para a microanálise qualitativa de Strauss e Corbin. Após a construção metodológica, obtenção e análise dos dados, chegou-se à conclusão de que a Identidade Histórica da docente pesquisada é predominantemente política sobre os demais aspectos investigados. / The present masters thesis is a qualitative research that investigates the teaching approaches of a history teacher who works in public schools in São Paulo and which were defined as historical teaching identity. These educational approaches were investigated using a methodology of analysis of time relations that the teacher triggers in her teaching practice. In order to do this research, a Likert questionnaire was used as well as two semistructured interviews, planning analysis, and observations about the work of the teacher recorded in an audio recorder. The theoretical basis of this research was the paradigm of Didactics of History, a paradigm built through work undertaken in Brazilian public universities that investigate the work of history teachers. The core concepts of this paradigm that were used were Kuhn\'s paradigm, Rüsens historical consciousness, historical narrative and historical identity, Kosellecks experience and expectation, with contributions from authors who have used these same concepts in their work, such as Seixas, Lee and Borries. The methodology of data analysis was created with the adaptation of these concepts to Strauss and Corbins grounded theory. After establishing the methodology, data collection and analysis, it was concluded that the historical identity of the teacher researched is predominantly political on the other aspects investigated.
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A construção narrativa dos conceitos de estrutura e sujeito na obra A Miséria da Teoria de E. P. ThompsonSoares, Fabrício Antônio Antunes January 2011 (has links)
O presente trabalho pretende dissertar sobre a construção narrativa dos conceitos de estrutura e sujeito no livro A miséria da teoria do historiador inglês Edward Palmer Thompson (1924 – 1993). Com a crise do marxismo em 1956 intelectuais de esquerda começam a repensar o marxismo como teoria e como prática política. Nas décadas de 1960 e 1970 o filosofo francês Louis Althusser (1918 – 1990) adquire um grande prestigio na historiografia marxista inglesa através dos integrantes da segunda new left. O livro aqui analisado é uma resposta à infiltração do marxismo althusseriano na Inglaterra. Os conceitos de estrutura e sujeito são avaliados a partir de três pontos constitutivos. Primeiro, o mercado linguístico da época de Thompson; segundo, a gramática do livro o que possibilita compreender as regras semânticas e pragmáticas do texto; por último, uma análise dos nomes próprios e conceitos que compõe o texto, a partir da problemática dos usos do passado contido nas palavras. Desta forma pode-se compreender que a constituição narrativa dos conceitos configura-se como uma forma de um reenquadramento do passado na escritura historiadora para recompor a temporalidade fissurada com a crise marxista de 1956. / This work intends to elaborate on the narrative construction of the concepts of structure and subject in the book The Poverty of Theory of the English historian Edward Palmer Thompson (1924-1993). With the crisis of Marxism in 1956, left-wing intellectuals started to rethink Marxism as theory and as political practice. In the 1960s and 1970s the French philosopher Louis Althusser (1918-1990) acquired a great prestige in the English Marxist historiography through the members of the second new left. The book here analyzed is a response to the infiltration of Althusserian Marxism in England. The concepts of structure and subject are evaluated from three points of incorporation. First, the language market of the Thompson times; second, the book grammar which enables to understand the semantic and pragmatic rules of the text, and finally, an analysis of proper names and concepts that compose the text, from the problematic uses of past contained in words. Thus one can understand that the narrative constitution of concepts appears as a way of reframing the past in the historian writing to reconstruct the temporality cracked with Marxian crisis of 1956.
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El sexto sol de MalinalliAguiar, Janaína de Azevedo Baladão de January 2013 (has links)
Este trabalho se propõe a analisar a representação histórica e literária de Malintzin, levando em consideração que o estudo dessa personagem nos leva não apenas a uma cultura mestiça, ao complexo de inferioridade e ao “malinchismo” que está associado a seu nome, como propõe Octavio Paz (1950), entre outros estudiosos, mas também a uma nova reconstrução literária, na qual a narrativa oferece um campo mais amplo de indagações. Nesse sentido, Laura Esquivel (2006) promove uma ruptura com a imagem de uma Malintzin traidora e lança questionamentos sobre o que pensou e sentiu Malintzin no momento da Conquista. Somados à narrativa, o desenhista Jordi Castells (2006) criou 89 códices para o romance de Esquivel (2006), que representam um registro da cultura, preservam a memória, contam a história da grande cidade Tenochtitlan, do Imperador Moctezuma, do deus serpente-ave Quetzalcoatl, do massacre de Cholula, das divindades, das cerimônias e rituais de nascimento e morte. Esses manuscritos pictográficos, sobretudo, mostram um retrato de uma Malintzin que é “senhora da palavra”, do discurso e de seu tempo, já que é ela quem desenha e escreve ficcionalmente sua própria trajetória. O estudo “O sexto sol de Malinalli”, nesse sentido, propõe-se a analisar a complexidade da personagem Malinalli, em Malinche, de Laura Esquivel (2006), partindo das seguintes questões: é ainda válido pensar em Malintzin como um símbolo de traição à pátria; e, considerando essa premissa, como o romance de Esquivel (2006) colabora para uma reconceptualização ao propiciar a problematização dos acontecimentos e personagens históricos da Conquista da América. Vale aclarar que, além da narrativa de Esquivel (2006), também compõe o corpus ficcional deste trabalho o romance histórico Jicoténcal (1826), atribuído a Félix Varela, um dos primeiros registros ficcionais depreciativo da imagem de Malintzin que apresenta como mote a afirmação da nação mexicana. Um problema que se formula tem por base a imagem de Malintzin registrada pelos cronistas, soldados e informantes de Sahagún sobre o período da Conquista, além da publicação de Jicoténcal mais de trezentos anos da Conquista e poucos anos depois da Independência mexicana, um período conflitante de formação da nação e de construção histórica da cultura e identidade nacional. Esse processo se consolida historicamente depois da Revolução mexicana em 1910, colocando em evidência o mestiço, os “heróis” e os “vilões” nacionais. Malintzin, dentro desse contexto, não apenas é uma representação conveniente de traição à pátria, como também assume uma imagem hispanista de mãe santificada. Quando se pensa na abordagem temática de Esquivel (2006), uma hipótese possível é de que a autora se filia a uma significativa onda de mudanças que surge depois da segunda metade do século XX, especialmente nos anos 70, a partir dos estudos de gênero e de publicações especializadas de autoras como Sandra Messinger Cypess (1991) e Margo Glantz (2001), entre outras investigadoras, com o propósito geral de desmistificar essa imagem de traidora. Além dessa base teórica, para esta tese, tem-se como ponto de apoio e referência o romance histórico, definido a partir da concepção de Seymour Menton (1993) e das considerações de Osvaldo Estrada (2009) sobre Malinche, de Esquivel (2006). Em relação aos estudos mais recentes sobre o México e a Conquista, acrescentam-se ainda autores como Tzvetan Todorov (1982), Stephen Greenblatt (1991), Serge Gruzinski (1996, 2003, 2004, 2007), Roger Bartra (1986, 2001), Miguel León-Portilla (1959, 1961, 2001, 2008), Miguel Ángel Menéndez (1964), Cristina González Hernández (2002), Ricardo Herren (1991, 1992), Juan Miralles (2004), entre outros proeminentes estudiosos. / Este trabajo se propone analizar la representación histórica y literaria de Malintzin teniendo en cuenta que el estudio sobre dicho personaje nos lleva, no solo al complejo de inferioridad y al malinchismo que se asocia a su nombre, como lo plantea Octavio Paz (1950), entre otros estudiosos, sino también a una nueva reconstrucción literaria a partir de la narrativa, que ofrece un campo más amplio de indagaciones. En ese sentido, Laura Esquivel (2006) promueve una ruptura con respecto a la imagen de una Malintzin traidora y lanza cuestionamientos sobre qué habría pensado y sentido Malintzin en el momento de la Conquista. Sumados al relato, se encuentran 89 códices de autoría del dibujante Jordi Castells (2006), que representan un registro de la cultura, preservan la memoria, cuentan la historia de la gran ciudad Tenochtitlan, del huey tlatoani Moctezuma, del dios serpiente-ave Quetzalcoatl, de la masacre de Cholula, de las deidades, de las ceremonias y rituales de nacimiento y muerte. Esos manuscritos pictográficos muestran sobre todo el retrato de una Malintzin que es «dueña de la palabra», del discurso y de su tiempo, ya que, en la ficción, es ella misma quien dibuja y escribe su propia trayectoria. El estudio «El sexto sol de Malinalli», en un sentido general, se propone examinar la complejidad del personaje Malinalli, en Malinche, de Laura Esquivel (2006), partiendo de las siguientes interrogantes: ¿es válido aún pensar en Malintzin como un símbolo de traición a la patria?; y, en ese sentido, ¿cómo la literatura colabora para un nuevo abordaje conceptual al propiciar la problematización de los hechos y personajes históricos de la Conquista de América? Vale mencionar que, además del relato de Esquivel (2006), también compone el corpus ficcional de este trabajo la novela histórica Jicoténcal (1826), que se atribuye a Félix Varela, uno de los primeros registros ficcionales despreciativos de la imagen de Malintzin, cuya principal finalidad es la afirmación de la nación mexicana. Un problema que se formula parte de la imagen de Malintzin registrada por los cronistas, soldados e informantes de Sahagún sobre el periodo de la Conquista, así como de la publicación de Jicoténcal —más de trescientos años después de la Conquista y pocos años después de la Independencia mexicana, en un periodo conflictivo de formación de la nación y de construcción histórica de la cultura e identidad nacionales—. Ese proceso, que se consolida históricamente tras la Revolución mexicana en 1910, pone en evidencia al mestizo, a los «héroes» y a los «villanos» nacionales. Si, por una parte, Malintzin, dentro de ese contexto, es una representación conveniente de traición a la patria, por otra, asume una imagen hispanista de madre santificada. Al pensarse en el abordaje temático de Esquivel (2006), se puede plantear la hipótesis de que la autora se alinea con una significativa ola de cambios que surge después de la segunda mitad del siglo XX, sobre todo en los años 70, a partir de los estudios de género y de publicaciones especializadas de autoras como Sandra Messinger Cypess (1991) y Margo Glantz (2001), entre otras investigadoras, con el designio general de desmitificar esa imagen consolidada de traidora. Además de esa base teórica, para esta tesis doctoral, se toma como punto de apoyo y referencia el concepto de novela histórica propuesto por Seymour Menton (1993) y por Osvaldo Estrada (2009) en sus consideraciones sobre Malinche, de Esquivel (2006). Con relación a los estudios más recientes sobre México y la Conquista, se agregan autores como Tzvetan Todorov (1982), Stephen Greenblatt (1991), Serge Gruzinski (1996, 2003, 2004, 2007), Roger Bartra (1986, 2001), Miguel León-Portilla (1959, 1961, 2001, 2008), Miguel Ángel Menéndez (1964), Cristina González Hernández (2002), Ricardo Herren (1991, 1992), Juan Miralles (2004), entre otros prominentes estudiosos.
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Uma prática, um bem cultural : uma história sobre o bordado na cidade de Passira-PE (1985-2008)VASCONCELOS, Isabella Karim Morais Ferreira de 29 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-29 / This research is presented as a history narrative of manual embroidery practice in Passira, a city locaded in rural zone from Pernambuco. A tradition, an art, a heritage, an economic product, a knowing / doing that, from the 1980s was widespread as identity symbol, making this city be recognized - and recognize - as the "Land Embroidery Manual". First the reader is located on the city's history, from the time when it was a village, through his fame as the "land of corn," to be known strong production manual embroidery. The main objective is to examine events that caused the manual embroidery were to be cultural heritage Passira. From then on, the tone becomes embroidery, their meanings and some of its approaches. There is talk about the Fair Embroidery Passira Manual, annual event that takes place for more than 20 years, a place of marketing and dissemination of this embroidery. There is talk about the women said space and the performance of those women who are artisans, but they are also entrepreneurs, and the performance of some cooperatives and associations to score together these embroiderers. Finally, the issue of manual embroidery as cultural heritage is again discussed, this time from the perspective of the absence of a formal heritage education. The final considerations concludes what we could discuss during the narrative and ensures that there is still a lot to learn about this practice and its historical background. / Essa pesquisa se apresenta como uma narrativa da história da prática do bordado manual em Passira, cidade localizada no agreste pernambucano. Uma tradição, uma arte, um patrimônio, um produto econômico, um saber/fazer que, a partir década de 1980 foi disseminado como símbolo indentitário, fazendo essa cidade ser reconhecida – e se reconhecer – como a “Terra do Bordado Manual”. Primeiro situa-se o leitor sobre a história da cidade, desde a época em que era um povoado, passando por sua fama como a “terra do milho”, até ser conhecida pela forte produção de bordado manual. O objetivo principal é examinar que acontecimentos fizeram com que o bordado manual viesse a ser patrimônio cultural em Passira. A partir de então, o mote passa a ser o bordado, seus significados e algumas de suas abordagens. Fala-se sobre a Feira do Bordado Manual de Passira, evento anual que acontece há mais de 20 anos, um lugar de comercialização e difusão desse bordado. Fala-se sobre o dito espaço feminino e a atuação dessas mulheres que são artesãs, mas também são empresárias, e pontua-se o desempenho de algumas cooperativas e associações junto a essas bordadeiras. Por fim, a questão do bordado manual como patrimônio cultural volta a ser discutida, dessa vez, pela perspectiva da ausência de uma educação patrimonial formalizada. As considerações finais arremata o que foi possível discutir durante a narrativa e assegura que ainda há muito que se estudar a respeito dessa prática e seu percurso histórico.
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La construcción de una memoria nacional en la narrativa histórica colombiana (1844-1905)Zabala Sandoval, Oscar Yesid 11 1900 (has links)
L'étude examine comment la narration historique colombienne du XIXe siècle s'insère dans les différents débats qui ont eu lieu dans le processus complexe de construction du pays en tant qu'État moderne. Elle part de l'idée que la production d'identités nationales comporte des éléments sociaux, politiques et culturels, raison pour laquelle il est fondamental de considérer la place de cette production dans les débats concernant : 1) les rapports entre l’Église catholique, l’État et la tradition chrétienne; 2) la place de l’héritage hispanique dans la culture nationale et du sujet autochtone dans la société; et 3) l’histoire récente de la République émergente. Nous partons de l’idée que divers projets de nation ont été proposés par les intellectuels en fonction de leurs intérêts idéologiques pluriels, voire même de leurs préoccupations existentielles. La rencontre entre les différentes perspectives sur la construction d’une nation moderne a créé des conflits politiques, sociaux et culturels qui se sont soldés par des confrontations fratricides. Or, le caractère conflictuel du contexte de construction de la nation a été reproduit par les intellectuels dans les récits historiques. Dans ce travail, nous adoptons une perspective sociocritique et explorons la façon dont les contradictions historiques d’un processus colonial ont produit des sujets problématiques; sujets qui ont essayé de résoudre, dans la production discursive historique, ces mêmes contradictions dont ils étaient issus.
L’exploration de ces hypothèses est faite en quatre temps. D’abord, nous partons des rapports entre les discours historique et littéraire de l’époque pour comprendre la nature hybride de la production étudiée. Cette réflexion nous permet d’observer les fonctions didactique, identitaire et critique que les intellectuels ont attribué au récit historique. En somme, nous analysons en premier lieu comment la littérature de type historique répond à des dynamiques et normes esthétiques produites par le croisement des sphères littéraire et sociopolitique. Les trois dernières parties de cette thèse consistent en une revue des débats de société susmentionnés depuis la production de récits historiques. La deuxième partie examine comment la narration historique est insérée dans les débats sur la religion catholique dans le pays. À travers la narration historique et en affirmant le christianisme comme symbole de civilisation, les intellectuels ont débattu de la place de l'Église catholique dans la structure sociale. Le troisième chapitre analyse les positions sur le passé hispanique et le passé indigène. Malgré la découverte de positions marquées en faveur et contre la tradition hispanique, les oeuvres reproduisent les contradictions historiques dans les deux. Tandis que les premiers devaient considérer le bain de sang et le pillage de la Conquête, les seconds devaient affronter le poids de la tradition hispanique dans le processus de civilisation. En ce qui concerne le passé indigène, l'instrumentalisation discursive du passé pour favoriser les intérêts présents de chaque
groupe est considérée. Le quatrième chapitre se concentre sur les oeuvres qui analysent le présent républicain, y compris la transition connue sous le nom d'Indépendance. Bien que cela soit reconnu comme un geste héroïque, l'accent est mis sur le chaos du présent du pays. Les intellectuels avaient tendance à se positionner de manière critique face à un présent instable, soulignant l'impossibilité de développer une véritable république, selon les idéaux du mouvement d'indépendance.
Il faut préciser toutefois que notre intention n’est pas de reconstituer les débats à travers les ouvrages, mais bien de comprendre les enjeux soulevés par les intellectuels à partir du discours historique et esthétique. Les oeuvres étudiées expriment autant les contradictions historiques elles-mêmes que la position des intellectuels par rapport à celles-ci. Nous proposons un axe de recherche centré sur l’analyse des récits historiques. En effet, ces derniers demeurent en grande partie inconnus, ce qui pose un frein à la compréhension complète des processus sociaux, historiques et littéraires de la Colombie. / The study investigates how 19th-century Colombian historical narrative is embedded in the various debates that took place in the complex process of constructing the country as a modern state. It starts from the idea that the production of national identities involves social, political, and cultural elements, which is why it is essential to consider the place of this production in debates concerning: 1) the relationship between the Catholic Church, the State, and Christian tradition; 2) the Hispanic legacy’s place in national culture and the Indigenous subject’s position in society; and 3) the recent history of the emerging Republic. This thesis starts with the idea that there were different nation-building projects proposed by intellectuals based on their various ideological interests or even existential concerns. The convergence of these different perspectives on the construction of a modern nation led to political, social, and cultural conflicts that resulted in fratricidal confrontations. The polemical nature of the historical context was reproduced by intellectuals in historical narrative. From a sociocritical perspective, this study examines how the historical contradictions of the colonial process produced problematic subjects who tried to resolve these contradictions within historical discursive production.
The exploration of these hypotheses is conducted in four parts. We first analyze the relationship between the historical and literary discourses of the time to understand the hybrid nature of the examined works. This reflection allows us to observe the didactic, identity-building, and critical functions that intellectuals attributed to historical narrative. In summary, we investigate how historical narrative responds to dynamics and aesthetic norms that arise from the intersection of the literary and sociopolitical spheres. The last three parts of this thesis review the aforementioned debates based on the production of historical narrative. The second part reviews the way historical narrative is inserted into debates about the Catholic religion in the country. Through historical narrative and affirming Christianity as a symbol of civilization, intellectuals debated the place of the Catholic Church in the social structure. The third chapter analyzes the positions on the Hispanic past and the indigenous past. Despite finding marked positions in favor and against the Hispanic tradition, the works reproduce historical contradictions in both. While the former had to consider the bloodshed and looting of the Conquest, the latter had to face the weight of the Hispanic tradition in the civilizing process. Regarding the indigenous past, the discursive instrumentalization of the past to favor the interests in the present of each group is considered. The fourth chapter focuses on works that analyze the republican present, including the transition known as Independence. Although this is recognized as a heroic act, emphasis is placed on the chaos of the country's present. Intellectuals tended to position themselves critically in front of an unstable present, pointing out the impossibility of developing a true republic, according to the ideals of the independence movement.
Our intention is not to reconstruct the discussion based on the works, but rather to understand the issues put forward by intellectuals through historical and aesthetic discourse. The studied works express both historical contradictions themselves, and the intellectuals' stance in relation to them. We propose a line of study focused on the analysis of historical narrative, as most of it remains unknown, which hinders a comprehensive understanding of Colombian social, historical, and literary processes. / El estudio indaga en cómo la narrativa histórica colombiana del siglo XIX se inserta en los diferentes debates que tuvieron lugar en el complejo proceso de construcción del país como un estado moderno. Se parte de la idea de que la producción de identidades nacionales comporta elementos sociales, políticos y culturales, por lo cual es fundamental considerar el lugar de esta producción en los debates tocantes a 1) la relación entre la Iglesia Católica, el Estado y la tradición cristiana, 2) el lugar del legado hispánico en la cultura nacional y el del sujeto indígena en la sociedad, 3) la historia reciente de la emergente República. Se parte de la idea de que existían distintos proyectos de nación; estos habían sido propuestos por los intelectuales en función de sus diversos intereses ideológicos o incluso de sus preocupaciones existenciales. El encuentro de estas diferentes perspectivas sobre la construcción de una nación moderna creó conflictos políticos, sociales y culturales que resultaron en confrontaciones fratricidas. El carácter conflictivo del contexto histórico fue reproducido por los intelectuales en la narrativa histórica. Desde una perspectiva sociocrítica, se estudia cómo las contradicciones históricas del proceso colonial produjeron sujetos problemáticos que intentaron resolver estas contradicciones en la producción discursiva histórica.
La exploración de estas hipótesis se realiza en cuatro capítulos. En el primero, se parte de las relaciones entre el discurso histórico y el literario de la época para comprender la naturaleza híbrida de esta producción. Esta reflexión permite observar las funciones sobre la búsqueda de los orígenes, las didácticas y las críticas que los intelectuales atribuyeron a la narrativa histórica. En síntesis, se analiza cómo la serie literaria de corte histórico responde a dinámicas y normas estéticas que surgen del cruce de la esfera literaria con la esfera sociopolítica. La segunda parte revisa la inserción de la narrativa histórica en los debates sobre la religión católica en el país. Por medio de la narrativa histórica y afirmando el cristianismo como símbolo de civilización, los intelectuales debatieron sobre el lugar de la Iglesia Católica en la estructura social. El tercer capítulo analiza las posturas sobre el pasado hispánico y el pasado indígena. A pesar de encontrar posiciones a favor y en contra de la tradición hispánica, las obras reproducen las contradicciones históricas de ambas tendencia y mientras la primera debe evaluarel derramamiento de sangre y el saqueo de la Conquista, la segunda no puede obviar el peso de la tradición hispánica en el proceso civilizatorio. En cuanto al pasado indígena, se considera la instrumentalización discursiva del pasado para favorecer los intereses en el presente de cada grupo. El cuarto capítulo se concentra en las obras que analizan el presente republicano, incluyendo la transición conocida como la Independencia. Aunque se reconoce esta como una gesta heroica, se hace hincapié en el caos del presente del país. Los intelectuales tendieron a posicionarse críticamente frente a un presente inestable, señalando la imposibilidad del desarrollo de una verdadera república, según los ideales independentistas.
Las preguntas que han guiado el análisis no han considerado la reconstrucción de la discusión a partir de las obras, sino la comprensión de los problemas propuestos por los intelectuales a partir de los discursos histórico y literario. Las obras históricas expresan tanto las contradicciones históricas como la situación de los intelectuales frente a estas. El trabajo propone una línea de estudio que se concentre en el análisis de la narrativa histórica, puesto que la mayor parte de ella permanece desconocida, lo cual obstaculiza la cabal comprensión de los procesos sociales, históricos y literarios colombianos.
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