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Influência do uso de fita nasal na capacidade e função respiratória de equinos da raça Árabe durante e após o exercício / Influence of the nasal strips on respiratory capacity and function of Arabian horses during and after exerciseOliveira, Tiago Marcelo 13 November 2015 (has links)
A fita nasal é amplamente utilizada em equinos durante o exercício, porém seus resultados são controversos e pouco conhecidos em animais que disputam provas de resistência. Os objetivos desse trabalho foram verificar se o uso da fita nasal influencia parâmetros durante o exercício predominantemente aeróbico, como frequência respiratória, volume tidal, volume minuto, tempos de inspiração e expiração, população de células por meio de lavado broncoalveolar, frequência cardíaca e lactato sanguíneo. Foram utilizados seis equinos da raça Árabe que realizaram dois testes de longa duração em esteira, sendo um teste com fita e outro sem a fita nasal. Durante os testes eram realizadas coletas de sangue, espirometria com obtenção de curvas de fluxo e volume respiratório, e registro da frequência cardíaca por meio de frequencímetro. Duas horas após o término do exercício foi realizado lavado broncoalveolar para realização de citologia da secreção pulmonar. Não houveram diferenças entre os parâmetros ventilatórios analisados entre os animais quando correram com ou sem a fita nasal. Entretanto, a frequência cardíaca foi em média menor durante o exercício nos animais que se exercitaram com a fita nasal (p<0,05), podendo indicar uma melhor oferta de oxigênio durante o exercício de longa duração com o uso da fita nasal, apesar de não encontrarmos alterações nos parâmetros de fluxo e volume respiratório. Na avaliação citológica do conteúdo do lavado broncoalveolar, foi verificada maior porcentagem de neutrófilos após o exercício nos animais que se exercitaram com a fita nasal (p<0,05), indicando que o turbilhonamento na passagem do ar através da cavidade nasal pode ter diminuído permitindo que partículas maiores se depositassem em porções mais distais do sistema respiratório, induzindo uma resposta neutrofílica mais intensa. O uso da fita nasal parece influenciar alguns parâmetros durante e após o exercício em animais que realizam provas de longa duração. Outros estudos devem ser realizados para verificar se essa influência pode melhorar o desempenho desses animais em exercícios predominantemente aeróbicos / The nasal strip is widely used in horses during exercise, but the results are controversial and little known in animals that compete for endurance events. The aim of this study was to determine whether the use of nasal strips influence parameters during predominantly aerobic exercise, such as respiratory frequency, tidal volume, minute ventilation, inspiratory and expiratory times, population of cells by bronchoalveolar lavage, heart rate and blood lactate. Six Arabian horses were submitted to two low intensity tests on a treadmill, one of them with nasal strip and one without nasal strip. During the tests were carried out blood samples, airflow and volume curves with spirometry mask, and heart rate was recorded through heart rate monitor. Two hours after the exercise was performed bronchoalveolar lavage to perform cytology of pulmonary secretions. There were no differences among ventilatory parameters analyzed when the horses performed the exercise with or without the nasal strip. However, heart rate was lower on average during the exercise when the horses were exercised with nasal strip (p <0.05), which may indicate a better supply of oxygen during the low intensity exercise with the use of nasal strip, despite we did not find changes in the airflow and respiratory volume parameters. In cytological evaluation of the content of bronchoalveolar lavage, increased percentage of neutrophils was observed after exercise in animals with nasal strip (p <0.05), indicating that turbulence in the airflow through the nasal cavity may have diminished allowing larger particles to be deposited in distal portions of the respiratory system, inducing a more intense neutrophilic response. The use of nasal strips appears to influence some parameters during and after exercise in horses that perform low intensity and endurance tests. Further studies should be conducted to verify that this influence can improve the performance of these horses in predominantly aerobic exercises
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Influência do uso de fita nasal na capacidade e função respiratória de equinos da raça Árabe durante e após o exercício / Influence of the nasal strips on respiratory capacity and function of Arabian horses during and after exerciseTiago Marcelo Oliveira 13 November 2015 (has links)
A fita nasal é amplamente utilizada em equinos durante o exercício, porém seus resultados são controversos e pouco conhecidos em animais que disputam provas de resistência. Os objetivos desse trabalho foram verificar se o uso da fita nasal influencia parâmetros durante o exercício predominantemente aeróbico, como frequência respiratória, volume tidal, volume minuto, tempos de inspiração e expiração, população de células por meio de lavado broncoalveolar, frequência cardíaca e lactato sanguíneo. Foram utilizados seis equinos da raça Árabe que realizaram dois testes de longa duração em esteira, sendo um teste com fita e outro sem a fita nasal. Durante os testes eram realizadas coletas de sangue, espirometria com obtenção de curvas de fluxo e volume respiratório, e registro da frequência cardíaca por meio de frequencímetro. Duas horas após o término do exercício foi realizado lavado broncoalveolar para realização de citologia da secreção pulmonar. Não houveram diferenças entre os parâmetros ventilatórios analisados entre os animais quando correram com ou sem a fita nasal. Entretanto, a frequência cardíaca foi em média menor durante o exercício nos animais que se exercitaram com a fita nasal (p<0,05), podendo indicar uma melhor oferta de oxigênio durante o exercício de longa duração com o uso da fita nasal, apesar de não encontrarmos alterações nos parâmetros de fluxo e volume respiratório. Na avaliação citológica do conteúdo do lavado broncoalveolar, foi verificada maior porcentagem de neutrófilos após o exercício nos animais que se exercitaram com a fita nasal (p<0,05), indicando que o turbilhonamento na passagem do ar através da cavidade nasal pode ter diminuído permitindo que partículas maiores se depositassem em porções mais distais do sistema respiratório, induzindo uma resposta neutrofílica mais intensa. O uso da fita nasal parece influenciar alguns parâmetros durante e após o exercício em animais que realizam provas de longa duração. Outros estudos devem ser realizados para verificar se essa influência pode melhorar o desempenho desses animais em exercícios predominantemente aeróbicos / The nasal strip is widely used in horses during exercise, but the results are controversial and little known in animals that compete for endurance events. The aim of this study was to determine whether the use of nasal strips influence parameters during predominantly aerobic exercise, such as respiratory frequency, tidal volume, minute ventilation, inspiratory and expiratory times, population of cells by bronchoalveolar lavage, heart rate and blood lactate. Six Arabian horses were submitted to two low intensity tests on a treadmill, one of them with nasal strip and one without nasal strip. During the tests were carried out blood samples, airflow and volume curves with spirometry mask, and heart rate was recorded through heart rate monitor. Two hours after the exercise was performed bronchoalveolar lavage to perform cytology of pulmonary secretions. There were no differences among ventilatory parameters analyzed when the horses performed the exercise with or without the nasal strip. However, heart rate was lower on average during the exercise when the horses were exercised with nasal strip (p <0.05), which may indicate a better supply of oxygen during the low intensity exercise with the use of nasal strip, despite we did not find changes in the airflow and respiratory volume parameters. In cytological evaluation of the content of bronchoalveolar lavage, increased percentage of neutrophils was observed after exercise in animals with nasal strip (p <0.05), indicating that turbulence in the airflow through the nasal cavity may have diminished allowing larger particles to be deposited in distal portions of the respiratory system, inducing a more intense neutrophilic response. The use of nasal strips appears to influence some parameters during and after exercise in horses that perform low intensity and endurance tests. Further studies should be conducted to verify that this influence can improve the performance of these horses in predominantly aerobic exercises
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Effects on aerobic capacity and oxygen saturation and compliance of external nasal dilator strips in healthy young adult ice hockey playersRydén, Isac, Gustavsson, Jim January 2024 (has links)
Background: Ice hockey is a fast-paced sport with a high possibility of acquiring dental damage and concussions which can be prevented by mouthguards (MG). Despite this, many athletes choose not to use MG due to drawbacks such as discomfort and restricted airways. Restricted airways provided by MG might be reduced by external nasal dilator strips (ENDS). ENDS could contribute to increased aerobic capacity, blood oxygen saturation and self-reported compliance of ENDS by elevating airflow through the nose. Therefore, ENDS could contribute to enhanced performance and recovery rate while reducing the discomfort of MG that could lead to an increased usage of MG among healthy young adult ice hockey players. Aim: The aim was to study aerobic capacity, and oxygen saturation using mouthguard with and without external nasal dilator strips during submaximal bicycle tests. A second aim was to study the compliance of external nasal dilator strips when using mouthguard in healthy young adult ice hockey players. Method: In this experimental study using a cross-over design 15 young adult ice hockey players were contacted to attend on two separate test occasions, with and without ENDS. Aerobic capacity was measured with a Ekblom-Bak submaximal bicycle test (VO2max) and a pulse oximeter was used to examine oxygen saturation (%SpO2). Post-testing, the participants stated self-reported compliance using ENDS based on the numeric rating scale (0-10, positive-negative attitude of usage). Data are presented as mean and standard deviation. Differences between groups were analyzed with the Wilcoxon- signed rank test based on median (Q1-Q3). Result: Nine participants, aged 18-19 completed both test occasions. This study found that ENDS provided no significant difference in estimated VO2max mean (±SD), with ENDS 63.3 (±5.5) and without ENDS 64.2 (±5.0), nor %SpO2 during standard load. A significant increase showed in %SpO2 for higher individual load by 3%, with ENDS 97.1 (±1.3) and without ENDS 94.1 (±4.5). The participants experienced the test as more strenuous with ENDS than without ENDS applied, without significant difference. Despite this, the participants had a positive attitude towards the usage of ENDS. Conclusion This study regarding healthy young adult ice hockey players showed that ENDS provided no significant difference in aerobic capacity. Oxygen saturation however resulted in a positive significant difference at the higher individual load. The majority of the participants in this study propose a positive compliance with ENDS. The results are interpreted with caution due to the small sample.
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Impacto dos distúrbios respiratórios do sono em pacientes com acromegalia / Impact of sleep disordered breathing in patients with acromegalyAline Cecilia Silva Amaro 14 February 2013 (has links)
Introdução: A acromegalia é uma doença crônica geralmente causada por adenoma hipofisário produtor de hormônio do crescimento (GH). Os pacientes com acromegalia são expostos a altos níveis de GH e do fator de crescimento semelhante à insulina 1 (IGF-1) e têm risco aumentado de doenças cardiovasculares. Os distúrbios respiratórios do sono, caracterizados por apneia obstrutiva do sono (AOS) e apneia central (AC), são comuns nos pacientes com acromegalia. Os distúrbios respiratórios do sono causam hipóxia intermitente e sono fragmentado e são fatores de risco para pior prognóstico cardiovascular. No entanto, não está claro se os distúrbios respiratórios do sono contribuem para pior desfecho cardiovascular entre pacientes com acromegalia. Objetivo: Elucidar a contribuição dos distúrbios respiratórios do sono na gênese de doenças cardiovasculares em pacientes com acromegalia. Neste contexto foram realizados dois estudos, um estudo transversal (Estudo I) e um estudo de intervenção (Estudo II) que serão descritos a seguir. Método: Estudo I: Foram avaliados pacientes consecutivos com diagnóstico confirmado de acromegalia e acompanhados no ambulatório da Disciplina de Endocrinologia e Metabologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, questionário de sonolência de Epworth (ESE, escore variando entre 0 - 24), índice de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI, escore variando entre 0 - 21), questionário de qualidade de vida SF-36 (escore variando entre 0 - 100), polissonografia (PSG), monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), velocidade de onda de pulso (VOP), e ecocardiograma. Estudo II: Pacientes com acromegalia e AOS moderada a grave (índice de apneias hipopneias (IAH) 15 eventos/h) foram tratados por 3 meses em sequência aleatória com CPAP ou adesivo nasal. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, questionários de ESE, PSQI, SF-36, questionário de satisfação do tratamento (0 - 10), MAPA, VOP, diâmetro e distensibilidade de carótida e PSG ao entrar no estudo, 3 meses e 6 meses. Resultados: Estudo I: Foram avaliados 48 pacientes (sexo masculino = 31%; idade = 52 ± 11 anos; índice de massa corpórea = 32,0 ± 5,5 Kg/m2). Vinte e nove pacientes (60,4%) apresentaram distúrbios respiratórios do sono moderado a grave (IAH 15 eventos/h) distribuídos em 23 (88%) com AOS e 6 (12%) com AC. Os pacientes com distúrbios respiratórios do sono eram mais velhos (56 ± 9 vs. 48 ± 12 anos, p= 0,018), mais obesos (33,3 ± 5,9 vs. 29,4 ± 4,0 Kg/m2, p = 0,014), apresentaram maior pressão arterial sistólica (131 ± 17 vs. 122 ± 11 mm Hg; p = 0,02) e diastólica (88 ± 14 vs. 81 ± 6 mm Hg, p = 0,02), maior diâmetro da carótida (7244 (6646 - 7685) vs. 6795 (6072 - 7341) m, p = 0,03), menor distensibilidade carotídea (5,01 ± 1,80 vs. 6,32 ± 2,16 m, p = 0,04) e pior qualidade de sono (9 (6 - 14) vs. 6 (5 - 8), p = 0,005) do que pacientes sem distúrbios respiratórios do sono. A presença de distúrbios respiratórios do sono se associou de forma independente com maior idade (p = 0,01), maior pressão arterial diastólica (p = 0,04) e menor distensibilidade carotídea (p = 0,04). Estudo II: Dezessete pacientes com acromegalia e AOS moderada a grave (masculino/feminino = 9/8, idade = 54 ± 10 anos, índice de massa corpórea = 34,0 ± 5,7 Kg/m2, IAH = 49,8 ± 23,7 eventos/h, ESE = 12 ± 6, PSQI = 12 (7- 14) completaram o estudo. A média da pressão do CPAP foi de 11 ± 2 cm H2O. O CPAP foi usado em média 6 ± 2 h/noite. O uso do adesivo nasal foi utilizado em 80% das noites. O IAH diminuiu significativamente com CPAP, mas não mudou com dilatador nasal (8,1 ± 5,2 vs. 47,4 ± 25,4 eventos/h, respectivamente, p = 0,0001). Todos os sintomas subjetivos melhoraram com ambos os tratamentos, no entanto significativamente mais com CPAP do que com dilatador nasal (ESE = 5 ± 4 vs. 9 ± 7, p = 0,002; PSQI = 3 (1- 5) vs. 5 (4-10), p <0,0001; satisfação do tratamento = 9 ± 1 vs. 6 ± 3, p = 0,001, respectivamente). O tratamento da AOS com CPAP comparado com adesivo nasal não resultou em melhora significativa nos níveis de pressão arterial no período da vigília (pressão arterial sistólica = 127 ±11 vs. 129 ± 10, p = 0,23; pressão arterial diastólica = 79 ± 11 vs. 80 ± 10, p = 0,46, respectivamente) e no período do sono (pressão arterial sistólica = 120 ± 14 vs. 124 ± 15, p = 0,66; pressão arterial diastólica = 71 (66 - 82) vs. 54 (52 - 63), p = 0,54, respectivamente) avaliado pela MAPA e rigidez da arterial (VOP = 9,0 ± 1,2 vs. 9,6 ± 1,5 m/s, p = 0,69 respectivamente). Conclusão: Os distúrbios respiratórios do sono são comuns entre os pacientes com acromegalia e estão associados de forma independente com maior pressão arterial diastólica, menor distensibilidade da carótida e pior qualidade do sono. O tratamento da AOS com CPAP em pacientes com acromegalia melhora a qualidade do sono. No entanto, não existe evidência até o momento de melhora em parâmetros cardiovasculares / Introduction: Acromegaly is a chronic disease usually caused by pituitary adenoma producing growth hormone (GH). Patients with acromegaly are exposed to high levels of GH and insulin-like growth factor 1 (IGF-1) and have increased risk of cardiovascular disease. Sleep-disordered breathing, characterized by obstructive sleep apnea (OSA) and central sleep apnea (AC), are common in patients with acromegaly. Sleep-disordered breathing cause intermittent hypoxia and fragmented sleep and are risk factors for poor cardiovascular outcome among patients with acromegaly. However, it is unclear whether sleep-disordered breathing are simply a result of acromegaly contribute to worse cardiovascular outcomes in patients with acromegaly. Objective: To elucidate the contribution of sleep-disordered breathing in the genesis of cardiovascular disease in patients with acromegaly. Two studies were conducted a cross sectional study (Study I) and a interventional study (Study II). Method: Study I: We evaluated consecutive patients with a confirmed diagnosis of acromegaly of a dedicated outpatient clinic of tertiary University Hospital (Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Patients underwent clinical assessment questionnaire for evaluation of daytime somnolence (Epworth sleepiness - ESS score, ranging from 0 - 24), index of Pittsburgh sleep quality (PSQI score, ranging from 0 - 21), quality of life questionnaire SF-36 (score ranging from 0 - 100), polysomnography (PSG), ambulatory blood pressure (ABMP), pulse wave velocity (PWV), diameter and distensibility carotid and echocardiography. Study II: Patients with acromegaly and moderate to severe OSA (apnea index - hypopnea index (AHI) 15 events / h) were treated for 3 months in random sequence with nasal CPAP or nasal dilator strips. The patients underwent clinical evaluation, questionnaires ESS, PSQI, SF-36, treatment satisfaction questionnaire (0-10), ABMP and PWV, diameter and distensibility carotid and PSG at study entry, 3 months and 6 months. Results: Study I: We evaluated 48 patients (male = 31%, age = 52 ± 11 years, body mass index = 32.0 ± 5.5 kg/m2). Twenty-nine patients (60.4%) had moderate to severe sleep-disordered breathing (AHI 15 events / h) distributed n = 23 (88%) OSA and n = 6 (12%) CA. Patients with sleep-disordered breathing were older (56 ± 9 vs. 48 ± 12 years, p = 0.018), more obese (33.3 ± 5.9 vs. 29.4 ± 4.0 kg/m2, p = 0.014), had higher systolic blood pressure (131 ± 17 vs. 122 ± 11 mm Hg, p = 0.02) and diastolic (88 ± 14 vs. 81 ± 6 mm Hg, p = 0.02), larger Carotid diameter (7244 (6646 - 7685) vs. 6795 (6072 - 7341) m, p = 0.03), lower carotid distensibility (5.01 ± 1.80 vs. 6.32 ± 2.16 mm, p = 0.04) and worse sleep quality (9 (6 -14) vs. 6 (5 - 8) score, p = 0.005) than patients without sleep-disordered breathing. The presence of sleep-disordered breathing was independently associated with older age (p = 0.01), higher diastolic blood pressure (p = 0.04) and lower carotid distensibility (p = 0.04). Study II: Seventeen patients with acromegaly and moderate to severe OSA (male / female = 9/8, age = 54 ± 10 years, body mass index = 34.0 ± 5.7 kg/m2, AHI = 49.8 ± 23.7 events / h, SE = 12 ± 6 score, PSQI = 12 (7 - 14) score) completed the study. The average CPAP pressure was 11 ± 2 cm H2O. CPAP was used on average 6 ± 2 h / night. The use of the nasal dilator strips was used in 80% of nights. The AHI decreased significantly with CPAP, but did not change with nasal dilator (8.1 ± 5.2 vs. 47.4 ± 25.4 events / h, respectively, p = 0.0001). All subjective symptoms improved with both treatments, but significantly more than with CPAP than nasal dilator strips (ESE = 5 ± 4 vs. 9 ± 7, p = 0.002; PSQI = 3 (1 - 5) vs. 5 (4 - 10), p <0.0001; treatment satisfaction = 9 ± 1 vs. 6 ± 3, p = 0.001, respectively). Treatment of OSA with CPAP compared with nasal dilator strips did result in significant improvements in ABMP during wakefulness (systolic blood pressure = 127 ± 11 vs. 129 ± 10, p = 0.23, diastolic blood pressure = 79 ± 11 vs. 80 ± 10, p = 0.46, respectively) and during sleep (systolic blood pressure = 120 ± 14 vs. 124 ± 15, p = 0.66; diastolic blood pressure = 71 (66 - 82) vs. 54 (52 - 63), p = 0.54, respectively) measured by ABMP and arterial stiffness (PWV = 9.0 ± 1.2 vs. 9.6 ± 1.5 m / s, p = 0,69 respectively). Conclusion: Sleep-disordered breathing is independently associated with higher diastolic blood pressure and lower carotid distensibility. However, there is no evidence that treatment of OSA with CPAP in patients with acromegaly results in significant improvement in blood pressure and carotid artery distensibility.
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Impacto dos distúrbios respiratórios do sono em pacientes com acromegalia / Impact of sleep disordered breathing in patients with acromegalyAmaro, Aline Cecilia Silva 14 February 2013 (has links)
Introdução: A acromegalia é uma doença crônica geralmente causada por adenoma hipofisário produtor de hormônio do crescimento (GH). Os pacientes com acromegalia são expostos a altos níveis de GH e do fator de crescimento semelhante à insulina 1 (IGF-1) e têm risco aumentado de doenças cardiovasculares. Os distúrbios respiratórios do sono, caracterizados por apneia obstrutiva do sono (AOS) e apneia central (AC), são comuns nos pacientes com acromegalia. Os distúrbios respiratórios do sono causam hipóxia intermitente e sono fragmentado e são fatores de risco para pior prognóstico cardiovascular. No entanto, não está claro se os distúrbios respiratórios do sono contribuem para pior desfecho cardiovascular entre pacientes com acromegalia. Objetivo: Elucidar a contribuição dos distúrbios respiratórios do sono na gênese de doenças cardiovasculares em pacientes com acromegalia. Neste contexto foram realizados dois estudos, um estudo transversal (Estudo I) e um estudo de intervenção (Estudo II) que serão descritos a seguir. Método: Estudo I: Foram avaliados pacientes consecutivos com diagnóstico confirmado de acromegalia e acompanhados no ambulatório da Disciplina de Endocrinologia e Metabologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, questionário de sonolência de Epworth (ESE, escore variando entre 0 - 24), índice de qualidade de sono de Pittsburgh (PSQI, escore variando entre 0 - 21), questionário de qualidade de vida SF-36 (escore variando entre 0 - 100), polissonografia (PSG), monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), velocidade de onda de pulso (VOP), e ecocardiograma. Estudo II: Pacientes com acromegalia e AOS moderada a grave (índice de apneias hipopneias (IAH) 15 eventos/h) foram tratados por 3 meses em sequência aleatória com CPAP ou adesivo nasal. Os pacientes foram submetidos à avaliação clínica, questionários de ESE, PSQI, SF-36, questionário de satisfação do tratamento (0 - 10), MAPA, VOP, diâmetro e distensibilidade de carótida e PSG ao entrar no estudo, 3 meses e 6 meses. Resultados: Estudo I: Foram avaliados 48 pacientes (sexo masculino = 31%; idade = 52 ± 11 anos; índice de massa corpórea = 32,0 ± 5,5 Kg/m2). Vinte e nove pacientes (60,4%) apresentaram distúrbios respiratórios do sono moderado a grave (IAH 15 eventos/h) distribuídos em 23 (88%) com AOS e 6 (12%) com AC. Os pacientes com distúrbios respiratórios do sono eram mais velhos (56 ± 9 vs. 48 ± 12 anos, p= 0,018), mais obesos (33,3 ± 5,9 vs. 29,4 ± 4,0 Kg/m2, p = 0,014), apresentaram maior pressão arterial sistólica (131 ± 17 vs. 122 ± 11 mm Hg; p = 0,02) e diastólica (88 ± 14 vs. 81 ± 6 mm Hg, p = 0,02), maior diâmetro da carótida (7244 (6646 - 7685) vs. 6795 (6072 - 7341) m, p = 0,03), menor distensibilidade carotídea (5,01 ± 1,80 vs. 6,32 ± 2,16 m, p = 0,04) e pior qualidade de sono (9 (6 - 14) vs. 6 (5 - 8), p = 0,005) do que pacientes sem distúrbios respiratórios do sono. A presença de distúrbios respiratórios do sono se associou de forma independente com maior idade (p = 0,01), maior pressão arterial diastólica (p = 0,04) e menor distensibilidade carotídea (p = 0,04). Estudo II: Dezessete pacientes com acromegalia e AOS moderada a grave (masculino/feminino = 9/8, idade = 54 ± 10 anos, índice de massa corpórea = 34,0 ± 5,7 Kg/m2, IAH = 49,8 ± 23,7 eventos/h, ESE = 12 ± 6, PSQI = 12 (7- 14) completaram o estudo. A média da pressão do CPAP foi de 11 ± 2 cm H2O. O CPAP foi usado em média 6 ± 2 h/noite. O uso do adesivo nasal foi utilizado em 80% das noites. O IAH diminuiu significativamente com CPAP, mas não mudou com dilatador nasal (8,1 ± 5,2 vs. 47,4 ± 25,4 eventos/h, respectivamente, p = 0,0001). Todos os sintomas subjetivos melhoraram com ambos os tratamentos, no entanto significativamente mais com CPAP do que com dilatador nasal (ESE = 5 ± 4 vs. 9 ± 7, p = 0,002; PSQI = 3 (1- 5) vs. 5 (4-10), p <0,0001; satisfação do tratamento = 9 ± 1 vs. 6 ± 3, p = 0,001, respectivamente). O tratamento da AOS com CPAP comparado com adesivo nasal não resultou em melhora significativa nos níveis de pressão arterial no período da vigília (pressão arterial sistólica = 127 ±11 vs. 129 ± 10, p = 0,23; pressão arterial diastólica = 79 ± 11 vs. 80 ± 10, p = 0,46, respectivamente) e no período do sono (pressão arterial sistólica = 120 ± 14 vs. 124 ± 15, p = 0,66; pressão arterial diastólica = 71 (66 - 82) vs. 54 (52 - 63), p = 0,54, respectivamente) avaliado pela MAPA e rigidez da arterial (VOP = 9,0 ± 1,2 vs. 9,6 ± 1,5 m/s, p = 0,69 respectivamente). Conclusão: Os distúrbios respiratórios do sono são comuns entre os pacientes com acromegalia e estão associados de forma independente com maior pressão arterial diastólica, menor distensibilidade da carótida e pior qualidade do sono. O tratamento da AOS com CPAP em pacientes com acromegalia melhora a qualidade do sono. No entanto, não existe evidência até o momento de melhora em parâmetros cardiovasculares / Introduction: Acromegaly is a chronic disease usually caused by pituitary adenoma producing growth hormone (GH). Patients with acromegaly are exposed to high levels of GH and insulin-like growth factor 1 (IGF-1) and have increased risk of cardiovascular disease. Sleep-disordered breathing, characterized by obstructive sleep apnea (OSA) and central sleep apnea (AC), are common in patients with acromegaly. Sleep-disordered breathing cause intermittent hypoxia and fragmented sleep and are risk factors for poor cardiovascular outcome among patients with acromegaly. However, it is unclear whether sleep-disordered breathing are simply a result of acromegaly contribute to worse cardiovascular outcomes in patients with acromegaly. Objective: To elucidate the contribution of sleep-disordered breathing in the genesis of cardiovascular disease in patients with acromegaly. Two studies were conducted a cross sectional study (Study I) and a interventional study (Study II). Method: Study I: We evaluated consecutive patients with a confirmed diagnosis of acromegaly of a dedicated outpatient clinic of tertiary University Hospital (Hospital das Clinicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo). Patients underwent clinical assessment questionnaire for evaluation of daytime somnolence (Epworth sleepiness - ESS score, ranging from 0 - 24), index of Pittsburgh sleep quality (PSQI score, ranging from 0 - 21), quality of life questionnaire SF-36 (score ranging from 0 - 100), polysomnography (PSG), ambulatory blood pressure (ABMP), pulse wave velocity (PWV), diameter and distensibility carotid and echocardiography. Study II: Patients with acromegaly and moderate to severe OSA (apnea index - hypopnea index (AHI) 15 events / h) were treated for 3 months in random sequence with nasal CPAP or nasal dilator strips. The patients underwent clinical evaluation, questionnaires ESS, PSQI, SF-36, treatment satisfaction questionnaire (0-10), ABMP and PWV, diameter and distensibility carotid and PSG at study entry, 3 months and 6 months. Results: Study I: We evaluated 48 patients (male = 31%, age = 52 ± 11 years, body mass index = 32.0 ± 5.5 kg/m2). Twenty-nine patients (60.4%) had moderate to severe sleep-disordered breathing (AHI 15 events / h) distributed n = 23 (88%) OSA and n = 6 (12%) CA. Patients with sleep-disordered breathing were older (56 ± 9 vs. 48 ± 12 years, p = 0.018), more obese (33.3 ± 5.9 vs. 29.4 ± 4.0 kg/m2, p = 0.014), had higher systolic blood pressure (131 ± 17 vs. 122 ± 11 mm Hg, p = 0.02) and diastolic (88 ± 14 vs. 81 ± 6 mm Hg, p = 0.02), larger Carotid diameter (7244 (6646 - 7685) vs. 6795 (6072 - 7341) m, p = 0.03), lower carotid distensibility (5.01 ± 1.80 vs. 6.32 ± 2.16 mm, p = 0.04) and worse sleep quality (9 (6 -14) vs. 6 (5 - 8) score, p = 0.005) than patients without sleep-disordered breathing. The presence of sleep-disordered breathing was independently associated with older age (p = 0.01), higher diastolic blood pressure (p = 0.04) and lower carotid distensibility (p = 0.04). Study II: Seventeen patients with acromegaly and moderate to severe OSA (male / female = 9/8, age = 54 ± 10 years, body mass index = 34.0 ± 5.7 kg/m2, AHI = 49.8 ± 23.7 events / h, SE = 12 ± 6 score, PSQI = 12 (7 - 14) score) completed the study. The average CPAP pressure was 11 ± 2 cm H2O. CPAP was used on average 6 ± 2 h / night. The use of the nasal dilator strips was used in 80% of nights. The AHI decreased significantly with CPAP, but did not change with nasal dilator (8.1 ± 5.2 vs. 47.4 ± 25.4 events / h, respectively, p = 0.0001). All subjective symptoms improved with both treatments, but significantly more than with CPAP than nasal dilator strips (ESE = 5 ± 4 vs. 9 ± 7, p = 0.002; PSQI = 3 (1 - 5) vs. 5 (4 - 10), p <0.0001; treatment satisfaction = 9 ± 1 vs. 6 ± 3, p = 0.001, respectively). Treatment of OSA with CPAP compared with nasal dilator strips did result in significant improvements in ABMP during wakefulness (systolic blood pressure = 127 ± 11 vs. 129 ± 10, p = 0.23, diastolic blood pressure = 79 ± 11 vs. 80 ± 10, p = 0.46, respectively) and during sleep (systolic blood pressure = 120 ± 14 vs. 124 ± 15, p = 0.66; diastolic blood pressure = 71 (66 - 82) vs. 54 (52 - 63), p = 0.54, respectively) measured by ABMP and arterial stiffness (PWV = 9.0 ± 1.2 vs. 9.6 ± 1.5 m / s, p = 0,69 respectively). Conclusion: Sleep-disordered breathing is independently associated with higher diastolic blood pressure and lower carotid distensibility. However, there is no evidence that treatment of OSA with CPAP in patients with acromegaly results in significant improvement in blood pressure and carotid artery distensibility.
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