Spelling suggestions: "subject:"nasopharyngeal colonization"" "subject:"masopharyngeal colonization""
1 |
Estudo da colonização nasofaringeana por Streptococcus pneumoniae em crianças com suspeita clínica de pneumonia / Estudo da colonização nasofaringeana por Streptococcus pneumoniae em crianças com suspeita clínica de pneumoniaSilva Júnior, Jailton de Azevedo January 2011 (has links)
Submitted by Ana Maria Fiscina Sampaio (fiscina@bahia.fiocruz.br) on 2012-07-19T21:35:50Z
No. of bitstreams: 1
Jailton de Azevedo Silva Junior Estudo da colonização....pdf: 1101716 bytes, checksum: 049972199c76bb97406fc006c2ba9c27 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-07-19T21:35:50Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Jailton de Azevedo Silva Junior Estudo da colonização....pdf: 1101716 bytes, checksum: 049972199c76bb97406fc006c2ba9c27 (MD5)
Previous issue date: 2011 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas Gonçalo Moniz. Salvador, Bahia, Brasil / Streptococcus pneumoniae constitui um dos mais importantes patógenos
bacterianos do trato respiratório, podendo causar infecções invasivas e não
invasivas, levando a altas taxas de morbi-mortalidade, particularmente em crianças
menores de cinco anos de idade. A bactéria ganha acesso ao hospedeiro através da
colonização da nasofaringe, que representa um importante reservatório para a
transmissão deste patógeno na comunidade, contribuindo para a disseminação
horizontal de S. pneumoniae entre os indivíduos de uma população. No presente
estudo, procuramos caracterizar o perfil de colonização nasofaringeana por S.
pneumoniae em pacientes menores de cinco anos de idade com suspeita clínica de
pneumonia, atendidos na Unidade de Saúde de São Marcos, Bairro de Pau da Lima,
Salvador, no ano de 2009. Um total de 205 swabs foram coletados entre as crianças
consideradas elegíveis para o estudo. Os isolados de S. pneumoniae foram
identificados através de métodos microbiológicos clássicos e a determinação do
sorogrupo/sorotipo foi realizada empregando-se a técnica de Multiplex-PCR. A
sensibilidade a sete antimicrobianos foi testada através da técnica de microdiluição
em caldo, sendo que os isolados com CIM para penicilina ≥ 0,125 μg/mL foram
considerados não-susceptíveis. A técnica de PFGE foi realizada para 26 isolados
correspondentes aos sorotipos mais frequentes e associados a não-sensibilidade à
penicilina (sorotipos 14, 19F e 23F). Um total de 72 (35,1%) crianças foram
diagnosticadas com pneumonia, sendo 39 (54,2%) menores de dois anos de idade.
A taxa de colonização geral foi de 50,2%, não havendo diferença entre essas taxas
quando se considerou o grupo de crianças confirmadas e suspeitas para pneumonia.
Crianças na faixa etária de 36 a 47 meses formaram o grupo com maior risco de ter
pneumonia bacteriana (OR: 3.17 [1.29-7.88]). Entre os sorotipos encontrados, o
sorogrupo 6 (6A/6B) (17,3%) foi predominante, seguido dos sorotipos 14 (15,4%),
19F (10,6%), sorogrupo 15 (15B/15C) (9,6%), 23F (6,7%) e o sorotipo 19A (6,7%).
Os demais sorotipos e sorogrupos compreenderam 33,7%. O padrão de sorotipos foi
semelhante aqueles encontrados nos casos de meningite pneumocócica na cidade
de Salvador. Um total de 41 isolados (39,8%) apresentaram CIM ≥ 0,125 μg/mL para
penicilina e a resistência a SMX-TMP foi identificada em 69,2% dois isolados. A
tipagem por PFGE identificou 11 padrões eletroforéticos, sendo que a maioria dos
isolados do sorotipo 14 estavam relacionados a clones amplamente disseminados
entre os casos de doença pneumocócica (“A” e “GK”). Um total de 50,5% dos
isolados foram de sorotipos inclusos na vacina decavalente (PCV10) e considerando
os isolados não-susceptíveis à penicilina, esta representatividade foi de 90,2%. O
estudo ressalta a importância de um contínuo monitoramento do perfil de sorotipos
na colonização nasofaringeana por S. pneumoniae, no período pós-vacina e da
necessidade de busca de novos métodos de diagnóstico que otimizem a definição
da pneumonia. / Streptococcus pneumoniae is one of the most important bacterial pathogens of the
respiratory tract, causing invasive and noninvasive infections, leading to high rates of
morbidity and mortality, particularly among children under five years old. The
bacterium gains access to the host by colonizing the nasopharynx, which represents
an important reservoir for transmission of this pathogen in the community,
contributing to the horizontal spread of S. pneumoniae among individuals in a
population. In this study, we sought to characterize the profile of nasopharyngeal
colonization by S. pneumoniae in patients under five years of age with clinical
suspicion of pneumonia seeking medical care at the Unidade de Saúde de São
Marcos, District of Pau da Lima, Salvador, in 2009. A total of 205 swabs were
collected from children eligible for the study. The isolates of S. pneumoniae were
identified by classical methods and the determination of the serogroup / serotype was
performed using the technique of multiplex-PCR. The sensitivity to seven antibiotics
was tested by the microdilution broth method, and strains with MIC for penici≥lli n
0.125 mg/mL were considered non-susceptible. The PFGE technique was performed
for 26 strains corresponding to serotypes more frequent and associated with nonsusceptibility
to penicillin (serotypes 14, 19F and 23F). A total of 72 (35.1%) children
were diagnosed with pneumonia, 39 (54.2%) less than two years old. The overall
colonization rate was 50.2%, with no difference between those rates when
considering the children's group confirmed and suspected to pneumonia. Children
aged 36 to 47 months formed the group with higher risk for bacterial pneumonia (OR:
3.17 [1.29-7.88]). Among the serotypes, serogroup 6 (6A/6B) (17.3%) predominated,
followed by serotypes 14 (15.4%), 19F (10.6%), serogroup 15 (15B/15C) (9.6%), 23F
(6.7%) and serotype 19A (6.7%). The other serotypes and serogroups comprised
33.7%. The pattern of serotypes was similar to those found in cases of
pneumococcal meningitis in Salvador. A total of 41 isolates (39.8%) had MIC ≥ 0.125
mg / mL and resistance to TMP-SMX was identified in 69.2% of isolates. Molecular
typing identified 11 electrophoretic patterns, whereas most isolates of serotype 14
was associated with widespread clones among cases of pneumococcal disease ("A"
and "GK"). The 10-valent conjugate vaccine (PCV10) implemented in Brazil shows a
coverage of 50.5% from serotypes in the population and 90.2% for isolates not
susceptible to penicillin. The study underscores the importance of continued
monitoring of the prevalence of serotypes in nasopharyngeal colonization by S.
pneumoniae, in the post-vaccine era, and the need to search for new methods for
diagnosing pneumonia.
|
2 |
Prevalência de bastonetes gram-negativos isolados da nasofaringe de crianças de creches do município de Goiânia / Prevalence of gram-negative rods isolated from the nasopharynx of children in daycare centers in GoiâniaLIMA, Ana Beatriz Mori 11 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:30:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1
dissertacao ana beatriz.pdf: 103876 bytes, checksum: dca149fa61a0329de409ef0e4cba735a (MD5)
Previous issue date: 2007-10-11 / Introduction: the nasopharynx (NP) constitutes the primary ecological reservoir or source of
dissemination of microorganisms as Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae,
Staphylococcus aureus and Gram-negative bacilli (GNB). Several studies demonstrated that
asymptomatic nasopharyngeal (NP) carriage of pathogens is prevalent in young infants and
precedes the development of invasive disease. Children in day-care centers act as an important
vector for horizontal spread of the respiratory pathogens and GNB within the community. The
infants are susceptible to condition of carrier and take a fundamental role in the epidemiology
of respiratory infections. The nasopharyngeal flora becomes established during the first year
of life and is densely colonized by a broad variety of microorganisms, commensal bacteria as
well as potential pathogens that may cause infections. Epidemiologic studies demonstrate that
many factors influence nasopharyngeal carriage rates: age, gender, season, acute respiratory
illness, exposure to other children, socio-economic status, family size, warm-climate
countries, passive smoking exposure, antibiotic therapy are risk factors of colonization of the
NP by BGN. Objective: this study aimed to determinate the prevalence and susceptibility
pattern of BGN isolated from NP of children less than five years old attending day-care
centers at municipality of Goiânia. Methods: the investigation was conducted in the
municipality of Goiânia as part of an ongoing prospective surveillance of Streptococcus
pneumoniae, Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus in children of 62 day-care
centers. The surveillance was carried out from August to December, 2005 and was collected
1192 samples. The nasopharyngeal specimens were collected with a transwab, extrathin and
flexible, placed in Stuart transport medium tubes and transported to the Laboratory of
Bacteriology of the Federal University of Goias-Institute of Tropical Pathology and Public
Health to processing. The isolates were identified by colony morphology, Gram staining
technique and according to standardized tests. Susceptibility tests were performed by the disk
diffusion method. Results: a total of 106 (8,9%) Gram-negative bacilli were isolated and 13
species were identified. The species more prevalent were twenty-six (24,5%) Enterobacter
aerogenes, seventeen (16,0%) K. pneumoniae, eleven (10,4%) E. coli, eight (7,5%) E.
agglomerans and five (4,7%) Pseudomonas sp. It was observed that forty-three (57,3%) GNB
were resistant to ampicillin; twenty (26,7%) to trimethoprim-sulfametoxazole; eighteen
(24,0%) showed resistance to amoxicillin-clavulanic acid and nine (12,0%) presented
resistance to tetracycline. The production of extended-spectrum beta-lactamase was not
detected. Conclusion: in this study was demonstrated that young children attending in daycare
centers at municipality of Goiania might be GNB carrier and therefore have a
fundamental role in the dissemination of microorganisms involved in community-acquired
infections. It is necessary that more studies be developed to establish strategies more
effectives to minimize the problem of the nasopharyngeal colonization and communityacquired
infections due to importance and seriousness that both represent in the public health. / Introdução: a nasofaringe (NF) constitui o reservatório ecológico primário ou fonte de
disseminação de microrganismos como Streptococcus pneumoniae, Haemophilus influenzae,
Staphylococcus aureus e bastonetes Gram-negativos (BGN). Vários estudos demonstraram
que colonização nasofaríngea assintomática é prevalente em crianças e precede o
desenvolvimento de doença invasiva. Crianças que freqüentam creches atuam como um
importante vetor para disseminação horizontal de patógenos respiratórios e BGN dentro da
comunidade. As crianças são suscetíveis à condição de portador e assumem um papel
fundamental na epidemiologia de infecções respiratórias. A microbiota da nasofaringe é
formada durante os primeiros anos de vida e é densamente colonizada por uma variedade de
microrganismos, bactérias comensais assim como patógenos que podem causar infecções.
Estudos epidemiológicos demonstram que muitos fatores influenciam o padrão de
colonização da NF por BGN: idade, sexo, estação do ano, infecções respiratórias, contato com
outras crianças, condição sócio-econômica, tamanho das famílias, países tropicais, exposição
passiva a fumantes e antibioticoterapia. Objetivo: este estudo objetivou determinar a
prevalência e padrão de suscetibilidade de BGN isolados da nasofaringe de crianças menores
de 5 anos de idade que freqüentam creches no município de Goiânia. Métodos: a investigação
é parte de um sistema de vigilância ativa, prospectiva e populacional de Streptococcus
pneumoniae, Haemophilus influenzae, Staphylococcus aureus em crianças de 62 creches. O
estudo foi realizado no período de agosto a dezembro de 2005 e foram coletadas 1192
amostras. As coletas de espécimes da nasofaringe foram realizadas com um transwab, extrafino
e flexível, inoculado no meio modificado para trasporte de Stuart e enviado ao
Laboratório de Bacteriologia da Universidade Federal de Goiás-Instituto de Patologia
Tropical e Saúde Pública para processamento. Os isolados foram identificados pela
morfologia da colônia, coloração de Gram e testes bioquímicos padronizados. O peril de
suscetibilidade foi determinado pelo método de disco difusão. Resultados: um total de 106
(8,9%) BGN foram isolados da nasofaringe de crianças e 13 espécies foram identificadas. As
espécies mais freqüentes: foram vinte e seis (24,5%) Enterobacter aerogenes, dezessete
(16,0%) K. pneumoniae, onze (10,4%) E. coli, oito (7.5%) E. agglomerans, cinco (4,7%)
Pseudomonas sp. Observou-se que quarenta e três (57,3%) BGN apresentaram resistência a
ampicilina; vinte (26,7%) foram resistentes a sulfametoxazol-trimetoprim; dezoito (24,0%)
mostraram resistência a amoxacilina-ácido clavulânico e nove (12,0%) apresentaram
resistência a tetraciclina. Conclusão: no presente estudo observou-se que crianças que
freqüentam creches no município de Goiânia podem ser portadores de BGN e, portanto,
assumem um papel fundamental na disseminação de microrganismos envolvidos em infecções
comunitárias. É necessário que mais estudos sejam desenvolvidos para estabelecer estratégias
mais eficazes para minimizar o problema da colonização nasofaríngea e de infecções
adquiridas da comunidade devido à importância e seriedade que ambas representam no
cenário da saúde pública.
|
3 |
Comparação de resposta à vacinação com três esquemas diferentes de vacina antipneumocócica em indivíduos infectados por vírus de imunodeficiência humana / Comparison of antibody response to three different pneumococcal vaccine schedules in HIV-infected adultsHo, Yeh Li 06 May 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes infectados pelo HIV apresentam maior risco de doença pneumocócica invasiva com maior mortalidade que a população geral. Estratégias para redução da carga de doença pneumocócica são importantes. A vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente é recomendada para adultos infectados pelo HIV, entretanto, a imunogenicidade desta vacina nessa população ainda é discutível. A vacina antipneumocócica ideal e o regime vacinal de maior eficácia ainda são controversos na literatura. Os poucos estudos publicados com vacina antipneumocócica conjugada 7-valente em adultos infectados pelo HIV apresentam resultados discrepantes. Esse estudo visa comparar a resposta de anticorpos e a reatogenicidade de três esquemas diferentes de vacina antipneumocócica, em adultos infectados pelo HIV; e avaliar o impacto da vacinação no estado de colonização da nasofaringe. MÉTODOS: ensaio clínico randomizado e duplo-cego, envolvendo 331 pacientes infectados pelo HIV, de 18 a 60 anos de idade, com contagem de linfócitos T-CD4 acima de 200 cél/mm3. Os pacientes foram alocados em grupos de duas intervenções com intervalos de 60 dias entre elas: a) vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente + placebo; b) vacina antipneumocócica conjugada 7-valente + placebo; c) vacina antipneumocócica conjugada 7-valente + vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente. A imunogenicidade das vacinas foi determinada através da reação de ELISA para sorotipos 6B, 9V e 14, realizadas no momento pré-vacinal, 60 dias e 180 dias após a primeira intervenção. A reatogenicidade foi avaliada através de entrevista após cada vacinação. A colonização da nasofaringe foi avaliada antes do início da vacinação e 180 dias após. RESULTADOS: Os grupos foram similares nas características demográficas e condições associadas à infecção pelo HIV. Nos três grupos foi observado um aumento significativo dos níveis de anticorpo-IgG para todos os três sorotipos avaliados. Foi observada uma maior proporção de indivíduos que sustentaram aumento de quatro vezes ou mais na concentração de anticorpos para sorotipos 6B e 9V nos grupos que receberam PC7V na primeira vacinação. A combinação das vacinas conjugada 7-valente seguida da vacina polissacarídica 23-valente não aumentou a imunogenicidade para nenhum dos sorotipos avaliados. Ambas as vacinas foram bem toleradas, entretanto, eventos adversos sistêmicos foram mais frequentes após aplicação da vacina conjugada 7-valente. Nenhum evento grave foi reportado. O uso da vacina polissacarídica 23- valente após a aplicação da vacina conjugada 7-valente não aumentou a reatogenicidade. A colonização da nasofaringe por S.pneumoniae foi significantemente menor 180 dias após a vacinação, embora não tenha sido observada diferença entre os três grupos. CONCLUSÃO: nesse ensaio clínico conduzido em adultos brasileiros infectados pelo HIV, observamos que as vacinas antipneumocócicas polissacarídica 23-valente e conjugada 7- valente foram seguras e imunogênicas. As evidências sugerem que a vacina conjugada 7-valente foi mais imunogênica que a polissacarídica 23-valente para os sorotipos 6B e 9V. Não houve benefício da aplicação da vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente após vacina conjugada 7- valente. A vacinação antipneumocócica reduziu a colonização da nasofaringe por S.pneumoniae, independentemente do esquema vacinal aplicado / BACKGROUND: The risk and the mortality of invasive pneumococcal disease are higher in HIV-infected patients than in uninfected individuals. Strategy to reduce the burden of invasive pneumococcal disease is crucial. Pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent is recommended for HIV- adults, but its immunogenicity is still controversial. The ideal antipneumococcal vaccine and effective vaccination regimen remain controversial. Few trials with 7-valent pneumococcal conjugate vaccine in HIV-adults revealed disparate results. This study aims to compare antibody response and reactogenicity to three different pneumococcal vaccine schedules in HIV-infected adults, and impact of vaccine in nasopharyngeal carriage of Streptococcus pneumoniae. METHODS: a randomized, blinded clinical trial was conducted in Brazil with 331 HIV-patients aged 18 to 60 years with CD4+ T-lymphocytes count >=200 cells/mm3. Two interventions 60 days apart were done in three schedules: a) 23-valent pneumococcal polysaccharide vaccine + placebo; b) 7-valent pneumococcal conjugate vaccine + placebo; and c) 7-valent pneumococcal conjugate vaccine + pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent. Immunogenicity was assessed by an IgG enzyme-linked immunosorbent assay to S. pneumoniae serotypes 6B, 9V and 14, performed at baseline, 60 and 180 days after first intervention. Reactogenicity was evaluated by individual interview. Nasopharyngeal colonization was evaluated before first dose and 180 days after. RESULTS: Demographic and HIV conditions were similar between all groups. Significant increase in IgG-antibodies was observed to all serotypes evaluated. A greater proportion of individuals who reached and sustained IgG antibody concentrations at least four times as high as those at baseline, for serotypes 6B and 9V received PC7V at first vaccination. A pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent dose after 7-valent pneumococcal conjugate vaccine did not enhance immunogenicity. Both vaccines were well tolerated across vaccine groups; however, more systemic adverse events were reported after 7-valent pneumococcal conjugate vaccine despite none severe events were described. Pneumococcal polysaccharide vaccine 23- valent after 7-valent pneumococcal conjugate vaccine did not increased reactogenicity. Nasopharyngeal colonization of S. pneumoniae 180 days after vaccination was statistically significant lower than pre-vaccination, although none difference was been observed between three groups. CONCLUSIONS: In this clinical trial conducted in Brazilian HIV-infected adults, both pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent and 7-valent pneumococcal conjugate vaccine were safe and immunogenic. Evidence suggesting 7-valent pneumococcal conjugate vaccine was more immunogenic than pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent, as it elicited higher and persistent >=4-fold increase of antibodies for serotypes 6B and 9V in a greater proportion of HIV-patients, is noteworthy. No benefit of a pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent dose following 7-valent pneumococcal conjugate vaccine was observed. Pneumococcal vaccination reduced nasopharyngeal colonization of S.pneumoniae in this population, without statistical difference between groups
|
4 |
Comparação de resposta à vacinação com três esquemas diferentes de vacina antipneumocócica em indivíduos infectados por vírus de imunodeficiência humana / Comparison of antibody response to three different pneumococcal vaccine schedules in HIV-infected adultsYeh Li Ho 06 May 2013 (has links)
INTRODUÇÃO: Pacientes infectados pelo HIV apresentam maior risco de doença pneumocócica invasiva com maior mortalidade que a população geral. Estratégias para redução da carga de doença pneumocócica são importantes. A vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente é recomendada para adultos infectados pelo HIV, entretanto, a imunogenicidade desta vacina nessa população ainda é discutível. A vacina antipneumocócica ideal e o regime vacinal de maior eficácia ainda são controversos na literatura. Os poucos estudos publicados com vacina antipneumocócica conjugada 7-valente em adultos infectados pelo HIV apresentam resultados discrepantes. Esse estudo visa comparar a resposta de anticorpos e a reatogenicidade de três esquemas diferentes de vacina antipneumocócica, em adultos infectados pelo HIV; e avaliar o impacto da vacinação no estado de colonização da nasofaringe. MÉTODOS: ensaio clínico randomizado e duplo-cego, envolvendo 331 pacientes infectados pelo HIV, de 18 a 60 anos de idade, com contagem de linfócitos T-CD4 acima de 200 cél/mm3. Os pacientes foram alocados em grupos de duas intervenções com intervalos de 60 dias entre elas: a) vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente + placebo; b) vacina antipneumocócica conjugada 7-valente + placebo; c) vacina antipneumocócica conjugada 7-valente + vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente. A imunogenicidade das vacinas foi determinada através da reação de ELISA para sorotipos 6B, 9V e 14, realizadas no momento pré-vacinal, 60 dias e 180 dias após a primeira intervenção. A reatogenicidade foi avaliada através de entrevista após cada vacinação. A colonização da nasofaringe foi avaliada antes do início da vacinação e 180 dias após. RESULTADOS: Os grupos foram similares nas características demográficas e condições associadas à infecção pelo HIV. Nos três grupos foi observado um aumento significativo dos níveis de anticorpo-IgG para todos os três sorotipos avaliados. Foi observada uma maior proporção de indivíduos que sustentaram aumento de quatro vezes ou mais na concentração de anticorpos para sorotipos 6B e 9V nos grupos que receberam PC7V na primeira vacinação. A combinação das vacinas conjugada 7-valente seguida da vacina polissacarídica 23-valente não aumentou a imunogenicidade para nenhum dos sorotipos avaliados. Ambas as vacinas foram bem toleradas, entretanto, eventos adversos sistêmicos foram mais frequentes após aplicação da vacina conjugada 7-valente. Nenhum evento grave foi reportado. O uso da vacina polissacarídica 23- valente após a aplicação da vacina conjugada 7-valente não aumentou a reatogenicidade. A colonização da nasofaringe por S.pneumoniae foi significantemente menor 180 dias após a vacinação, embora não tenha sido observada diferença entre os três grupos. CONCLUSÃO: nesse ensaio clínico conduzido em adultos brasileiros infectados pelo HIV, observamos que as vacinas antipneumocócicas polissacarídica 23-valente e conjugada 7- valente foram seguras e imunogênicas. As evidências sugerem que a vacina conjugada 7-valente foi mais imunogênica que a polissacarídica 23-valente para os sorotipos 6B e 9V. Não houve benefício da aplicação da vacina antipneumocócica polissacarídica 23-valente após vacina conjugada 7- valente. A vacinação antipneumocócica reduziu a colonização da nasofaringe por S.pneumoniae, independentemente do esquema vacinal aplicado / BACKGROUND: The risk and the mortality of invasive pneumococcal disease are higher in HIV-infected patients than in uninfected individuals. Strategy to reduce the burden of invasive pneumococcal disease is crucial. Pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent is recommended for HIV- adults, but its immunogenicity is still controversial. The ideal antipneumococcal vaccine and effective vaccination regimen remain controversial. Few trials with 7-valent pneumococcal conjugate vaccine in HIV-adults revealed disparate results. This study aims to compare antibody response and reactogenicity to three different pneumococcal vaccine schedules in HIV-infected adults, and impact of vaccine in nasopharyngeal carriage of Streptococcus pneumoniae. METHODS: a randomized, blinded clinical trial was conducted in Brazil with 331 HIV-patients aged 18 to 60 years with CD4+ T-lymphocytes count >=200 cells/mm3. Two interventions 60 days apart were done in three schedules: a) 23-valent pneumococcal polysaccharide vaccine + placebo; b) 7-valent pneumococcal conjugate vaccine + placebo; and c) 7-valent pneumococcal conjugate vaccine + pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent. Immunogenicity was assessed by an IgG enzyme-linked immunosorbent assay to S. pneumoniae serotypes 6B, 9V and 14, performed at baseline, 60 and 180 days after first intervention. Reactogenicity was evaluated by individual interview. Nasopharyngeal colonization was evaluated before first dose and 180 days after. RESULTS: Demographic and HIV conditions were similar between all groups. Significant increase in IgG-antibodies was observed to all serotypes evaluated. A greater proportion of individuals who reached and sustained IgG antibody concentrations at least four times as high as those at baseline, for serotypes 6B and 9V received PC7V at first vaccination. A pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent dose after 7-valent pneumococcal conjugate vaccine did not enhance immunogenicity. Both vaccines were well tolerated across vaccine groups; however, more systemic adverse events were reported after 7-valent pneumococcal conjugate vaccine despite none severe events were described. Pneumococcal polysaccharide vaccine 23- valent after 7-valent pneumococcal conjugate vaccine did not increased reactogenicity. Nasopharyngeal colonization of S. pneumoniae 180 days after vaccination was statistically significant lower than pre-vaccination, although none difference was been observed between three groups. CONCLUSIONS: In this clinical trial conducted in Brazilian HIV-infected adults, both pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent and 7-valent pneumococcal conjugate vaccine were safe and immunogenic. Evidence suggesting 7-valent pneumococcal conjugate vaccine was more immunogenic than pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent, as it elicited higher and persistent >=4-fold increase of antibodies for serotypes 6B and 9V in a greater proportion of HIV-patients, is noteworthy. No benefit of a pneumococcal polysaccharide vaccine 23-valent dose following 7-valent pneumococcal conjugate vaccine was observed. Pneumococcal vaccination reduced nasopharyngeal colonization of S.pneumoniae in this population, without statistical difference between groups
|
Page generated in 0.109 seconds