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Avaliação de um programa pré-natal de educação em saúde (PRENACEL) na redução das lesões do períneo: um ensaio aleatorizado por conglomerados / Assessment of an antenatal health education programme (PRENACEL) in the reduction of perineal trauma: a cluster randomized trialLemes, Luana Beatriz 22 May 2018 (has links)
Introdução: Informação qualificada no período pré-natal pode contribuir para o conhecimento das mulheres sobre práticas realizadas no parto, o que pode colaborar para melhores resultados maternos e perinatais, incluindo a integridade perineal. Objetivo: Avaliar se o programa de educação em saúde e apoio às mulheres (PRENACEL) contribui para a redução das lesões no períneo durante o parto de mulheres atendidas na rede pública de saúde de Ribeirão Preto, sudeste brasileiro. Métodos: Análise secundária do estudo PRENACEL, um ensaio aleatorizado por conglomerados implementado na cidade Ribeirão Preto. Participaram do estudo todas as mulheres com 18 anos ou mais que iniciaram acompanhamento pré-natal de risco habitual antes da 20ª semana gestacional, em uma das 20 unidades de saúde selecionadas. Para avaliar o desfecho perineal foram incluídas as mulheres que pariram por via vaginal em uma das quatro maternidades que oferecem atendimento público. A intervenção PRENACEL correspondeu ao oferecimento, via telefonia celular, de um pacote de mensagens curtas de texto (SMS) contendo informações essenciais ao acompanhamento do pré- natal e parto de baixo risco. Este programa de educação em saúde foi oferecido como um complemento ao cuidado pré-natal ofertado pelo Sistema Único de Saúde. A aleatorização dos conglomerados foi realizada em duas etapas através de sorteios aleatórios simples. A primeira etapa correspondeu à formação de dois grupos que, na segunda etapa, foram alocados em grupos intervenção ou controle. No grupo intervenção foi utilizada inscrição passiva para incluir as mulheres no programa. As participantes do grupo controle foram incluídas no momento da coleta de dados nas maternidades. Não foi adotada estratégia de mascaramento. O risco relativo e seu intervalo de confiança foram calculados, considerando um nível de significância de 5% para os testes. Resultados: Dez unidades de saúde participaram do grupo intervenção e dez do grupo controle. Para avaliar o desfecho principal foram consideradas 704 mulheres. A integridade perineal foi relatada por aproximadamente 30% das mulheres e a episiotomia foi um procedimento utilizado em aproximadamente 15% dos partos. Não foi encontrada diferença significativa relacionada ao desfecho perineal entre as participantes dos grupos. Conclusão: O uso de SMS, como uma proposta de educação em saúde oferecida no pré-natal, não foi associada à redução de traumas perineais durante o parto, apesar dos seus benefícios comprovados na atenção pré-natal. O estudo PRENACEL está catalogado no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC, RBR-54zf73). / Introduction: Qualified information in the antenatal period can contribute to women\'s knowledge about practices performed during childbirth, which may to improve maternal and perinatal outcomes, including perineal integrity. Objective: To evaluate whether the health education and support programme for women (PRENACEL) contributes to the reduction of perineal trauma of women attended in the public health system of Ribeirão Preto, Southeastern Brazil. Methods: Secondary analysis of the PRENACEL study, a cluster randomized trial implemented in the city of Ribeirão Preto. All women aged 18 years or more who started antenatal care at usual risk before the 20th gestational week, in one of the 20 selected health units participated in the study. To evaluate the perineal outcome, women who had a vaginal birth in one of the four participating maternity hospitals were included. The PRENACEL intervention corresponded to the offer, by mobile phones, of a package of short text messages (SMS) containing essential information about low-risk pregnancy and childbirth and related care. This health education programme was a complement to standard antenatal care offered in public health system (Sistema Único de Saúde). Cluster randomization was performed in two steps through simple random sweepstake. The first stage corresponded to the formation of two groups that, in the second stage, were allocated in intervention or control group. In the intervention group, passive enrollment was used to include women in the programme. Participants in the control group were included at the moment of data collection in the maternity hospitals. No masking strategy was adopted. The relative risk and the confidence interval were calculated, considering a level of significance of 5% for the tests. Results: Ten health units participated in the intervention group and ten in the control group. To evaluate the main outcome, 704 women were considered. Perineal integrity was reported by approximately 30% of women and episiotomy was a procedure used in approximately 15% of deliveries. No significant difference was found related to the perineal outcome between the participants of the groups. Conclusion: The use of SMS, as a proposed health education offered in antenatal care, was not associated with the reduction of perineal traumas during childbirth, despite its benefits in antenatal care. The PRENACEL study is included in the Brazilian Registry of Clinical Trials (ReBEC, RBR-54zf73).
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Transferências maternas de uma casa de parto para o hospital: estudo caso-controle / Maternal transfers from a freestanding birth center to the hospital: a case control studySilva, Flora Maria Barbosa da 29 November 2011 (has links)
Centros de parto normal (CPN) têm como finalidade a assistência à mulher no parto normal sem complicações. Podem ter localização intra-hospitalar, peri-hospitalar ou extra-hospitalar (autônomo). Os objetivos foram: identificar os fatores de risco para transferência materna de um CPN para o hospital; elaborar um modelo de risco para transferência intraparto baseado nos fatores identificados e analisar os desfechos maternos e neonatais das transferências. Estudo do tipo caso-controle, com coleta de dados retrospectiva, em um centro de parto extra-hospitalar (Casa do Parto de Sapopemba - CPS) e no Hospital Estadual de Vila Alpina (HEVA), na cidade de São Paulo. Os casos foram todas as mulheres transferidas da CPS para o HEVA, de março de 2002 a dezembro de 2009. Os controles foram mulheres não transferidas que deram à luz na CPS no mesmo período, selecionadas aleatoriamente, sendo quatro controles para cada caso. Os fatores de risco para transferências maternas intraparto foram analisados primeiro pelo teste Qui-Quadrado. Na análise múltipla, incluíram-se as variáveis com p<0,20. Elaborou-se a seguir o modelo de regressão logística múltiplo pelo processo stepwise forward selection; variáveis com p<0,05 foram fatores independentes associados às transferências maternas. Transferências maternas pós-parto tiveram análise descritiva, em razão do reduzido número (13). Variáveis identificadas como fatores de risco independentes para transferência intraparto: nuliparidade (OR 5,6; IC 95% 2,9-10,9), idade materna 35 anos (OR 5,0; IC 95% 2,0-12,7), não ter companheiro (OR 2,7; IC 95% 1,4-5,1), ser admitida na CPS com cervicodilatação 3 cm (OR 2,0; IC 95% 1,1-3,4), realizar 5-12 consultas na CPS (OR 3,3; IC 95% 1,6-6,7) e peso do RN de 4.000-4.600 g (OR 3,5; IC 95% 1,1-11,2). Adequação entre altura uterina e idade gestacional baixa (OR 0,3; IC 95% 0,2-0,6) foi fator de proteção para a transferência. Apresentou-se modelo de risco para transferência intraparto, com probabilidade de transferência estimada de acordo com as variáveis identificadas como fatores de risco. Nos desfechos das transferências maternas: taxa de transferência intraparto: 4,1%; pós-parto: 0,5%; não houve óbitos entre as mulheres que deram à luz na CPS ou no HEVA e entre os RN da CPS; houve óbito de dois RN do HEVA (taxa de mortalidade perinatal: 0,73/1.000 nascidos vivos). Causas de transferência intraparto: maternas (57,6% falha no progresso do trabalho de parto); fetais (28% líquido amniótico meconial e traçado cardiotocográfico alterado); outras (14,4%); via de parto das mulheres transferidas: 49,5% parto normal; 44,1% cesariana; 4,5% fórceps e 1,8% vácuo extrator. Entre os RN de mães transferidas: 25,2% e 4,5% tiveram Apgar <7 nos 1º e 5º minutos, respectivamente; unidade de internação: 10,8% na UTI neonatal, 9,0% unidade de cuidados intermediários, 0,9% setor de observação e 79,3% alojamento conjunto. Causas de transferência no pós-parto: retenção placentária (38,5%); outros problemas (30,8%); sangramento vaginal aumentado (15,4%) e febre materna (15,4%); 46,1% necessitaram de curetagem e 38,4% de transfusão sanguínea. Concluiu-se que identificar os fatores de risco para transferência materna contribui para refinar os critérios de admissão de mulheres atendidas em CPN, ao auxiliar na identificação de casos que podem resultar em complicações. / Birth centers (BC) aim to provide care to women in normal birth without complications. They may have in-hospital, alongside or freestanding (autonomous) locations. The objectives were to identify risk factors for maternal transfer from a BC to the hospital, to develop a risk model for intrapartum transfers using the identified factors and to analyze the maternal and neonatal outcomes of transfers. It was a case-control study, with retrospective data collection in a freestanding birth center (Sapopemba Birth Center - SBP) and the State Hospital Vila Alpina (HEVA), in São Paulo. The cases were all women transferred from SBP to HEVA, from March 2002 to December 2009. The controls were not transferred women who gave birth in CPS in the same period, randomly selected, four controls for each case. Risk factors for maternal intrapartum transfers were primarily analized by the Chi-square test. In the multivariate analysis, the variables with p <0.20 were included. The multiple logistic regression model was build by stepwise forward selection process; variables with p <0.05 were factors independently associated with maternal transfers. Postpartum maternal transfers had descriptive analysis, due to the small number (13). Variables identified as independent risk factors for intrapartum transfer: nulliparity (OR 5.6, 95% CI 2.9 to 10.9), maternal age 35 years (OR 5.0, 95% CI 2.0 to 12. 7), no partner (OR 2.7, 95% CI 1.4 to 5.1), admission to the CPS with cervical dilation 3 cm (OR 2.0, 95% CI 1.1-3.4), number of appointments on SBC 5-12 CPS (OR 3.3, 95% CI 1.6 to 6.7) and newborn weight 4000-4600 g (OR 3.5, 95% CI 1.1 to 11.2). The low result for fitting uterine height and gestational age (OR 0.3, 95% CI 0.2-0.6) was a protective factor for transfer. A model of risk for intrapartum transfer was presented, to estimate the probability of transfer according to the variables identified as risk factors. The outcomes of maternal transfers were: intrapartum transfer rate: 4.1%; postpartum transfer rate: 0.5%; there were no deaths among women who gave birth in SBC or HEVA or between the newborns who were born on SBC; there were two deaths of newborns born in HEVA (perinatal mortality rate: 0.73 / 1,000 live births). Causes of intrapartum transfer: maternal (57.6% failure to progress in labor), fetal (28% meconium stained amniotic fluid and cardiotocographic trace changes), others (14.4%); mode of delivery of the transferred women: 49, 5% normal delivery, cesarean section 44.1%, 4.5% forceps and 1.8% vacuum extractor. Among infants of mothers transferred: 25.2% and 4.5% had Apgar score <7 at 1st and 5th minutes, respectively; unit admission of newborns: 10.8% in the neonatal intensive care unity, 9.0% intermediate care unit, 0, 9% observation rooms and 79.3% rooming-in unity. Causes of postpartum transfer: retained placenta (38.5%), other problems (30.8%), increased vaginal bleeding (15.4%) and maternal fever (15.4%); 46.1% required curettage and 38.4% blood transfusion. It was concluded that identifying risk factors for maternal transfer contributes to refine the criteria for admission of women attending BC, as it can be useful in identifying cases that may lead to complications.
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Avaliação de um programa pré-natal de educação em saúde (PRENACEL) na redução das lesões do períneo: um ensaio aleatorizado por conglomerados / Assessment of an antenatal health education programme (PRENACEL) in the reduction of perineal trauma: a cluster randomized trialLuana Beatriz Lemes 22 May 2018 (has links)
Introdução: Informação qualificada no período pré-natal pode contribuir para o conhecimento das mulheres sobre práticas realizadas no parto, o que pode colaborar para melhores resultados maternos e perinatais, incluindo a integridade perineal. Objetivo: Avaliar se o programa de educação em saúde e apoio às mulheres (PRENACEL) contribui para a redução das lesões no períneo durante o parto de mulheres atendidas na rede pública de saúde de Ribeirão Preto, sudeste brasileiro. Métodos: Análise secundária do estudo PRENACEL, um ensaio aleatorizado por conglomerados implementado na cidade Ribeirão Preto. Participaram do estudo todas as mulheres com 18 anos ou mais que iniciaram acompanhamento pré-natal de risco habitual antes da 20ª semana gestacional, em uma das 20 unidades de saúde selecionadas. Para avaliar o desfecho perineal foram incluídas as mulheres que pariram por via vaginal em uma das quatro maternidades que oferecem atendimento público. A intervenção PRENACEL correspondeu ao oferecimento, via telefonia celular, de um pacote de mensagens curtas de texto (SMS) contendo informações essenciais ao acompanhamento do pré- natal e parto de baixo risco. Este programa de educação em saúde foi oferecido como um complemento ao cuidado pré-natal ofertado pelo Sistema Único de Saúde. A aleatorização dos conglomerados foi realizada em duas etapas através de sorteios aleatórios simples. A primeira etapa correspondeu à formação de dois grupos que, na segunda etapa, foram alocados em grupos intervenção ou controle. No grupo intervenção foi utilizada inscrição passiva para incluir as mulheres no programa. As participantes do grupo controle foram incluídas no momento da coleta de dados nas maternidades. Não foi adotada estratégia de mascaramento. O risco relativo e seu intervalo de confiança foram calculados, considerando um nível de significância de 5% para os testes. Resultados: Dez unidades de saúde participaram do grupo intervenção e dez do grupo controle. Para avaliar o desfecho principal foram consideradas 704 mulheres. A integridade perineal foi relatada por aproximadamente 30% das mulheres e a episiotomia foi um procedimento utilizado em aproximadamente 15% dos partos. Não foi encontrada diferença significativa relacionada ao desfecho perineal entre as participantes dos grupos. Conclusão: O uso de SMS, como uma proposta de educação em saúde oferecida no pré-natal, não foi associada à redução de traumas perineais durante o parto, apesar dos seus benefícios comprovados na atenção pré-natal. O estudo PRENACEL está catalogado no Registro Brasileiro de Ensaios Clínicos (ReBEC, RBR-54zf73). / Introduction: Qualified information in the antenatal period can contribute to women\'s knowledge about practices performed during childbirth, which may to improve maternal and perinatal outcomes, including perineal integrity. Objective: To evaluate whether the health education and support programme for women (PRENACEL) contributes to the reduction of perineal trauma of women attended in the public health system of Ribeirão Preto, Southeastern Brazil. Methods: Secondary analysis of the PRENACEL study, a cluster randomized trial implemented in the city of Ribeirão Preto. All women aged 18 years or more who started antenatal care at usual risk before the 20th gestational week, in one of the 20 selected health units participated in the study. To evaluate the perineal outcome, women who had a vaginal birth in one of the four participating maternity hospitals were included. The PRENACEL intervention corresponded to the offer, by mobile phones, of a package of short text messages (SMS) containing essential information about low-risk pregnancy and childbirth and related care. This health education programme was a complement to standard antenatal care offered in public health system (Sistema Único de Saúde). Cluster randomization was performed in two steps through simple random sweepstake. The first stage corresponded to the formation of two groups that, in the second stage, were allocated in intervention or control group. In the intervention group, passive enrollment was used to include women in the programme. Participants in the control group were included at the moment of data collection in the maternity hospitals. No masking strategy was adopted. The relative risk and the confidence interval were calculated, considering a level of significance of 5% for the tests. Results: Ten health units participated in the intervention group and ten in the control group. To evaluate the main outcome, 704 women were considered. Perineal integrity was reported by approximately 30% of women and episiotomy was a procedure used in approximately 15% of deliveries. No significant difference was found related to the perineal outcome between the participants of the groups. Conclusion: The use of SMS, as a proposed health education offered in antenatal care, was not associated with the reduction of perineal traumas during childbirth, despite its benefits in antenatal care. The PRENACEL study is included in the Brazilian Registry of Clinical Trials (ReBEC, RBR-54zf73).
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A assistência puerperal prestada pelas enfermeiras abstetras e/ou obstetrizes que realizam o parto domiciliar planejado no estado de São Paulo / Postpartum care provided by nurse midwives who assist planned home births in the state of São PauloMariana Vitor Peppe 14 December 2017 (has links)
O nascimento é um evento natural que através dos tempos sofreu diversas modificações, levando o parto, que até então era privado, íntimo e feminino, a ser vivido de maneira pública e institucional. Atualmente vivencia-se a desmedicalização do parto e um aumento na procura das gestantes pela opção de parir em casa. No domicílio toda ação é desenvolvida em função das necessidades da mulher, e este modelo, não se resume apenas no parto domiciliar planejado, mas também na assistência pré-natal e puerperal. O puerpério é um período de adaptação física e emocional, a assistência puerperal deve garantir um olhar voltado já às primeiras alterações após o parto, devendo ser iniciado e executado um plano de cuidado. Tem-se como objetivo geral compreender o cuidado prestado pela enfermeira obstetra e/ou obstetriz no período puerperal de um parto domiciliar planejado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que contou com a participação de doze parteiras que assistem partos domiciliares em algumas regiões do estado de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semi-estruturada, com a seguinte questão norteadora: \"Me fale sobre a assistência que você presta no período puerperal de um parto domiciliar\". Os dados coletados foram transcritos na íntegra e, posteriormente, analisados, utilizando o método de Interpretação dos Sentidos. Da análise emergiram três categorias: \"Motivações e valores que levaram as parteiras de volta para o domicílio\", \"O parto em casa tem que ser planejado\" e \"O cuidado puerperal de um parto domiciliar planejado\", diversos cuidados foram descritos na assistência domiciliar prestada para a mulher e para o recém-nascido. A síntese apresentada infere que a assistência puerperal domiciliar prestada pelas parteiras é individualizada, entretanto, se faz necessário, uma melhora na qualidade da abordagem emocional e pessoal da puérpera. Os resultados evidenciaram que as parteiras enfatizam mais os cuidados biomédicos do que os emocionais e humanísticos, dessa maneira é fundamental apontar que essa assistência deve ser ampliada para uma abordagem integral e individualizada / Childbirth is a natural event that has suffered several changes over time, and what was once experienced in a private, intimate, and feminine world, became public and institutional. Currently, there has been a demedicalization of childbirth, and an increase in the search by pregnant women to give birth at home. In the household, every action is developed considering the woman\'s needs, and this model is not only applied to the planned home birth, but also to prenatal and postpartum care. Postpartum is a period of physical and emotional adaptation, and postpartum care must ensure attention is given to the first changes after birth, when a care plan must be started and executed. The main objective of this study was to understand the care provided by nurse midwives in the postpartum period following a planned home birth. A qualitative study was developed with twelve nurse midwives who assist planned home births in different regions in the state of São Paulo. Data were collected by means of a semi-structured interview with the following guiding question: \"Tell me about the care you provide in the postpartum period following a planned home birth\". The collected data were fully transcribed and later analyzed using the Interpretation of Meanings method. Analysis resulted in three categories: \"Motivations and values that led the nurse midwives back to the household setting\", \"Home childbirth must be planned\", and \"Postpartum care for a planned home birth\", and different care measures were described in the home care provided to women and newborns. The synthesis presented suggests that the postpartum home care provided by nurse midwives is individualized, however the quality of the postpartum women\'s personal and emotional approach must be improved. The results evidenced that the nurse midwives emphasize biomedical care rather than an emotional and humanizing assistance, thus it is fundamental to point out that this care must be broadened to a comprehensive and individualized approach
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Intervenção fisioterapêutica na assistência ao trabalho de parto / Physiotherapy intervention during laborBio, Eliane Rodrigues 24 October 2007 (has links)
A assistência ao trabalho de parto envolve constante atualização sobre as intervenções obstétricas benéficas e necessárias para o nascimento seguro. Neste sentido, há uma redescoberta das posturas verticais e da liberdade de movimento da parturiente como prática eficiente para facilitar o trabalho de parto. Paralelamente, há uma tendência mundial à valorização do parto vaginal, a despeito das altas taxas de cesárea em nosso meio. Nesse contexto, se insere a proposta de intervenção fisioterapêutica na assistência ao trabalho de parto, com o objetivo de avaliar a influência da mobilidade da parturiente sobre a progressão da fase ativa, sobre a evolução da dilatação cervical e para facilitar o parto vaginal. Foi realizado um ensaio clínico controlado prospectivo, com análise comparativa entre um grupo de estudo e um grupo controle, no Centro Obstétrico do Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. Os critérios de inclusão foram: primigestas em trabalho de parto espontâneo com pelo menos duas contrações a cada dez minutos e cérvico-dilatação de 3 a 4 cm; idade gestacional entre 37 e 42 semanas; feto único em apresentação cefálica fletida e concordância em assinar o termo de consentimento livre e esclarecido. Foram excluídas parturientes com patologias clínicas. As parturientes foram acompanhadas pela mesma fisioterapeuta durante toda a fase ativa e orientadas a manterem-se em posições verticais e em movimento coordenado, principalmente a mobilidade pélvica.O grupo controle teve acompanhamento obstétrico sem a presença do fisioterapeuta e foi selecionado retrospectivamente, a partir dos registros de prontuário, com os mesmos critérios de inclusão e exclusão. A amostra estudada foi de 132 parturientes: 70 no grupo de estudo e 62 no grupo controle. No grupo de estudo, 62 parturientes (89%) evoluíram para parto vaginal e oito (11%) para cesárea. Entre as parturientes que evoluíram para parto vaginal, 50 o fizeram sem uso de ocitócico e a média de duração da fase ativa foi de 5h16min, enquanto que no grupo controle foi de 8h28min (p<0,001);nenhuma parturiente fez uso de analgésicos durante a fase ativa, ao passo que no grupo controle 62% das parturientes necessitaram de fármacos (p<0,001); quanto a anestesia para o parto, nas parturientes do grupo de estudo 12% não fizeram uso de anestesia, 76% usaram anestesia entre 9 e 10 cm de dilatação; no controle, todas as parturientes usaram algum tipo de anestesia e 40% delas o fizeram entre 7 e 8cm de dilatação (p<0,001). As 12 parturientes que evoluíram para parto vaginal com uso de ocitocina durante a fase ativa, devido a hipoatividade uterina, tiveram, em média, 7h de fase ativa e o controle, 11h (p=0,059); o grupo de estudo iniciou mais tardiamente o uso de ocitocina e durante menos tempo(p<0,05); nenhuma parturiente fez uso de analgésicos, enquanto que no controle 83% usaram fármacos para analgesia (p<0,001). Concluiu-se que a ação na estrutura osteomuscular facilitou a progressão da fase ativa, a mobilidade pélvica promoveu a evolução da dilatação e o uso consciente do corpo favoreceu o parto vaginal. / Obstetrics intervention during labor involves a continuous up date on childbirth safety. Thus, vertical positions and free movements of woman, have been rediscovered as an efficient practice, to make easy the evolution of labor. Parallelly, there is a worldwide opinion supporting natural childbirth, despite the high scores of cesarean section in our country. This is the argument of physiotherapy intervention during labor for evaluate the influence of the maternal mobility on the progression of the active phase of labor, on the evolution of cervical dilatation and to facilitate the vaginal delivery. A prospective clinical trial was conducted through comparative analysis among a treatment group and a control group, in the Obstetric Center of the Hospital Universitário da Universidade de São Paulo. The inclusion criteria were: primigravidae with spontaneous labor with two uterine contractions every ten minutes and 3 or 4 cm of cervical dilatation; with 37 to 42 weeks of pregnancy; with a single fetus on cephalic presentation, besides the agreement to sign the free and informed consent term. Patients with clinical affections were excluded. Patients were assisted by the same physiotherapist during the whole active phase and encouraged to stay in vertical positions and to move in coordenation and specially pelvic mobility. Control group had an obstetric support without the presence of the physiotherapist and it was selected retrospectively, according to the same inclusion and exclusion criteria. 132 primigravidae were accompained: 70 in the treatment group and 62 in the control group. In the treatment group, 62 (89%) evolved to vaginal delivery and eight (11%) evolved to cesarean section. Among the patients who evolved to vaginal delivery, 50 didn\'t use ocitocina and the mean of active phase was 5h16min, and in the control group the mean was 8h28min (p<0,001); none of the patients used analgesics during the active phase, but in the control group 62% of the patients needed farmacos (p<0,001); as far as anesthesia for delivery is concearned, in the treatment group 12% didn\'t use any, 76% used anesthesia between 9 and10cm of dilatation; in the control group, all the patients used some kind of anesthesia and 40% of them did it between 7 and 8cm of dilatation (p<0,001). The 12 patients who evolved to vaginal delivery with ocitocina during the active phase, due to an uterine hipoactivity, had a mean of 7h duration active phase and the control group, 11h (p=0,059); the treatment group started later with the ocitocina and for a short period of time (p<0,05); none of the patients used analgesics whereas in the control group 83% used farmacos for analgesia (p<0,001). It follows that the intervention in the osteo and muscular structure facilited the progression of active phase, the pelvic mobility promoted the evolution of dilatation and the conscious use of the body improved the vaginal delivery.
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“EMBRIÃO” de centro de parto normal fundamentado na experiência de formação de enfermeiros obstetrasFaria, Denise Gonzalez Stellutti de 17 November 2015 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-06-22T17:26:14Z
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Previous issue date: 2015-11-17 / Introduction: The obstetric care model in Brazil has been the subject of much discussion and research. Attention has centered on the need to consider women’s autonomy during the delivery process and the inclusion of midwives and obstetric nurses in the conduct of low-risk labor and birth. In-hospital normal birth centers (IHNBC) constitute an appropriate model for the care of women in labor and for the incorporation of practices recommended by the World Health Organization (WHO). Objective: To present a proposal of implementation and development of an IHNBC. Methods: This study is divided into chapters and includes a comprehensive review of the literature on the following topics: the Brazilian obstetric care process and the identification of ways to decrease the extremely high rates of cesarean sections in the country; Obstetric Violence; Childbirth Humanization; training and performance of midwives and obstetric nurses; and Normal Birth Centers and Birth Houses. This review supported the creation and implementation of the proposed IHNBC. The hospital that served as a research field is located in the state of São Paulo and offers obstetric care to women who use the Unified Health System (SUS). It also serves as a traineeship field for undergraduate medical and nursing students, medical residents and obstetric nursing specialization students. Results: We present environmental, social and programmatic characteristics (protocols) of the proposed IHNBC, according to the recommendations of the WHO and Ministry of Health. Additionally, we discuss the strengths, difficulties, expectations and perspectives of the development process, in order to comply with the “Stork Network” prerogatives (rede Cegonha, in Portuguese). Conclusion: In the specific context of this research, we expect that the proposed IHNBC implemented in the analyzed obstetric unit continues to be valued by managers and receives greater medical involvement. Moreover, we hope that this proposal is effectively implemented in the assessment phase according to the standards of the Stork Network, with the effective participation of midwives and obstetric nurses, and that this resut in the humanization of obstetric care, the assignment of greater value and recognitition to obstetric nursing and increased normal delivery rates. / Introdução: O modelo de assistência obstétrica no Brasil tem sido tema de muitas discussões e pesquisas que considerem a autonomia da mulher no processo de parturição e a inserção de obstetrizes e enfermeiros obstetras na condução do trabalho de parto e parto de baixo risco. Os Centros de parto normal intra-hospitalares- CPNIH constituem modelo de assistência apropriada à parturiente e da incorporação das práticas recomendadas pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Objetivo: apresentar a proposta de implantação e a trajetória de desenvolvimento de um CPNIH. Método: Faz-se ampla revisão da literatura, apresentada em Capítulos, sobre o processo de assistência obstétrica no Brasil que permita diminuir os índices extremos de cesarianas no país, sobre Violência Obstétrica, Humanização do Nascimento, formação e atuação de obstetrizes e enfermeiros obstetras e sobre Centros de Parto Normal e Casas de Parto, que subsidiaram a organização e implantação do CPN proposto. O hospital campo da pesquisa é localizado no interior do estado de São Paulo, atende em Obstetrícia mulheres usuárias do SUS e constitui-se em campo de estágio curricular de alunos de graduação em medicina e enfermagem e para residentes médicos e alunos de especialização em enfermagem obstétrica. Resultados: são apresentadas as características ambientais, sociais e programáticas (protocolos) do CPNIH proposto, segundo as recomendações da OMS e MS, as facilidades, dificuldades, expectativas e perspectivas no desenvolvimento, que possa culminar com atendimento às prerrogativas da rede Cegonha. Conclusão: No aspecto específico desta pesquisa, esperamos que o CPNIH proposto na unidade obstétrica estudada continue a ter a valorização dos gestores, maior participação médica, implantação efetivada na avaliação segundo as normas da Rede Cegonha, efetiva atuação de obstetrizes e enfermeiros obstetras, que se reflitam na humanização do atendimento obstétrico, na valorização da enfermagem obstétrica e aumento dos índices de partos normais.
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Transferências maternas de uma casa de parto para o hospital: estudo caso-controle / Maternal transfers from a freestanding birth center to the hospital: a case control studyFlora Maria Barbosa da Silva 29 November 2011 (has links)
Centros de parto normal (CPN) têm como finalidade a assistência à mulher no parto normal sem complicações. Podem ter localização intra-hospitalar, peri-hospitalar ou extra-hospitalar (autônomo). Os objetivos foram: identificar os fatores de risco para transferência materna de um CPN para o hospital; elaborar um modelo de risco para transferência intraparto baseado nos fatores identificados e analisar os desfechos maternos e neonatais das transferências. Estudo do tipo caso-controle, com coleta de dados retrospectiva, em um centro de parto extra-hospitalar (Casa do Parto de Sapopemba - CPS) e no Hospital Estadual de Vila Alpina (HEVA), na cidade de São Paulo. Os casos foram todas as mulheres transferidas da CPS para o HEVA, de março de 2002 a dezembro de 2009. Os controles foram mulheres não transferidas que deram à luz na CPS no mesmo período, selecionadas aleatoriamente, sendo quatro controles para cada caso. Os fatores de risco para transferências maternas intraparto foram analisados primeiro pelo teste Qui-Quadrado. Na análise múltipla, incluíram-se as variáveis com p<0,20. Elaborou-se a seguir o modelo de regressão logística múltiplo pelo processo stepwise forward selection; variáveis com p<0,05 foram fatores independentes associados às transferências maternas. Transferências maternas pós-parto tiveram análise descritiva, em razão do reduzido número (13). Variáveis identificadas como fatores de risco independentes para transferência intraparto: nuliparidade (OR 5,6; IC 95% 2,9-10,9), idade materna 35 anos (OR 5,0; IC 95% 2,0-12,7), não ter companheiro (OR 2,7; IC 95% 1,4-5,1), ser admitida na CPS com cervicodilatação 3 cm (OR 2,0; IC 95% 1,1-3,4), realizar 5-12 consultas na CPS (OR 3,3; IC 95% 1,6-6,7) e peso do RN de 4.000-4.600 g (OR 3,5; IC 95% 1,1-11,2). Adequação entre altura uterina e idade gestacional baixa (OR 0,3; IC 95% 0,2-0,6) foi fator de proteção para a transferência. Apresentou-se modelo de risco para transferência intraparto, com probabilidade de transferência estimada de acordo com as variáveis identificadas como fatores de risco. Nos desfechos das transferências maternas: taxa de transferência intraparto: 4,1%; pós-parto: 0,5%; não houve óbitos entre as mulheres que deram à luz na CPS ou no HEVA e entre os RN da CPS; houve óbito de dois RN do HEVA (taxa de mortalidade perinatal: 0,73/1.000 nascidos vivos). Causas de transferência intraparto: maternas (57,6% falha no progresso do trabalho de parto); fetais (28% líquido amniótico meconial e traçado cardiotocográfico alterado); outras (14,4%); via de parto das mulheres transferidas: 49,5% parto normal; 44,1% cesariana; 4,5% fórceps e 1,8% vácuo extrator. Entre os RN de mães transferidas: 25,2% e 4,5% tiveram Apgar <7 nos 1º e 5º minutos, respectivamente; unidade de internação: 10,8% na UTI neonatal, 9,0% unidade de cuidados intermediários, 0,9% setor de observação e 79,3% alojamento conjunto. Causas de transferência no pós-parto: retenção placentária (38,5%); outros problemas (30,8%); sangramento vaginal aumentado (15,4%) e febre materna (15,4%); 46,1% necessitaram de curetagem e 38,4% de transfusão sanguínea. Concluiu-se que identificar os fatores de risco para transferência materna contribui para refinar os critérios de admissão de mulheres atendidas em CPN, ao auxiliar na identificação de casos que podem resultar em complicações. / Birth centers (BC) aim to provide care to women in normal birth without complications. They may have in-hospital, alongside or freestanding (autonomous) locations. The objectives were to identify risk factors for maternal transfer from a BC to the hospital, to develop a risk model for intrapartum transfers using the identified factors and to analyze the maternal and neonatal outcomes of transfers. It was a case-control study, with retrospective data collection in a freestanding birth center (Sapopemba Birth Center - SBP) and the State Hospital Vila Alpina (HEVA), in São Paulo. The cases were all women transferred from SBP to HEVA, from March 2002 to December 2009. The controls were not transferred women who gave birth in CPS in the same period, randomly selected, four controls for each case. Risk factors for maternal intrapartum transfers were primarily analized by the Chi-square test. In the multivariate analysis, the variables with p <0.20 were included. The multiple logistic regression model was build by stepwise forward selection process; variables with p <0.05 were factors independently associated with maternal transfers. Postpartum maternal transfers had descriptive analysis, due to the small number (13). Variables identified as independent risk factors for intrapartum transfer: nulliparity (OR 5.6, 95% CI 2.9 to 10.9), maternal age 35 years (OR 5.0, 95% CI 2.0 to 12. 7), no partner (OR 2.7, 95% CI 1.4 to 5.1), admission to the CPS with cervical dilation 3 cm (OR 2.0, 95% CI 1.1-3.4), number of appointments on SBC 5-12 CPS (OR 3.3, 95% CI 1.6 to 6.7) and newborn weight 4000-4600 g (OR 3.5, 95% CI 1.1 to 11.2). The low result for fitting uterine height and gestational age (OR 0.3, 95% CI 0.2-0.6) was a protective factor for transfer. A model of risk for intrapartum transfer was presented, to estimate the probability of transfer according to the variables identified as risk factors. The outcomes of maternal transfers were: intrapartum transfer rate: 4.1%; postpartum transfer rate: 0.5%; there were no deaths among women who gave birth in SBC or HEVA or between the newborns who were born on SBC; there were two deaths of newborns born in HEVA (perinatal mortality rate: 0.73 / 1,000 live births). Causes of intrapartum transfer: maternal (57.6% failure to progress in labor), fetal (28% meconium stained amniotic fluid and cardiotocographic trace changes), others (14.4%); mode of delivery of the transferred women: 49, 5% normal delivery, cesarean section 44.1%, 4.5% forceps and 1.8% vacuum extractor. Among infants of mothers transferred: 25.2% and 4.5% had Apgar score <7 at 1st and 5th minutes, respectively; unit admission of newborns: 10.8% in the neonatal intensive care unity, 9.0% intermediate care unit, 0, 9% observation rooms and 79.3% rooming-in unity. Causes of postpartum transfer: retained placenta (38.5%), other problems (30.8%), increased vaginal bleeding (15.4%) and maternal fever (15.4%); 46.1% required curettage and 38.4% blood transfusion. It was concluded that identifying risk factors for maternal transfer contributes to refine the criteria for admission of women attending BC, as it can be useful in identifying cases that may lead to complications.
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CINESIOTERAPIA PERINEAL EM MULHERES COM DÉFICIT MUSCULAR NO ASSOALHO PÉLVICO E COM UMA ÚNICA VIA DE PARTO: ensaio clínico / PERINEAL KINESIOTHERAPY IN WOMEN WITH MUSCLE DEFICIT IN PELVIC FLOOR AND WITH ONE ROUTE OF CHILDBIRTH: trialDuarte, Thaiana Bezerra 18 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012-06-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / BACKGROUND: Pregnancy and delivery route influence the strength of pelvic floor
muscles, which are considered risk factors for the onset of urinary incontinence and genital
dystopias. OBJECTIVES: To evaluate the effects of kinesiotherapy in the pelvic floor
muscles in women with a single delivery. METHODS: Participants were 503 women who
responded to the protocol record, 297 (59.0%) aged between 35 and 45 years underwent
functional evaluation of the pelvic floor by bidigital touch and perineometer. There were 165
(32.8%) women with deficiency on muscles strength participating in the trial, which were
allocated into two groups according to the delivery route (A - vaginal delivery and B -
abdominal delivery). They were randomized into groups A1 (n = 44) and B1 (n = 42), and
were submitted to kinesiotherapy and groups A2 (n = 39) and B2 (n = 40) without
kinesiotherapy. The protocol had perineal contraction exercises in the supine, sitting and
standing posture and was performed twice a week for a total of 15 sessions. Statistical
analysis used the chi-square test, Mann-Whitney test, Z test, Kruskall Wallis test, and
ANOVA one criterion, the Spearman Correlation Coefficient, the Pearson Correlation
Coefficient and PHI, with significance level 0.05. RESULTS: As the result of the
kinesiotherapeutic protocol by comparing the force of contraction of the pelvic floor before
and after application of kinesiotherapy compared to those without kinesiotherapy, there was
significant increase in strength on women with both routes of delivery, by the both methods of
evaluation (p < 0.0001). Among the variables possibly associated with the DFMAP, only
parity was statistically significant (p ˂ 0.0001). CONCLUSIONS: The protocol proposed
proved to be effective in the increase of pelvic floor muscle s strength at the assessment by
both methods of evaluation. The delivery route was not responsible for weakening perineal
but parity, demonstrating that the perineal muscles strength is inversely proportional to the
number of births, suggesting that kinesiotherapy during pregnancy may be an alternative to
prevent the weakening of pelvic floor. / INTRODUÇÃO: A gravidez e a via de parto alteram a força muscular do assoalho pélvico,
considerados fatores de risco para o surgimento de incontinências urinárias e distopias
genitais. OBJETIVO: avaliar os efeitos da cinesioterapia na musculatura do assoalho pélvico
em mulheres com via de parto única e verificar a existência de associação entre as variáveis
estudadas e o déficit de força muscular do assoalho pélvico (DFMAP). METODOLOGIA:
Obteve-se um total de 165 mulheres com idade entre 35 e 45 anos, apresentando déficit de
força muscular que participaram do ensaio clínico, as quais foram alocadas em dois grupos de
acordo com a via de parto (A parto vaginal e B parto cesárea). Em seguida, foram
divididas aleatoriamente em Grupos A1 (n = 44) e B1 (n = 42), para realização do protocolo
cinesioterapêutico e em Grupos A2 (n = 39) e B2 (n = 40), grupos controle. O protocolo
continha exercícios de contração perineal em decúbito dorsal, postura sentada e bípede e foi
realizado duas vezes por semana em um total de 15 atendimentos. Para análise estatística
utilizaram-se os testes qui-quadrado, Mann-Whitney, teste Z, teste Kruskall Wallis,
ANOVA um critério, Coeficiente de Correlação de Spearman, de Correlação de Pearson e de
Correlação PHI, com nível de significância 0,05. RESULTADOS: Verificou-se aumento
significativo de força nas mulheres com ambas as vias de parto, pelos dois métodos de
avaliação (p < 0,0001) após a realização da cinesioterapia. Dentre as variáveis possivelmente
associadas ao DFMAP, somente a paridade mostrou-se estatisticamente significante (p ˂
0,0001). CONCLUSÃO: O protocolo cinesioterapêutico proposto mostrou-se eficaz no
fortalecimento muscular do assoalho pélvico quer seja pela avaliação pelo toque bidigital,
quer seja pelo perineômetro. Continua controverso na literatura o efeito protetor da cesareana
em relação aos danos ao assoalho pélvico, já que neste estudo a via de parto não foi
responsável pelo enfraquecimento perineal e sim a paridade, sugerindo que a cinesioterapia
durante o período gestacional pode ser uma alternativa para a prevenção do enfraquecimento
do assoalho pélvico.
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A assistência puerperal prestada pelas enfermeiras abstetras e/ou obstetrizes que realizam o parto domiciliar planejado no estado de São Paulo / Postpartum care provided by nurse midwives who assist planned home births in the state of São PauloPeppe, Mariana Vitor 14 December 2017 (has links)
O nascimento é um evento natural que através dos tempos sofreu diversas modificações, levando o parto, que até então era privado, íntimo e feminino, a ser vivido de maneira pública e institucional. Atualmente vivencia-se a desmedicalização do parto e um aumento na procura das gestantes pela opção de parir em casa. No domicílio toda ação é desenvolvida em função das necessidades da mulher, e este modelo, não se resume apenas no parto domiciliar planejado, mas também na assistência pré-natal e puerperal. O puerpério é um período de adaptação física e emocional, a assistência puerperal deve garantir um olhar voltado já às primeiras alterações após o parto, devendo ser iniciado e executado um plano de cuidado. Tem-se como objetivo geral compreender o cuidado prestado pela enfermeira obstetra e/ou obstetriz no período puerperal de um parto domiciliar planejado. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, que contou com a participação de doze parteiras que assistem partos domiciliares em algumas regiões do estado de São Paulo. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semi-estruturada, com a seguinte questão norteadora: \"Me fale sobre a assistência que você presta no período puerperal de um parto domiciliar\". Os dados coletados foram transcritos na íntegra e, posteriormente, analisados, utilizando o método de Interpretação dos Sentidos. Da análise emergiram três categorias: \"Motivações e valores que levaram as parteiras de volta para o domicílio\", \"O parto em casa tem que ser planejado\" e \"O cuidado puerperal de um parto domiciliar planejado\", diversos cuidados foram descritos na assistência domiciliar prestada para a mulher e para o recém-nascido. A síntese apresentada infere que a assistência puerperal domiciliar prestada pelas parteiras é individualizada, entretanto, se faz necessário, uma melhora na qualidade da abordagem emocional e pessoal da puérpera. Os resultados evidenciaram que as parteiras enfatizam mais os cuidados biomédicos do que os emocionais e humanísticos, dessa maneira é fundamental apontar que essa assistência deve ser ampliada para uma abordagem integral e individualizada / Childbirth is a natural event that has suffered several changes over time, and what was once experienced in a private, intimate, and feminine world, became public and institutional. Currently, there has been a demedicalization of childbirth, and an increase in the search by pregnant women to give birth at home. In the household, every action is developed considering the woman\'s needs, and this model is not only applied to the planned home birth, but also to prenatal and postpartum care. Postpartum is a period of physical and emotional adaptation, and postpartum care must ensure attention is given to the first changes after birth, when a care plan must be started and executed. The main objective of this study was to understand the care provided by nurse midwives in the postpartum period following a planned home birth. A qualitative study was developed with twelve nurse midwives who assist planned home births in different regions in the state of São Paulo. Data were collected by means of a semi-structured interview with the following guiding question: \"Tell me about the care you provide in the postpartum period following a planned home birth\". The collected data were fully transcribed and later analyzed using the Interpretation of Meanings method. Analysis resulted in three categories: \"Motivations and values that led the nurse midwives back to the household setting\", \"Home childbirth must be planned\", and \"Postpartum care for a planned home birth\", and different care measures were described in the home care provided to women and newborns. The synthesis presented suggests that the postpartum home care provided by nurse midwives is individualized, however the quality of the postpartum women\'s personal and emotional approach must be improved. The results evidenced that the nurse midwives emphasize biomedical care rather than an emotional and humanizing assistance, thus it is fundamental to point out that this care must be broadened to a comprehensive and individualized approach
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Pushing for natural childbirth : a rhetorical analysis of the alternative birth movementCoffey, Kimberly Ann 04 June 2012 (has links)
The purpose of this study is to examine how rhetoric functions in the
Alternative Birth Movement (ABM). In particular, communication published by
movement leaders will be examined to discover how rhetoric propels the movement from
one stage to the next as well as how rhetoric facilitates the goals of the movement.
When the ABM began in the early 1970s, it faced strong opposition from medical
organizations, such as the American College of Obstetricians and Gynecologists.
Through the use of powerful rhetoric, however, the movement was able to withstand
pressure from the opposition, attract members, and move toward achieving its goals. To
understand the functions of rhetoric throughout the alternative birth movement, this study
combines Leland Griffin's method of examining movements in phases with Charles
Stewart's functional perspective. The study will address the following research
questions:
1. How does rhetoric progress the movement from one stage to another?
2. How does rhetoric facilitate the goals of the movement? / Graduation date: 2012
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