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Uma investigação sobre a inevitabilidade da crença em objetos externos segundo David HumeSoares, Franco Nero Antunes January 2008 (has links)
Esta dissertação pretende mostrar que a tese de Hume de que nós estamos inevitavelmente determinados a crer na existência de objetos externos tem a circunscrição de seu significado condicionada à identificação e à resolução de uma inconsistência presente na teoria humeana da crença inevitável em objetos externos. Essa inconsistência se expressa pela incompatibilidade entre a tese de que (P1) nós inevitavelmente cremos em objetos externos e a tese de que (P2) não podemos conceber objetos externos. Essas teses são incompatíveis se se considera que, para Hume, (P4) não podemos crer em algo que não podemos conceber. Esse problema só emerge se se supõe um uso unívoco da expressão "objeto externo" por parte de Hume em (P1) e (P2), e se se supõe que (P4) é o caso para Hume, o que se mostra ser um ponto de partida razoável. Os resultados indicam que as duas interpretações gerais do significado da tese de que nós inevitavelmente cremos em objetos externos, o naturalismo cético e o realismo cético, chegam a conclusões insatisfatórias porque ignoram esse problema. Por fim, conclui que não há, de fato, uma inconsistência na teoria humeana da crença em objetos externos porque não é o caso que não possamos ter uma concepção de objetos externos para Hume. Essa concepção se origina de um sentimento ou instinto original da mente. / This paper aims to show that Hume's claim that we are unavoidably determined to believe in the existence of external objects has the delimitation of our meaning conditioned to the identification and resolution of an inconsistency present in Hume's theory of the unavoidable belief in external objects. This inconsistency expresses itself by the incompatibility between the claim that (P1) we unavoidably believe in external objects and the claim that (P2) we can't conceive external objects. These claims are incompatible if we recognize that Hume claims as well that (P4) we can't believe in something that we can't conceive. This problem arises only if we suppose that Hume univocally uses the expression "external object" in (P1) and (P2), and if we suppose that (P4) is the case, a reasonable starting point. The results indicate that both general views of the meaning of the claim that we unavoidably believe in external objects, the skeptical naturalism and the skeptical realism, arrives at unsatisfactory outcomes because they ignore that problem. Finally, concludes that there's not, actually, an inconsistency in Hume's theory of belief in external objects because it's not the case that we can't conceive external objects. This conception of external existences arises out of a sentiment or natural instinct of the mind.
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Ética do povo e ética política: Nicolau Maquiavel, João Calvino e a contemporaneidadeSilva, José Roberto da 17 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-17 / Fundo Mackenzie de Pesquisa / The proposal of our research is to contemplate about the distinctions of "concept ethical" in the deprived life and political existent between Maquiavel and Calvino. Although
both have lived in the same historical period and have been formed with the own Humanism of the time, we detached a distinction between Maquiavel and Calvino found substantially,
kept the relationships, between the natural law and the contractual law. Some political changes affected Rome and Florence where Maquiavel was born, and they contributed in your perspective ethics-politics. There are doubts if purposed guides the Prince or the people, so that this understood how the model of overbearing principality worked. Maquiavel composed your political perspective for the discard of the ideal of the Christian ethics, to assume a secularized ideal. Your purpose was the conservation of the State. Already, the effervescences religious, theological and politics composed the scenery of the Reformer. For Calvino, the relationship ethics-politics is understood inside of the subject of the Christian mercy. Then, your fight against the ones that disturbed the kingdom of France and your thought of the
King s nobleman occupation, that it should reign by the sacred texts. By virtue of an influence Maquiaveliana in Brazilian reality, is wanted to dialogue with the two thinkers, verifying the dominance form for them proposals, and to discuss as these approaches feels in the Brazilian political field. / A proposta de nossa pesquisa é refletir sobre as distinções de "conceito ético" na vida privada e política existentes entre Maquiavel e Calvino. Embora ambos tenham vivido no mesmo período histórico e tenham sido formados com o Humanismo próprio da época, destacamos uma distinção entre Maquiavel e Calvino encontrada substancialmente, guardadas as relações, entre a lei natural e a lei contratual. Algumas mudanças políticas afetaram Roma e Florença onde Maquiavel nasceu, e contribuíram na sua perspectiva ética-política. Há dúvidas se propositava orientar o Príncipe ou o povo, para que este compreendesse como funcionava o modelo de principado despótico. Maquiavel compunha sua perspectiva política pelo descarte do ideário da ética cristã, para assumir um ideário secularizado. Sua finalidade era a conservação do Estado. Já, as efervescências religiosas, teológicas e políticas compunham o cenário do Reformador. Para Calvino, a relação ética-política é compreendida dentro do assunto da piedade cristã. Daí, sua luta contra os que perturbavam o reino da França e sua preceituação do nobre ofício do Rei, que devia reinar mediante os textos sagrados. Em virtude de uma influência Maquiaveliana na realidade brasileira, deseja-se dialogar com os dois pensadores, verificando a forma de dominação por eles propostas, e discutir como estas abordagens dão-se no campo político brasileiro.
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