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Impacto da resposta imunológica no prognóstico do paciente com carcinoma diferenciado de tiroide : da bancada à clínica / Impact of immune response in the prognosis of patients with differentiated thyroid carcinomas : from bench to bedside

Cunha, Lucas Leite, 1987- 26 August 2018 (has links)
Orientador: Laura Sterian Ward, José Vassallo / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-26T19:34:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cunha_LucasLeite_D.pdf: 3273726 bytes, checksum: 85653bdcc1b0fa91465a6ac9ed73359a (MD5) Previous issue date: 2015 / Resumo: O câncer de tiroide é a neoplasia maligna endócrina mais frequente. Muito embora a maioria destes pacientes apresente boa evolução clínica com as ferramentas terapêuticas atuais, 10-30% evoluirão com doença recorrente e contribuirão para as 1.890 mortes que são estimadas para 2014 nos Estados Unidos . As ciclooxigenases (COX) são um grupo de enzimas que catalisam a formação de prostaglandinas a partir do ácido aracdônico e a atividade de COX2 tem sido implicada na carcinogênese. Nosso grupo demonstrou anteriormente que diferentes células do sistema imunológico infiltram tecidos de cânceres de tiroide. O presente trabalho investigou a presença de marcadores de células do sistema imunológico, bem como marcadores tumorais de perfil inflamatório, procurando marcadores de prognóstico em pacientes com carcinoma diferenciado de tiroide. Foram investigados retrospectivamente 437 pacientes com carcinoma diferenciado da tiroide, cujas amostras de tecido previamente fixadas em formalina e incluidas em blocos de parafina eram mantidas no Banco de Tecidos do A.C.Camargo Cancer Center. Câncer bem diferenciado de tiroide foi diagnosticado em 305 pacientes: 252 com carcinoma papilífero e 53 com carcinoma folicular. Informações clínicas foram obtidas dos prontuários. Obtivemos tecidos de metástases linfonodais ao diagnóstico de 25 pacientes. Para estes casos, fizemos análise pareada entre tecido metastático e tumor primário. Foram investigados marcadores de células imunológicas em áreas intratumorais, incluindo macrófagos associados a tumores (CD68) e subpopulações de linfócitos infiltrantes de tumor, como CD3, CD4, CD8, CD16, CD20, CD45RO, GRANZIMA B, CD69 e CD25. Também foi investigada a expressão de COX2, IL-17A, IL-1'beta', IL-10, IL-6, CD134 e IL-23 nas células tumorais. Entre todos os parâmetros imunológicos avaliados, apenas o enriquecimento de linfócitos CD8+ e expressão de COX2 foram associados à recorrência. A análise multivariada, utilizando o modelo de riscos proporcionais de Cox ajustado para a presença de tiroidite crônica concomitante, identificou CD8+/COX2 como marcador independente de recidiva. Outros marcadores imunoistoquímicos não conseguiram prever o prognóstico dos pacientes. Notamos um aumento da densidade de linfócitos GRANZIMA B+ nas metástases linfonodais se comparado com os respectivos tumores primários. Metástases linfonodais apresentam menor expressão de COX2 e de IL-10. Isto sugere que mecanismos de evasão tumoral estejam diminuídos nos tecidos metastáticos, explicando, pelo menos em parte, por que a presença de metástases linfonodais não seria um excelente marcador de prognóstico nos pacientes com câncer diferenciado de tiroide. Nosso estudo mostrou que o câncer diferenciado de tiroide é infiltrado por múltiplas células do sistema imunológico e que o padrão de infiltração celular parece se associar a características clínicas e anatomopatológicas distintas. Este misto celular infiltrativo, juntamente com a produção de citocinas inflamatórias, cria um perfil de microambiente que é importante na determinação da agressividade tumoral. De fato, a presença de linfócitos T citotóxicos e a expressão de COX2 puderam prever o pior prognóstico dos pacientes estudados. Ainda, observamos que a metástase linfonodal é o sítio onde ocorreria uma resposta imunológica mais efetora e menos evasiva, de forma a determinar de forma mais assertiva um ataque imunológico efetivo coerente com a pouca força da metástase linfonodal como um preditor de prognóstico / Abstract: Thyroid cancer is the most common endocrine malignancy. Although most of these patients experience clinical improvement with current therapeutic tools, 10-30% will develop recurrent disease and contribute to the 1,890 deaths that are estimated for 2014 in the United States. The cyclooxygenase (COX) are a group of enzymes that catalyze the formation of prostaglandins from arachidonic acid and COX2 activity has been implicated in carcinogenesis. Our group previously demonstrated that mixture of immune cells infiltrates tissue of thyroid cancers. The present study investigated the presence of immune cells markers and tumor markers of inflammatory profile, looking for prognostic markers in patients with differentiated thyroid carcinoma. We retrospectively investigated 437 patients with differentiated thyroid carcinoma, whose tissue samples previously fixed in formalin and included in paraffin blocks were kept in the Tissue Bank of the AC Camargo Cancer Center. Well-differentiated thyroid cancer was diagnosed in 305 patients: 252 with papillary carcinoma and 53 with follicular carcinoma. Clinical information was obtained from medical records. We obtained tissue of lymph node metastases at diagnosis of 25 patients. For these cases, we performed a paired analysis of metastatic tissue and primary tumor. Immunological cell markers were investigated in intratumoral areas, including tumor-associated macrophages (CD68) and subpopulations of tumor infiltrating lymphocytes, such as CD3, CD4, CD8, CD16, CD20, CD45RO, GRANZYME B, CD69 and CD25. We also investigated the expression of COX2, IL-17A, IL-1'beta', IL-10, IL-6, IL-23 and CD134 in the tumor cells. Among all the immunological parameters evaluated, only the enrichment of CD8+ lymphocytes and expression of COX2 were associated with recurrence. Multivariate analysis using the Cox model of proportional hazards adjusted for the presence of concurrent chronic lymphocytic thyroiditis, identified CD8+/COX2 as an independent marker for recurrence. Other immunohistochemical markers failed to predict the prognosis of patients. We notice an increase in the density of GRANZYME B + lymphocytes in lymph node metastases when compared with their primary tumors. Lymph node metastases have lower expression of COX2 and IL-10. This suggests that tumor evasion mechanisms are impaired in metastatic tissues, explaining, at least in part, why the presence of lymph node metastases would not be an excellent prognostic marker in patients with differentiated thyroid cancer. Our study showed that the differentiated thyroid cancer is infiltrated by multiple immune cells and that the pattern of cellular infiltration appears to be associated with distinct clinical and pathological characteristics. This infiltrative mixed cell along with the production of inflammatory cytokines, creates a microenvironment profile that is important in determining the tumor aggressiveness. In fact, the presence of cytotoxic T lymphocytes and COX2 expression could predict the worst prognosis of the patients. Still, we found that lymph node metastasis is the place where there would be a more productive immune response and less evasive, favoring and effective immune response. It is fairly coherent with the little strength of lymph node metastasis as a prognostic predictor / Doutorado / Clinica Medica / Doutor em Ciências
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Infecções por papilomavírus humano e neoplasia do colo uterino: efeito do polimorfismo dos genes HLA-DRB1 E -DQB1 e respostas linfoproliferativas contra peptídeos virais / Human papillomavirus infections and cervical neoplasia: Effect of HLA-DRB1 and -DQB1 gene polymorphism and lymphoproliferative responses against viral peptides

Maciag, Paulo Cesar 25 July 2002 (has links)
Infecção persistente por tipos oncogênicos de papilomavírus humano (HPV) é considerada como o principal fator de risco para desenvolvimento de carcinoma invasivo do colo uterino (CCU) e de lesões intraepiteliais cervicais (SIL). Fatores genéticos do hospedeiro, como o polimorfismos de genes HLA (human leukocyte antigen), também têm sido implicados na suscetibilidade a estas patologias e à infecção por (HPV), como observado em diversos estudos caso-controle. Neste estudo investigou-se em uma coorte de mulheres (Ludwig-McGill cohort) se a variabilidade dos genes HLA-DRB1 e -DQB1 influenciam na história natural das infecções por HPV e no risco de SIL. A tipificação de DRB1 e DQB1 foi realizada em 620 amostras provenientes de um estudo epidemiológico prospectivo. A positividade para HPV foi testada em amostras da mesma paciente coletadas a cada 4 meses, obtidos durante o primeiro ano de seguimento, enquanto os resultados de citologia perfazem os 2 primeiros anos de seguimento. Infecções persistentes de curta ou longa duração foram definidas como 2 e 3 resultados consecutivos positivos para o mesmo tipo de HPV, respectivamente. As associações foram estimadas através de razões de chance e intervalos de confiança de 95%, ajustadas para potenciais fatores de confusão. Os resultados obtidos indicam que a prevalência da infecção por HPV e o risco de persistência variam dependendo do haplótipo HLA. O haplótipo DRB1*0301-DQB1*0201 mostrou-se protetor contra a infecção por HPV, e DRB1*1102-DQB1 *0301 contra infecções persistentes. Já os haplótipos DRB1*1601-DQB1*0502 e DRB1 *0807-DQB1*0402 foram fatores de risco para infecções persistentes por HPV. Não foi observada uma forte concordância entre risco de infecção por HPV e risco de SIL associados a determinado HLA, em parte porque o número de pacientes com SIL foi um fator limitante neste estudo. Um risco aumentado de SIL, independente da infecção por HPV, foi associado com DRB1*0301 e DR12. Portadoras de DR4 e DQB1*0601 tiveram uma maior probabilidade de desenvolver SIL e HSIL, respectivamente. Uma associação negativa entre o alelo DQB1*0301 e HSIL foi verificada. Análise do dimorfismo na posição 86 da cadeia β de HLA-DR mostrou que valina nesta posição tem um efeito protetor para prevalência e persistência de infecção por HPV, e maior risco de SIL no grupo com infecções transitórias por HPV. Em outra análise, investigamos a distribuição de grupos alélicos de DRB1 em uma série independente de amostras provenientes de pacientes com CCU. Observamos um risco diminuído de desenvolvimento de CCU associado a DR3. Por outro lado, DR4 e DR8/12 mostraram-se fatores de risco para o CCU nesta população. Estes resultados sugerem que o polimorfismo de HLA desempenha um papel na história natural das infecções por HPV, SIL e CCU. Também analisamos respostas linfoproliferativas em pacientes com CCU, contra peptídeos derivados de E6 e E7 de HPV16. As respostas positivas foram mais freqüentes contra peptídeos de E6 do que E7. Não observamos resposta contra um peptídeo ou região em particular. Parte desta diversidade nas respostas linfoproliferativas pode ser relacionada com o polimorfismo de genes HLA e seu papel na seleção de epítopos. / Persistent infection with oncogenic human papillomavirus (HPV) is the major risk factor for the development of malignant lesions in the uterine cervix. Host factors have also been implicated in the pathogenesis of these diseases. Associations between human leukocyte antigen (HLA) polymorphisms and cervical cancer, precursor lesions or HPV infections have been reported by case-control studies in several populations. This study investigated through cohort analysis if human leukocyte antigen (HLA)-DRB1 and DQB1 variability is related to human papillomavirus (HPV) infection and squamous intraepithelial lesions (SIL) prevalence and persistence. HLA-DRB1 and DQB1 genes were typed in 620 samples from the Ludwig-McGill cohort. HPV positivity was tested in specimens collected every 4 months during the first year of follow-up. Persistent and long-term infections were defined as at least 2 or 3 consecutive positive results for the same HPV type, respectively. Analysis of SIL included data obtained during the two first years of follow-up. The magnitudes of associations were estimated by unconditional logistic regression analysis adjusted for potential confounders. Certain HLA alleles and haplotypes were associated with HPV either HPV prevalence or persistence. The DRB1*0301-DQB1*0201 haplotype was associated with a lower risk for HPV infection and DRB1*1102-DQB1*0301 for HPV persistence. DRB1*1601-DQB1*0502 and DRB1*0807-DQB1*0402 were associated with a increased risk for persistent HPV infection. It was not observed a strong concordance between the associations verified for HPV prevalence/persistence and SIL, possibly due to the limited number of SIL specimens. A higher risk for SIL, independent of HPV infection, was observed for DRB1*0301 and DR12. DR4 and DQB1*0601 carriers showed a higher frequency of SIL and HSIL, respectively. A negative association between DQB1*0301 and HSIL was verified. Valine at position 86 of the DRβ chain was associated with reduced risks of HPV positivity and persistence, as compared to glycine carriers. However, valine carriers had a higher risk of SIL if transiently infected by HPV. We also analyzed an independent sample of patients with invasive cervical, and a protective effect was observed for DR3. On the other hand, DR4 and DR8/12 were associated with a higher risk for cervical cancer in this population. Our results suggest that HLA class II polymorphisms and pocket 1 profile are involved in clearance and maintenance of HPV infection and the risk of SIL and CCU, consistent with the hypothesis that genetic background is important in the natural history of HPV infections and associated lesions. We also analyzed lymphoproliferative responses against HPV16 E6 and E7 peptides, in patients with invasive cervical cancer. Lymphoproliferative responses were more frequent for E6 peptides than for E7 peptides. The responses were not restricted to a particular peptide, which is expected based on HLA variability observed among patients.
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Infecções por papilomavírus humano e neoplasia do colo uterino: efeito do polimorfismo dos genes HLA-DRB1 E -DQB1 e respostas linfoproliferativas contra peptídeos virais / Human papillomavirus infections and cervical neoplasia: Effect of HLA-DRB1 and -DQB1 gene polymorphism and lymphoproliferative responses against viral peptides

Paulo Cesar Maciag 25 July 2002 (has links)
Infecção persistente por tipos oncogênicos de papilomavírus humano (HPV) é considerada como o principal fator de risco para desenvolvimento de carcinoma invasivo do colo uterino (CCU) e de lesões intraepiteliais cervicais (SIL). Fatores genéticos do hospedeiro, como o polimorfismos de genes HLA (human leukocyte antigen), também têm sido implicados na suscetibilidade a estas patologias e à infecção por (HPV), como observado em diversos estudos caso-controle. Neste estudo investigou-se em uma coorte de mulheres (Ludwig-McGill cohort) se a variabilidade dos genes HLA-DRB1 e -DQB1 influenciam na história natural das infecções por HPV e no risco de SIL. A tipificação de DRB1 e DQB1 foi realizada em 620 amostras provenientes de um estudo epidemiológico prospectivo. A positividade para HPV foi testada em amostras da mesma paciente coletadas a cada 4 meses, obtidos durante o primeiro ano de seguimento, enquanto os resultados de citologia perfazem os 2 primeiros anos de seguimento. Infecções persistentes de curta ou longa duração foram definidas como 2 e 3 resultados consecutivos positivos para o mesmo tipo de HPV, respectivamente. As associações foram estimadas através de razões de chance e intervalos de confiança de 95%, ajustadas para potenciais fatores de confusão. Os resultados obtidos indicam que a prevalência da infecção por HPV e o risco de persistência variam dependendo do haplótipo HLA. O haplótipo DRB1*0301-DQB1*0201 mostrou-se protetor contra a infecção por HPV, e DRB1*1102-DQB1 *0301 contra infecções persistentes. Já os haplótipos DRB1*1601-DQB1*0502 e DRB1 *0807-DQB1*0402 foram fatores de risco para infecções persistentes por HPV. Não foi observada uma forte concordância entre risco de infecção por HPV e risco de SIL associados a determinado HLA, em parte porque o número de pacientes com SIL foi um fator limitante neste estudo. Um risco aumentado de SIL, independente da infecção por HPV, foi associado com DRB1*0301 e DR12. Portadoras de DR4 e DQB1*0601 tiveram uma maior probabilidade de desenvolver SIL e HSIL, respectivamente. Uma associação negativa entre o alelo DQB1*0301 e HSIL foi verificada. Análise do dimorfismo na posição 86 da cadeia β de HLA-DR mostrou que valina nesta posição tem um efeito protetor para prevalência e persistência de infecção por HPV, e maior risco de SIL no grupo com infecções transitórias por HPV. Em outra análise, investigamos a distribuição de grupos alélicos de DRB1 em uma série independente de amostras provenientes de pacientes com CCU. Observamos um risco diminuído de desenvolvimento de CCU associado a DR3. Por outro lado, DR4 e DR8/12 mostraram-se fatores de risco para o CCU nesta população. Estes resultados sugerem que o polimorfismo de HLA desempenha um papel na história natural das infecções por HPV, SIL e CCU. Também analisamos respostas linfoproliferativas em pacientes com CCU, contra peptídeos derivados de E6 e E7 de HPV16. As respostas positivas foram mais freqüentes contra peptídeos de E6 do que E7. Não observamos resposta contra um peptídeo ou região em particular. Parte desta diversidade nas respostas linfoproliferativas pode ser relacionada com o polimorfismo de genes HLA e seu papel na seleção de epítopos. / Persistent infection with oncogenic human papillomavirus (HPV) is the major risk factor for the development of malignant lesions in the uterine cervix. Host factors have also been implicated in the pathogenesis of these diseases. Associations between human leukocyte antigen (HLA) polymorphisms and cervical cancer, precursor lesions or HPV infections have been reported by case-control studies in several populations. This study investigated through cohort analysis if human leukocyte antigen (HLA)-DRB1 and DQB1 variability is related to human papillomavirus (HPV) infection and squamous intraepithelial lesions (SIL) prevalence and persistence. HLA-DRB1 and DQB1 genes were typed in 620 samples from the Ludwig-McGill cohort. HPV positivity was tested in specimens collected every 4 months during the first year of follow-up. Persistent and long-term infections were defined as at least 2 or 3 consecutive positive results for the same HPV type, respectively. Analysis of SIL included data obtained during the two first years of follow-up. The magnitudes of associations were estimated by unconditional logistic regression analysis adjusted for potential confounders. Certain HLA alleles and haplotypes were associated with HPV either HPV prevalence or persistence. The DRB1*0301-DQB1*0201 haplotype was associated with a lower risk for HPV infection and DRB1*1102-DQB1*0301 for HPV persistence. DRB1*1601-DQB1*0502 and DRB1*0807-DQB1*0402 were associated with a increased risk for persistent HPV infection. It was not observed a strong concordance between the associations verified for HPV prevalence/persistence and SIL, possibly due to the limited number of SIL specimens. A higher risk for SIL, independent of HPV infection, was observed for DRB1*0301 and DR12. DR4 and DQB1*0601 carriers showed a higher frequency of SIL and HSIL, respectively. A negative association between DQB1*0301 and HSIL was verified. Valine at position 86 of the DRβ chain was associated with reduced risks of HPV positivity and persistence, as compared to glycine carriers. However, valine carriers had a higher risk of SIL if transiently infected by HPV. We also analyzed an independent sample of patients with invasive cervical, and a protective effect was observed for DR3. On the other hand, DR4 and DR8/12 were associated with a higher risk for cervical cancer in this population. Our results suggest that HLA class II polymorphisms and pocket 1 profile are involved in clearance and maintenance of HPV infection and the risk of SIL and CCU, consistent with the hypothesis that genetic background is important in the natural history of HPV infections and associated lesions. We also analyzed lymphoproliferative responses against HPV16 E6 and E7 peptides, in patients with invasive cervical cancer. Lymphoproliferative responses were more frequent for E6 peptides than for E7 peptides. The responses were not restricted to a particular peptide, which is expected based on HLA variability observed among patients.

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