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Neoplasias escamosas intra-epiteliais e invasoras da vulva : expressão de receptores de estrógeno e de progesterona, de p53 e de Ki-67(MIB1) segundo a progressão tumoral / Intraepithelial neoplasia and invasive squamous cell carcinoma of the vulva: expression of estrogen, progesterone, p53 and ki-67 (MIB1) according to cancer progression

Arruda, Luciana Gomes da Rocha de January 2004 (has links)
ARRUDA, Luciana Gomes da Rocha de. Neoplasias escamosas intra-epiteliais e invasoras da vulva : expressão de recptores de estrógeno e de progesterona, de p53 e de ki-67 (MIB1) segundo a progressão tumoral. 2004. 110 f. Dissertação (Mestrado em Patologia) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina, Fortaleza, 2004. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-12-22T11:51:23Z No. of bitstreams: 1 2004_dis_lgrarruda.pdf: 574237 bytes, checksum: 4cdf53b1bfd4449ac20781db0d86842c (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2012-02-01T13:57:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2004_dis_lgrarruda.pdf: 574237 bytes, checksum: 4cdf53b1bfd4449ac20781db0d86842c (MD5) / Made available in DSpace on 2012-02-01T13:57:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2004_dis_lgrarruda.pdf: 574237 bytes, checksum: 4cdf53b1bfd4449ac20781db0d86842c (MD5) Previous issue date: 2004 / Vulvar cancer, although a rare neoplasia, implicates in serious problems due to the extensive surgery and consequent mutilation. It affects primarily elderly women, and has been more frequent in young patients associated with HPV infection. With the aim to identify pertaining factors evaluated in the genesis and progression of this tumor, an evaluation was carried out by immunohistochemistry (StrepABC), to identify the presence of estrogen and progesterone receptor in the epithelia and stroma of 45 vulvar lesions, of which 22 are invasive squamous cell carcinomas (ISCC), 12 are high-grade intraepithelial lesions (HSIL) and 11 are low-grade intraepithelial lesions (LSIL). Furthermore p53 protein expression and the cell proliferating index, through MIB1, were evaluated. The cases came from the Cancer Institute of Ceará (CIC), the Hamilton Monteiro Laboratory of Pathology (HML) and the Laboratory of Pathology of UFC. A descriptive analysis of the parameters and their correlations were carried out with a statistical significance level of at least 95% (p ≤ 0,05). Results and inferences: 1 - Age: The ISCC occurred between the ages of 34 and 76 years (average 58.59 and median 60.5), the HSIL ranges from 18 to 59 years (average 40,91 and median 42) and the LSIL-papilloma within the ages of 18-58 (average 32.63 and median 32), in the expected age groups and interval ranges, according to the natural history reports of such lesions, highlighting the growing of ISCC in patients ever younger. 2 - Hormonal receptor: The nuclear receptors of estrogen and progesterone were detected in the three groups analyzed, with a growing tendency of tumoral progression, however without significant statistical correlation in the epithelia level. Thus they cannot be considered a predictive and prognostic factor in the follow-up of these lesions. However in the stroma the presence of nuclear immunostain is significant (more with ER) in the HSIL and ISCC, which can be important to the tumor growth. The high and frequent immunostain was also observed in the cytoplasm of keratinocytes of in situ carcinomas and keratinizing invasive squamous cell carcinoma. These findings will be evaluated in the future. 3 - p53: The expression of p53 was detected in all groups, ISCC (68,18%), HSIL (66,66%) and LSIL (63,63%), having more frequent high scores in carcinomas (53,33%) than in LSIL (0,00%). The behavior of HSIL is similar to the behavior of ISCC. It is evident that there is an accumulation alteration of p53 with the tumoral progression. 4 - MIB1- There were significant differences between ISCC and LSIL (p=0,00), also among HSIL and LSIL (p=0,03). There was no significant difference between ISCC and HSIL. This expresses the tendency of high index cell proliferation with tumoral progression. In addition, the independence of the variables, MIB1 and p53, were verified. / O câncer de vulva, embora entidade rara, envolve problemas sérios de tratamento devido à extensão cirúrgica e conseqüente mutilação. É uma neoplasia que acomete preferencialmente mulheres em idade mais avançada, tendo havido uma crescente incidência em pacientes de menor faixa etária com infecção pelo HPV. Com o objetivo de identificar fatores envolvidos na gênese e na progressão dessas neoplasias, foi avaliada, por imunoistoquímica (StrepABC), a presença de receptores hormonais de estrógeno e de progesterona no epitélio e estroma de 45 lesões vulvares, sendo 22 carcinomas epidermóides invasores (CEC), 12 lesões intra-epiteliais escamosas de alto grau (LIEAG) e 11 lesões intra-epiteliais escamosas de baixo grau (LIEBG); também, a expressão da proteína p53 e o índice de proliferação celular, mediante o MIB1, conforme a idade. Os casos foram oriundos do Instituto de Prevenção do Câncer do Ceará (IPCC), do Laboratório de Patologia Dr. Hamilton Monteiro (LHM) e do Laboratório de Patologia da UFC. Procedeu-se à análise descritiva dos parâmetros e de suas correlações, com nível de significância de pelo menos 95% (p≤0,05). Resultados e inferências: 1- idade: os CEC incidiram dos 34 aos 76 anos de idade (média aos 58,59 anos e mediana aos 60,5 anos); as LIEAG ocorreram dos 18 aos 59 anos (média aos 40,91 anos e mediana aos 42 anos) e as LIEBG, dos 18 aos 58 anos (média aos 32,63 anos e mediana aos 32 anos), dentro das faixas e intervalos etários esperados conforme relatos da história natural de tais lesões, destacando-se a ocorrência crescente de CEC em pacientes de faixa etária cada vez menor; 2- receptores hormonais: os receptores nucleares de estrógeno e de progesterona estão presentes nos três grupos analisados, com tendência crescente com a progressão tumoral; todavia, sem correlação estatisticamente significativa ao nível do epitélio, não podendo ser considerados como marcadores preditivos / prognósticos no seguimento dessas lesões. Entretanto, no estroma, é significativa a presença maior de núcleos marcados (mais com RE) nas LIEAG e nos CEC, o que pode ter importância no crescimento tumoral. Viu-se, ainda, marcação citoplasmática forte e freqüente para progesterona em lesões escamosas in situ e invasoras ceratinizantes, devendo esses achados serem mais bem avaliados em pesquisas subseqüentes; 3- p53: houve expressão de p53 em todos os grupos, CEC (68,18%), LIEAG (66,66%) e LIEBG (63,63%), sendo significativa a preponderância de escores altos nos carcinomas (53,33%) em relação às LIEBG (0,00%). O comportamento das LIEAG em relação à p53 é similar ao comportamento dos CEC; fica patente que há alteração acumulada da p53 com a progressão tumoral; 4- MIB1: houve diferença significativa dos núcleos marcados para MIB1 entre os CEC e as LIEBG (p=0,00), assim como entre as LIEAG e as LIEBG (p=0,03). Não houve diferença significativa entre os CEC e as LIEAG. Isso expressa uma tendência ao maior índice de proliferação celular com a progressão tumoral. Verificou-se ainda a independência das variáveis p53 e MIB1.
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Expressão de claudinas e p53 em líquem escleroso e carcinoma escamoso da vulva / Claudins and p53 expression in vulvar lichen sclerosus and squamous cell carcinoma

José Carlos Sadalla 02 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O carcinoma escamoso (CEC) de vulva é um tumor ginecológico de baixa frequência, cuja incidência aumenta com o passar dos anos. Entre as vias patogenéticas, destaca-se a neoplasia intraepitelial vulvar (NIV) diferenciada, que está relacionada com o líquen escleroso (LE). A maioria dos estudos publicados comparou o CEC vulvar com LE no âmbito morfológico apenas. Poucos avaliaram estas afecções em relação à biologia molecular, e nenhum avaliou o papel da junção intercelular (TJ). Nosso objetivo foi analisar a expressão de claudinas (proteínas atuantes na TJ) e do p53 nestas doenças. CASUÍSTICA E MÉTODOS: avaliamos o produto do oncogene TP53 e a expressão das claudinas 1, 2, 3, 4, 5, 7 e 11 em amostras de tecido vulvar humano de três grupos de pacientes: LE, CEC isolado (ICEC) e grupo controle. RESULTADOS: As claudinas 1, 2, 3 e 4 foram expressas igualmente nos três grupos. As claudinas 5, 7 e 11 não foram expressas nos grupos LE e ICEC, estando presentes apenas no grupo controle. Esta diferença foi significativa apenas para as claudinas 7 (p=0,013) e 11 (p=0,001). A proteína p53 foi mais expressa no grupo ICEC, seguida pelo LE e pelo grupo controle (p=0,017). CONCLUSÕES: As claudinas 5, 7 e 11 não se expressaram nos casos de LE e/ou ICEC. As claudinas 7 e 11 foram expressas apenas no grupo controle. Houve perda da expressão das claudinas 7 e 11 nos grupos com doença (LE e ICEC), em comparação ao grupo controle. Não houve diferença na expressão de claudinas entre os grupos LE e ICEC. Observou-se presença de p53 nos grupos estudados, cuja distribuição variou conforme o grupo analisado. Esta expressão foi maior no grupo ICEC, seguido pelo LE e, menor, no grupo controle / AIMS: Vulvar squamous cell carcinoma (SCC) is a rare gynaecologic cancer. Vulvar SCC has been shown to develop from vulvar intraepithelial neoplasias (VINs), which are related to lichen sclerosus (LS). Most studies to date have compared vulvar SCC to LS only morphologically, but no detailed molecular analysis has been performed. Our objective was to compare claudin and p53 expression in these diseases and determine if there was an association with expression and vulvar SCC progression. METHODS: Immunohistochemical analysis was performed in order to determine expression of p53 and claudin 1, 2, 3, 4, 5, 7, and 11 in human vulvar tissue samples from LS, SCC, and control patients. RESULTS: Claudin 1, 2, 3, 4, and 5 were expressed comparably in the three groups. Claudin 7 and 11 expression was significantly decreased in LS and SCC samples (p=0,013 and 0,001, respectively) compared with the control group. Expression of p53 was significantly increased in SCC and LS patient samples compared with the control group (p=0,017). CONCLUSIONS: Claudins 7 and 11 were expressed only in control group. There was loss of expression of claudins 7 and 11 in the disease groups (LS and/or SCC), comparing to control group. However, there was no significant difference in expression of any of the claudins between the LS and SCC samples. Furthermore, p53 expression is higher in SCC patients and lower in control group. However, expression of p53 did not vary between samples from isolated LS (ILS) and LS associated with SCC (ALSSCC) patients
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Valor prognóstico da microdensidade vascular linfática intratumoral e da expressão neoplásica de podoplanina em carcinomas escamosos vulvares / Prognostic value of intratumoral microvessel lymphatic densityand of podoplanin neoplastic expression in squamous vulvar carcinomas

Renata Sampaio Góes 19 December 2012 (has links)
Introdução: Os carcinomas vulvares são tumores raros com morbidade elevada associada ao tratamento cirúrgico padrão e altos índices de recorrência loco-regional. Os vasos linfáticos são importantes vias de disseminação regional e o estado linfonodal é o principal indicador prognóstico. A densidade linfática do tumor, assim como moléculas relacionadas à linfangiogênese tem sido avaliadas em vários tumores para prever metástase linfonodal e para identificar possíveis alvos terapêuticos. Entre as moléculas relacionadas ao controle da linfangiogênese destaca-se a podoplanina, cuja expressão por células neoplásicas de tipo escamoso pode inibir a disseminação linfática. Não identificamos até o momento nenhum estudo que tenha avaliado o papel da densidade de vasos linfáticos intratumorais ou da expressão de podoplanina pelas células neoplásicas no comportamento de carcinomas escamosos vulvares. Objetivos: Nossos objetivos foram estudar a densidade intratumoral dos vasos linfáticos (DVL) e a expressão de podoplanina pelas células neoplásicas em carcinomas escamosos vulvares no sentido de determinar sua relação com o desfecho e fatores prognósticos clássicos, incluindo metástase linfonodal. Métodos: Selecionamos 35 pacientes com carcinoma de células escamosas vulvares submetidas à tratamento cirúrgico primário incluindo vulvectomia e dissecção regional de nódulos linfáticos. Após revisão dos dados dos prontuários médicos (idade da paciente, estadiamento, tipo de tratamento e tamanho do tumor), todas as lâminas foram reexaminadas para determinar o grau histológico, invasão linfática peritumoral e profundidade da infiltração. Foram selecionadas áreas do tumor para a construção de blocos de parafina com microarranjos de tecidos e identificação imunoistoquímica de podoplanina pelo anticorpo D2-40. A DVL intratumoral foi quantificada pela contagem de vasos marcados nas áreas de maior densidade. O número de vasos foi contado em 10 campos microscópicos de grande aumento e a média foi o valor atribuído para a DVL em cada caso. A expressão de podoplanina pelas células neoplásicas foi considerada positiva quando mais de 10% das células apresentaram coloração citoplasmática de intensidade moderada a intensa. Investigamos a associação das duas variáveis com as características prognósticas clássicas (idade, estadiamento, tamanho do tumor, grau histológico, embolização vascular peritumoral, nível de infiltração do tumor, comprometimento linfonodal), assim como sua associação com desfecho. Resultados: Valores mais elevados de DVL intratumoral foram identificados em tumores de baixo grau, em estádios iniciais, em tumores sem invasão linfática e naqueles com menor infiltração estromal. Na análise univariada, DVL intratumoral elevada foi associada a maior sobrevida geral . A expressão de podoplanina pelas células neoplásicas não se relacionou a nenhuma das variáveis prognósticas, comprometimento linfonodal ou sobrevida, assim como não se associou à DVL. Conclusões: A DVL intratumoral em carcinomas escamosos vulvares associa-se a características prognósticas favoráveis. Já a expressão de podoplanina pelas células neoplásicas não parece interferir na apresentação e comportamento destes carcinomas. / Introduction: Vulvar carcinomas are rare tumors presenting high morbidity associated to the standard surgical treatment and high rates of locoregional recurrence. Lymphatic vessels serves as major routes for regional dissemination and the lymph node status is the main prognostic indicator. Tumor lymphatic density as well as lymphangiogenesis-related molecules has being studied in various tumors in order to predict lymph node metastasis and to identify a possible candidate to target therapy. Among the molecules related to lymphangiogenesis in the group of squamous cell carcinomas podoplanin expression by neoplastic cells emerges as an inhibitor of lymphatic dissemination. To our knowledge, no study evaluated the role of intratumoral lymphatic vessels or podoplanin expression by neoplastic cells in the behavior of vulvar squamous carcinomas. Objectives: Our aims were to study the intratumoral lymphatic vessel density (LVD) and podoplanin expression by neoplastic cells in vulvar squamous carcinoma according their relationship with outcome and classical prognostic factors, including lymph node metastasis. Methods: We selected 35 cases of patients with vulvar squamous cell carcinoma submitted to primary surgical treatment that included vulvectomy and regional lymph nodes dissection. After revision of medical records data (age of patient, stage, type of surgery and tumor size), all the slides were reviewed to achieve histological grade, peritumoral lymphatic invasion and depth of infiltration. Areas of the tumor were selected to construction of tissue microarrays paraffin blocs and immunohistochemical identification of podoplanin by the D2-40 antibody. Intratumoral LVD was quantified by counting the stained vessels in hotspots areas. The number of vessels was counted in 10 high power microscopic fields and the mean was the value of the LVD for each case. Podoplanin expression by neoplastic cells was considered positive when more than 10% of the cells showed moderate to strong cytoplasmatic stained. We investigated the association of the two variables with classical prognostic features (age of patient, stage, tumor size, histologic grade, vascular involvement, depth of infiltration, lymph node involvement as well outcome. Results: Higher values of intratumoral LVD were identified in low grade and low stage tumors, in tumors without lymphatic invasion and those with lesser stromal infiltration. In univariate analysis, high intratumoral LVD was associated to higher overall survival. Podoplanin expression by neoplastic cells did not show association with any of the prognostic variable, nor with lymph node involvement or outcome. Conclusions: Intratumoral LVD in vulvar squamous carcinoma is associated with prognostic favorable features. On the other hand, podoplanin expression by neoplastic cells did not seem to influence the behavior of these carcinomas
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Valor prognóstico da microdensidade vascular linfática intratumoral e da expressão neoplásica de podoplanina em carcinomas escamosos vulvares / Prognostic value of intratumoral microvessel lymphatic densityand of podoplanin neoplastic expression in squamous vulvar carcinomas

Góes, Renata Sampaio 19 December 2012 (has links)
Introdução: Os carcinomas vulvares são tumores raros com morbidade elevada associada ao tratamento cirúrgico padrão e altos índices de recorrência loco-regional. Os vasos linfáticos são importantes vias de disseminação regional e o estado linfonodal é o principal indicador prognóstico. A densidade linfática do tumor, assim como moléculas relacionadas à linfangiogênese tem sido avaliadas em vários tumores para prever metástase linfonodal e para identificar possíveis alvos terapêuticos. Entre as moléculas relacionadas ao controle da linfangiogênese destaca-se a podoplanina, cuja expressão por células neoplásicas de tipo escamoso pode inibir a disseminação linfática. Não identificamos até o momento nenhum estudo que tenha avaliado o papel da densidade de vasos linfáticos intratumorais ou da expressão de podoplanina pelas células neoplásicas no comportamento de carcinomas escamosos vulvares. Objetivos: Nossos objetivos foram estudar a densidade intratumoral dos vasos linfáticos (DVL) e a expressão de podoplanina pelas células neoplásicas em carcinomas escamosos vulvares no sentido de determinar sua relação com o desfecho e fatores prognósticos clássicos, incluindo metástase linfonodal. Métodos: Selecionamos 35 pacientes com carcinoma de células escamosas vulvares submetidas à tratamento cirúrgico primário incluindo vulvectomia e dissecção regional de nódulos linfáticos. Após revisão dos dados dos prontuários médicos (idade da paciente, estadiamento, tipo de tratamento e tamanho do tumor), todas as lâminas foram reexaminadas para determinar o grau histológico, invasão linfática peritumoral e profundidade da infiltração. Foram selecionadas áreas do tumor para a construção de blocos de parafina com microarranjos de tecidos e identificação imunoistoquímica de podoplanina pelo anticorpo D2-40. A DVL intratumoral foi quantificada pela contagem de vasos marcados nas áreas de maior densidade. O número de vasos foi contado em 10 campos microscópicos de grande aumento e a média foi o valor atribuído para a DVL em cada caso. A expressão de podoplanina pelas células neoplásicas foi considerada positiva quando mais de 10% das células apresentaram coloração citoplasmática de intensidade moderada a intensa. Investigamos a associação das duas variáveis com as características prognósticas clássicas (idade, estadiamento, tamanho do tumor, grau histológico, embolização vascular peritumoral, nível de infiltração do tumor, comprometimento linfonodal), assim como sua associação com desfecho. Resultados: Valores mais elevados de DVL intratumoral foram identificados em tumores de baixo grau, em estádios iniciais, em tumores sem invasão linfática e naqueles com menor infiltração estromal. Na análise univariada, DVL intratumoral elevada foi associada a maior sobrevida geral . A expressão de podoplanina pelas células neoplásicas não se relacionou a nenhuma das variáveis prognósticas, comprometimento linfonodal ou sobrevida, assim como não se associou à DVL. Conclusões: A DVL intratumoral em carcinomas escamosos vulvares associa-se a características prognósticas favoráveis. Já a expressão de podoplanina pelas células neoplásicas não parece interferir na apresentação e comportamento destes carcinomas. / Introduction: Vulvar carcinomas are rare tumors presenting high morbidity associated to the standard surgical treatment and high rates of locoregional recurrence. Lymphatic vessels serves as major routes for regional dissemination and the lymph node status is the main prognostic indicator. Tumor lymphatic density as well as lymphangiogenesis-related molecules has being studied in various tumors in order to predict lymph node metastasis and to identify a possible candidate to target therapy. Among the molecules related to lymphangiogenesis in the group of squamous cell carcinomas podoplanin expression by neoplastic cells emerges as an inhibitor of lymphatic dissemination. To our knowledge, no study evaluated the role of intratumoral lymphatic vessels or podoplanin expression by neoplastic cells in the behavior of vulvar squamous carcinomas. Objectives: Our aims were to study the intratumoral lymphatic vessel density (LVD) and podoplanin expression by neoplastic cells in vulvar squamous carcinoma according their relationship with outcome and classical prognostic factors, including lymph node metastasis. Methods: We selected 35 cases of patients with vulvar squamous cell carcinoma submitted to primary surgical treatment that included vulvectomy and regional lymph nodes dissection. After revision of medical records data (age of patient, stage, type of surgery and tumor size), all the slides were reviewed to achieve histological grade, peritumoral lymphatic invasion and depth of infiltration. Areas of the tumor were selected to construction of tissue microarrays paraffin blocs and immunohistochemical identification of podoplanin by the D2-40 antibody. Intratumoral LVD was quantified by counting the stained vessels in hotspots areas. The number of vessels was counted in 10 high power microscopic fields and the mean was the value of the LVD for each case. Podoplanin expression by neoplastic cells was considered positive when more than 10% of the cells showed moderate to strong cytoplasmatic stained. We investigated the association of the two variables with classical prognostic features (age of patient, stage, tumor size, histologic grade, vascular involvement, depth of infiltration, lymph node involvement as well outcome. Results: Higher values of intratumoral LVD were identified in low grade and low stage tumors, in tumors without lymphatic invasion and those with lesser stromal infiltration. In univariate analysis, high intratumoral LVD was associated to higher overall survival. Podoplanin expression by neoplastic cells did not show association with any of the prognostic variable, nor with lymph node involvement or outcome. Conclusions: Intratumoral LVD in vulvar squamous carcinoma is associated with prognostic favorable features. On the other hand, podoplanin expression by neoplastic cells did not seem to influence the behavior of these carcinomas
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Expressão de claudinas e p53 em líquem escleroso e carcinoma escamoso da vulva / Claudins and p53 expression in vulvar lichen sclerosus and squamous cell carcinoma

Sadalla, José Carlos 02 August 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O carcinoma escamoso (CEC) de vulva é um tumor ginecológico de baixa frequência, cuja incidência aumenta com o passar dos anos. Entre as vias patogenéticas, destaca-se a neoplasia intraepitelial vulvar (NIV) diferenciada, que está relacionada com o líquen escleroso (LE). A maioria dos estudos publicados comparou o CEC vulvar com LE no âmbito morfológico apenas. Poucos avaliaram estas afecções em relação à biologia molecular, e nenhum avaliou o papel da junção intercelular (TJ). Nosso objetivo foi analisar a expressão de claudinas (proteínas atuantes na TJ) e do p53 nestas doenças. CASUÍSTICA E MÉTODOS: avaliamos o produto do oncogene TP53 e a expressão das claudinas 1, 2, 3, 4, 5, 7 e 11 em amostras de tecido vulvar humano de três grupos de pacientes: LE, CEC isolado (ICEC) e grupo controle. RESULTADOS: As claudinas 1, 2, 3 e 4 foram expressas igualmente nos três grupos. As claudinas 5, 7 e 11 não foram expressas nos grupos LE e ICEC, estando presentes apenas no grupo controle. Esta diferença foi significativa apenas para as claudinas 7 (p=0,013) e 11 (p=0,001). A proteína p53 foi mais expressa no grupo ICEC, seguida pelo LE e pelo grupo controle (p=0,017). CONCLUSÕES: As claudinas 5, 7 e 11 não se expressaram nos casos de LE e/ou ICEC. As claudinas 7 e 11 foram expressas apenas no grupo controle. Houve perda da expressão das claudinas 7 e 11 nos grupos com doença (LE e ICEC), em comparação ao grupo controle. Não houve diferença na expressão de claudinas entre os grupos LE e ICEC. Observou-se presença de p53 nos grupos estudados, cuja distribuição variou conforme o grupo analisado. Esta expressão foi maior no grupo ICEC, seguido pelo LE e, menor, no grupo controle / AIMS: Vulvar squamous cell carcinoma (SCC) is a rare gynaecologic cancer. Vulvar SCC has been shown to develop from vulvar intraepithelial neoplasias (VINs), which are related to lichen sclerosus (LS). Most studies to date have compared vulvar SCC to LS only morphologically, but no detailed molecular analysis has been performed. Our objective was to compare claudin and p53 expression in these diseases and determine if there was an association with expression and vulvar SCC progression. METHODS: Immunohistochemical analysis was performed in order to determine expression of p53 and claudin 1, 2, 3, 4, 5, 7, and 11 in human vulvar tissue samples from LS, SCC, and control patients. RESULTS: Claudin 1, 2, 3, 4, and 5 were expressed comparably in the three groups. Claudin 7 and 11 expression was significantly decreased in LS and SCC samples (p=0,013 and 0,001, respectively) compared with the control group. Expression of p53 was significantly increased in SCC and LS patient samples compared with the control group (p=0,017). CONCLUSIONS: Claudins 7 and 11 were expressed only in control group. There was loss of expression of claudins 7 and 11 in the disease groups (LS and/or SCC), comparing to control group. However, there was no significant difference in expression of any of the claudins between the LS and SCC samples. Furthermore, p53 expression is higher in SCC patients and lower in control group. However, expression of p53 did not vary between samples from isolated LS (ILS) and LS associated with SCC (ALSSCC) patients
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Caracterização morfológica e imuno-histoquímica das lesões vulvares segundo as vias carcinogênicas

Rivero, Raquel Camara January 2013 (has links)
Introdução: o carcinoma epidermoide invasor (CE) de vulva é uma doença rara, que corresponde a cerca de 3-5% dos tumores malignos do trato genital feminino e a 90% de todas as neoplasias malignas primárias da vulva. Existem duas vias para o desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais (NIV) e CE vulvar: uma via não relacionada ao papilomavírus humano (HPV) e outra relacionada ao HPV, com características clínicas, patológicas e epidemiológicas distintas. Objetivos: estudar as duas vias da carcinogênese vulvar, realizando correlação da expressão imunohistoquímica do p53 com a histologia. Métodos: foi realizado estudo do tipo casocontrole com 76 casos. Esses foram reclassificados conforme a terminologia da Sociedade Internacional para o Estudo das Doenças Vulvares (ISSVD, 2004), tendo sido realizada imuno-histoquímica para p53 e revisão de dados clínicos. Resultados: foram identificados 26 casos normais, 15 casos da via associada ao HPV (12 de NIV usual; 3 de CE condilomatoso) e 13 da via não associada ao HPV (5 de NIV diferenciada; 8 de CE queratinizante). A expressão do p53 nas vias carcinogênicas apresentou diferenças significativas: na via não associada ao HPV o p53 apresentou maior percentagem de células coradas (>25%, p<0,001), padrão basal com extensão ao terço médio para as NIV diferenciadas e difuso ou infiltrativo para os CE (p<0,001). A via carcinogênica associada ao HPV apresentou marcação de p53 menos extensa (até 10% das células, p<0,001), com padrão basal para as NIV usuais, sendo negativo para p53nos CE condilomatosos (p<0,001). Encontramos diferenças entre as idades (p<0,05), sendo que as pacientes da via não associada ao HPV apresentaram média de 66 anos e as da via associada, média de 44 anos. Conclusão: existe um padrão característico, baseado na histologia e expressão do p53, que separa as lesões vulvares em duas vias carcinogênicas distintas. O uso rotineiro de imuno-histoquímica para o p53 simultânea ao diagnóstico histológico em todos os casos de NIV e CE vulvar poderá auxiliar na definição da via carcinogênica, permitindo um melhor acompanhamento clínico das pacientes. / Introduction: The squamous cell carcinoma of the vulva is a rare disease, which accounts for about 3-5 % of malignant tumors of the female genital tract and 90 % of all primary neoplasms of the vulva. There are two pathways for the development of intraepithelial neoplasia (VIN) and vulvar squamous cell carcinoma: a pathway unrelated to human papillomavirus (HPV) and other HPV-related, with significant differences in clinical, pathological and epidemiological aspects. Objectives: To study the two pathways of vulvar carcinogenesis, correlating the results of p53 with histology. Methods: A retrospective case-control with 76 cases. These were reclassified according to the terminology of the International Society for the Study of Vulvar Diseases (ISSVD, 2004). Was performed immunohistochemistry for p53 and review of clinical data. Results: We identified 26 normal cases, 15 cases of HPVrelated pathway (12 usual VIN; 3 warty squamous carcinoma) and 13 not related with HPV (5 differentiated VIN; 8 keratinizing squamous cell carcinoma). The p53 showed significant differences: in cases related to HPV p53 showed a higher percentage of stained cells (> 25 %, p<0.001 ), basal pattern extending to the middle third to the differentiated VIN and diffuse or infiltrative for keratinizing carcinoma (p< 0.001). The p53 in HPV-related cases was less extensive (up to 10 % of the cells, p<0.001), with a basal pattern for usual VIN and negative pattern for warty carcinoma (p< 0.001). We found significant differences between age groups, with the group of patients with HPV-related average of 44 years and the patients in the group unrelated to HPV average of 66 years. Conclusion: There is a characteristic pattern, based on the results of histology and p53, which separates the vulvar lesions in two distinct carcinogenic pathways. We propose the routine use of p53 simultaneously to histological diagnosis in all cases of VIN and vulvar squamous cell carcinoma, as this would assist in defining the carcinogenic pathway allowing better monitoring of the patient.
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Caracterização morfológica e imuno-histoquímica das lesões vulvares segundo as vias carcinogênicas

Rivero, Raquel Camara January 2013 (has links)
Introdução: o carcinoma epidermoide invasor (CE) de vulva é uma doença rara, que corresponde a cerca de 3-5% dos tumores malignos do trato genital feminino e a 90% de todas as neoplasias malignas primárias da vulva. Existem duas vias para o desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais (NIV) e CE vulvar: uma via não relacionada ao papilomavírus humano (HPV) e outra relacionada ao HPV, com características clínicas, patológicas e epidemiológicas distintas. Objetivos: estudar as duas vias da carcinogênese vulvar, realizando correlação da expressão imunohistoquímica do p53 com a histologia. Métodos: foi realizado estudo do tipo casocontrole com 76 casos. Esses foram reclassificados conforme a terminologia da Sociedade Internacional para o Estudo das Doenças Vulvares (ISSVD, 2004), tendo sido realizada imuno-histoquímica para p53 e revisão de dados clínicos. Resultados: foram identificados 26 casos normais, 15 casos da via associada ao HPV (12 de NIV usual; 3 de CE condilomatoso) e 13 da via não associada ao HPV (5 de NIV diferenciada; 8 de CE queratinizante). A expressão do p53 nas vias carcinogênicas apresentou diferenças significativas: na via não associada ao HPV o p53 apresentou maior percentagem de células coradas (>25%, p<0,001), padrão basal com extensão ao terço médio para as NIV diferenciadas e difuso ou infiltrativo para os CE (p<0,001). A via carcinogênica associada ao HPV apresentou marcação de p53 menos extensa (até 10% das células, p<0,001), com padrão basal para as NIV usuais, sendo negativo para p53nos CE condilomatosos (p<0,001). Encontramos diferenças entre as idades (p<0,05), sendo que as pacientes da via não associada ao HPV apresentaram média de 66 anos e as da via associada, média de 44 anos. Conclusão: existe um padrão característico, baseado na histologia e expressão do p53, que separa as lesões vulvares em duas vias carcinogênicas distintas. O uso rotineiro de imuno-histoquímica para o p53 simultânea ao diagnóstico histológico em todos os casos de NIV e CE vulvar poderá auxiliar na definição da via carcinogênica, permitindo um melhor acompanhamento clínico das pacientes. / Introduction: The squamous cell carcinoma of the vulva is a rare disease, which accounts for about 3-5 % of malignant tumors of the female genital tract and 90 % of all primary neoplasms of the vulva. There are two pathways for the development of intraepithelial neoplasia (VIN) and vulvar squamous cell carcinoma: a pathway unrelated to human papillomavirus (HPV) and other HPV-related, with significant differences in clinical, pathological and epidemiological aspects. Objectives: To study the two pathways of vulvar carcinogenesis, correlating the results of p53 with histology. Methods: A retrospective case-control with 76 cases. These were reclassified according to the terminology of the International Society for the Study of Vulvar Diseases (ISSVD, 2004). Was performed immunohistochemistry for p53 and review of clinical data. Results: We identified 26 normal cases, 15 cases of HPVrelated pathway (12 usual VIN; 3 warty squamous carcinoma) and 13 not related with HPV (5 differentiated VIN; 8 keratinizing squamous cell carcinoma). The p53 showed significant differences: in cases related to HPV p53 showed a higher percentage of stained cells (> 25 %, p<0.001 ), basal pattern extending to the middle third to the differentiated VIN and diffuse or infiltrative for keratinizing carcinoma (p< 0.001). The p53 in HPV-related cases was less extensive (up to 10 % of the cells, p<0.001), with a basal pattern for usual VIN and negative pattern for warty carcinoma (p< 0.001). We found significant differences between age groups, with the group of patients with HPV-related average of 44 years and the patients in the group unrelated to HPV average of 66 years. Conclusion: There is a characteristic pattern, based on the results of histology and p53, which separates the vulvar lesions in two distinct carcinogenic pathways. We propose the routine use of p53 simultaneously to histological diagnosis in all cases of VIN and vulvar squamous cell carcinoma, as this would assist in defining the carcinogenic pathway allowing better monitoring of the patient.
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Caracterização morfológica e imuno-histoquímica das lesões vulvares segundo as vias carcinogênicas

Rivero, Raquel Camara January 2013 (has links)
Introdução: o carcinoma epidermoide invasor (CE) de vulva é uma doença rara, que corresponde a cerca de 3-5% dos tumores malignos do trato genital feminino e a 90% de todas as neoplasias malignas primárias da vulva. Existem duas vias para o desenvolvimento de neoplasias intraepiteliais (NIV) e CE vulvar: uma via não relacionada ao papilomavírus humano (HPV) e outra relacionada ao HPV, com características clínicas, patológicas e epidemiológicas distintas. Objetivos: estudar as duas vias da carcinogênese vulvar, realizando correlação da expressão imunohistoquímica do p53 com a histologia. Métodos: foi realizado estudo do tipo casocontrole com 76 casos. Esses foram reclassificados conforme a terminologia da Sociedade Internacional para o Estudo das Doenças Vulvares (ISSVD, 2004), tendo sido realizada imuno-histoquímica para p53 e revisão de dados clínicos. Resultados: foram identificados 26 casos normais, 15 casos da via associada ao HPV (12 de NIV usual; 3 de CE condilomatoso) e 13 da via não associada ao HPV (5 de NIV diferenciada; 8 de CE queratinizante). A expressão do p53 nas vias carcinogênicas apresentou diferenças significativas: na via não associada ao HPV o p53 apresentou maior percentagem de células coradas (>25%, p<0,001), padrão basal com extensão ao terço médio para as NIV diferenciadas e difuso ou infiltrativo para os CE (p<0,001). A via carcinogênica associada ao HPV apresentou marcação de p53 menos extensa (até 10% das células, p<0,001), com padrão basal para as NIV usuais, sendo negativo para p53nos CE condilomatosos (p<0,001). Encontramos diferenças entre as idades (p<0,05), sendo que as pacientes da via não associada ao HPV apresentaram média de 66 anos e as da via associada, média de 44 anos. Conclusão: existe um padrão característico, baseado na histologia e expressão do p53, que separa as lesões vulvares em duas vias carcinogênicas distintas. O uso rotineiro de imuno-histoquímica para o p53 simultânea ao diagnóstico histológico em todos os casos de NIV e CE vulvar poderá auxiliar na definição da via carcinogênica, permitindo um melhor acompanhamento clínico das pacientes. / Introduction: The squamous cell carcinoma of the vulva is a rare disease, which accounts for about 3-5 % of malignant tumors of the female genital tract and 90 % of all primary neoplasms of the vulva. There are two pathways for the development of intraepithelial neoplasia (VIN) and vulvar squamous cell carcinoma: a pathway unrelated to human papillomavirus (HPV) and other HPV-related, with significant differences in clinical, pathological and epidemiological aspects. Objectives: To study the two pathways of vulvar carcinogenesis, correlating the results of p53 with histology. Methods: A retrospective case-control with 76 cases. These were reclassified according to the terminology of the International Society for the Study of Vulvar Diseases (ISSVD, 2004). Was performed immunohistochemistry for p53 and review of clinical data. Results: We identified 26 normal cases, 15 cases of HPVrelated pathway (12 usual VIN; 3 warty squamous carcinoma) and 13 not related with HPV (5 differentiated VIN; 8 keratinizing squamous cell carcinoma). The p53 showed significant differences: in cases related to HPV p53 showed a higher percentage of stained cells (> 25 %, p<0.001 ), basal pattern extending to the middle third to the differentiated VIN and diffuse or infiltrative for keratinizing carcinoma (p< 0.001). The p53 in HPV-related cases was less extensive (up to 10 % of the cells, p<0.001), with a basal pattern for usual VIN and negative pattern for warty carcinoma (p< 0.001). We found significant differences between age groups, with the group of patients with HPV-related average of 44 years and the patients in the group unrelated to HPV average of 66 years. Conclusion: There is a characteristic pattern, based on the results of histology and p53, which separates the vulvar lesions in two distinct carcinogenic pathways. We propose the routine use of p53 simultaneously to histological diagnosis in all cases of VIN and vulvar squamous cell carcinoma, as this would assist in defining the carcinogenic pathway allowing better monitoring of the patient.
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Caracterização da expressão de CD63 e KAI1/CD82 em células de câncer de vulva metastático e não metastático / Characterization of CD63 and KAI1/CD82 expression profile in metastatic and no metastatic vulvar cancer cells

Ferreira, Kelly Pedrozo 07 December 2018 (has links)
O carcinoma de células escamosas de vulva (CECV) corresponde a cerca de 95% dos tumores vulvares. Apresenta bom prognóstico quando diagnosticado precocemente. O tratamento cirúrgico, embora eficaz, pode ser mutilante e acarreta em sérios danos psicossociais para as pacientes. Embora algumas pesquisas sobre os mecanismos que determinam os comportamentos clínico e biológico dos CECV tenham sido realizadas, ainda há muito a ser investigado. As tetraspaninas (TSPANs) são proteínas de membrana que interagem com diversas moléculas e estão envolvidas em diferentes processos fisiológicos como proliferação e migração celular. Vários estudos associam sua expressão desregulada ao desenvolvimento de cânceres. Resultados anteriores de nosso grupo mostraram maior expressão de CD63 em amostras de pacientes com CECV, e menor expressão de KAI1/CD82, em relação ao tecido normal adjacente. Porém, seu papel nesses tumores permanece incerto. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar os perfis de expressão gênica e proteica de CD63 e KAI1/CD82, bem como avaliar os efeitos de sua manipulação genética no comportamento de células de CECV metastático e não metastático. As linhagens utilizadas neste trabalho foram SW954 (ATCC® HTB-117(TM), não metastática) e SW962 (ATCC® HTB-118(TM), metastática). Os ensaios de qRT PCR mostraram maior expressão de CD63, e menor de KAI1/CD82, nas células metastáticas, em relação as não metastáticas. Assim, optou-se pela manipulação transiente somente de CD63 por RNA interferente (RNAi). Os resultados mostraram efeitos significativos de inibição de expressão gênica e proteica de CD63 em ambas linhagens, por qRT PCR e imunocitoquímica (ICQ), respectivamente, porém, a inibição da TSPAN foi mais proeminente nas células metastáticas. A deleção da tetraspanina acarretou em redução significativa da proliferação das células não metastáticas (*p < 0.05) e metastáticas (**p=0.0022), bem como na migração das células metastáticas (*p < 0.05). Assim sendo, os resultados apontam CD63 com relevante papel nos CECV, uma vez que sua inibição compromete a proliferação e capacidade de migração das células tumorais. Além disso, a perda de expressão do supressor de metástases KAI1/CD82 corrobora os dados para outros tipos de canceres. Em conjunto, essas TSPAN, podem ser considerados não só importantes fatores prognósticos no CECV, mas potenciais alvos terapêuticos / Vulvar squamous cell carcinoma (VSCC) accounts about 95% of vulvar tumors. When diagnosed at an early stage, prognosis is usually good. Although effective, surgical treatment can be mutilating and entails serious psychosocial damage to patients. Whilst molecular aspects in VSCCs have been investigated, mechanisms underlying the VSCC clinical and biological behavior are poorly understood. Tetraspanins (TSPANs) are membrane proteins, which can interact with several molecules. In addition, they are involved in physiological processes such as proliferation and migration. Besides that, several studies show the deregulated expression of TSPANs associated with cancer development. Previous results of our group showed higher expression of CD63, and lower expression of KAI1/CD82, in VSCC patient samples, compared to adjacent normal tissue. However, the role of these proteins in vulvar tumors remains uncertain. Thus, the aim of this work was to characterize CD63 and KAI1/CD82 gene and protein expression profile in VSCC metastatic and non-metastatic cells lines, and to investigate the effects of genetic manipulation on these cells behavior. The cell lines used in this work were SW954 (Non-metastatic) and SW962 (metastatic). The qRT PCR assays showed CD63 overexpression and KAI1/CD82 downexpression in the metastatic cells. Thus, we chose to perform transient manipulation of CD63 by interfering RNA (RNAi). The RNAi assays showed significant inhibitory effects of gene and protein expression of CD63 in both cell lines, by qRT PCR and immunocytochemistry (ICC), respectively, however, inhibition of TSPAN was more prominent in metastatic cells. When inhibited, CD63 showed a significant decrease in proliferation of non-metastatic (*p < 0.05) and metastatic cells (**p=0.0022), as well as migration of metastatic cells (*p < 0.05). Therefore, the results point to CD63 playing a relevant role in VSCC, since its inhibition compromises the proliferation and migration capacity of tumor cells. In addition, decrease in the expression of KAI1/CD82 metastasis suppressor corroborates with other data in different types of cancers. Taken together, these TSPANs may be considered not only important prognostic factors in VSCC, but potential therapeutic targets
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Caracterização da expressão de CD63 e KAI1/CD82 em células de câncer de vulva metastático e não metastático / Characterization of CD63 and KAI1/CD82 expression profile in metastatic and no metastatic vulvar cancer cells

Kelly Pedrozo Ferreira 07 December 2018 (has links)
O carcinoma de células escamosas de vulva (CECV) corresponde a cerca de 95% dos tumores vulvares. Apresenta bom prognóstico quando diagnosticado precocemente. O tratamento cirúrgico, embora eficaz, pode ser mutilante e acarreta em sérios danos psicossociais para as pacientes. Embora algumas pesquisas sobre os mecanismos que determinam os comportamentos clínico e biológico dos CECV tenham sido realizadas, ainda há muito a ser investigado. As tetraspaninas (TSPANs) são proteínas de membrana que interagem com diversas moléculas e estão envolvidas em diferentes processos fisiológicos como proliferação e migração celular. Vários estudos associam sua expressão desregulada ao desenvolvimento de cânceres. Resultados anteriores de nosso grupo mostraram maior expressão de CD63 em amostras de pacientes com CECV, e menor expressão de KAI1/CD82, em relação ao tecido normal adjacente. Porém, seu papel nesses tumores permanece incerto. Assim, o objetivo deste trabalho foi caracterizar os perfis de expressão gênica e proteica de CD63 e KAI1/CD82, bem como avaliar os efeitos de sua manipulação genética no comportamento de células de CECV metastático e não metastático. As linhagens utilizadas neste trabalho foram SW954 (ATCC® HTB-117(TM), não metastática) e SW962 (ATCC® HTB-118(TM), metastática). Os ensaios de qRT PCR mostraram maior expressão de CD63, e menor de KAI1/CD82, nas células metastáticas, em relação as não metastáticas. Assim, optou-se pela manipulação transiente somente de CD63 por RNA interferente (RNAi). Os resultados mostraram efeitos significativos de inibição de expressão gênica e proteica de CD63 em ambas linhagens, por qRT PCR e imunocitoquímica (ICQ), respectivamente, porém, a inibição da TSPAN foi mais proeminente nas células metastáticas. A deleção da tetraspanina acarretou em redução significativa da proliferação das células não metastáticas (*p < 0.05) e metastáticas (**p=0.0022), bem como na migração das células metastáticas (*p < 0.05). Assim sendo, os resultados apontam CD63 com relevante papel nos CECV, uma vez que sua inibição compromete a proliferação e capacidade de migração das células tumorais. Além disso, a perda de expressão do supressor de metástases KAI1/CD82 corrobora os dados para outros tipos de canceres. Em conjunto, essas TSPAN, podem ser considerados não só importantes fatores prognósticos no CECV, mas potenciais alvos terapêuticos / Vulvar squamous cell carcinoma (VSCC) accounts about 95% of vulvar tumors. When diagnosed at an early stage, prognosis is usually good. Although effective, surgical treatment can be mutilating and entails serious psychosocial damage to patients. Whilst molecular aspects in VSCCs have been investigated, mechanisms underlying the VSCC clinical and biological behavior are poorly understood. Tetraspanins (TSPANs) are membrane proteins, which can interact with several molecules. In addition, they are involved in physiological processes such as proliferation and migration. Besides that, several studies show the deregulated expression of TSPANs associated with cancer development. Previous results of our group showed higher expression of CD63, and lower expression of KAI1/CD82, in VSCC patient samples, compared to adjacent normal tissue. However, the role of these proteins in vulvar tumors remains uncertain. Thus, the aim of this work was to characterize CD63 and KAI1/CD82 gene and protein expression profile in VSCC metastatic and non-metastatic cells lines, and to investigate the effects of genetic manipulation on these cells behavior. The cell lines used in this work were SW954 (Non-metastatic) and SW962 (metastatic). The qRT PCR assays showed CD63 overexpression and KAI1/CD82 downexpression in the metastatic cells. Thus, we chose to perform transient manipulation of CD63 by interfering RNA (RNAi). The RNAi assays showed significant inhibitory effects of gene and protein expression of CD63 in both cell lines, by qRT PCR and immunocytochemistry (ICC), respectively, however, inhibition of TSPAN was more prominent in metastatic cells. When inhibited, CD63 showed a significant decrease in proliferation of non-metastatic (*p < 0.05) and metastatic cells (**p=0.0022), as well as migration of metastatic cells (*p < 0.05). Therefore, the results point to CD63 playing a relevant role in VSCC, since its inhibition compromises the proliferation and migration capacity of tumor cells. In addition, decrease in the expression of KAI1/CD82 metastasis suppressor corroborates with other data in different types of cancers. Taken together, these TSPANs may be considered not only important prognostic factors in VSCC, but potential therapeutic targets

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