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Saberes tradicionais e propriedade intelectual: utopia ou possibilidade de proteção na perspectiva do novo constitucionalismo latino-americano / Traditional knowledge and intellectual property: utopia or possibility of protection in the perspective of the new latin american constitutionalismRitter, Giane da Silva 26 January 2017 (has links)
In the era of globalization and the information society of the biotechnology sectors has had remarkable expansion and economic discourse. In this sense, today, ensure the monopoly of resources and important information in maintaining power over markets and consumers. Thus, as a basis for the promotion of biotechnology, Northern Social, natural resources, and the necessary information, the traditional knowledge, riches belonging to the Social South, is a classic expression of the relations of coloniality and subservience. In this way, traditional knowledge and biodiversity are constantly coming out of the Social North, appropriate for the Social North, the reason for quality is a need for dialogue on the need to build a normative instrument capable of granting effective protection to this wealth Of the social South. In this way, the present work has as scope to analyze the possibility of new epistemologies and orientations of protection to the traditional knowledge and associated biodiversity from the perspectives, foundations, principles and objectives of the new Latin American constitutionalism of Bolivia and Ecuador - from a View from the South - they are able to counteract a normative structure of agreement There are no comments on this or other items about it or for which they are interested in copyright. From the globalized world system. It is questioned, therefore, is this perspective of tutela from the look to a utopia or a possibility to be satisfied. In the meantime, in order to solve as questions and objectives of the present work, the research methodology in the trinamento: Base Theory / Approach, Procedure and Technique. Thus, as a base theory and approach, a dialectical perspective will be used, from which several conflicts between the new Latin American constitutionalism of Bolivia and Ecuador and the intellectual property instruments, Trips, and CBD have been established. Finally, as the procedure was adopted a bibliographic and documentary research and a technique used for the construction of archives and extended abstracts. / Na era da globalização e da sociedade da informação os setores da biotecnologia têm tido notável expansão e expressão econômica. Nesse sentido, hodiernamente, garantir o monopólio de recursos e informações importa na manutenção do poder sobre mercados e consumidores. Assim, como base de fomento aos setores das biotecnologias, dominados pelo Norte Social, estão os recursos naturais, e as informações necessárias consubstanciam-se nos saberes tradicionais, riquezas pertencentes ao Sul Social, em uma clássica expressão das relações de colonialidade e subserviência. Dessa forma, saberes tradicionais e biodiversidade vem sendo constantemente espoliados do Sul Social e apropriados indevidamente pelo Norte Social, razão pela qual é premente a necessidade de dialogar acerca da necessidade de construção de um aparato normativo capaz de conceder tutela efetiva a essa riqueza do Sul social. Desse modo, o presente trabalho tem como escopo analisar a possibilidade de novas epistemologias e orientações de tutela aos saberes tradicionais e biodiversidade associada a partir das perspectivas, fundamentos, princípios e objetivos do novo constitucionalismo latino-americano da Bolívia e Equador - a partir de uma visão desde o Sul - que sejam aptos a contrapor a atual estrutura normativa do Acordo Trip’s no que concerne aos instrumentos de propriedade intelectual, sobretudo ao instituto das patentes, bem como da Convenção sobre Diversidade Biológica e os imperativos e cânones da ordem econômica e neoliberal do sistema mundo globalizado. Questiona-se, portanto, se essa perspectiva de tutela a partir desse olhar é uma utopia ou uma possibilidade a ser satisfeita. Nesse ínterim, no intuito de solver as indagações e objetivos do presente trabalho adotou-se como metodologia de pesquisa o trinômio: Teoria de Base/Abordagem, Procedimento e Técnica. Assim, como teoria de base e abordagem, utilizar-se-á a perspectiva dialética, a partir do qual estabelece-se diversos enfrentamentos entre novo constitucionalismo latino-americano da Bolívia e Equador e os instrumentos de propriedade intelectual, Acordo Trips, e CDB. Por fim, como procedimento adotou-se a pesquisa bibliográfica e documental e a técnica empregada foi a construção de fichamentos e resumos estendidos.
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O novo constitucionalismo latino-americano e a superação do modelo moderno/colonial de apropriação e desapropriação agrária / New latin american constitutionalism and overcoming the modern model/ ownership of colonial and land expropriationMartins, Camila Ragonezi 31 March 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study investigates the New Latin American Constitutionalism and its contribution
to the rebuilding of the appropriation and expropriation modern agrarian model. There will be
a reflection on constitutional reforms experienced by some countries on the continent,
especially Colombia, Venezuela, Bolivia and Ecuador, considering that those countries
recently rebuilt their democratic political projects in order to make themselves more suited to
the multiple social and existential conditions of their people.
Indeed, this transformer constitutional movement brought categories that, aimed at
priority respect for nature and biodiversity, recognized the identity, the cultural awareness, the
specific values and territoriality of the Andean native people, who have been historically put
in a subaltern role.
Thus, was formally opened on the continent a diverse logic than that modern, colonial
and individualistic rationality, from which was built the Brazilian land appropriation and
expropriation model.
Furthermore, it is object of this work the analysis of the economic model adopted so
far of evaluating the land in the expropriations that take place in Brazil, a model that
ultimately reward owners who do not give their land any social destination.
In this context, this work will try to demonstrate how the New Latin American
Constitutionalism is presented as an alternative development project capable of breaking old
conceptions of property that, guided by a legal owner speech, give it almost absolute character
and a place in the core of the legal system.
The central role of cultural practices and worldviews of the continent in the new
constitutional texts, especially the philosophy of buen vivir, sumak kawsay, sumak qamaña or
ñande reko and the recognition of the Pachamama rights, questioned the modern idea of
rupture between man and nature and allowed consideration about alternative ways of relating
to the land.
In this perspective, the innovations brought by this transformer constitutionalism are
able to refound the modern Eurocentric legal system regarding the models of appropriation
and expropriation of the land from a different concept of development for the good life
recovered from the collective Latin American subjects, who use natural sources in a harmonic and equilibrated way, preserving the spaces they occupy and territorialize and that are
essential for their physical and cultural reproduction.
The recognition of various territorialities sets the guidelines for the transformation of
the contents of land property, which, in addition to commodity and private law contract
object, is transformed in collective space where a variety of rights are fulfilled.
For the development of this study, we adopt the relational perspective of Joaquín
Herrera Flores, that allows reflection on the fundaments of the Latin American land
appropriation and expropriation model without losing sight of its relations to the social
context in which is inserted. / O presente estudo investiga o Novo Constitucionalismo Latino-americano e a sua
contribuição para a crítica e refundação do modelo de apropriação e desapropriação agrária
moderno. Será realizada uma reflexão acerca das reformas constitucionais vivenciadas por
alguns países do continente, com destaque para a Colômbia, Venezuela, Bolívia e Equador,
tendo em vista que, recentemente, reconstruíram seus projetos políticos democráticos a fim de
torná-los mais adequados às múltiplas condições sociais e existenciais dos seus povos.
Com efeito, este movimento constitucional transformador trouxe categorias que,
voltadas ao respeito prioritário à natureza e à biodiversidade, reconheceram a identidade, a
consciência cultural, os valores e as territorialidades específicas dos povos originários andinos
que foram historicamente subalternizados.
Dessa forma, foi inaugurada, formalmente, uma lógica diversa daquela racionalidade
moderna, colonial, economicista, mercantilizadora e individualista que determinou o modelo
de apropriação e desapropriação agrária em todo o continente latino-americano.
Ainda, será objeto do presente trabalho a análise do modelo econômico adotado no
momento de valorar a terra quando das desapropriações agrárias que, no Brasil, acaba por
premiar aqueles proprietários que não conferem à sua terra destinação social.
Nesse contexto, buscar-se-á demonstrar como o Novo Constitucionalismo Latinoamericano
apresenta-se enquanto projeto alternativo de desenvolvimento capaz de
desconstruir a colonialidade ainda presente no continente andino e de romper antigas
concepções acerca da propriedade que, pautadas em um discurso jurídico proprietário,
conferem-lhe caráter quase absoluto e a colocam como nucleo central da ordem jurídica.
O protagonismo das práticas culturais e das cosmovisões próprias do continente nos
novos textos constitucionais estudados, notadamente da filosofia do buen vivir, sumak
kawsay, sumak qamaña ou ñande reko e o reconhecimento dos direitos da Pachamama,
questionou a ideia moderna de rompimento entre o homem e a natureza e permitiu a reflexão
sobre modos alternativos de se relacionar com a terra.
Nesta perspectiva, as inovações trazidas por este constitucionalismo transformador
são capazes de refundar o sistema jurídico moderno eurocêntrico a partir de um conceito
distinto de desenvolvimento para o bem viver. Com o resgate dos conhecimentos e práticas dos sujeitos coletivos latino-americanos, que utilizam das fontes naturais de modo harmônico
e equilibrando, preservando os espaços que ocupam e territorializam, é realizada uma crítica
aos modernos paradigmas jurídicos, no que tange à questão da apropriação e desapropriação
agrária.
O reconhecimento das diversas territorialidades latino-americanas dá as diretrizes
para a transformação do conteúdo da propriedade agrária, que, além de mercadoria e objeto de
contrato de direito privado, tranforma-se em espaço coletivo no qual se realiza uma
multiplicidade de direitos.
Para o desenvolvimento do presente estudo, parte-se da perspectiva relacional de
Joaquín Herrera Flores, a qual permite a reflexão sobre os fundamentos do modelo de
apropriação e desapropriação agrária latino-americano, a partir de suas relações com o
contexto social no qual está inserido.
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Critical analysis of Constitutional law from the new latinoamerican constitutionalism’s perspective. Interview with Rubén Martínez Dalmau / Análisis crítico del Derecho Constitucional desde la perspectiva del nuevo constitucionalismo latinoamericano. Entrevista a Rubén Martínez DalmauMonge Morales, Gonzalo J., Odar Chang, Regina 25 September 2017 (has links)
What do the current Constitutions of Bolivia, Ecuador, Colombia and Venezuela have in common? These are all part of what is known asthe new Latin American constitutionalism, a recenttheory of Constitutional Law that offers a new approach to analize the role of constitutionalism inthe present times.THĒMIS-Law Review had the opportunity to interview the main representative of this Latin American constitutionalism, with regard to what this new proposal is about, the solutions it presents, the challenges it faces, as well as the reading it offers about constitutional phenomenons and Constitutional Law institutions. / ¿Qué tienen en común las Constituciones vigentesde Colombia, Venezuela, Ecuador y Bolivia? Todas ellas son parte de lo que se denomina el nuevo constitucionalismo latinoamericano, una corriente del Derecho Constitucional que propone un nuevo enfoque para analizar el rol del constitucionalismo en nuestros tiempos.THĒMIS-Revista de Derecho tuvo la oportunidad de conversar con uno de los principales teóricos de este constitucionalismo latinoamericano, respecto de qué trata esta nueva propuesta, las soluciones que ella plantea, los retos que se le presentan, así como la lectura que ofrece respecto de los fenómenos constitucionales e instituciones del Derecho Constitucional.
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[pt] A AUTONOMIA INDÍGENA ORIGINÁRIO CAMPESINA NA CONSTITUIÇÃO DE 2009 DA BOLÍVIA: UMA ANÁLISE A PARTIR DO PROCESSO DE URU CHIPAYA / [es] LA AUTONOMÍA INDÍGENA ORIGINARIO CAMPESINA EN LA CONSTITUICIÓN DE 2009 EN BOLIVIA: UN ANÁLISIS DESDE EL PROCESO DE URU CHIPAYA / [en] THE INDIGENOUS ORIGINARY PEASANT AUTONOMY IN BOLIVIA S 2009 CONSTITUTION: AN ANALYSIS FROM URU CHIPAYA S PROCESSTICIANA COELHO SILVEIRA 11 July 2022 (has links)
[pt] Em 7 de fevereiro de 2009, a Bolívia promulgava uma nova Constituição.
A carta, fruto de um longo processo constituinte, com aproximadamente quatro
anos de duração, refundou o país a partir de uma concepção plurinacional, com
respeito aos povos originários, aos trabalhadores, à natureza, à solidariedade e às
filosofias ancestrais. Nela, estabeleceu-se o direito à autodeterminação dos povos
indígenas originários, a ser materializada, dentre outros meios, pela autonomia
indígena originário campesina. Entretanto, a união em torno do objetivo comum da
descolonização do país não foi suficiente para erradicar as contradições da Bolívia,
fruto da manutenção de estruturas do colonialismo nas relações sociais e entre
sociedades, razão pela qual a concretização dos direitos reconhecidos
constitucionalmente tem se operado a passos lentos e enfrentado desafios oriundos
tanto de setores governistas quanto da oposição. Por essa razão, o presente trabalho
tem como objetivo analisar se, e de que forma, a autonomia indígena originário
campesina vem sendo implementada na Bolívia, mais de uma década após a
promulgação do texto constitucional, por meio do estudo de caso do processo de
aquisição de autonomia da nação originária Uru Chipaya, identificando eventuais
entraves e dificuldades à materialização do direito à autodeterminação e do Estado
Plurinacional. / [en] On February 7, 2009, Bolivia promulgated a new Constitution. The text, the
result of a long constituent process, lasting approximately four years, re-founded
the country from a plurinational concept, with respect to native peoples, workers,
nature, solidarity and ancestral philosophies. In it, the right to self-determination of
originay indigenous peoples was established, to be materialized, among other
means, by indigenous originary peasant autonomy. However, the union around the
common objective of the decolonization of the country was not enough to eradicate
the contradictions of Bolivia, fruit of the maintenance of structures of colonialism
in the social relations and between societies, reason why the realization of the
constitutionally recognized rights has operated in slow steps and faced challenges
from both government and opposition sectors. For this reason, the present work
aims to analyze if, and in what way, the indigenous originary peasant autonomy has
been implemented in Bolivia, more than a decade after the promulgation of the
constitutional text, through the case study of originaru nation Uru Chipaya s
acquisition process of indigenous originary peasant autonomy, identifying possible
obstacles and difficulties to the materialization of the right to self-determination
and the Plurinational State. / [es] En el 7 de febrero de 2009, Bolivia promulgó una nueva Constitución. La
carta, fruto de un largo proceso constituyente, de aproximadamente cuatro años,
refundó el país desde un concepto multinacional, con respeto a los pueblos
originarios, los trabajadores, la naturaleza, la solidaridad y las filosofías ancestrales.
En él, se establece el derecho a la autodeterminación de los pueblos indígena
originario, que se materializará, entre otros medios, en la autonomía indígena
originario campesina. Sin embargo, la unidad en torno al objetivo común de
descolonización del país no fue suficiente para erradicar las contradicciones en
Bolivia, resultado del mantenimiento de las estructuras del colonialismo en las
relaciones sociales y entre las sociedades, ya que se pretendía la realización de dos
derechos constitucionalmente reconocidos. operó a pasos lentos y enfrentó desafíos
tanto del gobierno como de los sectores de oposición. Por eso, el presente trabajo
tiene como objetivo analizar si, y de qué manera, se implementó la autonomía
indígena originario campesina en Bolivia, a más de una década de la promulgación
del texto constitucional, a través del estudio de caso del proceso de adquisición de
la autonomía de la nación originaria Uru Chipaya, identificando posibles obstáculos
y dificultades en la realización del derecho a la libre determinación y al Estado
Plurinacional.
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