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O novo constitucionalismo pluralista Latino-Americano: participação popular ecosmovisões indígenas (Sumak Kawsay e Pachamama)

BRANDÃO, Pedro Augusto Domingues Miranda 31 January 2013 (has links)
Submitted by Irene Nascimento (irene.kessia@ufpe.br) on 2015-03-05T17:08:56Z No. of bitstreams: 2 Dissertaçao pedro augusto.pdf: 933583 bytes, checksum: e02c52cf60c29aee909b6f40eb3a23b0 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T17:08:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertaçao pedro augusto.pdf: 933583 bytes, checksum: e02c52cf60c29aee909b6f40eb3a23b0 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2013 / Capes / A dissertação tem o objetivo de analisar as inovações Constitucionais do Novo Constitucionalismo Pluralista Latino-Americano, que é resultado da fusão da concepção de “Novo Constitucionalismo Latino-Americano”, proposto Roberto Viciano e Rubens Dalmau, centrada na participação popular e nos mecanismos democráticos contidos nas recentes Constituições da América-Latina, com a percepção de “Constitucionalismo Pluralista”, de Raquel Fajardo - mais interessada no protagonismo indígena e na formação do Estado plurinacional. O presente trabalho também busca caracterizar as diferentes concepções teóricas sobre o fenômeno, comparando-o com o Neoconstitucionalismo de matriz europeia e destacando suas diferenças, através do recorte plurinacional e intercultural que permeia as novas Constituições Latino- Americanas. Nesse sentido, demonstramos que esse movimento surgiu como uma forte reação popular às políticas neoliberais adotadas, principalmente, nos anos noventa, e como tal reação reverberou em textos constitucionais comprometidos com a participação popular e a cosmovisão indígena, tendo em vista que este grupo foi o grande protagonista nessas reações sociais. Sob esta perspectiva, analisamos, primeiramente, as Cartas Constitucionais da Venezuela e da Colômbia que apresentaram significativos avanços normativos, embora não sejam efetivamente consideradas parte do Novo Constitucionalismo Pluralista Latino-americano – tendo em vista que não incorporaram as cosmovisões indígenas em seus textos Constitucionais -, além de, no primeiro caso, as recentes reformas constitucionais tenderam a enfraquecer o poder popular e fortalecer o poder presidencial e, no segundo caso, a formação monocultural das instituições estatais, ainda que a Corte Constitucional propicie alguns avanços no campo dos Direitos sociais e na questão indígena. Em seguida, estudamos as Constituições do Equador e da Bolívia que, efetivamente, rompem com o modelo do constitucionalismo tradicional e propõem novas e criativas possibilidades de pensar o Constitucionalismo de acordo com os postulados da descolonização e plurinacionalidade, positivando nessas Constituições o Sumak Kawsay (Bem-viver), que orienta uma nova concepção de desenvolvimento alternativa ao capitalismo, a Pachamama (Mãe-terra), que rompe com o antropocentrismo moderno e torna a natureza sujeito de Direitos, e a intensificação da participação popular, por meio de instituições que buscam controlar o estado e a economia, além de possibilitar a participação indígena no seio do Estado.
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Construcciones de desarrollo, buen vivir y sumak kawsay en Guaranda, provincia de Bolívar, Ecuador / Una mirada crítica del desarrollo

Sagredo Núñez, Johanna January 2015 (has links)
Magister en Psicología, mención Psicología Comunitaria / La tesis reflexiona sobre lo que es la colonialidad, entendido como un proceso de colonización subjetiva, que producida desde el poder, controla el pensamiento y las representaciones sociales de la realidad de una comunidad. Junto a ello se trabaja el concepto de desarrollo, aspecto central de esta investigación, desde su explicación y desde su crítica. Así mismo se da cuenta de la instalación y crecimiento del movimiento indígena del Ecuador que es un antecedente esencial para comprender porque el gobierno ecuatoriano incluyo en la constitución y dentro de sus planes gubernamentales el Buen Vivir, que es un elemento de transición hacia lo que para los pueblos ancestrales denominan Sumak Kawsay desde donde se propone otro marco paradigmático para la organización de la vida social. La metodología propuesta es de carácter cualitativo, la cual se fundamenta desde la perspectiva construccionista, como así mismo desde el análisis de contenidos. Los instrumentos utilizados corresponden principalmente a entrevistas a profundidad semi estructuradas realizadas a dos grupos uno de ellos vinculados a las políticas gubernamentales y otro básicamente de dirigentes no vinculados al gobierno
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Le processus de construction des droits sociaux en France et au Pérou : sources et influences européennes en Amérique andine / The construction of the social rights system in France and Peru : european sources and influences in Andean America

González-Palacios, Carlos 02 July 2018 (has links)
Les droits sociaux se construisent en plusieurs temps à partir d’évolutions du système juridico-politique qui sont la conséquence de phénomènes sociaux encouragés par des courants philosophiques, religieux, idéologiques ou de mouvements sociaux. En ce sens, bien que les droits sociaux soient récents, les idées qui constituent leur socle fondamental sont assez anciennes. Dans le cas de l’Europe occidentale elles datent de l’Ancien régime ; dans le cas de l’Amérique andine, elles ont une origine précoloniale. D’ailleurs certains de ces principes précoloniaux semblent se manifester encore de nos jours, comme c’est le cas au Pérou ; et ont été mis en avant avec le nouveau constitutionnalisme latino-américain du début du XXIème siècle. Cela signifierait donc que la source idéologique des droits sociaux n’est pas forcément républicaine ni occidentale, même si l’époque de son développement le plus important surgit durant des périodes républicaines. Il est donc intéressant d’observer comment depuis l’indépendance des États andins, les idées européennes ont eu une influence prépondérante dans la construction (organique et axiologique) des systèmes juridiques de ces nouveaux États ; mais qu’il subsiste, sinon un modèle social originel, du moins quelques piliers d’un système juridique inhérent à la culture andine. / Social rights are constructed in several stages from changes in the legal-political system that are the consequence of social phenomena encouraged by philosophical, religious, ideological or social movements. In this sense, although social rights are recent, the ideas that constitute their basic foundation are quite old. In the case of Western Europe, they date from the Old Regime; in the case of Andean America, they have a pre-colonial origin. Moreover, some of these precolonial principles seem to be still present today, as is the case in Peru; and have been put forward with the new Latin American constitutionalism of the early twenty-first century. This would mean that the ideological source of social rights is not necessarily republican or western, even if the time of its most important development arises during republican periods. It is therefore interesting to observe how, since the independence of the Andean States, European ideas have had a preponderant influence in the construction (organic and axiological) of the legal systems of these new States; but that there remains, if not an original social model, at least some pillars of a legal system inherent to the Andean culture.
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O novo constitucionalismo latino-americano e a superação do modelo moderno/colonial de apropriação e desapropriação agrária / New latin american constitutionalism and overcoming the modern model/ ownership of colonial and land expropriation

Martins, Camila Ragonezi 31 March 2015 (has links)
Submitted by Cláudia Bueno (claudiamoura18@gmail.com) on 2016-05-04T20:02:25Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Camila Ragonezi Martins - 2015.pdf: 1783548 bytes, checksum: 8e2ed9d2f33a6dffad2709c58dfa655d (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-05-05T13:01:23Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Camila Ragonezi Martins - 2015.pdf: 1783548 bytes, checksum: 8e2ed9d2f33a6dffad2709c58dfa655d (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-05T13:01:23Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Camila Ragonezi Martins - 2015.pdf: 1783548 bytes, checksum: 8e2ed9d2f33a6dffad2709c58dfa655d (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) Previous issue date: 2015-03-31 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / This study investigates the New Latin American Constitutionalism and its contribution to the rebuilding of the appropriation and expropriation modern agrarian model. There will be a reflection on constitutional reforms experienced by some countries on the continent, especially Colombia, Venezuela, Bolivia and Ecuador, considering that those countries recently rebuilt their democratic political projects in order to make themselves more suited to the multiple social and existential conditions of their people. Indeed, this transformer constitutional movement brought categories that, aimed at priority respect for nature and biodiversity, recognized the identity, the cultural awareness, the specific values and territoriality of the Andean native people, who have been historically put in a subaltern role. Thus, was formally opened on the continent a diverse logic than that modern, colonial and individualistic rationality, from which was built the Brazilian land appropriation and expropriation model. Furthermore, it is object of this work the analysis of the economic model adopted so far of evaluating the land in the expropriations that take place in Brazil, a model that ultimately reward owners who do not give their land any social destination. In this context, this work will try to demonstrate how the New Latin American Constitutionalism is presented as an alternative development project capable of breaking old conceptions of property that, guided by a legal owner speech, give it almost absolute character and a place in the core of the legal system. The central role of cultural practices and worldviews of the continent in the new constitutional texts, especially the philosophy of buen vivir, sumak kawsay, sumak qamaña or ñande reko and the recognition of the Pachamama rights, questioned the modern idea of rupture between man and nature and allowed consideration about alternative ways of relating to the land. In this perspective, the innovations brought by this transformer constitutionalism are able to refound the modern Eurocentric legal system regarding the models of appropriation and expropriation of the land from a different concept of development for the good life recovered from the collective Latin American subjects, who use natural sources in a harmonic and equilibrated way, preserving the spaces they occupy and territorialize and that are essential for their physical and cultural reproduction. The recognition of various territorialities sets the guidelines for the transformation of the contents of land property, which, in addition to commodity and private law contract object, is transformed in collective space where a variety of rights are fulfilled. For the development of this study, we adopt the relational perspective of Joaquín Herrera Flores, that allows reflection on the fundaments of the Latin American land appropriation and expropriation model without losing sight of its relations to the social context in which is inserted. / O presente estudo investiga o Novo Constitucionalismo Latino-americano e a sua contribuição para a crítica e refundação do modelo de apropriação e desapropriação agrária moderno. Será realizada uma reflexão acerca das reformas constitucionais vivenciadas por alguns países do continente, com destaque para a Colômbia, Venezuela, Bolívia e Equador, tendo em vista que, recentemente, reconstruíram seus projetos políticos democráticos a fim de torná-los mais adequados às múltiplas condições sociais e existenciais dos seus povos. Com efeito, este movimento constitucional transformador trouxe categorias que, voltadas ao respeito prioritário à natureza e à biodiversidade, reconheceram a identidade, a consciência cultural, os valores e as territorialidades específicas dos povos originários andinos que foram historicamente subalternizados. Dessa forma, foi inaugurada, formalmente, uma lógica diversa daquela racionalidade moderna, colonial, economicista, mercantilizadora e individualista que determinou o modelo de apropriação e desapropriação agrária em todo o continente latino-americano. Ainda, será objeto do presente trabalho a análise do modelo econômico adotado no momento de valorar a terra quando das desapropriações agrárias que, no Brasil, acaba por premiar aqueles proprietários que não conferem à sua terra destinação social. Nesse contexto, buscar-se-á demonstrar como o Novo Constitucionalismo Latinoamericano apresenta-se enquanto projeto alternativo de desenvolvimento capaz de desconstruir a colonialidade ainda presente no continente andino e de romper antigas concepções acerca da propriedade que, pautadas em um discurso jurídico proprietário, conferem-lhe caráter quase absoluto e a colocam como nucleo central da ordem jurídica. O protagonismo das práticas culturais e das cosmovisões próprias do continente nos novos textos constitucionais estudados, notadamente da filosofia do buen vivir, sumak kawsay, sumak qamaña ou ñande reko e o reconhecimento dos direitos da Pachamama, questionou a ideia moderna de rompimento entre o homem e a natureza e permitiu a reflexão sobre modos alternativos de se relacionar com a terra. Nesta perspectiva, as inovações trazidas por este constitucionalismo transformador são capazes de refundar o sistema jurídico moderno eurocêntrico a partir de um conceito distinto de desenvolvimento para o bem viver. Com o resgate dos conhecimentos e práticas dos sujeitos coletivos latino-americanos, que utilizam das fontes naturais de modo harmônico e equilibrando, preservando os espaços que ocupam e territorializam, é realizada uma crítica aos modernos paradigmas jurídicos, no que tange à questão da apropriação e desapropriação agrária. O reconhecimento das diversas territorialidades latino-americanas dá as diretrizes para a transformação do conteúdo da propriedade agrária, que, além de mercadoria e objeto de contrato de direito privado, tranforma-se em espaço coletivo no qual se realiza uma multiplicidade de direitos. Para o desenvolvimento do presente estudo, parte-se da perspectiva relacional de Joaquín Herrera Flores, a qual permite a reflexão sobre os fundamentos do modelo de apropriação e desapropriação agrária latino-americano, a partir de suas relações com o contexto social no qual está inserido.
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O agro andino, um outro desenvolvimento e a sustentabilidade

Olarte Calsina, Saul January 2017 (has links)
A realidade andina, e particularmente a realidade agraria andina, desde a migração ilegal e intrusa do k´arusuyu (europeu), se tem manifestado distante às ações, políticas ou visões de desenvolvimento pensadas fora de seu espaço, aspecto que derivou na busca do próprio desenvolvimento: Sumak Kawsay, esse próprio, contextualizado no Etnodesenvolvimento. O estudo argumentou respostas a esse real diferente, aprofundado desde outro olhar, o pensar próprio, desde Guaman Poma de Ayala (1615) e Santa Cruz Pachacuti (1613), ambos, plasmam nas sus imagens a relação entre seres de distintos espaços, uma relação Ser-Ser, o não ser não, elemento que pervive desde uma complexidade no real atual. Nesse contexto, para entender a realidade agraria andina, se considerou dois espaços de realidades não isoladas das dinâmicas totais: os distritos de Orurillo e Sicuani, no Qollasuyo; utilizando como método o Teqsimuyuq Kawsaynin – Hinantin Suyupi (TK-HS): convivência com tudo, em todo lugar. Os resultados mostram que, as realidades andinas perviven com outra própria visão do eruivalente ao “desenvolvimento”, refletida nas tecnologias, saberes, ciencias, pensares, infraestruturas, etc., que vem desde antes e até o Tahuantinsuyo, transitando logo a o Andino, caminhando dentro do bom governo como em tempos do Inca, ao não governo do k´arusuyu, seguido logo pelo musoqk´ara, até a atualidade. Nesse entender, a realidade agraria andina reflete continuação do Tahuantinsuyo, desde seus próprios pensares, o próprio termo andino é referente. O próprio desenvolvimento desde um pensar andino, é a relacao de convivencia com o agro, parte da co-existência, relacao total não encaixada no ritual ou cerimonial só. O agro não é atividade, recursos, etapa a superar, nem é inferior, é um igual com que se convive, assim se chega à convivencia equilibrada, Sumak Kawsay, o desejo do desenvolvimento sustentável: emergencia do “desenvolvimento” ocidental. Nesse entender o agro andino representa o desejo u objetivo da agricultura sustentavel, sendo que, esta ultima requer reconstruir suas bases epistemológicas se quer converter-se em realidade. / The Andean reality, and particularly the Andean agrarian reality, since the illegal and intrusive migration of the k'arusuyu (European), has manifested itself far from the actions, policies or visions of development thought outside of its space, an aspect that led to the search of the own development: Sumak Kawsay, this very one, contextualized in Ethnodevelopment. Guaman Poma de Ayala (1615) and Santa Cruz Pachacuti (1613), both of them, portray in their images the relation between beings of different spaces, a relation Being-Being, not being not exist, element that survives from a complexity in the current real. In this context, to understand the Andean agrarian reality, two spaces of realities not isolated from the total dynamics were considered: the districts of Orurillo and Sicuani, in Qollasuyo; using as method the Teqsimuyuq Kawsaynin - Hinantin Suyupi (TK-HS): coexistence with everything, everywhere. The results, show that the Andean realities survive with another vision of the erudent to the "development", reflected in the technologies, knowledge, sciences, thought, infrastructures, etc., that comes from before and until Tahuantinsuyo. Transiting soon to the Andean, walking within the good government as in times of the Inca; to the non-government of k'arusuyu, followed later by the musoqk'ara, until the present time. In this understanding, the Andean agrarian reality reflects the continuation of the Tahuantinsuyo, from its own thoughts; the Andean term itself is referent. The development itself from an Andean thinking, is the relation of coexistence with the agro, part of the co-existence, total relation not fit in the ritual or only ceremonial. Agro is not activity, resources, stage to be overcome, nor is it inferior, it is an equal with which it coexists, thus comes to a balanced coexistence, Sumak Kawsay, the desire for sustainable development: emergence of Western "development". In this understanding, the Andean agriculture represents the goal of sustainable agriculture, and the latter requires reconstructing its epistemological basis if it is to become a reality.
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Los nuevos paradigmas de desarrollo en América Latina. El Sumak Kawsay en Ecuador

Carpio Benalcázar, Jaime Patricio 05 February 2016 (has links)
El desarrollo representa una de las categorías sociales y políticas con mayor resiliencia tanto en el plano teórico como de aplicación en las sociedades y a escala global, tanto que con variantes de contexto histórico, sigue vigente, pese a las críticas y maquillajes de diversa índole. Vamos a entender a lo largo de este trabajo, por “desarrollo convencional” al proceso que surge de una matriz sustentada en la colonialidad, donde unos actores irrumpen sobre otros y se arrogan la misión de orientarlos por una vía previamente diseñada por ellos mismo, dando origen a la modernidad capitalista y a la colonialidad del ser, del poder y del saber (en términos de la escuela de la modernidad-colonialidad). A esta matriz se acoplan las teorías del crecimiento económico y de la modernización-desarrollo, dando como resultado un concepto claramente político y funcional a la reproducción de las asimetrías globales, con epicentro en los países industriales hegemónicos como Estados Unidos y los países de Europa Occidental. Desde muchos ámbitos se han generado críticas al desarrollo convencional, nutriéndolo de nuevos elementos con la pretensión de superar sus falencias. El desarrollo humano, sostenible, local, los objetivos de la ONU en sus dos versiones –del milenio y sostenible ahora- entre los más relevantes, representan importantes contribuciones en esa búsqueda; la negación del desarrollo en las teorías del decrecimiento fundamentalmente por la contradicción entre un planeta finito y un modelo de producción-consumo infinito, dan pautas para el ocaso de esta noción universalizante. Desde la periferia del mundo, desde pueblos y nacionalidades resurge la filosofía ancestral del Sumak Kawsay andino-amazónico y propone la recuperación de las relaciones primordiales entre los humanos y la naturaleza. El Buen Vivir, se construye de todo este proceso de crítica y alternativas al desarrollo. Es un sistema dinámico y complejo en plena creatividad y elaboración. Abarca subsistemas como las Pluri-diversidades, Eco-armonías, Soberanías y otras Economías, con sus respectivas dimensiones como el Estado Plurinacional, los derechos de la Naturaleza, la Democracia participativa entre otras. Enfrenta también bifurcaciones y lucha de sentidos, pero representa uno de los esfuerzos más relevantes por definir derroteros civilizatorios alternativos para las sociedades del siglo XXI.
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O agro andino, um outro desenvolvimento e a sustentabilidade

Olarte Calsina, Saul January 2017 (has links)
A realidade andina, e particularmente a realidade agraria andina, desde a migração ilegal e intrusa do k´arusuyu (europeu), se tem manifestado distante às ações, políticas ou visões de desenvolvimento pensadas fora de seu espaço, aspecto que derivou na busca do próprio desenvolvimento: Sumak Kawsay, esse próprio, contextualizado no Etnodesenvolvimento. O estudo argumentou respostas a esse real diferente, aprofundado desde outro olhar, o pensar próprio, desde Guaman Poma de Ayala (1615) e Santa Cruz Pachacuti (1613), ambos, plasmam nas sus imagens a relação entre seres de distintos espaços, uma relação Ser-Ser, o não ser não, elemento que pervive desde uma complexidade no real atual. Nesse contexto, para entender a realidade agraria andina, se considerou dois espaços de realidades não isoladas das dinâmicas totais: os distritos de Orurillo e Sicuani, no Qollasuyo; utilizando como método o Teqsimuyuq Kawsaynin – Hinantin Suyupi (TK-HS): convivência com tudo, em todo lugar. Os resultados mostram que, as realidades andinas perviven com outra própria visão do eruivalente ao “desenvolvimento”, refletida nas tecnologias, saberes, ciencias, pensares, infraestruturas, etc., que vem desde antes e até o Tahuantinsuyo, transitando logo a o Andino, caminhando dentro do bom governo como em tempos do Inca, ao não governo do k´arusuyu, seguido logo pelo musoqk´ara, até a atualidade. Nesse entender, a realidade agraria andina reflete continuação do Tahuantinsuyo, desde seus próprios pensares, o próprio termo andino é referente. O próprio desenvolvimento desde um pensar andino, é a relacao de convivencia com o agro, parte da co-existência, relacao total não encaixada no ritual ou cerimonial só. O agro não é atividade, recursos, etapa a superar, nem é inferior, é um igual com que se convive, assim se chega à convivencia equilibrada, Sumak Kawsay, o desejo do desenvolvimento sustentável: emergencia do “desenvolvimento” ocidental. Nesse entender o agro andino representa o desejo u objetivo da agricultura sustentavel, sendo que, esta ultima requer reconstruir suas bases epistemológicas se quer converter-se em realidade. / The Andean reality, and particularly the Andean agrarian reality, since the illegal and intrusive migration of the k'arusuyu (European), has manifested itself far from the actions, policies or visions of development thought outside of its space, an aspect that led to the search of the own development: Sumak Kawsay, this very one, contextualized in Ethnodevelopment. Guaman Poma de Ayala (1615) and Santa Cruz Pachacuti (1613), both of them, portray in their images the relation between beings of different spaces, a relation Being-Being, not being not exist, element that survives from a complexity in the current real. In this context, to understand the Andean agrarian reality, two spaces of realities not isolated from the total dynamics were considered: the districts of Orurillo and Sicuani, in Qollasuyo; using as method the Teqsimuyuq Kawsaynin - Hinantin Suyupi (TK-HS): coexistence with everything, everywhere. The results, show that the Andean realities survive with another vision of the erudent to the "development", reflected in the technologies, knowledge, sciences, thought, infrastructures, etc., that comes from before and until Tahuantinsuyo. Transiting soon to the Andean, walking within the good government as in times of the Inca; to the non-government of k'arusuyu, followed later by the musoqk'ara, until the present time. In this understanding, the Andean agrarian reality reflects the continuation of the Tahuantinsuyo, from its own thoughts; the Andean term itself is referent. The development itself from an Andean thinking, is the relation of coexistence with the agro, part of the co-existence, total relation not fit in the ritual or only ceremonial. Agro is not activity, resources, stage to be overcome, nor is it inferior, it is an equal with which it coexists, thus comes to a balanced coexistence, Sumak Kawsay, the desire for sustainable development: emergence of Western "development". In this understanding, the Andean agriculture represents the goal of sustainable agriculture, and the latter requires reconstructing its epistemological basis if it is to become a reality.
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Factores socioeconómicos y culturales que explican el desarrollo comunitario en Ecuador. Incidencia de la cooperación internacional en comunidades de la parroquia de Cangahua, Cantón Cayambe, Provincia de Pichincha

García Serrano, Irma Galuth 29 November 2021 (has links)
La presente investigación tiene como objetivo identificar aquellos factores socioeconómicos y culturales, incluidos los aportes de la cooperación internacional, que influyen en el bienestar de las comunidades, para lo cual fue necesario indagar las percepciones que sobre el término “desarrollo” tiene un ser comunitario o (“achik runa”). En primer lugar, se expone la evolución de la construcción del Estado ecuatoriano hasta llegar a un Estado plurinacional e incluir el sumak kawsay/buen vivir en la Constitución como una manera de reivindicar los derechos de los pueblos indígenas. En el andamiaje teórico se pone en discusión las corrientes convencionales del desarrollo con otras alternativas posdesarrollistas como el propio desarrollo local y el sumak kawsay, como una forma de refutar la falsa universalidad del proceso de desarrollo. La metodología de la investigación se basa en un enfoque cuantitativo, cualitativo y comparativo que determina los factores que inciden en el desarrollo, se extrae las diferencias entre las variables y categorías que usa el estudio del desarrollo convencional y las dimensiones y variables construidas a partir de los principios del sumak kawsay. Para lo cual como un aporte al campo del estudio se propone la construcción de un “indicador sintético o compuesto” entendido desde la CEPAL como una representación simplificada que busca resumir un concepto multidimensional en función de una o más variables a fin de medir el desarrollo comunitario. El Índice del sumak kawsay construido con 4 dimensiones que son Comunidad, Familia, Chakra y Biodiversidad permite establecer que sus pobladores prefieren hablar de un sistema de vida armónico en equilibrio con la naturaleza y no de un modelo de desarrollo, la idea de desarrollo y subdesarrollo es inexistente en la cosmovisión indígena. Desde esta medición, los resultados arrojan que los factores determinantes del buen vivir por la dimensión comunidad son: el rol de la mujer, las vías de acceso a sus viviendas, la pertenencia a la agrupación social, el tipo de emprendimiento y el sentirse bien con respecto a su familia y su identidad cultural. Le sigue en importancia en la dimensión familia: los medios de transporte para llegar a su hogar, así como la provisión de servicios básicos y comunicacionales. En la tercera vinculada al medio ambiente y la biodiversidad valoran el lugar que viven, con el cuidado de la tierra, de los páramos de donde provienen las fuentes de agua. En la dimensión chakra los factores relevantes están relacionados con la siembra de sus cultivos, y el cuidado de sus animales los cuales utilizan para celebraciones, fiestas, ofrendas, donaciones y la producción agroecológica. A manera de conclusión se puede indicar que el sumak kawsay como alternativa frente al capitalismo enuncia la complementariedad y equilibrio que debe existir en la relación de hombres y mujeres con la biodiversidad, donde cada ser humano se debería sentir parte de la pachamama y verla como ser vital para su propia existencia. Finalmente, el estudio refleja que la contribución de la Cooperación Internacional es poco significativa en el territorio.
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Sumak Kawsay and Clashing Ontologies in theEcuadorian Struggle towards De-coloniality : Progressive mobilization, romanticized constitutional reforms and local conceptions of Sumak Kawsay / Alli Kawsay in Ecuador

Bengtsson, Joel January 2019 (has links)
This thesis analyzes and problematizes the challenges and dilemmas associated with the implementation in practice of the indigenous conceptualization Sumak Kawsay/Buen-Vivir that originally is a conceptualization of a lifestyle in indigenous communities in Ecuador. The concepts were included in the new Constitution of Ecuador in 2008 that was ratified during progressive constitutional reforms under the former president Rafael Correa and with the support of the indigenous movement. Methodologically, by focusing on the implementation in practice, this ethnographic field study also examines Sumak Kawsay/Buen-Vivir as a conception of a lifestyle on local community level among indigenous peoples in two different regions of the country. More specifically, in the provinces of Imbabura in the northern Andean highlands and the Amazonian Pastaza. By applying a comparative approach, the research objective of this thesis is to study how these conceptions are perceived, interpreted and practiced on local community level and how similarities and differences are shaped by connotations of territoriality. The central findings of the study illustrate how many challenges and dilemmas linked to the implementation in practice of the values and visions of Sumak Kawsay/Buen-Vivir are grounded in the country’s continuous reliance on extracting natural resources as an important revenue to finance social welfare. Another central finding is that different socio-political, cultural and spatial factors contribute in shaping local perceptions, interpretations and how Sumak Kawsay/Buen-Vivir is practiced on local community level among indigenous peoples.
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A development from the woman. Does Hogar de Cristo represent an alternative and decolonial form of microfinance? / Un desarrollo desde la mujer. ¿Representa Hogar de Cristo una forma alternative y decolonial de microfinanzas?

Hilgert, Bradley R. January 2013 (has links)
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