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Reafirmando uma nação: a figuração da identidade nacional norte-americana nas obras de Laura Ingalls Wilder / An analysis of the Little House Books collection, by Laura Ingalls WilderTavares, Fabiana Valeria da Silva 21 March 2007 (has links)
Este trabalho apresenta uma análise da coleção de livros Little House, de Laura Ingalls Wilder, e está dividido em três capítulos. No Capítulo I, O Romanesco como base de sustentação da ideologia norte-americana, mostramos quais são as estratégias literárias utilizadas por Wilder para compor suas obras, de forma a transmitir e sustentar a ideologia norte-americana. Utilizamos como base comparativa os volumes Little Town on the Prairie e The First Four Years, e tentamos evidenciar as diferenças entre os volumes publicados em vida e o volume póstumo, no que concerne ao estilo e a visão de munome do aluno: Fabiana Valeria da ndo apresentadas. Para tanto, baseamo-nos em autores da teoria literária, como Northrop Frye (1957), Philip Stevick (1967), e Rosemary Jackson (1983), e em pesquisadores anteriores das obras de Wilder, como Ann Romines (1997) e Caroline Fazer (1994). No Capítulo II, O lugar da História em Farmer Boy, exploramos o livro em que Wilder descreve uma vida de fartura numa fazenda para discutirmos as diferenças entre o período narrado e o contexto histórico que gerou as condições de produção da coleção Little House. Assim, realizamos uma análise de excertos do livro que diziam respeito ao trabalho e ao dinheiro com a intenção de relacionar ambos os contextos, explicando que a época narrada dependeu do contexto sócio-econômico do qual surgiu para que transmitisse as lições de sobrevivência em tempos difíceis a leitores que se encontravam em meio à crise da Depressão. Neste capítulo, baseamo-nos em historiadores como Arthur Schlesinger Jr. (1958). No Capítulo III, Desdobramentos ideológicos nas obras de Wilder, apresentamos uma discussão teórica acerca da ideologia e de como ela trabalha na formação, transmissão e reafirmação de seus valores. Para tanto, baseamo-nos em autores como Terry Eagleton (1997) e Raymond Williams (1977). Em seguida, retomamos o contexto histórico para discutirmos que a ideologia trabalha em três níveis: na constituição de Wilder como sujeito histórico, na produção dos Little House e no consumo, por parte dos leitores da década de 1930. Para explicar a dinâmica de relacionamento desses três níveis, baseamo-nos na leitura de Tempo Livre, de Theodor Adorno (1962). Finalmente, procuramos mostrar ao leitor, ao analisarmos trechos de Farmer Boy e Little Town on the Prairie, que em todo o tempo estivemos lidando com o inconsciente político apresentado por Fredric Jameson (1980), de forma a mostrar que, apesar de Wilder ter planejado e ter um método para transmitir a ideologia, a fim de reafirmar a identidade norte-americana, a crise que deu origem ao texto surge em vários momentos através de brechas que expõe sua crítica à economia e ao momento histórico da Depressão. / This dissertation presents an analysis of the Little House Books collection, by Laura Ingalls Wilder, and it is divided into three chapters. In Chapter I, Romance as the sustaining basis of the North-American ideology, we show which are the literary strategies used by wilder to compose her books, in order to transmit and sustain the North-American ideology. We use, as a comparative basis, Little Town on the Prairie and The First Four Years, and we try to put in evidence the differences between the books published during her life and the posthumous work, concerning style and the change in her point of view. In doing so, we base ourselves on authors from the literary theory, such as Northrop Frye (1957), Philip Stevick (1967), and Rosemary Jackson (1983), and in previous reasearchers of Wilder\'s works, such as Ann Romines (1994) and Caroline Fraser (1994). In Chapter II, History\'s place in Farmer Boy, we explore the book in which Wilder describes a wealthy life in a farm, so we can discuss the differences between the narrated period and the historical context that generated the conditions that allowed the appearance of the Little House books. Afterwards, we present an analysis of some excerpts taken from Farmer Boy that are related to work and money, with the intention of establishing the interrelations between both contexts, and explaining that the narrated time depended on the social and economical context from which it has appeared, so to pass on the lesson about how to survive in such hard times to readers that experienced the crisis during the Depression years. In Chapter III, Ideology unfolded in the works by Wilder, we present a theoretical discussion concerning ideology and how it works on formation, transmission, and reafirmation of its own values. In doing so, we base ourselves on authors such as Terry Eagleton (1997) and Raymond Williams (1977). Then, we take the historical context again in order to explain that ideology work in three levels: in the constitution od Wilder as a historical person, in the production of the Little House books, and in its comsumption, made by the readers in the decade of 1930. In order to explain how these three levels relate among themselves, we base ourselves on the texto \"Leisure Time\", by Theodor Adorno (1962). Finally, in the moment we analyze some exceprts taken from Farmer Boy and Little Town on the Prairie,we try to show to the reader that all the time we deal with Fredric Jameson\'s political uncounscious (1980). Thus, in spite of trying to commit herself to her plan of transmission and reafirmation of the North-American ideology, her criticism about economy and politics of the thirties breaks the path of the way she had made, in order to figure althrough the books.
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Sensibilidade e Observação Social em Nine Stories de J. D. Salinger / Sensibility and Social Observation in Nine Stories by J. D. SalingerAndre Ferreira Gomes de Carvalho 20 May 2013 (has links)
O objetivo deste trabalho é apresentar uma leitura dos contos que compõem o volume Nine Stories, do escritor americano J. D. Salinger (1919-2010), publicado em 1953. Para orientar a discussão, partimos de termos que apareceram durante uma polêmica crítica nos anos 70 entre Richard e Carol Ohmann, de um lado, e James E. Miller, de outro. Por tratar-se de um conflito entre métodos interpretativos diferentes e pressupostos incompatíveis, tal polêmica revela uma ambiguidade que orienta a obra escritor, cujas histórias oscilam entre a observação crítica da sociedade e a exaltação da sensibilidade especial de certos personagens. Mostramos que os dois termos têm relação com a matéria histórica do período e com o contexto imediato que compunha os Estados Unidos durante a metade do século XX, especificamente com a questão do dissenso e da revolta pessoal de membros de uma classe média afluente da costa leste americana. Esperamos que o trabalho lance luz sobre questões importantes do gênero narrativo, tal como a relação entre enredo e narrador, pois compreender as idas e vindas da ficção de Salinger é testemunhar de perto como valores muitas vezes contraditórios podem estar presentes em um texto e como os acontecimentos narrativos podem chocar-se com a maneira pela qual são mediados por narradores não-confiáveis. / The aim of this work is to present a reading of the short stories collected in the book Nine Stories, first published in 1953 by the North American writer J. D. Salinger (1919-2010). In order to guide our discussion, we take arguments that appeared in a critical debate between Richard and Carol Ohmann, on one side, and James E. Miller, on the other, during the 1970s. Due to the acritics different interpretative methods and incompatible assumptions, the debate end up revealing an ambiguity central to Salinger\'s work, whose stories oscillate between the critical observation of society and the celebration of a special sensibility present in some characters. We show that both terms bear relation with the historical matter from the period and with the immediate context that formed the United States during the middle of the 20th century, specifically with problems of dissent and personal revolt in members of an affluent middle class from the East Coast. We hope this work will shed light on important issues concerning the narrative genre, such as the relationship between plot and narrator, since this is fundamental in understanding the comings and goings of Salinger\'s fiction, the way in which sometimes contradictory values can be present in the text, and how the character\'s actions might conflict with the way in which they are mediated by unreliable narrators.
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"Le monde dans un grain de sable" : l'écriture miniaturiste de Steven Millhauser / "The world in a grain of sand" : Steven Millhauser's miniaturist writingFévrier, Etienne 08 December 2017 (has links)
Dans un bref essai intitulé « The Ambition of the Short Story », Steven Millhauser proclame de manière volontairement provocatrice la supériorité artistique de la nouvelle sur le roman. Il s’appuie pour ce faire sur un vers du poète romantique William Blake, dont il réoriente radicalement le propos. Tandis que le poète invite à voir « un monde dans un grain de sable », Millhauser affirme qu’il est possible de voir le monde dans un grain de sable. Aux grandes fresques romanesques, Steven Millhauser préfère ainsi une écriture concise et économe, capable de transformer certains « grains de sable » (c’est-à-dire des détails infimes, en apparence ordinaires ou triviaux) en autant de points d’ancrage, permettant à la fiction de dire « le monde ». L’art fictionnel de Steven Millhauser n’est donc pas tant une écriture du minuscule qu’une écriture miniaturiste. Passant sans ambages de l’infime à l’immense et du relatif à l’absolu, la fiction millhausérienne est à la fois un art du détail et de la dé-taille. Dans son tout premier essai, « The Fascination of the Miniature », l’auteur écrit qu’il n’y a « aucune différence entre un grain de sable et une galaxie », soulignant ainsi le rôle fondateur du regard. Car tout dépend du regard et de ses échelles. Le présent travail cherche à expliquer par quels moyens Steven Millhauser met en place une écriture miniaturiste, non seulement dans ses récits brefs, mais également dans son œuvre romanesque. Pour ce faire, cette étude met en évidence la réflexion sur le détail et sur le regard que l’auteur développe à la fois dans ses écrits fictionnels et non fictionnels. Entre théorie et fiction, Millhauser explore les implications « poéthiques » du regard. Il invente un regard métamorphique, conjuguant l’attention et l’imagination, afin de déceler le tout dans le fragment et l’essentiel dans l’insignifiant. L’écriture miniaturiste de Millhauser a un territoire et une échelle privilégiés : la petite ville de Nouvelle-Angleterre, et les « vies minuscules » (l’expression est de l’écrivain Pierre Michon) de ses habitants. En effet, les récits consacrés au quotidien pavillonnaire et suburbain s’offrent le plus souvent comme des fables miniatures, interrogeant la condition humaine. Aux yeux de Millhauser, les grands maîtres réalistes ont « brillamment épuisé une méthode [et] une certaine façon de voir le monde ». Avec son écriture miniaturiste, Steven Millhauser propose justement une certaine méthode et un certain regard. Il invite son lecteur à voir le monde au prisme du « grain de sable » – à suspendre quelque peu son incrédulité, avec les mots de Coleridge, sans pour autant se laisser tromper. Steven Millhauser apporte ainsi sa pierre – ou son grain de sable – à la fiction américaine contemporaine, en proposant moins une écriture du soupçon qu’une écriture du souci, tentant d’inscrire dans le texte ce que l’auteur présente, par le détour d’une périphrase, comme « cette chose éblouissante qu’il faut bien appeler réalité ». / In a brief essay entitled “The Ambition of the Short Story,” Steven Millhauser provocatively asserts the artistic superiority of the short story over the novel. In order to support his argument, Millhauser quotes Romantic poet William Blake, while profoundly altering the original meaning of Blake’s line. Indeed, while the poet wishes “to see a world in a grain of sand,” Millhauser deems it possible to see the world in a grain of sand. Steven Millhauser thus favors a concise, pithy style capable of turning a few grains of sand (that is to say, some tiny and apparently trifling details) into windows, enabling the writer to engage with “the world.” Moving seamlessly from the minuscule to the gigantic, and from the particular to the universal, Millhauser’s art of fiction may be considered a miniaturist writing. In his very first essay, “The Fascination of the Miniature,” the author claims that there is “no difference between a grain of sand and a galaxy,” thus drawing attention to the decisive role played by the human eye. Indeed, everything hinges on the scale one adopts. This study aims at explaining how Steven Millhauser invents a miniaturist type of writing, not only in his short fiction, but also in his novels. Combining theory and fiction, Millhauser explores the “poethical” (a neologism coined by French poet Michel Deguy) importance of attention to detail. Merging attention and imagination, the author develops a metamorphic gaze, able to reveal the whole within the fragment and the essential within the insignificant. Millhauser’s miniaturist writing has a territory and a scale of its own: the New England small town. The narratives devoted to suburban daily life are most often presented as miniature fables, exploring the human condition. According to Millhauser “the great realist masters brilliantly exhausted a method, a way of looking at the world.” Steven Millhauser’s own minute, miniaturist writing offers such a method and way of looking at the world. He invites his reader to see the world through the prism of the “grain of sand”—to somehow suspend his disbelief, as Coleridge would say, yet without being deceived. With his miniaturist eye Steven Millhauser contributes to the renewal of contemporary American fiction, going beyond suspicion while trying to describe and inscribe what he calls “the blazing thing that deserves the name of reality.”
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[en] AFTER THE FALL: THE REPRESENTANTION OF NORTH-AMERICAN NACIONAL CULTURE IN HENRY JAMES S LATE WORK (1904-1907) / [pt] DEPOIS DA QUEDA: A REPRESENTAÇÃO DA CULTURA NACIONAL NORTE-AMERICANA NA OBRA TARDIA DE HENRY JAMES (1904-1907)LUIZA LARANGEIRA DA SILVA MELLO 27 February 2018 (has links)
[pt] Esta tese pretende contribuir para compreensão da maneira pela qual Henry James representa a cultura nacional norte-americana, em sua obra tardia. Em 1907, são publicados, sob o título The American Scene, os relatos de sua viagem aos Estados Unidos. A análise deste conjunto de relatos, no contexto da tradição literária norte-americana do século XIX, permite que se reconstitua a imagem construída por seu autor da relação entre indivíduo e sociedade na cultura norteamericana, na virada do século XIX para o XX. A partir dos anos 1820, ensaístas, ficcionistas, sermonistas, poetas e teólogos norte-americanos começaram a identificar o mito etiológico judaico-cristão com o mito fundador da democracia nos Estados Unidos. Inicia-se, deste modo, uma disputa intelectual entre aqueles que pretendiam associar a identidade norte-americana à inocência do Adão antes da Queda e aqueles que a vinculavam à imagem do Adão decaído. A herança desta disputa e o legado literário de autores como Walt Whitman, Ralph Waldo Emerson, Nathaniel Hawthorne, Herman Melville e Henry James Sr., conjugados à experiência cultural europeia, fundamentam a versão alegorizada de Henry James do mito do Adão americano, que constitui a narrativa de seu último romance publicado em vida, The Golden Bowl. A análise combinada deste romance e dos relatos de viagem tem como objetivo compreender a importância simbólica que James atribui às noções de Queda e pecado para o amadurecimento moral e o desenvolvimento da sensibilidade estética nos indivíduos. / [en] This thesis intends to contribute to the understanding of Henry James s representation of North-American national culture in his late works. In 1907, he publishes, under the title The American Scene, the travel reports of his visit to United States. The analysis of this array of reports, in the context of the American literary tradition of Nineteenth Century, helps to reconstitute the image constructed by the author of the individual-society relation, in American culture, in the turn of Nineteenth to Twentieth Century. From 1820s onwards, North-American essayists, fictionists, ministers, poets and theologians began to identify
the Judeo-Christian etiologic myth with the founding myth of American democracy. It thus began an intellectual dispute between those who intended to associate American identity to the innocence of Adam s before the Fall and those who referred it to the image of the fallen Adam. This dispute s heritage and the literary legacy of writers as Walt Whitman, Ralph Waldo Emerson, Nathaniel Hawthorne, Herman Melville and Henry James Sr., combined with his European cultural experience, ground Henry James s allegorized version of the American Adam s myth, which constitutes the narrative of his last published novel, The
Golden Bowl. The conjoined analysis of this novel and the travel reports makes possible to understand the symbolic relevance, in James s work, of the categories of Fall and sin to the moral growth and the development of aesthetic sensibility in the individuals.
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Marriage, transgression and death: Wuthering heights and The awakening / Marriage, transgression and death: Wuthering heights and The awakeningMariana de Melo Miranda 19 December 2012 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo analisar a situação da vida da mulher durante o século XIX, na Inglaterra e nos Estados Unidos da América, através de duas obras do século XIX: Wuthering Heights (1847) de Emile Brontë e The Awakening (1889) de Kate Chopin. Objetivamos, na presente dissertação, apontar a crítica dos discursos patriarcal e das práticas de poder social que tornaram o contexto social das mulheres representadas nos romances citados, propício para a anulação da expressão erótica e repressão. O objeto da análise restringiu-se às duas personagens principais dos romances, Catherine Earnshaw e Edna Pontellier; personagens cujas subjetividades foram reprimidas através da imposição e desempenho de papéis sociais que não as satisfaziam como mulheres / The present work aims at analyzing the situation of women's lives during the nineteenth-century in England and the United States of America, in two nineteenth-century novels: Wuthering Heights (1847), by Emile Brontë and The Awakening (1889), by Kate Chopin. Our objective in this study is to point out the patriarchal discourses and practices of social power that made the social context of the women represented in the mentioned novels, suitable for the annulment of erotic expression. The object of the analysis was restricted to the two main characters of the novels Catherine Earnshaw and Edna Pontellier, whose subjectivities have been suppressed through the imposition and performance of social roles that do not fulfil them as women
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A representação do modelo de herói clássico na personagem feminina Katniss Everdeen, de “Jogos vorazes” / The representation of the classical hero model in the female character Katniss Everdeen, from "The Hunger Games"Morais, Guilherme Augusto Louzada Ferreira de 06 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-06 / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Estudamos a série de livros “Jogos vorazes” (2010-2011) com o objetivo de demonstrar como se dá a permanência e a representação do modelo heroico da Antiguidade Clássica na Contemporaneidade por meio da análise da caracterização da personagem feminina Katniss Everdeen. Para tanto, enfocamos a personagem criada por Collins e as características que a definem como heroína, comparando-a ao modelo heroico clássico descrito por tantos autores da Grécia e Roma, como, por exemplo, Homero, Hesíodo, Vergílio, etc., e considerando também as reflexões sobre o herói tecidas por Campbell em O herói de mil faces (1997), dentre outros títulos e autores que embasam nossos estudos. Percebemos que há, na série, uma mudança na representação de arquétipos literários, a saber, herói clássico versus donzela clássica, visto que Katniss Everdeen assume o papel de herói e Peeta Mellark, tributo masculino, assume o papel de donzela, pois, em grande parte do enredo, é salvo por ela. Dessa forma, buscamos verificar o que desvia a trama em estudo dos moldes então estabelecidos pelos Clássicos, ou seja, como Collins redefine os padrões da Literatura Clássica greco-romana, nos quais o homem era guerreiro e a mulher era dona de casa. Para isso, iniciamos nossas considerações a partir de Jung (2002), porque autores como Randazzo (1996), Vogler (2006) e Meletínski (1998), dentre outros, partem das postulações do psicanalista suíço para discutirem a respeito de arquétipos encontrados na publicidade, literatura e cinema. No percurso do estudo da heroína, realizamos uma breve comparação entre Katniss, outrora escravazida pela Capital (em uma espécie de escravidão velada), que se torna heroína e símbolo de toda uma revolução, e o herói masculino de outra obra, Espártaco, escravo e gladiador da Trácia, que foi líder de uma revolução conhecida por Guerra dos Escravos, conforme se pode comprovar no romance Espártaco, de Howard Fast (1981), publicado originalmente em inglês em 1951, e no filme baseado nesta obra literária, de Stanley Kubrick (1960), com a finalidade principal de comprovar a mudança no tratamento dos arquétipos e averiguar a presença de elementos ligados à cultura romana na série escrita por Collins. Enfim, buscamos verificar de que modo o modelo de Herói Clássico, seja na figura dos heróis mitológicos, seja na personagem histórica de Espártaco, é representado na caracterização da protagonista feminina de “Jogos vorazes” e quais significados tais representações acrescentam à interpretação da série. / The present study aims at analyzing the series titled “The Hunger Games” to demonstrate, by observing the characterization of the female character Katniss Everdeen, how the representation of the heroic model from Classical Antiquity persists in Contemporary Literature. In order to do so, we have focused on the character created by Collins and the features that define her as a heroine, comparing her to the classical heroic model described by several authors in Greece and Rome, such as Homer, Hesiod, Vergil, etc., as well as to specifications about the hero character presented in “The Hero with a Thousand Faces” (1997), by Joseph Campbell, along with additional information on the topic provided by other authors. We have observed a change, in Collins’ novels, regarding the representation of literary archetypes, namely the classical Hero versus the classical Maiden, as Katniss Everdeen takes the role of the Hero and Peeta Mellark, the male tribute, plays the role of the Maiden, for throughout a large part of the plot he is saved by her. Therefore, we seeked to verify what deviates the plot in study from the patterns once established by Classical tradition, or, in other words, to observe how Collins redefines the standards of the Greco-Roman Classical Literature, in which the man was a warrior and the woman was a housewife. Our study is based on Jung (2002) because authors such as Randazzo (1996), Vogler (2006) and Meletínski (1998), among others, consider the postulates of the Swiss psychoanalyst to discuss archetypes found in advertising, literature and cinema. In the course of the study of the heroine, for the purpose of proving the change in the treatment of archetypes and ascertaining the presence of elements related to the Roman culture in the series written by Collins, we made a brief comparison between Katniss, once slaved by the Capitol (in a kind of veiled slavery), who becomes a heroine and a symbol of an entire revolution, and the male hero of another artwork, Spartacus, a slave and gladiator from Thrace who was the leader of a revolution known as the “War of the Slaves,” as it can be seen in Howard Fast’s (1981) novel Spartacus, originally published in English in 1951, and in the film based on this literary work, directed by Stanley Kubrick (1960). Finally, our study demonstrates that the Classical Hero model, whether taken from mythological heroes or from the historical character of Spartacus, plays an important role in the characterization of the female protagonist of “The Hunger Games,” adding different meanings to the interpretation of the series. / Proc. 2015/23592-6
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Entre fronteiras: a escrita imigrante de Julia Alvarez em How the Garc?a girls lost their AccentsFerreira J?nior, Tito Matias 02 June 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-06-02 / This master s thesis aims at investigating the way in which diasporic subjects in the novel
How the Garc?a Girls Lost their Accents (1992) cope with the clash of two cultures the
Caribbean one, from the Dominican Republic, and the North-American one, from the U.S., as
well as the implications of such negotiations in the lives of immigrants, once it apparently
depicts the plight of those who are torn between mother-lands and mother-tongues (IYER,
1993, 46). At the same time, the implications of such negotiations in the lives of immigrants
are relevant issues in the writing of Julia Alvarez. For this, there is the analysis of the uses of
family memories as one of the main strategies immigrant writers possess to recall their
identities. Moreover, this thesis will also consider the language issue for the construction of
the immigrant identity insofar as bilingualism is a key factor in the negotiation the Garc?a
girls must effect between their Caribbean and their American halves in order to understand
where they stand in the contemporary world. In order to build a theoretical framework that
supports this master s thesis, we list the works of Homi K. Bhabha (1990, 1996, 2003, 2005),
Stuart Hall (2001, 2003), Julia Kristeva (1994), Salman Rushdie (1990, 1994), Sonia Torres
(2001, 2003) among other contributions that were crucial to the completion of this academic
research / A presente disserta??o objetiva investigar a maneira em que sujeitos diasp?ricos ficcionais da
obra How the Garc?a Girls Lost their Accents (1992), de Julia Alvarez (1950 ), negociam o
embate entre duas culturas a caribenha, oriunda da Rep?blica Dominicana, no Caribe, e a
estadunidense, proveniente dos Estados Unidos da Am?rica, j? que aparentemente espelha a
dor daqueles que se encontram divididos entre terras natais e l?nguas maternas (IYER, 1993,
p. 46). As implica??es desta negocia??o na vida do imigrante s?o quest?es relevantes na
escrita de Alvarez. A autora leva em considera??o o uso das mem?rias da esfera familiar
como uma das estrat?gias essenciais empregadas por escritores imigrantes para rememorar
sua(s) identidade(s). A signific?ncia da escrita das reminisc?ncias do ?mbito familiar ?
observada como um meio de apresentar a coletividade da escrita imigrante e, mais importante,
como um meio que escritores imigrantes de diferentes lugares usam para se sentirem
conectados uns com os outros. Do mesmo modo, leva-se tamb?m em considera??o a quest?o
da l?ngua na constru??o da identidade imigrante para buscar entender onde as irm?s Garc?a se
posicionam no mundo contempor?neo, visto que o bilinguismo ? um fator chave na
negocia??o que agencia entre suas por??es caribenha e estadunidense. Dentre os autores
estudados, citamos Homi K. Bhabha (1990, 1996, 2003, 2005), Stuart Hall (2001, 2003), Julia
Kristeva (1994), Salman Rushdie (1990, 1994), Sonia Torres (2001, 2003) e outras
contribui??es que foram imprescind?veis para a finaliza??o desta pesquisa
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Marriage, transgression and death: Wuthering heights and The awakening / Marriage, transgression and death: Wuthering heights and The awakeningMariana de Melo Miranda 19 December 2012 (has links)
Esta dissertação tem como objetivo analisar a situação da vida da mulher durante o século XIX, na Inglaterra e nos Estados Unidos da América, através de duas obras do século XIX: Wuthering Heights (1847) de Emile Brontë e The Awakening (1889) de Kate Chopin. Objetivamos, na presente dissertação, apontar a crítica dos discursos patriarcal e das práticas de poder social que tornaram o contexto social das mulheres representadas nos romances citados, propício para a anulação da expressão erótica e repressão. O objeto da análise restringiu-se às duas personagens principais dos romances, Catherine Earnshaw e Edna Pontellier; personagens cujas subjetividades foram reprimidas através da imposição e desempenho de papéis sociais que não as satisfaziam como mulheres / The present work aims at analyzing the situation of women's lives during the nineteenth-century in England and the United States of America, in two nineteenth-century novels: Wuthering Heights (1847), by Emile Brontë and The Awakening (1889), by Kate Chopin. Our objective in this study is to point out the patriarchal discourses and practices of social power that made the social context of the women represented in the mentioned novels, suitable for the annulment of erotic expression. The object of the analysis was restricted to the two main characters of the novels Catherine Earnshaw and Edna Pontellier, whose subjectivities have been suppressed through the imposition and performance of social roles that do not fulfil them as women
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Reafirmando uma nação: a figuração da identidade nacional norte-americana nas obras de Laura Ingalls Wilder / An analysis of the Little House Books collection, by Laura Ingalls WilderFabiana Valeria da Silva Tavares 21 March 2007 (has links)
Este trabalho apresenta uma análise da coleção de livros Little House, de Laura Ingalls Wilder, e está dividido em três capítulos. No Capítulo I, O Romanesco como base de sustentação da ideologia norte-americana, mostramos quais são as estratégias literárias utilizadas por Wilder para compor suas obras, de forma a transmitir e sustentar a ideologia norte-americana. Utilizamos como base comparativa os volumes Little Town on the Prairie e The First Four Years, e tentamos evidenciar as diferenças entre os volumes publicados em vida e o volume póstumo, no que concerne ao estilo e a visão de munome do aluno: Fabiana Valeria da ndo apresentadas. Para tanto, baseamo-nos em autores da teoria literária, como Northrop Frye (1957), Philip Stevick (1967), e Rosemary Jackson (1983), e em pesquisadores anteriores das obras de Wilder, como Ann Romines (1997) e Caroline Fazer (1994). No Capítulo II, O lugar da História em Farmer Boy, exploramos o livro em que Wilder descreve uma vida de fartura numa fazenda para discutirmos as diferenças entre o período narrado e o contexto histórico que gerou as condições de produção da coleção Little House. Assim, realizamos uma análise de excertos do livro que diziam respeito ao trabalho e ao dinheiro com a intenção de relacionar ambos os contextos, explicando que a época narrada dependeu do contexto sócio-econômico do qual surgiu para que transmitisse as lições de sobrevivência em tempos difíceis a leitores que se encontravam em meio à crise da Depressão. Neste capítulo, baseamo-nos em historiadores como Arthur Schlesinger Jr. (1958). No Capítulo III, Desdobramentos ideológicos nas obras de Wilder, apresentamos uma discussão teórica acerca da ideologia e de como ela trabalha na formação, transmissão e reafirmação de seus valores. Para tanto, baseamo-nos em autores como Terry Eagleton (1997) e Raymond Williams (1977). Em seguida, retomamos o contexto histórico para discutirmos que a ideologia trabalha em três níveis: na constituição de Wilder como sujeito histórico, na produção dos Little House e no consumo, por parte dos leitores da década de 1930. Para explicar a dinâmica de relacionamento desses três níveis, baseamo-nos na leitura de Tempo Livre, de Theodor Adorno (1962). Finalmente, procuramos mostrar ao leitor, ao analisarmos trechos de Farmer Boy e Little Town on the Prairie, que em todo o tempo estivemos lidando com o inconsciente político apresentado por Fredric Jameson (1980), de forma a mostrar que, apesar de Wilder ter planejado e ter um método para transmitir a ideologia, a fim de reafirmar a identidade norte-americana, a crise que deu origem ao texto surge em vários momentos através de brechas que expõe sua crítica à economia e ao momento histórico da Depressão. / This dissertation presents an analysis of the Little House Books collection, by Laura Ingalls Wilder, and it is divided into three chapters. In Chapter I, Romance as the sustaining basis of the North-American ideology, we show which are the literary strategies used by wilder to compose her books, in order to transmit and sustain the North-American ideology. We use, as a comparative basis, Little Town on the Prairie and The First Four Years, and we try to put in evidence the differences between the books published during her life and the posthumous work, concerning style and the change in her point of view. In doing so, we base ourselves on authors from the literary theory, such as Northrop Frye (1957), Philip Stevick (1967), and Rosemary Jackson (1983), and in previous reasearchers of Wilder\'s works, such as Ann Romines (1994) and Caroline Fraser (1994). In Chapter II, History\'s place in Farmer Boy, we explore the book in which Wilder describes a wealthy life in a farm, so we can discuss the differences between the narrated period and the historical context that generated the conditions that allowed the appearance of the Little House books. Afterwards, we present an analysis of some excerpts taken from Farmer Boy that are related to work and money, with the intention of establishing the interrelations between both contexts, and explaining that the narrated time depended on the social and economical context from which it has appeared, so to pass on the lesson about how to survive in such hard times to readers that experienced the crisis during the Depression years. In Chapter III, Ideology unfolded in the works by Wilder, we present a theoretical discussion concerning ideology and how it works on formation, transmission, and reafirmation of its own values. In doing so, we base ourselves on authors such as Terry Eagleton (1997) and Raymond Williams (1977). Then, we take the historical context again in order to explain that ideology work in three levels: in the constitution od Wilder as a historical person, in the production of the Little House books, and in its comsumption, made by the readers in the decade of 1930. In order to explain how these three levels relate among themselves, we base ourselves on the texto \"Leisure Time\", by Theodor Adorno (1962). Finally, in the moment we analyze some exceprts taken from Farmer Boy and Little Town on the Prairie,we try to show to the reader that all the time we deal with Fredric Jameson\'s political uncounscious (1980). Thus, in spite of trying to commit herself to her plan of transmission and reafirmation of the North-American ideology, her criticism about economy and politics of the thirties breaks the path of the way she had made, in order to figure althrough the books.
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A trilogia da inquisição de richard zimler: a saga transcultural da família zarcoSANTANA JÚNIOR, Fernando Oliveira 21 August 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-08-21 / CAPES / Este trabalho tem por objetvo analisar, no âmbito dos Estudos Culturais, três romances do escritor judeu luso-norte-americano Richard Zimler (1956-), nascido em Nova Iorque e naturalizado português em 2002. Esses três romances são do chamado Ciclo Sefárdico ou Sefaradita, que consiste em quatro romances “históricos” inter-dependentes que focam diferentes ramos e gerações de uma família de judeus portugueses, a família Zarco: O último cabalista de Lisboa – The Last Kabbalist of Lisbon (1996), Meia-Noite ou o princípio do mundo – Hunting Midnight (2003), Goa ou o guardião da aurora – The Guardian of The Down (2005) e A sétima porta – The Seventh Gate (2007). Desses quatro romances foram selecionados três, que constituem uma Trilogia da Inquisição, pois cobrem um espaço de tempo no qual atuou o Santo Ofício (preliminares e arrefecimento), mas o último é situado durante o surgimento da Shoá (o Holocausto). Assim, a análise dessa trilogia pauta a condição judaica da comunidade sefaradita portuguesa sob as perseguições em diálogo intercultural e transcultural com outras minorias culturais perseguidas: personagens judeus e árabes no primeiro romance da trilogia inquisitorial, judeus e africanos no segundo e judeus e indianos no terceiro. Nesse sentido, cada capítulo de análise se devide em dois blocos. No primeiro bloco, questões de memória, diáspora e identidade cultural são analisadas sob reflexões de Stuart Hall, Homi Bhabha, Roland Walter, Édouard Glissant, Paul Gilroy, Yosef Yerushalmi, Paul Ricoeur, Maurice Halbwachs, Pierre Nora, Jacques Derrida, Cynthia Ozick, etc., quando são solicitados no percurso analítico; no segundo, na esteira do pensamento de Hana Wirth-Nesher, Yonatan Ratosh, George Steiner, Gilles Deleuze e Felix Guattari, o bi/multilinguismo é analisado como meio de desterritorialização/extraterritorialidade e reterritorialização agenciados por “línguas menores” (hebraico, árabe, boxímane e concani) nas “línguas maiores” (inglês e português) nas quais os romances da trilogia são escritos, agenciamento que o autor desta tese vê como projeto literário do escritor Richard Zimler para consolidar sua Diasporic Citizenship (Cidadania Diaspórica), conceito usado a partir de Michel Laguerre. Consolidação que faz de Richard Zimler, também a partir do conceito diaspórico de literatura judaica, pertencer transnacionalmente a ambas as literaturas em que publica, embora escreva apenas em inglês: a norte-americana e a portuguesa / This work aims to examine, within Cultural Studies, three novels of the Jewish Portuguese-American writer Richard Zimler (1956-), born in New York and naturalized Portuguese in 2002. These three novels are the so-called Sephardic or Sepharadic Cycle, consisting of four novels "historical" inter-dependent that focus on different branches and generations of a family of Portuguese Jews, the Zarco family: The Last Kabbalist of Lisbon – O último cabalista de Lisboa (1996), Hunting Midnight – Meia-Noite ou o princípio do mundo (2003), The Guardian of The Down – Goa ou o guardião da aurora (2005) and The Seventh Gate – A Sétima Porta (2007). Three of these four novels were selected, which make up a Trilogy of the Inquisition, because they cover a span of time in which acted the Holy Office (preliminary and cooling), but The Seventh Gate is situated in the emergence of the Shoah (the Holocaust). Thus, the analysis of this trilogy focus the Jewishness of the Portuguese Sephardic community under persecution in intercultural and cross-cultural dialogue with other persecuted cultural minorities (through its characters): Jews and Arabs in the first novel of the Trilogy Inquisition, Jews and Africans in the second novel and Jews and Indians in the third novel. In this sense each analytical chapter is devided into two blocks. In the first block, memory issues, diaspora and cultural identity are analyzed under reflections of Stuart Hall, Homi Bhabha, Roland Walter, Édouard Glissant, Paul Gilroy, Yosef Yerushalmi, Paul Ricoeur, Maurice Halbwachs, Pierre Nora, Jacques Derrida, Cynthia Ozick, for example, when they are asked for the analytical route; the second one, following the thought of Hana Wirth-Nesher, Yonatan Ratosh, George Steiner, Gilles Deleuze and Felix Guattari, the bi/multilingualism is seen as a means of desterritorialization/extraterritoriality and reterritorialization agenciaded by "minor languages" (Hebrew, Arabic, Bushmen and Konkani) whitin "major languages" (English and Portuguese) in which the trilogy of novels are written, agency that the author of this thesis see as a Richard Zimler's literary project to consolidate his Diasporic Citizenship, concept by Michel Laguerre. Its a consolidation that makes Richard Zimler (also from the concept of diasporic Jewish Literature), transnationally belong to both literatures he publishes (although he writes only in English): the American and Portuguese literatures.
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