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Estudos geoquimicos e isotopicos das mineralizações auriferas e rochas associadas da Região de Pontes e Lacerda (MT)

Geraldes, Mauro César 17 May 1996 (has links)
Orientadores: Bernardino R. Figueiredo, Colombo C. G. Tassinari / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-21T09:47:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Geraldes_MauroCesar_M.pdf: 4849734 bytes, checksum: ca0db813ad6e8ab9f7cc342702563dd5 (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: Foram realizados estudos geoquímicos e isotópicos das mineralizações auríferas e de suas encaixantes da região de Pontes e Lacerda (SW do estado de M.T.) localizadas na porção no SW do Cráton Amazônico, onde afioram rochas do cinturão Rondoniense e do cinturão Aguapeí. Na área estudada ocorrem rochas da Sequência Metawlcano-sedimentar Pontes e Lacerda (SMVSPL), Granito-Gnaisse Santa Helena (GGSH), Granito Maraboa (GM), Grupo Aguapeí (GA) e Tonalito Nene (TN). A SMVSPL é constituída por metabasaltos cuja assinatura isotópica Nd e Sr indica fonte mantélica empobrecida em Sr e enriquecida em Nd e geração em ambiente de crosta oceânica (N-Morb). As idade SmlNd de 1910 :t 387 Ma (isocrônica), e de 1.200 Ma (idade modelo) não são conclusivas devido aos limites do método de datação. A geoquímica do GGSH indica composição sub-alcalina e a foliação gnáissica sugere que a idade isocrônica Rb/Sr de 1318 :t 24 Ma representa a rehomogeneização isotópica a partir de um protólito granítico (Granito Alvorada ?). A razão inicial 87Sr;86Sr de 0,711 indica origem crustal. O GM foi desmenbrado do GGSH por apresentar isotropia e idade isocrônica Rb/Sr de 1257 :t 125 Ma., além dos contatos indicarem caráter intrusivo no GGSH e SMVSPL. A razão inicial 87Sr/86Sr de 0,711 indica origem crustal. O TN é representado por corpos intrusivos concordantes com os horizontes mineralizados. Apresenta mineralogia que indica metamorfismo na facies xisto-verde e padrão de terras raras com anomalia positiva de Eu, devido a um provável processo de diferenciação nesta unidade. Foi realizado mapeamento 1:20.000 em uma área escolhida em função do grande número de depósitos. Nestes depósitos o minério é constituído por quartzo, pirita e ouro sendo que a zona de alteração hidrotermal apresenta quartzo, sericita, pirita (alterada para limonita), e magnetita (alterada para hematita). Ocorrem ainda calcopirita, galena e esfalerita no depósito do Onça. A análise estrutural indica que a região foi afetada por uma tectônica de baixo ângulo de sentido NE para SW, correspondente ao evento Aguapeí, sendo este evento o responsável pelo cavalgamento da SMVSPL sobre o Grupo Aguapeí. Esta tectônica gerou ainda milonitização, dobramentos e zonas de transcorrência localizadas. A tectônica de baixo ângulo foi responsável principalmente pela geração de uma superfície de descolamento por onde percolaram fluídos hidrotermais, responsáveis pela origem dos depósitos auríferos, os quais se distríbuem ao longo da faixa N-NW por mais de 200 km de extensão. A alteração hídrotermal na região de Pontes e Lacerda consiste dominantemente de sericitização, sulfetação e silicificação. O processo hídrotermal foi responsável pelo enriquecimento em K20, Rb, Ba e Fe203 e perdas em CaO, Sr, MoO e FeO. As concentrações de Zr, Y, Cr, Ah03 Si02 e Ti02 permaneceram imóveis durante o processo. Aumento na concentração de terras raras nas rochas wlcânicas alteradas provavelmente é resultado da contribuição magmática nos fluídos, o qual também é indicado pela anomalia positiva de Ce nos basaltos alterados e pelas concentrações altas de Bi, Se e Te nos sulfetos e no ouro. Idades K/ Ar em sericitas do halo de alteração hidrotermal indicam a época de cristalização da sericita e do fechamento do sistema formado pela solução hídrotermal entre 964 :t 40 e 918 :t 10 Ma. As idades K/ Ar em sericitas são interpretadas como a de formação dos depósitos minerais em função da estabilidade (textura de intercrescimento) da paragênese mineral dos veios mineralizados. Isótopos de Pb fornecem idades dentro do intervalo de 1.000 e 800 Ma. para a mineralização e fonte do Pb em ambiente crustal com alto U/Pb e baixo Th/Pb (origem a partir de rochas da Crosta Continental superior) antes da sua incorporação nas galenas do minério do depósito do Onça. Conclui-se que os depósitos auríferos de Pontes e Lacerda apresentam uma idade correlacionável ao Evento Aguapeí e devem ter se formado durante uma fase extencional da tectônica Proterozóica que atingiu o Cráton Amazônico, caracterizando esse período de geração de depósitos auríferos como uma época metalogenética importante na região de Pontes e Lacerda. Desta forma os estudos dos depósitos auríferos apresentados neste trabalho permitem elaborar um modelo de exploração regional abrangendo controles estrutural (cavalgamento do evento Aguapeí), estratigráfico (contato da SMVSPL e GA), litológico (mineralizações associadas a SMVSPL, GA e tonalitos), mineralógico (sericita, magnetita e sulfetos), geoquímico (perda e ganhos de elementos e óxidos) e cronoestratigráfico (intervalo de idade entre 1000 e 800 Ma.) / Abstract: Geochemistry and isotope studies were carried out on the gold deposits of Pontes e Lacerda region (Mato Grosso state, Brazil) where rocks of the Aguapei and Rondoniense mobile belts (SW of Amazon Craton) occur. The stratigraphy of this part of Amazon Craton consists of the Pontes e Lacerda Metavulcano-sedimentar Sequence (PLMVSS), Santa Helena Granite-Gneiss (SHGG), Maraboa Granite (MG), Aguapei Group (AG) and Nene Tonalite (NT). The PLMVSS rocks resemble ocean floor basalts in composition, and their isotopic signature indicates a Sr depleted and Nd enriched source in the the mande. SmlNd dating yielded an isochron age of 1910:t 387 Ma and a model age of 1200 Ma. These ages are not conclusive due to the limitations of the dating method. The foliated SHGG is sub-alkaline in composition.Its age at 1318 :t 24 Ma. (Rb/Sr isochron) may represent isotopic homogenization of a former granitic protolith. The 86Sr/87 Sr initiaI ratio of 0,711 indicates crustaI source for the magma. MG was separated tTom SHGG due to its isotropic texture and its Rb/Sr isochron age of 1257 :t 125 Ma, besides its intrusive character in SHGG and PLMVSS. NT is represented by intrusive bodies concordant with the mineraIized horizons. Its mineraIogy suggests greenschists facies metamorphism and its rare earth elements pattem with a positive Eu anomaIy indicates that this rock derived trom a differentiation processo 1:20.000 geological mapping was done in an area where a large number of deposits occur. The ore bodies consist of quartz, pyrite and gold, and the hydrothermaI alteration zone contain quartz, sericite, pyrite (altered to limonite), and magnetite (altered to hematite). Furthermore chalcopyrite, galena and sphalerite occur only in the Onça deposito Gold deposits occur in two main areas, the Santa Elina sector, with 2 deposits and Pontes e Lacerda sector, with 23 deposits. Mineralization is associated with a 200 km long shear zone related to the Aguapei evento Tectonics involves oblique overthrusting (trom NE to SW) which led to formation ofrecumbent folds and thrusts, upright folds and faults with dominant strike-slip component. These unconfommities are potential sites for .mineraIization, and provided pathways for the mineralizing fluids. Hydrothermal aIteration at Pontes e Lacerda region consists dominantly of sericitization, sulfidization and silicification. The hydrothermal processes were responsible for enhanced concentrations of K20, Rb, Ba and Fe203 and losses in CaO, Sr, MnO and FeD. The Zr, Y, Cr, Ab03 Si02 and Ti02 contents remained unchanged during the processo Increasing rare earth elements contents in the altered volcanic rocks may be due to a probable magmatic contribution to the fluids, which is also indicated by positive Ce anomaly in altered basalts and high contents of Bi, Se and Te in sulfides and gold. The K/ Ar dating of hydrothermal sericites ftom gold deposits veins yielded ages in the range 960 to 920 Ma which may indicate the age of original crystallization of sericite. Pb-Pb dating in galenas yielded model ages in the range 1000 to 800 My for the Onça deposit, in agreement with K/ Ar ages. Pb isotopic ratios indicate a high U/Pb and low Th/Pb for the Pb source in Upper Crust before incorporation in galena crystals. Thus, the Pontes e Lacerda gold deposits yelded ages in correlaion to Aguapei event and they were probably originated during a Proterozoic extentional tectonic period in SW part of Amazon Craton, which may characterize an important metallogenic epoch in the Pontes e Lacerda region. The present study comprising 11 gold deposits led to a regional exploration model which includes the following ore controls: structural (thrust zone due to the Aguapei event), stratigraphic (pLMVSS and AG geological contact), lithologic (mineralization associated to PLMVSS, AG and tonalites), mineralogical (sericite, magnetite and sulfides), geochemical (loss and gain of elements and oxides) and chronostratigraphic (age in the range of 1000 to 800 Ma) / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Ouro : conquistas, tensões, poder, mineração e escravidão : Bahia do seculo XVIII

Vasconcelos, Albertina Lima 23 July 2018 (has links)
Orientador: Silvia Hunold Lara / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-23T16:19:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vasconcelos_AlbertinaLima_M.pdf: 9470630 bytes, checksum: d37744c2ab7363241111260cf0e776c4 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: Analisa-se, na história da mineração do ouro, na Bahia do século XVIII, o processo de conquista e incorporação do sertão baiano à economia mercantilista, através do povoamento defensivo, constituição e consolidação da economia escravista mineradora e as conjunturas de crise conflitos e tensões, envolvendo autoridades metropolitanas e locais, comerciantes de escravos, senhores de terra, lavradores e mineiros em disputa por hegemonia. Analisam-se também, a estrutura da sociedade e o perfil social da mão-de-obra empregada na mineração. / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em História
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Arquitetura, urbanismo e topografia em Ouro Preto no seculo XVIII

Pereira, André Luiz Tavares, 1972- 20 December 2000 (has links)
Orientador: Jorge Sidney Coli Junior / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-27T09:38:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira_AndreLuizTavares_M.pdf: 27274059 bytes, checksum: b4e74f5a085d02d1743aa5bcc1191dbd (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: o presente trabalho consiste numa tentativa de descrição e análise do espaço urbano da cidade de Ouro Preto, Minas Gerais, ressaltando as relações entre os edifícios construídos no século XVIII e XIX por artistas locais, o sistema de ruas e a topografia da região. Procura-se conferir ênfase à capacidade dos artistas, arquitetos e mestres-de-obra em criar "cenários" no contexto da cidade. Tentamos descobrir e enumerar os procedimentos utilizados por estes artistas na composição desta cenografia urbana, partindo da observação in loco e posteriormente, organizando séries fotográficas em que a preocupação central é a de sugerir percursos no interior da cidade. A análise propriamente dita é precedida de uma revisão bibliográfica concentrada nas principais chaves interpretativas e linhas de estudo que norteiam a História das cidades brasileiras. Procura-se demonstrar que estudos fundados principalmente na observação do dado concreto podem trazer novas contribuições para a História da Arte e da Arquitetura do Brasil colonial, possibilitando a identificação de um genuíno urbanismo barroco de excelente qualidade visual / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em História
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Geologia do ouro epitermal de Castro, PR. : uso de sistema de informação geo-referenciada para avaliação de base de dados geologico-geoquimicos / Geology of epithermal gold in Castro, PR, Brazil, GIS based evaluation of geological-geochemical database

Seoane, Jose Carlos Sicoli 28 July 2018 (has links)
Orientador: Ardemirio de Barros Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-28T14:45:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Seoane_JoseCarlosSicoli_D.pdf: 9423231 bytes, checksum: fc611a0d7bc7e3c20d278d6db1ed8c12 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: A região de Castro é constituída por uma bacia extensional, Eo-Cambriana a Eo-Ordoviciana tardi- a pós-Brasiliano. Diques e plugs andesíticos cortam sedimentos pelíticos e rudáceos bem laminados, com tufos e ignimbritos subordinados. Um complexo de domos riolíticos maciços a extremamente banda dos por fluxo, originado em vários pulsos magmáticos, tufos e epiclásticas completam a seqüência, próximo à cidade de mesmo nome no centro-leste do estado do Paraná. As rochas da bacia hospedam mineralização aurífera epitermal de baixa sulfetação, a primeira de seu tipo e idade a ser descrita no Brasil. O ouro é encontrado tanto nas rochas intermediárias a félsicas. Sedimentos são estéreis mas os contatos entre as rochas vulcânicas e estes são locais de silicificação e mineralização. A textura comum aos veios mineralizados é a substituição de carbonato, e cinábrio e arsenopirita ocorrem em pequena quantidade. Calcedônia, calcita , ilita e barita são típicos como minerais de ganga. Também ocorrem hematita, limonita e goetita, em geral em fraturas e/ou cavidades, fluorita, sericita e epidoto. Estibnita, zeolita, e granada ocorrem localmente e em pequena quantidade. A integração, validação e análise em diferentes escalas da grande diversidade de dados úteis à pesquisa de commodities associadas aos sistemas epitermais é abordada pela implementação de um Sistema de Informações Geo-referenciadas (SIG). Os dados utilizados no modelamento do depósito inclui geoquímica multielementar em vários meios e mapeamento geológico regional e de detalhe. A geoquímica multielementar de 750 amostras de sedimento de corrente nas frações acima e abaixo de 80#, além de contagem de pintas em concentrado de batéia, foram importados de arquivos de resultados enviados pelo laboratório e associados através do número da amostra às coordenadas das estações de amostragem, obtidas por GPS. Cartas topográficas 1 :50.000 foram digitalizadas em CAD e editadas em SIG para obtenção de uma base, e as bacias hidrográficas foram delimitadas. Cada bacia foi associada à amostra correspondente. Mapas geológicos de diversas origens e fotointerpretação 1:60.000 das estruturas foram igualmente digitalizadas, georreferenciadas, editadas e integradas em SIG. O modelamento em SIG de associações de elementos farejadores da geoquímica multielementar, selecionados tanto pela técnica knowledge driven quanto data driven, leva à seleção de quatro grupos de onze bacias, por sua vez também relacionadas à estruturas ou contatos litológicos, a serem investigados para mineralizações aflorantes ou não. O ponderamento dos valores de ouro pela sinuosidade das drenagens amostradas permite a filtragem dos efeitos de dispersão física e de acumulação do ouro, resultando em um mapa de anomalias modificado, que melhor representa a distribuição química original do ouro nas rochas, e portanto, de anomalias correlacionáveis à mineralizações / Abstract: Castro is an extensional, Eocambrian to Eordovician Iate to post-Brasiliano foreland basin. Plug and dyke bodies of andesite cut pelitic and rudaceous sequences of well-bedded red to green siltstone and sandstone, with subordinate ignimbrite. A dome complex of massive to highly flow-banded rhyolite from several pulses, tuff and epiclastics, fill the ba5in nearby the town of the same name, in central-eastern state of Paraná. The basin is host to low sulphidation epithermal gold mineralization, the first of its type and age to be reported in Brazil. Gold is found in both intermediate and felsic volcanic rocks. Sediments are virtually barren, but rhyolite / sediment contacts are known sites of silicification and mineralization. Carbon replacement is a common vein texture and cinnabar and arsenopyrite occur in small quantities. Chalcedony, calcite, iIIite and barite are typical gangue minerals. Also present are hematite, limonite and goethite, usually in fractures and/or cavities, fluorite, sericite and epidote. Stibnite, zeolite, and gamet occur locally and in small quantities. The integration, validation and analysis at different scales of the great diversity of data suitable for the exploration of commodities associated with epithermal systems, are met by the implementation of a Geographic Information Systems (GIS). Data used in deposit modeling includes multielementary geochemistry in various media and regional and detail geological mapping. Multielementary geochemistry of 750 stream sediment samples in two sieve fractions (above and below 80#), plus color count for gold in pan concentrates collected nearby the stream sediment stations, were captured from lab result spreadsheets and associated by their corresponding sample number to sample site location obtained from GPS. Topo sheets in 1 :50.000 scale were digitized in CAD to provide a base map and edited in the GIS to become seamless; catchment basins were delimited and each basin was assigned its corresponding sample. Geology maps and photo interpretation of structures were al50 digitized, georeferenced and edited for consistency in the GIS. Modeling by GIS, using both knowledge driven and data driven pathfinder associations for multielementary geochemestry, lead to selection of four clusters of eleven catchment basins, which are related to structures or lithological boundaries, to be investigated for surfacing and non-surfacing ore bodies. Weighting gold values based on sinuosity of the streams, to filter out the effects of physical dispersion and accumulation of gold, results in a modified anomaly map which more closely represents the original chemical distribution of gold in rocks, and thus anomalies related to mineralization / Doutorado / Metalogenese / Doutor em Geociências
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Evolução estrutural e performance catalítica de nanopartículas de AuPd de composição variável / Structural evolution and catalytic performance of AuPd nanoparticles of variable composition

Tiago Artur da Silva 12 January 2016 (has links)
Nanopartículas bimetálicas de AuPd têm mostrado excelente atividade catalítica em reações de oxidação. O entendimento dos efeitos da variação da composição e morfologia das nanopartículas bimetálicas em suas propriedades catalíticas é fundamental para a preparação de catalisadores cada vez mais ativos e seletivos. Neste trabalho foram estudadas nanopartículas bimetálicas de AuPd de composição variável suportadas sobre um suporte constituído por nanopartículas de magnetita revestidas por sílica. O efeito da calcinação e da redução com hidrogênio sobre a morfologia e composição das nanopartículas bimetálicas foi acompanhado pelas técnicas de TEM, XEDS, XAS, XRD e XPS. A correlação entre estrutura, composição e atividade catalítica dos catalisadores preparados foi estudada pelo acompanhamento de reações de oxidação de monóxido de carbono e de oxidação de álcool benzílico. As amostras não calcinadas apresentaram segregação metálica em todas as composições estudadas. Após a etapa de calcinação, maior segregação metálica foi encontrada, com a formação de óxido de paládio na superfície das nanopartículas, exceto na amostra mais rica em ouro. O tratamento das amostras oxidadas com hidrogênio foi capaz de reduzir os metais oxidados na superfície das nanopartículas, mas um enriquecimento em paládio na superfície e maior segregação entre ouro e paládio foram observados. Uma melhora na atividade catalítica na oxidação de monóxido de carbono foi observada juntamente com um aumento na composição de paládio, além disso, observou-se uma maior atividade catalítica em relação às nanopartículas não calcinadas para as amostras calcinadas e reduzidas. Para a oxidação de álcool benzílico um aumento na atividade catalítica de até cinco vezes foi observado após a calcinação dos catalisadores, com maior atividade para a amostra de composição Au1Pd2. A queda na atividade catalítica após a redução dos catalisadores mostrou que a presença de óxido de paládio na superfície das nanopartículas é fundamental para que seja observada uma maior atividade catalítica. / AuPd bimetallic nanoparticles have shown excellent catalytic performance in oxidation reactions. Understanding the effects of composition and morphology of the bimetallic nanoparticles in their catalytic properties is key for the preparation of more active and selective catalysts. In this work, we studied AuPd bimetallic nanoparticles supported over silica coated magnetite nanoparticles. The effects of calcination and reduction with hydrogen on the morphology and composition of the bimetallic nanoparticles was investigated by TEM, XEDS, XAS, XRD and XPS. The correlation between structure, composition and catalytic activity of the prepared catalysts was studied by the oxidation of carbon monoxide and benzyl alcohol. The non calcined samples showed metal segregation for all investigated compositions. After the calcination step, greater metal segregation occurred, and the formation of palladium oxide on the surface of the nanoparticles was observed, except for the most gold-rich sample. The treatment of the oxidized samples with hydrogen reduced the metal oxides on the surface of the nanoparticles, but a palladium surface enrichment and greater metal segregation between gold and palladium was observed. The catalytic activity observed for the oxidation of carbon monoxide increased with increasing palladium concentrations. An increase in catalytic activity was observed for the calcined and reduced samples when compared to their non-calcined counterparts. For benzyl alcohol oxidation, a five-fold increase in catalytic activity after calcination was observed, with a peak in catalytic activity for the Au1Pd2 sample. A drop in catalytic activity after the reduction of the oxidized catalysts with hydrogen showed that the presence of palladium oxide on the surface of the nanoparticles is fundamental for an increased catalytic activity.
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Estudo e desenvolvimento de nanocompósitos contendo nanopartículas de ouro conjugadas com biomoléculas: síntese e aplicações em nanomedicina / Study and development of nanocomposites containing gold nanoparticles and biomolecules: synthesis and application in nanomedicine

Valeria Spolon Marangoni 09 February 2012 (has links)
A convergência entre a biotecnologia e a nanotecnologia tem levado ao desenvolvimento de novos nanobiocompósitos híbridos com funções sinérgicas que incorporam as propriedades de reconhecimento dos biomateriais com as propriedades eletrônicas, ópticas e catalíticas únicas das nanopartículas. Apesar do recente desenvolvimento na síntese de nanobiocompósitos, a aplicação biomédica destes materiais ainda apresenta muitos desafios, já que não apenas uma conjugação apropriada é requerida, mas também outros importantes aspectos relacionados à biocompatibilidade. O presente trabalho tem como objetivo expandir o campo da síntese e caracterização de nanoparticulas funcionalizadas com biomoléculas. Em especial, visamos o entendimento e caracterização das interações entre nanopartículas de ouro (AuNPs) e proteínas, por meio do estudo de dois sistemas distintos: AuNPs funcionalizadas com Jacalina, e AuNPs funcionalizadas com a proteína BeCen1. No primeiro sistema, o interesse advém da capacidade da lectina Jacalina de reconhecer o dissacarídeo (Galβ1-3GalNAc) associado a tumores. Neste caso, AuNPs formadas na presença do dendrímero poli(amidoamina) geração 4.0 (PAMAM G4) foram conjugadas com a Jacalina marcada com o fluóroforo Isotiocianato de fluoresceína (FITC). A formação do complexo AuNP-PAMAM G4/Jacalina foi confirmada por Microscopia Eletrônica de Transmissão (TEM), Espalhamento de Luz Dinâmico (DLS), Espectroscopia de Absorção no UV-VIS e vibracional (FTIR). A interação entre as AuNP-PAMAM G4 e a Jacalina parece ser um processo dirigido por entropia com afinidade moderada e formação de complexo, segundo os resultados de Calorimetria de Titulação Isotérmica (ITC) e supressão da fluorescência. Os resultados de Dicroísmo Circular (CD) mostraram que a conjugação da Jacalina com as AuNP-PAMAM G4 não alterou sua estrutura secundária. Testes realizados em cultura de células revelaram que o complexo apresenta maior afinidade e citotoxicidade pelas células de carcinoma do colo de útero humano (HeLa) se comparadas com fibroblastos saudáveis de adipócitos de camundongo (L929). Estes resultados são relevantes uma vez que demonstram o potencial do complexo AuNP-PAMAM G4/Jacalina-FTIR para aplicações biomédicas incluindo diagnóstico e tratamento de câncer. O segundo sistema é interessante devido a habilidade da proteína BeCen1 em formar filamentos nanométricos em função da temperatura. As AuNPs foram formadas na presença da proteína utilizando ácido fórmico diluído como agente redutor e o excesso de proteína foi separado por Cromatografia de Exclusão Molecular. Análises de CD revelaram uma pequena diminuição no conteúdo de α-hélices, confirmado por FTIR, o que pode estar relacionado à interação das AuNPs com os grupamentos amida desta proteína. Medidas de espalhamento de luz revelaram um aumento da turbidez da suspensão do complexo AuNP-BeCen1 com o aumento da temperatura e imagens de TEM, com e sem aquecimento, confirmaram uma mudança de padrão no arranjo das AuNPs. Estes resultados revelam a possibilidade de fabricação de nanobiocompósitos termorresponsivos, o que pode ser muito importante para aplicações em nanodispositivos. / The convergence between biotechnology and nanotechnology has led to the development of new hybrid nanocomposites that conjugate the bio-recognization properties of biomaterials and the unique electronic, optic and catalytic properties of the nanoparticles. Despite the recent advances in the development of nanobiocomposites, the biomedical applications of these materials are still limited, among other factors, by the low efficiency of functionalization and biocompatibility. The present study was aimed at developing proteinconjugated nanoparticles for application in nanomedicine. Our main focus were the understanding and characterization of the interactions between proteins and gold nanoparticles (AuNPs), which was accomplished using two distinct systems, viz.: Jacalin-functionalized AuNPs, and Becen1-functionalized AuNPs. In the former, the interest is due the capability of the protein Jacalin of recognize the disaccharide (Galβ1-3GalNAc), largely expressed in some tumors cells. AuNPs were synthesized in the presence of the polyamido amine generation 4.0 (PAMAM G4) and conjugated with a Jacalin target with the fluorescein isothiocyanate (FITC). The excess of protein was removed by centrifugation and the complex formation was confirmed by Transmission Electron Microscopy (TEM), Dynamic Light Scattering (DLS), UV-VIS Absorption and Vibrational Spectroscopy (FTIR). The interactions between AuNP-PAMAM G4 and Jacalin seemed to be driven by an entropic process with moderate affinity and complex formation, as revealed by Isothermal Titration Calorimetry (ITC) and quenching fluorescence measurements. Furthermore, Circular Dichroism (CD) analyses revealed that protein maintained its secondary structure upon conjugation with the nanoparticles. In vitro tests revealed that the AuNPs/Jacalin complexes presented higher affinity and cytotoxicity against human cervical cancer cell (HeLa) compared to healthy mouse fibroblasts (L929). These results are relevant, since the AuNP-PAMAM G4/Jacalin-FITC complex may be used for biomedical applications including cancer treatment and diagnostics. The second nanocomplex, comprising AuNPs and BeCen1, was chosen due to the ability of BeCen 1 to polymerize in the form of nanometric filaments as a function of temperature. The AuNPs were formed in the presence of the protein using diluted formic acid as reducing agent and the excess of protein was removed by Molecular Exclusion Chromatography. CD analysis showed a decrease in the -helix structures confirmed by FTIR, which may be related to the interaction between the AuNPs and the amide groups of the protein. Light scattering measurements revealed an increase in the turbidity of the dispersions upon increasing the temperature, indicating a change in the arrangement of the AuNPs. Such BeCen-1 induced alignment was confirmed by TEM images. The latter results point to the possibility of fabrication of novel thermoresponsive nanobiocomposites, which are of great relevance for nanodevices applications.
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Contribuição ao estudo metalogenético do depósito de ouro de Salamangone, Distrito Aurífero de Lourenço, Amapá

Sônia Aparecida Abissi Nogueira 24 June 2002 (has links)
O Distrito Aurífero de Lourenço, localizado na região centro-norte do Estado do Amapá, insere-se na Província Geocronológica Maroni-Itacaíunas, de idade Paleoproterozóica, onde ocorrem rochas supracrustais que foram afetadas por metamorfismo de alto grau e parcialmente migmatizadas, bem como complexos cálcio-alcalinos. O depósito de Salamangone hospeda-se em granitóides de composição tonalítica a granodiorítica, de caráter cálcio-alcalino, metaluminosos a levemente peraluminosos. Exibem concentrações relativamente elevadas de LILE e TR leves e baixas taxas de Nb, Ta, Ti e Zr, indicando que teriam sido gerados em ambiente de arco vulcânico. Análises U-Pb (zircão) em tonalito forneceram idade de cristalização de 2,16Ga, enquanto dados de Sm/Nd indicam idades modelo (\'T IND. DM\') da ordem de 2,34Ga (granodiorito) e 2,24Ga (tonalito), com valores positivos de \'\'épsilon\' IND. Nd\'(\'T IND. DM\'), +2,88 (granodiorito) e +3,02 (tonalito), permitindo interpretar que os protólitos desses granitóides foram diferenciados diretamente do manto, com pequena residência crustal, e estariam relacionados a arco juvenil Paleoproterozóico. A isócrona de referência Rb/Sr (rocha total) dos granitóides apontou uma razão inicial em torno de 0,702, indicando uma fonte mantélica (juvenil) para o magma gerador dessas rochas, corroborando os dados de geoquímica. A mineralização aurífera consiste em um sistema de veios de quartzo epigenéticos, enriquecidos em Au e As, controlado por uma zona de cisalhamento dúctil-rúptil. O sistema filoniano compreende três corpos principais, designados de Capa, Principal e Lapa, considerados como sendo veios de cisalhamento ou veios em falhas, tipificados por uma estrutura laminada ou em ribbon, a indicar episódios repetidos de fraturamentos e deposição mineral. A paragênese dos veios comporta 2 fases principais de mineralização: a Fase I, de maior deposição de quartzo, associada a processos de interação rocha-fluido, que provocou a sulfetação intensa na rocha tonalítica encaixante, e, predominantemente, em ribbons dentro dos veios, originando arsenopirita, lollingita, pirrotita e calcopirita, ressalvando-se que o ouro ocorre, principalmente, nos limites da arsenopirita e lollingita. Esta fase de mineralização se formou num intervalo de temperaturas, entre 400° e 565°C, estas calculadas por meio do geotermômetro arsenopirita. Datação Pb/Pb em cristais de arsenopirita desta Fase I forneceram uma isócrona Pb-Pb de referência de 2002 \'+ OU -\' 61 Ma e a composição isotópica sugere um reservatório crustal mais profundo para o Pb, entre as curvas, de evolução da crosta superior e de ambiente orogênico; a Fase II de mineralização constitui o episódio principal de deposição do ouro. Este ocorre sob a forma livre e associado à arsenopirita, pirita e galena e resultou de processos de remobilização, a partir de soluções aquosas de alta salinidade, atuantes ao longo da zona de cisalhamento. Os processos de alteração hidrotermal envolveram, principalmente, silicificação, sulfetação, saussuritização e cloritização da rocha tonalítica encaixante, desenvolvendo uma zona distal com pouca influência da mineralização, e uma zona proximal onde o balanço químico indica ganhos acentuados em As e Au, com pequena participação de MgO e CaO e perdas de \'Al IND. 2\'\'O IND. 3\', \'K IND. 2\'O e \'Na IND. 2\'O. Inclusões fluidas primárias, contendo soluções responsáveis pela Fase I de mineralização, não foram preservadas, tendo sido destruídas por vários episódios superpostos de deformação, responsáveis pela grande quantidade de planos de inclusões fluidas secundárias, observados nas amostras de quartzo. Uma solução aquosa complexa, contendo Ca \'+ OU -\' As(?), extremamente salina, aprisionada em inclusões fluidas, contidas em um conjunto de trilhas com direção entre N5° - 35°W, pode ter sido responsável pela remobilização e precipitação do ouro primário, durante a Fase II de mineralização. A recorrência de episódios de deformação com aporte e circulação de novos fluidos dentro da zona de cisalhamento, que hospeda o depósito de Salamangone, é demonstrada pela presença flagrante de soluções, essencialmente aquosas e com salinidades variadas, que indicam um amplo processo de mistura, envolvendo um fluido extremamente salino que evolui para termos com composições de salinas cada vez mais baixas. A origem dessas soluções pode, provavelmente, ser atribuída a uma mistura de salmouras profundas de natureza metamórfica, com fluidos hidatogênicos. Os dados isotópicos, disponíveis para a área de Lourenço e regiões vizinhas, na Guiana Francesa e Guiana, sugerem um modelo de evolução crustal geodinâmico, baseado no desenvolvimento de um arco magmático cálcio-alcalino, entre 2250 e 2000Ma. Este fato pode ser interpretado admitindo-se a subducção de uma litosfera oceânica, pré-colisão, entre massas continentais representadas, à época, pela Província Central Amazônica (Bloco Carajás-Iricoumé) e pelo Craton do Oeste Africano. Os períodos mais importantes de formação de depósitos de ouro orogênicos do Paleoproterozóico correlacionam-se, muito bem, com os episódios de crescimento da crosta continental juvenil, notando-se que os eventos de concentração de ouro se posicionam entre 2,1 e 1,8 Ga, incluindo a geração de importantes depósitos nos cratons do Oeste Africano e Amazônico e no Orógeno Trans-Hudsoniano (Goldfarb et al. 2001). Deste modo, Salamangone constituiria um depósito aurífero orogênico mesozonal, originado durante processos de deformações compressional a transpressional, em orógenos de acresção, associados à margem convergente Paleoproterozóica. / The Lourenço Au-District is located in the central portion of the State of Amapá, within the Maroni-Itacaiúnas Province, 2.2 - 1.95 Ga (Teixeira et al. 1989), of the Amazonian Craton. The Lourenço region is included within a Paleoproterozoic suite of high-grade partially migmatized metamorphic supracrustal rocks and calc-alkaline complexes. The Salamangone gold deposit lies within a calc-alkaline, metaluminous to slightly peraluminous tonalite to granodiorite pluton. It is characterized by high contents of incompatible trace elements and LREE, showing a geochemical signature of volcanic-arc granites. Zircons extracted from the tonalite were analyzed by the U-Pb method, and analytical points are plotted on a concordia diagram. The discordia calculated for 14 data points has an upper intersection at 2.16 \'+ OU -\' 0.13Ga, the inferred crystallization age of the tonalite, and a lower intercept 0.48 \'+ OU -\' 0.13Ga, respectively. The \'\'épsilon\' IND. Nd\' values were corrected using 2.16Ga age determined for the tonalite. The \'\'épsilon\' IND. Nd (2.16Ga)\' values vary from +2.88 to +3.02, which suggest that the magmatic source region was mainly a depleted mantle with little or no contamination from Archean crust. The low initial \'Sr ANTPOT. 87\'/\'Sr ANTPOT. 86\' ratios obtained for both contemporaneous granodiorite and tonalite vary from 0.702 to 0.703, in agreement with the Sm-Nd isotope data. The deposit, clearly related to the epigenetic style of mineralisation, mainly encompass tree ore bodies, named: Filão Principal, Filão Capa and Filão Lapa. A ductile-brittle shear zone striking N50°-60°W and dipping 55° to 70°NE controls all of these veins. The primary mineralisation consists of ribbon banded quartz veins enriched in Au and As, exhibiting relatively low enrichment of Ag, Pb, Cu, Bi. On the basis of the internal structure and texture, the veins can be classified as laminated. The alteration processes so far recognized are represented by silicification, sulphidation, saussuritization and chloritization of the host tonalite, producing a proximal alteration zone marked by enrichment in As and Au and a poorly mineralized distal zone. The textural and chronological relationships between the most common sulfide minerals, associated with the gold mineralisation, indicate a distinct paragenetic sequence, Stage I: arsenopyrite, pyrrotite, löllingite and chalcopyrite. Gold, located at grain boundaries between arsenopyrite and löllingite, is related to sulphidation hydrothermal processes. Temperatures yielded by the arsenopyrite thermometer are about 400 to 565°C. For directly date the ore minerals, age determinations were made on samples of arsenopyrite by stepwise leaching technique using Pb-Pb systematic. The analytical points define an isochron, which yield an age of 2002 \'+ OU -\' 61 Ma, consistent with the mineralisation stage I. The radiogenic Pb- Pb isotopic composition suggests a deep orogenic crustal source for the Pb. Stage II: arsenopyrite, pyrite and minor galena. It was the predominant period of gold deposition, which is related to remobilization processes. The primary stage I minerarization fluid inclusions are not at all preserved and recognized in the studied quartz samples, because they were destroyed by superposed episodes of deformation. However, abundant secondary aqueous healed fluid inclusions planes were observed. More complex N5°-35°W trending Ca \'+ OU -\' As (?) high salinity aqueous fluids, active during later stages of deformation within shear zone, are probably responsible for remobilization of gold from deeper levels, during stage II mineralization. The wide range of salinities recorded in the aqueous fluid inclusions might be referred to the mixture of high-salinity aqueous fluids with low-salinity fluids. These fluids were probably derived from a mixture of deep metamorphic brines with shallow meteoric waters of deep circulation. The isotopic data available for the Lourenço Au-District and neighboring regions in French Guiana and Guiana, strongly suggest a geodynamic crustal evolution model, based on the development of a calc-alkaline magmatic arc in the time interval (2.25-2.0 Ga). This can be explained by subduction of oceanic lithosphere in the beginning of the collision between two continental masses composed at that time by the Central Amazonian Province-Carajás-Iricoumé Block and the West African craton. The important periods of Archean and Paleoproterozoic orogenic gold-deposit formation correlate well with episodes of growth of juvenile continental crust, where the gold-forming events concentrated between 2.1 and 1.8 Ga, including deposition of the important ores, mainly, in the West Africa craton, Amazonian craton and Trans-Hudson orogen. In this way, the Salamangone gold deposit represents an orogenic mesozonal gold deposit, which was formed during compressional to transpressional deformation processes at Paleoproterozoic convergent plate margins in accretionary orogens.
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Aplicação de isótopos radiogênicos na mineralização de ouro da mina Cuiabá, greenstone belt Rio das Velhas (MG)

Cintia Maria Gaia da Silva 23 February 2006 (has links)
A mina Cuiabá localiza-se na porção norte do Quadrilátero Ferrífero (MG) e é a principal produtora de ouro da região. Os corpos de minério dispõem-se ao longo de uma camada de formação ferrífera bandada, associada à seqüência metavulcano-sedimentar arqueana do Grupo Nova Lima, porção inferior do greenstone belt Rio das Velha, sudeste do Cráton São Francisco. As rochas metavulcânicas máficas adjacentes a FFB mineralizada apresentam forte alteração hidrotermal, com zonas concêntricas de cloritização, carbonatização e sericitização. Análises isotópicas Pb-Pb nas rochas máficas hidrotermalizadas e menos alteradas forneceram uma idade de 2592 \'+OU-\' 39 Ma, admitida como a idade do evento hidrotermal associado a mineralização. Os resultados Rb-Sr nestas mesmas rochas evidenciaram desequilíbrio isotópico provocado por eventos posteriores a 2,6 Ga, enquanto os dados Sm-Nd indicaram uma idade mais antiga para a colocação desta seqüência máfica, em torno de 2,97 Ga. As assinaturas de Pb, Sr e Nd nas rochas encaixantes da mineralização indicam que houve entrada de fluidos estranhos às rochas analisadas do greenstone belt na área da mina Cuiabá, provenientes de reservatórios da crosta inferior e superior. Se houve contribuição de Pb, Sr e Nd para os fluidos mineralizantes das rochas metamáficas e da FFB, foi subordinada. Análises isotópicas de Pb-Pb, Re-Os, Rb-Sr, Sm-Nd e Ar-Ar, dados geológicos, de minerografia e relações texturais dos minerais de minerais e ganga, permitiram estabelecer que a mineralização aurífera da mina Cuiabá teve uma evolução complexa e policíclica. Esta evolução é caracterizada pela superposição de vários eventos de mobilização de ouro e de fluidos de distintas composições, produzidos por eventos hidrotermais induzidos por pelo menos dois episódios tectono-magmáticos que atuaram na região do Quadrilátero Ferrífero. Um deles, associado ao final do evento Rio das Velhas (2,7-2,6 Ga) em que se formou a mineralização aurífera e outro ligado a remobilizações durante o evento Brasiliano (0,7-0,45 Ga). Estudos isotópicos de Pb em pirita (porfiroblástica, grossa e fina) e pirrotita da mineralização Cuiabá forneceram idades modelos entre 2,73 Ga e 2,56 Ga, indicando que a mineralização é epigenética, formada durante o final do Arqueano tardio, com sucessivas gerações de piritas. As idades modelo obtidas indicam que a pirita porfiroblástica e a grossa se formaram desde o inicio do processo de mineralização, em torno de 2,73 Ga, com remobilização/reprecipitação até 2,55 Ga e a pirita fina um pouco mais tardia, em torno de 2,65 Ga. As idades modelo da pirrotita indicam que se formaram depois da pirita fina, a partir de 2,65 Ga. As assinaturas de Pb, Sr, Nd e Os dos minerais de minério indicam que os fluidos mineralizantes que precipitaram o minério tinham composição heterogênea, com misturas de fluidos derivados de diferentes reservatórios, principalmente rochas fontes da crosta superior e inferior, com contribuição subordinada de rochas mantélicas. / The Cuiaba mine, located at northern of Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais state, is the most important gold-producing mine in the region. The BIF hosted gold orebodies is evolved with a metavolcanic-sedimentary Archean sequence of the Nova Lima Group, lower part of the Rio das Velhas greenstone belt, southeast of São Francisco Craton. The mafic metavolcanic rocks adjacent to Cuiaba-BIF horizon exhibit strong hydrothermal alteration with concentric zones of chloritization, carbonatization and sericitization. Pb-Pb isotopic analyses of the hydrothermalized mafics and less altered rocks show an age of 2592 \'+ OU -\' 39 Ma, interpreted as the age of the hydrothermal event associated with the mineralization. Rb-Sr results of the same rocks show isotopic disequilibrium motivated by events after 2.6 Ga, while the Sm-Nd data indicate an older age for the formation of these mafic sequences of around 2.97Ga. The Pb, Sr and Nd signatures in the rocks that enclose the mineralization indicate that there was entrance of foreign fluids into the rocks of the greenstone belt in the Cuiaba mina area as a result of inferior and superior crust reservoirs. If there was contribution of Pb, Sr and Nd to the mineralizing fluids of the metamafic rocks and of the FFB, it was subordinate. Isotopic analyses of Pb-Pb, Re-Os, Rb-Sr, Sm-Nd and Ar-Ar, mineral analyses and textural relations of sulfides, established that the Au mineralization of Cuiaba mine had a complex and polycyclic evolution. This evolution is characterized by the superposition of diverse events of mobilization of gold and fluids of distinct compositions. These fluids were produced by hydrothermal events induced by at least two tectonic magmatic episodes that happened in the Quadrilatero Ferrifero region. One of them is associated with the end of the Rio das Velhas event (2.7-2.6 Ga) when the Au mineralization was formed and the other one is related to the remobilization during the Brasiliano event (0.7-0.45 Ga). Pb isotopic studies on pyrite and pyrrotite of Cuiaba mineralization show model ages between 2.73 Ga and 2.56 Ga indicating that the mineralization is epigenetic formed during Late Archean, with successive generation of pyrites. The obtained model ages indicate that the porphyroblastic and coarse pyrites were formed since the beginning of the mineralization process, around 2.73 Ga, with remobilization/precipitation up to 2.55Ga. The fine pyrite was formed after the generation of the previous pyrite around 2.65Ga. The model ages of pyrrotite indicate that it was formed after the fine pyrite, after 2.65 Ga. The isotopic signatures of Pb, Sr, Nd and Os of the ore indicate that the mineralization fluids that precipitated had heterogeneous composition, with a mixing of fluids that originated from different reservoirs, principally source rocks from superior and inferior crust, with a subordinate contribution of mantle rocks.
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Evolução termocronológica e metalogenética da mineralização aurífera do depósito turmalina, Quadrilátero Ferrífero-MG / Not available.

Marta Edith Velásquez David 07 July 2011 (has links)
Em margens ativas, processos orogênicos como acreção e colisão podem gerar cinturões metamórficos. Mediante esses mecanismos se adiciona e/ou se produz espessamento da crosta continental. Durante a evolução de um orógeno é possível formar depósitos auríferos de diversas origens, paragêneses minerais particulares e associações metalíferas. Desse modo, depósitos hospedados em cinturões metamórficos apresentam características condizentes com o ambiente tectônico formador, as quais permitem inferir sua gênese. Na região do Quadrilátero Ferrífero a maioria dos principais depósitos auríferos hospedados nas rochas metavulcanossedimentares do greenstone belt Rio das Velhas consideram-se do tipo stratabound associados a formações ferríferas bandadas (Ribeiro-Rodrigues et al.1997), no entanto os relacionados com zonas de cisalhamento são restritos, pouco estudados e de baixo interesse para a exploração mineral, mas de relevante importância para a pesquisa geológica, pois podem ser marcadores de fases orogênicas. Ao oeste do Quadrilátero Ferrífero na região de Pitangui, o depósito de ouro Turmalina está conformado por dois corpos tabulares dispostos em atitude NW-SE com caimento para Norte e a rocha encaixante evidencia principalmente alteração silícea e clorítica. Neste depósito o ouro está acompanhado de pirita, pirrotita, arsenopirita, quartzo como ganga e turmalina. Muscovita e apatita como minerais de alteração hidrotermal. Ele se encaixa na zona de cisalhamento Pará de Minas pertencente ao sistema Pitangui e se hospeda em rochas metavulcanossedimentares do grupo Nova Lima (greenstone belt Rio das Velhas). Estas rochas exibem deformação milonítica e minerais metamórficos indicativos de fácies anfibolito. A paragênese metamórfica característica das rochas do depósito Turmalina que consiste de granada, estaurolita, cummingtonita, biotita, clorita, plagioclásio e quartzo, formou-se a temperaturas que se estima chegaram a 600 °C e pressões de até 6.6 Kb. Idades isocrônicas no intervalo 2076 \'+ OU -\'60 a 2184 \'+ OU -\'39 Ma, para esse metamorfismo Riaciano foram determinadas mediante Sm-Nd rocha total granada. Uma isócrona rocha total - sericita de 1928 \'+ OU -\'2.6 Ma representa a idade da alteração hidrotermal induzida pela passagem dos fluidos geradores do minério. Esta idade foi comprovada por uma idade 1951 \'+ OU -\' 330 Ma de cinco pontos Pb-Pb em material lixiviado de arsenopirita, sulfeto que acompanha o ouro, e pela idade isocrônica Rb-Sr de 2023 \'+ OU -\'110 Ma., obtida também em arsenopirita. O estudo microtermométrico de inclusões fluidas aquosas, aquocarbônicas e carbônicas retidas em cristais de quartzo associados ao ouro do depósito Turmalina, evidenciaram que os fluidos a partir dos quais precipitaram o ouro, o quartzo e os sulfetos de ferro foram aprisionados em temperaturas elevadas (~600 °C). Depois da cristalização do quartzo houve misturas dos fluidos originais com outros mais frios e menos salinos, que causaram boiling contínuo e particionamento de componentes salinos. Esses fluidos foram retidos em inclusões fluidas liquidas que co-existiram com outras ricas em vapor em temperaturas semelhantes. Também foi comprovado aprisionamento de fluidos aquocarbônicos originalmente imiscíveis (efervescência) cujo início teria ocorrido em condições próximas de 340 °C e pressões de 1.3 kbar o qual se estendeu até temperaturas mais baixas com imiscibilidade contínua. Uma etapa mais antiga de aprisionamento e formação do quartzo em temperaturas ao redor de 600 °C foi registrada em umas poucas inclusões ainda preservadas. Os fluidos a partir dos quais precipitou o ouro no depósito aurífero Turmalina tiveram temperaturas superiores a 400 °C. O transporte de ouro teria ocorrido sob a forma de complexos clorados, cuja deposição esteve relacionada com a diminuição da temperatura, e modificações na química dos fluidos decorrentes de processos de mistura e imiscibilidade de fluidos hidrotermais. A origem da energia cinética que movimentou esses fluidos seria relacionada com a ativação e reativação das zonas de cisalhamento pertencentes ao sistema Pitangui que hospedam o depósito Turmalina. A deposição do ouro teve continuidade durante todo o processo de cristalização do quartzo sempre promovida por mecanismos e processos resultantes da atividade dinamotérmica no Riaciano. / In an active margin, orogenic processes such as accretion and collision can generate metamorphic belts and those mechanisms are responsible for the addition and/or thickening of the continental crust. Gold deposits of several origins could occur during orogen evolution in particular mineral paragenesis and metalliferous associations. Hence deposits in metamorphic belts exhibit characteristics compatible with the tectonic environment where these were formed, which enables knowing their genesis. In the Quadrilátero Ferrífero region, most of the main gold deposits in the meta-vulcanosedimentary rocks of the Rio das Velhas greenstone belt are considered as stratabound type associated to banded iron formations (Ribeiro-Rodrigues et al.1997). However, those related with shear zones are restricted, poorly studied and of insignificant interest in mineral exploration, although with relevance in geological research because they could be markers of orogenic phases. Western Quadrilátero Ferrífero region of Pitangui, the Turmalina gold deposit is shaped by two tabular NW-trending and N-dipping bodies where the basement shows silica and chlorite as the main alteration products. In this deposit, gold is associated with pyrite, pyrrothite, and arsenopyrite, with associated quartz as gangue, and tourmaline, muscovite and apatite as hydrothermal alteration products. It is located at the Pará de Minas shear zone belonging to the Pitangui system and embedded in the meta-vulcanosedimentary rocks of the Nova Lima Group (Rio das Velhas greenstone belt). These rocks exhibit mylonitic fabrics and metamorphic minerals belonging to amphibolite facies. A metamorphic association with garnet, staurolite, cummingtonite, biotite, chlorite, plagioclase and quartz was formed in approximate temperature of 600 ºC and pressure of 6.6 kbar. whole rock and garnet Sm-Nd isochron ages of 2076 \'+ OU -\'60 to 2184 \'+ OU -\'39 Ma were determined for the Riaciano metamorphic event. An isochron of whole rock - sericite of 1928 \'+ OU -\'2.6 Ma represents the age of the hydrothermal alteration induced by the infiltration of the mineral-forming fluid. This age was confirmed by an age of 1951 \'+ OU -\'330 Ma of five points on Pb-Pb in leaching from arsenopyrite, sulphide associated with the gold and by the Rb-Sr isochron age of 2023 \'+ OU -\'110 Ma, also obtained in arsenopyrite. Microthermometric studies on carbonic aqueous fluid inclusions retained in quartz crystals associated to the gold at the Turmalina deposit, show that the fluids from which the gold was precipitated, quartz and iron pyrite were trapped at high temperatures (~600 ºC). After the crystallization of quartz, there was a mixing of the original fluids with cooler and less saline ones which caused continuous boiling and partitioning of the saline components. These fluids were retained as liquid fluid inclusions co-existing with other vapour-rich at similar temperatures. The trapping of carbonic fluids originally immiscible (effervescent) was proved that began at about 340 ºC and at pressure of 1.3 kbar until very low temperatures with continuous immiscibility. An older step of trapping and formation of quartz at temperatures around 600 ºC was recorded in some preserved inclusions. The fluids from which the gold precipitated in the Turmalina gold deposits had temperatures above 400 ºC. The transportation of the gold might occurred as chloride complexes whose deposition was related with the reduction of the temperature and modifications in the chemistry of the fluids from the processes of mixing and immiscibility of hydrothermal fluids. The origin of kinetic energy which carried these fluids should be related to the activation and reactivation of the shear zones belonging to the Pitangui system that encloses this Turmaline deposit. The deposition of the gold continued during all the processes of quartz crystallization always catalyzed by mechanisms and processes from dynamothermal activities in the Riaciano period.
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Síntese, caracterização e atividade biológica de complexos de ouro e prata com bases de Schiff

Pereira, Guilherme Alves 19 August 2011 (has links)
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Estes compostos possuem atividade biológica contra alguns tipos de vírus e bactérias, por exemplo, contra o vírus HIV, plasmodium falciparium, protozoário parasita causador da malária, e contra a M.tuberculosis, bactéria causadora da tuberculose. Também, os compostos de Au(I) e Au(III), têm sido usados no tratamento dos sintomas da artrite reumatóide e do câncer, respectivamente. Bases de Schiff estão entre os compostos orgânicos mais amplamente estudados e utilizados na pesquisa de novos produtos e fármacos, em função de sua facilidade de síntese e versatilidade de suas propriedades estéricas e eletrônicas. Muitos compostos descritos na literatura estão relacionados complexos metálicos com ligantes deste tipo, pois, além de apresentar grande afinidade para complexar aos íons metálicos Ag(I), Au(I) e Au(III), têm apresentado uma gama de atividades biológicas, incluindo, antifúngica, anti-bacteriana, anti-malárica, antiproliferativa, propriedades anti-inflamatórias, anti-virais e anti-piréticas. O objetivo deste projeto é sintetizar, caracterizar e estudar as propriedades físico-químicas de complexos de Ag(I) e Au(I) com bases de Schiff e estudar, posteriormente, suas atividades biológicas. Os ligantes foram sintetizados a partir da reação de condensação de aminas (2-aminotiofenol, 2-aminofenol e ácido 2-aminobenzóico) com o 2-carboxi-aldeídotiofeno. O ligante BTT foi sintetizado empregando-se a técnica de reação em forno de microondas, utilizando sílicagel como suporte e livre de solventes. Os complexos foram sintetizados adicionando-se aos ligantes o respectivo sal do íon metálico. Os ligantes IminaOH, BTT, IminaSH e IminaCOOH, foram caracterizados por análise elementar, espectroscopia vibracional na região do infravermelho, espectroscopia eletrônica na região do ultravioleta visível e ressonância magnética nuclear. O ligante IminaOH teve sua estrutura cristalina determinada e refinada por técnica de análise de difração de raios X. Com base nos resultados obtidos, foram propostas as seguintes fórmulas moleculares: C11H9NOS, para a IminaOH, C11H7NS2, para o BTT e C12H9NO2S, para a IminaCOOH. Os complexos obtidos foram caracterizados por um conjunto de técnicas analíticas e espectroscópicas e, a partir desses dados coletados, as seguintes fórmulas moleculares foram propostas: [Ag(C11H7NS2)2NO3], para o complexo do ligante BTT com o íon metálico Ag(I), no qual a proporção metal/ligante é de 1:2, nomeado de AgBTT, [Au(C11H7NS2)Cl], para o complexo com Au(I), intitulado AuBTT, com proporção 1:1 metal/ligante e [Ag(C12H8NO2S)NO3]. H2O, para o complexo de prata com o ligante IminaCOOH, chamado de AgIminaCOOH, em que sugere-se a proporção de um íon metálico Ag(I) para um ligante IminaCOOH e meia molécula de H2O, sendo este um complexo hemi-hidratado. O ligante BTT, bem como seus complexos com ouro e prata, foram testados contra bactérias do tipo M.tuberculosis e demonstraram certa atividade. O ligante BTT apresentou CIM de 230 µM, enquanto os complexos AgBTT e AuBTT, apresentaram CIM de 20,7 e 34,7 µM, respectivamente, sendo os valores obtidos para o complexo com prata comparáveis a valores de CIM para a sulfadiazina de prata, composto utilizado como antibacteriano. Nota-se também a sinergia existente entre o ligante BTT e os íons metálicos. / The metals and their compounds have been used in medicine for over 5000 years. Currently there are several drugs containing as active center, a metal ion. Particularly, the compounds containing the metal ions Ag (I), Au (I) and Au (III) have shown good results in treatment and to fight certain types of diseases. These compounds have biological activity against some viruses and bacteria, for example, against the HIV virus, plasmodium falciparum, which causes malaria, and against M.tuberculosis that causes tuberculosis. Also, the compounds of Au (I) and Au (III) have been used to treat the symptoms of rheumatoid arthritis and cancer, respectively. Schiff bases are among the compounds most widely studied and used in research of new products and drugs, due to their easy of synthesis and versatility of their steric and electronic properties. Many compounds described in the literature are related metal complexes with ligands of this type, because, besides having great affinity for complexing the metal ions Ag (I), Au (I) and Au (III), have shown a range of biological activities, including, antifungal, anti-bacterial, anti-malarial, antiproliferative, anti-inflammatory, anti-viral and anti-antipyretic properties. The objective of this project is to synthesize, characterize and study the physicochemical properties of complexes of Ag (I) and Au (I) with Schiff bases and study later, their biological activities. The ligands were synthesized from the condensation reaction of amine (2aminotiofenol, 2-aminophenol and 2-aminobenzoic acid) with 2-carboxy-thiophene aldehyde. The BTT ligand was synthesized employing the reaction technique in a microwave oven, using silica gel as a support and solvent-free. The compounds were synthesized by adding ligands to their metal ion salt. The ligands IminaOH, BTT and IminaCOOH, were characterized by elemental analysis, vibrational, electronic and nuclear magnetic resonance spectroscopies. The ligand IminaOH had its crystal structure determined and refined by analysis technique X-ray diffraction. Based on the results obtained, we propose the following molecular formulas: C11H9NOS, for IminaOH, C11H7NS2 for BTT and C12H9NO2S, for IminaCOOH. Abstract Dissertação de Mestrado Guilherme Alves Pereira The complexes were characterized by a set of analytical and spectroscopic techniques, and data collected from these, the following molecular formulas have been proposed: [Ag(C11H7NS2)2NO3] for the complex of the ligand BTT with metal ion Ag (I) in which the ratio metal / ligand is 1:2, named AgBTT, [Au (C11H7NS2) Cl] for the complex with Au (I), entitled AuBTT, with a ratio of 1:1 metal / ligand and [Ag ( C12H8NO2S) NO3] .1/2H2O for the silver complex with the ligand IminaCOOH, called AgIminaCOOH, suggests that the proportion of 1:1:1/2 metal ion Ag (I):IminaCOOH:H2O. The ligand BTT, as well as their complexes with gold and silver, were tested against bacteria such M.tuberculosis and they demonstrated some activity. That ligand had a MIC values of 230 µM, while the complexes AgBTT and AuBTT showed MIC values of 20.7 and 34.7 µM, respectively, the MIC value obtained for the silver complex is comparable to silver sulfadiazine, used as an antibacterial compound. Note also the synergy between the ligand BTT and metal ions.

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