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Estudo da prematuridade em fetos com hérnia diafragmática congênita: avaliação de fatores de predição / Study on prematurity in fetuses with congenital diaphragmatic hernia (CDH): evaluation of predictive factors

Barbosa, Bruna Maria Lopes 11 February 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A hérnia diafragmática congênita é uma malformação fetal potencialmente grave, que está associada a alta mortalidade. Sabe-se que a prematuridade é um significante fator de risco para morbidade e mortalidade neonatal na maioria das doenças, porém sua relação com a hérnia diafragmática congênita pouco tem sido descrita. O que se tem observado nos estudos nesses fetos é que a incidência de prematuridade é maior que na população em geral OBJETIVOS: Avaliar a incidência de prematuridade nos fetos com hérnia diafragmática congênita e seus possíveis fatores de predição. MÉTODOS: Estudo do tipo coorte retrospectiva. Foram avaliados fetos com hérnia diafragmática congênita, não submetidos a fetoscopia, sem alteração de cariótipo, com até uma malformação maior associada à hérnia, que fizeram o acompanhamento ultrassonográfico na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período entre janeiro de 2001 e outubro de 2014. As variáveis analisadas foram: idade materna, primiparidade, doenças maternas associadas, tabagismo, prematuridade anterior espontânea, malformação fetal associada à hérnia, hidropsia fetal, polidrâmnio na gestação, polidrâmnio no último ultrassom antes do parto, restriçã de crescimento fetal, feto grande para a idade gestacional, presença de fígado intratorácico, realização de procedimentos invasivos, lado da hérnia e LHRo/e. Inicialmente, para avaliar a associação com a prematuridade, as variáveis qualitativas foram submetidas ao teste de Qui-quadrado e as quantitativas ao teste não paramétrico de Mann-Whitney. Em seguida, foi ajustado um modelo de regressão logística múltipla com método de seleção de variáveis stewise para verificar quais variáveis poderiam influenciar na predição de prematuridade. Construiu-se curva(s) ROC para encontrar ponto de corte para a(s) variável(is) significativa(s) na predição de prematuridade, identificando-se os valores com melhor sensibilidade e especificidade a serem sugeridos para uso na prática clínica. RESULTADOS: Dos 80 fetos avaliados, 21 (26,25%) nasceram prematuros. Após análise multivariada o LHRo/e foi o único fator associado à prematuridade (p = 0,02). A curva ROC mostrou que com o aumento do LHRo/e ocorre o aumento da sensibilidade e diminuição da especificidade na predição do parto prematuro, atingindo-se uma sensibilidade de 93,3% com especificidade de 48,8% quando o LHRo/e é igual a 40%. As demais variáveis não se associaram à prematuridade após análise múltipla. CONCLUSÕES: A incidência de prematuridade encontrada foi de 26,25%. O LHRo/e foi o único fator preditor de prematuridade na amostra estudada. / INTRODUCTION: Congenital diaphragmatic hernia (CDH) is a severe fetal malformation that leads to high mortality. Premature birth significantly increase the risk of neonatal morbidity and mortality in most diseases; but its relationship with congenital diaphragmatic hernia has not been well described. Fetuses with diaphragmatic hernia have a higher incidence of prematurity when compared to fetuses without malformations. Furthermore, prematurity is associated with worse post-natal survival in these fetuses. However, no studies have evaluated possible prenatal predictive factors. OBJECTIVES: To evaluate the incidence of prematurity in fetuses with congenital diaphragmatic hernia (CDH) and its possible predictive factors. METHODS: A retrospective cohort study was performed. Inclusion criteria were presence of congenital diaphragmatic hernia; absence of fetoscopy; absence of karyotype abnormality; maximum of one major malformation associated with diaphragmatic hernia; ultrasound monitoring at the Obstetrics Clinical of Clinicas Hospital at the University of São Paulo School of Medicine, from January 2001 to October 2014. The following variables were analyzed: maternal age, primiparity, associated maternal diseases, smoking, previous spontaneous preterm birth, fetal malformation associated with hernia, fetal hydrops, polyhydramnios during pregnancy, polyhydramnios on last ultrasound, fetal growth restriction, fetus large for gestational age, presence of intrathoracic liver, invasive procedures performed, side of hernia and observed to expected lung to head ratio (o/e LHR). On individual analysis, qualitative variables were assessed using the Chi-square test, and quantitative variables by the nonparametric test of Mann-Whitney. After individual analysis, a multiple logistic regression model with stewise variable selection method was performed to select variables variables that could influence the prediction of preterm delivery. A ROC curve was constructed with the significant variable, identifying the values with best sensitivity and specificity to be suggested for use in clinical practice. RESULTS: Eighty fetuses were evaluated, of which 21 (26.25%) were premature. After multiple analysis the o/e LHR was the only factor associated with prematurity (p = 0,02). The ROC curve showed that as the o/e LHR increases the sensitivity also increases and there is a decrease in the specificity of preterm delivery prediction, reaching a sensitivity rate of 93.3% and a specificity of 48.8% when o/e LHR is equal to 40%. The other variables were not associated with prematurity after multiple analysis. CONCLUSION: The incidence of prematurity was 26.25% in our population. The o/e LHR was the only predictor of prematurity in this sample
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Disparidades ?tnico/racial e parto prematuro numa cidade do interior da Bahia/Brasil

Oliveira, Kelly Albuquerque de 14 April 2016 (has links)
Submitted by Ricardo Cedraz Duque Moliterno (ricardo.moliterno@uefs.br) on 2017-02-20T23:56:38Z No. of bitstreams: 1 Dissertacao final-kelly.pdf: 2966404 bytes, checksum: 270972253f907c890371ecccbf1c9dfd (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-20T23:56:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao final-kelly.pdf: 2966404 bytes, checksum: 270972253f907c890371ecccbf1c9dfd (MD5) Previous issue date: 2016-04-14 / Funda??o de Amparo ? Pesquisa do Estado da Bahia - FAPEB / Prematurity is the leading cause of neonatal morbidity and mortality and the second leading cause of death in children under five years in all countries of the world. Its etiology is not well known and many risk factors have been blamed for their occurrence, among them are those related to social inequality, low education, poor access to health services and the black race. There are several evidences that ethnic and racial disparities can lead to premature birth, however, in Brazil, there are few studies that seek to evaluate the association of race/skin color and the occurrence of prematurity. To analyze the incidence of prematurity and maternal racial differences is necessary so that ethnic and racial disparities can be considered when planning programs to improve health outcomes. The aim of this study is to analyze the association between race/color maternal and prematurity among pregnant women assisted in the prenatal public network, residents in Santo Ant?nio de Jesus - Bahia. The design of this study was through conducting a meta-analysis and cross-sectional study nested in a prospective cohort study of a random sample of pregnant women assisted in the prenatal public health network services. For the meta-analysis were analyzed 17 articles of observational epidemiological studies. The meta-analysis indicates a positive association to the risk of prematurity according to race / skin color, where the black women had a risk of 51% more premature birth, compared with non-black women (RR: 1.51; 95% CI: 1.39 to 1.65). In the cross-sectional study in a sample of 938 pregnant women, 18 to 45 years old the prevalence of preterm birth was 11.8% and the probability of prematurity was higher in black women (PR = 2.16, CI: 1.12 to 4.17) when compared with non-black women. The results highlight the variation in the prevalence of prematurity according to race / color, even after adjustment of covariates. / A prematuridade ? a principal causa da morbimortalidade neonatal e a segunda maior causa de morte em menores de cinco anos em todos os pa?ses do mundo. Sua etiologia n?o ? bem conhecida e muitos fatores de risco t?m sido responsabilizados pela sua ocorr?ncia, dentre eles est?o os relacionados a desigualdades sociais, como baixa escolaridade, dif?cil acesso aos servi?os de sa?de e a ra?a/cor da pele negra. H? evid?ncias de que as disparidades ?tnico-raciais podem levar a prematuridade gestacional, no entanto, no Brasil, poucos s?o os estudos que buscam avaliar a associa??o da ra?a/cor da pele e a ocorr?ncia da prematuridade. Analisar a ocorr?ncia da prematuridade gestacional e diferen?as raciais maternas se faz necess?rio, para que as disparidades ?tnico-raciais possam ser consideradas no planejamento de programas para melhorar os resultados de sa?de. O objetivo desse estudo ? analisar a associa??o entre a ra?a/cor materna e a prematuridade entre as gestantes acompanhadas no pr?-natal da rede p?blica, residentes no munic?pio de Santo Ant?nio de Jesus ? Bahia. O delineamento deste estudo se deu atrav?s de realiza??o de uma meta-an?lise e um estudo de corte transversal aninhado a uma coorte prospectiva de uma amostra aleat?ria de gestantes acompanhadas nos servi?os de pr?-natal da rede p?blica de sa?de. Para a meta-an?lise foram analisados 17 artigos de estudos epidemiol?gicos observacionais. A meta-an?lise indicou uma associa??o positiva para o risco da prematuridade segundo a ra?a/cor da pele, onde as mulheres negras apresentaram um risco de 51% a mais de parto prematuro, se comparado com mulheres n?o negras (RR: 1,51; IC 95%: 1,39-1,65). No estudo de corte transversal em uma amostra de 938 gestantes, de 18 a 45 anos de idade a preval?ncia da prematuridade gestacional foi de 11,8% e a probabilidade da prematuridade foi maior nas mulheres negras (RP= 2,16; IC: 1,12 ? 4,17) quando comparadas com as mulheres n?o negras. Os resultados revelam varia??o na preval?ncia da prematuridade de acordo a ra?a/cor da pele, mesmo ap?s o ajuste das co-vari?veis.
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Predição do parto prematuro espontâneo em gestações gemelares pela medida do colo uterino: comparação entre medida obtida entre 18-21 semanas e 22-25 semanas de gestação e análise do encurtamento cervical / Prediction of spontaneous preterm birth in twin pregnancies by cervical length measurement: comparison between assessment at 18- 21 weeks and 22-25 weeks gestation and analyses of cervical shortening

Mansú, Carolina Hofmeister de Andrade 02 December 2009 (has links)
OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é comparar o poder da medida do comprimento do colo uterino quando obtida no período de 18-21 semanas com a obtida no período de 22-25 semanas de gestação na predição do parto prematuro espontâneo em gestações gemelares e analisar o valor do encurtamento cervical observado entre essas duas medidas. MÉTODO: estudo retrospecto envolvendo 383 gestantes gemelares que foram avaliadas entre a 18ª e a 21ª semanas (GRUPO 1- 241 pacientes) e a 22ª e a 25ª semanas de gestação (GRUPO 2- 266 pacientes). Esses dois períodos foram avaliados de maneira independente e as pacientes foram incluídas em um deles ou em ambos, com ao menos 3 semanas entre os exames. Pacientes incluídas nos dois períodos (GRUPO 3- 124 pacientes) permitiram a análise do encurtamento cervical. Não foram incluídas gestações com as seguintes complicações: síndrome da transfusão feto-fetal, poliidrâmnio, malformação fetal, patologia uterina, gestações submetidas a procedimento invasivo, cerclagem uterina, parto prematuro eletivo e os casos em que não foi possível obter o desfecho da gestação. O parâmetro avaliado foi o comprimento do colo. Curvas ROC foram usadas para comparar a capacidade de predição do parto prematuro. Na determinação de sensibilidade, especificidade, VPP e VPN foi usado como ponto de corte o 5º percentil do comprimento do colo determinado por Fujita et al (2002) em nossa população. RESULTADO: GRUPO 1- o comprimento médio do colo com 19,5 semanas (IG média no grupo) foi 38,2 ±8,7 mm. A taxa de PPE (parto prematuro espontâneo) abaixo de 28, 30, 32 e 34 semanas de gestação foi 3,7%, 6,2%, 7,8% e 16,1%, respectivamente. A incidência de colo curto foi (14/241) 5,8%. Análise da curva ROC revelou área sob a curva de 0,64 (CI95% 0,53-0,75). Sensibilidade de 33,3%, 33,3%, 30% e 23% e VPN de 97,3%, 95,6%, 93,8% e 86,8% para parto abaixo de 28, 30, 32, e 34 semanas de gestação foram obtidos. GRUPO 2- o comprimento médio do colo com 23,3 semanas (IG média no grupo) foi 35,6 ±10,5 mm. A taxa de PPE abaixo de 28, 30, 32 e 34 semanas de gestação foi 2,6%, 5,2%, 7,1% e 12,8%, respectivamente. A incidência de colo curto foi (22/266) 8,2%. Análise da curva ROC revelou área sob a curva de 0,80 (CI95% 0,72-0,88), e essa área é maior do que a do GRUPO 1 (p0,001). Sensibilidade de 71,4%, 57,1%, 52,6% e 38,2% e VPN de 99,1%, 97,5%, 96,3% e 91,4% para parto abaixo de 28, 30, 32, e 34 semanas de gestação foram obtidos. GRUPO 3- Análise da curva ROC revelou área sob a curva de 0,81 (CI95% 0,73-0,89). O melhor ponto de corte para encurtamento cervical foi dado pelo joelho de curva e foi 2 mm/semana. Sensibilidade de 80%, 90%, 78,5% e 60,8% e VPN de 98,9%, 98,9%, 96,8% e 90,6% para parto abaixo de 28, 30, 32, e 34 semanas de gestação. CONCLUSÃO: nas gestações gemelares, a medida do colo uterino entre 22-25 semanas de gestação é melhor preditora do parto prematuro abaixo de 34 semanas do que a medida obtida entre 18-21 semanas. O encurtamento cervical 6mm/3 semanas entre 18 e 25 semanas de gestação é bom preditor de parto prematuro em subgrupo de alto risco. / OBJECTIVE: The aim of the present study is to compare the value of cervical assessment in twin pregnancies in predicting risk of spontaneous preterm delivery when performed at 18-21 weeks and 22-25 weeks gestation and to examine the value of cervical shortening observed between both periods. METHODS: This retrospective study involved 383 women carrying twins who were scheduled between 18-21 completed weeks (GROUP 1- 241 patients) and 22-25 completed weeks of gestation (GROUP 2- 266 patients). These two periods were assessed independently, and patients could be included in one or both with at least three weeks between the exams, whose delivery data was obtained. Patients included in both periods (GROUP 3- 124 patients) allowed the analysis of cervical shortening. Pregnancies presenting with the following complications where not included in the analyses: twin-twin transfusion syndrome, polihidramnius, fetal malformation, uterine patology; cases that underwent invasive procedures or uterine cerclage, premature delivery indicated for maternal or fetal complications and cases in which pregnancy outcome was impossible to obtain. Cervical length was the analyzed parameter. Area under the ROC curve was used to compare the predictive capacity of spontaneous preterm birth. To determine sensitivity, specificity, PPV and NPV, cervical length cut-off for short cervix was determined by Fujita et al (2002) curve, designed in our population. RESULTS: GROUP 1- The mean cervical length at 19.5 weeks (mean gestational age in the group) was 38.2 +- 8.7 mm. The rate of spontaneous preterm delivery (SPD) < 28, <30, <32 and < 34 weeks of gestation was 3.7%, 6.2%, 7.8% and 16.1%, respectively. The incidence of short cervix in the group was (14/241) 5.8%. Receiver operating characteristic curve analysis revealed area under the curve 0.64 (CI95% 0.53-0.75). Sensitivities of 33.3%, 33.3%, 30% and 23% and negative predictive values of 97.3%, 95.6%, 93.8% and 86.8% for delivery at <28, <30, <32, and <34 weeks gestation were achieved. GROUP 2- The mean cervical length at 23.3 weeks (mean gestational age in the group) was 35.6 +- 10.5 mm. The rate of SPD < 28, <30, <32 and < 34 weeks of gestation was 2.6%, 5.2%, 7.1% and 12.8%, respectively. The incidence of short cervix was (22/266) 8.2%. Receiver operating characteristic curve analysis revealed area under the curve 0.80 (CI95% 0.72-0.88), and this is larger than GROUP 1 area (p0,001). Sensitivities of 71.4%, 57.1%, 52.6% and 38.2% and negative predictive values of 99.1%, 97.5%, 96.3% and 91.4% for delivery at <28, <30, <32, and <34 weeks gestation were achieved. GROUP 3- Receiver operating characteristic curve analysis revealed area under the curve 0.81 (CI95% 0.73-0.89). The best cut-off for cervical shortening was reveled by the inflection point of the curve and was 2 mm/week. Sensitivities of 80%, 90%, 78.5% and 60.8% and negative predictive values of 98.9%, 98.9%, 96.8% and 90.6% for delivery at <28, <30, <32, and <34 weeks gestation were achieved. CONCLUSION: In twin gestations, assessment of cervical length at 22-25 weeks is better than __________________________________________________________________ assessment at 18-21 weeks to predict preterm delivery before 34 weeks. Cervical shortening of 6 mm/ 3weeks between 18 and 25 weeks gestation was a good predictor of spontaneous preterm birth in high risk population.
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Avaliação do colo uterino de gestantes com incompetência istmocervical por meio das ultrassonografias transvaginal bidimensional e tridimensional / Two-dimensional and three-dimensional transvaginal ultrasound evaluation of pregnant women with cervical incompetence submitted to cerclage

Thais da Fonseca Borghi 24 August 2016 (has links)
Objetivos: Determinar quais características ultrassonográficas obtidas por meio da ultrassonografia transvaginal bidimensional (USG TV 2D) e da ultrassonografia transvaginal tridimensional (USG TV 3D) associam-se ao parto prematuro em gestantes submetidas à cerclagem profilática e terapêutica. Métodos: Sessenta e seis gestações únicas, submetidas a cerclagem profilática ou terapêutica, e acompanhadas no ambulatório de Aborto Habitual da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), entre 1 de junho de 2012 e 30 de outubro de 2015, foram avaliadas longitudinalmente, por meio da USG TV 2D e USG TV 3D associado ao power Doppler, nos três trimestres da gestação. Na análise dos resultados, as gestantes foram primeiramente avaliadas longitudinalmente nos três trimestres da gestação. Depois, foram classificadas de acordo com a idade gestacional de parto (IG parto) = 34 semanas. As gestantes também foram avaliadas considerando-se a IG parto como uma variável contínua. Resultados: Na avaliação longitudinal, o comprimento do colo uterino (CC) e a distância do ponto de cerclagem ao orifício cervical interno (POI) diminuíram significativamente entre o segundo e o terceiro trimestres (32,6 vs 28,3 mm; p < 0,001 e 14,3 vs 10,7 mm; p=0,001, respectivamente) enquanto a largura do afunilamento cervical aumentou significativamente no mesmo período (13,6 vs 20,7 mm; p= 0,011). Dez gestantes (15,2%) tiveram idade gestacional de parto < 34 semanas. O CC, a POI e a presença do afunilamento cervical, avaliados no terceiro trimestre da gestação, tiveram relação significativa com a IG parto < 34 semanas (16,27 mm, p= 0,009; zero, p= 0,003; 66,67%, p= 0,041, respectivamente). O CC < 28,1 mm, p= 0,0083, o volume do colo uterino (VOL) < 18,17 cm3, p= 0,0152, a POI < 10 mm, p= 0,0151, e os índices vasculares do colo uterino, FI < 33,83, p= 0,0338, VI < 2,153%, p= 0,0044, e VFI < 0,961, p= 0,0059 avaliados no segundo trimestre tiveram relação significativa com idades gestacionais de parto mais precoces, assim como, o CC < 20,4 mm, p= 0,0009, o VOL >= 47,48 cm3, p= 0,0107, FI < 44,336, p= 0,0038, VI>= 0,54 %, p= 0,0327 e o VFI >= 2,275, p= 0,0479 avaliados no terceiro trimestre. Nos modelos de regressão de COX, em que a variável de interesse foi o tempo até o parto, o VOL no segundo trimestre foi significativo, ao passo que no terceiro trimestre, o FI e o VFI foram significativos. Conclusões: Em gestantes submetidas a cerclagem profilática e terapêutica, o VOL do colo avaliado no segundo trimestre, e o FI e o VFI avaliados no terceiro trimestre foram as únicas variáveis independentes que se relacionaram com o tempo até o parto / Objectives: To determine which cervical sonographic characteristics on twodimensional transvaginal ultrasonography (2DTVUS) and three-dimensional transvaginal ultrasonography (3DTVUS) could be related to gestational age at birth after placement of history-indicated cerclage or ultrasound-indicated cerclage. Methods: Sixty six pregnant women, with a singleton gestation, submitted to history-indicated cerclage or ultrasound-indicated cerclage and followed at the Recurrent Miscarriage Clinic of Department of Obstetrics and Gynecology of São Paulo University Medical School between June 1, 2012 and October 30, 2015, were longitudinaly evaluated by 2DTVUS and 3DTVUS associated to power Doppler, in the three trimesters of pregnancy. For the analysis, pregnant women were, firstly, evaluated longitudinally, in the three trimesters of pregnancy. After that, they were classified according to gestational age (GA) at delivery = 34 weeks. Pregnant women were evaluated considering GA at delivery as a continuous variable already. Results: In the longitudinal evaluation, cervical length (CL) and proximal cervical length decreased between the second and the third trimestrers (32.6 vs 28.3 mm, p < 0.001; 14.3 vs 10.7, p= 0.001, respectivelly), while width of funneling increased at the same period (13.6 vs. 20.7 mm; p = 0.011). Ten pregnant women (15.2%) delivered < 34 weeks. CL, proximal cervical length and present cervical funneling, in the third trimester, were significantly related to GA at delivery < 34 weeks (16.27 mm, p= 0.009; zero, p= 0.003; 66.67%, p= 0.041, respectively). CL < 28.1mm, p=0.0083, cervical volume < 18.17 cm3, p= 0.0152, proximal cervical length < 10 mm, p = 0.0151, and cervical vascularization index, FI < 33.83, p= 0.0338, VI < 2.153 %, p= 0.0044, VFI < 0.961, p = 0.0059, in the second trimester, were related to earlier delivery, as, CL < 20.4 mm, p= 0.0009, cervical volume >= 47.48 cm3, p = 0.0107, FI < 44.336, p: 0.0038, VI >= 0.54, p = 0.0327 and VFI >= 2.275, p= 0.479 in the third trimester. Using COX regression analysis, it was demonstrated that cervical volume in the second trimester, and FI and VFI in the third trimester were significantly associated to gestational age at birth .Conclusions: In women with history-indicated cerclage or ultrasound indicated cerclage, 2nd trimester cervical volume and 3rd trimester FI and VFI are the only indenpendent significant sonographic findings associated whith time to delivery
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Predição do parto prematuro espontâneo em gestações gemelares pela medida do colo uterino: comparação entre medida obtida entre 18-21 semanas e 22-25 semanas de gestação e análise do encurtamento cervical / Prediction of spontaneous preterm birth in twin pregnancies by cervical length measurement: comparison between assessment at 18- 21 weeks and 22-25 weeks gestation and analyses of cervical shortening

Carolina Hofmeister de Andrade Mansú 02 December 2009 (has links)
OBJETIVO: O objetivo do presente estudo é comparar o poder da medida do comprimento do colo uterino quando obtida no período de 18-21 semanas com a obtida no período de 22-25 semanas de gestação na predição do parto prematuro espontâneo em gestações gemelares e analisar o valor do encurtamento cervical observado entre essas duas medidas. MÉTODO: estudo retrospecto envolvendo 383 gestantes gemelares que foram avaliadas entre a 18ª e a 21ª semanas (GRUPO 1- 241 pacientes) e a 22ª e a 25ª semanas de gestação (GRUPO 2- 266 pacientes). Esses dois períodos foram avaliados de maneira independente e as pacientes foram incluídas em um deles ou em ambos, com ao menos 3 semanas entre os exames. Pacientes incluídas nos dois períodos (GRUPO 3- 124 pacientes) permitiram a análise do encurtamento cervical. Não foram incluídas gestações com as seguintes complicações: síndrome da transfusão feto-fetal, poliidrâmnio, malformação fetal, patologia uterina, gestações submetidas a procedimento invasivo, cerclagem uterina, parto prematuro eletivo e os casos em que não foi possível obter o desfecho da gestação. O parâmetro avaliado foi o comprimento do colo. Curvas ROC foram usadas para comparar a capacidade de predição do parto prematuro. Na determinação de sensibilidade, especificidade, VPP e VPN foi usado como ponto de corte o 5º percentil do comprimento do colo determinado por Fujita et al (2002) em nossa população. RESULTADO: GRUPO 1- o comprimento médio do colo com 19,5 semanas (IG média no grupo) foi 38,2 ±8,7 mm. A taxa de PPE (parto prematuro espontâneo) abaixo de 28, 30, 32 e 34 semanas de gestação foi 3,7%, 6,2%, 7,8% e 16,1%, respectivamente. A incidência de colo curto foi (14/241) 5,8%. Análise da curva ROC revelou área sob a curva de 0,64 (CI95% 0,53-0,75). Sensibilidade de 33,3%, 33,3%, 30% e 23% e VPN de 97,3%, 95,6%, 93,8% e 86,8% para parto abaixo de 28, 30, 32, e 34 semanas de gestação foram obtidos. GRUPO 2- o comprimento médio do colo com 23,3 semanas (IG média no grupo) foi 35,6 ±10,5 mm. A taxa de PPE abaixo de 28, 30, 32 e 34 semanas de gestação foi 2,6%, 5,2%, 7,1% e 12,8%, respectivamente. A incidência de colo curto foi (22/266) 8,2%. Análise da curva ROC revelou área sob a curva de 0,80 (CI95% 0,72-0,88), e essa área é maior do que a do GRUPO 1 (p0,001). Sensibilidade de 71,4%, 57,1%, 52,6% e 38,2% e VPN de 99,1%, 97,5%, 96,3% e 91,4% para parto abaixo de 28, 30, 32, e 34 semanas de gestação foram obtidos. GRUPO 3- Análise da curva ROC revelou área sob a curva de 0,81 (CI95% 0,73-0,89). O melhor ponto de corte para encurtamento cervical foi dado pelo joelho de curva e foi 2 mm/semana. Sensibilidade de 80%, 90%, 78,5% e 60,8% e VPN de 98,9%, 98,9%, 96,8% e 90,6% para parto abaixo de 28, 30, 32, e 34 semanas de gestação. CONCLUSÃO: nas gestações gemelares, a medida do colo uterino entre 22-25 semanas de gestação é melhor preditora do parto prematuro abaixo de 34 semanas do que a medida obtida entre 18-21 semanas. O encurtamento cervical 6mm/3 semanas entre 18 e 25 semanas de gestação é bom preditor de parto prematuro em subgrupo de alto risco. / OBJECTIVE: The aim of the present study is to compare the value of cervical assessment in twin pregnancies in predicting risk of spontaneous preterm delivery when performed at 18-21 weeks and 22-25 weeks gestation and to examine the value of cervical shortening observed between both periods. METHODS: This retrospective study involved 383 women carrying twins who were scheduled between 18-21 completed weeks (GROUP 1- 241 patients) and 22-25 completed weeks of gestation (GROUP 2- 266 patients). These two periods were assessed independently, and patients could be included in one or both with at least three weeks between the exams, whose delivery data was obtained. Patients included in both periods (GROUP 3- 124 patients) allowed the analysis of cervical shortening. Pregnancies presenting with the following complications where not included in the analyses: twin-twin transfusion syndrome, polihidramnius, fetal malformation, uterine patology; cases that underwent invasive procedures or uterine cerclage, premature delivery indicated for maternal or fetal complications and cases in which pregnancy outcome was impossible to obtain. Cervical length was the analyzed parameter. Area under the ROC curve was used to compare the predictive capacity of spontaneous preterm birth. To determine sensitivity, specificity, PPV and NPV, cervical length cut-off for short cervix was determined by Fujita et al (2002) curve, designed in our population. RESULTS: GROUP 1- The mean cervical length at 19.5 weeks (mean gestational age in the group) was 38.2 +- 8.7 mm. The rate of spontaneous preterm delivery (SPD) < 28, <30, <32 and < 34 weeks of gestation was 3.7%, 6.2%, 7.8% and 16.1%, respectively. The incidence of short cervix in the group was (14/241) 5.8%. Receiver operating characteristic curve analysis revealed area under the curve 0.64 (CI95% 0.53-0.75). Sensitivities of 33.3%, 33.3%, 30% and 23% and negative predictive values of 97.3%, 95.6%, 93.8% and 86.8% for delivery at <28, <30, <32, and <34 weeks gestation were achieved. GROUP 2- The mean cervical length at 23.3 weeks (mean gestational age in the group) was 35.6 +- 10.5 mm. The rate of SPD < 28, <30, <32 and < 34 weeks of gestation was 2.6%, 5.2%, 7.1% and 12.8%, respectively. The incidence of short cervix was (22/266) 8.2%. Receiver operating characteristic curve analysis revealed area under the curve 0.80 (CI95% 0.72-0.88), and this is larger than GROUP 1 area (p0,001). Sensitivities of 71.4%, 57.1%, 52.6% and 38.2% and negative predictive values of 99.1%, 97.5%, 96.3% and 91.4% for delivery at <28, <30, <32, and <34 weeks gestation were achieved. GROUP 3- Receiver operating characteristic curve analysis revealed area under the curve 0.81 (CI95% 0.73-0.89). The best cut-off for cervical shortening was reveled by the inflection point of the curve and was 2 mm/week. Sensitivities of 80%, 90%, 78.5% and 60.8% and negative predictive values of 98.9%, 98.9%, 96.8% and 90.6% for delivery at <28, <30, <32, and <34 weeks gestation were achieved. CONCLUSION: In twin gestations, assessment of cervical length at 22-25 weeks is better than __________________________________________________________________ assessment at 18-21 weeks to predict preterm delivery before 34 weeks. Cervical shortening of 6 mm/ 3weeks between 18 and 25 weeks gestation was a good predictor of spontaneous preterm birth in high risk population.
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Avaliação do colo uterino de gestantes com incompetência istmocervical por meio das ultrassonografias transvaginal bidimensional e tridimensional / Two-dimensional and three-dimensional transvaginal ultrasound evaluation of pregnant women with cervical incompetence submitted to cerclage

Borghi, Thais da Fonseca 24 August 2016 (has links)
Objetivos: Determinar quais características ultrassonográficas obtidas por meio da ultrassonografia transvaginal bidimensional (USG TV 2D) e da ultrassonografia transvaginal tridimensional (USG TV 3D) associam-se ao parto prematuro em gestantes submetidas à cerclagem profilática e terapêutica. Métodos: Sessenta e seis gestações únicas, submetidas a cerclagem profilática ou terapêutica, e acompanhadas no ambulatório de Aborto Habitual da Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (HCFMUSP), entre 1 de junho de 2012 e 30 de outubro de 2015, foram avaliadas longitudinalmente, por meio da USG TV 2D e USG TV 3D associado ao power Doppler, nos três trimestres da gestação. Na análise dos resultados, as gestantes foram primeiramente avaliadas longitudinalmente nos três trimestres da gestação. Depois, foram classificadas de acordo com a idade gestacional de parto (IG parto) = 34 semanas. As gestantes também foram avaliadas considerando-se a IG parto como uma variável contínua. Resultados: Na avaliação longitudinal, o comprimento do colo uterino (CC) e a distância do ponto de cerclagem ao orifício cervical interno (POI) diminuíram significativamente entre o segundo e o terceiro trimestres (32,6 vs 28,3 mm; p < 0,001 e 14,3 vs 10,7 mm; p=0,001, respectivamente) enquanto a largura do afunilamento cervical aumentou significativamente no mesmo período (13,6 vs 20,7 mm; p= 0,011). Dez gestantes (15,2%) tiveram idade gestacional de parto < 34 semanas. O CC, a POI e a presença do afunilamento cervical, avaliados no terceiro trimestre da gestação, tiveram relação significativa com a IG parto < 34 semanas (16,27 mm, p= 0,009; zero, p= 0,003; 66,67%, p= 0,041, respectivamente). O CC < 28,1 mm, p= 0,0083, o volume do colo uterino (VOL) < 18,17 cm3, p= 0,0152, a POI < 10 mm, p= 0,0151, e os índices vasculares do colo uterino, FI < 33,83, p= 0,0338, VI < 2,153%, p= 0,0044, e VFI < 0,961, p= 0,0059 avaliados no segundo trimestre tiveram relação significativa com idades gestacionais de parto mais precoces, assim como, o CC < 20,4 mm, p= 0,0009, o VOL >= 47,48 cm3, p= 0,0107, FI < 44,336, p= 0,0038, VI>= 0,54 %, p= 0,0327 e o VFI >= 2,275, p= 0,0479 avaliados no terceiro trimestre. Nos modelos de regressão de COX, em que a variável de interesse foi o tempo até o parto, o VOL no segundo trimestre foi significativo, ao passo que no terceiro trimestre, o FI e o VFI foram significativos. Conclusões: Em gestantes submetidas a cerclagem profilática e terapêutica, o VOL do colo avaliado no segundo trimestre, e o FI e o VFI avaliados no terceiro trimestre foram as únicas variáveis independentes que se relacionaram com o tempo até o parto / Objectives: To determine which cervical sonographic characteristics on twodimensional transvaginal ultrasonography (2DTVUS) and three-dimensional transvaginal ultrasonography (3DTVUS) could be related to gestational age at birth after placement of history-indicated cerclage or ultrasound-indicated cerclage. Methods: Sixty six pregnant women, with a singleton gestation, submitted to history-indicated cerclage or ultrasound-indicated cerclage and followed at the Recurrent Miscarriage Clinic of Department of Obstetrics and Gynecology of São Paulo University Medical School between June 1, 2012 and October 30, 2015, were longitudinaly evaluated by 2DTVUS and 3DTVUS associated to power Doppler, in the three trimesters of pregnancy. For the analysis, pregnant women were, firstly, evaluated longitudinally, in the three trimesters of pregnancy. After that, they were classified according to gestational age (GA) at delivery = 34 weeks. Pregnant women were evaluated considering GA at delivery as a continuous variable already. Results: In the longitudinal evaluation, cervical length (CL) and proximal cervical length decreased between the second and the third trimestrers (32.6 vs 28.3 mm, p < 0.001; 14.3 vs 10.7, p= 0.001, respectivelly), while width of funneling increased at the same period (13.6 vs. 20.7 mm; p = 0.011). Ten pregnant women (15.2%) delivered < 34 weeks. CL, proximal cervical length and present cervical funneling, in the third trimester, were significantly related to GA at delivery < 34 weeks (16.27 mm, p= 0.009; zero, p= 0.003; 66.67%, p= 0.041, respectively). CL < 28.1mm, p=0.0083, cervical volume < 18.17 cm3, p= 0.0152, proximal cervical length < 10 mm, p = 0.0151, and cervical vascularization index, FI < 33.83, p= 0.0338, VI < 2.153 %, p= 0.0044, VFI < 0.961, p = 0.0059, in the second trimester, were related to earlier delivery, as, CL < 20.4 mm, p= 0.0009, cervical volume >= 47.48 cm3, p = 0.0107, FI < 44.336, p: 0.0038, VI >= 0.54, p = 0.0327 and VFI >= 2.275, p= 0.479 in the third trimester. Using COX regression analysis, it was demonstrated that cervical volume in the second trimester, and FI and VFI in the third trimester were significantly associated to gestational age at birth .Conclusions: In women with history-indicated cerclage or ultrasound indicated cerclage, 2nd trimester cervical volume and 3rd trimester FI and VFI are the only indenpendent significant sonographic findings associated whith time to delivery
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Fatores maternos na ocorrência da prematuridade tardia em um hospital universitário / Maternal factors related to the birth of late preterm at a university hospital / Factores maternos relacionados con el nacimiento de prematuros tardíos en un hospital universitario

Buendgens, Beatriz Belém January 2015 (has links)
A prematuridade tardia constitui-se na maioria dos nascimentos prematuros e contribui para a ocorrência de morbimortalidades neonatais. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores maternos relativos ao nascimento de prematuros tardios em um hospital universitário do Sul do Brasil. Tratou-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo e retrospectivo. O estudo foi realizado com 288 mulheres e seus 318 filhos prematuros tardios, nascidos com idade gestacional entre 34 e 36 semanas e 6 dias, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Os dados foram coletados nos prontuários eletrônicos maternos e neonatais por meio de um instrumento de coleta. Estes foram analisados por tratamento estatístico descritivo, com frequência absoluta e relativa. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição sob o número 140089/14. A taxa de nascimentos de prematuros tardios foi de 71,3% entre os prematuros. Os principais motivos de internação materna durante a gestação foram ruptura prematura de membranas amnióticas, trabalho de parto prematuro e condições relacionadas à hipertensão. A maioria das mães tinha mais de seis consultas de pré-natal, não possuía registro de encaminhamento para pré-natal de alto risco e apresentou ao menos uma intercorrência obstétrica na gestação atual. As intercorrências obstétricas mais frequentes foram trabalho de parto prematuro, ruptura prematura de membranas amnióticas e infecção do trato urinário. A maior parte dos nascimentos foi por cesariana (53,8%). Identificaram-se diferentes particularidades nas mães quando classificadas por faixa etária, com relação à intercorrências e características obstétricas. A maioria dos recém-nascidos teve peso considerado adequado para a idade gestacional (68,6%) e apresentava Apgar superior ou igual a 7 no 5º minuto de vida (95,9%). Metade deles (50,9%) apresentou baixo peso ao nascer e 49,2% foram transferidos para a unidade de neonatologia. Conclui-se que as intercorrências maternas mais frequentes na prematuridade tardia podem ser prevenidas ou minimizadas. O atendimento à mulher no pré-natal deve estar de acordo com as características específicas da faixa etária materna na qual ela se encontra. / Late prematurity constitutes the majority of premature births and contributes to the occurrence of neonatal morbidity and mortality. The aim of this study was to identify maternal factors related to the birth of late preterm at a university hospital in southern Brazil. This was a cross-sectional quantitative study, descriptive and retrospective. The study was carried out with 288 women and their 318 late preterm children born with gestational ages between 34 and 36 weeks and six days in the period from January 1st to December 31st, 2013. Data were collected on maternal and neonatal electronic medical records by an instrument of collection. These were analyzed by descriptive statistical treatment, with absolute and relative frequency. The study was approved by the Ethics Committee of the institution under number 140089/14. The rate of late preterm births was 71.3%. The main reasons for maternal hospitalization during pregnancy were premature rupture of membranes, preterm labor and conditions related to hypertension. Most mothers had more than six prenatal consultations, had no forwarding record for high-risk prenatal and presented at least one obstetric complication during the pregnancy. The most common obstetric complication during pregnancy was preterm labor, premature rupture of amniotic membranes and urinary tract infection. Most births have happened by caesarean section. Many differences were identified in mothers when classified by age group about complications and obstetric characteristics. Most newborns had weight considered appropriate for gestational age (68.6%) and had Apgar higher or equal to 7 at 5 minutes of life (95.9%). Half of them (50.9%) had low birth weight and 49.2% were referred to the neonatal unit. It was concluded that the most frequent maternal complications in late prematurity can be prevented or minimized. The treatment in prenatal care should be in accordance with the specific characteristics of maternal age in which it lies. / La prematuridad tardía representa la mayoría de los nacimientos prematuros y contribuye en la aparición de morbimortalidades neonatales. El objetivo del estudio fue identificar los factores maternos relacionados con el nacimiento de prematuros tardíos en un Hospital Universitario del sur de Brasil. Se trata de un estudio cuantitativo transversal, descriptivo y retrospectivo. El estudio fue realizado con 288 mujeres y sus 318 hijos prematuros tardíos, nacidos con una edad gestacional entre 34 y 36 semanas y 6 días, entre el 01 de Enero y el 31 de Diciembre del 2013. Los datos se obtuvieron de las historias clínicas electrónicas maternales y neonatales a través de herramientas de recogida. Éstos fueron analizados estadísticamente de forma descriptiva, con frecuencias absoluta y relativa. La investigación fue aprobada por el Comité de Ética en investigación de la propia institución con el número 140089/14. La prevalencia de nacimientos prematuros tardíos fue del 71.3%. Los principales motivos de ingreso materno durante la gestación fueron la rotura prematura de las membranas amnióticas, el trabajo de parto prematuro y las condiciones relacionadas con la hipertensión. La mayoría de las madres tenían más de seis consultas prenatales, no tenían registro de derivación para prenatal de alto riesgo y presentaron al menos una alteración obstétrica en la gestación actual. Las alteraciones obstétricas más frecuentes fueron el trabajo de parto prematuro, rotura prematura de membranas amnióticas e infección del tracto urinario. La mayor parte de los nacimientos fueron por cesárea (53,8%). Se identificaron diferencias al clasificar las madres por rangos de edad, con relación a las alteraciones y las características obstétricas. La mayoría de los recién nacidos tuvieron pesos adecuados a la edad gestacional (68,6%) y presentaron Apgar superior o igual a 7 a los 5º minutos de vida (95,9). La mitad de ellos (50,9%) presentaron bajo peso al nacer y el 49,2% fueron trasladados para una unidad de neonatología. Se concluyeron que las complicaciones maternas más frecuentes en la prematuridad tardía se pueden prevenir o minimizar. La atención materna durante el prenatal debe de estar adaptada a las características específicas de la mujer según el rango de edad en el que se encuentre.
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Fatores maternos na ocorrência da prematuridade tardia em um hospital universitário / Maternal factors related to the birth of late preterm at a university hospital / Factores maternos relacionados con el nacimiento de prematuros tardíos en un hospital universitario

Buendgens, Beatriz Belém January 2015 (has links)
A prematuridade tardia constitui-se na maioria dos nascimentos prematuros e contribui para a ocorrência de morbimortalidades neonatais. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores maternos relativos ao nascimento de prematuros tardios em um hospital universitário do Sul do Brasil. Tratou-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo e retrospectivo. O estudo foi realizado com 288 mulheres e seus 318 filhos prematuros tardios, nascidos com idade gestacional entre 34 e 36 semanas e 6 dias, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Os dados foram coletados nos prontuários eletrônicos maternos e neonatais por meio de um instrumento de coleta. Estes foram analisados por tratamento estatístico descritivo, com frequência absoluta e relativa. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição sob o número 140089/14. A taxa de nascimentos de prematuros tardios foi de 71,3% entre os prematuros. Os principais motivos de internação materna durante a gestação foram ruptura prematura de membranas amnióticas, trabalho de parto prematuro e condições relacionadas à hipertensão. A maioria das mães tinha mais de seis consultas de pré-natal, não possuía registro de encaminhamento para pré-natal de alto risco e apresentou ao menos uma intercorrência obstétrica na gestação atual. As intercorrências obstétricas mais frequentes foram trabalho de parto prematuro, ruptura prematura de membranas amnióticas e infecção do trato urinário. A maior parte dos nascimentos foi por cesariana (53,8%). Identificaram-se diferentes particularidades nas mães quando classificadas por faixa etária, com relação à intercorrências e características obstétricas. A maioria dos recém-nascidos teve peso considerado adequado para a idade gestacional (68,6%) e apresentava Apgar superior ou igual a 7 no 5º minuto de vida (95,9%). Metade deles (50,9%) apresentou baixo peso ao nascer e 49,2% foram transferidos para a unidade de neonatologia. Conclui-se que as intercorrências maternas mais frequentes na prematuridade tardia podem ser prevenidas ou minimizadas. O atendimento à mulher no pré-natal deve estar de acordo com as características específicas da faixa etária materna na qual ela se encontra. / Late prematurity constitutes the majority of premature births and contributes to the occurrence of neonatal morbidity and mortality. The aim of this study was to identify maternal factors related to the birth of late preterm at a university hospital in southern Brazil. This was a cross-sectional quantitative study, descriptive and retrospective. The study was carried out with 288 women and their 318 late preterm children born with gestational ages between 34 and 36 weeks and six days in the period from January 1st to December 31st, 2013. Data were collected on maternal and neonatal electronic medical records by an instrument of collection. These were analyzed by descriptive statistical treatment, with absolute and relative frequency. The study was approved by the Ethics Committee of the institution under number 140089/14. The rate of late preterm births was 71.3%. The main reasons for maternal hospitalization during pregnancy were premature rupture of membranes, preterm labor and conditions related to hypertension. Most mothers had more than six prenatal consultations, had no forwarding record for high-risk prenatal and presented at least one obstetric complication during the pregnancy. The most common obstetric complication during pregnancy was preterm labor, premature rupture of amniotic membranes and urinary tract infection. Most births have happened by caesarean section. Many differences were identified in mothers when classified by age group about complications and obstetric characteristics. Most newborns had weight considered appropriate for gestational age (68.6%) and had Apgar higher or equal to 7 at 5 minutes of life (95.9%). Half of them (50.9%) had low birth weight and 49.2% were referred to the neonatal unit. It was concluded that the most frequent maternal complications in late prematurity can be prevented or minimized. The treatment in prenatal care should be in accordance with the specific characteristics of maternal age in which it lies. / La prematuridad tardía representa la mayoría de los nacimientos prematuros y contribuye en la aparición de morbimortalidades neonatales. El objetivo del estudio fue identificar los factores maternos relacionados con el nacimiento de prematuros tardíos en un Hospital Universitario del sur de Brasil. Se trata de un estudio cuantitativo transversal, descriptivo y retrospectivo. El estudio fue realizado con 288 mujeres y sus 318 hijos prematuros tardíos, nacidos con una edad gestacional entre 34 y 36 semanas y 6 días, entre el 01 de Enero y el 31 de Diciembre del 2013. Los datos se obtuvieron de las historias clínicas electrónicas maternales y neonatales a través de herramientas de recogida. Éstos fueron analizados estadísticamente de forma descriptiva, con frecuencias absoluta y relativa. La investigación fue aprobada por el Comité de Ética en investigación de la propia institución con el número 140089/14. La prevalencia de nacimientos prematuros tardíos fue del 71.3%. Los principales motivos de ingreso materno durante la gestación fueron la rotura prematura de las membranas amnióticas, el trabajo de parto prematuro y las condiciones relacionadas con la hipertensión. La mayoría de las madres tenían más de seis consultas prenatales, no tenían registro de derivación para prenatal de alto riesgo y presentaron al menos una alteración obstétrica en la gestación actual. Las alteraciones obstétricas más frecuentes fueron el trabajo de parto prematuro, rotura prematura de membranas amnióticas e infección del tracto urinario. La mayor parte de los nacimientos fueron por cesárea (53,8%). Se identificaron diferencias al clasificar las madres por rangos de edad, con relación a las alteraciones y las características obstétricas. La mayoría de los recién nacidos tuvieron pesos adecuados a la edad gestacional (68,6%) y presentaron Apgar superior o igual a 7 a los 5º minutos de vida (95,9). La mitad de ellos (50,9%) presentaron bajo peso al nacer y el 49,2% fueron trasladados para una unidad de neonatología. Se concluyeron que las complicaciones maternas más frecuentes en la prematuridad tardía se pueden prevenir o minimizar. La atención materna durante el prenatal debe de estar adaptada a las características específicas de la mujer según el rango de edad en el que se encuentre.
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Fatores maternos na ocorrência da prematuridade tardia em um hospital universitário / Maternal factors related to the birth of late preterm at a university hospital / Factores maternos relacionados con el nacimiento de prematuros tardíos en un hospital universitario

Buendgens, Beatriz Belém January 2015 (has links)
A prematuridade tardia constitui-se na maioria dos nascimentos prematuros e contribui para a ocorrência de morbimortalidades neonatais. O objetivo deste estudo foi identificar os fatores maternos relativos ao nascimento de prematuros tardios em um hospital universitário do Sul do Brasil. Tratou-se de um estudo quantitativo, transversal, descritivo e retrospectivo. O estudo foi realizado com 288 mulheres e seus 318 filhos prematuros tardios, nascidos com idade gestacional entre 34 e 36 semanas e 6 dias, no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2013. Os dados foram coletados nos prontuários eletrônicos maternos e neonatais por meio de um instrumento de coleta. Estes foram analisados por tratamento estatístico descritivo, com frequência absoluta e relativa. A pesquisa foi aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa da instituição sob o número 140089/14. A taxa de nascimentos de prematuros tardios foi de 71,3% entre os prematuros. Os principais motivos de internação materna durante a gestação foram ruptura prematura de membranas amnióticas, trabalho de parto prematuro e condições relacionadas à hipertensão. A maioria das mães tinha mais de seis consultas de pré-natal, não possuía registro de encaminhamento para pré-natal de alto risco e apresentou ao menos uma intercorrência obstétrica na gestação atual. As intercorrências obstétricas mais frequentes foram trabalho de parto prematuro, ruptura prematura de membranas amnióticas e infecção do trato urinário. A maior parte dos nascimentos foi por cesariana (53,8%). Identificaram-se diferentes particularidades nas mães quando classificadas por faixa etária, com relação à intercorrências e características obstétricas. A maioria dos recém-nascidos teve peso considerado adequado para a idade gestacional (68,6%) e apresentava Apgar superior ou igual a 7 no 5º minuto de vida (95,9%). Metade deles (50,9%) apresentou baixo peso ao nascer e 49,2% foram transferidos para a unidade de neonatologia. Conclui-se que as intercorrências maternas mais frequentes na prematuridade tardia podem ser prevenidas ou minimizadas. O atendimento à mulher no pré-natal deve estar de acordo com as características específicas da faixa etária materna na qual ela se encontra. / Late prematurity constitutes the majority of premature births and contributes to the occurrence of neonatal morbidity and mortality. The aim of this study was to identify maternal factors related to the birth of late preterm at a university hospital in southern Brazil. This was a cross-sectional quantitative study, descriptive and retrospective. The study was carried out with 288 women and their 318 late preterm children born with gestational ages between 34 and 36 weeks and six days in the period from January 1st to December 31st, 2013. Data were collected on maternal and neonatal electronic medical records by an instrument of collection. These were analyzed by descriptive statistical treatment, with absolute and relative frequency. The study was approved by the Ethics Committee of the institution under number 140089/14. The rate of late preterm births was 71.3%. The main reasons for maternal hospitalization during pregnancy were premature rupture of membranes, preterm labor and conditions related to hypertension. Most mothers had more than six prenatal consultations, had no forwarding record for high-risk prenatal and presented at least one obstetric complication during the pregnancy. The most common obstetric complication during pregnancy was preterm labor, premature rupture of amniotic membranes and urinary tract infection. Most births have happened by caesarean section. Many differences were identified in mothers when classified by age group about complications and obstetric characteristics. Most newborns had weight considered appropriate for gestational age (68.6%) and had Apgar higher or equal to 7 at 5 minutes of life (95.9%). Half of them (50.9%) had low birth weight and 49.2% were referred to the neonatal unit. It was concluded that the most frequent maternal complications in late prematurity can be prevented or minimized. The treatment in prenatal care should be in accordance with the specific characteristics of maternal age in which it lies. / La prematuridad tardía representa la mayoría de los nacimientos prematuros y contribuye en la aparición de morbimortalidades neonatales. El objetivo del estudio fue identificar los factores maternos relacionados con el nacimiento de prematuros tardíos en un Hospital Universitario del sur de Brasil. Se trata de un estudio cuantitativo transversal, descriptivo y retrospectivo. El estudio fue realizado con 288 mujeres y sus 318 hijos prematuros tardíos, nacidos con una edad gestacional entre 34 y 36 semanas y 6 días, entre el 01 de Enero y el 31 de Diciembre del 2013. Los datos se obtuvieron de las historias clínicas electrónicas maternales y neonatales a través de herramientas de recogida. Éstos fueron analizados estadísticamente de forma descriptiva, con frecuencias absoluta y relativa. La investigación fue aprobada por el Comité de Ética en investigación de la propia institución con el número 140089/14. La prevalencia de nacimientos prematuros tardíos fue del 71.3%. Los principales motivos de ingreso materno durante la gestación fueron la rotura prematura de las membranas amnióticas, el trabajo de parto prematuro y las condiciones relacionadas con la hipertensión. La mayoría de las madres tenían más de seis consultas prenatales, no tenían registro de derivación para prenatal de alto riesgo y presentaron al menos una alteración obstétrica en la gestación actual. Las alteraciones obstétricas más frecuentes fueron el trabajo de parto prematuro, rotura prematura de membranas amnióticas e infección del tracto urinario. La mayor parte de los nacimientos fueron por cesárea (53,8%). Se identificaron diferencias al clasificar las madres por rangos de edad, con relación a las alteraciones y las características obstétricas. La mayoría de los recién nacidos tuvieron pesos adecuados a la edad gestacional (68,6%) y presentaron Apgar superior o igual a 7 a los 5º minutos de vida (95,9). La mitad de ellos (50,9%) presentaron bajo peso al nacer y el 49,2% fueron trasladados para una unidad de neonatología. Se concluyeron que las complicaciones maternas más frecuentes en la prematuridad tardía se pueden prevenir o minimizar. La atención materna durante el prenatal debe de estar adaptada a las características específicas de la mujer según el rango de edad en el que se encuentre.
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Tic-tac... Explorer les perceptions de femmes qui vivent un échec du déclenchement du travail

Rioux, Emilie S. 08 1900 (has links)
Le déclenchement du travail est une procédure obstétricale qui consiste à provoquer le travail afin que la femme puisse vivre un accouchement vaginal dans les 24 à 48 heures suivant l’initiation de la procédure (Leduc et al., 2013). Cependant, le déclenchement du travail peut ne pas fonctionner entraînant la nécessité de procéder à un accouchement par césarienne après un travail d’une durée de plus de 24 heures. Cette étude qualitative visait à explorer l’expérience de femmes qui ont vécu un échec du déclenchement du travail résultant en une césarienne non planifiée. Cette étude a été menée auprès de 6 femmes durant leur séjour hospitalier post-partum. Les données ont été obtenues à l’aide d’un questionnaire sociodémographique, du dossier médical des participantes et d’un entretien semi-dirigé. Les entretiens semi-dirigés ont été enregistrés, avec l’accord des participantes, puis transcrits et analysés selon l’approche d’analyse thématique de Braun, Clarke, Hayfield et Terry (2019). Cinq thèmes et 12 sous-thèmes ont émergé de l’analyse thématique permettant de mieux saisir l’expérience des femmes vivant un échec du déclenchement du travail résultant en une césarienne. Les thèmes : Les attentes envers l’expérience, Le soutien reçu, La qualité et quantité de l’information reçue ainsi que Le sentiment de contrôle envers l’expérience semblent influencer la satisfaction ou l’insatisfaction de la participante envers son expérience et contribuent au thème global de l’Expérience globale de l’échec du déclenchement du travail résultant en une césarienne. Les infirmières ont un rôle important afin de communiquer l’information aux patientes et de les soutenir quant au déclenchement du travail leur permettant de mieux gérer leurs attentes et exercer le contrôle désiré envers leur expérience. / Induction of labor is an obstetric procedure which consists of inducing labor so that women can experience a vaginal birth within 24 to 48 hours after the initiation of the procedure (Leduc et al., 2013). The induction of labor may not work resulting in the need for a caesarean delivery after lasting more than 24 hours. This qualitative study aimed to explore the experience of women who had experienced labor induction failure resulting in an unplanned caesarean section. This study was conducted with 6 women in the postpartum unit during their hospitalisation. Data were collected from a socio-demographic questionnaire, the participants’ medical chart as well as a semi-structured interview. After participants’ consent, the semi-structured interviews were recorded, transcribed, then analysed using the Braun, Clarke, Hayfield and Terry (2019) thematic analysis approach. Five themes and 12 sub-themes emerged to better capture the experience of women experiencing labor induction failure resulting in a caesarean. Four themes: Expectation of Labor and Delivery: Managing Expectations, Antepartum and Intrapartum Support Received, Comprehensive Information Needed, and Feeling in Control of the Experience emerged as influencing the participant's satisfaction or dissatisfaction towards their Global Experience of a Failed Induction of Labor Resulting in a Ceserean Section. Nurses have a strategic role and are key support professionals in communicating information and supporting women during induction of labor, allowing them to better manage their expectations and have the desired level of control over their experience.

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