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Associação entre fatores genéticos e risco aumentado de prematuridade em pacientes com antecedente de incompetência cervical / Association between genetic factors and high risk of prematurity in women with cervical insufficiency

Alves, Ana Paula Vieira Dias 08 June 2016 (has links)
A incompetência istmo cervical é uma importante causa de prematuridade. Atualmente, o componente genético está relacionado ao parto prematuro, dentre os quais os polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) de alguns genes candidatos estão associados. Os SNPs nos genes do colágeno, da matrix extracelular e das de interleucinas têm relação direta com o comprimento do colo uterino podendo relacionar-se com o encurtamento do colo uterino, como também ocorre na incompetência cervical. Este estudo tem o objetivo de associar a frequência dos SNPs dos genes do COL1 A1, COL 4A3, TGF-B e TIMP2 à história de incompetência cervical. Foi realizado estudo de caso controle com grupo de pacientes, que realizaram cerclagem do colo uterino na última gestação e o grupo de pacientes com antecedente de gestação a termo (controle). Em sangue periférico, foi extraído DNA, realizadas reações de PCR com primers específicos para os SNPs de interesse em 62 amostras preparadas para sequenciamento de última geração pelo Ion Torrent. Houve leitura satisfatória em 57 amostras, sendo 28 casos e 29 controles. A frequência do SNPS do COL1A1 no grupo caso foi de 70,4% versus 33,3% no grupo controle (p=0,03). Os SNPs do COL4A3 e do TIMP2 apresentaram associação com o antecedente de abortos totais (p=0,02 e p=0,023) e abortos tardios (p=0,001 e p=0,034); para os demais SNPs não houve diferença em frequência entre os grupos caso e controle. Foram identificados SNPs exônicos ainda não descritos na literatura. O presente estudo observou uma maior taxa de homozigoze T/T para o SNP COL1A1 no grupo caso, que é um gene associado ao metabolismo do colágeno, além de identificar SNPs ainda não descritos na literatura, que poderão ser objeto de estudo no futuro para conhecimento da sua repercussão na composição do colágeno / Cervical incompetence is one of the most important causes of prematurity. It has already been suggested that genetic factors plays a significant hole in determining the risk of preterm birth and the single nucleotide polimofisms (SNPS) from candidate genes are associated. Polymorfisms in several genes such as the collagen, the extracelular matrix and the interleucins, are related to abnormal cervical length, as it occurs in cervical incompetence. The aim of this study, was to associate the frequency of the SNPs in the COL1A1, COL4A3, TGF-B and TIMP2 genes to the cervical incompetence. We conduced a case control study with patients submitted to cervical cerclage and a control group with women who delivery at term. DNA was isolated from blood samples and amplifications of the genomic DNA were performed by PCR protocol with specific primers for the SNPs. DNA sequencing of 62 samples, was obtained from next generation sequencing on the Ion Torrent. A total of 57 samples, including 28 cases and 29 controls had results available. The frequency of the SNP in COL1A1 in the case group was 70,4% versus 33% in the control group (p=0,03). The SNPS in COL4A3 and TIMP2 were significant related to the history of miscarriages (p=0,2 and p=0,023) and fetal losses (p=0,001 and p=0,034) No significant differences were observed in the frequencies for the others SNPs in the two groups. In the present study, non described exonic SNPs were discovered. Higher frequencies of the homozygous T/T genotype in COL1A1 were observed in the case group involving the collagen metabolism and the non described exonic SNPs might be associated to collagen abnormalities in future studies
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Estado nutricional em gestações de alta risco: complicações do parto, puerpério e análise do consumo dietético / Nutritional status in high risk pregnancies: complications of delivery and postpartum, and analysis of dietary intake

Paiva, Leticia Vieira de 28 March 2012 (has links)
OBJETIVO: Analisar a associação entre o estado nutricional materno em gestações de alto risco e complicações do parto, do puerpério e análise do consumo dietético dessas gestantes. MÉTODOS: Estudo prospectivo e observacional realizado no período de agosto de 2009 a agosto de 2010, com os seguintes critérios de inclusão: puérperas até o quinto dia; idade acima de 18 anos; gestação de alto risco; feto único e vivo no início do trabalho de parto; parto na Instituição; peso materno aferido no dia do parto. O estado nutricional no final da gestação foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC), aplicando-se a curva de Atalah. As pacientes foram classificadas em: baixo peso, adequado, sobrepeso e obesidade. O consumo dietético foi avaliado por aplicação do questionário de frequência do consumo alimentar. As complicações do parto e do puerpério, investigadas durante o período de internação e 30 dias após a alta, foram: tipo de parto, infecção e/ou secreção em ferida cirúrgica, infecção urinária, infecção puerperal, febre, hospitalização, uso de antibióticos e morbidade composta (pelo menos uma das complicações puerperais citadas). RESULTADOS: Foram incluídas 374 puérperas classificadas pelo IMC final em: baixo peso (n=54, 14,4%); adequado (n=126, 33,7%); sobrepeso (n=105, 28,1%) e obesidade (n=89, 23,8%). Não houve diferença significativa na proporção de cesáreas quando comparados os seguintes grupos: baixo peso e adequado (68,3%), sobrepeso (76,2%) e obesidade (78,6%, P=0,201). A obesidade materna apresentou associação significativa com as seguintes complicações do puerpério: infecção de ferida cirúrgica (16,7%, P=0,042), infecção urinária (9,0%, P=0,004), uso de antibiótico (12,3%, P<0,001) e morbidade composta (25,6%, P=0,016). Aplicando-se o modelo de regressão logística, verificou-se que a obesidade no final da gestação é variável independente na predição da morbidade composta (OR: 2,09; IC95%: 1,15 - 3,80, P=0,015). A análise do consumo dietético demonstrou média de consumo energético semelhante nos grupos: baixo peso e adequado (2344 cal/dia), sobrepeso (2433 cal/dia) e obesidade (2450 cal/dia, P=0,640). Não se constatou diferença significativa no consumo médio diário de macro e micronutrientes entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: A obesidade materna no final da gravidez, em pacientes de alto risco, está associada, de forma independente, com a ocorrência de complicações infecciosas no puerpério, demonstrando a necessidade de acompanhamento mais eficiente em relação ao ganho de peso materno nessas gestações / OBJECTIVE: To assess the association between maternal obesity and the occurrence of delivery and postpartum complications in high risk pregnancies, and to analyze the dietary intake of these pregnant women. METHODS: Prospective and observational study conducted from August 2009 to August 2010, with the following inclusion criteria: admission to the 5th day, maternal age 18-year-old, high-risk pregnancy, single pregnancy, fetus alive at the beginning of labor, birth at the institution, maternal weight measured at birth. Nutritional status in late pregnancy was assessed by body mass index (BMI), and applying the curve Atalah. The patients were classified as: underweight, appropriate, overweight and obesity. The dietary intake was evaluated applying a food frequency questionnaire. The complications of delivery and postpartum, investigated during the hospitalization and 30 days after discharge, were: infection and / or secretion in the surgical wound, urinary tract infection, puerperal infection, fever, hospitalization, antibiotics, and composite morbidity (at least one puerperal complication). RESULTS: We included 374 postpartum women classified by the final BMI: underweight (n=54, 14.4%), appropriate (n=126, 33.7%), overweight (n=105, 28.1%) and obesity (n=89, 23.8%). There was no significant difference in the proportion of cesarean when compared the following groups: underweight and appropriate (68.3%), overweight (76.2%) and obesity (78.6%, P=0.201). Maternal obesity was significantly associated with the following puerperal complications: surgical wound infection (16.8%, P=0.042), urinary tract infection (9.0%, P= 0.004), antibiotic use (12.3%, P<0.001) and composite morbidity (25.6%, P=0.016). The logistic regression model showed that obesity in late pregnancy is an independent variable in predicting the composite morbidity (OR: 2.09, 95% CI: 1.15 to 3.80, P=0.015). The analysis of dietary intake showed average energy consumption similar in the groups: underweight and appropriate (2344 cal/day), overweight (2433 cal/day) and obesity (2450 cal/day, P=0.640). There was no significant difference in the average daily consumption of macro-and micronutrients among the groups studied. CONCLUSION: Maternal obesity at the end of high-risk pregnancy is independently associated with the occurrence of postpartum infectious complications, showing the need for more efficient monitoring of maternal weight gain in these pregnancies
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Efeito da analgesia obstétrica combinada raqui-peridural no tônus uterino e na freqüência cardíaca fetal: ensaio clínico randomizado comparativo com a analgesia peridural / The effect of combined spinal-epidural labor analgesia on uterine tone and fetal heart rate: randomized comparison with epidural analgesia

Abrão, Karen Cristine 20 August 2008 (has links)
A fim de investigar a associação entre alterações do tônus uterino e a ocorrência de anormalidades da freqüência cardíaca fetal (FCF) após analgesia obstétrica, em especial após o bloqueio combinado raqui-peridural, foi conduzido estudo prospectivo randomizado e encoberto, com setenta e sete parturientes que solicitaram analgesia regional durante o trabalho de parto. As pacientes do grupo estudo (41 casos) receberam duplo bloqueio com sufentanil e bupivacaína e as do grupo controle (36 casos) foram submetidas à peridural com as mesmas drogas. Monitorizou-se o tônus uterino por meio de cateter intra-amniótico de aferição da pressão intra-uterina e a freqüência cardíaca fetal durante 15 minutos antes e 30 minutos após a indução da analgesia. Pesquisaram-se os seguintes desfechos após a administração da analgesia: ocorrência de aumento do tônus uterino superior ou igual a 10mmHg em relação aos valores pré-analgesia e presença de desacelerações prolongadas da FCF ou bradicardia. Foram ainda quantificados os escores maternos de dor, a pressão arterial materna e o uso de ocitocina, antes e após o bloqueio. Observou-se associação significativa tanto do aumento de tônus uterino quanto das alterações da FCF com a analgesia combinada, nos primeiros 15 minutos após sua administração. O aumento de tônus foi encontrado em 17 de 41 casos no grupo estudo e em 6 de 36 pacientes nos controles (p=0,02). Alterações da FCF foram vistas em 11 dos 17 casos de aumento de tônus nas parturientes que receberam analgesia combinada, versus 1 de 6 no grupo peridural (p<0,001) A análise de regressão logística apontou o tipo de analgesia como fator independentemente associado ao aumento de tônus uterino, mesmo inserindo-se o uso de ocitocina como covariável. Também revelou o aumento de tônus como único fator independentemente associado ao desenvolvimento de anormalidades da FCF, mesmo com a hipotensão materna como covariável. Demonstrou-se ainda correlação entre o rápido declínio da dor com a técnica combinada e a probabilidade estimada de ocorrência simultânea de aumento do tônus e alterações da FCF. Os presentes achados reforçam a teoria de que o duplo bloqueio pode levar a aumento transitório de tônus uterino e culminar em anormalidades da FCF / In order to investigate the association between uterine tone elevation and fetal heart rate (FHR) abnormalities following labor analgesia - mainly with combined spinal-epidural (CSE) technique - a prospective double-blinded randomized study was conducted with seventy seven parturients who requested labor analgesia. Study group (41 cases) received CSE with sufentanil and bupivacaine and control group (36 cases) received epidural analgesia with the same drugs. Intra-uterine pressure was monitored with intra-amniotic pressure device and FHR with external transducer, both for at least 15 minutes before and 30 minutes after analgesia induction. The primary outcomes were the occurrence of an elevation of 10mmHg or more on uterine tone compared to the values before analgesia and the presence of prolonged fetal heart rate decelerations or fetal bradycardia. Maternal pain scores, blood pressure and use of oxytocin were also computed. A significant association was noticed between elevation of uterine tone and fetal heart rate abnormalities with combined spinal-epidural analgesia, at the first 15 minutes of administration. Uterine tone elevation was observed in 17 out of 41 CSE subjects and only 6 out of 36 controls (p=0.02). Fetal heart rate abnormalities were seen in 11 out of 17 cases that had hypertonus with combined analgesia and in only one of the 6 epidural patients (p<0.001). Logistic regression analysis revealed the mode of analgesia as the independent factor for the elevation of uterine tone, even with oxytocin use as a covariate. It also pointed out the uterine tone elevation as the only independent factor related to the development of fetal heart rate abnormalities, even with maternal hipotension as a covariate. A correlation was found between the fast onset pain relief provided by CSE analgesia and the estimated probability of uterine tone elevation and simultaneous fetal heart rate abnormalities. The present results strengthen the hypothesis that CSE analgesia can lead to a transient increase in uterine tone, leading to fetal bradycardia
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Efeito da analgesia obstétrica combinada raqui-peridural no tônus uterino e na freqüência cardíaca fetal: ensaio clínico randomizado comparativo com a analgesia peridural / The effect of combined spinal-epidural labor analgesia on uterine tone and fetal heart rate: randomized comparison with epidural analgesia

Karen Cristine Abrão 20 August 2008 (has links)
A fim de investigar a associação entre alterações do tônus uterino e a ocorrência de anormalidades da freqüência cardíaca fetal (FCF) após analgesia obstétrica, em especial após o bloqueio combinado raqui-peridural, foi conduzido estudo prospectivo randomizado e encoberto, com setenta e sete parturientes que solicitaram analgesia regional durante o trabalho de parto. As pacientes do grupo estudo (41 casos) receberam duplo bloqueio com sufentanil e bupivacaína e as do grupo controle (36 casos) foram submetidas à peridural com as mesmas drogas. Monitorizou-se o tônus uterino por meio de cateter intra-amniótico de aferição da pressão intra-uterina e a freqüência cardíaca fetal durante 15 minutos antes e 30 minutos após a indução da analgesia. Pesquisaram-se os seguintes desfechos após a administração da analgesia: ocorrência de aumento do tônus uterino superior ou igual a 10mmHg em relação aos valores pré-analgesia e presença de desacelerações prolongadas da FCF ou bradicardia. Foram ainda quantificados os escores maternos de dor, a pressão arterial materna e o uso de ocitocina, antes e após o bloqueio. Observou-se associação significativa tanto do aumento de tônus uterino quanto das alterações da FCF com a analgesia combinada, nos primeiros 15 minutos após sua administração. O aumento de tônus foi encontrado em 17 de 41 casos no grupo estudo e em 6 de 36 pacientes nos controles (p=0,02). Alterações da FCF foram vistas em 11 dos 17 casos de aumento de tônus nas parturientes que receberam analgesia combinada, versus 1 de 6 no grupo peridural (p<0,001) A análise de regressão logística apontou o tipo de analgesia como fator independentemente associado ao aumento de tônus uterino, mesmo inserindo-se o uso de ocitocina como covariável. Também revelou o aumento de tônus como único fator independentemente associado ao desenvolvimento de anormalidades da FCF, mesmo com a hipotensão materna como covariável. Demonstrou-se ainda correlação entre o rápido declínio da dor com a técnica combinada e a probabilidade estimada de ocorrência simultânea de aumento do tônus e alterações da FCF. Os presentes achados reforçam a teoria de que o duplo bloqueio pode levar a aumento transitório de tônus uterino e culminar em anormalidades da FCF / In order to investigate the association between uterine tone elevation and fetal heart rate (FHR) abnormalities following labor analgesia - mainly with combined spinal-epidural (CSE) technique - a prospective double-blinded randomized study was conducted with seventy seven parturients who requested labor analgesia. Study group (41 cases) received CSE with sufentanil and bupivacaine and control group (36 cases) received epidural analgesia with the same drugs. Intra-uterine pressure was monitored with intra-amniotic pressure device and FHR with external transducer, both for at least 15 minutes before and 30 minutes after analgesia induction. The primary outcomes were the occurrence of an elevation of 10mmHg or more on uterine tone compared to the values before analgesia and the presence of prolonged fetal heart rate decelerations or fetal bradycardia. Maternal pain scores, blood pressure and use of oxytocin were also computed. A significant association was noticed between elevation of uterine tone and fetal heart rate abnormalities with combined spinal-epidural analgesia, at the first 15 minutes of administration. Uterine tone elevation was observed in 17 out of 41 CSE subjects and only 6 out of 36 controls (p=0.02). Fetal heart rate abnormalities were seen in 11 out of 17 cases that had hypertonus with combined analgesia and in only one of the 6 epidural patients (p<0.001). Logistic regression analysis revealed the mode of analgesia as the independent factor for the elevation of uterine tone, even with oxytocin use as a covariate. It also pointed out the uterine tone elevation as the only independent factor related to the development of fetal heart rate abnormalities, even with maternal hipotension as a covariate. A correlation was found between the fast onset pain relief provided by CSE analgesia and the estimated probability of uterine tone elevation and simultaneous fetal heart rate abnormalities. The present results strengthen the hypothesis that CSE analgesia can lead to a transient increase in uterine tone, leading to fetal bradycardia
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Avaliação do eco glandular endocervical como marcador ultrassonográfico na predição do parto prematuro espontâneo

Oliveira, Gustavo Henrique de 09 December 2010 (has links)
Submitted by Fabíola Silva (fabiola.silva@famerp.br) on 2016-07-07T17:27:31Z No. of bitstreams: 1 gustavohenriquedeoliveira_dissert.pdf: 920807 bytes, checksum: dd35cbbf5e85078e466e6f5bcd2d444e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-07T17:27:31Z (GMT). No. of bitstreams: 1 gustavohenriquedeoliveira_dissert.pdf: 920807 bytes, checksum: dd35cbbf5e85078e466e6f5bcd2d444e (MD5) Previous issue date: 2010-12-09 / Aim: To evaluate the importance of cervical gland area (CGA) to predict spontaneous preterm birth (SPB). Method: A prospective study was performed from October 2008 to September 2009 of 102 singleton pregnancies at 20 and 24 weeks. A transvaginal ultrasound during the routine morphological scan investigated: the cervical length, CGA, its thickness and signs of cervical funneling. A preterm birth is defined as one that occurs at less than 37 weeks gestation. Ultrasound and clinical variables were submitted to univariate analysis by calculations of descriptive statistics, the Student t-test, percentages, and two-dimensional associative arrays evaluated using the Fisher exact test and odds ratio. The level of significance was set at 5%. Results: Of the 102 patients, four were lost in the follow up and seven were excluded as delivery was induced prematurely; ten patients presented spontaneous preterm births and 81 at term. The mean maternal age was 28.8 years old (18-41 years) without significant difference between the spontaneous preterm birth and term groups. There were statistical differences in the mean (33.9 vs. 36.1 cm), median (33.5 vs. 37.0 cm) and spread (standard deviation: 9.6 vs. 7.0) of the cervical length between the two groups. Risk factors for SPB gave an odds ratio of 15.06. All patients presented a CGA with a mean thickness of 8.4 mm (5.1 to 15 mm – SD: 3.1) for SPB and 8.9 mm (3.0 to 13.9 mm – SD: 2.3) for term individuals. Conclusion: The results suggest that the presence or absence and thickness of CGA are not correlated to SPB even in clinically or ultrasonographically high-risk patients. Further studies are necessary to reevaluate the parameters used to predict SPB. / Objetivo: Avaliar a importância do eco glandular endocervical (EGE) na predição de parto prematuro espontâneo (PPE). Método: Estudo prospectivo de 102 gestações únicas, entre 20-24 semanas, de outubro/2008 a setembro/2009. Na ecografia morfológica, o exame transvaginal avaliou: comprimento do colo uterino, EGE, espessura e sinal do afunilamento. Foi considerado PPE interrupção antes de 37 semanas de gestação. As avaliações ultrassonográfica e clínica foram submetidas à análise univariada pelos cálculos de estatísticas descritivas, teste t de Student, distribuições percentuais, tabelas associativas para análises bidimensionais, teste exato de Fisher e odds ratio no nível de significância de 5%. Resultados: Das 102 pacientes, quatro perderam seguimento, sete foram excluídas por parto prematuro induzido, dez pacientes apresentaram PPE e 81 parto a termo (PT). A idade materna média foi de 28,8 anos (18-41 anos), sem diferença nos dois grupos (PPE e PT). No comprimento do colo observaram-se diferenças na média (33,9 x 36,1 cm), mediana (33,5 x 37,0 cm) e na dispersão (desvio–padrão 9,6 x 7,0). Fatores de risco para PPE mostraram odds ratio de 15,06. Todas as pacientes apresentaram EGE, com espessura média de 8,4 mm (5,1 a 15 mm - desvio padrão 3,1) para PPE, e de 8,9 mm (3,0 a 13,9 mm - desvio padrão de 2,3) para PT. Conclusão: Os resultados indicam que a presença, ausência ou espessura do EGE não se correlacionou com PPE, mesmo naquelas pacientes com alto risco clínico e/ou ultrassonográfico de PPE. São necessárias novas pesquisas para reavaliação dos parâmetros indicadores de PPE.
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Estado nutricional em gestações de alta risco: complicações do parto, puerpério e análise do consumo dietético / Nutritional status in high risk pregnancies: complications of delivery and postpartum, and analysis of dietary intake

Leticia Vieira de Paiva 28 March 2012 (has links)
OBJETIVO: Analisar a associação entre o estado nutricional materno em gestações de alto risco e complicações do parto, do puerpério e análise do consumo dietético dessas gestantes. MÉTODOS: Estudo prospectivo e observacional realizado no período de agosto de 2009 a agosto de 2010, com os seguintes critérios de inclusão: puérperas até o quinto dia; idade acima de 18 anos; gestação de alto risco; feto único e vivo no início do trabalho de parto; parto na Instituição; peso materno aferido no dia do parto. O estado nutricional no final da gestação foi avaliado pelo índice de massa corporal (IMC), aplicando-se a curva de Atalah. As pacientes foram classificadas em: baixo peso, adequado, sobrepeso e obesidade. O consumo dietético foi avaliado por aplicação do questionário de frequência do consumo alimentar. As complicações do parto e do puerpério, investigadas durante o período de internação e 30 dias após a alta, foram: tipo de parto, infecção e/ou secreção em ferida cirúrgica, infecção urinária, infecção puerperal, febre, hospitalização, uso de antibióticos e morbidade composta (pelo menos uma das complicações puerperais citadas). RESULTADOS: Foram incluídas 374 puérperas classificadas pelo IMC final em: baixo peso (n=54, 14,4%); adequado (n=126, 33,7%); sobrepeso (n=105, 28,1%) e obesidade (n=89, 23,8%). Não houve diferença significativa na proporção de cesáreas quando comparados os seguintes grupos: baixo peso e adequado (68,3%), sobrepeso (76,2%) e obesidade (78,6%, P=0,201). A obesidade materna apresentou associação significativa com as seguintes complicações do puerpério: infecção de ferida cirúrgica (16,7%, P=0,042), infecção urinária (9,0%, P=0,004), uso de antibiótico (12,3%, P<0,001) e morbidade composta (25,6%, P=0,016). Aplicando-se o modelo de regressão logística, verificou-se que a obesidade no final da gestação é variável independente na predição da morbidade composta (OR: 2,09; IC95%: 1,15 - 3,80, P=0,015). A análise do consumo dietético demonstrou média de consumo energético semelhante nos grupos: baixo peso e adequado (2344 cal/dia), sobrepeso (2433 cal/dia) e obesidade (2450 cal/dia, P=0,640). Não se constatou diferença significativa no consumo médio diário de macro e micronutrientes entre os grupos estudados. CONCLUSÃO: A obesidade materna no final da gravidez, em pacientes de alto risco, está associada, de forma independente, com a ocorrência de complicações infecciosas no puerpério, demonstrando a necessidade de acompanhamento mais eficiente em relação ao ganho de peso materno nessas gestações / OBJECTIVE: To assess the association between maternal obesity and the occurrence of delivery and postpartum complications in high risk pregnancies, and to analyze the dietary intake of these pregnant women. METHODS: Prospective and observational study conducted from August 2009 to August 2010, with the following inclusion criteria: admission to the 5th day, maternal age 18-year-old, high-risk pregnancy, single pregnancy, fetus alive at the beginning of labor, birth at the institution, maternal weight measured at birth. Nutritional status in late pregnancy was assessed by body mass index (BMI), and applying the curve Atalah. The patients were classified as: underweight, appropriate, overweight and obesity. The dietary intake was evaluated applying a food frequency questionnaire. The complications of delivery and postpartum, investigated during the hospitalization and 30 days after discharge, were: infection and / or secretion in the surgical wound, urinary tract infection, puerperal infection, fever, hospitalization, antibiotics, and composite morbidity (at least one puerperal complication). RESULTS: We included 374 postpartum women classified by the final BMI: underweight (n=54, 14.4%), appropriate (n=126, 33.7%), overweight (n=105, 28.1%) and obesity (n=89, 23.8%). There was no significant difference in the proportion of cesarean when compared the following groups: underweight and appropriate (68.3%), overweight (76.2%) and obesity (78.6%, P=0.201). Maternal obesity was significantly associated with the following puerperal complications: surgical wound infection (16.8%, P=0.042), urinary tract infection (9.0%, P= 0.004), antibiotic use (12.3%, P<0.001) and composite morbidity (25.6%, P=0.016). The logistic regression model showed that obesity in late pregnancy is an independent variable in predicting the composite morbidity (OR: 2.09, 95% CI: 1.15 to 3.80, P=0.015). The analysis of dietary intake showed average energy consumption similar in the groups: underweight and appropriate (2344 cal/day), overweight (2433 cal/day) and obesity (2450 cal/day, P=0.640). There was no significant difference in the average daily consumption of macro-and micronutrients among the groups studied. CONCLUSION: Maternal obesity at the end of high-risk pregnancy is independently associated with the occurrence of postpartum infectious complications, showing the need for more efficient monitoring of maternal weight gain in these pregnancies
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Progesterona natural na prevenção do parto prematuro em gestação gemelar: estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado / Vaginal progesterone for the prevention of preterm birth in twin gestation: a randomized placebocontrolled double-blind study

Wagner Rodrigues Hernandez 16 December 2015 (has links)
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar o uso de progesterona natural vaginal para a prevenção de parto prematuro em gestações gemelares. Delineamento do estudo: foi realizado um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebo controlado, que avaliou 390 gestações gemelares concebidas naturalmente entre mães sem história de prematuridade que estavam recebendo cuidados pré-natais em centro único. Mulheres com gestações entre 18 e 21 semanas e 6 dias foram aleatoriamente randomizadas para o grupo progesterona vaginal diária (200 mg) ou placebo até 34 semanas e 6 dias de gestação. O desfecho primário foi a diferença de idade gestacional média no parto; os resultados secundários foram a taxa de parto espontâneo < 34 semanas de gestação e a taxa de mortalidade e morbidade neonatal composta entre os grupos. RESULTADOS: As características gerais dos grupos foram semelhantes. A análise final incluiu 189 mulheres no grupo progesterona e 191 no grupo placebo. Nenhuma diferença (p=0,095) na idade gestacional média foi observada entre o grupo progesterona (35,08 ± 3,19 [DP]) e placebo (35,55 ± 2,85). A incidência de parto espontâneo com < 34 semanas de gestação foi de 18,5% no grupo de progesterona e 14,6% no grupo placebo (OR = 1,32; 95% intervalo de confiança, 0,24 - 2,37). Nenhuma diferença no resultado neonatal composto e mortalidade foi observada entre a progesterona (15,5%) e o grupo placebo (15,9%) (odds ratio, 1,01; 95% intervalo de confiança, 0,58 - 1,75). CONCLUSÃO: Em gestação gemelar, população não selecionada, o uso de progesterona natural micronizada 200mg/dia não reduz a incidência de parto prematuro espontâneo / OBJECTIVE: The purpose of this study was to investigate the use of vaginal progesterone for the prevention of preterm delivery in twin pregnancies. STUDY DESIGN: We conducted a prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled trial that involved 390 naturally conceived twin pregnancies among mothers with no history of preterm delivery who were receiving antenatal care at a single center. Women with twin pregnancies between 18 and 21 weeks and 6 days\' gestation were assigned randomly to daily vaginal progesterone (200 mg) or placebo ovules until 34 weeks and 6 days\' gestation. The primary outcome was the difference in mean gestational age at delivery; the secondary outcomes were the rate of spontaneous delivery at < 34 weeks\' gestation and the rate of neonatal composite morbidity and mortality in the treatment and no treatment groups. RESULTS: The baseline characteristics were similar in both groups. The final analysis included 189 women in the progesterone group and 191 in the placebo group. No difference (P .095) in the mean gestational age at delivery was observed between progesterone (35.08 ± 3.19 [SD]) and placebo groups (35.55 ± 2.85). The incidence of spontaneous delivery at < 34 weeks\' gestation was 18.5% in the progesterone group and 14.6% in the placebo group (odds ratio, 1.32; 95% confidence interval, 0.24 - 2.37). No difference in the composite neonatal morbidity and mortality was observed between the progesterone (15.5%) and placebo (15.9%) groups (odds ratio, 1.01; 95% confidence interval, 0.58 -1.75). CONCLUSION: In non-selected twin pregnancies, vaginal progesterone administration does not prevent preterm delivery
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Associação entre fatores genéticos e risco aumentado de prematuridade em pacientes com antecedente de incompetência cervical / Association between genetic factors and high risk of prematurity in women with cervical insufficiency

Ana Paula Vieira Dias Alves 08 June 2016 (has links)
A incompetência istmo cervical é uma importante causa de prematuridade. Atualmente, o componente genético está relacionado ao parto prematuro, dentre os quais os polimorfismos de nucleotídeo único (SNPs) de alguns genes candidatos estão associados. Os SNPs nos genes do colágeno, da matrix extracelular e das de interleucinas têm relação direta com o comprimento do colo uterino podendo relacionar-se com o encurtamento do colo uterino, como também ocorre na incompetência cervical. Este estudo tem o objetivo de associar a frequência dos SNPs dos genes do COL1 A1, COL 4A3, TGF-B e TIMP2 à história de incompetência cervical. Foi realizado estudo de caso controle com grupo de pacientes, que realizaram cerclagem do colo uterino na última gestação e o grupo de pacientes com antecedente de gestação a termo (controle). Em sangue periférico, foi extraído DNA, realizadas reações de PCR com primers específicos para os SNPs de interesse em 62 amostras preparadas para sequenciamento de última geração pelo Ion Torrent. Houve leitura satisfatória em 57 amostras, sendo 28 casos e 29 controles. A frequência do SNPS do COL1A1 no grupo caso foi de 70,4% versus 33,3% no grupo controle (p=0,03). Os SNPs do COL4A3 e do TIMP2 apresentaram associação com o antecedente de abortos totais (p=0,02 e p=0,023) e abortos tardios (p=0,001 e p=0,034); para os demais SNPs não houve diferença em frequência entre os grupos caso e controle. Foram identificados SNPs exônicos ainda não descritos na literatura. O presente estudo observou uma maior taxa de homozigoze T/T para o SNP COL1A1 no grupo caso, que é um gene associado ao metabolismo do colágeno, além de identificar SNPs ainda não descritos na literatura, que poderão ser objeto de estudo no futuro para conhecimento da sua repercussão na composição do colágeno / Cervical incompetence is one of the most important causes of prematurity. It has already been suggested that genetic factors plays a significant hole in determining the risk of preterm birth and the single nucleotide polimofisms (SNPS) from candidate genes are associated. Polymorfisms in several genes such as the collagen, the extracelular matrix and the interleucins, are related to abnormal cervical length, as it occurs in cervical incompetence. The aim of this study, was to associate the frequency of the SNPs in the COL1A1, COL4A3, TGF-B and TIMP2 genes to the cervical incompetence. We conduced a case control study with patients submitted to cervical cerclage and a control group with women who delivery at term. DNA was isolated from blood samples and amplifications of the genomic DNA were performed by PCR protocol with specific primers for the SNPs. DNA sequencing of 62 samples, was obtained from next generation sequencing on the Ion Torrent. A total of 57 samples, including 28 cases and 29 controls had results available. The frequency of the SNP in COL1A1 in the case group was 70,4% versus 33% in the control group (p=0,03). The SNPS in COL4A3 and TIMP2 were significant related to the history of miscarriages (p=0,2 and p=0,023) and fetal losses (p=0,001 and p=0,034) No significant differences were observed in the frequencies for the others SNPs in the two groups. In the present study, non described exonic SNPs were discovered. Higher frequencies of the homozygous T/T genotype in COL1A1 were observed in the case group involving the collagen metabolism and the non described exonic SNPs might be associated to collagen abnormalities in future studies
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Estudo da prematuridade em fetos com hérnia diafragmática congênita: avaliação de fatores de predição / Study on prematurity in fetuses with congenital diaphragmatic hernia (CDH): evaluation of predictive factors

Bruna Maria Lopes Barbosa 11 February 2015 (has links)
INTRODUÇÃO: A hérnia diafragmática congênita é uma malformação fetal potencialmente grave, que está associada a alta mortalidade. Sabe-se que a prematuridade é um significante fator de risco para morbidade e mortalidade neonatal na maioria das doenças, porém sua relação com a hérnia diafragmática congênita pouco tem sido descrita. O que se tem observado nos estudos nesses fetos é que a incidência de prematuridade é maior que na população em geral OBJETIVOS: Avaliar a incidência de prematuridade nos fetos com hérnia diafragmática congênita e seus possíveis fatores de predição. MÉTODOS: Estudo do tipo coorte retrospectiva. Foram avaliados fetos com hérnia diafragmática congênita, não submetidos a fetoscopia, sem alteração de cariótipo, com até uma malformação maior associada à hérnia, que fizeram o acompanhamento ultrassonográfico na Clínica Obstétrica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, no período entre janeiro de 2001 e outubro de 2014. As variáveis analisadas foram: idade materna, primiparidade, doenças maternas associadas, tabagismo, prematuridade anterior espontânea, malformação fetal associada à hérnia, hidropsia fetal, polidrâmnio na gestação, polidrâmnio no último ultrassom antes do parto, restriçã de crescimento fetal, feto grande para a idade gestacional, presença de fígado intratorácico, realização de procedimentos invasivos, lado da hérnia e LHRo/e. Inicialmente, para avaliar a associação com a prematuridade, as variáveis qualitativas foram submetidas ao teste de Qui-quadrado e as quantitativas ao teste não paramétrico de Mann-Whitney. Em seguida, foi ajustado um modelo de regressão logística múltipla com método de seleção de variáveis stewise para verificar quais variáveis poderiam influenciar na predição de prematuridade. Construiu-se curva(s) ROC para encontrar ponto de corte para a(s) variável(is) significativa(s) na predição de prematuridade, identificando-se os valores com melhor sensibilidade e especificidade a serem sugeridos para uso na prática clínica. RESULTADOS: Dos 80 fetos avaliados, 21 (26,25%) nasceram prematuros. Após análise multivariada o LHRo/e foi o único fator associado à prematuridade (p = 0,02). A curva ROC mostrou que com o aumento do LHRo/e ocorre o aumento da sensibilidade e diminuição da especificidade na predição do parto prematuro, atingindo-se uma sensibilidade de 93,3% com especificidade de 48,8% quando o LHRo/e é igual a 40%. As demais variáveis não se associaram à prematuridade após análise múltipla. CONCLUSÕES: A incidência de prematuridade encontrada foi de 26,25%. O LHRo/e foi o único fator preditor de prematuridade na amostra estudada. / INTRODUCTION: Congenital diaphragmatic hernia (CDH) is a severe fetal malformation that leads to high mortality. Premature birth significantly increase the risk of neonatal morbidity and mortality in most diseases; but its relationship with congenital diaphragmatic hernia has not been well described. Fetuses with diaphragmatic hernia have a higher incidence of prematurity when compared to fetuses without malformations. Furthermore, prematurity is associated with worse post-natal survival in these fetuses. However, no studies have evaluated possible prenatal predictive factors. OBJECTIVES: To evaluate the incidence of prematurity in fetuses with congenital diaphragmatic hernia (CDH) and its possible predictive factors. METHODS: A retrospective cohort study was performed. Inclusion criteria were presence of congenital diaphragmatic hernia; absence of fetoscopy; absence of karyotype abnormality; maximum of one major malformation associated with diaphragmatic hernia; ultrasound monitoring at the Obstetrics Clinical of Clinicas Hospital at the University of São Paulo School of Medicine, from January 2001 to October 2014. The following variables were analyzed: maternal age, primiparity, associated maternal diseases, smoking, previous spontaneous preterm birth, fetal malformation associated with hernia, fetal hydrops, polyhydramnios during pregnancy, polyhydramnios on last ultrasound, fetal growth restriction, fetus large for gestational age, presence of intrathoracic liver, invasive procedures performed, side of hernia and observed to expected lung to head ratio (o/e LHR). On individual analysis, qualitative variables were assessed using the Chi-square test, and quantitative variables by the nonparametric test of Mann-Whitney. After individual analysis, a multiple logistic regression model with stewise variable selection method was performed to select variables variables that could influence the prediction of preterm delivery. A ROC curve was constructed with the significant variable, identifying the values with best sensitivity and specificity to be suggested for use in clinical practice. RESULTS: Eighty fetuses were evaluated, of which 21 (26.25%) were premature. After multiple analysis the o/e LHR was the only factor associated with prematurity (p = 0,02). The ROC curve showed that as the o/e LHR increases the sensitivity also increases and there is a decrease in the specificity of preterm delivery prediction, reaching a sensitivity rate of 93.3% and a specificity of 48.8% when o/e LHR is equal to 40%. The other variables were not associated with prematurity after multiple analysis. CONCLUSION: The incidence of prematurity was 26.25% in our population. The o/e LHR was the only predictor of prematurity in this sample
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Progesterona natural na prevenção do parto prematuro em gestação gemelar: estudo randomizado, duplo-cego, placebo controlado / Vaginal progesterone for the prevention of preterm birth in twin gestation: a randomized placebocontrolled double-blind study

Hernandez, Wagner Rodrigues 16 December 2015 (has links)
OBJETIVO: O objetivo deste estudo foi investigar o uso de progesterona natural vaginal para a prevenção de parto prematuro em gestações gemelares. Delineamento do estudo: foi realizado um estudo prospectivo, randomizado, duplo-cego, placebo controlado, que avaliou 390 gestações gemelares concebidas naturalmente entre mães sem história de prematuridade que estavam recebendo cuidados pré-natais em centro único. Mulheres com gestações entre 18 e 21 semanas e 6 dias foram aleatoriamente randomizadas para o grupo progesterona vaginal diária (200 mg) ou placebo até 34 semanas e 6 dias de gestação. O desfecho primário foi a diferença de idade gestacional média no parto; os resultados secundários foram a taxa de parto espontâneo < 34 semanas de gestação e a taxa de mortalidade e morbidade neonatal composta entre os grupos. RESULTADOS: As características gerais dos grupos foram semelhantes. A análise final incluiu 189 mulheres no grupo progesterona e 191 no grupo placebo. Nenhuma diferença (p=0,095) na idade gestacional média foi observada entre o grupo progesterona (35,08 ± 3,19 [DP]) e placebo (35,55 ± 2,85). A incidência de parto espontâneo com < 34 semanas de gestação foi de 18,5% no grupo de progesterona e 14,6% no grupo placebo (OR = 1,32; 95% intervalo de confiança, 0,24 - 2,37). Nenhuma diferença no resultado neonatal composto e mortalidade foi observada entre a progesterona (15,5%) e o grupo placebo (15,9%) (odds ratio, 1,01; 95% intervalo de confiança, 0,58 - 1,75). CONCLUSÃO: Em gestação gemelar, população não selecionada, o uso de progesterona natural micronizada 200mg/dia não reduz a incidência de parto prematuro espontâneo / OBJECTIVE: The purpose of this study was to investigate the use of vaginal progesterone for the prevention of preterm delivery in twin pregnancies. STUDY DESIGN: We conducted a prospective, randomized, double-blind, placebo-controlled trial that involved 390 naturally conceived twin pregnancies among mothers with no history of preterm delivery who were receiving antenatal care at a single center. Women with twin pregnancies between 18 and 21 weeks and 6 days\' gestation were assigned randomly to daily vaginal progesterone (200 mg) or placebo ovules until 34 weeks and 6 days\' gestation. The primary outcome was the difference in mean gestational age at delivery; the secondary outcomes were the rate of spontaneous delivery at < 34 weeks\' gestation and the rate of neonatal composite morbidity and mortality in the treatment and no treatment groups. RESULTS: The baseline characteristics were similar in both groups. The final analysis included 189 women in the progesterone group and 191 in the placebo group. No difference (P .095) in the mean gestational age at delivery was observed between progesterone (35.08 ± 3.19 [SD]) and placebo groups (35.55 ± 2.85). The incidence of spontaneous delivery at < 34 weeks\' gestation was 18.5% in the progesterone group and 14.6% in the placebo group (odds ratio, 1.32; 95% confidence interval, 0.24 - 2.37). No difference in the composite neonatal morbidity and mortality was observed between the progesterone (15.5%) and placebo (15.9%) groups (odds ratio, 1.01; 95% confidence interval, 0.58 -1.75). CONCLUSION: In non-selected twin pregnancies, vaginal progesterone administration does not prevent preterm delivery

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