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Estresse ocupacional em profissionais de processamento de dados: condições de trabalho e repercussões na vida e saúde dos analistas de sistemas / Job stress among data processing workers: working conditions, health and life effects in systems analystsLys Esther Rocha 13 June 1996 (has links)
O estudo teve como objetivo avaliar as repercussões do trabalho sobre a vida e a saúde dos analistas de sistemas. Em termos metodológicos, optou-se pela abordagem interdisciplinar, buscando articular metodologia quantitativa e qualitativa. A metodologia qualitativa compreendeu a realização de entrevistas semi-estruturadas, observação dos postos de trabalho e análise ergonômica da tarefa. A metodologia quantitativa abrangeu a elaboração de questionário baseado em revisão da literatura e dados coletados através das entrevistas. O questionário foi auto-aplicado por 553 analistas de sistemas e 136 trabalhadores de diferentes ocupações definidos como população-comparação. Foram estudadas duas empresas de processamento de dados da Grande São Paulo, sendo uma estatal e a outra um banco privado. A análise estatística utilizada privilegiou uma abordagem macro, sem selecionar um fator ou repercussão em específico, com o objetivo de mostrar a complexidade, e os fatores mais importantes e suas associações, medidas através da análise de regressão. Em relação às características sócio-demográficas, 66,9% dos analistas de sistemas tinham entre 25 e 39 anos; 59,3% pertenciam ao sexo masculino, 84,1 % tinham curso superior completo e a maioria ganhava mais de 20 salários mínimos. Em relação ao processo de trabalho foram estudados os conteúdos das tarefas dos analistas de sistemas, analistas de suporte, analistas de produção e analistas de metodologia, além das transformações sofridas pelo trabalho em decorrência da evolução da informática. No que se refere às condições de trabalho, os principais fatores foram: a) exigência de tempo (prazos curtos em razão do impacto político/social do trabalho, sobrecarga e horário irregular de trabalho); b) carga mental de trabalho (trabalho constante com a mente, pensar detalhadamente e alto grau de responsabilidade); c) relação com o computador (descrita como absorvente, envolvendo raciocínio formal e binário e induzindo à busca pela perfeição, sob o ritmo rápido da máquina). As principais repercussões sobre a vida e a saúde foram: manifestações visuais; afecções musculares; fadiga; irritabilidade, perturbações do sono e o trabalho como fator de interferência na vida pessoal e familiar. Entre os fatores intervenientes, a satisfação com o trabalho revelou-se como fator protetor, reduzindo a freqüência de repercussões sobre a saúde e a vida dos analistas de sistemas, assim como o lazer, o suporte familiar e o apoio de colegas e chefes. / This study aimed to evaluate work-related repercussions over the life and health of systems analysts. Qualitative and quantitative techniques were used by a multidisciplinary team. Qualitative procedures comprehended semi-structured interviews, work post observation and ergonomic analysis of work tasks. Quantitative procedures involved design of a questionnaire based on literature review as well as on inputs provided by interviews. 553 systems analysts and 136 workers from different occupations (control group) completed the questionnaire in two data processing enterprises (one state-owned and one private bank) in Great São Paulo. Socio-demographic data showed 66.9% of the systems analysts in the 25-39 age bracket; 59.3% were male; 84.1% had university level and most of them earned more than 20 minimum-salaries. Work content was described for four types of analysts: systems analysts, production analysts, methods analysts and software analysts. Work process changes due to the evolution of data processing activities were also described. Most important working conditions associated with repercussions over and life and health of systems analysts were: a) time pressure (short deadlines due to social/political impact of work, work overload and irregular working hours); b) work mental load (working constantly with the mind, detailed thinking and high level of responsibility); c) relation with computer (described as absorbing, with logical/binary thinking, inducing to perfectionism and done under machine rhythm). Most important work-related repercussions over life and health of the systems analysts were: fatigue; visual and muscular symptoms; psychosomatic and, particularly, work interfering on personal and family life. Among intervening factors, work satisfaction, entertainment, family support and work fellows and chiefs showed to be protective factors, reducing frequency of work-related repercussions over the life and health of the subjects.
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ANÁLISE DE RISCOS OCUPACIONAIS PARA IMPLEMENTAÇÃO DE MELHORIAS EM CLÍNICA RENAL DA REGIÃO CENTRAL - RS / RISK ANALYSIS FOR OCCUPATIONAL IMPLEMENTATION OF IMPROVEMENT IN RENAL CLINIC OF CENTRAL REGION RSOliveira, Lilian Oliveira de 31 March 2011 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The occurrence of various diseases (disorders) related to work has increased in
recent decades. Within the context of occupational health, professional services
hemodialysis require specific procedures and use of personal protective safety and
health. Thus, this study aimed to analyze the occupational risks in a Renal Clinic
located in central-RS. From the observational analysis of risk maps and instrument
data collection, we implemented improvements in local. The research in question is
classified as to the objectives as exploratory, descriptive, and the purpose of
describing the characteristics of the Renal Clinic, so the search has qualitative and
quantitative aspects. The data collection instrument was applied to 79 employees
and 49 returned during the period February / March 2010. The initial sample
consisted of professionals: nurses, administrative assistants, the warehouse,
technical / auxiliary nurses and general services. After, it was planned preventive
actions, both in physical and / or organizational environment, some improvements
were implemented from April to November 2010, aiming to contribute to quality of
working environment and quality of life for employees. Secondly, we used a new tool
for data collection with questions about the results of implementations, while it was
answered by 27 of the 30 permanent staff in the Renal Clinic located attached to the
Hospital Home Health. Through the results, it was noted that the implementations
have been significant and that changes are needed to reduce occupational disorders,
promoting better quality of life. / A ocorrência de diversas patologias (distúrbios) relacionadas ao trabalho vem
crescendo nas últimas décadas. Dentro do contexto da saúde do trabalhador, os
profissionais dos serviços de hemodiálise demandam procedimentos específicos e
uso de medidas de proteção e segurança à saúde. Neste sentido, este estudo teve
como objetivo analisar os riscos ocupacionais em uma Clínica Renal situada na
região central-RS. A partir da análise observacional, dos mapas de riscos e do
instrumento de coleta de dados, implementou-se melhorias no local. A pesquisa em
questão classifica-se quanto aos objetivos como exploratória-descritiva, tendo a
finalidade de descrever as características das Clínicas Renais, portanto a pesquisa
possui aspectos qualitativos e quantitativos. O instrumento de coleta de dados foi
aplicado aos 79 funcionários e retornou 49, no período de fevereiro e março de
2010. A amostra inicial constituiu-se de profissionais: enfermeiros, auxiliares
administrativos, do almoxarifado, técnico/auxiliares de enfermagem e dos serviços
gerais. Após, planejou-se ações preventivas, tanto nos aspectos físicos e/ou
organizacionais do ambiente, foram implementadas algumas melhorias no período
de abril à novembro de 2010, visando contribuir para qualidade do ambiente de
trabalho e qualidade de vida dos funcionários. Num segundo momento, utilizou-se
um novo instrumento de coleta de dados com questões sobre os resultados das
implementações, ao passo que o mesmo foi respondido por 27 funcionários dos 30
permanentes na Clínica Renal situada anexa ao Hospital Casa de Saúde. Através
dos resultados, observou-se que as implementações foram significativas e que
mudanças são necessárias para redução dos distúrbios ocupacionais, promovendo
melhor qualidade de vida.
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Esgotamento profissional e depressão em profissionais da estratégia saúde da família no município de São Paulo / Burnout and depression in primary health care workers in São Paulo, BrazilSilva, Andrea Tenorio Correia da 13 August 2015 (has links)
Introdução: A implantação da Atenção Primária à Saúde tem sido prioridade em países de baixa e média renda. No Brasil, a estratégia saúde da família (ESF) foi criada para reorganizar o modelo de Atenção Primária e, atualmente, cerca de 39 mil equipes de saúde da família são responsáveis pelo cuidado de 121 milhões de pessoas no país. Apesar do grande contingente de trabalhadores da saúde na ESF, pouco se pesquisou sobre a saúde mental desses trabalhadores. Esses trabalhadores atuam dentro das comunidades e estão na porta de entrada do sistema de saúde, sendo submetidos a grandes pressões, com repercussões na sua saúde mental, como depressão e esgotamento profissional (burnout), que afetam o trabalhador e a qualidade do cuidado prestado, podendo ameaçar a sustentabilidade da Atenção Primária. Objetivos: Investigar a prevalência de depressão e de esgotamento profissional em trabalhadores da ESF do município de São Paulo e examinar características individuais e relacionadas ao trabalho que podem estar associadas a essas condições. Método: Foi realizado um estudo transversal no município de São Paulo [PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments)], que avaliou 2.940 trabalhadores da ESF. Sintomas depressivos foram avaliados através do Patient Health Questionnaire - 9 (PHQ-9) e, para investigar esgotamento, utilizou-se o Maslach Burnout Inventory (MBI). Foi analisada a associação de depressão com as seguintes variáveis de exposição: violência no trabalho e estresse no trabalho (modelo demanda-controle). A regressão logística multinomial foi utilizada para investigar as associações entre sintomas depressivos e as variáveis individuais e do trabalho. As associações do esgotamento profissional com as características fatores individuais e as contextuais foram avaliadas através da análise multinível, que examinou as relações entre três níveis: nível 1(variáveis individuais), nível 2 (variável relacionada à da equipe) e nível 3 (características da Unidade Básica de Saúde). Resultados: As prevalências de sintomas depressivos intermediários e provável depressão maior foram, respectivamente, 36,3% (IC95%: 34,6-38,1) e 16,0% (IC95%:14,6-17,2). De acordo com a análise multinomial, as variáveis associadas a maior odds ratio para sintomas depressivos/provável depressão maior foram: sexo feminino, pertencer ao grupo etário 18 a 29 anos, ter vivenciado um ou mais eventos de vida relacionado ao estresse nos últimos 12 meses, ser agente comunitário de saúde, exposição à violência no trabalho, não receber feedback dos superiores, ter apoio social baixo, e ter tipo de trabalho passivo, ativo ou de alto desgaste. Em relação ao esgotamento profissional, 47,7% (IC95%: 45,9-49,5) dos participantes apresentaram nível moderado e 11,7% (IC95%: 10,5-12,8) nível grave. A regressão multinível mostrou que as variáveis individuais (idade, tempo de trabalho na ESF, trabalhar em área vulnerável, profissão e feedback dos supervisores) e as variáveis do contexto (UBS) contribuíram de forma independente para explicar a variância na prevalência de esgotamento nos participantes. Conclusões: As elevadas prevalências de depressão e esgotamento têm implicações para os profissionais da ESF e para os gestores. Os profissionais que apresentam depressão e/ou esgotamento precisam ser reconhecidos e tratados. As estratégias para prevenir essas condições devem incluir intervenções nas condições de trabalho / Introduction: The implementation of Primary Care has been a priority in lowmiddle- income countries. In Brazil, the Ministry of Health created the Family Health Strategy (FHS) in order to reorganize the primary care model. The FHS currently comprises over 39,000 primary care teams, and covers more than 121 million people across the country, and is still expanding. Although lots of health workers are involved in the FHS, research studying the mental health of these professionals is scarce. Primary care workers regularly perform activities outside health centers, and work directly within the communities. They are the \'gatekeepers\' of health systems, responsible for guaranteeing accessibility. Considering this context, these workers are often under high pressure, which can have repercussions on their mental health, such as depression and burnout. These conditions may affect workers and their jobs, and can threaten primary care sustainability. Objectives: To estimate the prevalence of depressive symptoms, probable major depression and burnout in primary care workers in the city of São Paulo, and also, to investigate whether individual characteristics and job variables are associated with these conditions. Method: A cross-sectional study was carried out in the city of São Paulo [PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments)], that evaluated 2,940 primary care workers from the FHS. Depressive symptoms and major depression were investigated using the nine-item Patient Health Questionnaire (PHQ-9), and burnout was assessed using the Maslach Burnout Inventory (MBI). The associations of violence at work, job strain (demand-control model), and covariates with depression were analyzed using multinomial regression. The associations of participants\' characteristics and contextual variables with burnout were analyzed using multilevel regression, which had three levels. The first level of the analyses was participants\' characteristics, the second level was teams\' variables and the third level was the primary care centers\' characteristics. Results: The prevalence of depressive symptoms and probable major depression were 36.3% (CI95%: 34.6-38.1) and 16.0% (CI95%: 14.6-17.2), respectively. According to the multinomial regression, the variables that were independently associated with higher odds ratios for depressive symptoms and probable major depression were gender (female), age group from 18 to 29 years old, had one or more stressful life events in the previous 12 months, type of profession (community health agents), length of employment in FHS, those who reported exposure to violence at work, not receiving performance feedback from their supervisor, and currently having a passive, active or high strain job. Regarding burnout, 47.7% (CI95%: 45.9-49.5) of participants presented moderate burnout, and 11.7% (CI95%: 10.5-12.8) severe burnout. Multilevel regression showed that variables in the first and third levels were independently associated with burnout. In the first level (individual), these variables were age group, length of employment in FHS, working in deprived areas, type of profession, and performance feedback from supervisor. In the third level (primary care center), burnout variance within the sample was partially explained by the contextual variables. Conclusions: High rates of depressive symptoms, probable major depression, and moderate/severe burnout have implications for primary care workers and for health system managers. Workers with depression and/or burnout need to be recognized and assisted. Strategies to prevent these conditions should include interventions to modify job characteristics associated with burnout and depression
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Exposição ao ruído em call center: headsets, sintomas auditivos e extra-auditivos de operadores de telemarketing / Exposure to noise in call center: headsets, auditory and extra-auditory symptoms in telemarketersSilva, Bárbara Gabriela 09 November 2018 (has links)
Introdução: A exposição ao ruído ocupacional pode trazer consequências negativas para a saúde auditiva e extra-auditiva dos trabalhadores. Há, na literatura, escassez de estudos que avaliem as condições de trabalho dos operadores de telemarketing, bem como da principal fonte de ruído (headset), que, na maioria dos call centers, é monoaural. Objetivo: Avaliar a exposição ao ruído no trabalho de operadores de telemarketing, buscando relacioná-la aos sintomas auditivos e extra-auditivos referidos, bem como avaliar a aplicabilidade dos headsets mono e binaural. Métodos: Estudo transversal observacional. Participaram 79 operadores de telemarketing, normo-ouvintes, de uma empresa multinacional. Foi realizada medição do ruído, com um audiodosímetro, pela técnica de microfone em ouvido real, por 20 minutos (10 com cada headset), durante ligações diárias dos teleoperadores. Adicionalmente, os participantes responderam a questionário para caracterização dos sintomas auditivos/extraauditivos e relato de preferência entre os headsets. Para a análise dos dados, utilizou-se medidas descritivas e testes de hipótese (Qui-quadrado, Wilcoxon e Mann-Whitney), com nível de significância de 5%. Resultados: Dos 79 participantes (média 22±4,2 anos), 50,64% trabalhavam no período matutino e 49,36% no período vespertino/noturno, sendo a maioria do sexo feminino (78,5%). Mais da metade da amostra relatou: episódios de dor ou infecções de ouvido (55,7%); utilização de estéreo pessoal (70,9%), por mais de uma hora diária, com intensidade acima da metade da capacidade do equipamento; não realizar o controle da intensidade do headset individual (68%). Quanto aos sintomas, 98,7% relataram pelo menos um sintoma auditivo e 88,6% pelo menos um extra-auditivo, sendo os mais frequentes: plenitude auricular (15,2%) e zumbido (13,4%), ansiedade (65,8%), dor de cabeça (34,2%) e estresse (17,7%). Observou-se associação entre as variáveis: intensidade de uso do headset individual e quantidade de sintomas auditivos (p=0,044) e extraauditivos (p=0,026); aumento abrupto de som e zumbido (p=0,020). Os níveis de pressão sonora provenientes do headset monoaural foram maiores que os do binaural para as medidas de pico (p < 0,001), intensidade máxima (p < 0,001) e equivalente (p=0,006). Com relação aos níveis de pressão sonora equivalentes, a média foi de 85,54 dB(A) para o headset monoaural, e de 76,57 dB(A) para o ambiente externo. Quanto à preferência, a maioria dos indivíduos (84,8%) manifestou-se a favor do headset binaural, sendo o principal motivo, proporcionar maior atenção e concentração para as chamadas. Na comparação dos níveis de pressão sonora equivalentes entre os headsets mono e binaurais, de acordo com a preferência de headset dos operadores, para aqueles que preferiram o binaural, verificou-se níveis de pressão sonora dos headsets binaurais significantemente menores quando comparados aos monoaurais (p=0,017), o que não ocorreu para os que preferiram o monoaural (p=0,976). Conclusões: Os níveis de pressão sonora equivalentes produzidos pelo headset monoaural, que é o utilizado neste call center, atingiram valores médios de 85,54 dB(A), com variação de 52,9 a 98,1 dB(A). A quantidade de sintomas auditivos e extra-auditivos referidos pelos operadores de telemarketing, apesar dos limiares auditivos estarem dentro da normalidade, sugere que a exposição a qual estão submetidos pode oferecer riscos para a saúde. O headset binaural, avaliado no presente estudo, demonstrou ser uma alternativa viável para estes trabalhadores e ambiente de trabalho, por produzir menores intensidades sonoras e melhorar a qualidade das chamadas, na perspectiva dos teleoperadores, quando comparado ao headset monoaural / Introduction: Being exposed to occupational noise may result in negative consequences to auditory and extra-auditory health of workers. In the literature, studies that assess the working conditions of telemarketers are scarce, as well as regarding the main source of noise (headset), which, in most call centers, is monaural. Purpose: To assess the exposure to noise of telemarketers, aiming to relate it to the auditory and extra-auditory symptoms mentioned by them, as well as to assess the applicability of mono and binaural headsets. Methods: Crosssectional observational study in which seventy-nine telemarketers from a multinational company participated. Noise measurement was performed with an audiodosimeter using the real ear microphone technique for 20 minutes (10 minutes using each headset) during daily calls to telemarketers. Additionally, the participants answered a questionnaire to characterize auditory / extra-auditory symptoms and reported their most preferably headsets. For the analysis of the data, we used descriptive measures and hypothesis tests (Chi-square, Wilcoxon and Mann-Whitney), with significance level of 5%. Results: Among the 79 participants (mean 22 ± 4.2 years), 50.64% worked in the morning period and 49.36% in the afternoon / evening period, with a majority of females (78.5%). More than half of the sample reported: episodes of pain or ear infections (55.7%); use of personal stereo (70.9%), for more than one hour per day, with intensity above half of the equipment capacity; and lack of monitoring the intensity of the individual headset (68%). Concerning the symptoms, 98.7% reported at least one auditory symptom and 88.6% had at least one extra-auditory one, being the most frequent: auricular fullness (15.2%) and tinnitus (13.4%), anxiety (65.8%), headache (34.2%) and stress (17.7%). We observed an association between the variables: intensity of use of the individual headset and amount of auditory (p = 0.044) and extra-auditory symptoms (p = 0.026); abrupt increase in sound and tinnitus (p = 0.020). The sound pressure levels from the monaural headset were greater than those of the binaural for peak measurements (p < 0.001), maximum intensity (p < 0.001) and equivalent (p = 0.006). Regarding equivalent sound pressure levels, the mean was 85.54 dB (A) for the monaural headset, and 76.57 dB (A) for the external environment. Regarding preference, the majority of individuals (84.8%) expressed support for the binaural headset, being the main reason, the fact that it provides greater attention and concentration capacity for the calls. In comparison to the equivalent sound pressure levels between mono and binaural headsets, according to the headset preference of the telemarketers, for those who preferred binaural, sound pressure levels of binaural headsets were significantly lower when compared to monoaural ones (p = 0.017), which did not occur for those who preferred the monoaural (p = 0.976). Conclusions: Equivalent sound pressure levels produced by the monaural headset, which is the one used in this call center, achieved mean values of 85.54 dB (A), ranging from 52.9 to 98.1 dB (A). The amount of auditory and extra-auditory symptoms reported by telemarketers, even though the hearing thresholds are within normal range, suggests that the noise exposure to which they undergo may jeopardize health. The binaural headset, assessed in the present study, has been shown to be a viable alternative for these workers and work environment, because it produces lower sound intensities and improve the quality of calls, from telemarketers\' perspective, when compared to the monaural headset
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Prevalência de distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho (LER/DORT) em profissionais cabeleireiras de institutos de beleza de dois distritos da cidade de São Paulo / Prevalence of work-related musculoskeletal disorders (WRMD) among hairdressers of Beauty Parlour in two districts of the city of Sao PauloMussi, Gisele 07 October 2005 (has links)
Uma das atividades pouco estudadas no âmbito da Saúde do Trabalhador no Brasil é a dos profissionais de Institutos de Beleza, função historicamente vinculada ao gênero feminino e que foi sujeita a grandes mudanças no processo de trabalho ao longo dos últimos anos. Nesse estudo, optou-se por analisar o trabalho das cabeleireiras, pois estas profissionais estão sujeitas a diferentes agravos à saúde devido aos fatores de risco inerentes às suas atividades. Os objetivos do estudo foram verificar a prevalência dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) em cabeleireiras por meio de relatos de sintomas, caracterizar as regiões anatômicas mais acometidas e identificar e analisar os fatores de risco para LER/DORT existentes no trabalho dessas profissionais. Foi utilizado um estudo epidemiológico transversal e também o embasamento teórico do método de avaliação da situação de trabalho e repercussões na saúde, desenvolvido pela teoria da Ergonomia Francesa, para se discutir determinadas associações entre condições de trabalho e morbidade referida. Foram estudadas, no período de abril de 2002 a fevereiro de 2004, 220 cabeleireiras e auxiliares que trabalhavam em Institutos de Beleza localizados nos distritos de Pinheiros e Jardim Paulista da cidade de São Paulo. Identificou-se, a partir de relato de sintomas, uma prevalência de LER/DORT de 70,5%. A localização corporal mais freqüente de relato de sintomas para LER/DORT foi ombro (48,6%), seguida pelo pescoço (47,3%) e coluna (38,6%). Verificou-se que os fatores de risco associados à ocorrência dos Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT) em cabeleireiras estavam relacionados com: a) Fatores de Incômodo e Fadiga no Trabalho (referentes à organização do trabalho e aos aspectos psicossociais do trabalho) sendo que, após análise fatorial, o único dos fatores resultantes que teve significância estatística foi o que agrupava as variáveis Falta de reconhecimento no trabalho e Postura desconfortável no trabalho (ORaj=3,54; p=0,004); b) Posturas assumidas durante a realização das atividades - Não sentir conforto no corpo/pescoço/ombros enquanto trabalha (ORaj=2,78; p=0,004); c) Tempo de profissão acima de 15 anos(ORaj=3,04; p=0,022). Identificou-se, por meio de relato de sintomas e da análise ergonômica do trabalho, que os fatores de riscos ocupacionais associados ao desenvolvimento de LER/DORT em cabeleireiras, confirmam os riscos já descritos na literatura referentes a outras atividades, ou seja, aqueles relacionados aos fatores biomecânicos, organizacionais e psicossociais do trabalho. / An activity poorly studied in Occupational Health in Brazil is the work of professionals in Beauty Parlours. This occupation is historically linked to the female gender and in the past years has been through huge changes in its operational process. In this study it was decided to analyze the job of airdressers since these professionals are under different health hazards due to risk factors related to their activity. The objectives of the study were to assess the prevalence of WRMD among hairdressers through reported symptoms, to characterize the most injured anatomic regions, and to identify and analyze the risk factors for WRMD present in the activities of these professionals. A cross-sectional study was employed together with the theories of the method for evaluation of the work situation and its consequence on health developed by the French Ergonomics, in order to discuss certain associations between working conditions and reported morbidity. Between April 2002 and February 2004 a total of 220 hairdressers who worked in Beauty Parlors in the districts of Pinheiros and Jardim Paulista were studied. A prevalence of WRMD of 70,5% was found. The body region most reported with symptoms of WRMD was shoulder (48,6%), followed by neck (47,3%) and spinal column (38,6%). It was noted that the risk factors for WRMD in hairdressers were related to: a) Annoying Factors and Fatigue at Work (connected to the work organization and the psychosocial aspects of the work) that after factorial analysis the only remaining factor statistically significant was the one that contains the variables lack of recognition at work and uncomfortable position at work (ORaj=3,54; p=0,004); b) Postures during attainment of activities - not feeling comfortable in the body/neck/shoulder while working (ORaj=2,78; p=0,004); c) Time at this occupation above 15 years (ORaj=3,04; p=0,022). Through reported symptoms and ergonomic analysis it was identified that the occupational risk factors associated with the development of WRMD in hairdressers corroborate the risks already described in the literature for other occupations, that is, those related to biomechanical, organizational and psychosocial factors.
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Riscos ocupacionais e o adoecimento de trabalhadores de saúde de um hospital psiquiátrico do Piauí / Occupational risks and illness of the health care workers of a psychiatric hospital in Piauí stateFernandes, Márcia Astrês 16 April 2014 (has links)
A pesquisa teve como objetivo analisar o adoecimento de trabalhadores de saúde de um hospital psiquiátrico e sua associação a riscos ocupacionais. Trata-se de um estudo descritivo, retrospectivo e de abordagem quantitativa, cujos dados foram coletados com 163 trabalhadores de saúde de 12 categorias profissionais em hospital psiquiátrico de Teresina - Piauí, por meio de um questionário aplicado aos sujeitos e um formulário para registro dos dados resultantes da consulta documental as licenças saúde usufruídas pelos trabalhadores no triênio 2010-2012. A estatística descritiva subsidiou a análise dos dados e, para estimar a associação entre os riscos ocupacionais e o adoecimento pelo trabalho foi usado o Teste de Fischer, cujos valores de p menores que 0,05 foram considerados significativos. Os resultados revelaram que a maioria dos trabalhadores apresenta as seguintes características: sexo feminino (84,05%), idades entre 40 anos e 59 anos (77,92%), casados (50,31%), cor auto referida parda (63,19%), escolaridade de nível médio (41,10%). As categorias de auxiliar/técnico de enfermagem representam a metade dos trabalhadores (49,07%), atuantes no regime de 30 horas semanais (49,08%), turno diurno (66,26%) e no setor de internação (66,26%). Por meio do Teste Qui- Quadrado foi identificada associação significativa entre as diferentes categorias profissionais e o nível de esforço físico despendido na execução das atividades laborais (p=0,04), com relação ao esforço mental não houve nível de significância (p=0,966). Os riscos ocupacionais foram identificados por 96,93% dos trabalhadores, dentre os quais: bactérias e vírus (risco biológico - 87,12% ), uso de tabaco pelos pacientes (risco químico - 82,82%), ruído produzido pelos pacientes (risco físico - 81,60%), adoção de postura corporal inadequada e repetitividade/monotonia do trabalho (risco ergonômico - 72,39%) e estresse (risco psicossocial - 71,17%). Grande número de trabalhadores (60,12%) revelou possuir alguma doença, sendo as mais frequentes a Hipertensão Arterial (16,56%) e os problemas do sistema osteomuscular (12,88%). No triênio analisado, 64,41% dos profissionais registraram 297 licenças-saúde que acarretaram o absenteísmo de 4.671 dias. Dos 270 diagnósticos médicos registrados nas licenças saúde, 23,33% dos diagnósticos integram a Lista de Doenças Relacionadas ao Trabalho do Ministério da Saúde. Pelo Teste de Fischer foi constatado que, no ano de 2010, houve associação estatisticamente significativa entre as variáveis diagnósticos das licenças-saúde e os riscos químico (p= 0.03352) e psicossocial (p=0.03161) e, no ano de 2011, foi identificada apenas com o risco químico (p=0.008281). Em 2012 não houve associação significativa entre as variáveis analisadas. Os resultados permitem concluir que os trabalhadores de saúde do hospital psiquiátrico estão adoecendo devido à exposição a agentes de risco químico e psicossocial e que estratégias urgentes devem ser adotadas para solucionar o problema. Esse estudo agrega novos conhecimentos científicos e subsidia o planejamento de ações de promoção da saúde, prevenção de agravos à saúde no ambiente de trabalho e oferece elementos para a realização de novos estudos sobre o problema / The general objective of this study was to analyze the illness of the health care employees of a psychiatric hospital and its association to occupational risks. This descriptive, retrospective, quantitative study was performed with 163 health care employees belonging to 12 different professional categories, all of which worked in a psychiatric hospital in Teresina, the capital city of Piauí. Data collection was performed using a questionnaire and a form to record the data of the documental survey regarding the medical diagnoses declared on the workers\' sickness leaves during the triennium 2010-2012. Data analysis was based on descriptive statistics. Fischer\'s t-test was used to estimate the association between occupational risks and work-related illness, with p < 0.05 considered significant. Results revealed the following characteristics for most employees: female (84.05%), age between 40 and 59 years (77.92%), married (50.31%), self-declared having pardo skin color (63.19%), secondary education level (41.10%). Nearly half (49.07%) of the employees had a position in the nursing auxiliaries/technicians categories. The most adopted work regime was that of 30 weekly hours (49.08%), day shift (66.26%), with most working in the hospitalization sector (66.26%). The chi-squared test showed a significant association between the different professional categories and the level of physical effort employed during the work activities (p=0.04). No significance level was found regarding the mental effort (p=0.966). Occupational risks were identified by 96.93% of the workers, including the following: biological hazard related to bacteria and viruses (87.12%), chemical hazard (82.82%) as some patients smoked, physical hazard (81.60%) due to noises from patients, ergonomic risk (72.39%) due to inadequate posture and the repetition or monotony of work and psychosocial risk (71.17%) of which stress was the most frequent agent. A high number of employees (60.12%) reported having some form of disease, the most frequent being hypertension (16.56%) and musculoskeletal system problems (12.88%). Considering the analyzed triennium, 64.41% of the health care employees at the referred hospital reported 297 sickness leaves, which added up to in 4,671 days of absenteeism. Of the 270 medical diagnoses recorded on the sickness leaves, 23.33% are among those of the List of Work-Related Diseases of the Ministry of Health. For the year 2010, Fischer\'s test showed a statistically significant association between the diagnoses reported on the sickness leaves and chemical hazards (p= 0.03352) and psychosocial risk (p=0.03161), whereas in 2011, statistical significance was found only with chemical hazard (p=0.008281). In 2012 no significant associations were found between the variables analyzed. These data allow us to conclude that the employees from the referred psychiatric hospital have fallen ill due to exposure to chemical hazards and psychological risk, and that urgent strategies must be adopted to solve the problem. The present study results add new scientific knowledge and support the development of plans to promote health promotion actions and avoid work-related diseases due to exposure to occupational risks. Furthermore, this study offers elements to conduct new studies on the same theme
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Staphylococcus aureus e Staphylococcus aureus resistente à meticilina em trabalhadores de um hospital universitário: colonização e crenças em saúde / Staphylococcus aureus and methicillin-resistant Staphylococcus aureus in workers at a university hospital: colonization and beliefs in health.Cruz, Elaine Drehmer de Almeida 20 August 2008 (has links)
O estado de portador de Staphylococcus aureus resistente à meticilina é apontado como preditor de infecção principalmente entre pacientes hospitalizados, bem como fator para a disseminação ambiental e de pessoa a pessoa, incluindo trabalhadores de serviço de saúde, quando colonizados são freqüentemente associados a surtos. A prevenção do risco da colonização profissional está associada ao comportamento e dependente do conhecimento e crenças em saúde. Objetivo: analisar a prevalência de Staphylococcus aureus na saliva de trabalhadores da equipe de enfermagem, médicos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais e auxiliares de limpeza de hospital universitário de grande porte. Metodologia: estudo epidemiológico longitudinal foi realizado com 486 trabalhadores no período de abril de 2006 a junho de 2008 e compreendeu a coleta de três amostras de saliva e aplicação de instrumento de coleta de dados, com perguntas abertas e fechadas. Staphylococcus aureus foram isolados do espécime clínico e caracterizados fenotipicamente; os resistentes à meticilina foram submetidos à detecção do gene mecA e identificação do cassete cromossômico SCCmec. Os dados quantitativos dos resultados laboratoriais e do instrumento foram organizados e processados no Programa EPI-Info e analisados por meio de estatística descritiva. Os dados relativos às perguntas abertas foram submetidos à análise quantitativa de discurso (BARDIN, 1977) e analisados de acordo com as categorias que emergiram a partir do conteúdo das respostas. Resultados: entre os trabalhadores investigados, 60,9% estavam colonizados por Staphylococcus aureus na saliva, sendo 67,9% carreadores transitórios e 32,1% carreadores persistentes; a prevalência de Staphylococcus aureus resistente à meticilina entre os isolados foi de 15,7%. A prevalência média de Staphylococcus aureus resistente à meticilina foi de 12,7% sendo maior entre técnicos em enfermagem (21,4%) e auxiliares de limpeza (20,6%) e menor entre enfermeiros (4,5%) e médicos (5,9%). O gene mecA foi detectado em 36,9% de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina; SCCmec tipo IV foi identificado em dois isolados e tipo II em um isolado. As medidas preventivas da colonização mais valorizadas foram o uso de equipamentos de proteção individual e a adoção de medidas básicas de higiene e isolamento. Os trabalhadores percebem sua suscetibilidade à colonização e a referem como dependente de suas condições de saúde. As conseqüências da colonização e os benefícios na adoção de atitude preventiva foram associados ao paciente, família e ao próprio trabalhador; o conhecimento e as condições de trabalho foram referidos como os principais intervenientes na adoção das medidas de prevenção e controle. Conclusões: os trabalhadores apresentaram alta prevalência de Staphylococcus aureus na saliva, indicando a boca como importante sítio corporal para a investigação da colonização por Staphylococcus aureus resistente à meticilina e potencial fonte para sua disseminação. O perfil fenotípico revelou diferenças no perfil de sensibilidade aos antimicrobianos entre isolados resistentes e sensíveis à meticilina; assim como a multiresistência de Staphylococcus aureus resistentes à meticilina aos demais antimicrobianos testados. O estudo do conhecimento atrelado às crenças dos trabalhadores permitiu melhor compreensão do comportamento profissional e contribui para o planejamento de ações educativas, direcionadas à prevenção e controle de Staphylococcus aureus resistente à meticilina / The carrier state of methicillin-resistant Staphylococcus aureus is pointed as infection predictor among hospitalized patients, and factor for environmental and person to person dissemination, including health service workers, when colonized are commonly associate to outbreaks. Prevention of professional colonization risk is associated to behavior and dependent of knowledge and beliefs in health. Objective: analyze the prevalence of Staphylococcus aureus in saliva of workers of the nursing, medical, physiotherapist, occupational therapist and cleaning teams, at a big university hospital. Methodology: epidemiologic longitudinal study carried out with 486 workers between April 2006 and June 2008, three saliva samples were collected and a data collection instrument with open and closed questions was applied. Staphylococcus aureus were isolated from the clinical specimen and characterized by phenotypes; the methicillin-resistant were submitted to mecA gene detection and SCCmec chromosome cassette identification. Quantitative data from the instrument and the laboratory results were organized and processed with EPI-Info software and analyzed by descriptive statistics. Data from the open questions were submitted to quantitative discourse analysis (BARDIN, 1977) and analyzed according to the categories which emerged from the answer subjects. Results: among the researched workers, 60,9% were colonized by Staphylococcus aureus in saliva, of those 67,9% were transitory carriers and 32,1% persistent carriers; the prevalence of meticillin-resistant Staphylococcus aureus among the isolated was 15,7%. The average prevalence of methicillin-resistant Staphylococcus aureus was 12,7% and higher among nurses aides (21,4%) and cleaning aides (20,6%) and lower among nurses (4,5%) and doctors (5,9%). The mecA gene was detected in 36,9% of the methicillin-resistant Staphylococcus aureus; SCCmec type IV was identified in two isolates and type II in one isolate. The most valorized preventive measures were the use of individual protective devices and adoption of basic hygiene and isolation measures. Workers understand their susceptibility to colonization and see it as dependent of their health conditions. The consequences of colonization and the benefits of adopting preventive attitudes were associated to the patient, family and workers themselves; knowledge and working conditions were referred to as the main interventions in adopting control and prevention measures. Conclusions: workers presented high prevalence of Staphylococcus aureus in saliva, indicating mouth as an important body site to investigate colonization by methicillin-resistant Staphylococcus aureus and potential source to its dissemination. The phenotypic profile revealed differences on the antimicrobial sensibility profile between isolated resistant and meticillin-resistant; as well as the multi-resistance of the methicillin-resistant Staphylococcus aureus to the other antimicrobials tested. The study of workers knowledge and beliefs allowed a better comprehension of the professional behavior and contributed to the planning of educational actions, targeting methicillin-resistant Staphylococcus aureus prevention and control
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Exposição ao ruído em call center: headsets, sintomas auditivos e extra-auditivos de operadores de telemarketing / Exposure to noise in call center: headsets, auditory and extra-auditory symptoms in telemarketersBárbara Gabriela Silva 09 November 2018 (has links)
Introdução: A exposição ao ruído ocupacional pode trazer consequências negativas para a saúde auditiva e extra-auditiva dos trabalhadores. Há, na literatura, escassez de estudos que avaliem as condições de trabalho dos operadores de telemarketing, bem como da principal fonte de ruído (headset), que, na maioria dos call centers, é monoaural. Objetivo: Avaliar a exposição ao ruído no trabalho de operadores de telemarketing, buscando relacioná-la aos sintomas auditivos e extra-auditivos referidos, bem como avaliar a aplicabilidade dos headsets mono e binaural. Métodos: Estudo transversal observacional. Participaram 79 operadores de telemarketing, normo-ouvintes, de uma empresa multinacional. Foi realizada medição do ruído, com um audiodosímetro, pela técnica de microfone em ouvido real, por 20 minutos (10 com cada headset), durante ligações diárias dos teleoperadores. Adicionalmente, os participantes responderam a questionário para caracterização dos sintomas auditivos/extraauditivos e relato de preferência entre os headsets. Para a análise dos dados, utilizou-se medidas descritivas e testes de hipótese (Qui-quadrado, Wilcoxon e Mann-Whitney), com nível de significância de 5%. Resultados: Dos 79 participantes (média 22±4,2 anos), 50,64% trabalhavam no período matutino e 49,36% no período vespertino/noturno, sendo a maioria do sexo feminino (78,5%). Mais da metade da amostra relatou: episódios de dor ou infecções de ouvido (55,7%); utilização de estéreo pessoal (70,9%), por mais de uma hora diária, com intensidade acima da metade da capacidade do equipamento; não realizar o controle da intensidade do headset individual (68%). Quanto aos sintomas, 98,7% relataram pelo menos um sintoma auditivo e 88,6% pelo menos um extra-auditivo, sendo os mais frequentes: plenitude auricular (15,2%) e zumbido (13,4%), ansiedade (65,8%), dor de cabeça (34,2%) e estresse (17,7%). Observou-se associação entre as variáveis: intensidade de uso do headset individual e quantidade de sintomas auditivos (p=0,044) e extraauditivos (p=0,026); aumento abrupto de som e zumbido (p=0,020). Os níveis de pressão sonora provenientes do headset monoaural foram maiores que os do binaural para as medidas de pico (p < 0,001), intensidade máxima (p < 0,001) e equivalente (p=0,006). Com relação aos níveis de pressão sonora equivalentes, a média foi de 85,54 dB(A) para o headset monoaural, e de 76,57 dB(A) para o ambiente externo. Quanto à preferência, a maioria dos indivíduos (84,8%) manifestou-se a favor do headset binaural, sendo o principal motivo, proporcionar maior atenção e concentração para as chamadas. Na comparação dos níveis de pressão sonora equivalentes entre os headsets mono e binaurais, de acordo com a preferência de headset dos operadores, para aqueles que preferiram o binaural, verificou-se níveis de pressão sonora dos headsets binaurais significantemente menores quando comparados aos monoaurais (p=0,017), o que não ocorreu para os que preferiram o monoaural (p=0,976). Conclusões: Os níveis de pressão sonora equivalentes produzidos pelo headset monoaural, que é o utilizado neste call center, atingiram valores médios de 85,54 dB(A), com variação de 52,9 a 98,1 dB(A). A quantidade de sintomas auditivos e extra-auditivos referidos pelos operadores de telemarketing, apesar dos limiares auditivos estarem dentro da normalidade, sugere que a exposição a qual estão submetidos pode oferecer riscos para a saúde. O headset binaural, avaliado no presente estudo, demonstrou ser uma alternativa viável para estes trabalhadores e ambiente de trabalho, por produzir menores intensidades sonoras e melhorar a qualidade das chamadas, na perspectiva dos teleoperadores, quando comparado ao headset monoaural / Introduction: Being exposed to occupational noise may result in negative consequences to auditory and extra-auditory health of workers. In the literature, studies that assess the working conditions of telemarketers are scarce, as well as regarding the main source of noise (headset), which, in most call centers, is monaural. Purpose: To assess the exposure to noise of telemarketers, aiming to relate it to the auditory and extra-auditory symptoms mentioned by them, as well as to assess the applicability of mono and binaural headsets. Methods: Crosssectional observational study in which seventy-nine telemarketers from a multinational company participated. Noise measurement was performed with an audiodosimeter using the real ear microphone technique for 20 minutes (10 minutes using each headset) during daily calls to telemarketers. Additionally, the participants answered a questionnaire to characterize auditory / extra-auditory symptoms and reported their most preferably headsets. For the analysis of the data, we used descriptive measures and hypothesis tests (Chi-square, Wilcoxon and Mann-Whitney), with significance level of 5%. Results: Among the 79 participants (mean 22 ± 4.2 years), 50.64% worked in the morning period and 49.36% in the afternoon / evening period, with a majority of females (78.5%). More than half of the sample reported: episodes of pain or ear infections (55.7%); use of personal stereo (70.9%), for more than one hour per day, with intensity above half of the equipment capacity; and lack of monitoring the intensity of the individual headset (68%). Concerning the symptoms, 98.7% reported at least one auditory symptom and 88.6% had at least one extra-auditory one, being the most frequent: auricular fullness (15.2%) and tinnitus (13.4%), anxiety (65.8%), headache (34.2%) and stress (17.7%). We observed an association between the variables: intensity of use of the individual headset and amount of auditory (p = 0.044) and extra-auditory symptoms (p = 0.026); abrupt increase in sound and tinnitus (p = 0.020). The sound pressure levels from the monaural headset were greater than those of the binaural for peak measurements (p < 0.001), maximum intensity (p < 0.001) and equivalent (p = 0.006). Regarding equivalent sound pressure levels, the mean was 85.54 dB (A) for the monaural headset, and 76.57 dB (A) for the external environment. Regarding preference, the majority of individuals (84.8%) expressed support for the binaural headset, being the main reason, the fact that it provides greater attention and concentration capacity for the calls. In comparison to the equivalent sound pressure levels between mono and binaural headsets, according to the headset preference of the telemarketers, for those who preferred binaural, sound pressure levels of binaural headsets were significantly lower when compared to monoaural ones (p = 0.017), which did not occur for those who preferred the monoaural (p = 0.976). Conclusions: Equivalent sound pressure levels produced by the monaural headset, which is the one used in this call center, achieved mean values of 85.54 dB (A), ranging from 52.9 to 98.1 dB (A). The amount of auditory and extra-auditory symptoms reported by telemarketers, even though the hearing thresholds are within normal range, suggests that the noise exposure to which they undergo may jeopardize health. The binaural headset, assessed in the present study, has been shown to be a viable alternative for these workers and work environment, because it produces lower sound intensities and improve the quality of calls, from telemarketers\' perspective, when compared to the monaural headset
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Análise das condições de trabalho dos agentes comunitários de saúde de ManausPalhares, Flávia Ferreira Martinez 25 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-25 / The working conditions are related to the work environment and their risk factors, as well as the social, administrative and safety conditions. The purpose of the study was to analyse the working conditions of Community Health Agents (CHA) from Manaus- Amazonas. Quantitative, descriptive and analytical study, held in the public health of Manaus, in 4 urban sanitary districts. The sample consisted of 369 CHA. Data were collected by questionnaire. The information was structured in 3 variables: profile of CHA; occupational hazards, safety and health at work. The variables have converged to form the outcome variable, analyse of working conditions of the CHA. Project approved under the CAAE No 0258.0.115.000-10. The results show an average age of 40 years, prevalence of females, 321 women; complete high school among 307 CHA; Technical Community Health Agent (TCHA) course frequented by 289; In all there are 353 CHA who do not have the title of TCHA. Residents in the community totaling 271 CHA with an average time of 17.4 years. The CHA that participate in social activity in the community are 150. The main occupational hazards are: physical - sun exposure 352; high temperature 289; chemicals - dust 198; biological - tuberculosis 250. The innumerable ergonomic risks originating from long walks, 231; prolonged standing posture, 187; insufficient furniture, 326; lack of physical space in the health unit, 347; stressful professional activity 169; and, 255 also serve community requests out of the working hours. Among the risks of accidents, are inadequate physical arrangement 305, risk of assault 212; improper storage 201. The finding on the safety and health shows that 261 CHA ignore health of the worker; 251 had not received training / guidance on occupational risks in the profession of CHA; and 319 do not perform occupational exams; 282 did not receive personal protection equipment for work. About the health, there are overweight in both sexes. The most commonly reported health problems are musculoskeletal, 269, and the cardiovascular, 155 records. Other common injuries were verbal aggression, fall, sun burn, dog bite. The rate of absenteeism involved 215 CHA. It is concluded that the working conditions of the Community Health Agents of Manaus are inadequate for the lack professional valorization, high frequency of occupational hazards, lack of actions in safety and health at work. The assessment points to a serious mismatch regarding CHA, health care professionals that promote health, but at the same time, they do not have it / As condições de trabalho relacionam-se com o ambiente de trabalho e seus respectivos fatores de risco, bem como com as condições sociais, administrativas e de segurança. O objetivo da pesquisa foi analisar as condições de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) de Manaus, Amazonas. Estudo quantitativo, descritivo, analítico, realizado na rede pública de saúde de Manaus, em 4 distritos sanitários urbanos. A amostra foi composta por 369 ACS. Os dados foram coletados por meio de questionário. As informações foram estruturadas em 3 variáveis: perfil profissional dos ACS; riscos ocupacionais; segurança e saúde no trabalho. As variáveis convergiram para formar a variável desfecho, análise das condições de trabalho dos ACS. Projeto aprovado sob o CAAE n.º 0258.0.115.000-10. Os resultados apontam idade média de 40 anos; prevalência do sexo feminino, 321 mulheres; ensino médio completo entre 307 ACS; curso Técnico de Agente Comunitário de Saúde (TACS) frequentado por 289; ao todo, são 353 ACS que não possuem o título de TACS. Os residentes na comunidade somam 271 ACS com tempo médio de 17,4 anos. Os ACS que participam de atividade social na comunidade são 150. Os principais riscos ocupacionais são: físicos - exposição solar 352; temperatura elevada 289; químicos - poeira 198; biológicos - tuberculose 250. Os inúmeros riscos ergonômicos emanam de longas caminhadas, 231; prolongada postura em pé, 187; mobiliário insuficiente, 326; falta de espaço físico na unidade de saúde, 347; atividade profissional estressante 169; e, ainda, 255 atendem a solicitações dos comunitários fora do horário de trabalho. Dentre os riscos de acidente, estão arranjo físico inadequado 305, risco de assalto 212; armazenamento inadequado 201. O achado sobre a segurança e saúde mostra que 261 ACS desconhecem saúde do trabalhador; 251 não receberam treinamento/orientações sobre riscos ocupacionais na profissão de ACS; e 319 não realizam exames ocupacionais; 282 não receberam equipamento de proteção individual para trabalhar. Quanto à saúde, há sobrepeso em ambos os sexos. Os problemas de saúde mais referidos são os musculoesqueléticos, 269, e os cardiovasculares, 155 registros. Outros agravos comuns foram agressão verbal, queda, queimadura solar, mordida de cachorro. O índice de absenteísmo envolveu 215 ACS. Conclui-se que as condições de trabalho dos Agentes Comunitários de Saúde de Manaus são inadequadas pela falta de valorização profissional, alta frequência de riscos ocupacionais, falta de medidas de segurança e saúde no trabalho. A análise aponta grave descompasso em relação aos ACS, profissionais de saúde que promovem saúde, mas ao mesmo tempo, não a têm
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Esgotamento profissional e depressão em profissionais da estratégia saúde da família no município de São Paulo / Burnout and depression in primary health care workers in São Paulo, BrazilAndrea Tenorio Correia da Silva 13 August 2015 (has links)
Introdução: A implantação da Atenção Primária à Saúde tem sido prioridade em países de baixa e média renda. No Brasil, a estratégia saúde da família (ESF) foi criada para reorganizar o modelo de Atenção Primária e, atualmente, cerca de 39 mil equipes de saúde da família são responsáveis pelo cuidado de 121 milhões de pessoas no país. Apesar do grande contingente de trabalhadores da saúde na ESF, pouco se pesquisou sobre a saúde mental desses trabalhadores. Esses trabalhadores atuam dentro das comunidades e estão na porta de entrada do sistema de saúde, sendo submetidos a grandes pressões, com repercussões na sua saúde mental, como depressão e esgotamento profissional (burnout), que afetam o trabalhador e a qualidade do cuidado prestado, podendo ameaçar a sustentabilidade da Atenção Primária. Objetivos: Investigar a prevalência de depressão e de esgotamento profissional em trabalhadores da ESF do município de São Paulo e examinar características individuais e relacionadas ao trabalho que podem estar associadas a essas condições. Método: Foi realizado um estudo transversal no município de São Paulo [PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments)], que avaliou 2.940 trabalhadores da ESF. Sintomas depressivos foram avaliados através do Patient Health Questionnaire - 9 (PHQ-9) e, para investigar esgotamento, utilizou-se o Maslach Burnout Inventory (MBI). Foi analisada a associação de depressão com as seguintes variáveis de exposição: violência no trabalho e estresse no trabalho (modelo demanda-controle). A regressão logística multinomial foi utilizada para investigar as associações entre sintomas depressivos e as variáveis individuais e do trabalho. As associações do esgotamento profissional com as características fatores individuais e as contextuais foram avaliadas através da análise multinível, que examinou as relações entre três níveis: nível 1(variáveis individuais), nível 2 (variável relacionada à da equipe) e nível 3 (características da Unidade Básica de Saúde). Resultados: As prevalências de sintomas depressivos intermediários e provável depressão maior foram, respectivamente, 36,3% (IC95%: 34,6-38,1) e 16,0% (IC95%:14,6-17,2). De acordo com a análise multinomial, as variáveis associadas a maior odds ratio para sintomas depressivos/provável depressão maior foram: sexo feminino, pertencer ao grupo etário 18 a 29 anos, ter vivenciado um ou mais eventos de vida relacionado ao estresse nos últimos 12 meses, ser agente comunitário de saúde, exposição à violência no trabalho, não receber feedback dos superiores, ter apoio social baixo, e ter tipo de trabalho passivo, ativo ou de alto desgaste. Em relação ao esgotamento profissional, 47,7% (IC95%: 45,9-49,5) dos participantes apresentaram nível moderado e 11,7% (IC95%: 10,5-12,8) nível grave. A regressão multinível mostrou que as variáveis individuais (idade, tempo de trabalho na ESF, trabalhar em área vulnerável, profissão e feedback dos supervisores) e as variáveis do contexto (UBS) contribuíram de forma independente para explicar a variância na prevalência de esgotamento nos participantes. Conclusões: As elevadas prevalências de depressão e esgotamento têm implicações para os profissionais da ESF e para os gestores. Os profissionais que apresentam depressão e/ou esgotamento precisam ser reconhecidos e tratados. As estratégias para prevenir essas condições devem incluir intervenções nas condições de trabalho / Introduction: The implementation of Primary Care has been a priority in lowmiddle- income countries. In Brazil, the Ministry of Health created the Family Health Strategy (FHS) in order to reorganize the primary care model. The FHS currently comprises over 39,000 primary care teams, and covers more than 121 million people across the country, and is still expanding. Although lots of health workers are involved in the FHS, research studying the mental health of these professionals is scarce. Primary care workers regularly perform activities outside health centers, and work directly within the communities. They are the \'gatekeepers\' of health systems, responsible for guaranteeing accessibility. Considering this context, these workers are often under high pressure, which can have repercussions on their mental health, such as depression and burnout. These conditions may affect workers and their jobs, and can threaten primary care sustainability. Objectives: To estimate the prevalence of depressive symptoms, probable major depression and burnout in primary care workers in the city of São Paulo, and also, to investigate whether individual characteristics and job variables are associated with these conditions. Method: A cross-sectional study was carried out in the city of São Paulo [PANDORA-SP (Panorama of Primary Health Care Workers in São Paulo, Brazil: Depression, Organizational Justice, Violence at Work, and Burnout Assessments)], that evaluated 2,940 primary care workers from the FHS. Depressive symptoms and major depression were investigated using the nine-item Patient Health Questionnaire (PHQ-9), and burnout was assessed using the Maslach Burnout Inventory (MBI). The associations of violence at work, job strain (demand-control model), and covariates with depression were analyzed using multinomial regression. The associations of participants\' characteristics and contextual variables with burnout were analyzed using multilevel regression, which had three levels. The first level of the analyses was participants\' characteristics, the second level was teams\' variables and the third level was the primary care centers\' characteristics. Results: The prevalence of depressive symptoms and probable major depression were 36.3% (CI95%: 34.6-38.1) and 16.0% (CI95%: 14.6-17.2), respectively. According to the multinomial regression, the variables that were independently associated with higher odds ratios for depressive symptoms and probable major depression were gender (female), age group from 18 to 29 years old, had one or more stressful life events in the previous 12 months, type of profession (community health agents), length of employment in FHS, those who reported exposure to violence at work, not receiving performance feedback from their supervisor, and currently having a passive, active or high strain job. Regarding burnout, 47.7% (CI95%: 45.9-49.5) of participants presented moderate burnout, and 11.7% (CI95%: 10.5-12.8) severe burnout. Multilevel regression showed that variables in the first and third levels were independently associated with burnout. In the first level (individual), these variables were age group, length of employment in FHS, working in deprived areas, type of profession, and performance feedback from supervisor. In the third level (primary care center), burnout variance within the sample was partially explained by the contextual variables. Conclusions: High rates of depressive symptoms, probable major depression, and moderate/severe burnout have implications for primary care workers and for health system managers. Workers with depression and/or burnout need to be recognized and assisted. Strategies to prevent these conditions should include interventions to modify job characteristics associated with burnout and depression
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