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Efeito anti-inflamatórios e mecanismo de ação da proteína anexina A1 em modelo de uveíte induzida por endotoxina /

Girol, Ana Paula. January 2012 (has links)
Orientador: Sonia Maria Oliani / Coorientador: Cristiane Damas Gil / Banca: Janetti Nogueira de Francischi / Banca: José Roberto Mineo / Banca: Dorotéia Rossi Silva Souza / Banca: Ana Elizabete Silva / Resumo: A proteína anexina A1 (AnxA1) apresenta importantes propriedades anti-inflamatórias e estudos sugerem que suas ações podem ser mediadas por receptores para peptídeos formilados (FPR). Embora os efeitos anti-inflamatórios da AnxA1 e de seus peptídeos miméticos, especialmente o Ac2-26, tenham sido explorados em diversas investigações, são raros os estudos da AnxA1 nas inflamações oculares. Em razão dos graves efeitos colaterais dos tratamentos atuais para a uveíte, uma importante causa de cegueira, investigamos, in vivo, os efeitos e o mecanismo de ação da AnxA1 nos tecidos oculares de roedores na uveíte induzida por endotoxina (EIU). Ratos machos (Rattus novergicus) foram anestesiados e inoculados, por via subcutânea, na pata direita com lipopolissacarídeo (LPS) (100µg) para o desenvolvimento da uveíte. Após, foram divididos em grupos experimentais (n=10/grupo): EIU por 24 e 48h; EIU por 24h e tratados farmacologicamente por administrações tópica e sistêmica do peptídeo Ac2-26 (100µg) e EIU 24h tratado sistemicamente com peptídeo e Boc2, antagonista do FPR (50µg/animal). Para confirmar a importância da AnxA1 endógena na resolução da inflamação ocular, camundongos selvagens e deficientes para AnxA1 (AnxA1-/-) foram induzidos à uveíte por 24h sem tratamento. Nesses animais AnxA1-/- a resposta inflamatória foi exacerbada em comparação com os selvagens. Enquanto, nos olhos dos ratos, as análises quantitativas dos leucócitos, dosagens de interleucina (IL)-1β, IL-6, fator de necrose tumoral (TNF)-α, óxido nítrico (NO) e expressão da ciclo-oxigenase (COX)-2 nos tecidos e/ou no humor aquoso indicaram os efeitos anti-inflamatórios do peptídeo. Efeitos que foram revertidos na presença do Boc2. As análises imuno-histoquímicas das proteínas AnxA1, AnxA1 fosforilada em... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Annexin A1 (AnxA1) is a protein that displays anti-inflammatory properties and some studies suggest that its effects may be mediated by formyl peptide receptors (FPR). Although the anti-inflammatory activities of AnxA1 and its mimetic peptides, including Ac2-26, have been explored in several investigations, the role of AnxA1 in ocular inflammatory processes has not yet been elucidated. Given the common side effects of the current therapies used to treat uveitis, an important cause of blindness worldwide, we investigated, in vivo, the AnxA1 effects and mechanism of action in endotoxin-induced uveitis (EIU). Rattus norvegicus were induced to uveitis (lipopolysaccharide - 100 µg) and divided into experimental groups (n=10/group): EIU untreated for 24 and 48h, EIU treated with topical applications (4/4h) or a single intravenous injection of Ac2-26 (100µg) and EIU systemically treated with the peptide and Boc2, the FPR antagonist (50µg/animal). To confirm the importance of endogenous AnxA1 in the resolution of ocular inflammation, wild-type and AnxA1 deficient (AnxA1-/-) mice were also induced to uveitis without treatment for 24h. AnxA1-/- mice showed exacerbated inflammation compared to wild-type animals. As, quantitative analyses of leukocytes, interleukin (IL)-1β, IL-6, tumor necrosis factor (TNF)-α, nitric oxide (NO) levels and cyclooxigenase (COX)-2 expression in ocular tissues and/or in aqueous humor of rats eyes revealed the anti-inflammatory effects of the peptide, which were abrogated in the Boc2 presence. Immunohistochemical analysis of AnxA1, serine-or-tyrosine-phosphorylated AnxA1 (AnxA-S27-PO4 - AnxA-Y21-PO4) in the ocular tissues showed AnxA1 and AnxA1-S27-PO4 expression in epithelial (cornea, iris and ciliary processes) and nervous cells. These expressions were increased in... (Complete abstract click electronic access below) / Doutor
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Efeito anti-inflamatórios e mecanismo de ação da proteína anexina A1 em modelo de uveíte induzida por endotoxina

Girol, Ana Paula [UNESP] 01 October 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:32:15Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-10-01Bitstream added on 2014-06-13T19:02:42Z : No. of bitstreams: 1 girol_ap_dr_sjrp.pdf: 2767675 bytes, checksum: affebf6e5d0ac59da5e241e14d9b3745 (MD5) / A proteína anexina A1 (AnxA1) apresenta importantes propriedades anti-inflamatórias e estudos sugerem que suas ações podem ser mediadas por receptores para peptídeos formilados (FPR). Embora os efeitos anti-inflamatórios da AnxA1 e de seus peptídeos miméticos, especialmente o Ac2-26, tenham sido explorados em diversas investigações, são raros os estudos da AnxA1 nas inflamações oculares. Em razão dos graves efeitos colaterais dos tratamentos atuais para a uveíte, uma importante causa de cegueira, investigamos, in vivo, os efeitos e o mecanismo de ação da AnxA1 nos tecidos oculares de roedores na uveíte induzida por endotoxina (EIU). Ratos machos (Rattus novergicus) foram anestesiados e inoculados, por via subcutânea, na pata direita com lipopolissacarídeo (LPS) (100µg) para o desenvolvimento da uveíte. Após, foram divididos em grupos experimentais (n=10/grupo): EIU por 24 e 48h; EIU por 24h e tratados farmacologicamente por administrações tópica e sistêmica do peptídeo Ac2-26 (100µg) e EIU 24h tratado sistemicamente com peptídeo e Boc2, antagonista do FPR (50µg/animal). Para confirmar a importância da AnxA1 endógena na resolução da inflamação ocular, camundongos selvagens e deficientes para AnxA1 (AnxA1-/-) foram induzidos à uveíte por 24h sem tratamento. Nesses animais AnxA1-/- a resposta inflamatória foi exacerbada em comparação com os selvagens. Enquanto, nos olhos dos ratos, as análises quantitativas dos leucócitos, dosagens de interleucina (IL)-1β, IL-6, fator de necrose tumoral (TNF)-α, óxido nítrico (NO) e expressão da ciclo-oxigenase (COX)-2 nos tecidos e/ou no humor aquoso indicaram os efeitos anti-inflamatórios do peptídeo. Efeitos que foram revertidos na presença do Boc2. As análises imuno-histoquímicas das proteínas AnxA1, AnxA1 fosforilada em... / Annexin A1 (AnxA1) is a protein that displays anti-inflammatory properties and some studies suggest that its effects may be mediated by formyl peptide receptors (FPR). Although the anti-inflammatory activities of AnxA1 and its mimetic peptides, including Ac2-26, have been explored in several investigations, the role of AnxA1 in ocular inflammatory processes has not yet been elucidated. Given the common side effects of the current therapies used to treat uveitis, an important cause of blindness worldwide, we investigated, in vivo, the AnxA1 effects and mechanism of action in endotoxin-induced uveitis (EIU). Rattus norvegicus were induced to uveitis (lipopolysaccharide - 100 µg) and divided into experimental groups (n=10/group): EIU untreated for 24 and 48h, EIU treated with topical applications (4/4h) or a single intravenous injection of Ac2-26 (100µg) and EIU systemically treated with the peptide and Boc2, the FPR antagonist (50µg/animal). To confirm the importance of endogenous AnxA1 in the resolution of ocular inflammation, wild-type and AnxA1 deficient (AnxA1-/-) mice were also induced to uveitis without treatment for 24h. AnxA1-/- mice showed exacerbated inflammation compared to wild-type animals. As, quantitative analyses of leukocytes, interleukin (IL)-1β, IL-6, tumor necrosis factor (TNF)-α, nitric oxide (NO) levels and cyclooxigenase (COX)-2 expression in ocular tissues and/or in aqueous humor of rats eyes revealed the anti-inflammatory effects of the peptide, which were abrogated in the Boc2 presence. Immunohistochemical analysis of AnxA1, serine-or-tyrosine-phosphorylated AnxA1 (AnxA-S27-PO4 - AnxA-Y21-PO4) in the ocular tissues showed AnxA1 and AnxA1-S27-PO4 expression in epithelial (cornea, iris and ciliary processes) and nervous cells. These expressions were increased in... (Complete abstract click electronic access below)
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Uso da tenecteplase no transoperatório de coelhos hígidos tratados com facoemulsificação / Tenecteplase use in rabbits transoperative healthy treated with phacoemulsification

Piveta, Lidiana Cândida 22 July 2016 (has links)
Submitted by Cássia Santos (cassia.bcufg@gmail.com) on 2016-10-21T13:25:36Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lidiana Candida Piveta - 2016.pdf: 1349571 bytes, checksum: a3430d01588aec9260e619f74991bcd1 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Jaqueline Silva (jtas29@gmail.com) on 2016-11-08T17:41:10Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lidiana Candida Piveta - 2016.pdf: 1349571 bytes, checksum: a3430d01588aec9260e619f74991bcd1 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-11-08T17:41:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Dissertação - Lidiana Candida Piveta - 2016.pdf: 1349571 bytes, checksum: a3430d01588aec9260e619f74991bcd1 (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) Previous issue date: 2016-07-22 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / Cataracts is the treatable eye diseases that cause most blindness in the world. The effective treatment is surgical and phacoemulsification the most applied technique. Some complications are associated with the procedure as corneal opacities, uveitis and fibrin deposits. The presence of fibrin in the anterior chamber is associated with the formation of synechia and secondary glaucoma low visual recovery of patients. Some medications, as TPA (Tissue Plasminogen Activator) which acts in the degradation of fibrin, seeing being used to soften these deposits. Tenecteplase is a third generation of the synthetic TPA and have a longer half-life than the others with application in ophthalmology without damage to the cornea and retina of rabbits and humans. The study was conducted on 15 rabbits of New Zealand race, share in three groups GC, GT and GNT. The GNT and GT were surgery by phacoemulsification technics, GT was treated with 0.1 ml intracameral tenecteplase (50 μg) transoperative. The rabbits were evaluated in M0 moments - when selected, underwent phacoemulsification surgery and reassessed in M1d – 1th day M3d – 3th day M7d – 7th day M15d - 15th day and M21d – 21th days. In the clinical evaluation of the use of intracameral tenecteplase in transoperative and postoperative complications were observed, emphasizing the change in IOP, the corneal edema, fibrin deposits, hyphema, aqueous flare and synechia incidences. In the M21d animals were sacrificed, and samples of aqueous humor were collected for physical-chemical analysis (pH, density, concentration of chloride ions and total proteins). No statistical differences were observed in the clinical evaluation of the GC and GNT within the recommended parameters. In physical-chemical analysis of aqueous humor showed no statistical difference between the three groups in terms of pH and concentration of chloride ion. The density values and total protein concentration between the GC and the other groups. / A catarata está entre as oftalmopatias tratáveis que mais causam cegueira no mundo. O único tratamento efetivo é cirúrgico, sendo a facoemulsificação a técnica mais aplicada. Algumas complicações estão associadas ao procedimento como opacidades corneanas, uveítes e depósitos de fibrinas. A presença de fibrina na câmara anterior esta associada à formação de sinéquias, glaucoma secundário e baixa recuperação visual dos pacientes. Algumas medicações vêm sendo usadas para amenizar esses depósitos como os TPA, que atua na degradação da fibrina. A tenecteplase é um TPA sintético de terceira geração que apresenta um tempo de meia vida maior que as outras gerações, com aplicação na oftalmologia sem danos à córnea e retina de coelhos e humanos. O estudo foi realizado com 15 coelhos da raça Nova Zelândia, divididos em três grupos GC, GNT e GT. Os grupos GNT e GT foram operados pela técnica de facoemulsificação, GT recebeu tratamento com 0,1 ml de tenecteplase intracameral (50μg) no transoperatório. Os coelhos foram avaliados nos momentos M0 - quando selecionados, submetidos ao procedimento cirúrgico de facoemulsificação e reavaliados em M1d - 1° dia, M3d - 3°dia, M7d - 7 °dia, M15d - 15° dia e M21d - 21°dia. Na avaliação clínica do uso da tenecteplase intracameral no transoperatório foram observadas as complicações pós-operatórias, dando ênfase à variação da pressão intraocular (PIO), ao edema de córnea, depósito de fibrina, hifema, flare aquoso e incidências de sinéquias. No M5 os animais foram eutanasiados, e coletado amostras do humor aquoso para avaliação físico-química (pH, densidade, concentração de íons de cloreto e proteínas totais). Não foram observadas diferenças estatísticas na avaliação clínica entre o GNT e GT dentro dos parâmetros preconizados. Na avaliação físico-química do humor aquoso não apresentou diferença estatística entre os três grupos quanto aos valores de pH e concentração do íon cloreto. Os valores de densidade e concentração de proteínas totais entre o GC e os demais grupos.

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