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Doença de Graves-Basedow

Andrade, Vicente Florentino Castaldo 04 May 2012 (has links)
Resumo: O estudo em questao teve por objetivo analisar criticamente os fatores prognosticos de remissao da Doenca de Graves-Basedow (DG) tratada clinicamente. Trinta e um pacientes portadores de DG em tratamento clinico (DAT associada ou nao a T4) por pelo menos 12 meses ( 12-45 meses; media } DP= 24,2 }7,4 meses ), clinica e laboratorialmente eutireoideanos, foram avaliados prospectivamente por 3- 36 meses ( 18,2 } 9,2 meses) a partir da suspensao do tratamento. A terapeutica foi suspensa apos a realizacao dos seguintes exames: Prova do TRH com dosagem de TSH ( basal, 30 f e 60 f ), T3-total e T3-livre ( basal e 120 f ); TRAb; tireoglobulina serica; cintilografia/captacao( 131I ) de tireoide (%) e calculo ultrassonografico do volume tireoideano ( mL ). O periodo minimo para um paciente ser considerado em remissao foi 6 meses. Dez pacientes recidivaram da doenca (23%), constituindo o Grupo I - Recidiva e vinte e um pacientes entraram em remissao ( 67%), constituindo o Grupo II - Remissao. A analise comparativa dos parametros estudados, entre Grupo I vs. Grupo II, mostrou diferenca estatisticamente significativa (P< 0,05 ) para a tireoglobulina serica ( 48,5 } 56,9 vs. 20,1 } 16,3; P=0,01 - Teste Mann-Withney ) e Tempo de Tratamento ( 29,2 } 9,3 vs. 21,9 } 5,12; P= 0,04 - Teste t Student ). A terapeutica combinada ( DAT + T4 ) aparentemente mostrou influenciar o resultado final do tratamento ( P= 0,02; Teste Exato de Fisher). O TSH basal ( ƒÊUI/mL ) e seu incremento apos estimulo com TRH, o T3 -total basal ( ng/dL ) e incremento apos estimulo com TRH , o T3- livre basal ( pg/mL ) e incremento apos estimulo com TRH, o TRAb ( U/L ) e o volume tireoideano ( mL ) nao apresentaram diferenca significativa. Contudo, a sensibilidade e especificidade do TRAb ( 50% e 87%,respectivamente ) e da tireoglobulina serica ( 50% e 85,7%, espectivamente ) foram comparaveis. Os valores preditivo positivo e negativo da tireoglobulina serica foram 62,5% e 78,2%, respectivamente; para o TRAb, esses valores foram 55,7% e 77%, respectivamente. Concluimos que nenhum parametro clinico ou laboratorial atualmente disponivel e perfeito em caracterizar a remissao ou recidiva da DG apos o periodo habitual de tratamento, mas a tireoglobulina serica e o TRAb podem ser uteis em identificar aqueles pacientes com maior probalidade de recidiva; o tempo para obtencao do eutireoidismo correlacionou-se inversamente com a chance de obtencao de remissao prolongada da doenca apos o termino do tratamento e pode refletir maior dificuldade de obtencao do controle clinico da doenca nesses pacientes. A terapeutica combinada pode influenciar positivamente o resultado final do tratamento clinico da DG. O incremento do T3-livre apos estimulo com TRH nao parece ser um bom indicador para suspensao do tratamento em pacientes com DG.
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Saúde ocular na população indígena Kadiwéu do Mato Grosso do Sul / Eye health among Kadiwéu Indians of Mato Grosso do Sul-Brazil

Salum, Tania Gisela Biberg 13 April 2012 (has links)
OBJETIVO: O perfil epidemiológico dos povos indígenas no Brasil ainda não é suficientemente conhecido, principalmente no que se refere aos aspectos oftalmológicos das etnias residentes na região Centro-Oeste. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi conhecer as condições de saúde ocular da população indígena Kadiwéu, que habita as aldeias da serra Bodoquena, no Mato Grosso do Sul. MÉTODO: Foi conduzida uma pesquisa observacional, transversal e descritiva, desenvolvida na Aldeia Alves de Barros, na Serra da Bodoquena, no município de Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul. Foram sujeitos da pesquisa 193 índios de um total estimado de 1.197. RESULTADOS: Da amostra avaliada, 74,9% apresentaram acuidade visual maior ou igual a 0,8. Dentre as ametropias, a hipermetropia foi o achado mais comum (9,3%) e a miopia o menos comum (2%). Dentre os achados da conjuntiva, a melanose e o pterígio foram os mais frequentes, com porcentagens de 25,4 e 14,7, respectivamente; em relação à avaliação das pálpebras, o achado mais comum foi a dermatocálase, com frequência de 4,5%. Quanto à córnea, encontraram-se casos de leucoma (n=4) relacionados a trauma ocular e uma suspeita de ceratocone; opacificação de cristalino foi observada em 5,6% dos indígenas avaliados e um caso de coloboma de íris foi verificado. Apenas um dos avaliados apresentou estrabismo convergente e um estrabismo divergente e não foram observados casos de hipertensão ocular ou glaucoma. Nenhum caso de discromatopsia foi encontrado. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que os indígenas desta etnia apresentam, na sua maioria, boas condições oculares, com acuidade visual >=0,8, tendo apresentado, como alterações mais comuns, melanose da conjuntiva, pterígio, opacificação do cristalino, dermatocalaze e sequelas de traumatismos. A hipermetropia foi a ametropia mais comum (9,3%) e a miopia a menos comum (2%) / PURPOSE: The epidemiological profile of indigenous population in Brazil still remains insuffiently known.Considering ethnic groups living in the Center-West region of Brazil a limited number of reports is available regarding their ocular aspects. Based on these facts this study was conducted to elucidate the ocular conditions of Kadiwéus population, a specific ethnic group living in Bodoquena\'s Mountains in the state of Mato Grosso do Sul. METHODS: This is a crosssectional, descriptive and observational study performed with 193 Kadiwéus indians of a total of 1197 residents in the small villages in Bodoquena\'s Mountains. RESULTS: Of the selected sample, 74,9% had visual acuity better than 0.8. Among the refractive errors, hypermetropia was the most common (9,3%) and miopia the less frequent (2%). Melanosis and pterigyum are the conjunctiva most frequent findings, with percentages of 25,4 and 14,7 respectively; dermatochalasis had a frequency of 4,5%. Among corneal detected alterations, corneal clouding related to trauma was the most frequent and, one case of suspected keratoconus was found. Cataract was observed in 5,6% of the sample and one case of iris coloboma was verified. One case of convergent strabismus and one case of divergent strabismus were found. Ocular hypertension, glaucoma or dyschromatopsias were not verified. CONCLUSIONS: This study concluded that the Kadiwéus presented good ocular conditions, with visual acuity better than 0.8, in which, melanosis, pterigyum, cataract, dermatochalasis, trauma sequelae were the most frequent findings and hyperopia was the most common refractive error (9,3%)
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Saúde ocular na população indígena Kadiwéu do Mato Grosso do Sul / Eye health among Kadiwéu Indians of Mato Grosso do Sul-Brazil

Tania Gisela Biberg Salum 13 April 2012 (has links)
OBJETIVO: O perfil epidemiológico dos povos indígenas no Brasil ainda não é suficientemente conhecido, principalmente no que se refere aos aspectos oftalmológicos das etnias residentes na região Centro-Oeste. Sendo assim, o objetivo do presente estudo foi conhecer as condições de saúde ocular da população indígena Kadiwéu, que habita as aldeias da serra Bodoquena, no Mato Grosso do Sul. MÉTODO: Foi conduzida uma pesquisa observacional, transversal e descritiva, desenvolvida na Aldeia Alves de Barros, na Serra da Bodoquena, no município de Porto Murtinho, Mato Grosso do Sul. Foram sujeitos da pesquisa 193 índios de um total estimado de 1.197. RESULTADOS: Da amostra avaliada, 74,9% apresentaram acuidade visual maior ou igual a 0,8. Dentre as ametropias, a hipermetropia foi o achado mais comum (9,3%) e a miopia o menos comum (2%). Dentre os achados da conjuntiva, a melanose e o pterígio foram os mais frequentes, com porcentagens de 25,4 e 14,7, respectivamente; em relação à avaliação das pálpebras, o achado mais comum foi a dermatocálase, com frequência de 4,5%. Quanto à córnea, encontraram-se casos de leucoma (n=4) relacionados a trauma ocular e uma suspeita de ceratocone; opacificação de cristalino foi observada em 5,6% dos indígenas avaliados e um caso de coloboma de íris foi verificado. Apenas um dos avaliados apresentou estrabismo convergente e um estrabismo divergente e não foram observados casos de hipertensão ocular ou glaucoma. Nenhum caso de discromatopsia foi encontrado. CONCLUSÃO: Pode-se concluir que os indígenas desta etnia apresentam, na sua maioria, boas condições oculares, com acuidade visual >=0,8, tendo apresentado, como alterações mais comuns, melanose da conjuntiva, pterígio, opacificação do cristalino, dermatocalaze e sequelas de traumatismos. A hipermetropia foi a ametropia mais comum (9,3%) e a miopia a menos comum (2%) / PURPOSE: The epidemiological profile of indigenous population in Brazil still remains insuffiently known.Considering ethnic groups living in the Center-West region of Brazil a limited number of reports is available regarding their ocular aspects. Based on these facts this study was conducted to elucidate the ocular conditions of Kadiwéus population, a specific ethnic group living in Bodoquena\'s Mountains in the state of Mato Grosso do Sul. METHODS: This is a crosssectional, descriptive and observational study performed with 193 Kadiwéus indians of a total of 1197 residents in the small villages in Bodoquena\'s Mountains. RESULTS: Of the selected sample, 74,9% had visual acuity better than 0.8. Among the refractive errors, hypermetropia was the most common (9,3%) and miopia the less frequent (2%). Melanosis and pterigyum are the conjunctiva most frequent findings, with percentages of 25,4 and 14,7 respectively; dermatochalasis had a frequency of 4,5%. Among corneal detected alterations, corneal clouding related to trauma was the most frequent and, one case of suspected keratoconus was found. Cataract was observed in 5,6% of the sample and one case of iris coloboma was verified. One case of convergent strabismus and one case of divergent strabismus were found. Ocular hypertension, glaucoma or dyschromatopsias were not verified. CONCLUSIONS: This study concluded that the Kadiwéus presented good ocular conditions, with visual acuity better than 0.8, in which, melanosis, pterigyum, cataract, dermatochalasis, trauma sequelae were the most frequent findings and hyperopia was the most common refractive error (9,3%)
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Efeitos de níveis elevados de poluição atmosférica na superfície ocular de controladores de tráfego e taxistas na cidade de São Paulo / Effects of high levels of environmental air pollution on ocular surface of traffic controllers and taxi drivers in Sao Paulo city

Torricelli, André Augusto Miranda 25 June 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos de níveis altos de poluição ambiental do ar na superfície ocular de controladores de tráfego e taxistas da cidade de São Paulo, incluindo avaliação de sinais e sintomas, da osmolaridade lacrimal e da quantidade de células caliciformes obtidas na citologia de impressão conjunctival. Verificar a correlação destes achados entre si e com os níveis de dióxido de nitrogênio (NO2), e de material particulado menor que 2,5 ?m (PM2,5) a que foram expostos. Métodos: Taxistas e controladores de tráfego de São Paulo, Brasil participaram do estudo. Foram mensuradas as médias individuais de 24 horas de exposição ao NO2 e ao PM2,5 em quatro diferentes ocasiões. Na primeira e terceira visitas, os indivíduos foram submetidos ao questionário Ocular Surface Disease Index (OSDI), avaliação na lâmpada de fenda, estimação do tempo de ruptura do filme lacrimal (TRFL), teste de Schirmer e tingimento com corantes vitais da córnea e conjuntiva. Na segunda e quartas visitas, amostras de lágrima foram coletadas do olho direito para análise da osmolaridade, enquanto amostras de citologias de impressão conjuntivais foram coletadas do olho esquerdo. Para estimar os efeitos dos poluentes (PM2,5 e NO2) nos desfechos ao longo do período do estudo adotamos equações de estimativas generalizadas considerando efeitos fixos para medidas repetidas. Correlações entre os níveis de NO2 ou PM2,5, os achados clínicos, o valor da osmolaridade lacrimal e a quantidade de células caliciformes foram investigadas. Resultados: Setenta e um taxistas e controladores de tráfego, entre 31 e 65 anos de idade, foram incluídos no estudo. Os níveis de exposição à poluição do ar permaneceram muito elevados, como notado pelos níveis médios de PM2,5 de 40 ?g/m3 e pelos níveis médios de NO2 constantemente acima de 100 ?g/m3 durante todo o estudo. Poucos sintomas foram relatados no questionário OSDI com pontuação (média ± desvio padrão) de 9,18 ± 6,81 e 8,27 ± 11,92 na primeira e terceira visita, respectivamente. O TRFL foi reduzido com valores médios de 5 segundos, enquanto o teste de Schirmer apresentou valores médios acima de 10 mm com ampla variabilidade. O tingimento com corante vital fluoresceína foi menor do que quatro em todos os olhos, exceto por um (0,7%) indivíduo com pontuação de 5. A pontuação do corante vital lissamina verde foi normal em 124 (87,3%) olhos na primeira visita e em 120 (84,5%) olhos na terceira visita. Os resultados do análise da osmolaridade lacrimal na segunda e quarta visitas foram dentro dos limites da normalidade com médias ± desvio padrão de 298,56 ± 23,19 e 303,73 ± 23,52 mOsmol/Kg, respectivamente. No que se refere a densidade de células caliciformes, os valores médios ± desvio padrão foram 464,42 ± 256,66 e 407,82 ± 269,18 xx células/mm2 na conjuntiva bulbar e 735,52 ± 295,87 e 707,92 ± 272,51 células/mm2 na conjuntiva tarsal, na segunda e quarta visita, respectivamente. Uma significativa e negativa correlação foi encontrada entre PM2,5 e osmolaridade lacrimal (p<0.05). Um aumento de 10 ?m/m3 nos níveis de PM2,5 foi associado a uma diminuição de 10,9 mOsmol/Kg na osmolaridade lacrimal. Também houve uma correlação negativa, embora não estatisticamente significativa, entre NO2 e osmolaridade lacrimal. Nenhuma correlação foi encontrada entre a contagem de células caliciformes conjuntivais e os níveis de NO2 ou PM2,5 assim como nenhuma correlação foi encontrada entre o questionário OSDI ou os achados clínicos e a exposição à poluição do ar. Conclusão: Exposição à altos níveis de poluição do ar diminui a osmolaridade do filme lacrimal e influencia a estabilidade do filme lacrimal embora não seja acompanhada de sintomais e outros sinais clínicos em indivíduos sem doenças oculares. Alterações no filme lacrimal associado com modificações na densidade de células caliciformes podem fazer parte de uma resposta adaptativa da superfície ocular a exposição à poluição do ar / Purpose: To evaluate the effect of high levels of environmental air pollution on ocular surface of taxi drivers and traffic controllers of São Paulo, including the assessment of signs and symptoms, tear osmolarity assays, and goblet cells count from conjunctival impression cytology. To verify whether there is correlation between such findings as well as with nitrogen dioxide (NO2) levels and particulate matter smaller than 2.5 ?m (PM2.5) levels to which they were exposed. Methods: Taxi drivers and traffic controllers from São Paulo, Brazil were enrolled into the study. Mean individual levels of 24-hours exposure to nitrogen dioxide (NO2) and particulate matter smaller than 2.5 ?m (PM2.5) were assessed on 4 different occasions. On the first and third visits, subjects were submitted to clinical evaluations including the administration of the Ocular Surface Disease Index (OSDI) questionnaire, slit-lamp examination, estimation of tear breakup time (BUT), the Schirmer test, and vital staining of the cornea and conjunctiva. On the second and fourth visits, tear samples were collected from right eye for osmolarity assays, while conjunctival impression cytology was collected from left eye. To estimate the effect of the air pollutants (NO2 and PM2.5) on the endpoints throughout the study generalized estimating equations were adopted. Correlations between NO2 or PM2.5 levels, clinical findings, tear osmolarity and goblet cells density were investigated. Results: Seventy-one taxi drivers and traffic controllers, aged from 31 to 65, were enrolled in the study. Air pollution exposure levels remained very high, as noted by the mean PM2.5 levels of 40 ?m/m3 and the mean NO2 levels constantly above of 100 ?m/m3 during the period of study. Few symptoms were reported in the OSDI questionnaire with score (mean ± standard deviation) of 9.18 ± 6.81 e 8.27 ± 11.92 at the first and third visit, respectively. BUT was low with mean values of 5 seconds, while Schirmer test showed mean values above 10 mm with wide variability. The corneal vital staining score with fluorescein was inferior to 4 in all but one eye (0.7%) with a score of 5. The conjunctival vital staining score with lissamine green was considered normal in 124 eyes (87.3%) in the first visit and in 120 eyes (84.5%) in the third visit. The results of the osmolarity assay at the second and fourth visits were within normal limits with mean ± standard deviation of 298.56 ± 23.19 and 303.72 ± 23.52 mOsmol/kg, respectively. Regarding goblet cells density, the mean ± standard deviation values were 464.42 ± 256.66 and 407.82 ± 269.18 cells/mm2 on bulbar conjunctiva and 735.52 ± 295.87 and 707.92 ± 272.51 cells/mm2 on the tarsal conjunctiva, at the second and fourth visit, respectively. A significant and negative correlation was found between PM2.5 and tear film osmolarity (p<0.05). xxiii An increase of 10 ?m/m3 in PM2.5 levels was associated with 10.9 mOsmol/Kg decrease in tear osmolarity. There also was a negative correlation, though not statistically significant, between NO2 and tear osmolarity No correlation was found between conjunctival goblet cells count and NO2 or PM2.5 levels as well as no correlation was found between OSDI questionnaire or clinical findings and air pollution exposure. Conclusion: Exposure to high levels of air pollution reduces tear film osmolarity and influences tear film stability, although it is not associated with symptoms and other clinical signs in individual without ocular disease. Alterations on tear film osmolarity combined to goblet cells density modification may be part of an adaptive ocular surface response to air pollution exposure
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Efeitos da poluição atmosférica na superfície ocular / Effects of air pollution on the ocular surface

Novaes, Priscila 16 December 2011 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos de diferentes níveis de exposição ambiental sobre a superfície ocular, por meio da análise histológica da superfície ocular e da avaliação de parâmetros clínicos. Métodos: Etapa 1: Foram selecionados 29 voluntários, em duas localidades diferentes: São Paulo (n=13) e Divinolândia (n=16). Foram avaliadas medidas individuais de exposição ao dióxido de Nitrogênio (NO2) atmosférico e a citologia de impressão de conjuntiva tarsal inferior. Avaliou-se a exposição individual ao NO2 por 7 dias consecutivos, usando um sistema de medida passivo. Foram coletados espécimes de citologia de impressão de conjuntiva tarsal inferior. Foram realizados comparações entre o número de células caliciformes e os níveis de NO2 entre os dois grupos e individualmente. Etapa 2: Foram avaliados 55 voluntários, residentes em São Paulo. Foram medidos os níveis de exposição individual ao NO2, e foi realizada uma avaliação subjetiva de sintomas oculares (OSDI e freqüência de sintomas de desconforto ocular); teste de Schirmer I, biomicroscopia, coloração com fluoresceína e rosa bengala, e medida do TRFL, que foram comparados posteriormente por meio de análise estatística. Resultados: Etapa 1: Os níveis de exposição individual ao NO2 em São Paulo(média=32,47 ± 9,83 g/m3) foram 68% mais altos do que em Divinolândia (média =19,33± 5,24 g/m3); (p = 0,005), e houve uma correlação entre o número de células caliciformes e os níveis de NO2 (=0,566, p=0,001), tendo sido observado um padrão dose-resposta relativo à exposição. Etapa 2: Houve associação entre os níveis de NO2 e os escores do OSDI (p<0,05), a freqüência de irritação ocular (p<0,05), e os valores do TRFL (p<0,05, = -0,316). Conclusões: Houve uma associação significativa entre exposição à poluição atmosférica e a hiperplasia de células caliciformes conjuntivais, sintomas de desconforto ocular e maior instabilidade do filme lacrimal. Observou-se uma repercussão tanto clínica quanto histológica da exposição a níveis mais elevados de NO2, o que sugere que essas medidas podem ser usadas como biomarcadores dos efeitos adversos da poluição atmosférica sobre a superfície ocular / The purpose of this study was to assess the effects of different levels of ambient air pollution on the ocular surface, combining determinations of individual exposure with clinical and histological parameters. Methods: Stage 1: A total of 29 volunteers from two locations - São Paulo (n=13) and Divinolândia (n=16) were selected. We assessed mean individual levels of NO2 exposure for 7 days, using a passive sampler. Impression cytology samples were obtained from inferior tarsal conjunctiva. Goblet cell counts and NO2 exposure level were compared between the two groups, and between individual values. Stage 2: A total of 55 volunteers, who lived in São Paulo, were selected. The mean individual levels of nitrogen dioxide (NO2) exposure were assessed, as in Stage 1. All subjects answered the Ocular Symptom Disease Index (OSDI) and a symptoms inventory. Subsequently, subjects underwent Schirmer I test, biomicroscopy, vital staining and tear break-up time (TBUT) assessment. OSDI scores, symptoms frequency and clinical data were compared to individual NO2 exposure values by statistical analysis. Results: Stage 1: The NO2 exposure levels were 68% higher for individuals living in São Paulo (mean = 32.47, SD = ± 9.83) than for those living in Divinolândia (mean 19.33, SD ± 5.24) (p = 0,005). There was a steady increase in goblet cell counts, proportional to NO2 exposure (=0.566, p=0.001). Stage 2: There was a significant association between NO2 levels and OSDI scores (p<0.05), reported ocular irritation (p<0.05) and TBUT (p<0.05, = -0.316). Conclusions: An association between exposure to higher levels of air pollution, goblet cell hyperplasia, ocular discomfort symptoms and tear film instability was detected; indicating that there are clinical and histological effects of NO2 exposure, and that these measurements may be used as biomarkers of the adverse effects of air pollution on the ocular surface
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Efeitos de níveis elevados de poluição atmosférica na superfície ocular de controladores de tráfego e taxistas na cidade de São Paulo / Effects of high levels of environmental air pollution on ocular surface of traffic controllers and taxi drivers in Sao Paulo city

André Augusto Miranda Torricelli 25 June 2013 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos de níveis altos de poluição ambiental do ar na superfície ocular de controladores de tráfego e taxistas da cidade de São Paulo, incluindo avaliação de sinais e sintomas, da osmolaridade lacrimal e da quantidade de células caliciformes obtidas na citologia de impressão conjunctival. Verificar a correlação destes achados entre si e com os níveis de dióxido de nitrogênio (NO2), e de material particulado menor que 2,5 ?m (PM2,5) a que foram expostos. Métodos: Taxistas e controladores de tráfego de São Paulo, Brasil participaram do estudo. Foram mensuradas as médias individuais de 24 horas de exposição ao NO2 e ao PM2,5 em quatro diferentes ocasiões. Na primeira e terceira visitas, os indivíduos foram submetidos ao questionário Ocular Surface Disease Index (OSDI), avaliação na lâmpada de fenda, estimação do tempo de ruptura do filme lacrimal (TRFL), teste de Schirmer e tingimento com corantes vitais da córnea e conjuntiva. Na segunda e quartas visitas, amostras de lágrima foram coletadas do olho direito para análise da osmolaridade, enquanto amostras de citologias de impressão conjuntivais foram coletadas do olho esquerdo. Para estimar os efeitos dos poluentes (PM2,5 e NO2) nos desfechos ao longo do período do estudo adotamos equações de estimativas generalizadas considerando efeitos fixos para medidas repetidas. Correlações entre os níveis de NO2 ou PM2,5, os achados clínicos, o valor da osmolaridade lacrimal e a quantidade de células caliciformes foram investigadas. Resultados: Setenta e um taxistas e controladores de tráfego, entre 31 e 65 anos de idade, foram incluídos no estudo. Os níveis de exposição à poluição do ar permaneceram muito elevados, como notado pelos níveis médios de PM2,5 de 40 ?g/m3 e pelos níveis médios de NO2 constantemente acima de 100 ?g/m3 durante todo o estudo. Poucos sintomas foram relatados no questionário OSDI com pontuação (média ± desvio padrão) de 9,18 ± 6,81 e 8,27 ± 11,92 na primeira e terceira visita, respectivamente. O TRFL foi reduzido com valores médios de 5 segundos, enquanto o teste de Schirmer apresentou valores médios acima de 10 mm com ampla variabilidade. O tingimento com corante vital fluoresceína foi menor do que quatro em todos os olhos, exceto por um (0,7%) indivíduo com pontuação de 5. A pontuação do corante vital lissamina verde foi normal em 124 (87,3%) olhos na primeira visita e em 120 (84,5%) olhos na terceira visita. Os resultados do análise da osmolaridade lacrimal na segunda e quarta visitas foram dentro dos limites da normalidade com médias ± desvio padrão de 298,56 ± 23,19 e 303,73 ± 23,52 mOsmol/Kg, respectivamente. No que se refere a densidade de células caliciformes, os valores médios ± desvio padrão foram 464,42 ± 256,66 e 407,82 ± 269,18 xx células/mm2 na conjuntiva bulbar e 735,52 ± 295,87 e 707,92 ± 272,51 células/mm2 na conjuntiva tarsal, na segunda e quarta visita, respectivamente. Uma significativa e negativa correlação foi encontrada entre PM2,5 e osmolaridade lacrimal (p<0.05). Um aumento de 10 ?m/m3 nos níveis de PM2,5 foi associado a uma diminuição de 10,9 mOsmol/Kg na osmolaridade lacrimal. Também houve uma correlação negativa, embora não estatisticamente significativa, entre NO2 e osmolaridade lacrimal. Nenhuma correlação foi encontrada entre a contagem de células caliciformes conjuntivais e os níveis de NO2 ou PM2,5 assim como nenhuma correlação foi encontrada entre o questionário OSDI ou os achados clínicos e a exposição à poluição do ar. Conclusão: Exposição à altos níveis de poluição do ar diminui a osmolaridade do filme lacrimal e influencia a estabilidade do filme lacrimal embora não seja acompanhada de sintomais e outros sinais clínicos em indivíduos sem doenças oculares. Alterações no filme lacrimal associado com modificações na densidade de células caliciformes podem fazer parte de uma resposta adaptativa da superfície ocular a exposição à poluição do ar / Purpose: To evaluate the effect of high levels of environmental air pollution on ocular surface of taxi drivers and traffic controllers of São Paulo, including the assessment of signs and symptoms, tear osmolarity assays, and goblet cells count from conjunctival impression cytology. To verify whether there is correlation between such findings as well as with nitrogen dioxide (NO2) levels and particulate matter smaller than 2.5 ?m (PM2.5) levels to which they were exposed. Methods: Taxi drivers and traffic controllers from São Paulo, Brazil were enrolled into the study. Mean individual levels of 24-hours exposure to nitrogen dioxide (NO2) and particulate matter smaller than 2.5 ?m (PM2.5) were assessed on 4 different occasions. On the first and third visits, subjects were submitted to clinical evaluations including the administration of the Ocular Surface Disease Index (OSDI) questionnaire, slit-lamp examination, estimation of tear breakup time (BUT), the Schirmer test, and vital staining of the cornea and conjunctiva. On the second and fourth visits, tear samples were collected from right eye for osmolarity assays, while conjunctival impression cytology was collected from left eye. To estimate the effect of the air pollutants (NO2 and PM2.5) on the endpoints throughout the study generalized estimating equations were adopted. Correlations between NO2 or PM2.5 levels, clinical findings, tear osmolarity and goblet cells density were investigated. Results: Seventy-one taxi drivers and traffic controllers, aged from 31 to 65, were enrolled in the study. Air pollution exposure levels remained very high, as noted by the mean PM2.5 levels of 40 ?m/m3 and the mean NO2 levels constantly above of 100 ?m/m3 during the period of study. Few symptoms were reported in the OSDI questionnaire with score (mean ± standard deviation) of 9.18 ± 6.81 e 8.27 ± 11.92 at the first and third visit, respectively. BUT was low with mean values of 5 seconds, while Schirmer test showed mean values above 10 mm with wide variability. The corneal vital staining score with fluorescein was inferior to 4 in all but one eye (0.7%) with a score of 5. The conjunctival vital staining score with lissamine green was considered normal in 124 eyes (87.3%) in the first visit and in 120 eyes (84.5%) in the third visit. The results of the osmolarity assay at the second and fourth visits were within normal limits with mean ± standard deviation of 298.56 ± 23.19 and 303.72 ± 23.52 mOsmol/kg, respectively. Regarding goblet cells density, the mean ± standard deviation values were 464.42 ± 256.66 and 407.82 ± 269.18 cells/mm2 on bulbar conjunctiva and 735.52 ± 295.87 and 707.92 ± 272.51 cells/mm2 on the tarsal conjunctiva, at the second and fourth visit, respectively. A significant and negative correlation was found between PM2.5 and tear film osmolarity (p<0.05). xxiii An increase of 10 ?m/m3 in PM2.5 levels was associated with 10.9 mOsmol/Kg decrease in tear osmolarity. There also was a negative correlation, though not statistically significant, between NO2 and tear osmolarity No correlation was found between conjunctival goblet cells count and NO2 or PM2.5 levels as well as no correlation was found between OSDI questionnaire or clinical findings and air pollution exposure. Conclusion: Exposure to high levels of air pollution reduces tear film osmolarity and influences tear film stability, although it is not associated with symptoms and other clinical signs in individual without ocular disease. Alterations on tear film osmolarity combined to goblet cells density modification may be part of an adaptive ocular surface response to air pollution exposure
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Efeitos da poluição atmosférica na superfície ocular / Effects of air pollution on the ocular surface

Priscila Novaes 16 December 2011 (has links)
Objetivo: Avaliar os efeitos de diferentes níveis de exposição ambiental sobre a superfície ocular, por meio da análise histológica da superfície ocular e da avaliação de parâmetros clínicos. Métodos: Etapa 1: Foram selecionados 29 voluntários, em duas localidades diferentes: São Paulo (n=13) e Divinolândia (n=16). Foram avaliadas medidas individuais de exposição ao dióxido de Nitrogênio (NO2) atmosférico e a citologia de impressão de conjuntiva tarsal inferior. Avaliou-se a exposição individual ao NO2 por 7 dias consecutivos, usando um sistema de medida passivo. Foram coletados espécimes de citologia de impressão de conjuntiva tarsal inferior. Foram realizados comparações entre o número de células caliciformes e os níveis de NO2 entre os dois grupos e individualmente. Etapa 2: Foram avaliados 55 voluntários, residentes em São Paulo. Foram medidos os níveis de exposição individual ao NO2, e foi realizada uma avaliação subjetiva de sintomas oculares (OSDI e freqüência de sintomas de desconforto ocular); teste de Schirmer I, biomicroscopia, coloração com fluoresceína e rosa bengala, e medida do TRFL, que foram comparados posteriormente por meio de análise estatística. Resultados: Etapa 1: Os níveis de exposição individual ao NO2 em São Paulo(média=32,47 ± 9,83 g/m3) foram 68% mais altos do que em Divinolândia (média =19,33± 5,24 g/m3); (p = 0,005), e houve uma correlação entre o número de células caliciformes e os níveis de NO2 (=0,566, p=0,001), tendo sido observado um padrão dose-resposta relativo à exposição. Etapa 2: Houve associação entre os níveis de NO2 e os escores do OSDI (p<0,05), a freqüência de irritação ocular (p<0,05), e os valores do TRFL (p<0,05, = -0,316). Conclusões: Houve uma associação significativa entre exposição à poluição atmosférica e a hiperplasia de células caliciformes conjuntivais, sintomas de desconforto ocular e maior instabilidade do filme lacrimal. Observou-se uma repercussão tanto clínica quanto histológica da exposição a níveis mais elevados de NO2, o que sugere que essas medidas podem ser usadas como biomarcadores dos efeitos adversos da poluição atmosférica sobre a superfície ocular / The purpose of this study was to assess the effects of different levels of ambient air pollution on the ocular surface, combining determinations of individual exposure with clinical and histological parameters. Methods: Stage 1: A total of 29 volunteers from two locations - São Paulo (n=13) and Divinolândia (n=16) were selected. We assessed mean individual levels of NO2 exposure for 7 days, using a passive sampler. Impression cytology samples were obtained from inferior tarsal conjunctiva. Goblet cell counts and NO2 exposure level were compared between the two groups, and between individual values. Stage 2: A total of 55 volunteers, who lived in São Paulo, were selected. The mean individual levels of nitrogen dioxide (NO2) exposure were assessed, as in Stage 1. All subjects answered the Ocular Symptom Disease Index (OSDI) and a symptoms inventory. Subsequently, subjects underwent Schirmer I test, biomicroscopy, vital staining and tear break-up time (TBUT) assessment. OSDI scores, symptoms frequency and clinical data were compared to individual NO2 exposure values by statistical analysis. Results: Stage 1: The NO2 exposure levels were 68% higher for individuals living in São Paulo (mean = 32.47, SD = ± 9.83) than for those living in Divinolândia (mean 19.33, SD ± 5.24) (p = 0,005). There was a steady increase in goblet cell counts, proportional to NO2 exposure (=0.566, p=0.001). Stage 2: There was a significant association between NO2 levels and OSDI scores (p<0.05), reported ocular irritation (p<0.05) and TBUT (p<0.05, = -0.316). Conclusions: An association between exposure to higher levels of air pollution, goblet cell hyperplasia, ocular discomfort symptoms and tear film instability was detected; indicating that there are clinical and histological effects of NO2 exposure, and that these measurements may be used as biomarkers of the adverse effects of air pollution on the ocular surface
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Degeneração macular relacionada à idade = estudo dos fatores de risco em uma população brasileira / Age-related macular degeneration : study of the risk factors in a Brazilian population

Rim, Priscila Hae Hyun, 1960- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Antonia Paula Marques de Faria, Luis Alberto Magna / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-20T01:20:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rim_PriscilaHaeHyun_D.pdf: 2205542 bytes, checksum: edfaaae7ed2a5aac688ce4f677a0d05a (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Introdução: A degeneração macular relacionada à idade (DMRI) é uma das principais causas de cegueira no mundo desenvolvido, acometendo indivíduos com mais de 65 anos. É uma condição multifatorial degenerativa e progressiva, ocasionando perda da visão central de um ou ambos os olhos e afetando a independência do idoso. Vários fatores de risco estão associados com essa condição incluindo fatores oculares, genéticos, demográficos, nutricionais, médicos e ambientais, mas não há estudo sistemático dos mesmos na população brasileira. Seria oportuno conhecê-los, considerando estabelecer eventuais estratégias para prevenção e diagnóstico precoce, pois apesar dos notáveis avanços na terapêutica da DMRI, o impacto socioeconômico dessa condição e de suas complicações tenderá a aumentar com o envelhecimento da população. Objetivos: Identificar os fatores de risco associados ao desenvolvimento e progressão da DMRI em uma população brasileira. Métodos: Realizado estudo transversal com grupo controle envolvendo 236 participantes com idade >50 anos incluindo 141 indivíduos afetados e 95 controles sem DMRI, todos pacientes assistidos no serviço de Oftalmologia do Hospital de Clínicas da Unicamp. Todos os participantes foram submetidos a exame oftalmológico completo incluindo fundoscopia, retinografia e angiografia e responderam a um questionário contendo perguntas sobre fatores demográficos, antecedentes médicos e oculares, história familial de DMRI, estilo de vida, hábitos de tabagismo e etilismo. Resultados: Dos 141 portadores de DMRI, 99 (71%) indivíduos apresentavam DMRI da forma avançada em pelo menos um dos olhos (57% DMRI neovascular e 13% atrofia geográfica) e 42 (30%) da forma inicial da doença (DMRI seca leve ou moderada). Os indivíduos afetados apresentaram acuidade visual (média de 20/200) significativamente menor do que os controles (média de 20/40) e mais de 50% dos pacientes com DMRI eram portadores de cegueira ou visão subnormal, (RR 9,89; 95%CI 3,79-25,81). Houve diferença significativa em relação aos fatores como: idade (RR 1.51; 95% CI: 0,88-2,58), história familial de DMRI (RR 6,58; 95% CI: 1,94-22,31), presença de doença cardiovascular (DCV) (RR 2,39; 95% CI: 1,08-5,28), altos níveis de colesterol plasmático (RR 1,49; 95% CI: 0,84-2,65) e sedentarismo (RR 1,39; 95% CI: 0,82-2,37). Não houve diferença significativa em relação ao sexo, IMC, catarata e/ou cirurgia de catarata, cor da pele, cor da íris, exposição solar, uso de antioxidantes, hipertensão arterial sistêmica, diabetes, tabagismo e etilismo na comparação entre pacientes e controles. Quanto ao tipo de DMRI, foi observada associação significativa em relação à presença de doença cardiovascular e a DMRI avançada (RR 2,29; 95% CI: 0,81-6,44). O nível de colesterol nos portadores de DMRI inicial foi mais alto que os de DMRI avançada (RR 1,67; 95% CI: 1,09-4,80). A correlação de 0,351 foi obtida na análise discriminante (stepwise), onde os fatores antecedentes familiais, idade, sedentarismo e dislipidemia foram considerados. Conclusão: Verificou-se na amostra estudada que os principais fatores de risco para DMRI são: idade, história familial de DMRI, doença cardiovascular, dislipidemia e sedentarismo. Entre estes fatores, indivíduos com DCV apresentaram risco aumentado para o desenvolvimento da forma avançada da DMRI e a hipercolesterolemia foi predominante naqueles com DMRI inicial. Como a DCV e a DMRI na forma avançada aparentemente apresentam vários fatores de risco em comum, foi feita recomendação final de que poderiam ser prevenidas conjuntamente por meio de programas de promoção da saúde do idoso envolvendo combate a fatores como hipertensão arterial, diabetes, obesidade (alto IMC), tabagismo, etilismo e maus hábitos alimentares, embora isoladamente não fossem estatisticamente significativos no presente estudo. Também foi destacado o papel da hereditariedade desta condição e a perspectiva de que membros das famílias de portadores sejam informados sobre risco de recorrência e medidas preventivas / Abstract: Background: Age-related macular degeneration (AMD) is one of the leading causes of irreversible blindness among individuals 65 years of age or older in developed countries. It is a degenerative and complex condition causing lost of central vision that impacts the independence of the elderly. A number of major risk factors for AMD have been identified worldwide, including genetic, demographic, nutritional, lifestyle, medical, environmental, and ocular factors, but there are no systematic studies on Brazilian population until now. The knowledge of these factors will lead to the elaboration of early diagnostic and preventive strategies taking into account that despite remarkable developments in therapy, the socio-economic burden of the disease is likely to increase worldwide as the population ages. Purpose: To identify risk factors associated with the onset and progression of age-related macular degeneration in a Brazilian population aiming the assessment of possible preventive measures based in the profile of these patients. Methods: A cross-sectional study with control group was performed in 236 participants aged 50 years or older including 141 affected individuals and 95 controls without disease, all current patients from the Department of Ophthalmology-Otorhinolaryngology of Clinical Hospital, Faculty of Medical Sciences-Unicamp. Ocular examinations were performed including color stereoscopic fundus photographs and data including demographic factors, ocular and medical history, family history of AMD, lifestyle, smoking and drinking habits was obtained by questionnaire from all participants. Results: Of the 141 AMD cases, 99 (71%) had late AMD in at least one eye (57% neovascular AMD and 13% geographic atrophy) and 42 (30%) had early AMD. The visual acuity of the AMD patients (mean of 20/200) was substantially lower than controls (mean of 20/40). More than 50% of AMD cases had visual impairment among (RR 9.89; 95%CI: 3.79-25.81). Age (RR 1.51; 95% CI: 0.88-2.58), positive family history of AMD (RR 6.58; 95% CI: 1.94-22.31); presence of cardiovascular disease (CVD) (RR 2.39; 95% CI: 1.08-5.28), low physical activity level (RR 1.39; 95% CI: 0.82-2.37) and high serum cholesterol (RR, 1.49; 95% CI: 0.84-2.65) were associated to increased risk for AMD. There was no significant association with sex, IMC, cataract/cataract surgery, skin color, iris color, sunlight exposure, antioxidants intake, history of hypertension, diabetes, smoking status and alcohol consumption between the groups of AMD patients and controls. Comparing data between affected individuals, there was a significant association with history of CVD and incidence of late AMD (RR 2.29; 95% CI 0.81-6.44). There were higher levels of serum cholesterol among subjects with early AMD than those with late AMD (RR 1.67; 95% CI: 1.09-4.80). A correlation of 0.351 was obtained in discriminant analysis (stepwise), where factors such as family history, age, low physical activity and high serum cholesterol were considered. Conclusions: This findings show that the main risk factors associated to AMD in this population are: age, family history, cardiovascular disease (CVD), high level of cholesterol and low physical activity. Among these factors, patients with history of CVD were associated with increased risk to advanced AMD and higher levels of plasma cholesterol were found among individuals with early AMD. As CVD and late AMD apparently share multiple risk factors, final recommendation was made that both conditions could be prevented jointly through programmes of health promotion for the elderly. The targets include combat of hypertension, diabetes, obesity (high BMI), smoking, alcoholism and bad eating habits, although in isolation were not statistically significant in this study. The role of heredity in this condition was also highlighted as well as the prospect of family members of affected individuals to be informed about risk of recurrence and preventive measures / Doutorado / Oftalmologia / Doutor em Ciências Médicas

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