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Comportamento dopplervelocimétrico das artérias oftálmicas nas síndromes hipertensivas da gestação /

Silva Netto, José Paulo da. January 2010 (has links)
Orientador: José Carlos Peraçoli / Banca: Paulo Sérgio França / Banca: Marcos Consonni / Resumo: O diagnóstico diferencial das síndromes hipertensivas durante a gestação é baseado nos achados clínicos, laboratoriais e exames de fundo de olho. O Doppler da artéria oftálmica é um método objetivo que pode facilitar o diagnóstico da hipertensão durante a gestação, identificando suas diferentes manifestações. Diferenciar, por meio do Doppler da artéria oftálmica, as gestantes portadoras de pré-eclâmpsia daquelas portadoras de hipertensão arterial crônica. Estudo transversal de 30 gestantes com hipertensão arterial crônica e 31 gestantes com pré-eclâmpsia (National High Blood Pressure Education Program, 2000) realizado no terceiro trimestre de gestação. Todas as gestantes realizaram proteinúria de 24 horas e Doppler da artéria oftálmica direita. A dopplervelocimetria da artéria oftálmica avaliou os seguintes parâmetros, para quantificação da onda de velocidade de fluxo: índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP), pico de velocidade sistólica (PVS), pico de velocidade diastólica (PVD), velocidade diastólica final (VDF) e razão entre picos de velocidade (RPV). Os resultados foram submetidos à análise estatística, considerando-se significativos quando p<0,05. As médias dos índices Doppler das gestantes com pré-eclâmpsia e hipertensão arterial crônica foram respectivamente: IR= 0,649 + 0,067; 0,718 + 0,077, IP= 1,205 + 0,326; 1,555 + 0,373, PVS: 34,280 + 9,306; 35,206 + 9,941, PVD: 26,513 + 10,060; 19,752 + 5,847, VDF: 11,951 + 4,060; 9,696 + 3,223 e RPV: 0,77 + 0,16; 0,57 + 0,11. Os índices de resistência e de pulsatilidade da artéria oftálmica das gestantes com pré-eclâmpsia foram significativamente inferiores aos das gestantes hipertensas crônicas. Observou-se tendência de aumento dos valores do pico de velocidade diastólica e da velocidade diastólica final de gestantes com pré-eclâmpsia, quando comparadas... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: The differential diagnosis of pregnancy hypertensive syndromes is based on clinical, laboratorial as well as fundoscopy findings. The ophthalmic artery Doppler is an objective method which may facilitate the diagnosis of hypertension during pregnancy, distinguishing its several manifestations. Differentiate, through ophthalmic artery Doppler, women with preeclampsia from those with chronic arterial hypertension. Cross-sectional study which analyzed 30 pregnant women with chronic arterial hypertension and 31 with preeclampsia (National High Blood Pressure Education Program 2000) during the third trimester of pregnancy. 24-hour urine was checked for proteinuria in all patients and the ophthalmic artery Doppler examination was taken by them. The Doppler velocimetry of the ophthalmic artery has evaluated the following parameters for quantification of flow velocity waveforms: resistance index (RI), pulsatility index (PI), peak systolic velocity (PSV), peak diastolic velocity (PDV), end diastolic velocity (EDV) and ratio between the velocity peaks (PR). Median and standard deviation were applied to the data. The average of the Doppler indexes on pregnant women with preeclampsia and chronic hypertension was respectively: RI= 0,649 + 0,067; 0,718 + 0,077, PI= 1,205 + 0,326; 1,555 + 0,373, PSV: 34,280 + 9,306; 35,206 + 9,941, PDV: 26,513 + 10,060; 19,752 + 5,847, EDV: 11,951 + 4,060; 9,696 + 3,223 e PR: 0,77 + 0,16; 0,57 + 0,11. The resistance and pulsatility indexes of the ophthalmic artery Doppler on women with preeclampsia were significantly inferior to those with chronic hypertension. It was observed that there is a tendency of increasing the values of the peak of diastolic velocity in addition to the end diastolic velocity on women with preeclampsia when compared to those with chronic hypertension. The ratio of the peak of velocity was significantly superior on pregnant women... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Comportamento dopplervelocimétrico das artérias oftálmicas nas síndromes hipertensivas da gestação

Silva Netto, José Paulo da [UNESP] 02 August 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:29:52Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-08-02Bitstream added on 2014-06-13T20:39:43Z : No. of bitstreams: 1 silvanetto_jp_me_botfm.pdf: 171059 bytes, checksum: 5be723f02aec00d3b022f3b787b8a279 (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / O diagnóstico diferencial das síndromes hipertensivas durante a gestação é baseado nos achados clínicos, laboratoriais e exames de fundo de olho. O Doppler da artéria oftálmica é um método objetivo que pode facilitar o diagnóstico da hipertensão durante a gestação, identificando suas diferentes manifestações. Diferenciar, por meio do Doppler da artéria oftálmica, as gestantes portadoras de pré-eclâmpsia daquelas portadoras de hipertensão arterial crônica. Estudo transversal de 30 gestantes com hipertensão arterial crônica e 31 gestantes com pré-eclâmpsia (National High Blood Pressure Education Program, 2000) realizado no terceiro trimestre de gestação. Todas as gestantes realizaram proteinúria de 24 horas e Doppler da artéria oftálmica direita. A dopplervelocimetria da artéria oftálmica avaliou os seguintes parâmetros, para quantificação da onda de velocidade de fluxo: índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP), pico de velocidade sistólica (PVS), pico de velocidade diastólica (PVD), velocidade diastólica final (VDF) e razão entre picos de velocidade (RPV). Os resultados foram submetidos à análise estatística, considerando-se significativos quando p<0,05. As médias dos índices Doppler das gestantes com pré-eclâmpsia e hipertensão arterial crônica foram respectivamente: IR= 0,649 + 0,067; 0,718 + 0,077, IP= 1,205 + 0,326; 1,555 + 0,373, PVS: 34,280 + 9,306; 35,206 + 9,941, PVD: 26,513 + 10,060; 19,752 + 5,847, VDF: 11,951 + 4,060; 9,696 + 3,223 e RPV: 0,77 + 0,16; 0,57 + 0,11. Os índices de resistência e de pulsatilidade da artéria oftálmica das gestantes com pré-eclâmpsia foram significativamente inferiores aos das gestantes hipertensas crônicas. Observou-se tendência de aumento dos valores do pico de velocidade diastólica e da velocidade diastólica final de gestantes com pré-eclâmpsia, quando comparadas... / The differential diagnosis of pregnancy hypertensive syndromes is based on clinical, laboratorial as well as fundoscopy findings. The ophthalmic artery Doppler is an objective method which may facilitate the diagnosis of hypertension during pregnancy, distinguishing its several manifestations. Differentiate, through ophthalmic artery Doppler, women with preeclampsia from those with chronic arterial hypertension. Cross-sectional study which analyzed 30 pregnant women with chronic arterial hypertension and 31 with preeclampsia (National High Blood Pressure Education Program 2000) during the third trimester of pregnancy. 24-hour urine was checked for proteinuria in all patients and the ophthalmic artery Doppler examination was taken by them. The Doppler velocimetry of the ophthalmic artery has evaluated the following parameters for quantification of flow velocity waveforms: resistance index (RI), pulsatility index (PI), peak systolic velocity (PSV), peak diastolic velocity (PDV), end diastolic velocity (EDV) and ratio between the velocity peaks (PR). Median and standard deviation were applied to the data. The average of the Doppler indexes on pregnant women with preeclampsia and chronic hypertension was respectively: RI= 0,649 + 0,067; 0,718 + 0,077, PI= 1,205 + 0,326; 1,555 + 0,373, PSV: 34,280 + 9,306; 35,206 + 9,941, PDV: 26,513 + 10,060; 19,752 + 5,847, EDV: 11,951 + 4,060; 9,696 + 3,223 e PR: 0,77 + 0,16; 0,57 + 0,11. The resistance and pulsatility indexes of the ophthalmic artery Doppler on women with preeclampsia were significantly inferior to those with chronic hypertension. It was observed that there is a tendency of increasing the values of the peak of diastolic velocity in addition to the end diastolic velocity on women with preeclampsia when compared to those with chronic hypertension. The ratio of the peak of velocity was significantly superior on pregnant women... (Complete abstract click electronic access below)
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Dopplervelocimetria da artéria oftálmica em gestantes pré-eclâmpticas com recém-nascidos portadores de restrição de crescimento

Freitas, Marta Alves de [UNESP] 25 February 2015 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2016-06-07T17:12:06Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2015-02-25. Added 1 bitstream(s) on 2016-06-07T17:16:38Z : No. of bitstreams: 1 000860332.pdf: 691560 bytes, checksum: dbeaf85cedbc67660b6f5be6096672ed (MD5) / Introdução: Dentre as síndromes hipertensivas que acometem a gestação, a pré-eclâmpsia (PE) é a principal causa de mortalidade e morbidade materna a curto e longo prazo, e de complicações perinatais como prematuridade, restrição do crescimento e óbito. O exame de fundo de olho reflete as alterações decorrentes do vasoespasmo sistêmico, alteração básica na fisiopatologia da doença. O Doppler das artérias oftálmicas é um exame reprodutível e não invasivo, constituindo-se em um método objetivo que diferencia as formas de manifestação da hipertensão entre si, aprimora a compreensão da fisiopatologia da pré-eclâmpsia e identifica a gravidade da doença, diretamente relacionada com o comprometimento do sistema nervoso central. Objetivo: Identificar se existe relação entre as alterações verificadas no Doppler da artéria oftálmica de gestantes portadoras de PE e a ocorrência de restrição de crescimento fetal. Sujeitos e métodos: Realizou-se estudo de corte transversal em uma população de 75 gestantes com diagnóstico de PE, que tiveram a resolução da gestação no Hospital Regional do Gama - Distrito Federal e cujos recém-nascidos foram classificados de acordo com a adequação do peso para a idade gestacional (PIG - pequeno para a idade gestacional e não PIG), segundo a tabela de Lubchenco. O exame dopplervelocimétrico da artéria oftálmica foi realizado em equipamento Toshiba Nemio 17, com transdutor linear na frequência de 10 MHz, determinando-se os seguintes parâmetros: índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP), pico de velocidade sistólica (PVS), velocidade diastólica final (VDF) e razão entre picos de velocidade (RPV). A análise estatística foi realizada utilizando os métodos ANOVA e Qui-quadrado. Os resultados foram considerados estatisticamente significativos quando apresentaram valores de p <0,05. Resultados: A análise das características clínicas maternas, segundo... / Introduction: Among hypertensive disorders that affect pregnancy, preeclampsia (PE) is the leading cause of mortality in short and long-term maternal morbidity and also perinatal complications such as premature birth, growth restriction and death. The examination of eye reflects changes arising from systemic vasospasm, a basic change in the disease pathophysiology. The Doppler of ophthalmic arteries is a reproducible and noninvasive, thus becoming an objective method that sets the manifestations of hypertension among themselves, enhances the understanding of the preeclampsia pathophysiology and identifies the severity of the disease, directly related to the central nervous system compromising. Objective: To identify if there is a relationship between changes in the Doppler of the ophthalmic artery of pregnant women with PE and the occurrence of fetal growth restriction. Subjects and Methods: Across sectional study in a population of 75 pregnant women with a diagnosis of PE, who had pregnancy resolution at Regional Hospital of Gama - Federal District and whose newborns were classified according to their weight for gestational age (SGA - small for gestational age and not SGA) according to Lubchenco table. The dopplervelocimetry of the ophthalmic artery was performed in 17 Nemio Toshiba equipment with linear transducer in the frequency of 10 MHz and, the following parameters were determined: resistance index (RI), pulsatility index (PI), systolic velocity peak(SVP), end-diastolic velocity (EDV) and velocity ratio peak (VRP). Statistical analyses were performed using ANOVA and Chi-square test. The results were considered statistically significant with p values <0.05. Results: Analysis of maternal clinical characteristics, according to the newborns classification (Not SGA and SGA), showed no significant difference in maternal age (27.7+6.8 years vs 29.5+7, 4 years), parity (48.2% vs 50%) and the rate of cesarean delivery (84.7% vs 100%). ...
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Doppervelocimetria da artéria oftálmica em gestantes pré-eclâmpticas com recém-nascidos portadores de restrição de crescimento /

Freitas, Marta Alves de. January 2015 (has links)
Orientador: José Carlos Peracoli / Banca: Vera Terezinha Medeiros Borges / Banca: Joelcio Francisco Abbade / Banca: Alberto Carlos Moreno Zaconeta / Banca: Roseli Mieko Yamamoto Nomura / Resumo: Introdução: Dentre as síndromes hipertensivas que acometem a gestação, a pré-eclâmpsia (PE) é a principal causa de mortalidade e morbidade materna a curto e longo prazo, e de complicações perinatais como prematuridade, restrição do crescimento e óbito. O exame de fundo de olho reflete as alterações decorrentes do vasoespasmo sistêmico, alteração básica na fisiopatologia da doença. O Doppler das artérias oftálmicas é um exame reprodutível e não invasivo, constituindo-se em um método objetivo que diferencia as formas de manifestação da hipertensão entre si, aprimora a compreensão da fisiopatologia da pré-eclâmpsia e identifica a gravidade da doença, diretamente relacionada com o comprometimento do sistema nervoso central. Objetivo: Identificar se existe relação entre as alterações verificadas no Doppler da artéria oftálmica de gestantes portadoras de PE e a ocorrência de restrição de crescimento fetal. Sujeitos e métodos: Realizou-se estudo de corte transversal em uma população de 75 gestantes com diagnóstico de PE, que tiveram a resolução da gestação no Hospital Regional do Gama - Distrito Federal e cujos recém-nascidos foram classificados de acordo com a adequação do peso para a idade gestacional (PIG - pequeno para a idade gestacional e não PIG), segundo a tabela de Lubchenco. O exame dopplervelocimétrico da artéria oftálmica foi realizado em equipamento Toshiba Nemio 17, com transdutor linear na frequência de 10 MHz, determinando-se os seguintes parâmetros: índice de resistência (IR), índice de pulsatilidade (IP), pico de velocidade sistólica (PVS), velocidade diastólica final (VDF) e razão entre picos de velocidade (RPV). A análise estatística foi realizada utilizando os métodos ANOVA e Qui-quadrado. Os resultados foram considerados estatisticamente significativos quando apresentaram valores de p <0,05. Resultados: A análise das características clínicas maternas, segundo... / Abstract: Introduction: Among hypertensive disorders that affect pregnancy, preeclampsia (PE) is the leading cause of mortality in short and long-term maternal morbidity and also perinatal complications such as premature birth, growth restriction and death. The examination of eye reflects changes arising from systemic vasospasm, a basic change in the disease pathophysiology. The Doppler of ophthalmic arteries is a reproducible and noninvasive, thus becoming an objective method that sets the manifestations of hypertension among themselves, enhances the understanding of the preeclampsia pathophysiology and identifies the severity of the disease, directly related to the central nervous system compromising. Objective: To identify if there is a relationship between changes in the Doppler of the ophthalmic artery of pregnant women with PE and the occurrence of fetal growth restriction. Subjects and Methods: Across sectional study in a population of 75 pregnant women with a diagnosis of PE, who had pregnancy resolution at Regional Hospital of Gama - Federal District and whose newborns were classified according to their weight for gestational age (SGA - small for gestational age and not SGA) according to Lubchenco table. The dopplervelocimetry of the ophthalmic artery was performed in 17 Nemio Toshiba equipment with linear transducer in the frequency of 10 MHz and, the following parameters were determined: resistance index (RI), pulsatility index (PI), systolic velocity peak(SVP), end-diastolic velocity (EDV) and velocity ratio peak (VRP). Statistical analyses were performed using ANOVA and Chi-square test. The results were considered statistically significant with p values <0.05. Results: Analysis of maternal clinical characteristics, according to the newborns classification (Not SGA and SGA), showed no significant difference in maternal age (27.7+6.8 years vs 29.5+7, 4 years), parity (48.2% vs 50%) and the rate of cesarean delivery (84.7% vs 100%). ... / Doutor
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Razão entre os picos de velocidade no Doppler da artéria oftálmica em gestantes com pré-eclâmpsia : correlação com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais

Chaves, Maria Teresa Pedrazzi January 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar as alterações no Doppler da artéria oftálmica nas pacientes com pré-eclâmpsia, através do Peak Ratio da artéria oftálmica materna correlacionando os achados do Doppler com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais e relacionar as alterações na artéria oftálmica com os casos graves da doença. Método: Estudo de coorte prospectivo, incluindo 58 mulheres com pré-eclâmpsia, com feto único, entre 23 e 40 semanas de gestação, sem doenças oculares ou neurológicas, não tabagistas, sem uso de medicação anticonvulsivante outra que não seja MgSO4, atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre abril de 2014 e setembro de 2015. O Doppler da artéria oftálmica materna foi realizado pelo mesmo observador, com a paciente em decúbito dorsal, usando um ecógrafo PHILIPS HD15, com um transdutor linear eletrônico com frequência de 7 a 10 MHz, posicionado transversalmente sobre a pálpebra fechada, com o color Doppler insonando a artéria oftálmica após esta cruzar o nervo ótico, a 15 mm de distância do disco óptico. A equipe médica assistente não teve informação sobre o resultado do Doppler da artéria oftálmica. Os resultados da razão entre os picos de velocidade mesodiastólica /sistólica da artéria oftálmica (PR) foram classificados em três grupos: PR<0,78 (normal); PR de 0,78 a 0,98 (alterado); PR≥ 0,99 (muito alterado). Os desfechos primários avaliados foram: (1) desfechos maternos compostos adversos - comprometimento do SNC (eclâmpsia e síndrome de encefalopatia posterior reversível); síndrome HeLLP; picos hipertensivos maternos (PA sistólica ≥160 mmHg, e ou PA diastólica > 110mmHg); internação em UTI materna e morte materna - e (2) desfechos compostos perinatais adversos - peso fetal ao nascimento < percentil 10; acidemia fetal; Apgar no 5’ <7; internação em UTI neonatal de recém-nascido com peso >2500 gramas; nascimento pré-termo< 32 semanas; morte fetal e morte neonatal. Resultados: Quanto maiores os índices do PR, maior a incidência de desfechos maternos compostos adversos (p=0,004). Pacientes que apresentaram picos hipertensivos durante a internação, tiveram PR significativamente maior (p=0,004) . Desfechos compostos perinatais graves não mostraram associação com PR (p=0,73), porém no grupo de pacientes que apresentou PR muito alterado (≥0,99) a idade de interrupção da gestação foi mais precoce (p=0,008) e os recém-nascidos apresentaram mais baixo peso ao nascimento (p=0,013). Todas as pacientes do grupo com PR muito alterado (≥0,99) tiveram desfechos adversos. Conclusões: A avaliação Doppler da artéria oftálmica materna é um exame de realização simples, não invasivo, e útil, sendo que o PR da artéria oftálmica muito alterado (≥0,99) em gestante com pré-eclâmpsia, pode identificar pacientes com risco significativamente aumentado de desfechos maternos graves e interrupção precoce da gestação. / Objective: To evaluate the association of a Dopplervelocimetric measure of maternal ophthalmic artery - the Peak Ratio - with adverse pregnancy outcomes in preeclamptic women. Methods: Prospective cohort of 58 preeclamptic women were submitted to Doppler measures of ophthalmic artery (OA), performed by the same examinator, using equipment Philips HD15 with a linear transducer with color Doppler applied on the region medial to the optic nerve. The PR measures were classified as normal (PR<0.78), abnormal (PR 0.78-0.98) and highly abnormal (PR≥ 0.99). Assistant physicians were blinded to OA Doppler results. The two primary outcomes were(1) a composite of adverse maternal conditions - central nervous injury, as eclampsia or posterior reversible encephalopathy syndrome; HeLLP syndrome; hypertensive crisis; maternal admission at intensive care unit or maternal death- and (2) a composite of adverse perinatal results – birthweight < 10th percentile for gestational age; neonatal acidemia; 5th minute Apgar score < 7; neonatal intensive care admission of babies weighing > 2500g; preterm birth <32 weeks; fetal or neonatal death. Results: The higher PR levels, the more incident were maternal adverse outcomes (p=0.004) as a composite, and hypertensive crisis after hospital admission (p=0.004) as a secondary end-point. Perinatal adverse outcomes were not associated with PR (p=0.73), but in the highly abnormal PR group (≥0.99), babies were born earlier (p=0.008) and weighing less (p=0.013). All women in the highly abnormal PR group (≥0.99) had an adverse outcome. Conclusions: Mesodiastolic/systolic velocity peak ratio of maternal ophthalmic artery ≥ 0.99 in preeclampsia can identify women at the highest risk of an adverse maternal outcomes and the pregnancies with the most preterm delivery.
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Razão entre os picos de velocidade no Doppler da artéria oftálmica em gestantes com pré-eclâmpsia : correlação com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais

Chaves, Maria Teresa Pedrazzi January 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar as alterações no Doppler da artéria oftálmica nas pacientes com pré-eclâmpsia, através do Peak Ratio da artéria oftálmica materna correlacionando os achados do Doppler com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais e relacionar as alterações na artéria oftálmica com os casos graves da doença. Método: Estudo de coorte prospectivo, incluindo 58 mulheres com pré-eclâmpsia, com feto único, entre 23 e 40 semanas de gestação, sem doenças oculares ou neurológicas, não tabagistas, sem uso de medicação anticonvulsivante outra que não seja MgSO4, atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre abril de 2014 e setembro de 2015. O Doppler da artéria oftálmica materna foi realizado pelo mesmo observador, com a paciente em decúbito dorsal, usando um ecógrafo PHILIPS HD15, com um transdutor linear eletrônico com frequência de 7 a 10 MHz, posicionado transversalmente sobre a pálpebra fechada, com o color Doppler insonando a artéria oftálmica após esta cruzar o nervo ótico, a 15 mm de distância do disco óptico. A equipe médica assistente não teve informação sobre o resultado do Doppler da artéria oftálmica. Os resultados da razão entre os picos de velocidade mesodiastólica /sistólica da artéria oftálmica (PR) foram classificados em três grupos: PR<0,78 (normal); PR de 0,78 a 0,98 (alterado); PR≥ 0,99 (muito alterado). Os desfechos primários avaliados foram: (1) desfechos maternos compostos adversos - comprometimento do SNC (eclâmpsia e síndrome de encefalopatia posterior reversível); síndrome HeLLP; picos hipertensivos maternos (PA sistólica ≥160 mmHg, e ou PA diastólica > 110mmHg); internação em UTI materna e morte materna - e (2) desfechos compostos perinatais adversos - peso fetal ao nascimento < percentil 10; acidemia fetal; Apgar no 5’ <7; internação em UTI neonatal de recém-nascido com peso >2500 gramas; nascimento pré-termo< 32 semanas; morte fetal e morte neonatal. Resultados: Quanto maiores os índices do PR, maior a incidência de desfechos maternos compostos adversos (p=0,004). Pacientes que apresentaram picos hipertensivos durante a internação, tiveram PR significativamente maior (p=0,004) . Desfechos compostos perinatais graves não mostraram associação com PR (p=0,73), porém no grupo de pacientes que apresentou PR muito alterado (≥0,99) a idade de interrupção da gestação foi mais precoce (p=0,008) e os recém-nascidos apresentaram mais baixo peso ao nascimento (p=0,013). Todas as pacientes do grupo com PR muito alterado (≥0,99) tiveram desfechos adversos. Conclusões: A avaliação Doppler da artéria oftálmica materna é um exame de realização simples, não invasivo, e útil, sendo que o PR da artéria oftálmica muito alterado (≥0,99) em gestante com pré-eclâmpsia, pode identificar pacientes com risco significativamente aumentado de desfechos maternos graves e interrupção precoce da gestação. / Objective: To evaluate the association of a Dopplervelocimetric measure of maternal ophthalmic artery - the Peak Ratio - with adverse pregnancy outcomes in preeclamptic women. Methods: Prospective cohort of 58 preeclamptic women were submitted to Doppler measures of ophthalmic artery (OA), performed by the same examinator, using equipment Philips HD15 with a linear transducer with color Doppler applied on the region medial to the optic nerve. The PR measures were classified as normal (PR<0.78), abnormal (PR 0.78-0.98) and highly abnormal (PR≥ 0.99). Assistant physicians were blinded to OA Doppler results. The two primary outcomes were(1) a composite of adverse maternal conditions - central nervous injury, as eclampsia or posterior reversible encephalopathy syndrome; HeLLP syndrome; hypertensive crisis; maternal admission at intensive care unit or maternal death- and (2) a composite of adverse perinatal results – birthweight < 10th percentile for gestational age; neonatal acidemia; 5th minute Apgar score < 7; neonatal intensive care admission of babies weighing > 2500g; preterm birth <32 weeks; fetal or neonatal death. Results: The higher PR levels, the more incident were maternal adverse outcomes (p=0.004) as a composite, and hypertensive crisis after hospital admission (p=0.004) as a secondary end-point. Perinatal adverse outcomes were not associated with PR (p=0.73), but in the highly abnormal PR group (≥0.99), babies were born earlier (p=0.008) and weighing less (p=0.013). All women in the highly abnormal PR group (≥0.99) had an adverse outcome. Conclusions: Mesodiastolic/systolic velocity peak ratio of maternal ophthalmic artery ≥ 0.99 in preeclampsia can identify women at the highest risk of an adverse maternal outcomes and the pregnancies with the most preterm delivery.
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Dopplervelocimetria da Artéria Oftálmica em Gestantes Portadoras de Lúpus Eritematoso Sistêmico Sem Atividade de Doença Renal

Freitas, Márcia Aires Rodrigues de 18 June 2009 (has links)
Purpose: To analyze the patterns of dopplervelocimetry of the ophthalmic artery in pregnant and no-pregnant patients with systemic lupus erythematosus (SLE) without renal disorder flares, and to compare the Doppler indexes of normal pregnant women. Methods: an observational study was carried out through Doppler indexes evaluation of the ophthalmic artery of 20 normal pregnant women, 10 pregnant women with SLE, and 17 non-pregnant women with SLE. The variables analyzed were: pusatility and resitance indexes (PI, RI), peaks systolic velocity, and the enddiastolic flow velocity (PSV, EDV) and peak ratio (PR). For the comparison of the Doppler indices the test of variance (ANOVA) and the post-analysis test of Tukey were used. The Pearson linear correlation analysis was performed to study the values changes at the time of the disease. The level of significance determined in the study was 5%. Result: there were no significant differences between the two SLE groups, concerning the Doppler values, except for PSV (p=0,026). Nevertheless, the means of RI, PI, EDV and PR of the ophthalmic arteries were compared, between the groups of normal pregnant women and pregnant women with SLE, significant differences were observed (p=0,01; p=0,02; p=0,05; p=0,04) The RI and PI, in both groups of women with ESL, were lower them the indexes of normal pregnants. But PR and EDF were higher in women with ESL whem compared with normal pregnants. There were no signiticant correlation between time of lupus and Doppler indexes PI, RI, SVF, EDV, PR, for pregnant groups (r=0,509, r=0,462;r=0,738;r=0,422) and non-pregnants (r=0,840; r=0,005; r=0,063; r=0,284; r=0,323). Conclusions: There was ophthalmic artery impedance flow reduction in both groups of patients with SLE compared to normal pregnants. Concerning the Doppler variables of the ophthalmic arteries, there were no significant differences between the groups of pregnant and non-pregnant women with SLE. No association of time of disease and ophthalmic artery Doppler indexes , in both pregnants groups, was found. / Objetivo: Analisar os padrões dopplervelocimétricos da artéria oftálmica em gestantes portadoras de LES, sem doença renal em atividade, em relação às mulheres não-grávidas com LES sem atividade de doença renal e grávidas normais. Determinar a associação entre o tempo de evolução do LES e os padrões dopplervelocimétricos da artéria oftálmica de mulheres gestantes e não-grávidas portadoras de LES sem atividade de doença renal. Métodos: Estudo observacional que analisou o padrão Doppler da artéria oftálmica de 20 grávidas normais, 10 gestantes com LES e 17 mulheres não-grávidas com LES. As variáveis analisadas foram os índices de pulsatilidade e resistência (IP, IR), os picos de velocidade sistólico e diastólica (PVS, PVD) e a razão entre picos de velocidade (RPV). Para comparação dos índices Doppler utilizou-se o teste de variância (ANOVA) e prova pós-análise de Tukey. Para avaliar a correlação entre o tempo de evolução de LES no grupo de gestantes e não-grávidas com as variáveis dopplervelocimétricos da artéria oftálmica utilizou-se o Coeficiente de Correlação Linear de Pearson. Adotouse o intervalo de confiança de 95% (p< 0,05) para os testes estatísticos. Resultados: Não houve diferenças significativas entre as médias dos índices Doppler entre os dois grupos de pacientes com LES, exceto pelo PVS (p=0,026). Porém quando comparadas às médias do IR, IP, VDF e RPV das artérias oftálmicas entre os grupos de grávidas normais e gestantes com LES observou-se diferenças significativas (p=0,010; p=0,019; p=0,050; p=0,044, respectivamente). Os índices IR e IP, nos dois grupos de mulheres com LES, demonstraram valores inferiores aos encontrados no grupo de grávidas normais. Já a RPV e VDF, nos dois grupos de mulheres com LES, apresentaram valores superiores aos encontrados no grupo de grávidas normais. Não houve correlação significativa entre o tempo de evolução do LES e as variáveis dopplervelocimétricas IP, IR, PVS, VDF, RPV para o grupo de grávidas (r=0,509, r=0,462; r=0,738; r=0,578; r=0,422) e para o grupo de nãográvidas (r=0,840; r=0,005, r=0,063; r=0,284; r=0,323, respectivamente) Conclusões: Houve queda da impedância vascular da artéria oftálmica nos dois grupos de pacientes com LES em relação às gestantes normais. Não houve diferença estatística significativa entre os índices Doppler da artéria oftálmica nos grupos de gestantes com LES e não-grávidas com LES. Não houve associação entre o tempo de doença e os índices Doppler nos dois grupos de pacientes avaliadas. / Mestre em Ciências da Saúde
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Razão entre os picos de velocidade no Doppler da artéria oftálmica em gestantes com pré-eclâmpsia : correlação com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais

Chaves, Maria Teresa Pedrazzi January 2016 (has links)
Objetivos: Avaliar as alterações no Doppler da artéria oftálmica nas pacientes com pré-eclâmpsia, através do Peak Ratio da artéria oftálmica materna correlacionando os achados do Doppler com marcadores de gravidade e desfechos maternos e perinatais e relacionar as alterações na artéria oftálmica com os casos graves da doença. Método: Estudo de coorte prospectivo, incluindo 58 mulheres com pré-eclâmpsia, com feto único, entre 23 e 40 semanas de gestação, sem doenças oculares ou neurológicas, não tabagistas, sem uso de medicação anticonvulsivante outra que não seja MgSO4, atendidas no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, entre abril de 2014 e setembro de 2015. O Doppler da artéria oftálmica materna foi realizado pelo mesmo observador, com a paciente em decúbito dorsal, usando um ecógrafo PHILIPS HD15, com um transdutor linear eletrônico com frequência de 7 a 10 MHz, posicionado transversalmente sobre a pálpebra fechada, com o color Doppler insonando a artéria oftálmica após esta cruzar o nervo ótico, a 15 mm de distância do disco óptico. A equipe médica assistente não teve informação sobre o resultado do Doppler da artéria oftálmica. Os resultados da razão entre os picos de velocidade mesodiastólica /sistólica da artéria oftálmica (PR) foram classificados em três grupos: PR<0,78 (normal); PR de 0,78 a 0,98 (alterado); PR≥ 0,99 (muito alterado). Os desfechos primários avaliados foram: (1) desfechos maternos compostos adversos - comprometimento do SNC (eclâmpsia e síndrome de encefalopatia posterior reversível); síndrome HeLLP; picos hipertensivos maternos (PA sistólica ≥160 mmHg, e ou PA diastólica > 110mmHg); internação em UTI materna e morte materna - e (2) desfechos compostos perinatais adversos - peso fetal ao nascimento < percentil 10; acidemia fetal; Apgar no 5’ <7; internação em UTI neonatal de recém-nascido com peso >2500 gramas; nascimento pré-termo< 32 semanas; morte fetal e morte neonatal. Resultados: Quanto maiores os índices do PR, maior a incidência de desfechos maternos compostos adversos (p=0,004). Pacientes que apresentaram picos hipertensivos durante a internação, tiveram PR significativamente maior (p=0,004) . Desfechos compostos perinatais graves não mostraram associação com PR (p=0,73), porém no grupo de pacientes que apresentou PR muito alterado (≥0,99) a idade de interrupção da gestação foi mais precoce (p=0,008) e os recém-nascidos apresentaram mais baixo peso ao nascimento (p=0,013). Todas as pacientes do grupo com PR muito alterado (≥0,99) tiveram desfechos adversos. Conclusões: A avaliação Doppler da artéria oftálmica materna é um exame de realização simples, não invasivo, e útil, sendo que o PR da artéria oftálmica muito alterado (≥0,99) em gestante com pré-eclâmpsia, pode identificar pacientes com risco significativamente aumentado de desfechos maternos graves e interrupção precoce da gestação. / Objective: To evaluate the association of a Dopplervelocimetric measure of maternal ophthalmic artery - the Peak Ratio - with adverse pregnancy outcomes in preeclamptic women. Methods: Prospective cohort of 58 preeclamptic women were submitted to Doppler measures of ophthalmic artery (OA), performed by the same examinator, using equipment Philips HD15 with a linear transducer with color Doppler applied on the region medial to the optic nerve. The PR measures were classified as normal (PR<0.78), abnormal (PR 0.78-0.98) and highly abnormal (PR≥ 0.99). Assistant physicians were blinded to OA Doppler results. The two primary outcomes were(1) a composite of adverse maternal conditions - central nervous injury, as eclampsia or posterior reversible encephalopathy syndrome; HeLLP syndrome; hypertensive crisis; maternal admission at intensive care unit or maternal death- and (2) a composite of adverse perinatal results – birthweight < 10th percentile for gestational age; neonatal acidemia; 5th minute Apgar score < 7; neonatal intensive care admission of babies weighing > 2500g; preterm birth <32 weeks; fetal or neonatal death. Results: The higher PR levels, the more incident were maternal adverse outcomes (p=0.004) as a composite, and hypertensive crisis after hospital admission (p=0.004) as a secondary end-point. Perinatal adverse outcomes were not associated with PR (p=0.73), but in the highly abnormal PR group (≥0.99), babies were born earlier (p=0.008) and weighing less (p=0.013). All women in the highly abnormal PR group (≥0.99) had an adverse outcome. Conclusions: Mesodiastolic/systolic velocity peak ratio of maternal ophthalmic artery ≥ 0.99 in preeclampsia can identify women at the highest risk of an adverse maternal outcomes and the pregnancies with the most preterm delivery.
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Pressão arterial média e o fluxo sangüíneo da artéria oftálmica externa em gatos (Felis catus Linnaeus, 1758) / Arterial pressure and blood flow in the external ophthalmic artery in cats (Felis catus, Linnaeus, 1758)

Gonçalves, Gentil Ferreira 21 February 2005 (has links)
Veterinary medicine is benefitted by technological advances in diagnostic area by the spreading of scientific knowlagement. In order that new technologies may be used, information about normal standards for each type of examination is necessary, so that they may be used routinely and adequately prescribed for each patient. The Doppler ultrasound is beginning to be used in veterinary medicine for diverse purposes. The objectives of this study were to verify the Doppler ultrasound flow of the external ophthalmic artery in mixed breed cats anesthetized with tiletamine and zolazepam, and to correlate the average mean arterial pressure (MAP) surveyed by direct method in the same animals. There were used 20 mixed breed cats, both male and female, with body mass between 2 and 4 kilograms, proceeding from the Sociedade de Auxílio aos Animais de Umuarama - PR (SAAU). The animals received intra-muscular anesthesia with tiletamine and zolazepam (6,0 mg/kg). The femoral artery was assepticale cannulated and a manometer connected to an air column was connected to the catheter. The MAP was surveyed before and every 15 minutes until the end of the ultrasound examination. The flow of the external ophthalmic artery was measured through the ultrasond equipment Toshiba Powervision ATLHDI 3500, with an echo-doppler and a sectorial transducer of 6.0 MHz, directly applied to the cornea. Each eye had the artery flow surveyed by the equipment s own device, 3 samples being taken. The vascular resistance index was calculated based on the mean values of systolic and diastolic flow of each vasses. The values were tabulated and Student t test was applied to verify differences between the averages. Test of logistic regression was applied to the values of the MAP and the means of the artery flow to verify the correlation between the surveyed values. An average value for the MAP of 144.9 ± 26.68 mmHg and a flow of 14.28 ± 41.3 cm/sec for the external ophthalmic artery in the right eye in systole, 23.95 ± 11.46 cm/sec in diastole and 42.75 ± 12.64 cm/sec in the left eye in systole, 25.45 ± 9.61 cm/sec in diastole, were verified, there being no significant difference between the eyes. Correlation was not evidenced between the values of the MAP and the blood flow in the ophthalmic artery in both the eyes. The calculated index of vascular resistance was of 0.4175 ± 0.0774 for the external ophthalmic artery in the right eye and 0,4015 ± 0.0719 for the left eye, without any significant difference between the eyes. The results point to an intrinsic mechanism of flow control, controlled by local factors in the external ophthalmic artery. The values of the resistance index denote a low flow artery. Concluding, this study revealed the reference values, above cited, for the MAP and the blood flow in the external ophthalmic artery in mixed breed cats, anesthetized with tiletamine and zolazepam, and the information that there is no correlation between these values. / A medicina veterinária vem se beneficiando dos avanços tecnológicos dos meios diagnósticos em medicina, e da facilitação da divulgação da ciência. Para que novas tecnologias sejam utilizadas são necessárias informações acerca dos padrões normais para cada tipo de exame, para que se possa utilizá-lo na rotina e destiná-lo adequadamente para cada paciente. A fluxometria ultra-sonográfica está começando a ser utilizada em medicina veterinária com propósitos e fins diversos. Para destiná-la a um fim específico, o presente trabalho teve por objetivos verificar a fluxometria ultra-sonográfica da artéria oftálmica externa em gatos sem raça definida e anestesiados com tiletamina e zolazepam, e correlacioná-la à pressão arterial média aferida por método direto. Para tanto foram utilizados 20 gatos sem raça definida, entre machos e fêmeas, com massa corpórea entre 2 e 4 quilogramas, hígidos, provenientes da Sociedade de Amparo aos Animais de Umuarama - PR (SAAU). Os animais receberam anestesia intramuscular com tiletamina e zolazepam na dose de 6,0 mg/kg. A artéria femoral foi canulada de forma asséptica e um manômetro acoplado a uma coluna de ar foi conectada ao cateter, a PAM foi aferida antes e a cada 15 minutos até o término do exame ultra-sonográfico. A fluxometria da artéria oftálmica externa foi obtida através do equipamento de ultra-sonografia Toshiba Powervision ATL-HDI 3500, dotado de eco-doppler, com transdutor setorial de 6,0 MHz, aplicado diretamente sobre a córnea. Cada olho teve o fluxo de sua artéria aferido pelo programa do próprio aparelho, sendo tomadas 3 amostras. O índice de resistência vascular foi calculado com base nos valores do fluxo sistólico e diastólico médio de cada vaso. Os valores foram tabulados e teste t de Student foi aplicado para verificação de diferenças entre as médias. Teste de regressão logística foi aplicado aos valores da PAM e aos do fluxo em cada artéria, para verificar a existência de correlação entre os valores aferidos. Obteve-se um valor médio para a PAM de 144,9 ± 26,68 mmHg e uma velocidade de fluxo de 41,3 ± 14,28 cm/seg para a artéria oftálmica externa no olho direito em sístole, 23,95 ± 11,46 cm/seg em diástole e 42,75 ± 12,64 cm/seg no olho esquerdo em sístole, 25,45 ± 9,61 cm/seg em diástole, não existindo diferença significativa entre os olhos. Não foi constatada correlação entre os valores da PAM e o fluxo sangüíneo na artéria oftálmica em nenhum dos olhos. O índice de resistência vascular calculado foi de 0,4175 para a artéria oftálmica externa no olho direito e 0,4015 para a do olho esquerdo, sem diferença significativa entre os olhos. Os resultados apontam para um mecanismo intrínseco de controle do fluxo, controlado por fatores locais na artéria oftálmica externa. Os valores do índice de resistência denotam uma artéria de baixo fluxo. Como conclusão têm-se os valores de referência acima citados para a PAM e para o fluxo sangüíneo na artéria oftálmica externa em gatos sem raça definida anestesiados com tiletamina e zolazepam, e a informação de que não existe correlação entre esses valores.
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Identificação endonasal do ápice orbitário / Endonasal orbital apex identification

Tepedino, Miguel Soares 17 December 2014 (has links)
Introdução: As doenças que envolvem a órbita representam um complexo problema cirúrgico, principalmente as localizadas no ápice orbitário, por onde passam estruturas críticas e um espaço pequeno. O uso do endoscópio por via endonasal para abordagem cirúrgica das lesões do ápice orbitário é uma técnica recente, com poucas citações na literatura. É necessário o estudo de referências anatômicas objetivas que tornem a cirurgia mais segura. Objetivo: Descrever os parâmetros anatômicos utilizados na abordagem cirúrgica endonasal endoscópica, assim como avaliar a concordância entre os hemicrânios do mesmo cadáver e as diferenças conforme o gênero. Casuística e métodos: Estudo anatômico em 30 cadáveres adultos, ambas as fossas nasais foram dissecadas (n=60 hemicrânios). Sob visibilização endoscópica endonasal, realizou-se a dissecção do ápice orbitário. Mensuramos a distância entre a crista etmoidal e o arco coanal para o forame óptico e para a fissura orbitária superior. Os resultados foram registrados na ficha de protocolo do estudo. Resultados: Foram dissecados 30 cadáveres, 60 hemicrânios ou lados. O sexo masculino foi mais prevalente, representando 63,3% dos cadáveres (19/30), enquanto o sexo feminino representou 36,7% (11/30). 43,3% dos cadáveres eram da raça branca (13/30), 20%, pardos (6/30), e 36,7%, negros (11/30). A correlação entre os valores conforme o lado nas seguintes aferições foi observada: Crista etmoidal - Forame óptico, (r=0,748, p=0.0001); Crista etmoidal - Fissura Orbitária Superior (r=0.785, p=0.0001), Arco coanal - Forame óptico (r=0,835, p=0.0001); Arco coanal - Fissura orbitária superior (r=0.820, p=0.0001). Foi obtido um Kappa de 0,444 na avaliação da concordância entre os lados em relação ao posicionamento da artéria etmoidal anterior no forame óptico. Conclusões: A sistematização da abordagem do ápice orbitário facilita seu acesso cirúrgico e a compreensão da anatomia. A crista etmoidal e o arco coanal se mostraram estruturas relevantes e com medidas constantes nos cadáveres estudados. Os valores do coeficiente de correlação de Spearman (r) foram maiores que 0,7, o que revela uma boa correlação entre as medidas dos hemicrânios do mesmo indivíduo. Ao analisarmos a concordância do posicionamento da artéria oftálmica entre os hemicrânios de um mesmo cadáver, podemos observar que a concordância foi moderada, o que representa assimetria e variação de localização da artéria. Ao compararmos as medidas aferidas entre os lados, observou-se que os valores são semelhantes e não houve diferença estatística das distâncias em nenhuma das referências anatômicas propostas para o estudo / Introduction: Diseases that affect the orbit pose a complex surgical challenge, particularly those involving the orbital apex, a small space through which critically important structures course. Endoscopic endonasal approaches to the surgical treatment of orbital apex lesions are a recent technique, with few citations in the literature. Research is still needed into objective anatomic landmarks that can improve surgical safety. Objective: To describe the anatomic landmarks used in endoscopic endonasal surgical approaches and assess agreement between placement of these landmarks in midsagittal sections of cadaver skulls and potential gender differences. Materials and methods: In this anatomic study, the nasal fossae of 30 adult cadavers were dissected (n=60 half-skulls). The orbital apex was dissected under endoscopic endonasal visualization. The distances between the ethmoidal crest and choanal arch to the optic foramen and to the superior orbital fissure were measured and recorded. Results: Overall, 30 cadavers were dissected for a total of 60 half-skulls or sides. The sample was predominantly male (63.3%, 19/30 cadavers); females accounted for the remaining 36.7% (11/30). Regarding skin color, 43.3% of cadavers were white (13/30), 20% were brown (6/30), and 36.7% were black (11/30). The following correlations between measurements according to side were observed: ethmoidal crest to optic foramen, r=0.748 (p=0.0001); ethmoidal crest to superior orbital fissure, r=0.785 (p=0.0001); choanal arch to optic foramen, r=0.835 (p=0.0001); choanal arch to superior orbital fissure, r=0.820 (p=0.0001). Analysis of the agreement of ophthalmic artery location within the optic foramen between skull halves revealed a kappa of 0.444. Conclusions: The approach systematization to the orbital apex will facilitate surgical access and improve understanding of the anatomy. In the cadavers studied in this sample, the ethmoidal crest and choanal arch were relevant structures and exhibited consistent measurements. Spearman correlation coefficients (r) were greater than 0.7, which is indicative of good correlation between measurements obtained in the skull halves of each cadaver. Analysis of the position of the ophthalmic artery in each skull half of the same cadaver revealed moderate agreement, which indicates asymmetry and variation in the location of this artery. Comparison of the measurements obtained in different sides showed similar values, with no statistically significant differences in the distances between any of the proposed anatomic landmarks

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