• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 108
  • Tagged with
  • 109
  • 60
  • 58
  • 33
  • 21
  • 20
  • 19
  • 19
  • 17
  • 17
  • 15
  • 14
  • 14
  • 12
  • 12
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
11

Estudo anatômico e morfométrico da orelha interna da ovelha : através da tomografia computadorizada

Seibel, Valter Alberto Ayres January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: Os trabalhos sobre o uso de ovelhas para cirurgia experimental e treinamento em cirurgia otológica são raros. O presente trabalho estuda a orelha interna da ovelha por meio de tomografia computadorizada e cortes sucessivos de 0,5 mm, no sentido de apresentar dados morfométricos mais precisos relacionados à comparação entre a orelha de ovelhas e a orelha humana. MATERIAIS e MÉTODO: Foi realizado um estudo descritivo sem seguimento no qual foram comparadas as estruturas da orelha interna da ovelha com as dos humanos. Medidas da orelha interna da ovelha e também da orelha interna humana foram obtidas através de tomografias computadorizadas. As medidas foram armazenadas em unidade de disco compacto no padrão DICOM para posterior análise e manipulação em um programa específico de análise de imagens médicas denominado Osíris 4.16. Neste programa, as imagens foram avaliadas quanto às dimensões de determinadas estruturas, utilizando-se recursos de reconstruções multiplanares, os quais permitiram a realização de medidas nos três eixos: sagital, coronal e axial. As medidas foram tabuladas e posteriormente analisadas pelo programa de planilha de dados e análise estatística Microsoft Excel. Foi calculado um tamanho de amostra mínimo de 36 orelhas ovinas para 12 orelhas humanas. RESULTADOS: O estudo morfológico da orelha da ovelha em média e da orelha humana em média revelaram respectivamente que o vestíbulo apresenta 2,4 mm e 2,9 mm de largura, 4,1 mm e 6,8 mm de comprimento e 3,8 mm e 4,3 mm de altura. O comprimento do modíolo ou columela é de 3,4 mm e 5,9 mm. O diâmetro do giro basal externo da cóclea mede 8,2 mm e 9,1 mm e o diâmetro do giro basal interno da cóclea mede 4,9 mm e 6,4 mm. O diâmetro do giro médio externo da cóclea mede 7,1 mm e 6,9 mm e o diâmetro do giro médio interno da cóclea mede 3,7 mm e 4,4 mm. O diâmetro do giro do ápice externo da cóclea mede 6,2 mm e 6,2 mm e o diâmetro do giro do ápice interno da cóclea mede 3,0 mm e 3,5 mm. O raio do canal do giro basal interno da cóclea mede 1,3 mm e 2,1 mm. O promontório em sua espessura mede 1,4 mm e 1,3 mm. O canal ósseo da cóclea mede 19,9 mm e 26,8 mm de comprimento. O meato auditivo interno em seu diâmetro mede 1,6 mm e 5,2 mm e em seu comprimento mede 2,0 mm e 13,0 mm. CONCLUSÃO: Há grande similaridade entre a anatomia da orelha interna da ovelha e a da orelha interna humana nas mensurações realizadas. A maior parte das estruturas estudadas (10 de 15) preservou a relação proposta de 2/3 da dimensão humana em relação à dimensão ovina. Há uma grande contribuição na morfometria para a ovelha como modelo em cirurgia experimental e treinamento em cirurgia otológica.
12

Colesteatomas adquiridos : análise comparativa da perimatriz entre pacientes pediátricos e adultos / Cholesteatoma acquired : comparative analysis of the perimatrix thickness between adults and children patients

Dornelles, Cristina de Carvalho January 2004 (has links)
Introdução: Os colesteatomas podem ocorrer tanto em crianças como em adultos, porém nas crianças pareceriam ter um crescimento mais agressivo e extenso. A atividade das colagenases poderia explicar este perfil. Objetivo: Comparar, histologicamente, a perimatriz de colesteatomas adquiridos de crianças com os de adultos. Métodos: Foram estudados 74 colesteatomas, 35 pediátricos, coletados em cirurgias otológicas, fixados em formol 10% e processados pelas técnicas histológicas habituais. Foram preparadas uma lâmina em Hematoxilina-Eosina (HE) e outra em Picrossírios, de cada amostra, e analisadas ao microscópio óptico. A leitura foi “cega”, efetuada por meio de imagens digitais, no software ImagePro Plus. A análise estatística foi realizada através dos coeficientes de correlação de Pearson e Spearman e dos testes t e χ2, sendo considerados como estatisticamente significativos os valores de P<0,05. Resultados: Dos 74 colesteatomas coletados, 17 - sete do grupo pediátrico e dez do adulto - foram excluídos por não terem presença de matriz e perimatriz nas lâminas processadas. A média±dp da idade, no grupo pediátrico, foi de 12,85±3,63; e no adulto, 33,69±13,10. Na análise histológica, o número médio de camadas de células epiteliais da matriz foi igual a oito, nos dois grupos, 60% das amostras apresentavam inflamação, de moderada a acentuada; quanto à fibrose, nas crianças, 71,4% e nos adultos, 62,1%; o granuloma apareceu em 10,7% e 13,8%, respectivamente; a presença de epitélio cubóide simples delimitando a perimatriz foi encontrada em 29% dos infantis e 14% dos adultos, entretanto, nenhuma dessas variáveis apresentou diferença estatisticamente significativas quando comparadas por faixa etária (P>0,05). Quanto à espessura da perimatriz, no grupo pediátrico, as medianas (intervalo interquartil) dos parâmetros foram: média=79 (41 a 259); mediana=77 (40 a 265); soma=1.588 (831 a 5.185); delta=82 (44 a 248); mínimo=53 (16 a 165) e máximo=127 (64 a 398); já no grupo de adultos foram: média=83 (26 a 174); mediana=68 (30 a 181); soma=1.801 (558 a 3.867); delta=92 (45 a 190); mínimo=27 (12 a 100) e máximo=136 (53 a 280). O coeficiente de Spearman mostrou correlação inversa, moderada, entre a espessura da perimatriz e a idade; também houve correlação, forte, entre a espessura da perimatriz e o número de camadas da matriz, porém não houve correlação entre essa com a idade. Conclusão: Histologicamente, a perimatriz de colesteatomas adquiridos, de crianças e adultos, vista à microscopia óptica, apresenta-se como um tecido conjuntivo denso de espessura variável (intra e interpacientes), que, por vezes, exibe infiltrado inflamatório linfoplasmocitário e/ou tecido de granulação e reação de corpo estranho; em alguns casos é delimitada em plano profundo por epitélio cubóide simples. Há correlação inversa, de fraca a moderada, entre o tamanho da perimatriz, medida em micrômetros e a idade do paciente na data da cirurgia. O grau de inflamação da perimatriz apresenta correlação, de moderada a forte, com a espessura da perimatriz. As espessuras da matriz e da perimatriz estão fortemente correlacionadas. / Introduction: Cholesteatoma may occur either in children or in adults; in children, however, they have a more aggressive and extensive growth. Collagenases may play a role in this set. Objective: To compare, histologically, adults and children's cholesteatomas. Methods: A total of 74 cholesteatomas (35 of children) obtained from othologic surgeries were included. They were fixed in formol 10% and processed by usual histologic techniques. Two laminas were performed for each cholesteatoma, one stained with HE and other with Picrossisius. Images were obtained at the optic microscope and were digitally processed using Image Pro-Plus software. For statistical analysis were used Pearson and Spearman's correlation coefficient, t test and chi square test. The analysis was blind. Differences were considered statistically significant if P<0,05. Results: We obtained 74 cholesteatomas, but 17 (7 pediatrics and 10 adults) were excluded because of the absence of their matrix and perimatrix in the microscopic images. Mean age ± sd was 12,85 ± 3,63 in children and 33,69 ± 13,1 in adults. Histologically, mean number of matrix epithelial cell layers was 8 in both groups. Sixty percent of samples showed a moderate-to-severe inflammation. In the children group, 71,4% of samples contained fibrosis and, between adults, 62,1% contained it; granuloma appears in 10,7% and in 13,8%, respectively. The presence of simple cuboidal epithelium around the perimatrix was found in 29% of children´s and in 14 % of adult´s laminas. No statistical difference was found in these variables between the two groups (P>0,05). In the pediatric group, perimatrix mean thickness was 79 (41 - 259), median = 77 (40-265), sum = 1588 (831 - 5185), delta = 82 (44 - 248), minimum = 53 (16 - 165) and maximum = 127 (64 - 398). In the adult group, perimatrix mean thickness was 83 (26 - 174), median = 68 (30 - 265), sum = 1801 (558 - 3867), delta = 92 (45 - 190), minimum = 27 (12 - 100) and maximum = 136 (53 - 280). Spearman correlation coefficient showed an inverse weak correlation between the perimatrix thickness and age. There was also a moderate correlation between perimatrix thickness and the number of matrix layers, but there wasn’t a correlation between matrix layers and age. Conclusions: At the optic microscope, children´s and adult´s acquired cholesteatoma perimatrix appears as a dense conjunctive tissue of variable thickness. It exhibits an infiltrate consisting by plasma cells and lymphocytes and/or a granulation tissue and foreign body reactions. It is delimited at the profound plan by simple cuboidal epithelium. We found some evidence that there is an inverse weak-to-moderate correlation between the acquired cholesteatoma perimatrix thickness and the age of the patient at the occasion of surgery. The degree of perimatrix inflammation presents a moderate-to-strong correlation with the perimatrix thickness. Matrix and perimatrix thickness have a strong correlation.
13

Avaliação tomográfica da orelha contralateral de pacientes com otite média crônica severa / CT scan of the contralateral ear in patients with severe chronic otitis media

Silva, Maurício Noschang Lopes da January 2012 (has links)
Introdução: Alguns estudos apontam para uma tendência à bilateralidade da otite média crônica. Acredita-se que a orelha contralateral possa fornecer indícios da via de formação da doença na orelha principal (a mais acometida), ser um parâmetro da função tubária e predizer o sucesso terapêutico. A tomografia computadorizada é um excelente exame para avaliar as estruturas do osso temporal e as alterações decorrentes de otite média. Objetivo: Avaliar tomografias computadorizadas de orelhas de pacientes com otite média crônica e aferir a prevalência de alterações nas orelhas contralaterais. Métodos: Estudo transversal. Avaliação das tomografias de 75 pacientes do Ambulatório de Otite Média Crônica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por um neurorradiologista. Resultados: a população foi constituída de 50,6% do gênero masculino com média de idade de 36 anos. Encontramos 48% de alterações nas membranas timpânicas das orelhas contralaterais. Quanto à cadeia ossicular, houve 9,3% de alterações nos martelos, 10,7% nas bigornas e 25,3% nos estribos. Na mastóide, 28% dos antros estavam velados. Conclusões: A prevalência de alterações radiológicas nas orelhas contralaterais de pacientes com otite média crônica corrobora com achados de estudos clínicos, funcionais e histopatológicos prévios de que a doença tem caráter bilateral. / Introduction: Some studies indicate a bilateral tendency of chronic otitis media. It is believed that the contralateral ear (CLE) can provide evidences of the route of formation of ear disease in the major (most affected), be a parameter of Eustachian tube function and predict successful treatment. The CT scan is an excellent test to evaluate the structures of the temporal bone and the changes resulting from otitis media. Objective: To evaluate Temporal Bone Computed Tomography of patients with chronic otitis media and describe changes in the contralateral ear. Methods: Cross-sectional study. Evaluation of CT scans of 75 patients with chronic otitis media from Clinicas Hospital of Porto Alegre by a neuroradiologist. Results: Population was consisted of 50.6% males with a mean age of 36 years. We found 48% of changes in the tympanic membranes of the contralateral ears. About ossicular chain, there was 9.3% of changes in malleus, 10.7% in incus and 25.3% in stapes. Mastoid antrum were veiled on 28%. Conclusions: The prevalence of radiographic changes in the contralateral ears of patients with chronic otitis media corroborates with clinical, histopathological and functional resources that this disease has a bilateral feature.
14

Estudo anatômico e morfométrico da orelha interna da ovelha : através da tomografia computadorizada

Seibel, Valter Alberto Ayres January 2004 (has links)
INTRODUÇÃO: Os trabalhos sobre o uso de ovelhas para cirurgia experimental e treinamento em cirurgia otológica são raros. O presente trabalho estuda a orelha interna da ovelha por meio de tomografia computadorizada e cortes sucessivos de 0,5 mm, no sentido de apresentar dados morfométricos mais precisos relacionados à comparação entre a orelha de ovelhas e a orelha humana. MATERIAIS e MÉTODO: Foi realizado um estudo descritivo sem seguimento no qual foram comparadas as estruturas da orelha interna da ovelha com as dos humanos. Medidas da orelha interna da ovelha e também da orelha interna humana foram obtidas através de tomografias computadorizadas. As medidas foram armazenadas em unidade de disco compacto no padrão DICOM para posterior análise e manipulação em um programa específico de análise de imagens médicas denominado Osíris 4.16. Neste programa, as imagens foram avaliadas quanto às dimensões de determinadas estruturas, utilizando-se recursos de reconstruções multiplanares, os quais permitiram a realização de medidas nos três eixos: sagital, coronal e axial. As medidas foram tabuladas e posteriormente analisadas pelo programa de planilha de dados e análise estatística Microsoft Excel. Foi calculado um tamanho de amostra mínimo de 36 orelhas ovinas para 12 orelhas humanas. RESULTADOS: O estudo morfológico da orelha da ovelha em média e da orelha humana em média revelaram respectivamente que o vestíbulo apresenta 2,4 mm e 2,9 mm de largura, 4,1 mm e 6,8 mm de comprimento e 3,8 mm e 4,3 mm de altura. O comprimento do modíolo ou columela é de 3,4 mm e 5,9 mm. O diâmetro do giro basal externo da cóclea mede 8,2 mm e 9,1 mm e o diâmetro do giro basal interno da cóclea mede 4,9 mm e 6,4 mm. O diâmetro do giro médio externo da cóclea mede 7,1 mm e 6,9 mm e o diâmetro do giro médio interno da cóclea mede 3,7 mm e 4,4 mm. O diâmetro do giro do ápice externo da cóclea mede 6,2 mm e 6,2 mm e o diâmetro do giro do ápice interno da cóclea mede 3,0 mm e 3,5 mm. O raio do canal do giro basal interno da cóclea mede 1,3 mm e 2,1 mm. O promontório em sua espessura mede 1,4 mm e 1,3 mm. O canal ósseo da cóclea mede 19,9 mm e 26,8 mm de comprimento. O meato auditivo interno em seu diâmetro mede 1,6 mm e 5,2 mm e em seu comprimento mede 2,0 mm e 13,0 mm. CONCLUSÃO: Há grande similaridade entre a anatomia da orelha interna da ovelha e a da orelha interna humana nas mensurações realizadas. A maior parte das estruturas estudadas (10 de 15) preservou a relação proposta de 2/3 da dimensão humana em relação à dimensão ovina. Há uma grande contribuição na morfometria para a ovelha como modelo em cirurgia experimental e treinamento em cirurgia otológica.
15

Colesteatomas adquiridos : análise comparativa da perimatriz entre pacientes pediátricos e adultos / Cholesteatoma acquired : comparative analysis of the perimatrix thickness between adults and children patients

Dornelles, Cristina de Carvalho January 2004 (has links)
Introdução: Os colesteatomas podem ocorrer tanto em crianças como em adultos, porém nas crianças pareceriam ter um crescimento mais agressivo e extenso. A atividade das colagenases poderia explicar este perfil. Objetivo: Comparar, histologicamente, a perimatriz de colesteatomas adquiridos de crianças com os de adultos. Métodos: Foram estudados 74 colesteatomas, 35 pediátricos, coletados em cirurgias otológicas, fixados em formol 10% e processados pelas técnicas histológicas habituais. Foram preparadas uma lâmina em Hematoxilina-Eosina (HE) e outra em Picrossírios, de cada amostra, e analisadas ao microscópio óptico. A leitura foi “cega”, efetuada por meio de imagens digitais, no software ImagePro Plus. A análise estatística foi realizada através dos coeficientes de correlação de Pearson e Spearman e dos testes t e χ2, sendo considerados como estatisticamente significativos os valores de P<0,05. Resultados: Dos 74 colesteatomas coletados, 17 - sete do grupo pediátrico e dez do adulto - foram excluídos por não terem presença de matriz e perimatriz nas lâminas processadas. A média±dp da idade, no grupo pediátrico, foi de 12,85±3,63; e no adulto, 33,69±13,10. Na análise histológica, o número médio de camadas de células epiteliais da matriz foi igual a oito, nos dois grupos, 60% das amostras apresentavam inflamação, de moderada a acentuada; quanto à fibrose, nas crianças, 71,4% e nos adultos, 62,1%; o granuloma apareceu em 10,7% e 13,8%, respectivamente; a presença de epitélio cubóide simples delimitando a perimatriz foi encontrada em 29% dos infantis e 14% dos adultos, entretanto, nenhuma dessas variáveis apresentou diferença estatisticamente significativas quando comparadas por faixa etária (P>0,05). Quanto à espessura da perimatriz, no grupo pediátrico, as medianas (intervalo interquartil) dos parâmetros foram: média=79 (41 a 259); mediana=77 (40 a 265); soma=1.588 (831 a 5.185); delta=82 (44 a 248); mínimo=53 (16 a 165) e máximo=127 (64 a 398); já no grupo de adultos foram: média=83 (26 a 174); mediana=68 (30 a 181); soma=1.801 (558 a 3.867); delta=92 (45 a 190); mínimo=27 (12 a 100) e máximo=136 (53 a 280). O coeficiente de Spearman mostrou correlação inversa, moderada, entre a espessura da perimatriz e a idade; também houve correlação, forte, entre a espessura da perimatriz e o número de camadas da matriz, porém não houve correlação entre essa com a idade. Conclusão: Histologicamente, a perimatriz de colesteatomas adquiridos, de crianças e adultos, vista à microscopia óptica, apresenta-se como um tecido conjuntivo denso de espessura variável (intra e interpacientes), que, por vezes, exibe infiltrado inflamatório linfoplasmocitário e/ou tecido de granulação e reação de corpo estranho; em alguns casos é delimitada em plano profundo por epitélio cubóide simples. Há correlação inversa, de fraca a moderada, entre o tamanho da perimatriz, medida em micrômetros e a idade do paciente na data da cirurgia. O grau de inflamação da perimatriz apresenta correlação, de moderada a forte, com a espessura da perimatriz. As espessuras da matriz e da perimatriz estão fortemente correlacionadas. / Introduction: Cholesteatoma may occur either in children or in adults; in children, however, they have a more aggressive and extensive growth. Collagenases may play a role in this set. Objective: To compare, histologically, adults and children's cholesteatomas. Methods: A total of 74 cholesteatomas (35 of children) obtained from othologic surgeries were included. They were fixed in formol 10% and processed by usual histologic techniques. Two laminas were performed for each cholesteatoma, one stained with HE and other with Picrossisius. Images were obtained at the optic microscope and were digitally processed using Image Pro-Plus software. For statistical analysis were used Pearson and Spearman's correlation coefficient, t test and chi square test. The analysis was blind. Differences were considered statistically significant if P<0,05. Results: We obtained 74 cholesteatomas, but 17 (7 pediatrics and 10 adults) were excluded because of the absence of their matrix and perimatrix in the microscopic images. Mean age ± sd was 12,85 ± 3,63 in children and 33,69 ± 13,1 in adults. Histologically, mean number of matrix epithelial cell layers was 8 in both groups. Sixty percent of samples showed a moderate-to-severe inflammation. In the children group, 71,4% of samples contained fibrosis and, between adults, 62,1% contained it; granuloma appears in 10,7% and in 13,8%, respectively. The presence of simple cuboidal epithelium around the perimatrix was found in 29% of children´s and in 14 % of adult´s laminas. No statistical difference was found in these variables between the two groups (P>0,05). In the pediatric group, perimatrix mean thickness was 79 (41 - 259), median = 77 (40-265), sum = 1588 (831 - 5185), delta = 82 (44 - 248), minimum = 53 (16 - 165) and maximum = 127 (64 - 398). In the adult group, perimatrix mean thickness was 83 (26 - 174), median = 68 (30 - 265), sum = 1801 (558 - 3867), delta = 92 (45 - 190), minimum = 27 (12 - 100) and maximum = 136 (53 - 280). Spearman correlation coefficient showed an inverse weak correlation between the perimatrix thickness and age. There was also a moderate correlation between perimatrix thickness and the number of matrix layers, but there wasn’t a correlation between matrix layers and age. Conclusions: At the optic microscope, children´s and adult´s acquired cholesteatoma perimatrix appears as a dense conjunctive tissue of variable thickness. It exhibits an infiltrate consisting by plasma cells and lymphocytes and/or a granulation tissue and foreign body reactions. It is delimited at the profound plan by simple cuboidal epithelium. We found some evidence that there is an inverse weak-to-moderate correlation between the acquired cholesteatoma perimatrix thickness and the age of the patient at the occasion of surgery. The degree of perimatrix inflammation presents a moderate-to-strong correlation with the perimatrix thickness. Matrix and perimatrix thickness have a strong correlation.
16

Avaliação tomográfica da orelha contralateral de pacientes com otite média crônica severa / CT scan of the contralateral ear in patients with severe chronic otitis media

Silva, Maurício Noschang Lopes da January 2012 (has links)
Introdução: Alguns estudos apontam para uma tendência à bilateralidade da otite média crônica. Acredita-se que a orelha contralateral possa fornecer indícios da via de formação da doença na orelha principal (a mais acometida), ser um parâmetro da função tubária e predizer o sucesso terapêutico. A tomografia computadorizada é um excelente exame para avaliar as estruturas do osso temporal e as alterações decorrentes de otite média. Objetivo: Avaliar tomografias computadorizadas de orelhas de pacientes com otite média crônica e aferir a prevalência de alterações nas orelhas contralaterais. Métodos: Estudo transversal. Avaliação das tomografias de 75 pacientes do Ambulatório de Otite Média Crônica do Hospital de Clínicas de Porto Alegre por um neurorradiologista. Resultados: a população foi constituída de 50,6% do gênero masculino com média de idade de 36 anos. Encontramos 48% de alterações nas membranas timpânicas das orelhas contralaterais. Quanto à cadeia ossicular, houve 9,3% de alterações nos martelos, 10,7% nas bigornas e 25,3% nos estribos. Na mastóide, 28% dos antros estavam velados. Conclusões: A prevalência de alterações radiológicas nas orelhas contralaterais de pacientes com otite média crônica corrobora com achados de estudos clínicos, funcionais e histopatológicos prévios de que a doença tem caráter bilateral. / Introduction: Some studies indicate a bilateral tendency of chronic otitis media. It is believed that the contralateral ear (CLE) can provide evidences of the route of formation of ear disease in the major (most affected), be a parameter of Eustachian tube function and predict successful treatment. The CT scan is an excellent test to evaluate the structures of the temporal bone and the changes resulting from otitis media. Objective: To evaluate Temporal Bone Computed Tomography of patients with chronic otitis media and describe changes in the contralateral ear. Methods: Cross-sectional study. Evaluation of CT scans of 75 patients with chronic otitis media from Clinicas Hospital of Porto Alegre by a neuroradiologist. Results: Population was consisted of 50.6% males with a mean age of 36 years. We found 48% of changes in the tympanic membranes of the contralateral ears. About ossicular chain, there was 9.3% of changes in malleus, 10.7% in incus and 25.3% in stapes. Mastoid antrum were veiled on 28%. Conclusions: The prevalence of radiographic changes in the contralateral ears of patients with chronic otitis media corroborates with clinical, histopathological and functional resources that this disease has a bilateral feature.
17

Avaliação dos potenciais evocados cocleares após lesão do utrículo por eletrocauterização em modelo animal

Maia, Francisco Carlos Zuma e January 2009 (has links)
Objetivo: Partindo da hipótese operacional de que o resultado da lesão utricular por eletrocauterização não interfere na função coclear, uma vez que não existe correlação anatômica e funcional entre o utrículo e a cóclea, o objetivo deste trabalho foi determinar a ocorrência de alterações nos potenciais elétricos evocados na cóclea e no nervo auditivo antes, durante e um mês após o procedimento cirúrgico em modelo animal. Materiais e método: Estudo experimental conduzido na Unidade de Experimentação Animal do Centro de Pesquisa do Hospital de Clínicas de Porto Alegre. Oito ovelhas foram submetidas a lesão utricular por eletrocauterização, e sua função coclear foi avaliada por meio de eletrococleografia, através do registro dos potenciais elétricos evocados no précirúrgico, pós-cirúrgico imediato e pós-cirúrgico de médio prazo. Os resultados foram analisados estatisticamente. Resultados: O método empregado foi apropriado para provocar lesão utricular e para avaliar a função coclear. Não houve mudança estatisticamente significativa nas variáveis amplitude (P=0,099) e latência (P=0,591) antes e um mês após o procedimento cirúrgico. Houve modificação estatisticamente significativa da área na relação potencial de somação/potencial de ação (P=0,0122), representando uma perda calculada em 11,8 dB. Conclusão: Os resultados indicam que houve preservação da capacidade auditiva nos animais submetidos a lesão utricular.
18

Avaliação da resposta inflamatória da bula timpânica do biopolímero da cana-de-açúcar

Lopes Bunzen Mayer, Débora 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T16:25:29Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3126_1.pdf: 2294641 bytes, checksum: c302b9bc8356b5fb393aca75347aa1bd (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Introdução: A membrana de biopolímero da cana-de-açúcar tem sido utilizada experimentalmente em diversas áreas. Na Otologia existe a possibilidade da mesma ser utilizada como enxerto, na substituição da fáscia do músculo temporal. Objetivos: Analisar os resultados da interação da membrana de biopolímero da cana-de-açúcar com a bula timpânica do rato, comparada com a fáscia autóloga. Materiais e Métodos: Foi realizado estudo experimental, prospectivo, pareado com 24 ratos Wistar. Na orelha direita foi inoculada a membrana do biopolímero da cana-de-açúcar, e na orelha esquerda, a fáscia autóloga. Os ratos foram sacrificados com 4, 8 e 12 semanas após a cirurgia. As bulas timpânicas foram submetidas à análise histológica descritiva e histomorfométrica. O índice de absorção dos materiais foi analisado. Resultados: A análise histomorfométrica obtida através das médias das mensurações da membrana timpânica e da espessura da mucosa foi semelhante em ambas as orelhas. A análise descritiva evidenciou que o biopolímero causou mais exsudato que a fáscia precocemente, porém após 12 semanas, não havia mais reação inflamatória. Houve absorção total do biopolímero em três casos ao final do experimento. Conclusão: O biopolímero tem a capacidade de produzir exsudato precocemente, comparado com a fáscia, mas isso não influenciou o resultado final. O biopolímero é biocompatível, sendo absorvido completamente na bula timpânica. A membrana do bipolímero da cana-de-açúcar apresentou características que a capacitam como enxerto futuro na cirurgia otológica
19

Estudo das complicações na reconstrução de orelha / Complications of ear reconstruction surgery: a study

Eduardo Kawata Sakae 26 March 2007 (has links)
Introdução: As particularidades da anatomia e a localização topográfica da orelha a tornam uma estrutura única no corpo humano, existindo diversas situações clínicas em que a sua reconstrução (total ou parcial) pode ser necessária. Devido à dificuldade técnica, as complicações pós-operatórias são freqüentes. Objetivos: Realizar análise epidemiológica dos pacientes submetidos à reconstrução de orelha devido a causas congênitas (microtia) e adquiridas (trauma, queimaduras e outras), com avaliação comparativa dos resultados, para definir qual grupo teria menores índices de complicações. Método: Realizada análise retrospectiva de 279 casos de reconstrução de orelha realizados de 1994 a 2004 na Disciplina de Cirurgia Plástica da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. Os pacientes foram separados em portadores de deformidades congênitas ou adquiridas e analisados comparativamente. Resultados: O sexo masculino foi mais prevalente tanto entre os pacientes portadores de deformidades congênitas (61,3%) quanto entre aqueles com deformidades adquiridas (68,75%). A média de idade no início dos procedimentos cirúrgicos foi de 14,3 anos nos pacientes com deformidades congênitas e 29,5 nas deformidades adquiridas. Trauma foi a principal causa de deformidade adquirida (55% dos casos adquiridos), seguido pelas queimaduras (29% dos casos adquiridos) e a única deformidade congênita observada no estudo foi a microtia. Em média, os pacientes dos grupos necessitaram de 4,2 cirurgias, mas aqueles com seqüelas de queimaduras foram submetidos a um número significativamente maior de procedimentos (5,9 - p < 0,01). As principais complicações foram a exposição de cartilagem (15,1% do total de casos), sem diferença entre os grupos, e a brida retroauricular (16,5% do total de casos), sendo esta última mais freqüente nos casos de microtia e seqüelas de queimaduras. Conclusões: Os casos de perda traumática mostraram menor índice de complicações quando comparados àqueles submetidos a reconstrução por microtia ou após queimadura. / Introduction: The distinctive anatomic features and topography render the ear unique in the human body. Total or partial reconstruction of the ear may be required in many clinical conditions, but because technical difficulties are common, the rate of postoperative complications increases. Objectives: To analyze the epidemiologic data of patients who underwent surgery for reconstruction of the ear due to congenital conditions (microtia) or acquired deformities (trauma, burns and others), and to compare the results in order to define which group had the lowest rate of complications. Methods: A retrospective analysis was conducted with 279 cases of ear reconstruction performed between 1994 and 2004 by the Discipline of Plastic Surgery of the University of São Paulo Medical School. The patients were initially separated in two groups, according to their condition (congenital or acquired), to compare their data. Results: Male was the prevailing gender in both groups of ear deformities: congenital (61.3%) and acquired conditions (68.7%). The patients with congenital deformities had a mean age of 14.3 years at the beginning of the treatment, whereas the patients with acquired deformities were 29.5 years old, in average. The major causes of acquired deformities were trauma (55% of the cases in this group) and burns (29%). The only cause of congenital deformity observed was microtia. Patients required an average of 4.2 surgical procedures. However, those with sequelae of burn injuries were submitted to a significantly higher number of procedures (5.9 - p < 0.01). Cartilage exposure (15.1% of the total) and postauricular bridles (16.5%) were the major complications observed in this study. The latter was more common among those cases with microtia and sequelae of burns. Conclusions: Patients with traumatic injuries had a better outcome after surgery than those with microtia or burn injuries, because of a lower rate of complications.
20

Estudo clínico prospectivo randomizado comparando interposição de bigorna autóloga com nenhuma reconstrução ossicular em pacientes com descontinuidade ossicular incompleta submetidos à timpanoplastia por otite média crônica supurativa não colesteatomatosa

Sarmento Junior, Krishnamurti Matos de Araujo 26 April 2018 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2018. / Submitted by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-10-05T16:55:45Z No. of bitstreams: 1 2018_KrishnamurtiMatosdeAraujoSarmentoJunior.pdf: 13327631 bytes, checksum: 0886205b614188e914ff0b36bc651114 (MD5) / Approved for entry into archive by Fabiana Santos (fabianacamargo@bce.unb.br) on 2018-10-09T20:35:11Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2018_KrishnamurtiMatosdeAraujoSarmentoJunior.pdf: 13327631 bytes, checksum: 0886205b614188e914ff0b36bc651114 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-10-09T20:35:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2018_KrishnamurtiMatosdeAraujoSarmentoJunior.pdf: 13327631 bytes, checksum: 0886205b614188e914ff0b36bc651114 (MD5) Previous issue date: 2018-10-09 / INTRODUÇÃO: As otites médias crônicas supurativas podem causar erosão dos ossículos e uma descontinuidade da cadeia ossicular, que pode ser completa, quando algum dos ossículos perde contato com o outro, ou incompleta, quando a erosão entre os ossículos é insuficiente para desconectá-los. Este é o primeiro estudo que compara abordagens na descontinuidade ossicular incompleta (DOI). OBJETIVO: Comparar o resultado funcional auditivo da interposição de bigorna autóloga com o de nenhuma reconstrução ossicular em pacientes com DOI submetidos à timpanoplastia por otite média crônica não colesteatomatosa (OMCNC). CASUÍSTICA E MÉTODOS: Para definir o melhor desenho para o estudo clínico principal, procedeu-se inicialmente uma análise retrospectiva de uma série de 42 casos de DOI submetidos à timpanoplastia sem reconstrução ossicular. O resultado auditivo geral dessas cirurgias foi bom, mas havia um subgrupo com resultados muito ruins, incluindo 6 casos (17%) em que a audição não melhorou ou até piorou. Formulamos a hipótese de que esses seriam os casos em que não havia mais contato ósseo entre bigorna e estribo, com a conexão sendo feita predominantemente por tecido mole (granulação ou fibrose). Denominamos a primeira situação (com contato ósseo) de DOI tipo 1 e a segunda (contato apenas por tecido mole) de DOI tipo 2. Procedeu-se então um estudo clínico, prospectivo, randomizado, controlado, conduzido por um período de 5 anos, no Hospital Geral de Bonsucesso, que comparou a reconstrução ossicular pela técnica de interposição de bigorna autóloga com a não reconstrução, em pacientes submetidos à timpanoplastia por OMCNC com DOI por erosão parcial da bigorna. Conforme os achados peroperatórios, os pacientes foram divididos em um grupo de DOI tipo 1 (grupo 1) e outro de DOI tipo 2 (grupo 2). Dentro de cada grupo, a intervenção foi randomizada entre nenhuma reconstrução (subgrupos 1A e 2A) ou reconstrução por interposição de bigorna autóloga remodelada (subgrupos 1B e 2B). RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre os grupos e subgrupos quanto a gênero, idade, tamanho da perfuração e episódios de otorreia nos 3 meses prévios à cirurgia. No grupo 2 o intervalo aéreo-ósseo (IAO) médio pré-operatório foi significativamente maior que o mesmo parâmetro no grupo 1 (37,8 dB contra 33,2 dB, p=0,009), sem diferença entre os subgrupos. Quanto ao resultado funcional da intervenção, no grupo 1 não houve diferença significativa entre os subgrupos, ao passo que no grupo 2, o subgrupo submetido à interposição de bigorna apresentou resultados significativamente superiores ao subgrupo sem reconstrução, tanto no que diz respeito ao IAO médio pós-operatório (15 dB contra 27,5 dB, p=0,006), quanto na porcentagem de casos com IAO médio pós-operatório menor ou igual a 20 dB (75% contra 31%, p=0,0013). CONCLUSÃO: A distinção entre DOI tipos 1 e 2 mostrou-se relevante, uma vez que estas apresentam comportamentos distintos quando não reconstruídas na cirurgia. Na DOI tipo 1, não houve diferença do resultado funcional entre não reconstruir e reconstruir com interposição de bigorna. Já nos casos de DOI tipo 2, o resultado funcional da interposição de bigorna autóloga foi superior ao de nenhuma reconstrução ossicular nos pacientes estudados. / INTRODUCTION: Suppurative chronic otitis media (SCOM) may lead to erosion of the ossicles and discontinuity of the ossicular chain. This discontinuity may be complete, with no contact between the disconnected ends, or incomplete, with normal contact replaced by soft tissue or by contact between opposing bones. This is the first study to compare different approaches in cases of incomplete ossicular discontinuity (IOD). OBJECTIVE: To compare the functional results of patients with non-cholesteatomatous SCOM and IOD submitted to either autologous incus interposition or no ossicular reconstruction. METHODS: To help determine the best design for a prospective surgical trial, we first looked retrospectively at a series of 42 cases of IOD that underwent, at surgeon´s discretion, type I tympanoplasties without ossicular reconstruction. The overall hearing outcome was good, but a closer look revealed a rather unequal distribution of hearing results, including 6 cases (17%) in which, despite closure of the perforation, the ABG remained the same or even worsened.We hypothesized that the better results were the cases in which there was still bony contact between incus and stapes (type 1 IOD), as opposed to the ones connected only (or mainly) by soft (granulation or fibrous) tissue (type 2 IOD). We then conducted a prospective, randomized surgical trial comparing no intervention with autologous incus interposition, in patients who underwent tympanoplasty for non-cholesteatomatous SCOM and presented with IOD, over a 5-year period, at a tertiary referral hospital. According to the intraoperative findings of IOD types 1 or 2, patients were respectively assigned to groups 1 and 2. In each group, patients were randomized between incus interposition (subgroups 1B and 2B) or no ossicular reconstruction (subgroups 1A and 2A). RESULTS: There was no statistical differences amongst groups and subgroups in age, sex, size of perforation and episodes of ear discharge 3 months before surgery. In group 2, the preoperative air-bone gap (ABG) was significantly higher (37.8 dB against 33.2 dB in group 1, p=0,009), but no differences in subgroups were found. There were no statistical differences in the hearing outcome of incus interposition and no reconstruction within group 1. On the other hand, in group 2, the subgroup who underwent incus interposition had significantly better results compared to the subgroup without ossiculoplasty. This was true for both postoperative ABG average (15 dB against 27.5 dB, p=0,006) and percentage of cases with postoperative ABG average equal to or less than 20 dB (75% against 31%, p=0,0013). CONCLUSION: The distinction between IOD types 1 and 2 is proven relevant because they have distinct outcomes when the ossicular defect is left without reconstruction. In Type 1 IOD, the postoperative hearing results of reconstructing or not were similar. In Type 2 IOD the results clearly favor reconstruction.

Page generated in 0.0306 seconds