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Estudo ergonômico do trabalho dos músicos de uma orquestra sinfônica / Ergonomic study of the work of musicians in a symphony orchestra

Teixeira, Clariana Lia, 1987- 25 August 2018 (has links)
Orientador: Valmir Antonio Zullian de Azevedo / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-25T07:27:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Teixeira_ClarianaLia_M.pdf: 5414808 bytes, checksum: b635522012e9b3907edc2fd23703e1c0 (MD5) Previous issue date: 2014 / Resumo: O exercício da música como profissão exige mais do que qualidade técnica, concentração, processamento multissensorial de informações e memória, excepcional flexibilidade, coordenação, motricidade e destreza em uma postura específica e muitas vezes inadequada por longos períodos de tempo. Investigações epidemiológicas têm evidenciado um adoecimento expressivo dos músicos, que, em muitos casos, precisam interromper suas carreiras, tornando frequente o convívio com a dor. E todo o contexto de trabalho vivenciado pelos músicos proporciona um encontro entre o sofrimento gerado pelo trabalho e suas condições e a arte, como produto deste trabalho. A ergonomia pode contribuir tanto para a identificação dos riscos biomecânicos, organizacionais e psicossociais que permeiam as ocupações, quanto para direcionar diretrizes de prevenção e promoção à saúde. O desafio para a ciência da ergonomia encontra-se no fato de que esta não pode intervir diretamente na adaptação dos instrumentos de trabalho ou no ambiente de trabalho dos músicos de uma orquestra sinfônica. Considerando a importância da profissão do músico como objeto de pesquisa em saúde ocupacional e as exigências inerentes desta ocupação, acreditamos, tal qual ocorre em outras profissões, que esses fatores representem riscos ocupacionais relativamente pouco conhecidos e que sejam agravantes do risco de adoecimento. Os instrumentos de avaliação para identificação dos riscos biomecânicos foram o Strain Index (Moore and Garg, 1995) e o método Suzanne Rodgers, revisado por Thomas Bernard (2006), para obter o nível de risco de um instrumento musical em desenvolver desordens do membro superior distal e em outros segmentos corporais, respectivamente. Ambos foram aplicados em duas situações do cotidiano da população estudada: ensaios e apresentações públicas. Todos os instrumentos da orquestra sinfônica estudada oferecem algum tipo de risco biomecânico aos seus instrumentistas em sua execução, seja em ensaios, seja em concertos públicos, apontando a necessidade de uma maior atenção á saúde do músico (Leaver, Harris and Palmer 2011) / Abstract: The practice of music as a profession demands more than technique, concentration, multisensory processing of information and memory, exceptional flexibility, coordination, handling and dexterity in a specific posture, and most of the times inadequate, for long periods of time. Epidemiological investigation has been evidencing an expressive sickening of musicians, who, in most cases, have to interrupt their careers, making handling pain a constant in their lives. After all, even minor injuries carry the potential to terminate a musical career, which, as aforementioned, demands a very specific set of skills. Ergonomics can contribute to identifying biomechanical, organizational and psychosocial risks that permeate our occupations, as well as to direct the guidelines of health prevention and promotion. The challenge for ergonomics science lies on the fact that it cannot directly intervene in the adaptation of work instruments or the work environment of musicians in a symphonic orchestra. Considering the importance of the musician profession as a research subject for occupational health and the inherent demands of the job, we believe that, just as it occurs to other professions, these factors represent a relatively unknown occupational risk and are aggravators of sickening risks. Evaluation instruments to identify the biomechanical risks were the Strain Index (Moore & Garg, 1995) and the Suzanne Rodgers method revised by Thomas Bernard (2006) to obtain, respectively, the risk level of a musical instrument in developing disorders of the superior distal limb and in other body segments are exposed to Both were applied to everyday situations of the studied population: rehearsals and public performances. All instruments in the studied symphonic orchestra offer some level of biomechanical risk to its instrumentalists during execution, whether on rehearsals or public concerts, pointing us towards the necessity of attention to the musician health (Leaver, Harris and Palmer 2011) / Mestrado / Epidemiologia / Mestra em Saúde Coletiva
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Concerto e desconcerto: um estudo antropológico sobre a Osesp na inauguração da Sala São Paulo / Disconcerting concerts: an anthropological study of the São Paulo Symphony Orchestra (Osesp) during the inauguration of the Sala São Paulo concert hall

Teperman, Ricardo Indig 04 October 2016 (has links)
Desde seus primeiros concertos em 1953 até finais dos anos 1990, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) teve uma atuação marcada por grande volatilidade, patinando em contextos de precariedade. A inauguração em 1999 da Sala São Paulo, sede da Osesp, foi o principal marco da chamada reestruturação da orquestra e contribuiu de maneira definitiva para a conquista de estabilidade e excelência artística em padrões ainda não vistos no país. Nos anos seguintes, a atuação da Osesp veio a ter grande impacto no adensamento da atividade sinfônica no Brasil. Esta tese procura identificar os principais conflitos e impasses que se colocaram durante esse processo, analisando o comportamento dos agentes nele envolvidos. Proponho que a principal força discursiva no lançamento da Sala São Paulo tem origem na dissonância entre um projeto de nível internacional no campo da música clássica e a carga simbólica de degradação do bairro da Luz. A instalação da Osesp na Sala São Paulo foi anunciada como um instrumento de transformação urbana, mas a difícil consolidação de seu projeto de estabilidade e excelência implicou o relativo insulamento da orquestra e o enfraquecimento de uma vocação mais democrática. / Since its first concerts in 1953 until the late 1990s, the activities of the São Paulo State Symphony Orchestra (Osesp) have been characterized by a great deal of volatility, precariously skating on thin ice. The inauguration in 1999 of the Sala São Paulo concert hall, the Osesps headquarters, was the landmark moment in the so-called restructuring of the orchestra, and definitively contributed to the cementing of its permanence and artistic excellence at a level hitherto unseen in Brazil. In the years that followed, the Osesp has had a great impact on the consolidation of the symphonic tradition in Brazil. This thesis seeks to identify the principal conflicts and impasses that have arisen during this process, analysing the behaviour of the parties involved. I propose that the main discursive force during the launch of the Sala São Paulo concert hall stemmed from the dissonance between a project of international standing in the field of classical music and the symbolic burden of the degradation of the Luz district of the city of São Paulo. The announcement that the Osesp would be based in the Sala São Paulo was an urban regeneration strategy but the difficulties of consolidating the orchestras permanence and excellence involved the relative isolation of the orchestra and the undermining of a more democratic project.
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Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Bahia: memória de uma trajetória histórica

Onnis, Angela Matos 16 June 2016 (has links)
Submitted by Angela Onnis (angelaonnis@gmail.com) on 2016-06-29T18:45:42Z No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO ANGELA ONNIS.pdf: 1442646 bytes, checksum: 47818db28a1db4e740ced1cf92c6e9f8 (MD5) / Approved for entry into archive by Alda Lima da Silva (sivalda@ufba.br) on 2016-06-30T01:51:32Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO ANGELA ONNIS.pdf: 1442646 bytes, checksum: 47818db28a1db4e740ced1cf92c6e9f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-30T01:51:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTACAO ANGELA ONNIS.pdf: 1442646 bytes, checksum: 47818db28a1db4e740ced1cf92c6e9f8 (MD5) / O objetivo deste estudo é traçar um estudo sobre a trajetória histórica de criação e administração da Orquestra Sinfônica da UFBA até o ano de 2010, identificando suas estruturas administrativas e as realidades implementadas nela na tentativa de manter sua sobrevivência. Para atingir este propósito, foi fundamental também demonstrar sua trajetória como orquestra dentro de uma Universidade Federal, sua forma de gestão dentro da estrutura da administração pública e os diversos períodos de gestão da qual a Universidade Federal da Bahia passou. Destacou-se também a análise das diferentes ações cotidianas de organização do grupo orquestral e sua relevância para a prática de alunos. Para tanto também foi preciso discorrer também acerca da estrutura e organização da orquestra e como ela tem administrado seu corpo orquestral. O desenvolvimento desse estudo objetivou contribuir para o entendimento da finalidade da Orquestra Sinfônica da UFBA em particular, sob o aspecto organizacional, para que futuras estratégias sejam desenvolvidas no sentido de garantir a sua permanência e importância no corpo da Universidade Federal da Bahia.
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Concerto e desconcerto: um estudo antropológico sobre a Osesp na inauguração da Sala São Paulo / Disconcerting concerts: an anthropological study of the São Paulo Symphony Orchestra (Osesp) during the inauguration of the Sala São Paulo concert hall

Ricardo Indig Teperman 04 October 2016 (has links)
Desde seus primeiros concertos em 1953 até finais dos anos 1990, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp) teve uma atuação marcada por grande volatilidade, patinando em contextos de precariedade. A inauguração em 1999 da Sala São Paulo, sede da Osesp, foi o principal marco da chamada reestruturação da orquestra e contribuiu de maneira definitiva para a conquista de estabilidade e excelência artística em padrões ainda não vistos no país. Nos anos seguintes, a atuação da Osesp veio a ter grande impacto no adensamento da atividade sinfônica no Brasil. Esta tese procura identificar os principais conflitos e impasses que se colocaram durante esse processo, analisando o comportamento dos agentes nele envolvidos. Proponho que a principal força discursiva no lançamento da Sala São Paulo tem origem na dissonância entre um projeto de nível internacional no campo da música clássica e a carga simbólica de degradação do bairro da Luz. A instalação da Osesp na Sala São Paulo foi anunciada como um instrumento de transformação urbana, mas a difícil consolidação de seu projeto de estabilidade e excelência implicou o relativo insulamento da orquestra e o enfraquecimento de uma vocação mais democrática. / Since its first concerts in 1953 until the late 1990s, the activities of the São Paulo State Symphony Orchestra (Osesp) have been characterized by a great deal of volatility, precariously skating on thin ice. The inauguration in 1999 of the Sala São Paulo concert hall, the Osesps headquarters, was the landmark moment in the so-called restructuring of the orchestra, and definitively contributed to the cementing of its permanence and artistic excellence at a level hitherto unseen in Brazil. In the years that followed, the Osesp has had a great impact on the consolidation of the symphonic tradition in Brazil. This thesis seeks to identify the principal conflicts and impasses that have arisen during this process, analysing the behaviour of the parties involved. I propose that the main discursive force during the launch of the Sala São Paulo concert hall stemmed from the dissonance between a project of international standing in the field of classical music and the symbolic burden of the degradation of the Luz district of the city of São Paulo. The announcement that the Osesp would be based in the Sala São Paulo was an urban regeneration strategy but the difficulties of consolidating the orchestras permanence and excellence involved the relative isolation of the orchestra and the undermining of a more democratic project.

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