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Efeito da toxina distensora citoletal de Aggregatibacter actinomycetemcomitans na atividade osteoclástica. / Aggregatibacter actinomycetemcomitans cytolethal distending toxin effect in osteoclast activity.

Kawamoto, Dione 22 May 2014 (has links)
Aggregatibacter actinomycetemcomitans está associado à periodontite agressiva, caracterizada pela intensa reabsorção do osso alveolar. Esta espécie produz a toxina distensora citoletal (AaCDT) que possui atividade de DNAse, e promove o bloqueio das células alvo na fase G2 ou G1/ G2. Por outro lado, CDT ativa a cascata apoptótica pela atividade de PIP3, regulando a proliferação e sobrevivência de linfócitos, pelo bloqueio de Akt. Em monócitos, AaCDT induz aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias e inibe a produção de óxido nítrico e fagocitose. Células precursoras de osteoclastos têm origem hematopoiética e sofrem diferenciação em osteoclastos, mediada pelo RANKL, mas outros fatores co-estimulatórios estão envolvidos. A AaCDT induz a produção de RANKL por fibroblastos. Assim, formulamos a hipótese se CDT influenciaria a homeostase óssea por afetar a diferenciação de células precursoras de osteoclastos. O estudo visou determinar o efeito de AaCDT sobre a sobrevivência, diferenciação e atividade em RAW264.7 e BMC. Os dados sugerem que a CDT interfere na homeostase óssea, favorecendo a indução da diferenciação de células precursoras de osteoclastos e alterando o perfil de citocinas produzidas. / Aggregatibacter actinomycetemcomitans is associated with aggressive periodontitis, characterized by severe alveolar bone resorption. This species produces a distending toxin cytolethal (AaCDT) which has DNase activity, and promotes the blocking of target cells in G2 or G1 / G2 phase. On the other hand, CDT activates the apoptotic cascade by PIP3 activity, regulating lymphocyte proliferation and survival by blocking Akt. In monocytes, AaCDT enhances the production of proinflammatory cytokines and inhibits nitric oxide production and phagocytosis. Osteoclast precursor cells are of hematopoietic origin and must undergo differentiation into osteoclasts mediated by RANKL although other co-stimulatory factors are involved. AaCDT induces the production of RANKL by fibroblasts. Thus, CDT is hypothesized to influence bone homeostasis by affecting the differentiation of precursor cells into osteoclasts. This study aimed to determine the effect of AaCDT on survival, differentiation and activity of osteoclasts precursor cells. The data suggested that CDT interfere in bone homeostasis, favoring the differentiation of osteoclasts precursors cells and by altering their cytokines profile.
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Ausência da interleucina-22 interfere na microbiota bucal e na progressão de lesões periapicais induzidas em dentes de camundongos / Absence of IL-22 interferes with the oral microbiota and the progression of induced periapical lesions in mice teeth

Katharina Morant Holanda de Oliveira 10 May 2013 (has links)
Introdução: O objetivo deste trabalho foi caracterizar a composição da microbiota bucal e a formação e progressão de lesões periapicais induzidas experimentalmente em dentes de camundongos knockout para IL-22 (IL-22 KO) comparados com animais wild-type (WT). Material e Métodos: Inicialmente, foi realizada a avaliação do perfil microbiano da cavidade bucal dos animais (40 espécies de micro-organismos), no dia das exposições pulpares, por meio de técnica de biologia molecular (Checkerboard DNA-DNA hybridization). Em seguida, lesões periapicais foram induzidas nos primeiros molares inferiores dos camundongos e, decorridos os períodos de 7, 21 e 42 dias, os animais foram submetidos à eutanásia em câmara de CO2. As mandíbulas foram então removidas e submetidas ao processamento histotécnico. A seguir, cortes representativos de cada dente foram corados com hematoxilina e eosina (HE), para descrição do tecido pulpar e das regiões apical e periapical, em microscopia óptica convencional e mensuração da área das lesões periapicais em microscopia de fluorescência. Além disso, cortes sequenciais foram avaliados por meio de: histoenzimologia para a marcação de osteoclastos (TRAP), coloração de Brown & Brenn (para identificação de bactérias) e imunohistoquímica (para identificação de RANK, RANKL e OPG). Os escores da quantidade de células bacterianas, para cada uma das 40 espécies avaliadas, foram submetidos à analise estatística empregando o teste não-paramétrico de Mann-Whitney para amostras independentes, para comparação entre os grupos. Os resultados numéricos obtidos na análise morfométrica da área das lesões periapicais e do número de osteoclastos foram submetidos à análise estatística \"one-way\" ANOVA e pós-teste de Bonferroni. Para todas as análises foi adotado o nível de significância de 5%. Resultados: Em relação ao perfil microbiano encontrado na cavidade bucal dos animais, foi possível observar diferença estatisticamente siginificante entre os dois grupos de animais para 6 espécies bacterianas (p<0,05), sendo 5 dessas espécies mais encontradas nos animais WT e apenas 1 encontrada em maior quantidade nos animais IL-22 KO. Já em relação à análise microscópica, o grupo dos animais WT mostrou diferença estatisticamente significante entre 7 e 42 dias e entre 21 e 42 dias, com aumento progressivo no tamanho das lesões e no número de osteoclastos (p<0,05). No grupo dos animais IL-22 KO, houve um aumento do tamanho da lesão e do número de osteoclastos entre 7 e 21 dias, seguido de diminuição desses parâmetros entre 21 e 42 dias, com diferença significante (p<0,05) entre 7 e 21 dias. Além disso, na comparação entre os dois tipos de animais, foram encontradas diferenças significantes (p<0,05) em relação ao tamanho das lesões periapicais e ao número de osteoclastos aos 42 dias, sem diferenças em relação à localização de bactérias e imunohistoquímica. Conclusões: Esse estudo demonstrou diferenças na composição da microbiota bucal dos animais WT e IL-22 KO, o que pode ter influenciado na formação das lesões periapicais. Além disso, a ausência da IL-22 em camundongos interferiu na progressão das lesões periapicais, assim como no número de osteoclastos, sugerindo a participação da IL-22 na resposta imune e inflamatória do hospedeiro à infecção dos canais radiculares. / Introduction: The aim of this study was to evaluate the participation of the IL-22 on the formation and progression of experimentally induced periapical lesions in teeth of IL-22 knockout (IL-22 KO) compared to wild-type (WT) mice. Methods: Initially, it was performed the evaluation of the microbial profile present in the oral cavity of animals (40 bacterial species), on the day of pulpal exposures, by means of molecular biology technique (checkerboard DNA-DNA hybridization). Then, the periapical lesions were induced in the inferior first molars of the mice and, after the periods of 7, 21 and 42 days, the animals were euthanized in a CO2 chamber. The jaws were removed and subjected to histotechnical processing. The following sections were representative stained with hematoxylin and eosin (HE) for description of the pulp tissue, apical and periapical regions in conventional optical microscopy and measurement of the area of periapical lesions in fluorescence microscopy. Moreover, sequential specimens were evaluated through: histoenzimology for osteoclasts (TRAP) Brown & Brenn staining (for bacteria identification) and immunohistochemistry (for RANK, RANKL and OPG identification). The scores of the amount of bacterial cells, for each one of the 40 species assessed, were subjected to statistical analysis using the nonparametric Mann-Whitney test for independent samples for comparison between groups. The numerical results of the morphometric analysis of the area of the periapical lesions and the number of osteoclasts were subjected to statistical analysis one-way ANOVA and Bonferroni\'s post-test. For all the statistical analysis the significance level of 5% was adopted. Results: Regarding the microbial profile found in the oral cavity of the animals, it was observed statistically siginificant differences between the two groups of animals for 6 bacterial species (p<0.05), with 5 species showing higher levels in the WT group and only 1 specie found in higher levels in the IL-22 KO animals. Concerning the microscopical analysis, the group of WT mice showed a statistically significant difference between 7 and 42 days and between 21 and 42 days, with a gradual increase in the size of periapical lesions and number of osteoclasts (p<0.05). In the group of IL-22 KO animals, an increase in lesion size and number of osteoclasts between 7 and 21 days was observed, followed by a decrease of these parameters between 21 and 42 days, with significant differences between 7 and 21 days (p <0.05). Moreover, when comparing the two types of animals, significant differences were found (p <0.05) about to the size of periapical lesions and number of osteoclasts at 42 days, without differences in localization of bacteria and immunohistochemistry. Conclusions: This study showed differences in the composition of the oral microbiota of the two types of animals that may have influenced the progression of periapical lesions. Moreover, the absence of IL-22 in mice interfered with the progression of periapical lesions, as well as in the number of osteoclasts, suggesting the involvement of this cytokine in host\'s immune and inflammatory response to the infection of root canals.
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Avaliação do papel da osteoclastogênese e ativação dos osteoclastos em pacientes com espondilite anquilosante / Evaluation of the role of osteoclastogenesis and activation of osteoclasts in patients with ankylosing spondylitis

Caparbo, Valéria de Falco 21 September 2018 (has links)
Objetivo: investigar a capacidade osteoclastogênica de células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) de pacientes do sexo masculino com espondilite anquilosante (EA), comparando com indivíduos saudáveis e determinar a relação da osteoclastogênese com parâmetros clínicos e laboratoriais. Métodos: células mononucleares do sangue periférico de 85 pacientes com espondilite anquilosante e 59 controles saudáveis (CT) foram marcadas para avaliar a presença de células CD16 positivas (precursores de osteoclastos). As PBMCs foram mantidas, in vitro, por 21 dias para indução da diferenciação em osteoclastos e avaliação da apoptose destas células. Os níveis séricos do ligante do receptor ativador de fator nuclear kB (RANKL), osteoprotegerina (OPG), telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo I (CTX) e propeptídeo Nterminal do procolágeno tipo I (P1NP) foram também avaliados. Resultados: PBMCs de pacientes com EA apresentaram menor porcentagem de células CD16 positivas (25,06 ± 8,59 vs. 28,59 ± 10,20%; p = 0,026) e originaram menor número de osteoclastos comparados aos controles saudáveis (647,7 ± 669,4 vs. 764,4 ± 561,9 OC/poço; p = 0,014). A porcentagem de osteoclastos em apoptose foi menos frequente nos pacientes com EA versus CT (31,8 ± 32,5 vs. 44,5 ± 34,3%; p = 0,007). Menores relações RANKL/OPG e CTX/P1NP foram observadas nos pacientes com EA em relação aos CT (0,05 ± 0,03 vs. 0,07 ± 0,07; p = 0,046 e 0,008 ± 0,003 vs. 0,010 ± 0,003; p < 0,001, respectivamente). Pacientes com EA em uso de terapia de anti-inflamatório não-hormonal (AINH) não apresentaram diferença associada ao número de osteoclastos gerados e à porcentagem de células CD16 positivas comparados aos CT (p > 0,05). Entretanto, pacientes com EA em uso de terapia com inibidor de TNFalfa (iTNFalfa) demonstraram menor número de osteoclastos gerados comparados aos indivíduos saudáveis (582,51 ± 717,56 vs. 764,43 ± 561,9 OC/poço; p = 0,047). Observou-se uma correlação negativa entre número de osteoclastos gerados a partir de PBMC de pacientes com EA e duração de doença (R = -0,220, p = 0,043). Conclusões: os presentes resultados demonstraram que monócitos de pacientes com EA apresentam uma menor capacidade em gerar osteoclastos comparados a indivíduos saudáveis, e que a osteoclastogênese esteve correlacionada negativamente à duração de doença. Estes dados sugerem que os osteoclastos possuem um papel importante na fisiopatologia da doença óssea nos pacientes com EA / Objective: the aim of this study was to investigate if the osteoclastogenic capacity of PBMCs is different in AS patients compared to controls and the relationship between osteoclastogenesis and clinical/laboratory parameters. Methods: PBMCs from 85 male ankylosing spondylitis (AS) patients and 59 controls were tested for CD16+ cells and induced to differentiate into osteoclasts over 3 weeks in vitro. Serum levels of RANKL, osteoprotegerin (OPG), C-terminal telopeptide of type I collagen (CTX) and N-terminal propeptide of type 1 collagen (P1NP) were also evaluated. Results: PBMCs from AS patients had fewer CD16+ cells (25.06 ± 8.59 vs. 28.59 ± 10.20%; p = 0.026) and produced fewer osteoclasts (647.7 ± 669.4 vs. 764.4 ± 561.9 OC/well; p = 0.014) compared to controls. Apoptosis occurred less frequently in osteoclasts obtained from AS patients than in osteoclasts from the controls (31.8 ± 32.5 vs. 44.5 ± 34.3%; p = 0.007). A lower RANKL/OPG and CTX/P1NP were observed in AS patients compared to controls (0.05 ± 0.03 vs. 0.07 ± 0.07; p = 0.046 e 0.008 ± 0.003 vs. 0.010 ± 0.003; p < 0.001, respectively). AS patients taking NSAIDs presented no difference regarding the number of OCs produced and the percentage of CD16+ cells compared to controls (p > 0.05). However, patients taking TNFalpha inhibitors (TNFi) presented lower OC numbers than controls (582.51 ± 717.56 vs. 764.43 ± 561.9 OC/well; p = 0.047). A negative correlation was demonstrated between the number of osteoclasts generated from PBMCs of AS patients and disease duration (R = -0.220, p = 0.043). Conclusion: monocytes from male AS patients display a lower capacity to generate osteoclasts in vitro compared to cells from controls. Osteoclastogenesis was negatively correlated with disease duration. This finding supports the idea that osteoclasts play a role in the physiopathology of bone disease in AS patients
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Avaliação do papel da osteoclastogênese e ativação dos osteoclastos em pacientes com espondilite anquilosante / Evaluation of the role of osteoclastogenesis and activation of osteoclasts in patients with ankylosing spondylitis

Valéria de Falco Caparbo 21 September 2018 (has links)
Objetivo: investigar a capacidade osteoclastogênica de células mononucleares do sangue periférico (PBMCs) de pacientes do sexo masculino com espondilite anquilosante (EA), comparando com indivíduos saudáveis e determinar a relação da osteoclastogênese com parâmetros clínicos e laboratoriais. Métodos: células mononucleares do sangue periférico de 85 pacientes com espondilite anquilosante e 59 controles saudáveis (CT) foram marcadas para avaliar a presença de células CD16 positivas (precursores de osteoclastos). As PBMCs foram mantidas, in vitro, por 21 dias para indução da diferenciação em osteoclastos e avaliação da apoptose destas células. Os níveis séricos do ligante do receptor ativador de fator nuclear kB (RANKL), osteoprotegerina (OPG), telopeptídeo C-terminal do colágeno tipo I (CTX) e propeptídeo Nterminal do procolágeno tipo I (P1NP) foram também avaliados. Resultados: PBMCs de pacientes com EA apresentaram menor porcentagem de células CD16 positivas (25,06 ± 8,59 vs. 28,59 ± 10,20%; p = 0,026) e originaram menor número de osteoclastos comparados aos controles saudáveis (647,7 ± 669,4 vs. 764,4 ± 561,9 OC/poço; p = 0,014). A porcentagem de osteoclastos em apoptose foi menos frequente nos pacientes com EA versus CT (31,8 ± 32,5 vs. 44,5 ± 34,3%; p = 0,007). Menores relações RANKL/OPG e CTX/P1NP foram observadas nos pacientes com EA em relação aos CT (0,05 ± 0,03 vs. 0,07 ± 0,07; p = 0,046 e 0,008 ± 0,003 vs. 0,010 ± 0,003; p < 0,001, respectivamente). Pacientes com EA em uso de terapia de anti-inflamatório não-hormonal (AINH) não apresentaram diferença associada ao número de osteoclastos gerados e à porcentagem de células CD16 positivas comparados aos CT (p > 0,05). Entretanto, pacientes com EA em uso de terapia com inibidor de TNFalfa (iTNFalfa) demonstraram menor número de osteoclastos gerados comparados aos indivíduos saudáveis (582,51 ± 717,56 vs. 764,43 ± 561,9 OC/poço; p = 0,047). Observou-se uma correlação negativa entre número de osteoclastos gerados a partir de PBMC de pacientes com EA e duração de doença (R = -0,220, p = 0,043). Conclusões: os presentes resultados demonstraram que monócitos de pacientes com EA apresentam uma menor capacidade em gerar osteoclastos comparados a indivíduos saudáveis, e que a osteoclastogênese esteve correlacionada negativamente à duração de doença. Estes dados sugerem que os osteoclastos possuem um papel importante na fisiopatologia da doença óssea nos pacientes com EA / Objective: the aim of this study was to investigate if the osteoclastogenic capacity of PBMCs is different in AS patients compared to controls and the relationship between osteoclastogenesis and clinical/laboratory parameters. Methods: PBMCs from 85 male ankylosing spondylitis (AS) patients and 59 controls were tested for CD16+ cells and induced to differentiate into osteoclasts over 3 weeks in vitro. Serum levels of RANKL, osteoprotegerin (OPG), C-terminal telopeptide of type I collagen (CTX) and N-terminal propeptide of type 1 collagen (P1NP) were also evaluated. Results: PBMCs from AS patients had fewer CD16+ cells (25.06 ± 8.59 vs. 28.59 ± 10.20%; p = 0.026) and produced fewer osteoclasts (647.7 ± 669.4 vs. 764.4 ± 561.9 OC/well; p = 0.014) compared to controls. Apoptosis occurred less frequently in osteoclasts obtained from AS patients than in osteoclasts from the controls (31.8 ± 32.5 vs. 44.5 ± 34.3%; p = 0.007). A lower RANKL/OPG and CTX/P1NP were observed in AS patients compared to controls (0.05 ± 0.03 vs. 0.07 ± 0.07; p = 0.046 e 0.008 ± 0.003 vs. 0.010 ± 0.003; p < 0.001, respectively). AS patients taking NSAIDs presented no difference regarding the number of OCs produced and the percentage of CD16+ cells compared to controls (p > 0.05). However, patients taking TNFalpha inhibitors (TNFi) presented lower OC numbers than controls (582.51 ± 717.56 vs. 764.43 ± 561.9 OC/well; p = 0.047). A negative correlation was demonstrated between the number of osteoclasts generated from PBMCs of AS patients and disease duration (R = -0.220, p = 0.043). Conclusion: monocytes from male AS patients display a lower capacity to generate osteoclasts in vitro compared to cells from controls. Osteoclastogenesis was negatively correlated with disease duration. This finding supports the idea that osteoclasts play a role in the physiopathology of bone disease in AS patients
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Efeito da toxina distensora citoletal de Aggregatibacter actinomycetemcomitans na atividade osteoclástica. / Aggregatibacter actinomycetemcomitans cytolethal distending toxin effect in osteoclast activity.

Dione Kawamoto 22 May 2014 (has links)
Aggregatibacter actinomycetemcomitans está associado à periodontite agressiva, caracterizada pela intensa reabsorção do osso alveolar. Esta espécie produz a toxina distensora citoletal (AaCDT) que possui atividade de DNAse, e promove o bloqueio das células alvo na fase G2 ou G1/ G2. Por outro lado, CDT ativa a cascata apoptótica pela atividade de PIP3, regulando a proliferação e sobrevivência de linfócitos, pelo bloqueio de Akt. Em monócitos, AaCDT induz aumento da produção de citocinas pró-inflamatórias e inibe a produção de óxido nítrico e fagocitose. Células precursoras de osteoclastos têm origem hematopoiética e sofrem diferenciação em osteoclastos, mediada pelo RANKL, mas outros fatores co-estimulatórios estão envolvidos. A AaCDT induz a produção de RANKL por fibroblastos. Assim, formulamos a hipótese se CDT influenciaria a homeostase óssea por afetar a diferenciação de células precursoras de osteoclastos. O estudo visou determinar o efeito de AaCDT sobre a sobrevivência, diferenciação e atividade em RAW264.7 e BMC. Os dados sugerem que a CDT interfere na homeostase óssea, favorecendo a indução da diferenciação de células precursoras de osteoclastos e alterando o perfil de citocinas produzidas. / Aggregatibacter actinomycetemcomitans is associated with aggressive periodontitis, characterized by severe alveolar bone resorption. This species produces a distending toxin cytolethal (AaCDT) which has DNase activity, and promotes the blocking of target cells in G2 or G1 / G2 phase. On the other hand, CDT activates the apoptotic cascade by PIP3 activity, regulating lymphocyte proliferation and survival by blocking Akt. In monocytes, AaCDT enhances the production of proinflammatory cytokines and inhibits nitric oxide production and phagocytosis. Osteoclast precursor cells are of hematopoietic origin and must undergo differentiation into osteoclasts mediated by RANKL although other co-stimulatory factors are involved. AaCDT induces the production of RANKL by fibroblasts. Thus, CDT is hypothesized to influence bone homeostasis by affecting the differentiation of precursor cells into osteoclasts. This study aimed to determine the effect of AaCDT on survival, differentiation and activity of osteoclasts precursor cells. The data suggested that CDT interfere in bone homeostasis, favoring the differentiation of osteoclasts precursors cells and by altering their cytokines profile.
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Efeitos in vitro de soro de pacientes com nefrite lúpica ativa em células de linhagem osteoblástica humana hFOB 1.19 / The in vitro effects of the serum of patients with active lupus nephritis on the human osteoblast-like cell model hFOB 1.19

Lima, Ana Paula Calheiros de 07 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Perda óssea é um achado comum em pacientes com Nefrite Lúpica (NL), mesmo naqueles com diagnóstico recente. Algumas evidências indicam um aumento na osteoclastogênese como um dos distúrbios principais no processo de remodelamento ósseo. O objetivo deste estudo foi investigar algumas vias de sinalização (RANKL/OPG, Wnt/Beta-catenin and Th17/IL-17) possivelmente envolvidas na osteoclastogênese anormal detectada em mulheres jovens ao diagnóstico de nefrite lúpica ativa, assim como avaliar a ação da vitamina D (VitD) nesse cenário e sua correlação com fatores inflamatórios. MÉTODOS: Realizamos culturas com a linhagem de células osteoblásticas humanas hFOB 1.19 (ATCC) e as dividimos em um grupo suplementado com soro de pacientes lúpicas (NL) (n=15) e em um grupo com soro de controles saudáveis (CS) (n=15) em vez de soro fetal bovino (SFB). Em seguida, adicionamos 1,25-dihidroxivitamina D3 (1,25(OH)2D3) em dois subgrupos nas concentrações 10-9M e 10-7M, resultando em 6 grupos: CS, CS+vitD 10-9M, CS+vitD 10-7M, NL, NL+vitD 10-9M, NL+vitD 10-7M). Após 48h da adição de 1,25(OH)2D3 ao meio de cultura, células hFOB foram tripsinizadas e separado o lisato celular de cada grupo. Ensaios de citometria de fluxo e multiplex foram realizados para quantificação das seguintes proteínas do lisato cellular: CD166, CD54, fosfatase alcalina, RANKL, OPG, CD14, TLR4, NF-KappaB, SOST, DKK-1, Beta-catenina, IL-1-beta, IL-2, IL-6, TNF-alfa, IL-17A, IL-17F, IL-21 and IL-22. RT-PCR foi empregado para quantificação de mRNA dos genes RANKL, SOST, OPG e Beta-catenina. RESULTADOS: Pacientes com NL evidenciaram maiores níveis séricos de DKK-1 (2802,04 ± 1380,06 x 696,30 ± 421,22pg/ml, p < 0,001), OPG (560,12 ± 333,56 x 340,24 ± 102,08pg/ml, p=0,0212), TNF-alfa (9,63 ± 14,49 x 1,27 ± 0,35pg/ml, p=0,0337), IL-6 (15,58±39,08 x 8,02±3,49, p= 0,0053) and IL-2 (3,36 ± 3,06 x 1,54 ± 0,9pg/ml, p=0,0353) do que CS. Após exposição ao meio enriquecido com soro de pacientes com NL, células hFOB 1.19 apresentaram maior nível de mRNA de RANKL (p=0,045)) e menor nível de proteína OPG (178,81 ± 66,40 x 298,76 ± 114,94pg/mg, p=0,0016). Suplementação com 1,25(OH)2D3 aumentou a diferença da expressão das proteínas DKK-1 (673,03 ± 171,93 x 456,69 ± 234,53pg/mg, p=0,0215), IL-6 (0,80 ± 0,25pg/mg x 0,66 ± 0,18, p=0,0417) and IL-2 (4,97 ± 2,2 x 3,90 ± 1,66pg/mg, p=0,042) entre hFOB NL comparados com hFOB CS, enquanto diminuiu o nível de mRNA de Beta-catenina em células do grupo NL. DISCUSSÃO: Dentro das limitações deste estudo, os resultados sugerem que os maiores níveis séricos de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-alfa, IL-6 e talvez IL-2, detectadas em pacientes com NL pode ter induzido a maior expressão osteoblástica de RANKL, representada pelo maior nível de mRNA RANKL em células do grupo NL, e suprimido OPG, conforme a diminuição observada na quantificação proteica de OPG nos lisatos celulares, o que pode ter contribuído para a aumentada osteoclastogênese evidenciada pela biópsia óssea dessas pacientes. A adição de 1,25(OH)2D3 não preveniu os efeitos inflamatórios do soro de pacientes com NL ativa em células hFOB 1.19 neste estudo / INTRODUCTION: Bone loss is a common finding in Lupus Nephritis (LN) patients even in those recently diagnosed. Some evidences indicate an increased osteoclastogenesis as the main disturb of the bone remodeling process. The aim of this study was to investigate some pathways (RANK-L/OPG, Wnt/?-catenin and Th17/IL-17) possibly involved in the abnormal osteoclastogenesis detected in women at the diagnosis of proliferative LN as well as evaluating the action of vitamin D (vitD) in this scenario and their correlation with inflammatory factors. METHODS: We cultured the human osteoblastic cell line hFOB 1.19 (ATCC), and divided cultures into those supplemented with serum from healthy controls (HC) (n=15) and LN patients (n=15) instead of fetal bovine serum (FBS). Then 1,25-dihydroxyvitamin D3 [1,25(OH)2D3] was added in two subgroups at the concentrations of 10-9M e 10-7M while vitD was absent in one subgroup in both HC and LN cultures (HC, HC+vitD 10-9M, HC+vitD 10-7M, LN, LN+vitD 10-9M, LN+vitD 10-7M) . After 48h of vitD addition, hFOB cultures were trypsinized. Flow cytometry and multiplex assays were performed to test CD166, CD54, alkaline phosphatase, RANKL, OPG, CD14, TLR4, NF-KappaB, SOST, DKK-1, ?-catenin, IL-1Beta, IL-2, IL-6, TNF-alfa, IL-17A, IL-17F, IL-21 and IL-22 concentrations in the cell lysates. Polymerase reaction chain (RT-PCR) assays analyzed the expression of RANKL, SOST, OPG and Beta-catenin mRNA. RESULTS: LN patients showed higher serum levels of DKK-1 (2802.04 ± 1380.06 x 696.3 ± 421.22pg/ml, p < 0.001), OPG (560.12 ± 333.56 x 340.24 ± 102.08pg/ml, p=0.0212), TNF-alfa (9.63 ± 14.49 x 1.27 ± 0.35pg/ml, p=0.0337), IL-6 (15.58±39.08 x 8.02±3.49, 0.0053) and IL-2 (3.36 ± 3.06 x 1.54 ± 0.9pg/ml, p=0.0353) than HCs. After exposure to medium enriched with LN serum, osteoblasts expressed higher RANKL mRNA (fold change 1.573, p=0.045) and lower OPG protein (178.81 ± 66.40 x 298.76 ± 114.94pg/mg, p=0.0016). 1,25(OH)2D3 supplementation increased the difference between LN and HC expression of DKK-1 (673.03 ± 171.93 x 456.69 ± 234.53pg/mg, p=0.0215), IL-6 (0.80 ± 0.25pg/mg x 0.66 ± 0.18, p=0.0417) and IL-2 (4.97 ± 2.2 x 3.90 ± 1,66pg/mg, p=0.042) proteins and diminished Beta-catenin mRNA in LN cells. DISCUSSION: Within the limitations of this study, the results suggest that the higher serum levels of proinflammatory cytokines, such as TNF-alfa, IL-6 and perhaps IL-2, detected in LN patients would possibly have induced RANKL genes, as demonstrated by an enhanced RANKL mRNA expression in LN osteoblasts, and suppressed OPG protein in cell lysates, which would have contributed to the increased osteoclastogenesis detected in bone biopsies of women with new onset of LN. 1,25(OH)2D3 addition to osteoblast cultures did not prevent the effects of inflammatory LN serum in vitro
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Efeitos in vitro de soro de pacientes com nefrite lúpica ativa em células de linhagem osteoblástica humana hFOB 1.19 / The in vitro effects of the serum of patients with active lupus nephritis on the human osteoblast-like cell model hFOB 1.19

Ana Paula Calheiros de Lima 07 December 2018 (has links)
INTRODUÇÃO: Perda óssea é um achado comum em pacientes com Nefrite Lúpica (NL), mesmo naqueles com diagnóstico recente. Algumas evidências indicam um aumento na osteoclastogênese como um dos distúrbios principais no processo de remodelamento ósseo. O objetivo deste estudo foi investigar algumas vias de sinalização (RANKL/OPG, Wnt/Beta-catenin and Th17/IL-17) possivelmente envolvidas na osteoclastogênese anormal detectada em mulheres jovens ao diagnóstico de nefrite lúpica ativa, assim como avaliar a ação da vitamina D (VitD) nesse cenário e sua correlação com fatores inflamatórios. MÉTODOS: Realizamos culturas com a linhagem de células osteoblásticas humanas hFOB 1.19 (ATCC) e as dividimos em um grupo suplementado com soro de pacientes lúpicas (NL) (n=15) e em um grupo com soro de controles saudáveis (CS) (n=15) em vez de soro fetal bovino (SFB). Em seguida, adicionamos 1,25-dihidroxivitamina D3 (1,25(OH)2D3) em dois subgrupos nas concentrações 10-9M e 10-7M, resultando em 6 grupos: CS, CS+vitD 10-9M, CS+vitD 10-7M, NL, NL+vitD 10-9M, NL+vitD 10-7M). Após 48h da adição de 1,25(OH)2D3 ao meio de cultura, células hFOB foram tripsinizadas e separado o lisato celular de cada grupo. Ensaios de citometria de fluxo e multiplex foram realizados para quantificação das seguintes proteínas do lisato cellular: CD166, CD54, fosfatase alcalina, RANKL, OPG, CD14, TLR4, NF-KappaB, SOST, DKK-1, Beta-catenina, IL-1-beta, IL-2, IL-6, TNF-alfa, IL-17A, IL-17F, IL-21 and IL-22. RT-PCR foi empregado para quantificação de mRNA dos genes RANKL, SOST, OPG e Beta-catenina. RESULTADOS: Pacientes com NL evidenciaram maiores níveis séricos de DKK-1 (2802,04 ± 1380,06 x 696,30 ± 421,22pg/ml, p < 0,001), OPG (560,12 ± 333,56 x 340,24 ± 102,08pg/ml, p=0,0212), TNF-alfa (9,63 ± 14,49 x 1,27 ± 0,35pg/ml, p=0,0337), IL-6 (15,58±39,08 x 8,02±3,49, p= 0,0053) and IL-2 (3,36 ± 3,06 x 1,54 ± 0,9pg/ml, p=0,0353) do que CS. Após exposição ao meio enriquecido com soro de pacientes com NL, células hFOB 1.19 apresentaram maior nível de mRNA de RANKL (p=0,045)) e menor nível de proteína OPG (178,81 ± 66,40 x 298,76 ± 114,94pg/mg, p=0,0016). Suplementação com 1,25(OH)2D3 aumentou a diferença da expressão das proteínas DKK-1 (673,03 ± 171,93 x 456,69 ± 234,53pg/mg, p=0,0215), IL-6 (0,80 ± 0,25pg/mg x 0,66 ± 0,18, p=0,0417) and IL-2 (4,97 ± 2,2 x 3,90 ± 1,66pg/mg, p=0,042) entre hFOB NL comparados com hFOB CS, enquanto diminuiu o nível de mRNA de Beta-catenina em células do grupo NL. DISCUSSÃO: Dentro das limitações deste estudo, os resultados sugerem que os maiores níveis séricos de citocinas pró-inflamatórias, como TNF-alfa, IL-6 e talvez IL-2, detectadas em pacientes com NL pode ter induzido a maior expressão osteoblástica de RANKL, representada pelo maior nível de mRNA RANKL em células do grupo NL, e suprimido OPG, conforme a diminuição observada na quantificação proteica de OPG nos lisatos celulares, o que pode ter contribuído para a aumentada osteoclastogênese evidenciada pela biópsia óssea dessas pacientes. A adição de 1,25(OH)2D3 não preveniu os efeitos inflamatórios do soro de pacientes com NL ativa em células hFOB 1.19 neste estudo / INTRODUCTION: Bone loss is a common finding in Lupus Nephritis (LN) patients even in those recently diagnosed. Some evidences indicate an increased osteoclastogenesis as the main disturb of the bone remodeling process. The aim of this study was to investigate some pathways (RANK-L/OPG, Wnt/?-catenin and Th17/IL-17) possibly involved in the abnormal osteoclastogenesis detected in women at the diagnosis of proliferative LN as well as evaluating the action of vitamin D (vitD) in this scenario and their correlation with inflammatory factors. METHODS: We cultured the human osteoblastic cell line hFOB 1.19 (ATCC), and divided cultures into those supplemented with serum from healthy controls (HC) (n=15) and LN patients (n=15) instead of fetal bovine serum (FBS). Then 1,25-dihydroxyvitamin D3 [1,25(OH)2D3] was added in two subgroups at the concentrations of 10-9M e 10-7M while vitD was absent in one subgroup in both HC and LN cultures (HC, HC+vitD 10-9M, HC+vitD 10-7M, LN, LN+vitD 10-9M, LN+vitD 10-7M) . After 48h of vitD addition, hFOB cultures were trypsinized. Flow cytometry and multiplex assays were performed to test CD166, CD54, alkaline phosphatase, RANKL, OPG, CD14, TLR4, NF-KappaB, SOST, DKK-1, ?-catenin, IL-1Beta, IL-2, IL-6, TNF-alfa, IL-17A, IL-17F, IL-21 and IL-22 concentrations in the cell lysates. Polymerase reaction chain (RT-PCR) assays analyzed the expression of RANKL, SOST, OPG and Beta-catenin mRNA. RESULTS: LN patients showed higher serum levels of DKK-1 (2802.04 ± 1380.06 x 696.3 ± 421.22pg/ml, p < 0.001), OPG (560.12 ± 333.56 x 340.24 ± 102.08pg/ml, p=0.0212), TNF-alfa (9.63 ± 14.49 x 1.27 ± 0.35pg/ml, p=0.0337), IL-6 (15.58±39.08 x 8.02±3.49, 0.0053) and IL-2 (3.36 ± 3.06 x 1.54 ± 0.9pg/ml, p=0.0353) than HCs. After exposure to medium enriched with LN serum, osteoblasts expressed higher RANKL mRNA (fold change 1.573, p=0.045) and lower OPG protein (178.81 ± 66.40 x 298.76 ± 114.94pg/mg, p=0.0016). 1,25(OH)2D3 supplementation increased the difference between LN and HC expression of DKK-1 (673.03 ± 171.93 x 456.69 ± 234.53pg/mg, p=0.0215), IL-6 (0.80 ± 0.25pg/mg x 0.66 ± 0.18, p=0.0417) and IL-2 (4.97 ± 2.2 x 3.90 ± 1,66pg/mg, p=0.042) proteins and diminished Beta-catenin mRNA in LN cells. DISCUSSION: Within the limitations of this study, the results suggest that the higher serum levels of proinflammatory cytokines, such as TNF-alfa, IL-6 and perhaps IL-2, detected in LN patients would possibly have induced RANKL genes, as demonstrated by an enhanced RANKL mRNA expression in LN osteoblasts, and suppressed OPG protein in cell lysates, which would have contributed to the increased osteoclastogenesis detected in bone biopsies of women with new onset of LN. 1,25(OH)2D3 addition to osteoblast cultures did not prevent the effects of inflammatory LN serum in vitro

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