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Análise do polimorfismo de interleucina 6, GST e do gene dos receptores de progesterona relacionados à osteoporose após a menopausa / Analysis of the relationship between postmenopause osteoporosis and interleucin-6, GST and progesterone receptor gene polymorphisms

Moura, Katia Franco Quaresma de [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
Submitted by Maria Anália Conceição (marianaliaconceicao@gmail.com) on 2016-07-04T18:56:10Z No. of bitstreams: 1 Publico-02.pdf: 787778 bytes, checksum: 849c767c74492b37e308fad5b4cbeb2e (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Anália Conceição (marianaliaconceicao@gmail.com) on 2016-07-04T19:00:42Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Publico-02.pdf: 787778 bytes, checksum: 849c767c74492b37e308fad5b4cbeb2e (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-04T19:00:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Publico-02.pdf: 787778 bytes, checksum: 849c767c74492b37e308fad5b4cbeb2e (MD5) Previous issue date: 2006 / Objetivo: Avaliar alguns fatores genéticos relacionados ao desenvolvimento de osteoporose na pós-menopausa. Casuística e Métodos: Foram avaliadas 110 mulheres , nos primeiros cinco anos após a menopausa, sem uso de terapia hormonal prévia. O grupo foi analisado quanto à presença de polimorfismo de interleucina 6, GSTM1 do gene do receptor de progesterona, denominado PROGINS. Os dados clínicos foram registrados por meio de entrevistas com as pacientes. Avaliou-se a densitometria óssea de todas as pacientes, feita em aparelho Lunar para análise da densidade mineral óssea e do T escore em coluna lombar (L2-L4). As genotipagens de interleucina 6, GSTM1 e PROGINS foram realizadas pela reação em cadeia da polimerase (PCR) com DNA proveniente de raspado bucal. Utilizou-se, para análise estatística, o teste não paramétrico de Mann-Whitney ou o teste t de Student, a depender da variável estudada. Para cálculo da razão de chances, ou odds ratio (OR), para a ocorrência da doença, aplicou-se modelo de regressão logística. O nível de significância adotado foi de 5% (p < 0,05) e o intervalo de confiança foi de 95% (95% IC). Resultados: A idade média foi de 51,96 anos. Em relação ao polimorfismo de IL6, 58,2% das pacientes eram homozigotas (GG) e 41,8% apresentaram a presença do alelo C (heterozigoto ou GC + homozigoto mutante ou CC). Quanto ao genótipo PROGINS, 58,2% eram negativas (homozigoto selvagem ou P1/P1) e 41,8% eram positivas (heterozigoto ou P1/P2). No que tange ao polimorfismo GSTM1, 72,7% das pacientes mostraram a presença do alelo (1/1) e 27,3% ausência. Conclusão: O polimorfismo do gene da IL-6 correlacionou-se com baixa densidade óssea, ao passo que o polimorfismo PROGINS e do gene GSTM1 não se relacionaram com a densidade mineral óssea. / Objective: Evaluate the relation of genetic factors to the development of osteoporosis in post menopause. Methods: One hundred and ten women were evaluated in their first three post menopause years without the use of hormone therapy. The group was investigated for the presence of Interleucin 6 polymorphism, GSTM1 and the presence of a polymorfism of the progesterone receptor gene, PROGINS. The clinical data were obtained through pacient interviews and the genotypes were analyzed through polimerase chain (PCR) with DNA from mouth raspado. The statistical analysis used the Mann-Whitney nonparametric test or the T-Student test, depending on the tested variable. The Logistical Regression model was used to obtain the odds ratio for the disease. The significance level adopted was 5% and the confidence interval was 95%. Results: Average age was 51.96 years. 58.2% of patients were homozygous (GG) for the IL6 polymorphism and 41.8% presented the C alelus. 58.2% were negative negative PROGINS genotype and 41.8% were positive. 72.7% presented the alelus (1/1) for polymorphism GSTM1 and 27.3% did not. Conclusion: The IL6 gene polymorphism correlated with low bone mass, while PROGINS and GSTM1 polymorphisms did not.
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Avaliação dos fatores de risco para baixa massa óssea em mulheres pós-menopáusicas de um serviço de diagnóstico

Schuchmann, Rejane Tetelbom January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:57:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000443506-Texto+Completo-0.pdf: 944520 bytes, checksum: 12334ffc5e4569092c3546d748f2f8eb (MD5) Previous issue date: 2012 / Changes in bone mass in women are both determined by genetic and environmental factors. The most significant bone loss occurs around menopause. Objectives: Evaluate the prevalence of low bone mass and of the associated risk factors of in postmenopausal women. Methods: Review of medical records of postmenopausal women bone densitometry of lumbar spine and hip done at the Centro de Diagnóstico da Unimed Porto Alegre, Brasil in the period of June 2011 to November 2011, in a retrospective study. This study assessed bone mineral density, anthropometric data, clinical history and risk factors for low bone mass. The information was obtained before the time of the test. Results: 716 postmenopausal women met the criteria of the study. Most women were Caucasian 676 (97. 5%), average 61. 45 years old, had BMI of 26. 25 kg / m², menarche at 12. 9 years old and menopause at 48. 4 years old. 304 (42. 6%) of the women were 55-64 years old. 293 (41%) women had average BMI. More than half of the sample 388 (54. 2%) subjects had osteopenia and among the regions of interest, the lumbar spine showed 401 (56. 6%) subjects with osteopenia and 154 (21. 7%) with osteoporosis. 254 (46,3%) women were eutrophic and had low bone mass. Conclusion: when the sample of postmenopausal women was evaluated by bone densitometry there was a higher than expected occurrence of low bone mass and therefore associated risk factors for fractures. / Alterações na massa óssea são relevantes e influenciadas por fatores genéticos e ambientais. Nas mulheres, o período de maior perda ocorre ao redor da menopausa. Objetivos: Avaliar a prevalência de baixa massa óssea em mulheres pós-menopáusicas e os fatores de risco associados. Métodos: Revisão de prontuários de mulheres pós-menopáusicas usuárias do Centro de Diagnóstico da Unimed Porto Alegre que realizassem densitometria óssea de coluna lombar e fêmur proximal. Foram avaliados os valores de densidade mineral óssea, dados antropométricos, dados clínicos e fatores de risco para baixa massa óssea investigados em questionário, de junho a novembro de 2011.Resultados: Foram incluídas 716 mulheres pós-menopáusicas. A maioria foi de etnia branca, com 676 (97,5%) mulheres, média etária de 61,45 anos, IMC de 26,25 kg/m², com menarca aos 12,9 anos e menopausa aos 48,4 anos. A faixa etária predominante foi de 55 a 64 anos com 304 (42,6%) mulheres. Quanto ao IMC, 293(41%), apresentaram peso adequado. A osteopenia predominou em 388 (54,2%) dos sujeitos e entre os sítios, a coluna lombar apresentou predominância de osteopenia em 401 (56,6%) e osteoporose em 154 (21,7%) mulheres. 254(46,3%) mulheres eram eutróficas e com baixa massa óssea. Conclusão: O estudo mostrou um número acima do esperado de mulheres com baixa massa óssea e com fatores de risco definidos presentes no momento da avaliação da densitometria óssea e, portanto mais suscetíveis à fratura.
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Efeito da administração in vitro de cafeína em diferentes concentrações no metabolismo de células osteoblásticas da medula óssea de ratas osteoporóticas / In vitro evaluation of different caffeine concentrations in the metabolism of bone marrow osteoblastic cells from osteoporotic female rats

Fernandes, Roger Rodrigo 24 February 2017 (has links)
A causa mais comum da osteoporose é o declínio do hormônio sexual feminino, o estrógeno, que ocorre após a menopausa. Esse hormônio regula a produção de citocinas que influenciam a proliferação dos osteoclastos, aumentando a reabsorção óssea. Os efeitos da cafeína no metabolismo ósseo são controversos e podem estar associados ao aumento significativo de doenças periodontais, fraturas, aumento do cálcio urinário e redução da densidade mineral óssea, por exercer efeitos inibidores sobre as funções dos osteoblastos. O principal objetivo deste estudo foi avaliar o efeito in vitro de diferentes concentrações de cafeína no metabolismo de células osteoblásticas da medula óssea de ratas osteoporóticas. Após aprovação pela Comissão de Ética no Uso de Animais, ratas Wistar foram divididas em dois grupos experimentais: controle (C) e submetidas à ovariectomia (OVX). Após 60 dias da cirurgia, as ratas foram sacrificadas para coleta dos fêmures e das células mesenquimais da medula óssea, que foram induzidas à diferenciação em osteoblastos com meio osteogênico com três concentrações de cafeína (1, 3 e 5 mM - grupos OVX1, OVX3 e OVX5) e cultivadas em placas de 24 poços (n = 5) para avaliação da proliferação celular, atividade de fosfatase alcalina (ALP) bioquímica e in situ, detecção e quantificação de nódulos mineralizados e análise da expressão de genes relacionados à atividade osteoblástica através de PCR em tempo real. Os ensaios foram realizados em triplicata e analisados por meio do software estatístico GraphPad Prism, com nível de significância fixado em 5%. A proliferação celular foi menor nos grupos osteoporóticos com adição de cafeína, tendo a menor queda o grupo com adição de 1mM. O método bioquímico de ALP não foi significante nos períodos analisados, entretanto, aos 10 e 14 dias, a atividade aumentou quando a concentração de cafeína era maior. Já na atividade de ALP in situ, o grupo OVX1 foi o que apresentou melhor resultado nos períodos avaliados (p < 0,05), com pico aos 14 dias. A quantificação de matriz mineralizada foi maior no grupo OVX comparado ao grupo C; entre as concentrações, a maior quantificação dos nódulos de cálcio se deu no grupo com 1mM de cafeína. Os resultados obtidos no PCR mostraram que o gene para fosfatase alcalina teve maior expressão no grupo OVX, seguido do grupo OVX1 aos 7 e 10 dias; a expressão gênica de osteocalcina foi maior para o grupo OVX1 aos 10 e 14 dias e esse grupo apresentou a maior expressão em todos os períodos para os genes Runx2 e RankL. No caso do Bmp4, o grupo OVX3 foi o mais expresso aos 10 e 14 dias. Os genes osteoprotegerina e osteopontina variaram sua expressão de acordo com o período e grupo avaliado. A expressão de osterix foi similar entre os grupos aos 7 e 10 dias, enquanto a expressão de Bsp, aos 7 e 14 dias, mostrou semelhança entre os grupos controle e OVX1. Frente aos resultados obtidos, sugere-se que a concentração de 1mM de cafeína pareceu ser a menos prejudicial ao metabolismo das células osteoblásticas neste modelo experimental de osteoporose. / The most common cause of osteoporosis is the decrease of estrogen after menopause. This hormone regulates the production of cytokines that influence osteoclast proliferation, increasing bone resorption. The effects of caffeine in bone metabolism are controversial and may be associated to periodontal disease, bone fractures, increase of urinary calcium levels and reduction of mineral bone density due to inhibition of osteoblast activities. Thus, the goal of this investigation was to evaluate the in vitro effect of different caffeine concentrations in the metabolism of bone marrow osteoblastic cells from osteoporotic rats (OVX). After Ethical Committee approval, wistar female rats were divided in two experimental groups: control (C) and submitted to ovariectomy (OVX). After 60 days of surgery, femurs were removed to isolate bone marrow mesenchymal cells, which were induced to osteoblastic differentiation in osteogenic medium along with three different concentrations of caffeine (1, 3 and 5 mM - OVX1, OVX3 e OVX5 respectively) and posteriorly seeded in 24-well plates (n = 5) to evaluate cell proliferation, alkaline phosphatase activity and its in situ detection, detection and quantification of mineralized nodules as well as assess quantitative expression of genes associated to osteoblastic activity by means of real time PCR. All the experiments were performed in triplicate and analyzed by means of the statistical software GraphPad Prism for p<0.05. Cell proliferation was diminished in the all osteoporotic groups that received caffeine, with group OVX1 being the less affected. Biochemical assay of ALP activity did not show differences among the groups in the periods analyzed; nevertheless there was a tendency to a higher activity proportional to the higher concentration of caffeine. The in situ detection of ALP showed better results in group OVX1 after 14 days of culture. Mineralized matrix quantification was higher in OVX groups when compared to control group; among the concentrations, the higher quantification of calcium nodules was in group OVX1. The results obtained with PCR showed that the gene for ALP had its highest expression in OVX group, followed by OVX1 at 7 and 10 days; expression of osteocalcin was higher in OVX1 after 10 and 14 days and this same group presented higher expression in all periods for genes Runx2 e Rankl. Analysis of Bmp4 gene showed that it was expressed in group OVX3 after 10 and 14 days. The genes that code for osteoprotegerin and osteopontin had different expression values in accordance to the period and group evaluated. The expression of osterix was similar between the groups after 7 and 10 days, whereas the expression of Bsp was similar between control and OVX1 groups after 7 and 14 days. The results suggest that the concentration of 1mM of caffeine is the most beneficial to the metabolism of osteoblastic cells in a model of osteoporosis.
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Avaliacao da absorcao intestinal de calcio em mulheres perimenopausicas normais : sua importancia na massa ossea e a comparacao de testes de absorcao de calcio para uso ambulatorial

Castro, Jose Augusto Sisson de January 1996 (has links)
A redução da absorção intestinal de cálcio (Ca) é tida como uma importante alteração patofisiológica para justificar a perda de massa óssea e a osteoporose pósmenopáusicas. Porém, a existência desta deficiência, bem como suas causas, ainda não foram esclarecidas. Em 89 mulheres brancas normais, 37 pré-menopáusicas e 52 pósmenopáusicas, determinou-se a absorção intestinal de Ca pelo método com um radioisotopo, 45Ca, em 1 hora, ALFA, e sua relação com vários parâmetros do metabolismo do Ca e com as medidas da massa óssea no rádio. ALFA e as medidas da massa óssea foram significativamente mais baixas nas mulheres pós-menopáusicas. ALFA se correlacionou inversa e significantemente apenas com a idade. Por análise de regressão multivariada passo-a-passo, controlando para a condição menopausa, o efeito da idade em ALFA desaparece sem modificar muito o coeficiente de regressão ajustado da menopausa. ALFA, ou absorção fracionária de Ca com carreador na dose de 20 mg, foi comparada com o teste de absorção fracionária (Abs. Frac.) de Ca com carreador na dose de 250 mg medido em 3 e 5 horas. As Abs.Frac com dose de 250 mg foram mais precisas que ALFA e se correlacionaram com os níveis de calcitriol, ao contrário de ALFA. Ambos os testes, com carreador em dose baixa e com carreador em dose alta, correlacionaram-se significantemente entre si. ALFA parece carecer de precisão para avaliar as possíveis alterações na absorção intestinal de Ca decorrentes da presença ou não de esteróides sexuais. Entre os testes de absorção de Ca com carreador em dose alta a Abs.Frac. medida após 3 horas foi tão precisa como após 5 horas, mas parece ser mais prática para o uso ambulatorial. / Intestinal calcium malabsorption is considered an important pathophysiological process to justify postmenopausal bone loss as well as osteoporosis however its presence and the mechamism of this disturbance remains unknown. In 89 normal white females, 37 premenopausal and 52 postmenopausal, intestinal calcium absorption was measured by a single radioisotopic, 45Ca, method in 1 hour, ALPHA, as well as its relationship to several parameteres of the mineral metabolism and to the bone mass absorptiometry of the radius. ALPHA and bone mass were significantly lower in the postmenopausal women than in the premenopausal ones. ALPHA correlated negatively and significant1y only with age. By stepwise multiple regression analysis, controling for the menopausal status the effect of age in ALFA, log transformed, disapppeared with little change in the menopausal standardized coefficient of regression. ALPHA, 20 mg Ca carrier 1 hour fractional absorption test, was compared against 250 mg Ca carrier fractional absortion test measured after 3 and 5 hours. The high dose carrier intestinal absorption test was more precise than ALPHA and correlated with fasting serum calcitriol leveIs. Both intestinal Ca aborption test, with low and high carrier dose, significantly correlated to each other. ALPHA does not appear to have enough precision to assess the possible metabolic effects of the sexual steroids in the intestinal Ca absorption. The 3 hour fractional absorption test appears to be as precise and more practical than the 5 hour test to be used in an ambulatorial setting.
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Estudo evolutivo da massa óssea de mulheres normais na transição para a menopausa

Krahe, Cláudio January 2000 (has links)
Objetivos: avaliar a variação da densidade mineral óssea e os fatores que nela possam ter influído, em uma coorte de mulheres sadias, na transição para a menopausa, examinadas em 1994 e 1998. Modelo: estudo longitudinal observacional de uma coorte de pacientes, em que se aferiram simultaneamente vários fatores que podem estar associados a modificações da densidade mineral óssea. Local: clínica privada do autor. Amostra: 56 mulheres brancas, com idade entre 44 e 54 anos. Medidas de avaliação: Inquérito alimentar de quatro dias, avaliação de atividade fisica, do hábito de fumar, da ingestão de álcool. Determinação da densitometria óssea da coluna e fêmur. Avaliações hormonais de estradiol, SHBG, FSH, testosterona total, SDHEA, T4, TSH. e PTH e bioquímicas de cálcio, cálcio iônico, creatinina e fosfatase alcalina no sangue. Avaliação de cálcio e creatinina na urina de 24 horas e de 2 horas. Determinação de marcadores ósseos: do índice de excreção de cálcio, fosfatase alcalina óssea específica, NTX, DPD e Osteocalcina. Resultados: de 1994 a 1998 observaram-se as seguintes alterações significativas: aumento do peso e do IMC, diminuição da altura, diminuição da ingestão de cafeína e vitamina D; aumento do FSH. Ocorreu diminuição da densidade mineral óssea (DMO) em L2-L4 (-1,46% ; P=0,005), mas aumento no colo do remur (1,48% ; P=0,04) e no trocânter (2,35%; P<0,001). Na análise de regressão múltipla, a diminuição da DMO em L2-L4 associou-se significativamente a AFSH (P=0,004), aos níveis de osteocalcina (P=0,002) e à presença de osteopenia em 1994, mesmo controlando por diferença de peso e idade. O aumento de DMO no colo do remur, associou-se a ingestão de vitamina D em 1994, (P=0,007) e de vitamina B12 em 1998 (P=0,028), à prática de exercício em 1994 (P=0,023) e aos níveis de osteocalcina (0,032), também controlando para diferença de peso e idade. No grande trocânter, o aumento de DMO associou-se com a ingestão de magnésio em 1994 (P=0,041 ), de vitamina C em 1998 (P=0,034) controlando para a diferença de peso (P=0,001) e idade. Avaliando as variações individuais da DMO pelo critério da variação individual mínima significante (VMS) verifica-se que, 24 mulheres (43%) perderam DMO em L2-L4, no restante ficou inalterada ou aumentou. No colo do :Iemur, a DMO aumentou em 18 mulheres (32%) e no restante ficou inalterada ou diminuiu. Na região do grande trocânter, a DMO aumentou em 11 mulheres (19%) e no restante ficou inalterada ou diminuiu. As mulheres que perderam DMO na coluna diferiram das demais na AFSH (P=0,045), nos níveis de FSH em 1998 (P=0,012)e de osteocalcina (0,002), no índice de excreção de cálcio (P=0,024) e na LliMC (P=0,042). As pacientes com ganho de DMO no colo do :Iemur diferiram das demais na ingestão de vitaminas D em 1994 (P=0,047) e B12 em 1998 (P=0,004), na prática de exercício em 1994 (P=O,Ol1) e em 1998 (P=0,004) bem como no níveis de osteocalcina (P=0,022). As pacientes que ganharam DMO no grande trocânter diferiram das demais na ingestão de magnésio em 1998 (P=0,025) e de vitamina Bl2 em 1998 (P=0,019), nos níveis de osteocalcina (P<0,001), e nas variações de peso (P=0,047) e do IMC (P=0,036). Conclusões: mulheres normais na transição para a menopausa podem perder massa óssea na coluna não obstante a recomendação de hábitos saudáveis de melhor alimentação, de mais exercício e reposição hormonal. O aumento de FSH, refletindo diminuição da função ovariana e, da osteocalcina sinalizando o aumento do metabolismo ósseo podem ser utilizados como um indicativo de risco de perda óssea na coluna. Apesar das alterações hormonais, a massa óssea pode aumentar no remur, provavelmente decorrente de hábitos saudáveis de alimentação, atividade fisica e de ganho de peso. / Objectives: to assess the variation of bone mineral density and the factors that might have in:fluenced it, in a cohort of healthy perimenopausal women examined between 1994 and 1998. Model: longitudinal observational trial with simultaneous assessment of severa! factors that could be associated to changes in bone mineral density. Site: author' s private clinic. Sample: 56 caucasian women with ages between 44 and 54 years. Variables evaluated: Four-day food intake inquiry, assessment of physical activity, smoking habit, alcohol intake. Determination of spine and femur bone densitometry. Hormonal assessment of estradiol, SHBG, FSH, total testosterone, SDHEA, T4, TSH and PTH and blood chemistry of calcium, ionic calcium, creatinine and alcaline phosphatase. Measurements of 2 hour and 24 hours urine calcium and creatinine. Determination of bone markers of calcium excretion rate, bone specific alkalina phosphatase, NTX, DPD and osteocalcin. Results: from 1994 to 1998 this group of women changed significantly in the following aspects: increase in weight and in the BMI, decrease of height. Decreased caffeine and vitamin D intake. Their FSH leveis increased. The Bone Mineral Density (BMD) at L2-L4 decreased (-1.46%; P=0.005), however the femoral neck BMD (1.48%; p=0,04) as well as the great trochanter BMD (2.35o/o; P<0.001) increased. Multiple regression analysis showed that the decrease in L2-L4 BMD was associated to MSH (P=0.004), osteocalcin (P=0.002) and to the presence of osteopenia in 1994, even after corrections for differences in weight and age. At the femoral neck the increase in BMD was associated to vitamin D intake in 1994, (P=O. 007) and to vitamin B 12 intake of 1998 (P=0.028); to the exercise habit in 1994 (P=0.023) and to the leveis of osteocalcin (0.032), even when controlled for weight and age differences. At the great trochanter, the increase in BMD was associated to magnesium intake in 1994 (P=O. 041) and to vitamin C intake in 1998 (P=0.034), ali controlled for weight and age changes. Individual BMD variations assessed by the least individual significant variation (LSV) method showed that 24 patients ( 4 3%) lost BMD at L2 - L4, the remaining did not change o r showed increases in the BMD. At the femoral neck, the BMD increased in 18 (32%), the others remained stable or decreased the BMD. At the great trochanter BMD increased in 11 (19%) the others remained stable or decreased the BMD. The women that lost BMD at the lumbar spine had higher increases in Ll FSH (P=0,045), in the leveis of FSH 98 (P=0.012) and osteocalcin (0.002) and in the calcium excretion rate (P=0.024), as well as greater Ll BMI (P=0,042) comparing to the ones that did not lose. The women that gained BMD at the femoral neck had greater vitamin D intake in 1994 (P= 0.047), vitamin B12 intak:e in 1998 (P= 0.004), practiced more exercise in 1994 (P=0.011) and in 1998 (P=0.011) and had lower leveis of osteocalcin (P= 0.022) than the ones that did not gaine BMD. The women that gained BMD at the great trochanter presented differences in magnesium intake in 1998 (P= O. 025), vitamin B 12 intake in 1998 (P= 0.019) lower leveis of osteocalcin (P<0.001), and differences in Ll weight (P=0.047) e Ll BMI (P=0.036). Conclusions: normal women in the transition towards the menopause may lose bone mass at the lumbar spine, despite the adoption of healthy habits, better nutrition, more exercise and honnone replacement. The increase in the leveis of FSH reflecting the decrease in the ovarian function, and of osteocalcin, reflecting the increase in bone metabolism may be used as indicators for the risk of spinal bone loss. Despite the honnonal changes, the femoral bone mass may increase in some women probably related to healthy nutritional habits, physical activity and to the weight gain.
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Estudo evolutivo da massa óssea de mulheres normais na transição para a menopausa

Krahe, Cláudio January 2000 (has links)
Objetivos: avaliar a variação da densidade mineral óssea e os fatores que nela possam ter influído, em uma coorte de mulheres sadias, na transição para a menopausa, examinadas em 1994 e 1998. Modelo: estudo longitudinal observacional de uma coorte de pacientes, em que se aferiram simultaneamente vários fatores que podem estar associados a modificações da densidade mineral óssea. Local: clínica privada do autor. Amostra: 56 mulheres brancas, com idade entre 44 e 54 anos. Medidas de avaliação: Inquérito alimentar de quatro dias, avaliação de atividade fisica, do hábito de fumar, da ingestão de álcool. Determinação da densitometria óssea da coluna e fêmur. Avaliações hormonais de estradiol, SHBG, FSH, testosterona total, SDHEA, T4, TSH. e PTH e bioquímicas de cálcio, cálcio iônico, creatinina e fosfatase alcalina no sangue. Avaliação de cálcio e creatinina na urina de 24 horas e de 2 horas. Determinação de marcadores ósseos: do índice de excreção de cálcio, fosfatase alcalina óssea específica, NTX, DPD e Osteocalcina. Resultados: de 1994 a 1998 observaram-se as seguintes alterações significativas: aumento do peso e do IMC, diminuição da altura, diminuição da ingestão de cafeína e vitamina D; aumento do FSH. Ocorreu diminuição da densidade mineral óssea (DMO) em L2-L4 (-1,46% ; P=0,005), mas aumento no colo do remur (1,48% ; P=0,04) e no trocânter (2,35%; P<0,001). Na análise de regressão múltipla, a diminuição da DMO em L2-L4 associou-se significativamente a AFSH (P=0,004), aos níveis de osteocalcina (P=0,002) e à presença de osteopenia em 1994, mesmo controlando por diferença de peso e idade. O aumento de DMO no colo do remur, associou-se a ingestão de vitamina D em 1994, (P=0,007) e de vitamina B12 em 1998 (P=0,028), à prática de exercício em 1994 (P=0,023) e aos níveis de osteocalcina (0,032), também controlando para diferença de peso e idade. No grande trocânter, o aumento de DMO associou-se com a ingestão de magnésio em 1994 (P=0,041 ), de vitamina C em 1998 (P=0,034) controlando para a diferença de peso (P=0,001) e idade. Avaliando as variações individuais da DMO pelo critério da variação individual mínima significante (VMS) verifica-se que, 24 mulheres (43%) perderam DMO em L2-L4, no restante ficou inalterada ou aumentou. No colo do :Iemur, a DMO aumentou em 18 mulheres (32%) e no restante ficou inalterada ou diminuiu. Na região do grande trocânter, a DMO aumentou em 11 mulheres (19%) e no restante ficou inalterada ou diminuiu. As mulheres que perderam DMO na coluna diferiram das demais na AFSH (P=0,045), nos níveis de FSH em 1998 (P=0,012)e de osteocalcina (0,002), no índice de excreção de cálcio (P=0,024) e na LliMC (P=0,042). As pacientes com ganho de DMO no colo do :Iemur diferiram das demais na ingestão de vitaminas D em 1994 (P=0,047) e B12 em 1998 (P=0,004), na prática de exercício em 1994 (P=O,Ol1) e em 1998 (P=0,004) bem como no níveis de osteocalcina (P=0,022). As pacientes que ganharam DMO no grande trocânter diferiram das demais na ingestão de magnésio em 1998 (P=0,025) e de vitamina Bl2 em 1998 (P=0,019), nos níveis de osteocalcina (P<0,001), e nas variações de peso (P=0,047) e do IMC (P=0,036). Conclusões: mulheres normais na transição para a menopausa podem perder massa óssea na coluna não obstante a recomendação de hábitos saudáveis de melhor alimentação, de mais exercício e reposição hormonal. O aumento de FSH, refletindo diminuição da função ovariana e, da osteocalcina sinalizando o aumento do metabolismo ósseo podem ser utilizados como um indicativo de risco de perda óssea na coluna. Apesar das alterações hormonais, a massa óssea pode aumentar no remur, provavelmente decorrente de hábitos saudáveis de alimentação, atividade fisica e de ganho de peso. / Objectives: to assess the variation of bone mineral density and the factors that might have in:fluenced it, in a cohort of healthy perimenopausal women examined between 1994 and 1998. Model: longitudinal observational trial with simultaneous assessment of severa! factors that could be associated to changes in bone mineral density. Site: author' s private clinic. Sample: 56 caucasian women with ages between 44 and 54 years. Variables evaluated: Four-day food intake inquiry, assessment of physical activity, smoking habit, alcohol intake. Determination of spine and femur bone densitometry. Hormonal assessment of estradiol, SHBG, FSH, total testosterone, SDHEA, T4, TSH and PTH and blood chemistry of calcium, ionic calcium, creatinine and alcaline phosphatase. Measurements of 2 hour and 24 hours urine calcium and creatinine. Determination of bone markers of calcium excretion rate, bone specific alkalina phosphatase, NTX, DPD and osteocalcin. Results: from 1994 to 1998 this group of women changed significantly in the following aspects: increase in weight and in the BMI, decrease of height. Decreased caffeine and vitamin D intake. Their FSH leveis increased. The Bone Mineral Density (BMD) at L2-L4 decreased (-1.46%; P=0.005), however the femoral neck BMD (1.48%; p=0,04) as well as the great trochanter BMD (2.35o/o; P<0.001) increased. Multiple regression analysis showed that the decrease in L2-L4 BMD was associated to MSH (P=0.004), osteocalcin (P=0.002) and to the presence of osteopenia in 1994, even after corrections for differences in weight and age. At the femoral neck the increase in BMD was associated to vitamin D intake in 1994, (P=O. 007) and to vitamin B 12 intake of 1998 (P=0.028); to the exercise habit in 1994 (P=0.023) and to the leveis of osteocalcin (0.032), even when controlled for weight and age differences. At the great trochanter, the increase in BMD was associated to magnesium intake in 1994 (P=O. 041) and to vitamin C intake in 1998 (P=0.034), ali controlled for weight and age changes. Individual BMD variations assessed by the least individual significant variation (LSV) method showed that 24 patients ( 4 3%) lost BMD at L2 - L4, the remaining did not change o r showed increases in the BMD. At the femoral neck, the BMD increased in 18 (32%), the others remained stable or decreased the BMD. At the great trochanter BMD increased in 11 (19%) the others remained stable or decreased the BMD. The women that lost BMD at the lumbar spine had higher increases in Ll FSH (P=0,045), in the leveis of FSH 98 (P=0.012) and osteocalcin (0.002) and in the calcium excretion rate (P=0.024), as well as greater Ll BMI (P=0,042) comparing to the ones that did not lose. The women that gained BMD at the femoral neck had greater vitamin D intake in 1994 (P= 0.047), vitamin B12 intak:e in 1998 (P= 0.004), practiced more exercise in 1994 (P=0.011) and in 1998 (P=0.011) and had lower leveis of osteocalcin (P= 0.022) than the ones that did not gaine BMD. The women that gained BMD at the great trochanter presented differences in magnesium intake in 1998 (P= O. 025), vitamin B 12 intake in 1998 (P= 0.019) lower leveis of osteocalcin (P<0.001), and differences in Ll weight (P=0.047) e Ll BMI (P=0.036). Conclusions: normal women in the transition towards the menopause may lose bone mass at the lumbar spine, despite the adoption of healthy habits, better nutrition, more exercise and honnone replacement. The increase in the leveis of FSH reflecting the decrease in the ovarian function, and of osteocalcin, reflecting the increase in bone metabolism may be used as indicators for the risk of spinal bone loss. Despite the honnonal changes, the femoral bone mass may increase in some women probably related to healthy nutritional habits, physical activity and to the weight gain.
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Avaliacao da absorcao intestinal de calcio em mulheres perimenopausicas normais : sua importancia na massa ossea e a comparacao de testes de absorcao de calcio para uso ambulatorial

Castro, Jose Augusto Sisson de January 1996 (has links)
A redução da absorção intestinal de cálcio (Ca) é tida como uma importante alteração patofisiológica para justificar a perda de massa óssea e a osteoporose pósmenopáusicas. Porém, a existência desta deficiência, bem como suas causas, ainda não foram esclarecidas. Em 89 mulheres brancas normais, 37 pré-menopáusicas e 52 pósmenopáusicas, determinou-se a absorção intestinal de Ca pelo método com um radioisotopo, 45Ca, em 1 hora, ALFA, e sua relação com vários parâmetros do metabolismo do Ca e com as medidas da massa óssea no rádio. ALFA e as medidas da massa óssea foram significativamente mais baixas nas mulheres pós-menopáusicas. ALFA se correlacionou inversa e significantemente apenas com a idade. Por análise de regressão multivariada passo-a-passo, controlando para a condição menopausa, o efeito da idade em ALFA desaparece sem modificar muito o coeficiente de regressão ajustado da menopausa. ALFA, ou absorção fracionária de Ca com carreador na dose de 20 mg, foi comparada com o teste de absorção fracionária (Abs. Frac.) de Ca com carreador na dose de 250 mg medido em 3 e 5 horas. As Abs.Frac com dose de 250 mg foram mais precisas que ALFA e se correlacionaram com os níveis de calcitriol, ao contrário de ALFA. Ambos os testes, com carreador em dose baixa e com carreador em dose alta, correlacionaram-se significantemente entre si. ALFA parece carecer de precisão para avaliar as possíveis alterações na absorção intestinal de Ca decorrentes da presença ou não de esteróides sexuais. Entre os testes de absorção de Ca com carreador em dose alta a Abs.Frac. medida após 3 horas foi tão precisa como após 5 horas, mas parece ser mais prática para o uso ambulatorial. / Intestinal calcium malabsorption is considered an important pathophysiological process to justify postmenopausal bone loss as well as osteoporosis however its presence and the mechamism of this disturbance remains unknown. In 89 normal white females, 37 premenopausal and 52 postmenopausal, intestinal calcium absorption was measured by a single radioisotopic, 45Ca, method in 1 hour, ALPHA, as well as its relationship to several parameteres of the mineral metabolism and to the bone mass absorptiometry of the radius. ALPHA and bone mass were significantly lower in the postmenopausal women than in the premenopausal ones. ALPHA correlated negatively and significant1y only with age. By stepwise multiple regression analysis, controling for the menopausal status the effect of age in ALFA, log transformed, disapppeared with little change in the menopausal standardized coefficient of regression. ALPHA, 20 mg Ca carrier 1 hour fractional absorption test, was compared against 250 mg Ca carrier fractional absortion test measured after 3 and 5 hours. The high dose carrier intestinal absorption test was more precise than ALPHA and correlated with fasting serum calcitriol leveIs. Both intestinal Ca aborption test, with low and high carrier dose, significantly correlated to each other. ALPHA does not appear to have enough precision to assess the possible metabolic effects of the sexual steroids in the intestinal Ca absorption. The 3 hour fractional absorption test appears to be as precise and more practical than the 5 hour test to be used in an ambulatorial setting.
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Análise da cortical mandibular em tomografias computadorizadas de mulheres na pós-menopausa

Castro, Julia Gonçalves Koehne de 08 December 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde, 2016. / Submitted by Camila Duarte (camiladias@bce.unb.br) on 2017-02-02T11:37:01Z No. of bitstreams: 1 2016_JuliaGonçalvesKoehnedeCastro.pdf: 1448518 bytes, checksum: 1200681459d2190a1b44bc2045f57558 (MD5) / Approved for entry into archive by Ruthléa Nascimento(ruthleanascimento@bce.unb.br) on 2017-02-23T14:35:41Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2016_JuliaGonçalvesKoehnedeCastro.pdf: 1448518 bytes, checksum: 1200681459d2190a1b44bc2045f57558 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-23T14:35:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2016_JuliaGonçalvesKoehnedeCastro.pdf: 1448518 bytes, checksum: 1200681459d2190a1b44bc2045f57558 (MD5) / A osteoporose é uma doença esquelética comum, caracterizada por uma diminuição da resistência óssea, predispondo a um aumento no risco de fraturas. É considerada uma doença silenciosa, com alto impacto econômico e social para a população. Estudos prévios demonstraram alterações na cortical inferior da mandíbula relacionadas à doença, em radiografias panorâmicas, baseadas na avaliação de índices radiomorfométricos. No entanto, a utilização destes índices em exames de tomografia computadorizada precisa ser mais bem investigada. O objetivo geral deste estudo foi comparar a espessura e a integridade da cortical inferior da mandíbula em exames de TCFC de 103 mulheres na pós-menopausa, com densidade mineral óssea (DMO) normal (52 mulheres) e com diagnóstico de osteoporose (51 mulheres), de acordo com o exame de densitometria óssea da coluna lombar (L1-L4) e do fêmur proximal (colo femoral e fêmur total). Nos exames de TCFC, foi mensurada a espessura da cortical inferior da mandíbula em imagens de reconstruções panorâmica e transversais (ECMp e ECMt). Nos mesmos cortes, a integridade da cortical foi analisada com o índice mandibular tomográfico cortical (IMCT), uma classificação qualitativa simples em três níveis (C1, C2 e C3) das alterações de reabsorção na borda inferior da mandíbula. As seguintes análises estatísticas foram realizadas: coeficientes de correlação, teste do qui-quadrado para associação, ANOVA, análises de curva ROC e medidas de acurácia. A significância estatística foi considerada para um p-valor menor que 0,05. As espessuras das corticais inferiores da mandíbula foram significativamente menores em mulheres com diagnóstico de osteoporose. Houve associação entre o índice qualitativo IMCT e as DMOs da coluna lombar, do colo femoral e do quadril total. A frequência da classificação C3 do índice IMCT foi maior em mulheres com osteoporose e a classificação C1 foi mais frequente em pacientes com DMO normal. Todos os índices apresentaram concordância intra e interobservador de boa a moderada. As acurácias dos índices para predizer o diagnóstico de osteoporose (T-Score ≤ -2,5) e de baixa DMO (T-Score ≤ -2,0) foram moderadas. As diferenças encontradas nos índices radiomorfométricos quantitativos e qualitativos entre mulheres com osteoporose e com diagnóstico normal sugerem que a TCFC pode servir como ferramenta auxiliar promissora para identificar indivíduos com baixa DMO. / Osteoporosis is a common skeletal disorder characterized by a decreased bone strength, which predisposes the patient to an increased risk of fractures. It is considered a silent disease that entails significant social and economic burdens. Previous studies have demonstrated changes in the inferior mandibular cortex related to the disease based on the evaluation of radiomorphometric indexes. However, the usefulness of such indexes on computed tomography examinations should be further investigated. The aim of this study was to compare the width and the appearance of the inferior cortex of the mandible on CBCT exams of 103 postmenopausal women with normal bone mineral density (BMD) (52 women) and osteoporosis (51 women) according to the densitometric evaluation at the lumbar spine (L1-L4), and at the proximal femur (femoral neck and total hip). On CBCT exams, the mandibular cortical width was measured on panoramic and cross-sectional reconstruction images (MCWp and MCWt). On the same CBCT sections, the appearance of the mandibular cortex was analyzed by the Tomographic Cortical Index (CTCI), which is a simple 3-grade qualitative classification of resorptive changes in the inferior border of the mandible. The following statistical analyses were performed: correlation coefficients, chi-square for association, ANOVA, ROC curves and accuracy measurements. P values inferior to 0.05 indicated statistical significance. The mandibular cortical width values were significantly lower in women with osteoporosis. There was an association between the qualitative index CTCI and BMD at the lumbar spine, the femoral neck and total hip. The frequency of C3 classification was higher in women with osteoporosis, and the classification C1 was higher in normal BMD patients. All of these indexes presented good from moderate –intra and –inter observer agreements. The accuracy of these indexes to predict the densitometric diagnosis of osteoporosis (T-Score ≤ -2,5) and of low BMD (T-Score ≤ -2,0) were moderate. The differences found in the quantitative and qualitative indexes between women with normal BMD and osteoporosis suggest that CBCT may be considered a promising auxiliary tool to identify low BMD individuals.
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Avaliacao da absorcao intestinal de calcio em mulheres perimenopausicas normais : sua importancia na massa ossea e a comparacao de testes de absorcao de calcio para uso ambulatorial

Castro, Jose Augusto Sisson de January 1996 (has links)
A redução da absorção intestinal de cálcio (Ca) é tida como uma importante alteração patofisiológica para justificar a perda de massa óssea e a osteoporose pósmenopáusicas. Porém, a existência desta deficiência, bem como suas causas, ainda não foram esclarecidas. Em 89 mulheres brancas normais, 37 pré-menopáusicas e 52 pósmenopáusicas, determinou-se a absorção intestinal de Ca pelo método com um radioisotopo, 45Ca, em 1 hora, ALFA, e sua relação com vários parâmetros do metabolismo do Ca e com as medidas da massa óssea no rádio. ALFA e as medidas da massa óssea foram significativamente mais baixas nas mulheres pós-menopáusicas. ALFA se correlacionou inversa e significantemente apenas com a idade. Por análise de regressão multivariada passo-a-passo, controlando para a condição menopausa, o efeito da idade em ALFA desaparece sem modificar muito o coeficiente de regressão ajustado da menopausa. ALFA, ou absorção fracionária de Ca com carreador na dose de 20 mg, foi comparada com o teste de absorção fracionária (Abs. Frac.) de Ca com carreador na dose de 250 mg medido em 3 e 5 horas. As Abs.Frac com dose de 250 mg foram mais precisas que ALFA e se correlacionaram com os níveis de calcitriol, ao contrário de ALFA. Ambos os testes, com carreador em dose baixa e com carreador em dose alta, correlacionaram-se significantemente entre si. ALFA parece carecer de precisão para avaliar as possíveis alterações na absorção intestinal de Ca decorrentes da presença ou não de esteróides sexuais. Entre os testes de absorção de Ca com carreador em dose alta a Abs.Frac. medida após 3 horas foi tão precisa como após 5 horas, mas parece ser mais prática para o uso ambulatorial. / Intestinal calcium malabsorption is considered an important pathophysiological process to justify postmenopausal bone loss as well as osteoporosis however its presence and the mechamism of this disturbance remains unknown. In 89 normal white females, 37 premenopausal and 52 postmenopausal, intestinal calcium absorption was measured by a single radioisotopic, 45Ca, method in 1 hour, ALPHA, as well as its relationship to several parameteres of the mineral metabolism and to the bone mass absorptiometry of the radius. ALPHA and bone mass were significantly lower in the postmenopausal women than in the premenopausal ones. ALPHA correlated negatively and significant1y only with age. By stepwise multiple regression analysis, controling for the menopausal status the effect of age in ALFA, log transformed, disapppeared with little change in the menopausal standardized coefficient of regression. ALPHA, 20 mg Ca carrier 1 hour fractional absorption test, was compared against 250 mg Ca carrier fractional absortion test measured after 3 and 5 hours. The high dose carrier intestinal absorption test was more precise than ALPHA and correlated with fasting serum calcitriol leveIs. Both intestinal Ca aborption test, with low and high carrier dose, significantly correlated to each other. ALPHA does not appear to have enough precision to assess the possible metabolic effects of the sexual steroids in the intestinal Ca absorption. The 3 hour fractional absorption test appears to be as precise and more practical than the 5 hour test to be used in an ambulatorial setting.
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Estudo evolutivo da massa óssea de mulheres normais na transição para a menopausa

Krahe, Cláudio January 2000 (has links)
Objetivos: avaliar a variação da densidade mineral óssea e os fatores que nela possam ter influído, em uma coorte de mulheres sadias, na transição para a menopausa, examinadas em 1994 e 1998. Modelo: estudo longitudinal observacional de uma coorte de pacientes, em que se aferiram simultaneamente vários fatores que podem estar associados a modificações da densidade mineral óssea. Local: clínica privada do autor. Amostra: 56 mulheres brancas, com idade entre 44 e 54 anos. Medidas de avaliação: Inquérito alimentar de quatro dias, avaliação de atividade fisica, do hábito de fumar, da ingestão de álcool. Determinação da densitometria óssea da coluna e fêmur. Avaliações hormonais de estradiol, SHBG, FSH, testosterona total, SDHEA, T4, TSH. e PTH e bioquímicas de cálcio, cálcio iônico, creatinina e fosfatase alcalina no sangue. Avaliação de cálcio e creatinina na urina de 24 horas e de 2 horas. Determinação de marcadores ósseos: do índice de excreção de cálcio, fosfatase alcalina óssea específica, NTX, DPD e Osteocalcina. Resultados: de 1994 a 1998 observaram-se as seguintes alterações significativas: aumento do peso e do IMC, diminuição da altura, diminuição da ingestão de cafeína e vitamina D; aumento do FSH. Ocorreu diminuição da densidade mineral óssea (DMO) em L2-L4 (-1,46% ; P=0,005), mas aumento no colo do remur (1,48% ; P=0,04) e no trocânter (2,35%; P<0,001). Na análise de regressão múltipla, a diminuição da DMO em L2-L4 associou-se significativamente a AFSH (P=0,004), aos níveis de osteocalcina (P=0,002) e à presença de osteopenia em 1994, mesmo controlando por diferença de peso e idade. O aumento de DMO no colo do remur, associou-se a ingestão de vitamina D em 1994, (P=0,007) e de vitamina B12 em 1998 (P=0,028), à prática de exercício em 1994 (P=0,023) e aos níveis de osteocalcina (0,032), também controlando para diferença de peso e idade. No grande trocânter, o aumento de DMO associou-se com a ingestão de magnésio em 1994 (P=0,041 ), de vitamina C em 1998 (P=0,034) controlando para a diferença de peso (P=0,001) e idade. Avaliando as variações individuais da DMO pelo critério da variação individual mínima significante (VMS) verifica-se que, 24 mulheres (43%) perderam DMO em L2-L4, no restante ficou inalterada ou aumentou. No colo do :Iemur, a DMO aumentou em 18 mulheres (32%) e no restante ficou inalterada ou diminuiu. Na região do grande trocânter, a DMO aumentou em 11 mulheres (19%) e no restante ficou inalterada ou diminuiu. As mulheres que perderam DMO na coluna diferiram das demais na AFSH (P=0,045), nos níveis de FSH em 1998 (P=0,012)e de osteocalcina (0,002), no índice de excreção de cálcio (P=0,024) e na LliMC (P=0,042). As pacientes com ganho de DMO no colo do :Iemur diferiram das demais na ingestão de vitaminas D em 1994 (P=0,047) e B12 em 1998 (P=0,004), na prática de exercício em 1994 (P=O,Ol1) e em 1998 (P=0,004) bem como no níveis de osteocalcina (P=0,022). As pacientes que ganharam DMO no grande trocânter diferiram das demais na ingestão de magnésio em 1998 (P=0,025) e de vitamina Bl2 em 1998 (P=0,019), nos níveis de osteocalcina (P<0,001), e nas variações de peso (P=0,047) e do IMC (P=0,036). Conclusões: mulheres normais na transição para a menopausa podem perder massa óssea na coluna não obstante a recomendação de hábitos saudáveis de melhor alimentação, de mais exercício e reposição hormonal. O aumento de FSH, refletindo diminuição da função ovariana e, da osteocalcina sinalizando o aumento do metabolismo ósseo podem ser utilizados como um indicativo de risco de perda óssea na coluna. Apesar das alterações hormonais, a massa óssea pode aumentar no remur, provavelmente decorrente de hábitos saudáveis de alimentação, atividade fisica e de ganho de peso. / Objectives: to assess the variation of bone mineral density and the factors that might have in:fluenced it, in a cohort of healthy perimenopausal women examined between 1994 and 1998. Model: longitudinal observational trial with simultaneous assessment of severa! factors that could be associated to changes in bone mineral density. Site: author' s private clinic. Sample: 56 caucasian women with ages between 44 and 54 years. Variables evaluated: Four-day food intake inquiry, assessment of physical activity, smoking habit, alcohol intake. Determination of spine and femur bone densitometry. Hormonal assessment of estradiol, SHBG, FSH, total testosterone, SDHEA, T4, TSH and PTH and blood chemistry of calcium, ionic calcium, creatinine and alcaline phosphatase. Measurements of 2 hour and 24 hours urine calcium and creatinine. Determination of bone markers of calcium excretion rate, bone specific alkalina phosphatase, NTX, DPD and osteocalcin. Results: from 1994 to 1998 this group of women changed significantly in the following aspects: increase in weight and in the BMI, decrease of height. Decreased caffeine and vitamin D intake. Their FSH leveis increased. The Bone Mineral Density (BMD) at L2-L4 decreased (-1.46%; P=0.005), however the femoral neck BMD (1.48%; p=0,04) as well as the great trochanter BMD (2.35o/o; P<0.001) increased. Multiple regression analysis showed that the decrease in L2-L4 BMD was associated to MSH (P=0.004), osteocalcin (P=0.002) and to the presence of osteopenia in 1994, even after corrections for differences in weight and age. At the femoral neck the increase in BMD was associated to vitamin D intake in 1994, (P=O. 007) and to vitamin B 12 intake of 1998 (P=0.028); to the exercise habit in 1994 (P=0.023) and to the leveis of osteocalcin (0.032), even when controlled for weight and age differences. At the great trochanter, the increase in BMD was associated to magnesium intake in 1994 (P=O. 041) and to vitamin C intake in 1998 (P=0.034), ali controlled for weight and age changes. Individual BMD variations assessed by the least individual significant variation (LSV) method showed that 24 patients ( 4 3%) lost BMD at L2 - L4, the remaining did not change o r showed increases in the BMD. At the femoral neck, the BMD increased in 18 (32%), the others remained stable or decreased the BMD. At the great trochanter BMD increased in 11 (19%) the others remained stable or decreased the BMD. The women that lost BMD at the lumbar spine had higher increases in Ll FSH (P=0,045), in the leveis of FSH 98 (P=0.012) and osteocalcin (0.002) and in the calcium excretion rate (P=0.024), as well as greater Ll BMI (P=0,042) comparing to the ones that did not lose. The women that gained BMD at the femoral neck had greater vitamin D intake in 1994 (P= 0.047), vitamin B12 intak:e in 1998 (P= 0.004), practiced more exercise in 1994 (P=0.011) and in 1998 (P=0.011) and had lower leveis of osteocalcin (P= 0.022) than the ones that did not gaine BMD. The women that gained BMD at the great trochanter presented differences in magnesium intake in 1998 (P= O. 025), vitamin B 12 intake in 1998 (P= 0.019) lower leveis of osteocalcin (P<0.001), and differences in Ll weight (P=0.047) e Ll BMI (P=0.036). Conclusions: normal women in the transition towards the menopause may lose bone mass at the lumbar spine, despite the adoption of healthy habits, better nutrition, more exercise and honnone replacement. The increase in the leveis of FSH reflecting the decrease in the ovarian function, and of osteocalcin, reflecting the increase in bone metabolism may be used as indicators for the risk of spinal bone loss. Despite the honnonal changes, the femoral bone mass may increase in some women probably related to healthy nutritional habits, physical activity and to the weight gain.

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