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Geologia do depósito de ouro de C1-Santaluz no greenstone belt do rio Itapicuru, Brasil /

Assis, José Antonio Cirillo de. January 2016 (has links)
Acompanha 2 mapas / Orientador: George Luiz Luvizotto / Banca: Luiz Sergio Amarante Simões / Banca: José Paulo Donatti Filho / Resumo: A análise e identificação do controle estrutural de um depósito de ouro é de grande importância para o estudo e pesquisa da mineralização aurífera, permitindo guiar e otimizar a prospecção e exploração de determinada ocorrência. O objetivo do presente trabalho é definir o empilhamento tectonoestratigráfico e a estruturação do depósito de ouro de C1-Santaluz, bem como seu controle estrutural. Como faz parte de um Greenstone Belt, em uma área de significativa atividade tectônica, esta ocorrência apresenta complexo arcabouço estrutural, havendo a necessidade de compreender melhor as estruturas que influenciam na geometria dos corpos mineralizados. As rochas da área de estudo foram mapeadas na escala 1:750 e foram estudadas através de descrições macroscópicas, microscópicas além de análises em microscópio eletrônico de varredura e análises de difração de raios-x. As unidades encontradas foram subdivididas em dois grandes domínios, sendo da base ao topo, Sequência Vulcânica e Sequência Metassedimentar, compostas por metadacitos e metadacitos brechados, e clorita sericita quartzo xisto, metassedimento carbonoso, brecha carbonosa, respectivamente. Também foi mapeado um corpo de metadiorito que corresponde à unidade Rochas Intrusivas Subvulcânicas Intermediárias. As fases minerais relacionadas com a mineralização aurífera são representadas por sulfetos, tais como, pirita, arsenopirita, esfalerita, calcopirita e stibinita, sendo que a arsenopirita mostrou relação direta com a presença... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Structural control plays a major role in gold deposits. Thus, understanding the different structures present in the area, as well as the relationship between these structures, is a key issue. This work aims to identify the structural control of the gold deposit of C1-Santaluz. It also presents the tectono-stratigraphic stacking of the rocks and the main deformation phases that occur in the area. The C1-Santaluz deposit is located in a Greenstone Belt and has a complex structural setting. Therefore, there is a need to better understand the structures that can influence the geometry of the mineralized bodies. The rocks of the study area were mapped in 1:750 scale. The study was carried out through macroscopic and microscopic description of rocks, as well as scanning electron microscope and of x-ray diffraction analyses. The rock units that occur in the area were divided in two main domains, base to top, Sequência Vulcânica and Sequência Metassedimentar. The mineral paragenesis related to the auriferous mineralization is represented by sulphides, pyrite, arsenopyrite, sphalerite, chalcopyrite and stibnite. Arsenopyrite showed direct relation with the presence of gold, detected by scanning electron microscope analysis. A total of 3 deformational phases were identified: Dn-1, Dn, Dn+1. Phase Dn-1 and Dn have direct relation with the mineralization since mineralized quartz veins occur parallel to the Sn foliation (S0//Sn-1//Sn). The intersection between the bedding S0//Sn-1 and Sn ... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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O maciço granítico Matupá no depósito de ouro serrinha (MT) : petrologia, alteração hidrotermal e metalogenia

Moura, Márcia Abrahão 12 1900 (has links)
Tese(Doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 1998. / Submitted by Guilherme Lourenço Machado (gui.admin@gmail.com) on 2011-05-25T12:31:08Z No. of bitstreams: 1 1998_MarciaAbrahaoMoura.pdf: 6090109 bytes, checksum: 48c9b4162b207d4a9e2733d2f59deabb (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(tempestade_b@hotmail.com) on 2011-05-25T18:52:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 1998_MarciaAbrahaoMoura.pdf: 6090109 bytes, checksum: 48c9b4162b207d4a9e2733d2f59deabb (MD5) / Made available in DSpace on 2011-05-25T18:52:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1998_MarciaAbrahaoMoura.pdf: 6090109 bytes, checksum: 48c9b4162b207d4a9e2733d2f59deabb (MD5) / Resumo: O Depósito de ouro Serrinha, localizado no extremo norte do Estado do Mato Grosso, na Província Aurífera Juruena-Teles Pires, associa-se espacial e geneticamente ao Maciço granítico Matupá, de 1872 ±12 Ma, inserido no Domínio Geocronológico Ventuari-Tapajós. O Maciço Matupá apresenta-se no Depósito Serrinha como um corpo de biotita monzogranito, denominado Granito Matupá, equigranular a porfirítico, subsolvus, raramente contendo hornblenda. Magnetita, ilmenita, titanita, zircão, fluorapatita, allanita e monazita são minerais acessórios. Diques de composição riolítica, cogenéticos ao magmatismo granítico, e diques de diabásio, com características químicas de basaltos toleíticos continentais, cortam o Granito Matupá. O Granito Matupá é cálcio-alcalino, metaluminoso a peraluminoso, semelhante aos granitos do tipo I, com SiO2 = 68-75%, MgO/TiO2 = 2,56, K2O/Na2O > 1, A12O3 = 13-14%, CaO = 1-2%, elevados conteúdos de Ba e Sr, quantidades moderadas de Zr e Rb e baixos conteúdos de Nb, Y, Ta, Ga, Zn, F, C e Li. ETR = 250 ppm, Lan/Yhn 30 e Eu/Eu* = 0,35. Assemelha-se a granitos orogênicos, especialmente granitos de arco vulcânico ou pós-colisionais. Sua pressão de cristalização, estimada com base no geobarômetro da hornblenda, situou-se entre 3,3 e 4,5 Kb. Os valores de TDM situam-se entre 2,34 e 2,47 Ga e podem representar a idade de formação de crosta continental considerando-se uma única fonte para o magma granítico original, mas a hipótese de que o magma resultou da mistura de fontes mantélica e crustal não deve ser descartada. O Granito Matupá foi submetido a expressiva alteração hidrotermal de infiltração disseminada no Depósito Serrinha, começando por hidrotermalismo incipiente do biotita granito, seguido de alteração K-silicática, sódica, cloritização, alteração sericítica, piritização e carbonatação. Considerando-se Zr imóvel, AI2O3 e TiO2 foram pouco móveis durante o processo, enquanto FeO, MnO, Fe2O3, CaO, MgO, K2O e Na2O foram muito móveis, resultados condizentes com albitização, sericitização, microclinização, piritização e carbonatação do granito. A clorita é abundante nos fácies hidrotermais do Granito Matupá e constitui três diferentes grupos: grupo A, clorita intermediária entre chamosita e clinocloro; grupo B, clinocloro, e grupo C, chamosita com elevados teores de MnO, entre 2 e 5,5%. Três tipos de titanita ocorrem em Serrinha: titanita magmática, com Al2O3 próximo de 1,7%; titanita hidrotermal do granito pouco hidrotermalizado, com Al2O3 sempre superior a 2%, e titanita hidrotermal de SE IVG, com Al2O3 desprezível e contendo Na2O (0,53 a 0,76%). Dois tipos de epidoto constituem produto de alteração hidrotermal do Granito Matupá: epidoto da série clinozoisita-epidoto, predominante, e epidoto com até 3,5% de MnO, restrito à área II. 1. Fluidos H2O-NaCl-KCl, exsolvidos do magma granítico e aprisionados a 423°C e 1,3 Kbar, foram provavelmente os primeiros a circular no Granito Matupá em Serrinha, seguidos de fluidos H2O-NaCl-CO2-(CH4), CO2 e H2O-NaCl, aprisionados a T = 330°C e P = 0,5 - 1,3 Kbar, provavelmente resultantes de imiscibilidade. A evolução final do sistema hidrotermal foi dominada por mistura de fluidos salinos e meteóricos e circulação de fluido rico em Ca. A mineralização de ouro no Depósito Serrinha é disseminada e se restringe às áreas de intensa alteração hidrotermal do Granito Matupá em que há associação de pirita, sericha, clorita e/ou albita. Magnetita hidrotermal e rutilo acompanham a pirita. O ouro está na forma nativa, incluso ou em fraturas de pirita. Análises de pirita por LAM-ICP-MS resultaram em teores de Au, Ag, Pd e Pt inferiores a 10 ppm. Os valores de isótopos de enxofre obtidos para pirita (+1,3 a +3,5 96o) e os dados de inclusões fluidas são compatíveis com um fluido mineralizante oriundo do próprio magma granítico. O ouro foi inicialmente transportado na forma de complexos cloretados em fluidos quentes, exsolvidos do magma granítico, oxidados, altamente salinos e ácidos. Diminuição da temperatura do fluido durante sua ascensão, imiscibilidade ou aumento de pH pode ter propiciado a precipitação de ouro. A diluição e/ou a desmistura do fluido salino podem ter ocasionado a deposição da segunda geração de Au. O Depósito Serrinha assemelha-se aos depósitos disseminados classificados como do tipo ouro pórfiro. Apesar de o nível de erosão atual diminuir a probabilidade de existir um depósito de grande porte em Serrinha, dados geológicos sobre a Província Aurífera Juruena-Teles Pires permitem sugerir que o modelo proposto para o Depósito Serrinha seja aplicável a outros depósitos de ouro da região. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Serrinha gold Deposit, northern Mato Grosso state (Brazil), is part of the Juruena-Teles Pires gold Province. The deposit is spatially and genetically related to the Matupá granitic Massif (1872 ±12 Ma), part of the Ventuari-Tapajós geochronological Domain. At the Serrinha Deposit, the Matupá Massif comprises a single biotite monzogranite, called Matupá Granite, which outcrops as isotropic undeformed and little-fractured blocks. The Matupá Granite is subsolvus, medium to coarse grained, equigranular to porphyritic. Hornblende is very rare and magnetite, titanite, zircon, fluorapatite, allanite, monazite and ilmenite are accessory minerals. Comagmatic rhyolitic dikes and younger diabase dikes crosscut the granite. The Matupá Granite is calc-alkaline, metaluminous to peraluminous, similar to I-type granites developed in orogenic terrains, specially volcanic arc and post-collisional settings. The biotite granite is characterized by 68-75 w.t.% SiO2, 13-14 w.t.% A12O3, high MgO/TiO2 ratio (2.56), K2O/Na2O ratio higher than 1,1-2 w.t.% Ca, high Ba and Sr, medium Zr and Rb, low Nb, Y, Ga, Zn, F, Sn, W, Cu, Mo, Ta, Cl and Li contents. ETR = 250 ppm, La/Yb ratios 30 and Eu/Eu* ratio 0.35. The crystallization pressure of the Matupá Granite, based on hornblende geobaromether, was 3.3 to 4.5 Kb. ТDM values lie between 2.34 and 2.47 Ga and may represent the continental crust crystallizing age = -2.7 a -4.3), considering a unique source for the original granitic magma, but the hypothesis of mixing mantelic and crustal sources cannot be disregarded. The Matupá Granite was submitted to a pervasive hydrothermal alteration at the Serrinha Deposit, beginning with an incipient hydrothermal alteration, followed by K-silicatic, sodic, chloritic, sericitic and pyritic alterations, with final carbonatization. Considering Zr as having been immobile during the alteration, A12O3 and TiO2 were less mobile while FeO, MnO, Fe2O3, CaO, MgO, K2O and Na2O were mobile, results compatible to the hydrothermal processes that took part in Serrinha. Chlorite is a widespread secondary mineral at the deposit and comprises three different groups: group A, intermediary between clinochlore and chamosite; group B, clinochlore, and group C, chamosite with high manganese content (2 - 5.5 w.t.% MnO). Three types of titanite were identified: magmatic (near 1.7 w.t.% A12O3); hydrothermal titanite developed during the incipient hydrothermal alteration of the granite (A12O3 > 2 w.t.%) and hydrothermal titanite associated to the sodic assemblage (near zero Al2O3 and 0.53 to 0.76 w.t.% Na2O). Two epidote types were formed during alteration: epidote from clinozoisite-epidote series, widespread, and epidote containing up to 3.5 w.t.% MnO, restricted to II. 1 area. H2O-NaCl-KCl fluids, interpreted to have been exsolved from the granitic magma, and entrapped at 423 °C and 1.3 Kbar, were probably the earliest fluids that circulated through the Matupá Granite in the Serrinha Deposit. The early fluids were superimposed by lower temperature and pressure (330°C and 0.5 to 1.3 Kbar ) H2O-NaCl-CO2-(CH4), CO2 e H2O-NaCl fluids, probably derived from imiscibility. The final evolution of the hydrothermal system was dominated by mixing of saline and meteoric fluids and by circulation of low temperature Ca-enriched fluids. The gold mineralization is disseminated and restricted to the intense hydrothermal alteration areas where it is associated to pyrite, sericite, chlorite and/or albite. Hydrothermal magnetite and rutile occur with pyrite. Gold is in the native form, included or filling fractures in pyrite. LAM-ICP-MS analysis in pyrite grains show Au, Ag, Pd and Pt values below 10 ppm. 34S data of pyrite (+1.3 to +3.5 %o) together with fluid inclusion data are consistent with a mineralizing fluid exsolved from the crystallizing magma. Gold was iniatially transported as chlorine complexes in a hot, saline, acid and oxidized fluid. Decreasing in temperature during the fluid ascent, imiscibitity process or pH increase could have enhanced gold precipitation. Dilution and/or unmixing of the saline fluid can have been responsible for the deposition of the second generation of gold. Serrinha gold Deposit is similar to disseminated deposits genetically related to granite magmas classified as porphyry gold. Nevertheless, the present deep erosion level in the region, probably located at the root of the hydrothermal system, does not favor the presence of a giant Au deposit at Serrinha.
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Mineralização de ouro paladiado em itobiritos : a jacutinga de Gongo Soco, Quadrilatero Ferrifero, Minas Gerais

Cabral, Alexandre Raphael 16 February 1996 (has links)
Orientadores: Roberto Perez Xavier, Fernando Roberto Mendes Pires / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-22T00:04:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cabral_AlexandreRaphael_M.pdf: 5618814 bytes, checksum: e38b7c5defa54769441279737156ccb5 (MD5) Previous issue date: 1996 / Resumo: A mina de Gongo Soco tomou-se célebre por volta de 1830 pelo seu minério aurífero de alto teor. Em 30 anos (1826-1856) a companhia inglesa Imperial Brazilian Mining Association produziu 12.887 kg de ouro. Apesar da importância econômica e histórica da mina de Gongo Soco, a gênese de seu minério é ainda pouco conhecida devido, em parte, à inacessibilidade aos antigos trabalhos mineiros subterrâneos. O presente estudo tem contemplado os corpos auríferos recentemente expostos pela lavra de minério de ferro na mina de ferro de Gongo Soco. O empreendimento inglês lavrou estreitos leitos auríferos entremeados concordantemente ao minério de ferro brando de alto teor da formação ferrífera Itabira (FFl), paleoproterozóica, do Quadrilátero Ferrífero (QF), Minas Gerais, Brasil. Os corpos auríferos, conhecidos como jacutinga, eram compostos de hematita especular, talco, caulinita e óxido de manganês, e caracterizava-se pela ausência de minerais sulfurados. A disposição linear dos corpos de minério na direção leste é atribuído à lineação de estiramento com caimento para leste. O ouro tipicamente ocorre como partículas livres ou como inclusões em hematita especular, pirolusita ou goethita. Dois estágios de mineralização aurífera hidrotermal são propostos: (i) um estágio inicial sincrônico à formação da hematita especular e talco e (ü) uma deposição em baixa temperatura, com goethita e pirolusita. Atribui-se a processos supergênicos o enriquecimento final em ouro. A morfologia dos grãos de ouro varia desde formas prolatas e encurvadas àquelas arredondadas e facetadas. Análises por microssonda eletrônica de grãos de ouro têm confirmado existência de paládio, ainda que em quantidades menores que aquelas reportadas na literatura do século XIX. A prata excede o conteúdo de paládio em até cinco vezes. Uma intrigante película negra de paládio e ferro ao redor de grão de ouro é digno de menção. Um ambiente hidrotermal oxidante e ácido é assumido com base na existência de hematita especular e caulinita. Nestas condições (tampão hematita-magnetita) espera-se que o ouro seja transportado como complexos clorados. Um mecanismo de deposição eficiente se processa quando tal fluido reage com magnetita e promove sua oxidação para hematita, precipitando ouro de sua forma aquosa. A interface entre a capa de hematita dura impermeável e a lapa de itabirito silicoso seria um sítio adequado à passagem de fluido e à reações de precipitação. Este cenário coincide com o metamorfismo ácido e oxidante da FFI em sua zona da cummingtonita. A medida que a temperatura decresce, a fugacidade de oxigênio aumenta suficientemente para precipitar óxido/hidróxido de manganês e goethita juntamente com ouro. Este estágio tardio de mineralização aurífera, em que o ouro é solúvel como complexo clorado, é considerada uma remobilização do estágio inicial, de temperatura mais elevada. Alguns dados de homogeneização de inclusões fluidas em tomo de 130°C estão compatíveis com a assembléia goethita-pirolusita; salinidades variam de 8,0 até 17,5 % equivalente de NaCl. Desde há muito sabe-se que a FFI contém pequenas quantidades de ouro. Assim como as porções manganesíferas da FFI, o ouro é supostamente um componente singenético que poderia ter sido primariamente concentrado. Metamorfismo e lixiviação hidrotermal da FFI mobilizaram o ouro, que foi posteriormente depositado nas proximidades da rocha fonte sedimentar enriquecida em ouro. Esta hipótese é tomada em preferência à lixiviação hidrotermal das rochas verdes arqueanas do Supergrupo Rio da Velhas (SGRV). A inexistência de mineralização paladiada no SGRV constitui evidência de que o paládio é um elemento particular a FFI O paládio é tentativamente correlacionado às porções singenéticas ricas em manganês da FFI / Abstract: The Gongo Soco gold mine became famous around 1830 for its astonishing high grade gold ore. fu 30 years (1826-1856) the English company "Imperial Brazilian Mining Association" produced 12.887 kg of gold. . In spite of the economic and historical importance of the Gongo Soco mine its ore genesis is still poorly understood in part due to inaccessibility to the ancient underground workings. This study has aimed at the recently exposed auriferous bodies by iron ore mining at the Gongo Soco iron mine. The English enterprise wrought thin auriferous layers intermingled conformably to the adjoining soft high-grade haematite ore of the Lower Proterozoic Itabira iron formation (IIF) of the Quadrilátero Ferrífero (QF), Minas Gerais, Brazil. These bunches, known as jacutinga, were composed by specular haematite, talc, kaolinite and manganese oxide and characterized by absence of sulphide mineraIs. The linear disposition of the ore bodies towards east is assigned to the eastward dipping stretching lineation. Gold occurs typically as free particles or as inclusions within specular haematite, pyrolusite or goethite. Two stages of hydrothermal gold mineralization are envisaged: (i) an early stage synchronous with specular haematite and talc formation and (ii) a low temperature deposition together with goethite and pyrolusite. The impressive old descriptions of gold prills reaching few pounds seem to be related to mobility and enrichment in supergene environrnent as they were usually found near surface. Gold grain morphology varies from prolate and bent to rounded and faced forms. The prolate ones have been considered to be in response to stretching. Microprobe analyses of gold grains have confirmed the existence of palladium although in less quantities than those reported in the nineteenth century literature. Silver exceeds palladium contents up to five times. An intriguing dark palladium and iron-rich coating around gold grain is worthy of note. A highly oxidizing and acidic environment is assured upon the basis of the existence of specular haematite and kaolinite. Under these conditions (haematite-magnetite buffer) gold is expected to be transported as chloro complexes. An efficient depositing mechanism is achieved by reacting such a fluid with magnetite promoting its oxidation to haematite and precipitating gold species. The interface between impermeable hard haematite hanging-wall and cherty itabirite footwall would be a suitable path way to allow fluid flow and precipitation reactions. This scenario is congruous with the acidic and oxidizing metamorphism of the IIF in its cummingtonite zone. As temperature decreases, oxygen gets high enough to account for precipitation of manganese oxidelhydroxide and goethite along with gold. This later stage of gold mineralization, wherein gold is soluble as chloro complexes, is considered a remobilization of the higher temperature stage. Some fluid inclusion homogenization data near 130°C are compatible with the goethite-pyrolusite assemblage; salinities range from 8,0 to 17,5 % NaCI equivalent. It has long been known that the IIF contains small amounts of gold. Like the manganese-bearing portions of the IIF, gold is supposed to be a syngenetic component that could have been primarily concentrated elsewhere. Metamorphism and hydrothermal leaching of the IIF mobilized gold that was deposited in the proximity to the source sedimentary-enriched stratum. This hypothesis is taken in preference to the hydrothermalleaching of the Archaean greenstone rocks of the Rio das Velhas Supergroup (RVS). The inexistence of palladium mineralization in the RVS supports evidence that palladium is an element particular to the IIF. Palladium is tentatively correlated with the syngenetic manganese-rich portions of the IIF / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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A produção de ouro do Estado de Mato Grosso

Miranda, Jocy Gonçalo de 22 July 2018 (has links)
Orientador: Celso Pinto Ferraz / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-22T04:16:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Miranda_JocyGoncalode_M.pdf: 4634392 bytes, checksum: a9aa6a4525e9d5eb9073fc77928379f4 (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: Este trabalho consiste em uma pesquisa de dados e informações sobre a mineração de ouro no Estado de Mato Grosso, a partir de fundamentos históricos do período colonial até o segundo ciclo do ouro que teve o seu apogeu na década de 80. Além dos aspectos geográficos e sócio-econômicos de Mato Grosso, são abordados fatos históricos da mineração de ouro no período colonial, e a partir do fim da década de 70 a retomada da mineração, com o início da garimpagem, sendo seguido por diversas empresas mineradoras que mantiveram ou mantêm atividades de pesquisa e lavra de ouro durante o período de 1979-1995. São descritos os aspectos geológicos, tipos de mineralizações, métodos de lavra, unidades de beneficiamento de minério aurífero, reservas garimpeiras criadas no Estado, estatística de produção de ouro de origem garimpeira e empresarial, e as reservas de mineralizações de ouro de algumas mineradoras, nas principais regiões produtoras de ouro, aqui subdivididas em Baixada Cuiabana, Região Sudoeste e Região Norte do Estado de Mato Grosso. Embora a produção de ouro apresente-se em declínio devido à exaustão dos depósitos secundários e ao alto custo de lavra, o potencial para mineralizações primárias constitui interesse para várias empresas que investem, atualmente, em pesquisa, em diversas regiões do Estado, prevendo-se que a atuação das mesmas num futuro próximo venha a suplantar a produção garimpeira / Abstract: This dissertation deal with a research on gold mining in Mato Grosso state, since its historical period in the Colonial times until the second Gold Cycle, which attained its climax in the 80's. Besides geographical, social, economic and historical features of Mato Grosso state, the resumption of prospectors activities in the end 70's followed by several mining companies searching for gold in the periodo 1979-1995 are outlined. The geological setting the mineralization types, the exploitation modes, the dressing units for the gold ore, the "garimpeiro" reserves established in the state, the production statistics are described in the major producing regions Cuiabá lowlands, Southwest region and Northen region. Although the gold production has shown a decrease caused by the depletion of secondary deposits and to the high mining costs, the potential value of primary mineralizations is encouraging several companies that invest in exploration, raising hopes that their production will overcome that based on artisanal work / Mestrado / Administração e Politica de Recursos Minerais / Mestre em Geociências
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Estudo lito-estrutural das mineralizações auriferas nos arredores de São Gonçalo do Sapucai - Campanha Minas Gerais / A litho-structural study of gold mineralization in the environs of São Gonçalo do Sapucai - Campanha, Minas Gerais

Medeiros, Renata Machado 01 August 1994 (has links)
Orientador : Asit Choudhuri / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-19T10:31:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Medeiros_RenataMachado_M.pdf: 10880984 bytes, checksum: c05a2a98edcb85724badf4a16569751f (MD5) Previous issue date: 1994 / Resumo: Os resultados deste estudo realizado a partir de um mapeamento geológico-estrutural de uma área situada entre as cidades de São Gonçalo do Sapucaí. Campanha e Monsenhor Paulo, no sul de Minas Gerais, mostraram que a área apresenta dois conjuntos litológicos distintos: o embasamento gnáissico pertencente ao Grupo Amparo e a seqüência supracrustal pertencente ao Grupo Andrelãndia. O embasamento gnáissico compreende hornblenda gnaisses tonalíticos a granodioríticos e um augen gnaisse granítico. A seqüência supracrustal é composta de paragnaisses (biotita gnaisses. granada-biotita gnaisses e muscovita-biotita gnaisses) com intercalações de quartzitos e subordinadamente anfibolitos. hornblenda-biotita gnaisses, clorita-actinolita xistos e hornblenda xistos. Estruturalmente foram reconhecidos dois eventos tectônicos principais que ocorreram em condições metamórficas e cinemáticas distintas: 1) o mais antigo, Dn, foi responsável por um cisalhamento dúctil de baixo ângulo, em condições metamórficas da fácies anfibolito média a alta, o qual gerou a foliação regional Sn; 2) o mais novo, Dn+ 1, implantou-se num ambiente metamórfico mais brando, porém ainda na fácies anfibolito baixo, em regime tectônico transcorrente direcional acompanhado de um grande aporte de fluidos, Dn+ 1 é representado na área em estudo por zonas de cisalhamento dúctil-rúptil de caráter dextral, sendo a principal destas a Zona de Cisalhamento Três Corações (ZCTC). As mineralizações auríferas primárias das ocorrências Andaime, Xicão, Irmão estão hospedadas em biotita gnaisses finamente bandados e as da ocorrência Barro. Alto no muscovita-biotita gnaisse também finamente bandado, ambos da seqüência supracrustal do Grupo Andrelândia. As zonas mineralizadas são estreitas (centimétricas) e descontínuas. Contêm principalmente pirita disseminada e subordinadamente calcopirita e pirrotita, ao longo da foliação Sn. Apesar de não ter sido possível determinar onde o ouro ocorre, devido a este ser muito fino (invisível), é possível que ele esteja associado à pirita, tanto disseminado ou em seu retículo cristalino, ou disperso na matriz. A análise petrográfica das rochas hospedeiras da mineralização mostrou que os níveis mineralizados estão relacionados ao evento Dn, durante o qual estas rochas sofreram um metamorfismo (Mn) na fácies anfibolito e, localmente, atingindo fusão parcial. O estudo geoquímico comparativo entre os níveis mineralizados e os estéreis, nas ocorrências auríferas, revelaram que a maioria dos elementos químicos permaneceram imóveis durante o processo mineralizante. Considerando os efeitos da tectônica e metamorfIsmo do evento Dn, não pode ser descartada a hipótese de que a fusão parcial, acompanhada de fluidos hidrotermais de alta temperatura, tenha sido responsável pela mineralização do ouro / Abstract: A detailed geological study around São Gonçalo do Sapucaí, Campanha and Monsenhor Paulo in southern Minas Gerais, has shown the area to be underlain by two distinct lithological units; one belonging to the Amparo Group - (X" basement gneisses; and the other to the supracrustals of the Andrelândia Group. The basement gneisses comprise hornblende tonalite gneisses and granitic augen gneisses whereas the supracrustals are paragneisses (biotite gneisses, garnet-biotite gneisses and muscovite-biotite gneisses) with interca1ations of quartzites and subordinated amphibolites, hornblende-biotite gneisses, chlorite-actinolite schists and hornblende schists. Structurally, two main tectonic events have been recognized in the area, each with separated metamorphic and kinematics imprints: 1) the older Dn event was responsible for low angle ductile shear in the amphibolite fades, thus giving rise to the regional Sn foliation; 2) the younger Dn+ 1 event caused transcurrent tectonics at a slightly lower metamorphic grade and was accompanied by a greater fluid flow. The effects of these fluids were more intense along the Três Corações Shear Zone. Disseminated primary gold mineralization, occurs at the prospects Andaime, Xicão, Irmão and Barro Alto, and is hosted by finely banded biotite gneisses and muscovite-biotite gneisses of the supracrustals. The mineralized zones are narrow, discontinuos and contain disseminated pyrite along the Sn foliation. Althougb it was not possible to determine where the gold occurs, due to its fine grain size, it is very likely that it is associated with pyrite either disseminated or in its crystal structure or dispersed in the matrix. Petrofabric analysis of the host rocks indicate that the minera1ized zones are related to the Dn event during which the rocks underwent amphibolite fades metamorphism and local partial fusion. Selected chemical analysis of rocks from mineralized and barren zones at the prospects reveal that chemical elements remained immobile during the process leading to gold concentration. Considering the tectonic and metamorphic effects of the Dn event, it can not be roled out that partial fusion and accompanying higb grade hydrothermal fluids were responsible for gold mineralization. This process was augmented by ductile shear deformation and lack of brittle shear regimes, thus enabling the mineralizing fluids to be located within planar and linear discontinuities with rheological contrasts, such as specific foliation planes or even fold hinges related to the ductile shear / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Mineralizações auríferas do lineamento Peru-Trairão Província Auríifera de Alta Floresta-MT = controle estrutural e idade U-Pb das rochas hospedeiras / Gold mineralization lineamento Peru-Trairão, Alta Floresta Gold Provinces (MT) : structural control and U-PB age host rock

Miguel Junior, Emilio, 1979- 20 August 2018 (has links)
Orientador: Ticiano José Saraiva dos Santos / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-20T02:37:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MiguelJunior_Emilio_M.pdf: 6909901 bytes, checksum: 2eaa2f163eec136b6a2c6271bbc76e8a (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: No setor leste da Província Aurífera de Alta Floresta (PAAF) as mineralizações auríferas, em sua maioria, ocorrem em veios, sistemas de veios ou disseminados em rochas graníticas. A maioria dos depósitos encontra-se numa faixa NW-SE, com aproximadamente 30 km de largura e 140 km de extensão, denominada Peru - Trairão. Os filões nesta faixa são sub-verticais, com direções variadas e estão relacionados à uma gênese magmática-hidrotermal na forma de veios de quartzo associados a fraturas e/ou zonas de cisalhamento dúctil a rúptil-dúctil. Os sistemas filoneanos auríferos são agrupados em quatro principais sistemas estruturais, com base na disposição das estruturas mineralizadas: (a) Sistema Novo Mundo: WNW-ESE e N-S em regime dúctil e NW-SE em regime rúptil (e.g. região de Novo Mundo); (b) Sistema Flor da Serra: NNE- SSW e WNW-ESE em regime rúptil (e.g. região de Flor da Serra); (c) Sistema Peixoto: N-S, NNE-SSW e NW-SE em regime dúctil a rúptil (e.g. região de Peixoto de Azevedo) e; (d) Sistema União do Norte: E-W regime dúctil e NE-SW em regime rúptil (e.g. sudoeste de Vila União do Norte). Datações U-Pb em zircão por LA-ICP-MS nos granitóides mineralizados no cinturão de cisalhamento têm as seguintes idades de cristalização: (i) quartzo-feldspato pórfiro (Pórfiro União), 1774± 7.5 Ma, relacionada ao magmatismo pós-colisional; (ii) granodiorito União com 1853±23 Ma que abriga os depósitos do Bigode, Bernaldo e Carrapato; e (iii) Granito Aragão de 1931±12 Ma que abriga os depósitos do Aragão e Jurandir; (iv) monzonito da Suíte Intrusiva Pé Quente de idade 1979±31Ma que abriga vários depósitos auríferos. Esses dados caracterizam temporalmente os principais corpos graníticos com associação espacial para ouro, tanto do ponto de vista da sua época de cristalização quanto dos limites aproximados dessas mineralizações, e contribuem para um melhor entendimento da evolução crustal da região. Estudo de proveniência U-Pb em zircões detríticos na unidade vulcanoclástica (grauvaca feldspática) da seqüência vulcano-sedimentar Serra Formosa, hospedeira do depósito aurífero do Francisco, têm valores entre 1.7 e 2.0 Ga, indicando uma proveniência essenciamente de fontes paleoproterozóica / Abstract: In the eastern sector of the Alta Floresta Gold Province (AFGP), the gold mineralization occurs mostly in veins, systems of veins or disseminated in granitic rocks of the stockwork. Most of these deposits are found in a NW-SE region, with an approximate range of 30 km wide and 140 km long, and it is called Peru - Trairão, because it extends from the north region to the south region in Peru. The veins in this range are sub-vertical, with variable directions and are related to magmatic-hydrothermal genesis in the form of quartz veins associated to fractures or ductile shear zones in brittle-ductile. The filoneans auriferous systems are grouped into four main structural systems, based on the disposal of mineralized structures: (a) System Novo Mundo: WNW-ESE and NS under ductile regime and NW-SE under brittle regime (e.g. Novo Mundo-MT region) (b) System Flor da Serra: NNE-SSW and WNW-ESE under brittle regime (e.g. Flor da Serra region), (c) System Peixoto: NS, NNE-SSW and NW-SE under ductile to brittle regime (e.g. Peixoto de Azevedo region) and (d) System União do Norte: E-W under ductile regime and NE-SW under brittle regime (e.g. Vila União do Norte region). Dating with U-Pb in zircon by LA-ICP-MS in mineralized granites in the shear belt define the following crystallization ages: (i) Quartz-feldspar Porphyry (União Porphyry), 1774±7.5 Ma, related to post-collisional magmatism; (ii) União Granodiorite, 1853±23 Ma that holds the deposits Bigode, Bernaldo and Carrapato; (iii) Aragão Granite, 1931±12 Ma that holds the deposits Aragão and Jurandir; (iv) Suíte Intrusiva Pé Quente Monzonite with the age of 1979±31Ma and holds several gold deposits. These data delimit the date of the main granitic bodies with spatial association for gold, both as the point of its period of crystallization as the approximate limits of these mineralizations, and contribute to a better understanding of the crustal evolution in the region. Provenance study with U-Pb in detrital zircons in the volcaniclastic unit (feldspathic greywacke) of Serra Formosa volcano-sedimentary sequence, the host of the gold deposit Francisco, that has values between 1.7 and 2.0 Ga, indicating an essential provenance of Paleoproterozoic sources / Mestrado / Geologia e Recursos Naturais / Mestre em Geociências
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Caracterização litológica e identificação de alvos exploratórios na região de Flor da Serra, Província Aurífera Alta Floresta (MT), utilizando dados magnéticos e geoelétricos / Lithologic characterization and identification of exploration targets in the region Flor da Serra, Alta Floresta Gold Province (T), using magnetic and geoeletric

Agnoletto, Ethiane, 1988 23 August 2018 (has links)
Orientadores: Emilson Pereira Leite, Antônio João Paes de Barros / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-23T19:02:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Agnoletto_Ethiane_M.pdf: 12212269 bytes, checksum: 5fb182951b423af2f6cff746f4bf074b (MD5) Previous issue date: 2013 / Resumo: A região garimpeira de Flor da Serra situa-se na porção Leste da Província Aurífera Alta Floresta, Norte do Mato Grosso, inserida no contexto geológico da porção Centro-Sul do Cráton Amazônico, constituída por suítes plutono-vulcânicas de idade paleoproterozóica e coberturas sedimentares associadas. Várias ocorrências de ouro estão dispostas em grandes zonas de descontinuidade crustal que delimitam terrenos geocronológicos e geológicos. O expressivo adensamento de corpos filoneanos e o histórico de produção destaca essa região de expressivo potencial exploratório. Neste contexto, o trabalho teve por objetivo a identificação de novos alvos exploratórios por meio da análise de dados geofísicos, descrição de testemunhos de sondagem e mapeamento de cavas garimpeiras. A integração desses dados contribuiu em especial à evolução do conhecimento geológico da região Flor da Serra, e também de maneira geral para o setor leste da PAAF. A área de estudo está inserida na Suíte Intrusiva Flor da Serra, que é constituída eminentemente por gabros, dioritos a monzogabros, entretanto com o mapeamento de cavas garimpeiras e descrição de furos de sondagem, verificou-se a existência de quatro unidades geológicas principais: (i) Granitóides do Embasamento de composição tonalítica a granodiorítica com associação de magnetita + granada, intrudidos por rochas da (ii) Unidade Granodiorítica a Tonalítica de mesma composição. Essa unidade é truncada por (iii) Diques Máficos a Intermediários e localmente há presença de (iv) Rochas Cataclásticas a Miloníticas. Os litotipos foram variavelmente afetados por sete tipos de alteração hidrotermal (ordem temporal): (i) alteração potássica intensa, (ii) silicificação pervasiva, (iii) carbonatação, (iv) alteração com muscovita, (v) propilitização mais pontual, (vi) alteração Quartzo-Sericita-Pirita (QSP) com substituição total da rocha e, (vii) vênulas de calcita tardias. Foram realizados levantamentos geofísicos utilizando métodos geoelétricos (Polarização Induzida/Resistividade - IP/RES) e magnetometria em escala de depósito. Valores anômalos de cargabilidade e resistividade obtidos após aplicação de um algoritmo de inversão com vínculo de suavidade definiram zonas de intensa silicificação e de QSP. Essas zonas estão diretamente relacionadas a um minério do tipo disseminado, além de terem possibilitado a delimitação da interface saprólito-rocha sã (manto intempérico profundo de até 50 m). Para facilitar a interpretação geológica, foram gerados mapas do campo magnético anômalo reduzido ao equador magnético e da amplitude do sinal analítico. Esse último possibilitou a definição de um stock granítico intrusivo no embasamento heterogêneo. Para eliminar ruídos remanescentes nos mapas de anomalias magnéticas, foram aplicados os filtros cosseno direcional e continuação para cima, com geração de mapa que confirmou o padrão estrutural vigente no Sistema Flor da Serra. Essa estruturação está associada à diferentes níveis crustais, balizam os principais corpos filoneano da região e também estão associadas a alteração QSP. A integração dos principais lineamentos estruturais; bolsões de alta cargabilidade e resistividade; mapeamento detalhado de cavas desativadas e zona de borda da intrusão possibilitou a definição de pontos de interesse prospectivo metalogenético / Abstract: The gold mining area of Flor da Serra is located in the East portion of the Alta Floresta Gold Province (PAAF), North of the state of Mato Grosso, inserted into the geological context of the South-Central portion of the Amazon Craton, which comprises plutono-Paleoproterozoic volcanic suites and associated sedimentary cover. Several gold occurrences are arranged in large zones of crustal discontinuities demarcating land geochronological and geological. The significant densification of filoneano bodies and production history highlights the significant exploration potential of the area. In this context, this study aimed to identify new exploration targets through analysis of geophysical data, description of drill core samples and prospecting pits. The integrated analysis of these data contributed in particular to the development of the geological knowledge of Flor da Serra, and also generally for the eastern sector of the PAAF. The study area covers the Intrusive Suite Flor da Serra which consists essentially of gabbros, diorites to monzogabros, however mapping of prospecting pits and description of borehole samples confirmed the existence of at least four main geological units: (i) granitoids in Basement of tonalitic to granodioritic composition association with magnetite + garnet rocks intruded by (ii) granodioritic to tonalitic of the same composition. This unit is truncated by (iii) the Intermediate Mafic Dykes and locally by (iv) cataclastic to mylonitic rocks. Rocks of the Flor da Serra have been affected by the following hydrothermal alteration types (temporal sequence): (i) intense potassic alteration, (ii) pervasive silicification, (iii) carbonation, (iv) alteration with muscovite, (v) punctual propylitization, (vi) Quartz-Sericite-Pyrite (QSP) alteration with total replacement of the rock and (vii) late calcite veinlets. The geophysical survey consisted of the application of geoelectrical methods (Induced Polarization/Resistivity - IP/RES) and magnetometry at deposit scale. Anomalous values of chargeability and resistivity allowed defining zones of intense silicification and QSP closely related to a disseminated ore type, beyond the boundaries of the saprolite-bedrock interface (deep weathering mantle of up to 50 m). To facilitate geological interpretation, maps of the magnetic anomalous field reduced to the magnetic equador and the analytic signal amplitude were generated. The latter allowed the identification of granitic intrusive stock in heterogeneous basement. To improve the final product and eliminate remaining noise cosine directional filter and upward continuation to 100 m were applied, providing a map which confirmed the structural pattern prevailing in the Flor da Serra system. This structural system is associated with different crustal levels, controls the main filoneano bodies of the region and is attached to QSP alteration. The integration of the main structural lineaments; zones of high chargeability/resistivity; detailed mapping of deactivated pits; and boundary zone of the intrusion led to the definition of prospective metallogenic targets / Mestrado / Geologia e Recursos Naturais / Mestra em Geociências
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Processamento e modelagem de dados geofísicos e imagens ASTER aplicados à interpretação geológica e prospecção mineral na Província Aurífera de Alta Floresta, MT / Processing and modeling of geophysical data and ASTER images applied to geological interpretation and mineral exploration in the Alta Floresta Gold Province, MT

Barbuena, Danilo, 1987- 20 August 2018 (has links)
Orientadores: Carlos Roberto de Souza Filho, Emilson Pereira Leite / Acompanhado de 1 mapa (folha solta dobrada) / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-20T13:02:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barbuena_Danilo_M.pdf: 27016795 bytes, checksum: 3180173cfc829018bd7f9a63e218afce (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A Provincia Aurifera de Alta Floresta (PAAF) situa-se na porcao centro-sul do craton Amazonico, entre os limites das Provincias Ventuari - Tapajos (1,95-1,8 Ga) e Rio Negro - Juruena (1,8-1,55 Ga). Em seu segmento leste, ocorrem mais de uma centena de depositos auriferos hospedados em rochas plutonicas e vulcanicas e concentrados ao longo do Cinturao Peru-Trairao, de direcao NW-SE. Inseridos neste cenario geologico, proximos ao municipio de Peixoto de Azevedo e a Vila Uniao do Norte, estao os depositos Pe Quente e Francisco, alvos deste trabalho. Em funcao de varios fatores como a dificuldade de acesso, a densa cobertura vegetal e o extenso manto de intemperismo, a extracao de informacoes geologicas na regiao amazonica e uma tarefa dificil e logisticamente onerosa. Nesse contexto, dados geofisicos e de sensoriamento remoto sao essenciais para a ampliacao do conhecimento geologico dessa regiao. Esse trabalho pretende, atraves do processamento e analise de dados geofisicos aereos, terrestres e de imagens ASTER: (i) refinar a cartografia geologica da porcao sudeste da PAAF, identificando estruturas impressas em diferentes niveis da crosta, (ii) individualizar possiveis corpos graniticos ainda nao cartografados, (iii) comparar as respostas geofisicas obtidas com dados terrestres e dados aerolevantados, (iv) determinar a relacao entre os realces gamaespectrometricos e magneticos terrestres de areas-tipo no sudeste da PAAF e, (v) relacionar assinaturas gamaespectrometricas a assinaturas espectrais da vegetacao, simultaneamente indicativas de padroes associados aos depositos auriferos. O processamento e interpretacao dos dados aeromagnetometricos e aerogamaespectrometricos do projeto Juruena-Teles Pires (Fase 1), adquiridos pelo Servico Geologico Brasileiro (CPRM), permitiram a geracao de um novo mapa geologico regional da porcao leste da PAAF. Levantamentos magnetometricos e gamaespectrometricos terrestres foram realizados nas areas dos depositos do Pe Quente e Francisco como parte dessa pesquisa. Sua comparacao com os dados aereos em linhas de aquisicao equivalentes espacialmente mostra que, apesar da diferenca consideravel de escala e de amostragem, os padroes sao mantidos em ambos os tipos de levantamento. Os dados terrestres proporcionaram ainda a producao de modelos prospectivos para depositos de Au baseados em tecnicas de Analise por Principais Componentes e Logica Fuzzy. As anomalias gamaespectrometricas extraidas dos dados geofisicos foram comparadas com as caracteristicas espectrais da vegetacao e de solos/rochas extraidas do processamento de dados ASTER. O estudo demonstrou que existe uma forte correlacao espacial entre zonas ricas em K e anomalias espectrais da vegetacao, indicando que assinaturas geofisicas e geobotanicas podem ser utilizadas de maneira complementar na vetorizacao de depositos de Au na PAAF / Abstract: The Alta Floresta Gold Province (AFGP) is located in the central-southern Amazon craton between the limits of the Ventuari-Tapajos (1.95-1.8 Ga) and Rio Negro-Juruena (1.8-1.55 Ga) provinces. In its eastern segment there are more than one hundred gold deposits hosted in volcanic and plutonic rocks and concentrated along the Peru-Trairao Belt in a NW-SE direction. Included in this geologic setting, near the Peixoto de Azevedo city and the Uniao do Norte village, are the Pe Quente and Francisco deposits which are the targets of this work. Due to several factors such as restricted access, the dense vegetation and extensive weathering, the extraction of geological information in the Amazon region is not trivial. In this context geophysical data and remote sensing are essential to expand the geological knowledge of this region. This study intends, through processing and analysis of airborne geophysical data, ground geophysical data and an ASTER image of the region, (i) refine the geological mapping of the southeastern portion of the AFGP, identifying structures in different levels of the crust, (ii) individualize granitic bodies that have not yet been mapped, (iii) compare the responses of airborne and field-based geophysical data, (iv) determine the relationship between ground gamma spectrometry and magnetic data sets in the southeast of AFGP and (v) relating gamma spectrometry signatures with spectral signatures of vegetation, both indicative of patterns associated with gold deposits. Processing and interpretation of airborne gamma spectrometry and magnetic data of the Juruena-Teles Pires project (Phase 1), acquired by the Brazilian Geological Service (CPRM), allowed the generation of a new regional geological map of the eastern portion of the AFGP. Ground magnetometry and gamma spectrometry surveys were made in the areas of Pe Quente and Francisco deposits as part of this research and compared with airborne data and their response over the lines of flight, showing that even with a considerable difference of scale and sampling, these patterns are maintained in both survey types. These data resulted in the production of prospective models for Au-based deposits using Principal Component Analysis and Fuzzy Logic based techniques. Additionally, by processing an ASTER image, a correlation was found between the occurrence of gamma spectrometry anomalies with the spectral characteristics of vegetation and soil /rock, largely reflecting the strong spatial correlation between potassium-rich areas and spectral anomalies of vegetation, since this element is a essential macronutrient for the healthy development of several plants / Mestrado / Geologia e Recursos Naturais / Mestre em Geociências
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Caracterização geológica e metalogenética do depósito X1 : Província Aurífera de Alta Floresta, região de Matupá (MT) / Geological and metallogenic characterization of deposit X1 : alta floresta gold province, region Matupá (MT)

Rodrigues, Rosana Mara, 1983- 04 March 2012 (has links)
Orientadores: Roberto Perez Xavier, Rúbia Ribeiro Viana / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-20T22:16:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Rodrigues_RosanaMara_M.pdf: 7467149 bytes, checksum: 0b427a9b34399220f506b5a3a8d909f9 (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: Depósitos auríferos na Província Aurífera de Alta Floresta (PAAF), localizada no centro-sul do Craton Amazônico, extremo norte do Estado de Mato Grosso, geralmente hospedam-se em suítes graníticas geradas em ambiente de arcos magmáticos que se desenvolveram e se agregaram progressivamente no decorrer do Paleoproterozóico (1,98 Ga - 1,87 Ga). A mineralização aurífera nesses depósitos está comumente associada a sulfetos (dominantemente pirita) que ocorrem tanto disseminados quanto em veios de quartzo. Em especial na sua porção leste, essa província contém mais de uma centena de depósitos e ocorrências auríferas que se concentram ao longo de um cinturão de direção NW-SE, denominado informalmente de Peru-Trairão, na região correspondente aos municípios de Nova Santa Helena, Peixoto de Azevedo, Matupá, Guarantã do Norte e Novo Mundo (MT). Neste contexto, o depósito X1 (alvo deste trabalho) representa um dos principais exemplos neste setor da PAAF de mineralização aurífera sulfetada e disseminada em rochas graníticas. Descrições de testemunhos de sondagem e estudos petrográficos no depósito X1 revelaram que o minério está hospedado em dois litotipos: (i) granodiorito fino a grosso e (ii) quartzo-feldspato pórfiro (QFP). Dados litogeoquímicos mostram que o granodiorito do depósito X1 representa um magmatismo cálcio-alcalino, de médio K, peraluminoso, magnesiano, moderado a fortemente oxidado e evoluído (granito tipo I). Entretanto, estudos geoquímicos no QFP não foram realizados em virtude da escassez de amostras sem ou com pouca alteração hidrotermal. Ambos litotipos mostram-se afetados por ampla alteração potássica com feldspato potássico que comumente baliza as zonas mineralizadas do depósito e alteração com muscovita + quartzo + sulfetos. De forma bastante restrita, ainda ocorrem alteração propilítica distal à mineralização, além de cloritização e carbonatação. Nesse cenário, as zonas mineralizadas encontram-se espacial e geneticamente relacionadas à intensa alteração com muscovita + quartzo que oblitera as zonas de alteração potássica. O minério é caracterizado por concentrações significativas de pirita disseminada, frequentemente acompanhada por calcopirita, rutilo e hematita, e mostra teores de ouro entre 0,5 e 10 ppm. De modo mais restrito, essa mesma associação paragenética também é encontrada em veios de quartzo sulfetados, porém com menores teores de ouro (~0,2 ppm). O ouro, frequentemente associado a minerais de Bi, Te e Ag, como tsumoita e hessita, além de galena, monazita, esfalerita e apatita, possui concentrações de Ag que variam de 20% a 30% e ocorre como inclusões de 20?m na pirita. Adicionalmente, as zonas mineralizadas do depósito X1 exibem assinatura geoquímica representada por Au + Ag + Bi ± Cu. Estudos de inclusões fluidas em amostras de veios de quartzo ± pirita ± calcopirita ± muscovita provenientes da zona mineralizada do depósito X1 revelam a existência de dois tipos de fluidos. O tipo I é representado por inclusões aquo-carbônicas trifásicas à temperatura ambiente. Essas inclusões mostram baixa salinidade (6 a 9% eq. NaCl) e temperaturas de homogeneização total entre 251,6 e 297,4ºC. Esses fluidos exibem variação no grau de preenchimento (40% - 95%) indicando aprisionamento heterogêneo, possivelmente por meio de imiscibilidade. O tipo II é representado por inclusões fluidas aquosas bifásicas à temperatura ambiente. São geralmente pobres em CO2, de salinidade baixa a elevada (0 a 25% eq. NaCl) e mostram temperaturas de homogeneização total entre 68,4ºC e 126,5. A forte relação da alteração hidrotermal e mineralização aurífera associada com dois pulsos magmáticos (granodiorito e QFP) sugerem que o depósito X1 tenha se originado a partir de um sistema magmático-hidrotermal. A presença de estruturas (e.g. lineamentos NW e NE observados na área do depósito X1) podem ter promovido ou auxiliado uma maior circulação de fluidos provenientes da cristalização magmática e/ou permitido o acesso de fluidos externos (e.g. meteóricos?). A mineralização aurífera pode estar relacionada tanto à imiscibilidade de fluidos como à interação de fluidos magmáticos quentes, aquo-carbônicos, provenientes da cristalização do sistema magmático local, com fluidos externos, mais frios e oxidantes. Esse mecanismo teria causado o resfriamento do sistema, intensificação da zona de muscovita e quartzo através da substituição progressiva do feldspato potássico e aumento da ¿O2 (hematita estável) causando a precipitação do ouro. Neste contexto, a íntima associação espacial com plútons graníticos oxidados, do tipo I, alojados em ambiente de arcos vulcânicos, os tipos e padrões da alteração hidrotermal assim como a associação paragenética do minério, sugerem que o depósito X1 possa estar geneticamente relacionado a sistemas magmáticos-hidrotermais similares aos sistemas do tipo ouro pórfiro, ricos em ouro, porém, pobres em cobre, similar aos depósitos de Maricunga (Chile) e La Colosa (Colômbia). O depósito X1 também poderia ser enquadrado no modelo IRGS (intrusion-related gold systems), pela forte associação do Au com minerais de Bi e Te, contudo, a natureza oxidada das hospedeiras graníticas e dos fluidos mineralizantes, presença de hematita no minério, assim como o extenso e zonado padrão da alteração hidrotermal, não se mostram coerentes com essa classe de depósitos auríferos / Abstract: The Alta Floresta Gold Province (PAAF) is located in the southern sector of the Amazon Craton, northern sector of Mato Grosso state, and contains a series of gold deposits hosted by granitic suites generated in continental arc settings during the Paleoproterozoic (1.98 Ga - 1.87 Ga). Gold mineralization in these deposits is commonly associated with sulfides (dominantly pyrite) that occur disseminated in the host rocks, as well in quartz veins. Particularly in the eastern portion of this province, in the Nova Santa Helena, Peixoto de Azevedo, Matupá, Guarantã do Norte and Novo Mundo (MT) region, the great majority of these gold occurrences and deposits concentrate along a NW-SE-striking belt informally named Peru-Trairão. In this context, the X1 deposit (case study of this work) represents a prime example in this sector of the PAAF of disseminated gold - sulfide mineralization in granitic rocks. Descriptions of drill core samples and petrographic investigations reveal that the gold mineralization at the X1 deposit is hosted by two granitic rock types: (i) fine to coarse-grained granodiorite and (ii) quartz-feldspar porphyry (QFP). Lithogeochemical data show that the granodiorite represents a calc-alkaline, medium K, peraluminous, magnesium, moderate to strongly oxidized and I-type magmatism. No geochemical data could be obtained for the QFP due to the lack of samples without or with little hydrothermal alteration. Both rocks have been affected by pervasive potassic alteration with K-feldspar, which usually envelope the main orebodies and by muscovite + quartz + sulfide alteration. Propylitic alteration, generally distal to the mineralized zones, chloritization and carbonation, are very restricted alteration types. In this scenario, the mineralized zones are spatially and genetically related to intense muscovite + quartz alteration that overprints the potassic alteration. The mineralization is marked by significant concentrations of disseminated pyrite, often accompanied by chalcopyrite, rutile and hematite, with gold grades ranging from 0.5 to 10 ppm. More subordinately, the same paragenetic association is also found in quartz veins, but with lower gold grades (~ 0.2 ppm). Gold is frequently found as inclusions of up to 20 ?m in pyrite, often in association with Bi, Te and Ag-bearing minerals, such as tsumoite (Bi = 60% + Te = 40%), Bi + Mo, hessita (Ag = 63% + Te = 37%), as well as galena, monazite, sphalerite and apatite. Gold also contains Ag concentrations in the 20% - 30% range. As a consequence, the X1 deposit exhibits a geochemical signature represented by Au + Ag + Bi ± Pb ± Cu. Fluid inclusion studies in quartz ± pyrite ± chalcopyrite ± muscovite veins from the mineralized zones reveal the existence of two types of fluids. The type I is represented by three-phase inclusions with aqueous-carbonic fluids of low salinity (6-9% eq. NaCl) and total homogenization varying from 251,6 to 297.4ºC. These aqueous-carbonic fluids exhibit variation in the degree of fill (40% - 95%) which indicates heterogeneous entrapment, possibly by means of immiscibility. The type II is represented by two-phase CO2-poor aqueous fluids of low to high salinity (0-25% eq. NaCl) and total homogenization between 68.4 ° C to 126.5. The strong spatial relationship between the hydrothermal alteration types and the gold mineralization with two magmatic pulses (granodiorite and QFP) suggest that the deposit X1 may have developed from a magmatic-hydrothermal system. The presence of structures, such as the NW and NE lineaments observed in the X1 deposit area may have promoted a higher flow rate of magmatic fluids and/or allowed access of external fluids (e.g. meteoric?). The gold mineralization may be related both to fluid immiscibility and the interaction of magmatic fluids with colder and oxidizing fluids. This mechanism likely caused the development of the muscovite - quartz zone with the progressive cooling of the system, as well as increase in ¿O2 (hematite stable) which may have caused the gold precipitation. Collectively, the close spatial relationship with relatively oxidized (magnetite-bearing) I-type granitic plutons emplaced in a volcanic arc setting, the types and distribution of the hydrothermal alteration and the ore mineral association, suggest that the X1 deposit may be genetically linked to magmatic-hydrothermal systems similar to gold-only, Cu-poor porphyry systems, as those from the Maricunga belt (Chile) and La Colosa (Colombia). Despite containing some features also encountered in intrusion-related gold deposit class, such as the correlation of Au with Bi and Te, the oxidized nature of the granitic host rocks and the conspicuous occurrence of hematite in the gold ore, seem not to be consistent with this gold mineral system / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Depósitos auríferos associados ao magmatismo granítico do setor leste da Província de Alta Floresta (MT), Craton Amazônico = tipologia das mineralizações, modelos genéticos e implicações prospectivas / Granitoid-related gold deposits in the Alta Floresta Gold Province (MT), Amazon Craton : ore-forming processes, genetic models and implications to exploration

Assis, Rafael Rodrigues de, 1985- 18 August 2018 (has links)
Orientadores: Roberto Perez Xavier, Antônio João Paes de Barros / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-18T19:24:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Assis_RafaelRodriguesde_M.pdf: 63971305 bytes, checksum: 10519618069ab0467e9938bc90213f76 (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: A Província Aurífera de Alta Floresta, porção centro-sul do Craton Amazônico, localiza-se entre os limites das províncias geocronológicas Ventuari - Tapajós (1,95-1,8 Ga) e Rio Negro - Juruena (1,8-1,55 Ga). Corresponde a uma unidade tectônica essencialmente composta por sequências plutono-vulcânicas geradas em ambiente de arcos magmáticos que se desenvolveram e se agregaram progressivamente no Paleoproterozóico. No segmento leste da província, na região que compreende os municípios de Nova Santa Helena - Peixoto de Azevedo - Guarantã do Norte - Novo Mundo (MT), rochas plutônicas e vulcânicas são as hospedeiras de mais de uma centena de depósitos auríferos que ocorrem concentrados ao longo do Cinturão Peru-Trairão, de direção NW-SW. Inseridos neste contexto, estão os depósitos Pé Quente e Francisco, alvos de estudo deste trabalho. O Depósito Pé Quente hospeda-se na suíte homônima, que compreende quartzo monzodiorito-monzodiorito a leucomonzonito, isotrópicos, inequigranulares a equigranulares. Apatita, rutilo e zircão correspondem às fases acessórias comuns na suíte. Nos arredores do depósito são individualizadas uma série de manifestações plutônicas mais tardias, não cogenéticas a Suíte Pé Quente, de composição eminentemente granítica e com biotita, hornblenda, titanita, apatita e magnetita como fases acessórias. Diques de vulcânicas são comuns na região e truncam todas as suítes supracitadas. A Suíte Pé Quente exibe afinidade geoquímica com as séries cálcio-alcalinas de médio K, metaa peraluminosas e magnesianas, semelhante aos granitos orogênicos do tipo I, enquanto que as demais suítes são cálcio-alcalinas de médio a alto K, metaluminosas e magnesianas, mas ligeiramente ferrosas. No geral, as observações petrográficas e geoquímicas indicam que essas suítes plutônicas correspondem a granitos do tipo I que teriam se originado em ambiente de arcos vulcânicos evoluindo para arcabouço pós-colisional. A Suíte Pé Quente foi submetida a expressivos estágios de alteração hidrotermal, a destacar: (i) forte alteração sódica com albita; (ii) alteração potássica com ortoclásio + microclínio; (iii) alteração sericítica; (iv) carbonatação; (v) alteração pervasiva a venular com muscovita grossa fibro-radial; (vi) silicificação com brechas e veios com textura do tipo pente subordinadas; (vii) alteração sódica fissural com quartzo + albita e; (viii) alteração propilítica mais tardia e regional. O minério no Deposto Pé Quente é representado pela paragênese pirita + barita ± hematita ± calcopirita ± galena, associada tanto à alteração sódica pervasiva mais precoce quanto à fissural (quartzo + albita). O ouro é mais frequente na alteração pervasiva, na qual ocorre incluso na pirita e exibe concentrações em Ag que variam de 14,2 a 46,3%. Estudos preliminares de inclusões fluidas na zona de minério disseminado indicam fluidos eminentemente aquo-carbônicos em coexistência com fluidos aquosos bifásicos. Os principais atributos geológicos do Depósito Pé Quente correspondem: (i) íntima associação com rochas originadas em arcabouço de arcos vulcânicos (granitos tipo I); (ii) alteração hidrotermal extensa e zonada, com oscilações nas aNa+, aK+, aH+ and aCa2+; (iii) minério que representa fluidos de natureza oxidada. Neste sentido, o Depósito Pé Quente reflete um sistema com múltiplos pulsos de fluidos hidrotermais possivelmente relacionados a estágios de desgaseificação da câmara magmática em um contínuo gradativo de rebaixamento da temperatura. A precipitação do minério aurífero teria ocorrido mediante imiscibilidade de fluidos em um sistema magmático-hidrotermal a elevadas temperaturas e ¿O2, típicos das raízes de sistemas auríferos do tipo pórfiro. O contexto geológico do Depósito do Francisco, no entanto, é distinto daquele observado no Depósito Pé Quente. A região de União do Norte, onde se localiza o Depósito do Francisco, é constituída por uma Unidade Vulcanoclástica epiclástica que aloja uma série de intrusões graníticas paleoproterozóicas. Essa unidade vulcanoclástica é composta por arenito arcoseano, arenito arcoseano lítico, grauvaca-feldspática e lentes de conglomerado polimítico matriz suportada, todos vulcanoclásticos. Esses sedimentos teriam sido provenientes da dissecação de antigos edifícios vulcânicos de composição intermediária e depositados em uma bacia de retroarco, próxima à área fonte. As suítes intrusivas são temporalmente representadas por plútons de (i) granodiorito com tonalito e quartzo monzodiorito subordinados; (ii) sieno-monzogranito e; (iii) pelo Pórfiro União do Norte, uma manifestação sub-vulcânica que consiste de álcali-feldspato granito porfirítico a monzogranito porfirítico. As duas primeiras suítes são cogenéticas e correlacionáveis à Suíte Intrusiva Matupá (1.872 ±12Ma), enquanto que o granito sub-vulcânico estaria relacionado as manifestações graníticas pós-colisionais do tipo A da Suíte Intrusiva Teles Pires (1.782 ±17 Ma a 1.757 ±16 Ma). Truncando todas essas unidades ocorrem diques de vulcânicas de composição traquibasáltica a dacítica. A litogeoquímica do Pórfiro União do Norte indica magmatismo eminentemente alcalino de alto potássico, ferroso e meta- a peraluminoso, enquanto que os diques de vulcânicas e as demais suítes plutônicas exibem afinididades geoquímicas com as séries cálcio-alcalinas de alto K, metaluminosas, magnesianas a ligeiramente ferrosas. Evidências de campo em conjunto com os dados litogeoquímicos ainda apontam para uma evolução do magmatismo com geração de rochas mais primitivas em ambiente de arcos vulcânicos (granodiorito; Suíte Intrusiva Matupá) até o alojamento de corpos altamente evoluídos (Pórfiro União do Norte; Suíte Intrusiva Teles Pires) em contexto pós-colisional. Todas essas unidades são ainda recobertas pelos sedimentos arenáceos da Formação Dardanelos, com idade máxima de deposição entre 1.987 ±4 Ma a 1.377 ±13 Ma. Na região de União do Norte desponta o Depósito do Francisco, o primeiro depósito epitermal polimetálico de intermediária sulfetação da Província Aurífera de Alta Floresta, e ao qual o ouro está associado a elevadas concentrações de metais de base (Zn+Pb±Cu). As zonas mineralizadas são representadas pela associação pirita + esfalerita + galena + hematita ± calcopirita ± magnetita ± digenita. O minério ocorre hospedado na Unidade Vulcanoclástica em veios com intensa silicificação e extenso halo de alteração sericítica. As alterações potássica, argílica e propilítica são as mais distais ao minério, sendo que as duas primeiras ocorrem intimamente associadas ao Pórfiro União do Norte. Estudos premilimares de inclusões fluidas realizados nas zonas mineralizadas indicam regime de fluidos eminentemente aquosos, com inclusões aquosas primárias que exibem heterogeneidade no grau de preenchimento pela fase de vapor (10-70%). Os principais atributos geológicos do depósito do Francisco podem ser considerados: (i) alteração hidrotermal e minério íntimamente associados a um granito sub-vulcânico (Pórfiro União do Norte) que teria se saturado em uma fase aquosa residual decorrente de sua cristalização; (ii) alunita, embora em pequenas concentrações, associadas a ocorrênicas de silica cap; (iii) minério hospedado em rochas sedimentares epiclásticas; (iv) zonas mineralizadas que frequentemente exibem texturas indicativas da percolação de fluidos em nível crustal raso; (v) minério aurífero associado tanto a elevadas concentrações de metais de base quanto de prata; (vi) paragênese do minério dominada por fases ricas em sulfetos, o que indica oscilações no estado de sulfetação do enxofre. Todas essas características são similares àquelas encontradas em depósitos epitermais polimetálicos de intermediária sulfetação. Devido à presença constante de texturas que tipificam a percolação de fluidos em nível crustal raso nas regiões internas, proximais e de contato do Pórfiro União do Norte, além da existência de apófises sub-vulcânicas intensamente sericitizadas e/ou silicificadas, é proposto que esta suíte tenha correspondido ao evento termal causativo da mineralização aurífera associada a metais de base do Depósito do Francisco. Desta forma, sugere-se que a Suíte Intrusiva Teles Pires, até o momento conhecida por ser estéril a ouro, possa ter potencial, mesmo que restrito às suas ocorrências sub-vulcânicas, para hospedar mineralizações auríferas com metais de base associados. Em adicional, o contexto pós-colisional em que o depósito se formou teria promovido a sua preservação quanto aos agentes erosivos, metamórficos e de deformação que posteriormente poderiam ter afetado e destruído o depósito. Neste contexto, a deposição do ouro no Depósito do Francisco ocorreu mediante aumento das condições de ¿O2 do fluido (precipitação de hematita) decorrente da entrada de fluidos externos e oxidantes (meteóricos), potencializada por eventos de fraturamento hidráulico quando o granito sub-vulcânico se saturou em uma fase fluida residual (expansão adiabática seguida de ebulição). As elevadas concentrações de metais de base aliadas ao processo de ebulição ainda sugerem que variações na temperatura e pH foram importantes na precipitação do minério. Neste cenário, as suítes plutônicas individualizadas neste trabalho começaram a ser geradas em um momento anterior ao magmatismo da Suíte Intrusiva Matupá (1.872 ±12Ma), com a colocação da Suíte Pé Quente. Com a continuidade do envento magmático, suítes graníticas mais evoluídas foram sendo geradas, até o alojamento da Suíte Intrusiva Teles Pires (~ 1.757 Ma), que representa a colocação de intrusões mais tardias (Pórfiro União do Norte), em plataforma continental pós-colisional (granito tipo A). A depender do modelo geotectônico adotado, o conjunto dessas suítes, portanto, teria sido criado durante a instalação dos arcos magmáticos Cuiú-Cuiú (2,1-1,9 Ga) e Juruena (1,8-1,75 Ga), ou então, no decorrer do Arco Magmático Ventuari-Tapajós (1,95 e 1,8 Ga). As informações aqui reunidas indicam que os depósitos estudados podem ser enquadrados em distintos sistemas mineralizados no modelo geral dos depósitos do tipo ouro pórfiro - epitermal, no qual a colocação de intrusões paleoproterozóicas teria correspondido às fontes geradoras de calor, fluidos e metais necessários para a instalação de um sistema magmático-hidrotermal. O Depósito Pé Quente corresponderia a um sistema de maior profundidade e temperatura, no qual a forte alteração sódica com albita, com fluidos oxidados eminentemente aquosos e aquo-carbônicos representariam as zonas mais profundas de depósitos auríferos do tipo pórfiro. Em contraste, o Depósito do Francisco seria correlato às mineralizações de níveis crustais mais raros, com grande aporte de fluidos meteóricos, e relativamente distais de intrusivas félsicas. Deste modo, as mineralizações auríferas com metais de base associados seriam equivalentes aos depósitos epitermais polimetálicos de intermediária sulfetação. / Abstract: The Alta Floresta Gold Province, eastern portion of the Amazon Craton, extends between the Ventuari - Tapajós (1.95 to 1.8 Ga) and Rio Negro - Juruena (1.8 to 1.55 Ga) geochronological provinces. This provinces represents a tectonic unit composed primarily of plutono-volcanic sequences generated in continental arc settings during the Paleoproterozoic. At the easternmost segment of the province, in region that comprises the districts of Nova Santa Helena - Peixoto de Azevedo - Guarantã do Norte - Novo Mundo (MT), a significant number of gold deposits are distributed along a NW-SW striking belt (Peru - Trairão belt). Within this belt, the Pé Quente and Francisco gold deposits, currently exploited by local prospectors (garimpeiros), are the main case studies of this work. The Pé Quente deposit is hosted by the Pé Quente Suite that consists of quartz-monzodiorite to leucomonzonite with apatite, rutile and zircon as accessory phases. Several other later granitic intrusions occur in the vicinity of the deposit, but geological relationships and geochemical data suggest neither genetic nor temporal links to the Pé Quente Suite. These suites are mainly granitic composition and have biotite, hornblende, titanite, apatite and magnetite as accessory phases. Volcanic dikes are often in the area and crosscut all these plutonic suites. The Pé Quente suite exhibits geochemistry affinities to the medium-K, calc-alkaline, meta- to peraluminous and magnesian granitic series, thus similar to the I-type orogenic granites, whereas the other suites are medium to high-K, metaluminous and magnesian, but slightly ferroan. Additionally, petrographic and geochemical data indicate that these rocks correspond to I-type granitic series that probably had been generated in a volcanic arc setting that have also evolved to a post-collisional one. The Pé Quente Suite has been affected by the following hydrothermal alteration types (temporal sequence): (i) strong sodic alteration with albite; (ii) potassic alteration with orthoclase and microcline; (iii) sericitic alteration; (iv) carbonate alteration represented by calcite; (v) pervasive to venular coarse muscovite alteration; (vi) silicification with breccias and comb-texture quartz veins; (vii) fissural sodic alteration that consists of quartz + albite and; (viii) later and regional propylitic alteration. The ore zones comprise pyrite + barite ± hematite ± chalcopyrite ± galena that are related to both earlier sodic alteration and later veins with quartz and albite. Gold generally occurs as small inclusions within pyrite and shows Ag concentrations that range from 14.2 to 46.3%. Preliminary studies of fluid inclusions within the disseminated ore-zones indicate carbonic fluids that coexisting with aqueous biphasic. The main geological feautures of this deposit are: (i) close association with rocks that have been originated in the onset of volcanic arcs (granite type I), (ii) widespread and zoned hydrothermal alteration, with oscillations in aNa+, aK+, aH+ and aCa2 +; (iii) ore that represents oxidized fluids. Therefore, the Pé Quente deposit is interpreted to have been formed from multiple pulses of hydrotermal fluids, possibly generated by episodes of magma degassing. The ore precipitation might have taken place by fluid immiscibility within a high-temperature and high-¿O2 system, similar to those related to root zones of porphyry systems. Very dissimilar from the Pé Quente gold deposit, the Francisco gold deposit, in the União do Norte region, is hosted by an epiclastic volcaniclastic unit that is crosscut by a series of Paleoproterozoic granitic intrusions. This unit contains mainly feldspathic-arenite and feldspathic-wake, besides lenses of matrix-supported conglomerate, both volcaniclastics. The sediments that compose the rocks of this unit have possibly derived from the erosion of old volcanic centers of intermediate composition in a active continental setting. Furthermore, the sediments might have been deposited in a retroarc basin, near to the source-area. The intrusive suites are sequentially represented by: (i) granodiorite with tonalite and quartz-monzodiorite subordinate; (ii) sieno- to monzogranite and; (iii) União do Norte Porphyry, a subvolcanic manifestation that comprises porphyritic alkali-feldspar granite and porphyritic monzogranite. The firt two suites are tentatively correlated with the Matupá Intrusive Suite (1.872 ±12Ma), whereas the porphyry could be related to the post-collisional A-type granitic rocks from the Teles Pires Intrusive Suite (1.782 ±17 Ma to 1.757 ±16 Ma). Mafic to felsic volcanic dikes that consist of trachybasalt, basaltic-trachyandesite, andesite and dacite crosscut both the volcaniclastic unit and the granitic suites. Litogeochemical data from the União do Norte Porphyry indicate that this suite represents an alkaline, high-K, magnesian to ferroan, meta- to slightly peraluminous magmatism, whereas the volcanic dikes and the two other plutonic suites exhibit geochemical affinities with to the calc-alkaline, high-K, metaluminous and magnesian to slightly ferroan series. Additionally, field and geochemical data indicate that the granitic suites represent a magmatic series that were probably formed in the onset of a volcanic arc setting, manly with granodioritic rocks (Matupá Intrusive Suite), which evolved to the emplacement of highly-evolved granitic rocks, such as the União do Norte Porphyry (Teles Pires Intrusive Suite) in a postcollisional setting. All these units are still overlain by arenaceous sediments of the Dardanelos Formation (1.987 ±4Ma to 1.377 ±13Ma). In this geological setting, the Francisco deposit represents the first intermediate-sulfidation epithermal gold mineralization associated with base metals (Zn+ Pb±Cu) in the Alta Floresta Gold Province. Pyrite + sphalerite + galena + chalcopyrite ± hematite ± magnetite ± digenite represent the ore zones, hosted at the Volcanilcasto unit. The ore occurs in veins with strong silicification and extensive sericitic halo. The potassic (ortoclase ± hematite ± quartz ± biotite), argillic (kaolinite + sericite + quartz ± hematite), propilitic (chlorite + epidote + magnetite ± actinolite ±calcite ± apatite ± pyrite ± chalcopyrite ± quartz ± shalerite ± margarite) alterations, plus the late-hematite veins, correspond to the distal hydrothermal alterations to the ore zone. The potassic and argililic alterations generally are closely associated to the União do Norte Porphyry. Preliminary studies of fluid inclusions within the ore zones indicate the presence of an aqueous fluid system represented by primary aqueous inclusions with heterogeneity in the vapor-phase filling degree (10-70%). The main geological feautures of the deposit are: (i) hydrothermal alteration and ore closely associated with a subvolcanic granite (União do Norte Porphyry) that could have saturated in an residual aqueous fluid phase due to its crystallization; (ii) alunite, although in small concentrations, associated to the occurrences of silica cap; (iii) ore zones hosted in epiclastic sedimentary rocks; (iv) ore zones that often exhibit textures that indicate fluid percolation at shallow crustal level; (v) gold ore associated either to high concentration of base metals and silver; (vi) ore paragenesis dominated by phases rich in sulfides that are indicative of oscillations in the sulfidation state of the sulfur. All these feautures are similar to those found in epithermal polymetallic deposits of intermediate sulfidation. Due to the constant presence of textures that typify the percolation of fluids in shallow crustal level in the inner, proximal and contact regions of the Porphyry North Union, besides the existence of subvolcanic apophyses strongly sericitized and/or silicified, it is proposed that this suite has been responsible by the causative thermal event of gold mineralization associated with base metals at the Francisco deposit. Therefore, it is suggested that the Teles Pires Intrusive Suite, so far known to be barren of gold mineralizations, may have potencial, even if restricted to occurrences of the subvolcanic from this suite, to host gold mineralizations with associated base metals. In addition, the post-collisional setting in which the deposit have been formed would have promoted its preservation from the later erosion, metamorphism and deformation events, which could have affected and destroyed the deposit. The ore precipitation might have taken place by increase in the ¿O2 of the fluid (hematite precipitation), possibly due to influx of oxidizing external fluids (meteoric) after hydraulic fracturing events when the subvolcanic granite had been oversaturated in a residual aqueous fluid phase. The high concentrations of base metals suggest that the variations on the temperature and pH of the fluid could have been an important key in the formation of the mineralized ore zones. In this context, the identified plutonic suites around the Pé Quente and Francisco would have been initially formed before the magmatic event that resulted in the Matupá Intrusive Suite (1.872 ±12Ma), with the emplacement of the Pé Quente suite. With the continuity of the magmatic event, more evolved granitic suites would have been created by the emplacement of the Teles Pires Intrusive Suite (~ 1757 Ma), which represents the later intrusions (União do Norte Porphyry) within a post-collisional setting. Therefore, depending on the tectonic model adopted, all of these suites would have been created during the installation of the magmatic arc Cuiú-Cuiú (2.1-1.9 Ga) and Juruena (1.8-1.75 Ga), or then, during the Ventuari-Tapajós Magmatic Arc (1.95 to 1.8 Ga). In this scenario, the Pé Quente and Francisco deposits could be classified as different mineralizing systems within the general model of gold-porphyry - epithermal, which the emplacement of Paleoproterozoic granitic intrusions may have served as source of heat, fluids and metals to the installation of the magmatic-hydrothermal system. The Pé Quente deposit, for instance, could correspond a system of greater depth and higher temperature, where the strong pervasive albite alteration plus highly oxidized-aqueous and carbonic fluids represent the root zones of porphyry gold deposits. The Francisco deposit, however, could be correlated to mineralization nested in shallow crustal levels with great influx of meteoric fluids and relatively distal from felsic intrusive subvolcanic granite. Therefore, the Francisco deposit could be similar to the polymetallic epithermal deposits of intermediate-sulfidation. / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências

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