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Depósito não-convencional de ouro, paládio e platina (±urânio) associado a granito peraluminoso, mina buraco do ouro, Cavalcante, Goiás : caracterização e modelo da mineralizaçãoMenez, Jacqueline 11 1900 (has links)
Tese (doutorado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2013. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2014-01-28T13:21:55Z
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2013_JacquelineMenez.pdf: 7327166 bytes, checksum: 20b8c8d5c9aaf1b379d09d42075970de (MD5) / A região nordeste de Goiás apresenta diversas ocorrências, garimpos e minas de ouro, documentadas desde a primeira metade do século XVIII, ainda no período colonial. O minério localiza-se, principalmente, no domínio formado por um amplo conjunto de granitos paleoproterozoicos que se distribuem no nordeste de Goiás e compõem a Suíte Aurumina. Tais granitos são peraluminosos, sin-tectônicos, do tipo-S e possuem idades em torno de 2,15 Ga e sua rocha encaixante pertence a Formação Ticunzal que é formada por xisto e paragnaisse grafitosos. Além de ouro em Cavalcante e Aurumina, a Suíte Aurumina hospeda estanho e tântalo na região de Monte Alegre de Goiás e urânio na região de Campos Belos (GO) e Arraias (TO), onde alguns dos depósitos estão espacialmente relacionados à mineralização aurífera. O depósito Buraco do Ouro situa-se na cidade de Cavalcante. Embora a mina tenha sido explorada de forma intermitente por garimpeiros, que trabalharam no minério superficial desde 1740, a exploração subterrânea ocorreu apenas na década de 1970. O depósito é hospedado por muscovita-quartzo milonito hidrotermalizado e está localizado numa zona de cisalhamento E-W, nas proximidades do contato entre o biotita-muscovita granito da Suíte Aurumina e o xisto e paragnaisse grafitosos da Formação Ticunzal. A zona de cisalhamento, que possui zonas silicificadas e sericitizadas, foi gerada quase que concomitantemente às intrusões graníticas e desenvolve uma faixa de milonitos sobre o biotita-muscovita granito. O muscovita-quartzo milonito, hospedeiro do minério, é extremamente silicoso e micáceo. A concentração de ouro e prata nos veios de quartzo atinge teores médios de 14 g/t e 8 g/t, respectivamente. O depósito Buraco do Ouro é conhecida pela associação entre ouro e minerais de elementos do grupo da platina (EGP), em que os EGP apresentam concentrações anômalas, que não são observadas nas demais ocorrências associadas à Suíte Aurumina. Os teores de platina e paládio na mineralização aurífera de Cavalcante alcançam dezenas de ppm, entretanto, até agora, os platinóides nunca foram explotados como subproduto do ouro. O minério aurífero de Cavalcante está relacionado com os seguintes minerais metálicos, em ordem de abundância nas seções estudadas: guanajuatita (Bi2Se3) e os selenetos não identificados de Ag-Pb-Bi associados, ouro nativo, kalungaíta (PdAsSe), mertieita I [Pd11(Sb,As)4], mertieita II [Pd8(Sb,As)3], uraninita (UO2), padmaíta (PdBiSe), sperrylita (PtAs2), bohdanowiczita (AgBiSe2) e clausthalita (PbSe). A presença de calcopirita, pirita, magnetita e hematita é rara, embora existam alguns bolsões de magnetita nas proximidades dos corpos de minério. Em geral, o ouro ocorre em grãos isolados, mas também se associa aos minerais metálicos. O intercrescimento simplectítico entre calcopirita, mertieita e guanajuatita, entre calcopirita e mertieita e entre ouro e mertieita é uma textura característica do minério. O minério do depósito Buraco do Ouro, bem como as demais mineralizações auríferas da região de Cavalcante, situa-se sempre próximo ao contato entre os granitos da Suíte Aurumina e as rochas metassedimentares grafitosas da Formação Ticunzal. No caso do depósito, as condições de óxido-redução no sistema exerceram papel importante na gênese e localização do minério de Au-EGP(±U). A paragênese, as relações texturais e os intercrescimentos entre ouro, minerais de EGP e selenetos indicam pelo menos três estágios na mineralização do depósito Buraco do Ouro. O primeiro estágio ocorreu sob baixas condições de ƒ(O2), o que permitiu a precipitação de uraninita, sperrylita, mertieita e ouro. No segundo estágio, provavelmente o mais importante para a concentração de EGP como selenetos, o aumento da ƒ(O2) ocasionou a precipitação dos selenetos guanajuatita, kalungaíta, padmaíta e clausthalita. No fim desse estágio houve formação de magnetita. No terceiro estágio, houve uma redução na ƒ(O2), após a deposição da magnetita, e ocorreu o reequilíbrio dos minerais formados no segundo estágio, a formação de fases ricas em selênio e a geração de intercrescimento entre calcopirita, mertieita e guanajuatita. Devido a presença de restos de feldspato potássico, muscovita magmática e da similaridade entre os padrões de ETR, uma origem granítica é considerada para o milonito mineralizado de Cavalcante. Embora os minerais de paládio e platina ocorram apenas no minério do depósito Buraco do Ouro, existem diversas anomalias de EGP hospedadas tanto no granito peraluminoso, no xisto e no paragnaisse quanto nos milonitos associados. Os padrões de paládio, platina e ródio, normalizados ao condrito, do granito e dos milonitos são semelhantes no depósito e na região de Cavalcante. O xisto e o paragnaisse da Formação Ticunzal são considerados como prováveis fontes para os EGP do depósito. Essas rochas afloram nas proximidades da área do Buraco do Ouro e são intrudidas pelo granito peraluminoso, sendo interpretadas como derivadas de sedimentos marinhos anóxicos. É provável que porções da bacia, onde se deu a deposição dessa formação, propiciaram o ambiente necessário para a geração de folhelhos pretos, que são rochas argilosas e carbonosas e que podem ser originalmente enriquecidas em EGP. O papel do magmatismo granítico peraluminoso ainda não está completamente entendido, mas o corpo intrusivo seria a fonte de parte dos fluidos mineralizadores, num ambiente onde também haveria a participação de fluidos provenientes da rocha encaixante durante o cisalhamento sin-magmático. Possivelmente a mobilização desses elementos, para a gênese do minério, ocorreu via fluidos aquosos e pouco salinos. A datação química da uraninita do minério do depósito Buraco do Ouro fornece idades variando de 202,3 a 1656,2 Ma, com a maioria dos valores entre 602 e 798 Ma. As idades mais antigas encontradas estão próximas da idade de 1,8 Ga, que é a idade Ar-Ar da muscovita do minério, sugerindo uma idade mínima de 1,8 Ga para a mineralização aurífera do depósito Buraco do Ouro. Nós propomos que a mineralização aurífera é coeva ao magmatismo granítico peraluminoso de 2,15 Ga da Suíte Aurumina. O depósito Buraco do Ouro possui algumas características importantes de depósitos de ouro do tipo intrusion-related como o ambiente compressional, a associação regional com depósitos de estanho, o baixo conteúdo de sulfetos no minério e a íntima associação do minério com o plúton granítico, com estruturas ativas durante o alojamento e o resfriamento do plúton. Entretanto, existem algumas diferenças: o depósito está relacionado ao magmatismo peraluminoso do tipo-S, a associação metálica é formada por Au-Pt-Pd-Se±Pb±Ag e a forte zonação metálica não existe. Mesmo com estas diferenças, o modelo genético proposto para o depósito Buraco do Ouro é do tipo relacionado à intrusão. Contudo, trata-se de um depósito do tipo intrusion-related com forte influência das rochas encaixantes na geração do minério. A associação Au-EGP hospedada em zona de cisalhamento desenvolvida sobre biotita-muscovita granito, nas proximidades do contato com as rochas encaixantes grafitosas, sem assinatura geoquímica de rochas ultramáficas, constitui uma associação não convencional de platinóides. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Gold occurrences and mines have been documented in the northeastern part of Goiás State since the beginnig of the 18th century. The main mineralization is related to Paleoproterozoic peraluminous, syn-tectonic granites of the Aurumina Suite and the associated metasedimentary, graphite-bearing country rocks of the Ticunzal Formation. Besides gold, rocks of the Ticunzal Formation and the Aurumina Suite host important tin and tantalum, as well as minor uranium deposits, some of them spatially related to the gold mineralization. The Buraco do Ouro gold deposit is situated near the downtown area of Cavalcante. Although the deposit has been exploited sporadically since 1740 by garimpeiros, a local commune of small-scale miners and prospectors who worked on the superficial ore, an improvement of underground operations only occurred in the 1970s. The deposit is hosted by hydrothermalized muscovite-quartz mylonite in an E-W trending shear zone, near the contact between the 2.15 Ga biotite-muscovite granite of the Aurumina Suite and graphite-bearing paragneiss and schist of the Ticunzal Formation. Hydrothermal alterations in both granite and country rocks are sericitization and silicification, with minor K-metassomatism associated with the silicification. The mineralization is considered to be synchronous with the syn-tectonic granite intrusion during syn-emplacement shearing and alteration. The muscovite-quartz mylonite that hosts the ore is a strongly silicified rock with discontinuous sheets of muscovite. The mean gold concentration in the quartz veins of the Buraco do Ouro deposit is 14 g/t together with 8 g/t silver. In this deposit the association between granitic rocks and platinum group elements (PGE)-bearing gold mineralization is uncommon and unique in the Aurumina Suite and Ticunzal Formation context. Although platinum and palladium concentrations in the Cavalcante gold deposit reach hundreds of ppm, these metals were never recovered as a by-product of gold. The ore mineralogy consists of, in order of their decreasing abundance in the studied samples, guanajuatite (Bi2Se3) and associated unnamed Ag-Pb-Bi selenides, native gold, kalungaite (PdAsSe), mertieite I [Pd11(Sb, As)4], mertieite II [Pd8(Sb, As)3], uraninite (UO2), padmaite (PdBiSe), sperrylite (PtAs2), bohdanowiczite (AgBiSe2), and clausthalite(PbSe). Although there are some magnetite pockets near the orebodies, magnetite, hematite, chalcopyrite, and pyrite are rare. The symplectic intergrowth among guanajuatite, mertieite, and chalcopyrite, or just between guanajuatite and mertieite, and between gold and mertieite is a typical texture in the Cavalcante ore. All the gold mineralizations in the Cavalcante region, including the Buraco do Ouro ore, appear near the contact between the granites of the Aurumina Suite and the metasedimentary country rocks of the Ticunzal Formation. The mineral assemblage, the textural relationships, and the intergrowths among gold, PGE minerals, and selenides indicate at least three stages in the Buraco do Ouro mineralization. The first stage took place at low ƒ(O2) conditions, allowing the precipitation of uraninite, sperrylite, mertieite, and gold. At the second stage, which was likely the most important for the PGE concentration as selenides, the precipitation of metals occurred at higher ƒ(O2). The deposition of magnetite took place at the end of this stage. The third and final stage occurred with decreasing ƒ(O2), after the deposition of the magnetite. The new conditions permitted the re-equilibration of previous assemblages, leading to the formation of Ag-rich selenides, the suggested Se-Bi alloys, and intergrowths among chalcopyrite, mertieite, and guanajuatite. In Cavalcante the mineralized mylonite is considered of granitic origin because the presence of remnants of potassium feldspar, magmatic muscovite clasts and similar REE patterns between the biotite-muscovite granite and the muscovite-quartz mylonite. Although palladium and platinum minerals are known only in Cavalcante, PGE anomalies have a regional distribution, hosted in peraluminous granite, schist and paragneiss as well as in their mylonites. Chondrite normalized gold, palladium, platinum, and rhodium patterns are similar in granite and mylonites samples from the Buraco do Ouro deposit and elsewhere. The source of PGE in this uncommon association is probably related to the graphite-rich metasedimentary rocks, interpreted as having been derived from anoxic marine sediments, which crops out near the Buraco do Ouro deposit and is intruded by the peraluminous granite. These sediments would be similar to marine black shales, which have been reported in the literature as important concentrators of PGE. The role of the peraluminous granite magmatism is not completely understood, but should be, at least, the source of part of mineralizing fluids, in an environment involving also the participation of fluids from the country rocks during syn-magmatic shearing. The metals were most likely carried out by low salinity aqueous fluids. EPMA uraninite dating of the Buraco do Ouro ore gives ages ranging from 202.3 to 1656.2 Ma, with the most values between 602 and 798 Ma, near the 650 Ma metamorphic peak of the Brasiliano orogeny. The older ages are close to the 1.8 Ga Ar-Ar age of the muscovite in the gold ore. Thus, the younger ages indicate that the U-Th-Pb system was opened during the Brasiliano orogenic cycle, suggesting a minimum age of 1.8 Ga for the Buraco do Ouro gold mineralization. We propose that the gold mineralization is coeval to the 2.15 Ga peraluminous granite magmatism of the Aurumina Suite. The Buraco do Ouro gold deposit has some important characteristics of intrusion-related gold deposits, such as a compressional environment, regional association with tin deposits, low ore sulfide content, and strong association between the ore and the granitic pluton, with structures active during pluton emplacement and cooling. However, there are some differences between the Buraco do Ouro deposit and the intrusion-related deposits: the deposit is related to type-S and peraluminous magmatism, the metal association is Au-Pt-Pd-Se±Pb±Ag, and there is no strong metal zoning. In spite of these differences, the Buraco do Ouro gold deposit can be defined as an intrusion-related gold deposit. However, there are some important contributions of the country rock to the source of the metals. The Au-PGE association hosted in a shear zone located in the biotite-muscovite granite, near the contact with graphite-bearing metasedimentary country rocks, without the ultramafic rocks geochemical record, characterizes the Buraco do Ouro deposit as an uncoventional PGE deposit.
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O Granito Passa Tres, PR e as minerações auriferas associadasPiekarz, Gil Francisco 28 February 1992 (has links)
Orientador : Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-14T02:45:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1992 / Resumo: O presente trabalho teve como objetivo central estruturar uma proposta metalogenética para as mineralizações auríferas associadas ao Granito Passa Três. Este corpo granítico compreende uma intrusão mesozonal alongada NE-SW, condicionada a uma zona de cisalhamento transcorrente dextral (ZCT) e com área aproximada de 5 km2. Foi intrusi vo em rochas do Grupo Setuva, fazendo contatos tectônicos com as do grupo Açungui. Dados geoquímicos e petrográficos permitem classificá-lo como um quartzo-sienito pouco evoluído, de filiação shoshonítica, cujas prováveis rochas fonte são ígneas máficas contendo granada. As alterações hidrotermais tardi e pós-magmáticas relacionadas à evolução do granito e das mineralizações incluem: potassificação, filitização, argilização, propilitização e silicificação. Os depósitos auríferos ocorrem na forma de veios de quartzo-sulfetos, alojados em zonas de falhas e fraturas internas ao Granito Passa Três. Ocupam posições sintéticas, antitéticas, extensionais e de pressão com relação à ZCT. A paragênese da mineralização é constituída por quartzo, fluorita, pirita, calcopirita, sulfossal de Bi e Cu e ouro. Este último ocorre no estado nativo, situado em fraturas na pirita. O depósito é classificado como plutogênico com estrito controle tectônico pela ZCT. O ouro foi, provavelmente, incorporado ao granito em elsum estágio de sua evolução magmática, concentrando-se em filões, nos estágios finais de desenvolvimento do sistema alteração-mineralização, em temperaturas e pressões em torno de 265-280°C e 1240 bar, respectivamente / Abstract: The proposition of a metallogenetic model to explain the origin and control of gold mineralization that occurs associated to the Passa Três Granite (PR) is the main aim of this work. This granitic body is believed to be a mesothermal NE-SW aligned intrusion wi th about 5 km2, controlled by a dextral strike-slip fault (ZCT). It has been intrusive into the Setuva Group rocks and shows tectonic contacts with younger Acungui Group. Geochemical and petrographical gathered data led it to be classified as a less evolved quartz-syenite with shoshonitic filiation and whose most probable source were garnetiferous mafic igneous rocks. Late to post-magmatic hydrothermal aI teration connected with granitic evolution and mineralization includes: potassic, phyllic, argilic propylitic and silicic alterations. Gold deposits occur as quartz-sulphide veins filling shear zones and fractures inside the Passa Três Granite. They occupy synthetic, antithetic, extensional and pressure positions in relation to the ZCT. Paragenetic assemblage is made up by quartz, fluorite, pyrite, chalcopyrite, Bi and Cu sulphosalts and gold. The latter occurs in pyrite fractures in native state. The deposit can be classified as plutogenic, with strong tectonic control by the effect of the ZCT. Gold was probably incorporated to the granitic body at some stage of its magmatic evolution, been concentrated in the final steps of the alteration-mineralization system, at temperature and pressure ranges around 265-280°C and 1240 bar, respectively / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Geologia, petrologia e sensoriamento remoto integrados no estudo dos depósitos de ouro do maciço granítico Gollon, PeruHerrera, Oscar Omar Guevara 12 December 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2008. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2010-09-13T17:46:11Z
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Previous issue date: 2008-12-12 / O Maciço Gollon faz parte da porção norte do batólito cálcio-alcalino Pataz- Parcoy-Buldibuyo, localizado na Cordilheira Oriental dos Andes Peruanos, no norte do Peru, hospedeiro dos principais depósitos de ouro em veios do Peru. O Maciço Gollon constitui corpo granítico equigranular a porfirítico encaixado em rochas metamórficas do Complexo Marañon que cortam parte da seqüência vulcanosedimentar do paleozóico. A seqüência carbonatada e as seqüências cretáceas são mais jovens que as rochas intrusivas. As rochas graníticas do maciço são granodiorito e monzogranito com hornblenda e biotita. Magnetita, ilmenita, zircão e apatita são os minerais acessórios. Diques máficos e aplíticos cortam o maciço Gollon. O Maciço Gollon é cálcio-alcalino, metaluminoso a peraluminoso, semelhante aos granitos do tipo I, com SiO2 entre 59 e 68%, elevada razão MgO/TiO2 (entre 2,6 e 3,9), K2O/Na2O < 1,13; 17% de Al2O3, 2,4-4,6% de CaO, Ba~568 ppm e Sr~168 ppm e valores intermediários de elementos terras raras com média de 135 ppm. Assemelha-se a granitos de arco vulcânico ou pós-colisionais. Sua pressão de cristalização, estimada com base no geobarômetro da hornblenda, situa-se entre 2,04 e 3,18 Kb. Os valores TDM do maciço situam-se entre 1,18 e 3,37 Ga e os de Nd (t) são negativos, entre -3,53 a -6,39, indicando fonte crustal mais antiga para esses magmas. Os dados geocronológicos U-Pb indicam idade de cristalização de 345,7 ± 6,9 Ma para o granodiorito no norte do maciço e de 325 ± 6,9 Ma para o monzogranito situado na porção sul do Maciço Gollon. Os espectros retirados com o PIMA das amostras não hidrotermalizadas de granodiorito e monzogranito do Maciço Gollon não apresentam muita diferença entre si. Ocasionalmente observam-se maiores profundidades na região de absorção da ligação Al-OH no monzogranito quando comparado ao granodiorito. As amostras hidrotermalizadas apresentam pouca diferença quando comparadas às não-hidrotermalizadas. Algumas amostras alteradas apresentam espectros com predominância de alguns minerais de alteração específicos, mas em geral a mistura espectral de minerais primários e de minerais de alteração é predominante. O algoritmo SAM (Spectral Angle Mapper) foi importante para mapear os principais litotipos do Maciço Gollon. Os afloramentos do Complexo Marañon foram mapeados com maior sucesso, devido à grande diferença espectral e mineralógica em relação aos granitos do maciço. A técnica SAM também permitiu identificar algumas áreas mineralizadas, quando utilizadas janelas de amostragem coletadas da própria imagem ASTER (Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer). Áreas ainda não exploradas e que podem ser consideradas possíveis novos alvos de exploração foram distinguidas por meio da interpretação da imagem ASTER. Os veios mineralizados do Maciço Gollon são constituídos de quartzo, calcita e óxidos de ferro. A alteração hidrotermal está representada por argilominerais na borda dos veios e clorita, calcita, sericita e quartzo secundário. As características geológicas e petrológicas das rochas encaixantes, o tipo de alteração hidrotermal nas áreas mineralizadas e a associação espacial com terrenos metamórficos permitem sugerir que os veios auríferos de Gollon constituem depósitos de ouro orogênicos. Porém, não deve ser descartada a possibilidade de serem depósitos de ouro em veios geneticamente associados a rochas graníticas.
_____________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Gollon Massif is part of the northern portion of the calc-alkaline Pataz- Parcoy-Buldibuyo batholith, located in the Eastern Andes Mountains, north of Peru, which hosts the main gold vein deposits of Peru. The Gollon Massif comprises an equigranular to porphyritic granite intruded in metamorphic rocks of the Marañon complex, which crosscut part of the Paleozoic volcano-sedimentary sequence. The carbonated and the cretaceous sequences are younger than the intrusive rocks. The granitic rocks of the massif are granodiorite and monzogranite with hornblende and biotite. Magnetite, ilmenite, zircon and apatite are accessory minerals. Mafic dikes and aplites crosscut the Gollon massif. The Gollon massif is calc-alkaline, metaluminous to peraluminous, similar to Itype granites, with 59-68 wt.% SiO2, high MgO/TiO2 ratio (2.6-3.9), K2O/Na2O ratio < 1.13, 17 wt% Al2O3, 2.4-4.6 wt% CaO, Ba ~568 ppm, Sr~168 ppm, medium REE (~135 ppm). It is similar to volcanic arc or post-collisional granites. Its crystallization pressure, based on hornblende geobaromether, was 2.04 to 3.18 Kb. TDM values lie between 1.18 and 3.37 Ga and Nd(t) are -3.53 to -6.39, which indicate ancient crustal sources for these magmas. The geochronological U-Pb data indicate crystallization age of 345.7 ± 6.9 Ma for the granodiorite of the north portion of the massif and 325 ± 6.9 Ma for the monzogranite, located in the southern area of the Gollon massif. Data spectra collected with PIMA spectrometer of the non-hydrothermal altered granodiorite and monzogranite are not quite different. Occasionally, there occur more deeps in the band of absorption of the Al-OH bond in the monzogranite when compared with the granodiorite. The altered samples are not much different from the non-altered ones. Some altered samples have spectra where some specific secondary minerals predominate, but generally the spectral mixing predominates. The SAM (Spectral Angle Mapper) algorithm was important to map the main types of rocks of the Gollon massif. Nevertheless, the outcrops of the Marañon complex were mapped with greater success, due to the higher spectral and mineralogical differences in relation to the granites. The SAM technique also allowed identify mineralized areas, when windows of sampling collected from the own ASTER (Advanced Spaceborne Thermal Emission and Reflection Radiometer) image were used. Areas yet not explored and that can be considered possible new exploration targets were distinguished by the interpretation of ASTER image. The mineralized veins of the Gollon massif are composed of quartz, calcite and iron oxides. The hydrothermal alteration is represented by clay minerals on the veins borders and chlorite, calcite sericite and secondary quartz. The geologic and petrographic characteristics of the wall rocks, the type of hydrothermal alteration in the mineralized areas and the spatial association with metamorphic terrains allow suggest that the gold veins of Gollon comprise orogenic gold deposits. Nevertheless, it can´t be discharged the possibility of been vein deposits genetically related to granitic rocks.
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Estudo das mineralizações auriferas filonianas da região da cidade de Diamantina/MGAbreu, Francisco Roberio 12 July 1991 (has links)
Orientador : Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencia / Made available in DSpace on 2018-07-14T00:05:46Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1991 / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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Caracterização petrológica e metalogenética do depósito de Au de Marmato, Manizales, ColômbiaSantacruz Reyes, Leonardo 29 August 2016 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação em Geologia, 2016. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2017-04-27T19:04:39Z
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2016_LeonardoSantacruzReyes.pdf: 4628549 bytes, checksum: 4a1e2d432e65f33bbc6ce8484f765483 (MD5) / O depósito de ouro de Marmato se encontra localizado em uma das principais províncias minerais na Colômbia, o cinturão do Cauca Médio, associado a um arco vulcânico, com idade que varia do final do Oligoceno até o final de Mioceno. A suíte Marmato e Aguas Claras (MACS) hospeda mineralização de ouro epitermal na parte superior e do tipo vênulas na parte profunda do grupo Marmato e uma mineralização de ouro do tipo pórfiro no grupo Aguas Claras. As idades da MACS se encontram entre 6,58 ± 0,07 Ma e 5,74 ± 0,14 Ma (U-Pb LA-ICP-MS, em zircão). Adularia hidrotermal relacionada com as zonas epitermal e do tipo vênulas, em profundidade, mostra idades 40Ar / 39Ar de 6,05 ± 0,02 Ma e 5,96 ± 0,02 Ma, as quais estão incluídas entre as intrusões pré e pós-mineralização do grupo Marmato. A MACS é composta principalmente por andesitos e dacitos, cálcio-alcalinos a cálcio-alcalinos de alta K, do tipo oxidado, pertencentes à série magnetita com alta porcentagem de Mn-ilmenita e baixa de magnetita, caracterizadas por uma assinatura "semelhante aos adakitos" com relativamente alta relação Sr/Y (>55), baixa La/Yb (<20), Mg# <0.5, e DyN/YbN <1.5. A geoquímica e as composições isotópicas de Sr-Nd sugerem um magma gerado pela fusão parcial da cunha do manto seguido de uma mínima contaminação crustal e continuado por uma cristalização fracionada em condições de alta ƒO2 e hidratação. Semelhanças de composição entre a MACS e intrusões espacialmente associadas com depósitos de ouro na Colômbia refletem processos semelhantes à escala regional para a geração de intrusões produtivas, até o final do Mioceno, logo depois de um período prolongado de magmatismo de arco, que começou no final do Oligoceno e ainda se encontra ativo. As rochas magmáticas enriquecidas com Mn-ilmenita não apenas sugerem alta ƒO2 no magma, mas também, em conjunto com pirrotita hidrotermal, caracterizam a mineralização de Au de Marmato do tipo epitermal, para o tipo de vênulas em profundidade, gerando valores de média-baixa susceptibilidade e intensidades da magnetização remanescente natural (NRM). Isto ressalta a importância deste tipo de depósito como alvos interessantes para exploração no arco vulcânico Mioceno, na Colômbia, além daqueles com típica magnetita magmática-hidrotermal associada (disseminada/vênulas). / The Marmato gold deposit is located in one of the premier mineral provinces of Colombia, the Middle Cauca belt, associated with a late Oligocene to late Miocene volcanic arc. Gold mineralizations hosted in the Marmato and Aguas Claras suite (MACS) are epithermal in the upper zone and veinlet-type in the lower zone of the Marmato group, and porphyry gold in the Aguas Claras group. The MACS was dated between 6.58 ± 0.07 Ma and 5.74 ± 0.14 Ma (U-Pb LA-ICP-MS in zircon). Epithermal to veinlet at depth related hydrothermal adularia yielded a weighted plateau 40Ar/39Ar age of (6.05 ± 0.02) Ma to (5.96 ± 0.02) Ma, for two samples, which are between the age of pre and pos-mineralization Marmato porphyry intrusions. The MACS is mainly composed by andesite to dacite rocks, calc-alkaline to high K calc-alkaline, oxidized type – magnetite series with high Mn-ilmenite contents and low magnetite, characterized by an “adakite-like” signature with relatively high Sr/Y (>55), low La/Yb (<20), Mg# <0.5, and (DyN/YbN) <1.5. Geochemistry and Sr-Nd isotopic compositions suggest a magma generated by partial melting of the mantle wedge followed by minimal crustal contamination and crystal fractionation at high ƒO2 - hydrous conditions. Compositional similarities between the MACS and spatially associated intrusions with gold deposits in Colombia mostly reflect similar regional-scale process for the generation of productive intrusions through the late Miocene after a prolonged period of arc magmatism that began in the late Oligocene (and is still active). Magmatic Mn-ilmenite bearing rocks not just suggest high ƒO2 in the magma, but also along with hydrothermal pyrrhotite characterized the Marmato epithermal to veinlet at depth Au mineralization and generate medium low susceptibility values and natural remanent magnetization (NRM) intensities. This highlight the importance of this type of deposit as interesting targets for exploration in the late Miocene volcanic arc in Colombia, in addition to those with typical associated magmatic-hydrothermal bearing magnetite (disseminate/veinlets).
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Deformação, alteração hidrotermal e mineralização aurífera associados ao granito príncipe, distrito aurífero de natividadeCorrêa, Roberto de Siqueira 31 October 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2014. / Submitted by Larissa Stefane Vieira Rodrigues (larissarodrigues@bce.unb.br) on 2014-12-15T17:48:45Z
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2014_RobertoDeSiqueiraCorrêa.pdf: 13171338 bytes, checksum: b62b56195934620b420e116cb5434b57 (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2014-12-17T15:52:09Z (GMT) No. of bitstreams: 1
2014_RobertoDeSiqueiraCorrêa.pdf: 13171338 bytes, checksum: b62b56195934620b420e116cb5434b57 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-12-17T15:52:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2014_RobertoDeSiqueiraCorrêa.pdf: 13171338 bytes, checksum: b62b56195934620b420e116cb5434b57 (MD5) / Inserido no Distrito Aurífero Natividade, o Depósito de Príncipe tem sua origem associada à implementação de um sistema regional do tipo strike-slip durante o Evento Brasiliano, no Neoproterozoico. A associação litológica local, entretanto, possui idades mais antigas, datadas por U-Pb em zircão e Sm-Nd como Paleoproterozoicas, conferindo um caráter epigenético para este depósito. Ela é constituída por um embasamento composto pela Suíte tonalítica-granodiorítica Rio do Moleque, que foi intrudida pelo Granito Príncipe, de natureza peraluminosa. Após um período de calmaria tectônica, estas unidades foram submetidas a um metamorfismo regional em fácies xisto verde e processos de deformação e hidrotermalismo, produzindo tectonitos metamórficos dentro do Granito Príncipe e hidrotermalitos na extremidade norte deste corpo intrusivo, que é onde o depósito está localizado. Nele, há um forte controle estrutural através de zonas de cisalhamento rúpteis-dúcteis de orientação N-N20°E que ocorrem em todas as escalas de observação e culminam num sistema pervasivo e interconectado de veios descontínuos e anastomosados, compostos por quartzo, carbonato, sulfetos e ouro. Produtos geofísicos de gamaespectrometria e magnetometria auxiliam na definição dos limites litológicos e na delimitação de estruturas para este depósito, respectivamente. Na gamaespectrometria, a composição ternária RGB evidencia o formato sigmoide do Granito Príncipe, que possui assinatura de alto K-eTh-eU, com sombras de pressão nas suas extremidades sul (alto K), composta por pegmatitos, e norte (alto eTh), composta por hidrotermalitos, a exemplo de um objeto cinemático dextral do tipo sigma. Cristas bastante pronunciadas no interior do Granito Príncipe em imagens de K e K anômalo correspondem a faixas de tectonitos caracterizados por biotita-sericita-quartzo-xistos. Em produtos magnetométricos e em processamentos por matched filtering e deconvolução de Euler, há anomalias que bordejam o Granito Príncipe e suas sombras de pressão, sendo associadas a zonas de cisalhamento. Há também falhas N45°E, que correspondem ao trend regional do Lineamento Transbrasiliano, e EW, mais rasas e de caráter rúptil. As zonas de cisalhamento presentes na área foram determinantes para a formação do depósito, promovendo o fluxo canalizado da solução hidrotermal até o sítio de precipitação aurífera, onde a migração adquiriu caráter pervasivo. Ao longo destas estruturas, há evidências de processos de alteração hidrotermal em diferentes intensidades, caracterizados essencialmente pela hidrólise dos minerais ígneos primários, originando uma paragênese neoformada. Durante a deformação, o Granito Príncipe atuou como um obstáculo para o hidrotermalismo e deformação, originando duas sombras de pressão, que atuaram como traps estruturais para o minério. Por serem zonas de alívio, onde os valores de tensão são menores, as sombras de pressão trapearam a solução hidrotermal. Outra característica deste tipo de estrutura é o de desestabilizar as condições físico-químicas do fluido através de quedas bruscas de pressão e aumento da interação fluido-rocha, fazendo com que o ouro e metais associados fossem precipitados. Estudos de inclusões fluidas apontam uma natureza aquo-carbônica com salinidade média de 5% equivalente em peso de NaCl. Estudos termométricos apontam que a mineralização aurífera ocorreu entre 250°C e 400°C. Análises por isótopos estáveis de S, C e O sugerem uma fonte metamórfica para o fluido e estudos geoquímicos em rochas e minerais indicam processos de alteração hidrotermal envolvendo metassomatismo em Fe, Ca, Mg, K, Na, Au, Ag, entre outros. Pelas características apresentadas, o Depósito de Príncipe se encaixa na classe de depósitos orogênicos, se distinguindo das demais ocorrências do Distrito Aurífero Natividade e da maioria dos depósitos orogênicos do mundo pelas suas feições singulares, com destaque para sua sombra de pressão de escala regional. ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / Situated at the Natividade Gold District, the Príncipe Gold Deposit was formed after the establishment of a regional strike-slip system during the Neoproterozoic Brasiliano Event. The area rocks, however, were dated by zircon U-Pb and Sm-Nd as Paleoproterozoic, providing an epigenetic character for this deposit. The local lithological association is constituted by the Rio do Moleque tonalitic-granodioritic suite that was intruded by the peraluminous Príncipe Granite. During the Neoproterozoic these units undergone greenschist facies metamorphism and deformational and hydrothermal events, forming metamorphic tectonites inside the Príncipe Granite and hydrothermalites at the granite’s northern border, which is where the Príncipe Gold Deposit is located. Inside it, a strong structural control can be verified, with N-N20°E-trending brittle-ductile shear zones that appear at all scales of observation and end up as an interconnected pervasive system of discontinuous and anastomosed quartz-carbonate-sulphide-gold-veins. Airbone gamma-ray spectrometric and magnetometric geophysical products helped to delimitate lithological boundaries and structures for this deposit. Gamma images such as the RGB ternary composition highlight the Príncipe Granite’s sigmoid shape, with a high K-eTh-eU signature. Two southern high-K and northern high-eTh pressure shadows are also evident, with the southern composed by pegmatites and the northern by hydrothermally altered granitoids, where the Príncipe Gold Deposit is located. These three lithologies assemble a dextral sigma-type kinematic object. High-K lineaments inside the Príncipe Granite can be identified at the K and Anomalous K images, corresponding to tectonites, defined as biotite-sericite-quartz-schists. In Matched Filtering and Euler Deconvolution analyses, anomalies at the Príncipe Granite’s borders were identified and correlated to shear zones. N45°E-trending anomalies were also identified, corresponding to faults parallel to the regional Transbrasiliano Lineament Trend. These analyses also identified EW-trending shallower anomalies that were associated to younger brittle faults. The shear zones played an important role for the deposit formation, acting as pathways that promoted a channelized fluid flow until the site of metal precipitation. Hydrothermal alteration processes in different grades can be verified along these structures, mainly characterized by the primary minerals hydrolysis, originating a neoformed mineral assemblage. The Príncipe Granite acted as an obstacle for the hydrothermalism and deformation, producing two pressure shadows that acted as structural traps for the ore. Since they are stress release zones, these structures concentrated the hydrothermal solution. They also changed the physicochemical conditions of the fluid through abrupt pressure lowerings and an increase of the fluid-rock interaction rate, precipitating gold and other base metals. Fluid inclusion studies point an aqueous-carbonic nature for the fluid with 5% NaCl equivalent weight and thermometric studies suggest that the gold mineralization occurred between 250°C and 400°C. S, C and O stable isotopes indicate a metamorphic source for the fluid. Whole rock geochemistry and microprobe studies highlight hydrothermal alteration processes involving Fe, Ca, Mg, K, Na, Au, Ag metasomatism. The Príncipe Gold Deposit belongs to the orogenic class, being distinguished from the other occurrences inside the Natividade Gold District and from most orogenic deposits of the world for its singular features, such as the regional-scale auriferous pressure shadow.
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Integração de dados multifonte para caracterização das zonas de alteração hidrotermal associadas às mineralizações de ouro no greenstone belt andorinhas, província mineral de CarajásTunussi, Cibele 09 October 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Pós-Graduação em Geologia, 2012. / Submitted by Luiza Silva Almeida (luizaalmeida@bce.unb.br) on 2013-07-15T15:52:12Z
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2012_CibeleTunussi.pdf: 12769009 bytes, checksum: e05e2f0d77ca744359e3a49d91b7e77f (MD5) / Próximos das regiões mineralizadas, o valor dessa razão aumenta, sendo eficaz na identificação da mineralização, nos testemunhos de sondagem estudados, além da alteração potássica visível (presença de biotitização). O estudo das propriedades físicas permitiu caracterizar, a partir de análises estatísticas, anomalias de K utilizando a razão K/eTh, o fator F e K anômalo correspondentes com a localização das anomalias auríferas nos testemunhos estudados. A susceptibilidade magnética apresenta baixos valores associados à zona proximal das mineralizações. Com a análise integrada das diferentes ferramentas, conseguiu-se uma relação positiva de que a mobilidade dos álcalis pode ser utilizada como ferramenta para monitorar zonas mineralizadas em sistemas hidrotermais auríferos e de que as propriedades físicas refletem o aumento de K e baixos valores de susceptibilidade magnética nessas zonas. Os resultados dessa pesquisa mostram a eficácia da aplicação de dados geofísicos e geoquímicos na identificação de zonas de alteração hidrotermal associadas às mineralizações de ouro no Greenstone Belt Andorinhas.A Província Mineral de Carajás (PMC) está localizada na parte oriental do Cráton Amazônico. Ao Sul dessa província, no Domínio Rio Maria, há depósitos de ouro tipo lode hospedados nas sequências vulcanossedimentares mesoarqueanas do tipo greenstone belt. A área de estudo está localizada no greenstone belt Andorinhas próximo à cidade de Rio Maria onde há ocorrências e depósitos auríferos e a mina de ouro do Mamão atualmente em atividade. A mineralização está hospedada em metabasaltos intensamente hidrotermalizados, podendo ocorrer intercalações de formações ferríferas e rochas metassedimentares. Esta pesquisa objetivou o estudo dos halos de alteração hidrotermal em metabasaltos e das zonas mineralizadas a partir de dados petrográficos, geoquímicos e de propriedades físicas de rocha. Para realização desse estudo, foi realizado trabalho de campo, descrição de furos de sondagem e coleta de amostras de três furos que cortam diferentes corpos mineralizados, dois deles explorados na Mina do Mamão (corpo Melechete e corpo M2) e o outro corpo considerado subeconômico (Luiza). Medidas de propriedades físicas de rocha (susceptibilidade magnética e variação dos radioelementos K, eU e eTh) nos testemunhos foram realizadas visando o detalhamento da região próxima à mineralização. Imagens gamaespectrométricas e magnetométricas gradiométricas auxiliaram na identificação de zonas de alteração hidrotermal e estruturas relacionadas à mineralização de ouro. Como resultados da petrografia foram identificadas zonas de alteração hidrotermal chamadas neste estudo de zona distal, onde há o predomínio de cloritização, zona intermediária, com predominância de carbonatação e zona proximal, que está associada principalmente à presença de biotita e sulfetos, indicando transformações mineralógicas, potassificação e sulfetação associada ao sistema hidrotermal e à formação dos veios de quartzo mineralizados. A análise geoquímica visou o estudo da mobilidade dos álcalis no sistema hidrotermal por meio de um índice de alteração utilizando a razão ((Cs+Rb)/Th)N. Para a região do greenstone belt Andorinhas, valores da razão ((Cs+Rb)/Th)N que estão acima de 2 foram considerados enriquecidos em álcalis e indicativos da passagem de fluídos hidrotermais. ______________________________________________________________________________ ABSTRACT / Carajás Mineral Province (PMC) is located in the eastern part of the Amazon craton. To the south of this province, at Rio Maria Domain, lode-type gold deposits are hosted in mesoarchean volcanosedimentary sequences of greenstone belt type. The area studied is located in the Andorinhas greenstone belt near the town of Rio Maria where gold occurrences and deposits and the currently active Mamão gold mine are located. The mineralization is hosted in intensely hydrotermalized metabasalts and interbedded iron formations and metasedimentary rocks can also occur. This research aimed to study hydrothermal alteration halos in metabasalts and mineralized zones based on petrographic and geochemical data and physical properties of rocks. To make this study, fieldwork, description of boreholes and sampling of three different holes cutting mineralized bodies, two of them exploited at Mina do Mamão (Melechete and M2 bodies) and the other considered subeconomic (Luiza body) were conducted. Measurements of physical properties of rocks (magnetic susceptibility and variation of radioelements K, eU and eTh) were performed in drill holes aiming to detail the region around the mineralization. Gamma-ray spectrometric and magnetometric gradiometric images helped identifying hydrothermal alteration zones and structures related to gold mineralization. As result of the petrographic analysis were identified hydrothermal alteration zones, here called distal zones, with predominance of chloritization, an intermediate zone with predominance of carbonation and a proximal zone mainly associated with the presence of biotite and sulphides, which indicate the presence of mineralogical transformations, potassification and sulphidation associated with the hydrothermal system and the formation of mineralized quartz veins. The geochemical analysis aimed at studying the alkali mobility in the hydrothermal system using an alteration index of ((Rs + Rb)/Th) N ratio. For the region of Andorinhas greenstone belt ((Cs + Rb)/Th) N ratio values above 2 may be considered alkalis enriched and indicate the passage of hydrothermal fluids. Near the mineralized regions this ratio increases, which is effective both to identify mineralizations in the drill holes studied, and the visible potassic alterations (presence of biotitization). Studying the physical properties and based on statistical analyzes, it was possible to characterize K anomalies using K/eTh ratio, factor-F and anomalous K corresponding to the location of the gold anomalies in the drill holes studied. The magnetic susceptibility shows lower values associated with the proximal zone of mineralizations. With an integrated analysis of these tools, it was possible to obtain a positive relation that alkalis mobility can be used to monitor mineralized zones in gold hydrothermal systems and that physical properties do reflect the increase of K and low values of magnetic susceptibility in such areas. The results of this survey demonstrate the effectiveness of applying geophysical and geochemical data to identify hydrothermal alteration zones associated to gold mineralization in the Andorinhas Greenstone Belt.
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Mineralizações de ouro no terreno Almas-Dianópolis-TO : guias de exploração mineralAlvarez, Maria Cecília Ártica January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2006. / Submitted by Alexandre Marinho Pimenta (alexmpsin@hotmail.com) on 2009-11-20T20:05:42Z
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Previous issue date: 2006 / O controle das ocorrências e depósitos de ouro do Terreno Almas Dianópolis (TAD) é exercido por dois fatores: estrutural (fraturas subsidiárias e/ou fechamento de dobras em zonas de cisalhamento) e litológico (anfibolito e formação ferrífera bandada). O ouro ocorre em veios de quartzo bordejados por zonas de albitização, argilização e sericitização quando encaixados em rochas graníticas; carbonatização, cloritização, sericitização e, subordinadamente biotitização e turmalinização em anfibolito; e carbonatização, sulfetação, cloritização, biotitização e turmalinização em formação ferrífera bandada. As variações da composição química da pirita e do ouro decorrem provavelmente da interação do fluido mineralizante com diferentes tipos de rocha encaixante do veio. Contexto geotectônico de arco de ilha, ouro em veios de quartzo controlados por fraturas subsidiárias em zonas de cisalhamento, minerais de alteração hidrotermal típicos da fácies xisto verde, predominância de sulfetos de ferro (pirita e pirrotita) e ordem de grandeza dos valores da razão Au/Ag em grãos de ouro, são compatíveis com depósitos do tipo Orogenic Lode Gold. Estes dados, adicionados daqueles de geocronologia e de isotópicos de Pb-Pb, C e O no depósito Córrego Paiol apontam para modelo genético em que as mineralizações do TAD teriam se originado no Neoproterozóico, durante a Orogênese Brasiliana na borda oeste do Craton São Francisco. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The distribution of the main gold occurrences and deposits of the Almas-Dianópolis Terrain (TAD), firstly evinced by recognition prospecting in drainage sediments, is controlled by N35°-50°W/N40º-60°E shear zones and, less frequently, by NS-shear zones. Gold essentially occurs in quartz veins bordered by albitic, argilic and sericitic alterations associated with granitic host rock, and carbonate, chloritic, sericitic and subdued biotitic and turmalinitic alterations in banded iron formation. The geotectonic environment is that of an island arc bearing an intense TTG-type magmatism during its evolution, generating gold in local quartz veins of fault intersections or controlled by ancillary fractures in shear zones. The predominance of greenshist facies hydrothermal alteration minerals and of iron sulphide (pyrite and pyrrhotite), the magnitude of the Au/Ag ration in gold grains, are compatible with orogenic lode gold type deposits. TAD mineralizations have been probably formed during a metallogenetic event associated with Transamazonian Orogeny in the Brasilia Belt, with Brasiliano remobilization. More probably, though, mineralizations have been originated in Neoproterozoic in the western border of the São Francisco craton, during the evolution of the Brasiliano Orogeny.
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Efeitos do processo de deposição hidráulica no comportamento de um rejeito de mineração de ouroAmorim, Enio Fernandes 27 June 2007 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Tecnologia, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, 2007. / Submitted by Priscilla Brito Oliveira (priscilla.b.oliveira@gmail.com) on 2009-12-11T13:53:49Z
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Previous issue date: 2007-06-27 / A disposição de resíduos minerais (rejeitos) por meio da técnica de aterro hidráulico, de uma forma geral, caracteriza-se por apresentar um baixo controle geotécnico. Neste sentido, por apresentar deficiências nas especificações técnicas durante o processo de disposição estes depósitos podem apresentar um elevado risco de ruptura. Assim, para que se possa obter uma estrutura segura e confiável é importante avaliar o comportamento do material depositado em função das variáveis que condicionam o processo de disposição e as características do rejeito. Desta forma, é possível estabelecer técnicas construtivas baseadas em variáveis que venham a condicionar o processo de deposição hidráulica ainda na fase de projeto, garantindo assim uma metodologia construtiva adequada. Baseado neste contexto, a presente pesquisa apresenta uma avaliação do processo de deposição hidráulica de um rejeito de mineração de ouro a partir de simulações físicas com diferentes níveis de vazão e concentração, utilizando o Equipamento de Simulação de Deposição Hidráulica (ESDH) desenvolvido na Universidade de Brasília. Ao longo das simulações realizadas, em função dos valores de concentração e vazão adotados nos ensaios, pode-se avaliar o comportamento do depósito com base na determinação da inclinação do aterro formado, segregação granulométrica, permeabilidade e densidades, tomando-se como referência à distância do ponto de lançamento até o término do depósito (praia). Por fim, como resultado deste trabalho, tornou-se possível à obtenção de dados relativos à inclinação do depósito, densidade, segregação hidráulica e permeabilidade, em função da vazão e concentração adotada para a deposição do rejeito de minério de ouro estudado. _______________________________________________________________________________ ABSTRACT / The disposal of mineral residues by the technique of hydraulic embankment, in general is characterized for presenting a low geotechnical control. Then, because of presenting deficiencies in the specifications techniques during the disposal process, these deposits can present a high risk of rupture. Thus, to get a safe structure and trustworthy it is important to evaluate the behavior of the material deposited in function of variables that give condition to the disposal process and the characteristics of this residues. In such a way, it is possible to establish constructive techniques based on variables that determine the process of hydraulic disposal in the project phase, guaranteeing an adjusted constructive methodology. In this context, this research presents an evaluation of the process of hydraulic disposal of one residue of gold mining from physical simulations with different levels of outflow and concentration, using the Hydraulic Disposal Simulation Equipment (ESDH) developed in the University of Brasilia. Over the simulations performed, dependent of the values of concentration and outflow in the tests, the behavior of the deposit can be evaluated on the basis of the determination of the inclination of the formed embankment, grain sized segregation, permeability and densities, using as a reference the distance of launching point as reference until the ending of the deposit (beach). Finally, as resulted of this work, it was possible to get data about the inclination of the deposit, density, hydraulic segregation and permeability, in function of the outflow and concentration defined for the deposition of the residue of gold studied.
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Geoquímica dos filitos carbonosos do depósito Morro do Ouro, Paracatu, Minas Gerais.Almeida, Bruna Saar de January 2009 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2009. / Submitted by Allan Wanick Motta (allan_wanick@hotmail.com) on 2010-03-01T20:56:50Z
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Previous issue date: 2009 / O depósito de Morro do Ouro localiza-se ao norte da cidade de Paracatu, Estado de Minas Gerais. O depósito está hospedado nos filitos carbonos da base da Formação Paracatu (Membro Morro do Ouro) pertencente ao Grupo Canastra, Zona externa da Faixa Brasília. A mina Morro do Ouro é explorada com o mais baixo teor de ouro do mundo (<0,4 g/t), com uma produção de 15 toneladas por ano, o que a torna a principal produtora de ouro do Brasil. A distribuição do ouro e dos sulfetos é condicionada por uma estrutura principal (megaboudin) que mergulha 15° para SW. Esse mergulho aumenta em direção ao SW do depósito. Os boudins estão distribuídos ao longo dessa estrutura e possuem uma maior concentração e volume no centro (5%) em relação às bordas do depósito (2%). Existem diferentes tipos de boudins de diferentes tamanhos e composições. Os Boudins de quartzo ± siderita ± sulfetos representam a principal característica mineralização do depósito Morro do Ouro. Os sulfetos característicos são a arsenopirita, pirita, galena, esfalerita, pirrotita e calcopirita. A presença de boudins sulfetados, em particular quando eles contêm arsenopirita e pirita, é um bom indicador de elevados teores de ouro. Para o desenvolvimento deste trabalho foram utilizadas análises de rocha total, difratometria de raio-x e valores de volume de boudins em relação a rocha. O depósito caracteriza-se por uma litologia visualmente homogênia, mas com variações químicas que estão relacionadas com o controle da mineralização. Os filitos não mineralizados (regionais) apresentam clorita, muscovita e quartzo, raros boudins de quartzo e baixa deformação. Estas rochas possuem valores elevados de SiO2, Zr, V, Cr e Al em relação as rochas mineralizadas. Em comparação, os filitos carbonosos mineralizados são formados por quartzo e muscovita, apresentam alto grau de deformação, elevado volume de boudins (quartzo, siderita e sulfetos) e são enriquecidos em Au, Ag, As, Pb, Zn, C e S. O estudo das rochas mineralizadas e não mineralizadas do depósito Morro do Ouro indicaram que a mineralização aurífera está localizada em uma camada litoestratigráfica preferencial, marcada por diferenças geológicas, deformacionais e geoquímicas. Esses dados contribuíram para o conhecimento do Depósito Morro do Ouro e podem ser usados como guias prospectivos para a descoberta de novos depósitos do tipo Morro do Ouro. _________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The Morro do Ouro (or Paracatu) gold deposit is located close to the city of Paracatu, in northwestern Minas Gerais state. The Paracatu mine is the lowest grade gold operation in the world (0.4g/t Au), but from 2009 it will become the largest gold producer in Brazil, with annual output of 15 tonnes. The deposit is hosted by carbonaceous phyllites with subordinate arenites near the base of the Paracatu Formation (Morro do Ouro Member). The Paracatu Formation is part of the Canastra Group that makes up the bulk of the Brasília fold-thrust belt, one of several extensive mobile belts of Brasiliano age in Brazil. The Morro do Ouro orebody is hosted by a shallow southwest dipping structural zone, within which the Morro do Ouro member metasediments host the abundant quartzcarbonate- sulphide boudins. Boudin volumes are higher in the central part of the deposit (5%) than on the margins (2%). The boudins contain a sulphide assemblage dominated by pyrite and arsenopyrite, with minor sphalerite, galena, pyrrhitite and chalcopyrite. Whole rock geochemistry, X-Ray diffractrometry and counts of boudin volumes were used to investigate geochemical variations within and around the orebody and their relationship to boudins. Unmineralized carbonaceous phyllites in the footwall of the orebody are composed of chlorite, muscovite and quartz, with rare quartz boudins and weak deformation indicators. These rocks have higher values of SiO2, Zr, V, Cr and Al than the mineralized phyllites.. In contrast, mineralized carbonaceous phyllites are dominated by quartz and muscovite (no chlorite), have much higher boudin volumes (quartz, siderite and sulfides), and have much more intense deformation. They are also enriched in Au, Ag, As, Pb, Zn, C and S. These mineralogical and geochemical differences are not related to hydrothermal alteration or to dilution by veining. Rather they reflect primary stratigraphy: the Morro do Ouro mineralisation has a strong lithological control. This has application to the exploration for similar deposits.
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