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Intrusões sub-vulcanicas alcalinas e lamprofiros nas mineralizações auriferas do greenstone belt do Rio Itapicuru, Bahia : petrografia, geoquímica e inclusões fluidas

Barrueto, Hector Rolando 31 January 1997 (has links)
Orientadores: Roberto Perez Xavier, Elson Paiva de Oliveira / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-04T19:31:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Barrueto_HectorRolando_M.pdf: 10766496 bytes, checksum: d832f51324de15da49eae8070d7c5a5b (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: Nos depósitos auríferos de Fazenda Maria Preta (FMP) e Mari (MR), no greenstone belt do Rio ltapicuru, foram reclassificados dois litotipos hospedeiros da minera1ização aurífera, assim como caracterizados um filão máfico. No Corpo H (FMP) a mineralização encontra-se unicamente confinada à uma rocha subwIcânica reclassificada, com base na mineralogia, como álcali-feldspato sienito (AFS) (anterionnente designado como dacito silicificado), a qual não se estende para a o seu equivalente cisalhado (anterionnente dacito). O Corpo CI do depósito de MR está embutido numa intrusão hipoabissal classificada como álcali-feldspato traquito (AFr), e não como microgabro como antes considerada. Ao longo da zona da mineralização aurífera da FMP, ocasionalmente ocorrem vários corpos filoneanos, conhecidos como metadioritos cisalhados. Neste trabalho, estes diques foram textura1 e quimicamente caracterizados como lamprófiros de composição minéttica. Tanto o AFS quanto o AFT se caracterizam por ter teores muito altos de Na e muito baixo de K. Ambas as rochas são saturadas em Si, empotrecidas em Nb, Y, Rb e Sr. O AFS mostra-se mais ftacionado em elementos de terras raras do que o AFT, sem mostrar grandes variações perante a alteração e o cisalhamento. Ambos mostram razões de Ti/Zr, ZrfY, NbIY e LafY constantes entre as partes ftescas e modificadas. O alto teor em Na do AFS é considerado primário, sem participação de eventos metassomáticos posteriores, ao paB> que os teores do AFT são considerados altos em função do metamorfismo aplicado, embora não se descarte a possibilidade de origem primária. As razões entre elementos-traço, colocaram estas rochas sódicas como de afinidade dacitica-riodacitica, em ambiente de arco wIcânico, sin-colisionais, com o AFS possuindo uma afinidade cálcioalcalina, e o AFT transiciooal. Nesse ambiente, o AFS tem assinatura de arco andino, típico de suites trondhjemiticas. e pode ser considerado como produto da refusão crustal. Por outro lado, o AFT apresenta características da fanúlia de andesitos de arco insular de margem continental. Os dados químicos do lamprófiro revelam o seu caráter básico, com elevados número de magnésio, teores de Ti02 ,Cao, e P20~, Ni, Sr, Da, assim como ftacionamento de ETR alto. A mineralização no AFS tem a caracterfstica de ocorrer disseminada preferencialmente na matriz da rocha, numa paragêoese de arsenopirita + pirita + clc:xita + ankcrita + rutilo. A maioria desses sulfetos ocorre de forma isolada, mas em algumas partes se orientam ao longo de microftaturas. Todo este quadro foi provocado por um evento de defonnação rúptiJ mas talvez com contribuição de um processo de desgasificação tardi-magntático. No AFT a minera1ização aurifera ocorre associada a veios de quartzo com carbonato, albita e pirita, hospedados nas porções alteradas dessa rocha. Estudos de inclusões fluidas nos veios estéreis do AFS, e nos minera1izados e estéreis do AFT, mostraram fluidos constituídos predominantemente de C02, e subordinadamente CH.. e N2, representados por inclusões monofásicas primárias. Esse enriquecimento extremo em C02 não seria o resultado da deformação, e sim estaria vinculado a processos de degassificação pervasiva, favorecido pela presença de lamprófiros, assim como desses corpos alcalinos pouco hidratados, todos orientados segundo a direção das megazonas de cisa1hamento. Dentro desse panorama, a gênese do ouro na porção média do greenstone belt do Rio ltapicuru estaria relacionada à geração c/ou intrusão de magmas alcalinos e lamprófiricos em zonas de cialhamento profundas (transcrustais), a elevada / Abstract: At the Fazenda Maria Preta (FMP) and Mari (MR) gold deposits, in the Rio Itapicuru greenstone belt (RIGB), two host volcanic rocks and a mafic dyke were studied and reclassified. In the Corpo H body (FMP) the host roek is called silicified dacite, but in this worlc, based on the mineralogy and textural ftamework, the roek is reclassified as alkali-feldspar syenite (AFS) Thc mineralization is confined only to this lithology which does DOt extent to its sheared equivalents, previously ealled dacite. The C 1 of MR is emplaced in a hypabyssal roek here elassified as alkali-feldspar trachyte (AFI'), considered previously as microgabbro. Along the gold shear-zone in the RIGB, some dis'upted dykes may be found, named sheared metadiorite. In this work, these dykes are redefined by textural and, mainly, ehemieal criteria, as minettie lamprophyre. The AFS and the AFf have higb contents ofNa and are very poor in K. Both are silica-saturated, and have very low values of Nb, Y, Rb and Sr. The AFS is more &actionated in REE than the AFf, without signifieant ehanges dwing the shear~ent or hydrotbcm1al alteration. Both roeks have constant TilZr, ã/Y, NbIY and LaIY ratios between &esh and altered parts. The higb Na concentrations in the AFS, are considered to be primary, without metasomatic contribution. Otherwise, the higb Na values in the AFf are considered as a product of a metamorphic contribution, althougb. an igneous origin eannot be discarded. These roeks show rhyodacitic/dacitic trace~lement ratios indieating syn-collisional voleanic are, ealc-alkaline (AFS) to transitional (AFI') affinities. The AFS has Andean are signatures. like the trondhjemitic suites, and the AFf shows andesite eharacteristies of continental margin are. The yre datas show a basic composition, with higb magnesium number, higb Ti02, Cao, P20S' Ni, Sr, Ba, and higb REE fractionated pattem. The mineralization in the AFS occurs as disseminations preferentially in the matrix, in a paragenesis composed of arsenopyrite, pyrite, ehlorite, ankerite and rutile. This scenario was eaused by a brittle event, possibly with a late-magJTIatie degassificatiOD contribution. On the other hand, the mineralization in the AFf is associated with quartz, carbonate, albite and pyrite, and occurs in the altered parts ofthese roeks. Miaothermometry of fluid inclusions in mineralized and unminera1ized veios reveal fluids in the AFS and AFT with higb C02' and subordinate amounts ofN2 and CH. This extreme 002 emichment ean not be attributed to the deformation, but is 1inked to the prevasive degassification process, favoured by the presence of lamprophyres, as weU as little hydrated alkaline bodies (not much hydrated), with the orientation foUowing the megashear ZODe trend. In alllikelibood, the gold genesis in the midd1e portion of de RIGB is related to the generation and or intrusions of a1ka1ine and lamprophyric magmas in deep shear zones (transcrusta1), to higb C02 concentrations, and to an are setting in a collisional regime / Mestrado
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A evolução da produção de ouro no Estado da Bahia

Ponte Neto, Oseas 10 March 1998 (has links)
Orientador: Iran Ferreira Machado / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-23T15:29:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PonteNeto_Oseas_M.pdf: 6649348 bytes, checksum: 78b962fb262aae47529348a30343ba16 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: Nos séculos XVIII e XIX, a explotação dos depósitos auríferos, no Estado da Bahia, teve um notável florescimento, com a garimpagem nas serras de Jacobina e das Almas, nos municípios de Jacobina e Rio de Contas. Essa fase ficou conhecida como o "Ciclo do Ouro". Entretanto na primeira metade deste século a produção de ouro, no Estado desceu a níveis irrisórios, ao passo que outros bens minerais ganharam crescente importância. O aumento do preço do ouro no mercado internacional induziu a criação de incentivos governamentais, e a partir da década de oitenta intensificaram-se as pesquisas geológicas e o investimento de recursos técnicos e financeiros. Esse novo ciclo tem características muito diferentes do anterior: (1) o ouro é extraído de depósitos primários; (2) os principais agentes produtores são empresas de mineração, notadamente privadas; e (3) em parte, as tecnologias modernas de explotação e beneficiamento substituíram as técnicas rudimentares do garimpo. Entretanto, os garimpos remanescentes persistem, constituindo uma atividade marginal de pequena expressão econômica. Estes continuam aproveitando alguns depósitos secundários tradicionais, utilizando métodos rudimentares e não recebendo qualquer apoio governamental / Abstract: The exploitation of gold flourished in Bahia state during the 18th. And 19th. Centuries, mainly by "garimpos" located in Jacobina and Almas hills, in the municipalities of Jacobina and Rio de Contas. This phase received the name of "Gold Cycle". However, the first half of this century saw of the continuous decline of the gold output, while other minerais raised in importance. The gold price increase in the international market led to the creation of government incentives in the 80' s, which in turn intensified the exploration effort and investment expenditures. This new cycle presents different features as compared to the former one: (1) gold has been mined from primary deposits; (2) the producers are organized mining companies and (3) the modern technologies replace the rudimentary techniques used by "garimpeiros". Nevertheless, some remnant "garimpos" are still producing gold from low grade secondary deposits, using primitive methods and receiving no support from the government / Mestrado / Administração e Politica de Recursos Minerais / Mestre em Geociências
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Ouro : conquistas, tensões, poder, mineração e escravidão : Bahia do seculo XVIII

Vasconcelos, Albertina Lima 23 July 2018 (has links)
Orientador: Silvia Hunold Lara / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-23T16:19:49Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vasconcelos_AlbertinaLima_M.pdf: 9470630 bytes, checksum: d37744c2ab7363241111260cf0e776c4 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: Analisa-se, na história da mineração do ouro, na Bahia do século XVIII, o processo de conquista e incorporação do sertão baiano à economia mercantilista, através do povoamento defensivo, constituição e consolidação da economia escravista mineradora e as conjunturas de crise conflitos e tensões, envolvendo autoridades metropolitanas e locais, comerciantes de escravos, senhores de terra, lavradores e mineiros em disputa por hegemonia. Analisam-se também, a estrutura da sociedade e o perfil social da mão-de-obra empregada na mineração. / Abstract: Not informed / Mestrado / Mestre em História
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Caracterização petrografica e geoquimica das rochas encaixantes e dos minerios auriferos da Mina de Morro Velho (Mina Velha) - distrito de Nova Lima - MG

Palacio Alvarado, Bienvenido 22 August 2003 (has links)
Orietador: Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-08-03T16:49:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 PalacioAlvarado_Bienvenido_M.pdf: 6229913 bytes, checksum: 47f9381b312cf6ab8287de30633c8b95 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: A Mina de Morro Velho localiza-se na parte noroeste do Quadrilátero Ferrífero - Minas Gerais, Brasil, e encontra-se encaixada em xistos verdes do Grupo Nova Lima, uma, porção inferior do Supergrupo Rio das Velhas, de idade arqueana. A Mina é dividida em dois blocos, Mina Velha (até 518 metros) e Mina Grande (518 a 2.453 metros). O primeiro bloco, Mina Velha, é o objeto desta pesquisa, que teve como meta principal a determinação das características petrográficas e geoquímicas das rochas encaixantes e dos minérios, visando estabelecer critérios e relações de temporaneidade entre estes elementos. A principal unidade hospedeira de ouro, no Distrito de Nova Uma, é a Lapa Seca, termo utilizado pelos mineiros para designar uma rocha maciça ou finamente bandeada de cor bege a cinza, de textura muito fina e composta por ankerita, dolomita, quartzo e plagioclásio. A sucessão litológica encontrada neste estudo consiste de um conjunto de rochas metasedimentares, representado por diferentes variedades de filitos, meta-litoarenitos e meta-conglomerados. Estes últimos, relacionam-se diretamente às mineralizações auríferas. Eles correspondem ao protólito da chamada Lapa Seca. No contexto da Mina Velha, esses meta-conglomerados são constituídos de fragmentos de rochas ígneas, intensamente deformadas, achatadas e estiradas. Eles também sofrem alterações hidrotermais e essas transformações dificultam o reconhecimento das características composicionais e texturais originais. Não obstante, a conservação parcial de algumas características, permitiu determinar uma origem principalmente plutônica para estes fragmentos e uma composição de intermediaria a ultramáfica. Fora da área de estudo, mas pertencendo à mesma seqüência estratigráfica das rochas da Mina de Morro Velho, encontrou-se meta-conglomerados, menos deformados e alterados, que são constituídos de fragmentos de origem vulcânica, cuja composição uniforme é andesito-basáltica. A mineralização aurífera associa-se a corpos sulfetados, constituídos, principalmente, por pirrotita, pirita e arsenopirita, com calcopirita subordinada e ocorrendo em zonas de cisalhamento dúcteis, paralelas a sub-paralelas ao acamamento original. Os corpos sulfetados têm ganga predominantemente carbonática e os veios de quartzo são comuns nessas zonas / Abstract: Morro Velho mine is located at Northwestern part of Quadrilátero Ferrífero, Minas Gerais State, Brazil. Mineralization is hosted in green-schists of Nova Uma Group, low portion of the Rio das Velhas Supergroup of Archean age. The mine is divided in two blocks according to their deep: the Mina Velha block (O - 518 m) and the Mina Grande block (518 - 2453 m). This study focused on Mina Velha block and the main objectives were the characterization of hosted rocks and mineralization since petrology and geochemistry point of view, concerning on temporal criteria and relations between these elements.The main unit hosted of gold in Nova Uma district is Lapa Seca, term used by the miners. This term represents a massive or fine-banded rock, beige to gray color, with fine texture and mineralogical composition of ankerite, dolomite, quartz and plagioclase. Meta-sedimentary rocks, as several phyllites, meta-sandstone and meta-conglomerates compose the litho-stratigraphic column defined by this study. The meta-conglomerates are directly related to gold mineralization and corresponds to the "Lapa Seca" protholith. Highly deformed fragments of igneous rocks, frequently flatted and stretched, compose those meta-conglomerates in the mine context. These rocks also were hydrothermally altered and those transformations have hampered the characterization of original textures and compositions. In spite of these problems, the partial preservation of some characteristics allows suggesting for a plutonic origin and a composition intermediate to ultramáfica for the fragments. Outside the mine, some meta-conglomerates of the same stratigraphic sequence of Morro Velho rocks are less deformed and altered and the fragments are of volcanic origin and uniform andesite - basalt composition. The gold mineralization is associated to sulphide bodies, with pyrrotite, pyrite and arsenopyrite as major minerals and chalcopyrite subordinated. The main zonas of occurrence are ductile edge faults subconcordant or concordant with the hosted rocks primary structures. The gangue of the sulphide bodies is mainly carbonatic and quartz veins are very commons in those zones / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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A associação ouro-materia carbonacea e implicações na genese de mineralizações auriferas filoneanas / The gold carbonaceous-matter association and implications on the genesis of lod gold mineralizations

Silva, Gilberto de Lima Pereira 16 June 1998 (has links)
Orientador: Roberto Perez Xavier / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-25T00:05:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silva_GilbertodeLimaPereira_M.pdf: 4720997 bytes, checksum: 8740815167ddd2826e2cd76a34789793 (MD5) Previous issue date: 1998 / Resumo: Litotipos carbonosos comumente hospedam ou ocorrem associados a mineralizações auríferas filoneanas nos depósitos mesotermais da Fazenda Canto (FC) e Fazenda Maria Preta (FMP), na seqüência Paleoproterozóica do Greenstone Belt do Rio Itapicuru, NE Brasil. Nestes depósitos, a matéria carbonácea (MC) ocorre principalmente como: (i) bandas retas a anastomosadas (Tipo I); (ii) grãos individuais compostos por agregados de sub-grãos altamente anisotrópicos (Tipo II); ou (iii) grãos individuais com textura interna homogênea (Tipo III). Estudos de espectroscopia Raman indicaram que estes tipos de MC correspondem a alguma forma de material grafítico microcristalino desordenado e definem um trend de grafitização do depósito FMP para o depósito FC, que é interpretado como sendo o resultado de diferentes graus de maturação da MC, que foi alcançado durante o metamorfismo regional no fácies xisto-verde e o alojamento de corpos graníticos no Greenstone Belt do Rio Itapicuru. Estudos de inclusões fluidas revelaram que os veios de quartzo mineralizados são dominados por populações de inclusões ricas em CO2 (Tipo 1), contudo grupos de inclusões H2OCO2 (Tipo 2) primárias, de baixa salinidade (<5% eq. NaCl), compreendem o tipo de inclusões dominantes em apenas alguns veios. Ambos os tipos de fluidos mineralizantes podem ser interpretados como parte de um sistema hidrotermal magmático-metamórfico profundo. No depósito FC, o geotermômetro da clorita (variedade ripidolita - limite inferior) e a paragnese sulfetada (arsenopirita-pirita-pirrotita - limite superior) indicaram limites de temperatura para a deposição do ouro entre 390ºC e 491ºC, com pressões estimadas entre 2.4 a 4.6 kbars, respectivamente. A MC do depósito FMP é isotopicamente mais leve (g13C= -23.3 0/00 a -30.8 0/00) do que a MC do depósito FC (g13C= -18.5 0/00 a -21.0 0/00) Estes valores de g 13C, juntos com as evidências geológicas apontam uma origem biogênica orgânica para a MC. Os composição de g13C calculada do CO2 derivado da oxidação ou hidrólise da MC, aplicando o equilíbrio isotópico calcita-grafita, produziu valores de g13C no intervalo de -9.3 °/00 a -12.8 °/00 entre 390°C e 491°C. Estes valores de 813C calculados são menores do que aqueles obtidos Rara carbonatos do depósito FC (-4.8 °/00 a -8.9 °/00). Por outro lado, os valores da composição de g13C calculada de CO2 de paleo-fluidos responsáveis pela formação de carbonatos (calcita-ankerita), aplicando o equilíbrio calcita-CO2, produziu valores no intervalo de -2.3 °/00 a -6.6 °/00 para temperaturas entre 390°C e 491°C. Estes valores de g13C calculados são compatíveis com o intervalo obtido para inclusões fluidas do depósito FC (-2.8 °/00 a 4.9 °/00) e confirmam que os minerais de alteração de carbonato foram formados pela ação de fluidos oriundos de fonte magmática ou metamórfica profunda. O processo de maturação termal da MC contribuiu pouco para mudanças na composição química e isotópica do fluido mineralizante. Com relação à deposição do ouro, a MC provavelmente atuou como: (1) uma barreira química, reduzindo a 102 do fluido mineralizante ou promovendo a imiscibilidade do fluido pela adição de pequenas quantidades de CH4 e N2 à fase fluida; elou (2) uma barreira física, adsorvendo ouro sobre sua superfície como carvão ativado. Adicionalmente, a MC pode ser usada como um guia indireto na prospeção de mineralizações auríferas / Abstract: Carbonaceous units commonly host or occur closely related to the lode-gold mineralization in the mesothermal Fazenda Canto (FC) and Fazenda Maria Preta (FMP) deposits of the Paleoproterozoic Rio Itapicuru Greenstone Belt, northeast Brazil. In these deposits, the carbonaceous matter (CM) occurs mainly as: (i) straight to anastomosing seams (Type I); (ii) single grains composed of an agglomerate of highly anisotropic subgrains (Type 11); or (iii) single grains with an homogeneous internar texture (Type III). Raman spectral characteristics indicated that these types of CM correspond to some form of microcrystalline disordered graphitic material and define a graphitization trend from the FMP to the FC deposit, which is interpreted as being the result of different degrees of thermal maturation of the CM that was attained during the regional greenschist metarnorphisrn and granite intrusions of the Rio Itapicuru Greenstone Belt. Fluid inclusion studies revealed that the mineralized quartz veins are dominated by populations of CO2-rich inclusions (Type 1), whereas primary groups of low salinity (< 5 wt% eq. NaCl) H2O-CO2 (±CH4 ± N2) inclusions (type 2) comprise the dominant inclusion type in only a few veins. Both types of mineralizing fluids may be interpreted as part of a deep metamorphic - magmatic hydrothermal system. In the FC deposit, chlorite (ripidolite variety - lower limit) geothermometer and sulfide assemblage (arsenopyrite-pyrite-pyrrhotite - upper limit) indicated a temperature of gold deposition between 390 °C to 491°C with estimated pressures of 2.4 to 4.6 kbars, respectively. The CM of the FMP deposit is isotopically lighter (g13C= -23.3 0/00 to -30.8 0/00) than the CM of the FC (g13C= -18.5 0/00 to -21.0 0/00) These g13C values, together with the geologie evidence, point towards a primarily biogenic organic origin for the CM. The calculated g13C compositions of CO2 derived by the oxidation or hydrolysis of the CM, applying the equilibrium calcite - graphite fractionation, yield g13C values in the range -9.3 0/00 to -12.8 0/00 at 390°C 491ºC. These calculated g13C values are lower than those obtained from carbonates of the FC deposit (-4.8 0/00 to -8.9 0/00). On the other hand, the calculated g13C compositions of CO2 from paleo fluids responsable bicarbonate (calcite-ankerite) formation, applying the equilibrium calcite - CO2 fractionation, yield g13 C values in the range -2.3 0/00 to -6.6 0/00 at 390°C ¿ 491ºC. These calculated g13C values are compatible with the range obtained from fluid inclusions of the FC deposit (-2.8 0/00 to -4.9 0/00) and insure that carbonate alteration minerals were formed by action of fluids from a magmatic or deep metamorphic source. The thermal maturation process of the CM contributed little to changes in the chemistry and isotopic composition of the mineralizing fluid. Regarding gold deposition, the CM is likely to have acted as: (1) a chemical trap, reducing the fO2 of the mineralizing paleo-fluids or enhancing fluid immiscibility by adding small quantities of CH4 and N2 to the fluid phase; and/or (2) a physical barrier, adsorbing gold on its surface as activated carbon. Addictionally the CM may be used as a indirect guide in surveys for gold mineralization / Mestrado / Metalogenese / Mestre em Geociências
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O complexo mafico-ultramafico de Tijucas do Sul, correlação com o complexo de Pien, PR e considerações metalogeneticas

Ribas, Sergio Maurus 07 November 1993 (has links)
Orientador : Alfonso Schrank / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-18T16:00:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Ribas_SergioMaurus_M.pdf: 4028323 bytes, checksum: b72b07fb33615495c9063790b2e06991 (MD5) Previous issue date: 1993 / Resumo: O trabalho desenvolveu-se com o objetivo inicial de avaliar o potencial para depósitos auríferos em terrenos gnáissicos de médio a alto grau metamórfico, com corpos lenticulares máficoultramáficos, que marcam a zona de sutura entre o cinturão Ribeira e o cráton Luís Alves, no sul do Paraná, divisa com Santa catarina. Foi realizado mapeamento em escala 1:25.000 em área de 90 km2 na região de Vossoroca e, reconhecimento em escala 1:60.000 de 1.000 km2 até Tijucas do Sul, estendendo-se até pien para correlação das rochas mapeadas. A evolução do conhecimento geológico é lenta, com intermitenteacúmulo de dados, situando a região atualmente no domínio dos biotita-anfibólio gnaisses e granitóides deformados e retrabalhados na "nappe rio Iguaçu" em contato, por zona de cavalgamento, com os terrenos granulíticos do domínio do "cráton Luís Alves". A faixa de cavalgamento é marcada por corpos de me tape rido ti tos, metapiroxenitos, serpentinitos, talco xis tos, hornblenda metagabros, anfibolitos e gnaisses anfibolíticos que se estendem desde pien até Tijucas do Sul-Vossoroca. Esses corpos são interpretados como restos de material ofiolítico brasilianoobductados. No contexto geológico da região pesquisada ocorrem os granitos intrusivos Agudos e Morro Redondo e as seqüências vulcano-sedimentares eo-paleozóicas Guaratubinha e Campo Alegre. As rochas mapeadas foram separadas em seqüências máfica ultramáfica e granodiorítica-tonalítica. As lentes ultramáficas são constituídas por metaperidotitos serpentinizados, metapiroxenitos e talco xistos, com conteúdo de MgO entre 21,1 e 30,6%. As rochas máficas variam em composição desde hornblenda metagabros, hornblenda gnaisses, hornblenditos e anfibolitos que, junto com as rochas gnáissicas da seqüência granodioríticatonalítica, formam uma suíte caracterizada por teores de até 12,4% de MgO. As rochas do complexo de pien foram divididas em três suítes marcadas por teores de MgO entre 33,0 e 40,0% de metaperidotitos e serpentinitosi teores de MgO entre 16,5 e 28,0% que incluem metapiroxenitos, metanoritos e talco xistosi e com até 11,3% de MgO representados por anfibolitos, hornblenda metagabros e granulitos. As suítes descritas em Tijucas do Sul-Vossoroca são correlacionadas com as duas últimas de Pien, respectivamente. Todas as rochas estudadas apresentam evidências da atuação de um evento metamórfico de alto grau, fácies anfibolito superior a granulito, com posterior retrometamorfismo impresso pela uralitização dos piroxênios, transformação de anfibólios em anfibólios fibrosos e formação de epidoto, biotita, clorita, sericita, talco ou serpentina. Os eventos retrometamórficos estão normalmente associados com a percolação de fluidos em zonas de cisalhamento com rochas miloníticas, situando as mesmas na fácies xisto verde zona da clorita passagem para sericita. Os processos endógenos descritos e as alterações supérgenas promovem modificações mineralógicas e químicas nas rochas, ressaltadas pelos padrões geoquímicos de terras raras, que dificultam o entendimento da evolução geológica da região. Em termos metalogenéticos previsionais o domínio das rochas granulíticas do cráton Luís Alves tem bom potencial, desconhecido, principalmente, pela falta de programas de prospecção e pesquisa. São reportados apenas depósitosde formações ferríferas e corpos pegmatíticos. A zona de sutura Pien-Tijucas do Sul-Vossoroca tem bom potencial para depósitos de sul fetos de Ni-Cu, Cu-Zn e platinóides em associações máficaultramáficas, além de Ag-Pb-Zn em gnaisses aluminosos e granulitos máficos. Juntamente com os terrenos da nappe rio Iguaçu, a zona de sutura tem alto potencial para depósitos de ouro em veios de quartzo sulfetados, nas zonas de cisalhamento que cortam seqüências máfica-ultramáficas, a exemplo das antigas minas de Ferraria, Roça Velha e Morro da Esperança, a oeste de Curitiba, e as ocorrências de Vossoroca, Serra da Prata, Morretes e Antonina / Abstract: The study aimed primarily to assess the auriferous deposits potential of gneissic terrains of medium to high metamorphic grade, with lenticular mafic-ultramafic bodies, which outline the suture zone between the Ribeira Belt and the Luís Alves Craton, at the southern border between paraná and Santa catarina. Geological mapping at 1:25.000 scale has been carried out over 90 km2, in Vossoroca region, and reconnaissance at 1:60.000 scale over 1.000 km2, extending to Tijucas do Sul and Pien, for correlation of the mapped lithological units. The evolution of geological knowledge is tipically slow, with intermitent data gathering, by which the target area is put at present into the domain of biotite-amphibole gneisses and deformed granitoids of Rio Iguaçu nappe, in contact by means of a thrust zone with the granulitic terrains of Luís Alves craton. The thrust belt is outlined by meta-peridotite, meta-pyroxenite, serpentinite, talc-schist, hornblende meta-gabbro, amphibolite and amphibolitic gneiss bodies, extending from pien to Tijucas do Sul-Vossoroca. These bodies are interpreted as obducted Brazilian phiolitic slices. In the geological context of the studied area, there are the Agudos and Morro Redondo intrusive granites, as well as the Guaratubinha and Campo Alegre eo palaeozoic vOlcano-sedimentary sequences. The mapped lithological units have been separated into mafic-ultramafic and granodioritic-tonalitic sequences. The ultramafic lenses are made up of serpentinized meta-peridotites, meta-pyroxenites and talc-schists, with MgO content between 21,1% and 30,6%. The mafic rocks range in composition from hornblende meta-gabbro, hornblende gneiss, hornblendite and amphibolite, which assemble with the gneissic rocks' of the granodioritictonalitic sequence to make up a suite characterized by MgO content up to 12,4%. The pien complex rocks have been separated into three suites, staked out by MgO content between 33,0% and 40,0% in meta-peridotite and serpentinitei MgO content between 16,5% and 28,0% in meta-pyroxenite, meta-norite and talc-schisti and MgO content up to 11,3% in amphibolite, hornblende meta-gabbro and granulite. The described suites at Tijucas do Sul-Vossoroca are respectively correlated to the last two pien suites. Every studied rocks display evidence of a high grade metamorphic event, in the upper amphibolite to granulite facies, with a later retrometamorphic event overprinted by pyroxene uralitization, transformation of amphibole into fibrous varieties, and formation of epidote, biotite, chlorite, sericite, talc and serpentine. The retrometamorphic events are commonly related to fluid percolation in shear zones with mylonitic rocks, putting them into the greenschist zone of chlorite-sericite boundary. The described endogenetic processes and the supergenetic alteration promote mineralogical and chemical changes in rocks, alI stressed by rare-earth geochemical patterns, which make it difficult to unravel the area geological story.In previsional metalogenetic terms, the Luís Alves craton granulitic domain displays a good potential, although unknown so far because of the absence of prospecting and research programs. A few deposits of iron formation and pegmatitic bodies are reported. The Pien-Tijucas do Sul-Vossoroca suture zone displays a good potential for Ni-cu, Cu-Zn and platinoid sulphide deposits, in mafic-ultramafic assemblies, as well as Ag-Pb-Zn in aluminous gneisses and mafic granulite. Along with the rio Iguaçu nappe terrains, the suture zone displays high potential for gold deposits in quartz-sulphide veins within shear zones that cross mafic-ultramafic sequences, as ilustrated by the closed mines at Ferraria, Roça Velha and Morro da Esperança, west to curitiba, and the shows at Vossoroca, Serra da Prata, Morretes and Antonina / Mestrado / Mestre em Geociências
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Prospecção magnetométrica em intrusiva básica com indícios de mineralização aurífera no município de São Sepé - RS /

Pereira, Alice Marques. January 2014 (has links)
Orientador: César Augusto Moreira / Banca: Walter Malagutti Filho / Banca: Yára Regina Marangoni / Resumo: Este estudo consiste na aquisição de dados geofísicos por meio da magnetometria terrestre, numa área com indícios de mineralização em ouro e sulfetos, localizada no município de São Sepé, RS. Os dados resultantes da aplicação deste método foram adquiridos com o propósito de estabelecer relações entre os resultados geofísicos, com locais potencialmente mineralizados, a partir de indícios obtidos em prospecção geoquímica de sedimentos de corrente previamente desenvolvidos. O gabro denominado Santa Catarina está intrudido no Complexo Metamórfico Vacacaí, uma sequência metassedimentar onde foram reconhecidas diversas jazidas de ouro. Neste estudo foram realizadas nove linhas de magnetometria terrestre, com 1.200 m de comprimento cada, num total de 10.800 m e 720 estações de leitura. Os produtos magnetométricos gerados foram os mapas de campo total, amplitude do sinal analítico, além dos mapas regional e residual, cujo espectro de potência radial médio permitiu a escolha do intervalo de número de ondas adequado para a separação das componentes em rasas e profundas, posteriormente correlacionados com dados geológicos e estruturais prévios. Os resultados obtidos sugerem que devido a processos metalogenéticos que devem ter controlado a gênese do minério, as anomalias magnéticas são indiretamente relacionadas às mineralizações auríferas / Abstract: This study consists of the acquisition of geophysical data by means of terrestrial magnetometry, in an area with evidence of gold and sulfide mineralization, located in the city of São Sepé, in the South of Brazil. The resulting data from the application of this method established a relation between the geophysical results with potential mineralized sites, from evidence obtained in a geochemical prospection of stream sediments that were previously developed. The Santa Catarina gabbro is intruded in the Vacacaí Metamorphic Complex, a metasedimentary sequence where many gold deposits were found. In this study, there were nine lines of terrestrial magnetometry, each one being 1,200 m long, for a total of 10,800 m and 720 reading stations. The magnetometric products generated were, the total field maps, the analytic signal amplitude, and regional and residual maps, in which the average radial power spectrum allowed the selection of the wave number interval, suited for the components separation in shallow and deep, and this was later correlated with geological data and previous studies. The obtained results suggest that due to metalogenetic processes that might have controlled the mineral genesis, the magnetic anomalies were indirectly related to the auriferous mineralization / Mestre
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Prospecção magnetométrica em intrusiva básica com indícios de mineralização aurífera no município de São Sepé - RS

Pereira, Alice Marques [UNESP] 16 June 2014 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-11-10T11:09:51Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2014-06-16Bitstream added on 2014-11-10T11:57:51Z : No. of bitstreams: 1 000790182.pdf: 5114908 bytes, checksum: b69aed5785492ab6003dd0fdd124362b (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Este estudo consiste na aquisição de dados geofísicos por meio da magnetometria terrestre, numa área com indícios de mineralização em ouro e sulfetos, localizada no município de São Sepé, RS. Os dados resultantes da aplicação deste método foram adquiridos com o propósito de estabelecer relações entre os resultados geofísicos, com locais potencialmente mineralizados, a partir de indícios obtidos em prospecção geoquímica de sedimentos de corrente previamente desenvolvidos. O gabro denominado Santa Catarina está intrudido no Complexo Metamórfico Vacacaí, uma sequência metassedimentar onde foram reconhecidas diversas jazidas de ouro. Neste estudo foram realizadas nove linhas de magnetometria terrestre, com 1.200 m de comprimento cada, num total de 10.800 m e 720 estações de leitura. Os produtos magnetométricos gerados foram os mapas de campo total, amplitude do sinal analítico, além dos mapas regional e residual, cujo espectro de potência radial médio permitiu a escolha do intervalo de número de ondas adequado para a separação das componentes em rasas e profundas, posteriormente correlacionados com dados geológicos e estruturais prévios. Os resultados obtidos sugerem que devido a processos metalogenéticos que devem ter controlado a gênese do minério, as anomalias magnéticas são indiretamente relacionadas às mineralizações auríferas / This study consists of the acquisition of geophysical data by means of terrestrial magnetometry, in an area with evidence of gold and sulfide mineralization, located in the city of São Sepé, in the South of Brazil. The resulting data from the application of this method established a relation between the geophysical results with potential mineralized sites, from evidence obtained in a geochemical prospection of stream sediments that were previously developed. The Santa Catarina gabbro is intruded in the Vacacaí Metamorphic Complex, a metasedimentary sequence where many gold deposits were found. In this study, there were nine lines of terrestrial magnetometry, each one being 1,200 m long, for a total of 10,800 m and 720 reading stations. The magnetometric products generated were, the total field maps, the analytic signal amplitude, and regional and residual maps, in which the average radial power spectrum allowed the selection of the wave number interval, suited for the components separation in shallow and deep, and this was later correlated with geological data and previous studies. The obtained results suggest that due to metalogenetic processes that might have controlled the mineral genesis, the magnetic anomalies were indirectly related to the auriferous mineralization
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Petrologia, geoquímica isotópica e metalogenia dos depósitos de ouro El Silencio e La Gran Côlombia, distrito mineiro Segovia-Remedios, Colômbia

Alvarez Galindez, Milton Jaiber 26 April 2013 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Curso de Pós-Graduação em Geologia, 2013. / Submitted by Elna Araújo (elna@bce.unb.br) on 2013-07-27T00:42:46Z No. of bitstreams: 1 2013_MiltonJaiberAlvarezGalindez.pdf: 9272695 bytes, checksum: 9e4bcb9b941da6f94de3ab1bddac19d3 (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2013-07-29T13:57:10Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2013_MiltonJaiberAlvarezGalindez.pdf: 9272695 bytes, checksum: 9e4bcb9b941da6f94de3ab1bddac19d3 (MD5) / Made available in DSpace on 2013-07-29T13:57:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2013_MiltonJaiberAlvarezGalindez.pdf: 9272695 bytes, checksum: 9e4bcb9b941da6f94de3ab1bddac19d3 (MD5) / As minas El Silencio e La Gran Colômbia localizam-se ao nordeste do departamento de Antioquia, Colômbia, no distrito mineiro Segovia-Remedios, em atividade desde a metade do século XIX, com produção anual de 85.000 oz e teores de 7 a 25 g/ton. Nas minas estudadas, a mineralização está encaixada no batólito de Segovia, que é cortado por diques de andesito. O batólito é constituído por granodiorito, quartzo diorito e tonalito. Em geral, as rochas são constituídas de plagioclásio An 25-40 , quartzo, K-feldspato intersticial, hornblenda, biotita e magnetita. A biotita possui razões IVMg/Mg+Fe = 0,43-0,56 e Al = 2,27-2,68 e composições compatíveis com biotita de suítes orogênicas cálcio-alcalinas. As condições de cristalização estiman-se entre 4,6 e 9,4 km para temperaturas entre 690 e 760°C. O batólito apresenta tendência cálcio-alcalina, metaluminosa a ligeiramente peraluminosa, ISA = 0,85-1,04; SiO 2 = 57-68%; razões MgO/TiO 2 = 3,4-4,9; K 2 O/Na 2 O < 1; Al 2 O 3 = 14,5-17% e elementos traços coerentes com granitos do tipo I, de arco- vulcânico. A idade de cristalização do batólito pelo método U-Pb em zircão é de 154,83 ± 0,79 Ma para o quartzo diorito e de 154,4 ± 1,3 Ma para o granodiorito. Os isótopos de Sm-Nd, com valores de ε Nd (T) entre +2,5 e +7,2, sugerem derivação mantélica. Os andesitos pertencem às series cálcio-alcalinas, com teores de SiO 2 entre 51 e 60% e MgO entre 3,05 e 9,2%. Os diques da mina Providência possuem características afins a rochas adakíticas. O parâmetro ε Nd (T) para os diques, considerando idade de cristalização de 86Ma, variam entre +4,86 e +8,1, coerente com derivação mantélica. A mineralização hospeda-se em veios de quartzo que cortam as rochas do batólito de Segovia e são bordejados frequentemente pelos diques de andesito, de maneira concordante. A alteração hidrotermal é restrita a poucos centímetros a metros antes e depois do veio e consiste de clorita, carbonato e/ou sericita. A temperatura da alteração hidrotermal, estimada com base no geotermômetro da clorita, situa-se entre 310 e 369°C. A paragênese do minério pode ser dividida em três estágios. O primeiro estágio é composto por quartzo leitoso com texturas do tipo comb, calcita e scheelita, contendo pirita em bolsões, esfalerita e traços de arsenopirita. No fim desse estágio houve precipitação restrita de ouro. No segundo estágio, houve recristalização de quartzo, brechamento da pirita do primeiro estágio e precipitação de grande quantidade de esfalerita e galena e da maior parte do ouro. No terceiro estágio, foi depositada calcita e, em pequena quantidade, pirita. O ouro, classificado como electrum, possui tamanho médio entre 1-20 µm. Apresenta estreita relação com a prata, sendo que a relação Au/Ag é ligeiramente superior ou igual a 1. Não há boa correlação entre Au e Te ou Bi. Há enriquecimento em W em rochas hidrotermalizadas, com aparente correlação positiva entre Au e W. Estudos de inclusões fluidas em quartzo do primeiro e segundo estágios demonstraram a existência do sistema H 2 O-NaCl-KCl, provavelmente contendo quantidades menores de outros íons, exceto cálcio. Os fluidos aprisionados no quartzo do primeiro estágio possuem temperatura de fusão do gelo entre -6,6 e -1,6◦C, representando salinidade de 2,73 a 9,82% em peso de NaCl eq. e temperatura de homogeneização total entre 201 e 357°C, com maior concentração dos dados na faixa de 240 a 320°C. Inclusões fluidas em esfalerita e quartzo do segundo estágio, interpretadas como estando em equilíbrio, possuem temperatura de fusão do gelo entre - 7,7 e -2,5°C, correspondentes a salinidades de 4,2 a 11,1% em peso de NaCl eq., e temperaturas de homogeneização total entre 180 e 271°C, sendo que a maior quantidade de dados localiza-se no intervalo 185 a 255°C. Isótopos estáveis em calcita pertencentes ao primeiro estágio possuem valores de 13 18 C em relação ao V-PDB entre -5,5 e -10,77‰ e O em relação ao V-SMOW entre 10,91 e 12,29‰, cujos valores para os fluidos associados variam entre -3,45 e -8,47‰ 13 18para C e entre 6,6 e 8,0‰ para O. Estes valores são coerentes com diversas fontes, mas descartam origem meteórica para os fluidos mineralizantes. Com base nos dados disponíveis e comparações com outros depósitos de características similares, as minas estudadas podem ser classificadas na categoria de depósitos de ouro em veios em ambientes de arco continental. O modelo metalogenético proposto envolve a geração de fluidos hidrotermais profundos em um ambiente de subducção oblíqua, provavelmente no manto litosférico, juntamente com os diques de andesito que bordejam os veios de quartzo, Os diques são fontes possíveis dos metais e fluidos. O transporte dos ligantes e metais (Au, Ag, Pb e -Zn) se deu provavelmente por meio de tiocomplexos, tais como Au(HS) 2 , e a precipitação, provavelmente por mistura de fluidos quentes e frios. ________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The El Silencio and Gran Colombia Mines are located at northeast of Antioquia State, Colombia, in the Segovia-Remedios mining district, whose activity dates from the XIX century, with anual production of 85,000 oz and grades from 7 to 25 g/ton. In the studied mines, the mineralization is hosted in the Segovia Batolith, which is crossed by andesite dykes. The batolith is composed of granodiorites, quartz diorites and tonalites. Generally, these rocks comprise plagioclase An 25-40 , quartz, intersticial K- feldspar, hornblende, biotite and magnetite. The biotite has Mg/Mg+Fe ratios varying IVbetween 0.43 and 0.56 and Al between 2.27 and 2.68 and compositions compatible with calc-alkaline orogenic suites. The crystallization of the batolith is estimated to have ocurred between 4.6 and 9.4km of depth and at temperatures between 690 and 760°C The batolith is calc-alkaline, metaluminous to sligthly peraluminous, with ISA = 0.85-1.04; SiO 2 = 57-68%. The MgO/TiO 2 (3.4-4.9) and K 2 O/Na 2 O( < 1) ratios, Al 2 O 3 (14.5-17) and trace elements concentrations are consistent with I-type granites from volcanic arcs. The crystallization ages of the quartzdiorite and granodiorite from the batolith are, respectively, 154.83 ± 0.79 Ma and 154.4 ± 1.3 Ma. Sm-Nd isotopic data, with ε Nd (T) values between +2.5 and +7.2, suggest a mantle derivation. The andesite dykes belongs to calc-alkaline series, with SiO 2 contents between 51 and 60% and MgO values between 3.0 and 9.2%. The dykes of the Providencia mine display characteristics typical of adakitic rocks. The calculated ε Nd (T) value for the dykes, considering a crystallization age of 86Ma, are between +4.86 and +8.1, which suggests mantle derivation. The mineralization consists in quartz veins cutting the Segovia Batolith. Andesite dykes commonly border the veins. Hydrothermal alteration is constrained to few centimeters to meters around the veins and consists of chlorite, carbonate and/or sericite. The temperature of the hydrothermal alteration, estimated using the chlorite geothermometer is in the range of 310-369°C. The paragenetic sequence of the ore can be divided in three stages. The first one is composed by milky quartz with comb textures, calcite and scheelite, pyrite pockets, sphalerite and minor arsenopyrite. Small amounts of gold precipitated during late episode associated with this stage. In the second one, the quartz of the first stage recristallized, the pyrite of the first stage was brecciated and abundant sphalerite and galena precipitated comtemporaneously with gold and minor quartz. In the third stage, only seen in the Silencio mine, calcite and minor amounts of pyrite have precipitated. Gold, classified as electrum, has medium size between 1 and 20 µm. The Au/Ag ratio is slightly higher than 1. There is not a good correlation between Au and Te or Bi. Hydrothermalized rocks are enriched in W, with apparent positive correlation with Au. Fluid inclusion studies in quartz of the first and second stages indicate fluids containing H 2 O-NaCl-KCl, probably with minor quantities of other ions, except calcium. The trapped fluids in the quartz of the first stage have ice melting temperatures between -6.6 and -1.6°C, representing salinities of 2.73 to 9.82% wt. NaCl eq., and homogenization temperatures in the interval 201 to 357°C, most of them being between 240 to 320°C. Fluid inclusions in sphalerite and quartz of the second stage, interpreted to be in equilibrium, have ice melting temperatures between -7.7 e -2.5°C, which correspond to salinities from 4.2 to 11.1% wt. NaCl eq., and homogenization temperatures between 180 e 271°C, with the vast majority of data in the interval 185 to 255°C. 13 Stable isotopes in calcite belonging to the first stage yielded C values with 18respect to V-PDB between -5.5 and -10.77‰, and  O with respect to V-SMOW between 10.91 and 12.29‰. The calculated values for the associated fluids vary 13 18between -3.45 and -8.47‰ for C and between 6.6 and 8.0‰ for O. These values are consistent with several reservoirs, however they rule out a meteoric origin for the mineralizing fluids. Based on the available data and comparisons with deposits of similar characteristics, the studied deposits can be classified as gold vein deposits in magmatic arcs. The proposed metalogenetic model involves the generation of deep hydrothermal fluids in a oblique subduction, probably in the lithosferic mantle, together with the andesitic dykes that surround the quartz veins. The dykes are possible sources of metals and fluids. The transport of ligants and metals (Au, Ag, Pb e Zn) probably occurred by-tiocomplexes such as Au(HS) 2 and their precipitation, due to mixture of hot and cold fluids.
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Gênese do depósito de ouro Tocantinzinho, província aurífera Tapajós (PA) : evidências a partir de dados de geologia, petrologia e inclusões fluidas

Castro, Adriana Araújo 09 October 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, Programa de Pós-Graduação, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2016-01-21T16:40:27Z No. of bitstreams: 1 2015_AdrianaAraujoCastro.pdf: 8117521 bytes, checksum: 835136a0be9523679a2d15a3de71801b (MD5) / Approved for entry into archive by Raquel Viana(raquelviana@bce.unb.br) on 2016-03-01T21:28:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_AdrianaAraujoCastro.pdf: 8117521 bytes, checksum: 835136a0be9523679a2d15a3de71801b (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-01T21:28:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_AdrianaAraujoCastro.pdf: 8117521 bytes, checksum: 835136a0be9523679a2d15a3de71801b (MD5) / O depósito de ouro Tocantinzinho está situado na Província Mineral do Tapajós a aproximadamente 200 km ao sul de Itaituba (PA). Trata-se de depósito de ouro em vênulas e disseminado, sem orientação preferencial, em estilo stockwork, hospedado em monzogranito de ~1982 ±8 Ma, atribuído à suíte intrusiva Creporizão. O ouro associa-se a disseminações de sulfetos, em especial pirita. Diques máficos de composição de basalto cálcio-alcalino, muito alterados, cortam o granito. Diques de composição riolítica cortam as rochas graníticas e o dique máfico, constituindo as manifestações ígneas mais jovens da área. Petrograficamente, o granito apresenta granulação média a grossa e textura alotriomórfica, sendo essencialmente constituído de quartzo, microclínio, plagioclásio (Ab0,88 An0,12) e biotita. É uma rocha rica em SiO2 (72%), Al2O3 (14%), K2O (5,3%) e Na2O (3,9%) e pobre em Fe2O3t (1,7%), MgO (0,3%) e CaO (0,9%). Em diagramas de discriminação geotectônica se situa, predominantemente, entre granitos de ambientes de arcos vulcânicos. O monzogranito foi submetido a 4 estágios de alteração hidrotermal. O estágio inicial, aqui designado de fase pós-magmática precoce, teve início com metassomatismo que provocou alteração do oligoclásio para albita e do ortoclásio para microclínio. A fase seguinte é caracterizada por forte microclinização, representando o estágio de microclinização, e forte cloritização e mineralização, representada por rochas atribuídas ao grupo MAT-I. O terceiro estágio, designado MAT-II, compreende alteração fílica. Nesta fase há maior expressão de sericitização e silicificação, constituindo o principal estágio da mineralização. O estágio final da alteração hidrotermal condiz com o estágio de alteração tardia, na qual houve significativa carbonatação e cloritização tardia. Quimicamente, as variedades alteradas e mineralizadas são muito similares, embora as rochas do grupo MAT-II possuam teores mais elevados de Fe2O3, MgO e CaO e menores conteúdos de Al2O3 e K2O. Da mesma forma, os teores médios de Au (7090,2 ppb), Cu (145 ppm), Pb (145 ppm), Zn (163 ppm), Bi (0,6 ppm) e Cd (1,88 ppm) são superiores nas rochas resultantes de alteração fílica (MAT-II) que nas microclinizadas (MAT-I). Registra-se relação simpatética entre os teores de Au e os de As, Zn e Pb. Os sulfetos associados à mineralização são pirita, calcopirita, esfalerita, galena e altaíta, nessa ordem de abundância. A clorita substitui minerais primários ou está presente em vênulas monominerálicas e poliminerálicas associadas, ou não, à mineralização. Análises químicas permitem distinguir as variedades chamosita (XFe = 0,60) e clinocloro (XFe = 0,45), que ocorrem em vênulas (Chl2 e Chl3) ou como resultado da alteração da biotita (Chl1). Estudos de inclusões fluidas revelaram que as inclusões fluidas presentes, em especial em amostras do granito mineralizado do Depósito Tocantinzinho (MAT-I e MAT-II), são aquosas e não saturadas. Ocorrem cinco tipos diferentes de inclusões e a maior parte apresenta caráter aquoso bifásico, indicando fluidos de salinidade moderada, com máxima de 20,14 wt.% de NaCl eq. e mínima de 0,17 wt.% de NaCl eq. Microtermometricamente, as inclusões com maiores valores de Tf(gelo) mostram intervalos de -16 °C a -2,5 °C para inclusões do tipo I, enquanto as do tipo IV apresentam valores de -0,1 °C a -3,9 °C. Th (t) alcançam 432,6 °C em inclusões do tipo I, e as do tipo IV apresentam Th (t) mínima de 98,6 °C. O sistema fluido do Depósito Tocantinzinho é interpretado como H2O-NaCl. Dados de fluidos hidrotermais e do geotermômetro da clorita mostram que a temperatura de aprisionamento de fluidos mineralizantes é estimada entre 289 °C a 382 °C, condizente com temperaturas resultantes de mistura de fluidos magmáticos e hidrotermais. A associação do ouro com sulfetos permite inferir que os fluidos continham espécies dissolvidas de enxofre e, sob aquelas condições de temperatura e pressão, o ouro deve ter sido dominantemente transportado como complexos bissulfetados. A deposição do ouro no Depósito Tocantinzinho pode ter ocorrido devido à mistura de fluido salino precoce e quente com água meteórica resultando em boiling. O transporte do ouro se deu por meio de AuCl2- ou Au(HS)2-, este último fluido sendo responsável pela principal associação de minério reconhecida no Depósito (sericita + quartzo + pirita + ouro). As características petrográficas, químicas e mineralógicas, no que diz respeito ao controle da mineralização e ao estilo de alteração hidrotermal, além de semelhanças com tipos de depósitos relacionados a magmatismo félsico, permitem sugerir que o Depósito Tocantinzinho é semelhante a depósitos do tipo Au Pórfiro. Deve-se, no entanto, aprofundar os estudos para a melhor caracterização das condições físico-químicas da mineralização e entendimento do papel do monzogranito e do dique de composição basáltica como fonte de metais e ligantes. Os dados obtidos, além de contribuir para o melhor entendimento do depósito Tocantinzinho e de depósitos semelhantes na Província Mineral do Tapajós, podem ser usados para elaborar e orientar modelos prospectivos na região e em terrenos proterozóicos semelhantes. / The Tocantinzinho gold Deposit is located in the Tapajós Mineral Province about 200 km south of Itaituba (PA). It is a gold deposit in veins/ veinlets and disseminated, without considerable orientation, comprising stockwork style, hosted in monzogranite of ~1982 ±8 Ma. of the Creporizão Intrusive Suite. Gold is associated with sulphide disseminations, particularly pyrite. Mafic calc-alkaline dykes with basaltic composition, very altered, cut the monzogranite. Dykes of riolitic composition cut the granitic and basaltic rocks, representing the youngest igneous manifestations in the area. Petrographically, the granite has medium to coarse grained, being essentially composed of quartz, microcline, plagioclase (Ab0,88 An0,12) and biotite. It is rich in SiO2 (72%), Al2O3 (14%), K2O (5.3%) and Na2O (3.9%) and has low contents of Fe2O3t (1.7%), MgO (0.3%) and CaO (0.9%). In tectonic discrimination diagrams, it lies predominantly in the volcanic arc granite fields. The monzogranite underwent four hydrothermal alteration stages. The initial stage, refered as Early Post-magmatic Stage, began with incipient metasomatism, which caused alteration of oligoclase to albite and of orthoclase to microcline. The next phase is characterized by strong microclinization, chloritization and Au mineralization, representing the Microclinization Stage, represented by MAT-I rock group. The third stage comprises Phyllic Alteration Stage. At this stage, there is greater expression of sericitization, silicification and gold. It is the main mineralization stage. After that, a significant carbonatization and late chloritization occurred, comprising the Late Alteration Stage. Chemically, altered and mineralized varieties are very similar, although the MAT-II rocks group has higher contents of Fe2O3, MgO and CaO and lower contents of Al2O3 and K2O. Likewise, the average content of Au (7090.2 ppb) Cu (145 ppm), Pb (145 ppm), zinc (163 ppm), Bi (0.6 ppm) and Cd (1.88 ppm) is higher than in the MAT-I facies. It is observed sympathetic relationship between Au and As, Zn and Pb contents. The sulphides related to mineralization are pyrite, chalcopyrite, sphalerite, galena and altaite, in that order of abundance. Chlorite replaces primary minerals or is in veinlets associated or not to mineralization. Chemical analysis allow distinguishing chamosite (XFe = 0.60) and clinochlore (XFe = 0.45) varieties, which occur in veinlets (Chl2 and Chl3) or as a result of biotite alteration (CHL1). Fluid inclusion studies revealed that the flluids present in mineralized granite samples of Tocantinzinho deposit (MAT-I and MAT-II) are not saturated. Five different types of fluid inclusions are described. They are two-phase aqueous fluid inclusions, indicating moderate salinity fluid with a maximum of 20.14 wt% NaCl and a minimum of 0.17 wt% NaCl. Inclusions with higher Tm (ice) values show ranges from -16 °C to -2.5 °C for type I, while type IV inclusions have Tm (ice) of -0.1 °C to -3.9 °C. Th (t) reaches 432.6 °C in inclusions of type I, while type IV have the minimum Th (t) of 98.6 °C. The whole system was interpreted as H2O-NaCl. Based on chlorite geothermometer, the temperature mineralizing fluids are estimated to lie near between 289 °C to 382 °C, consistent with temperatures resulting from mixing of magmatic and hydrothermal fluids. The association between sulfides and gold can help suggest that the fluids contained dissolved sulfur species. Under such temperature and pressure conditions, the gold should have been transported predominantly as disulfide complexes. The gold deposition in the Tocantinzinho deposit may have resulted from hot early saline fluid mixture with meteoric water and/or boiling. Gold transport took place through AuCl2- or Au (HS)2-, the latter fluid being probably responsible for the main ore association recognized in the deposit (quartz + sericite + pyrite + gold). Petrographic, chemical and mineralogical characteristics, with regard to the control of mineralization and hydrothermal alteration style, in addition to the similarities with different types of deposits related to felsic magmatic, allow suggest that the Tocantinzinho Deposit is similar to porphyry gold deposit types. However, further studies are needed to better characterize the physical and chemical conditions of the mineralization and to understand the role of the monzogranite and the basalt dykes as source of metals and ligands. The obtained data, besides contributing to a better understanding of the Tocantinzinho deposit and of similar deposits in the Tapajós Mineral Province, can be used to elaborate and guide prospective models in the region and in similar Proterozoic terrains.

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