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Comprimento do telômero e atividade da telomerase em células do cumulus de mulheres com Síndrome dos Ovários Policísticos / Telomere length and telomerase activity in cumulus cells of women with Polycystic Ovarian Syndrome

Pedroso, Daiana Cristina Chielli 30 May 2018 (has links)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) representa um dos distúrbios endócrinos reprodutivos mais comuns em mulheres em idade reprodutiva. As mulheres com SOP normalmente respondem bem ao tratamento de reprodução assistida (TRAs), mas frequentemente apresentam oócitos de baixa qualidade e capacidade reprodutiva, a qual está correlacionado com a interação do oócito com as células do cumulus. A baixa qualidade oocitária pode estar relacionada a perda de estabilidade genômica do oócito, ou até mesmo das células do cumulus, o que pode levar a uma redução gradativa da fertilidade feminina. Os telômeros e a atividade da telomerase possuem um papel fundamental na manutenção da estabilidade genômica e são considerados importantes marcadores de viabilidade celular, podendo ser um indicativo da qualidade oocitária. O objetivo do estudo foi avaliar o comprimento do telômero e atividade da telomerase nas células do cumulus de mulheres com SOP. Neste estudo prospectivo caso-controle foram incluídas 110 voluntárias, sendo 43 mulheres com SOP e 67 controles no período de Setembro de 2015 a Junho de 2017. Foram avaliados os dados como idade, Índice de massa corporal (IMC), hormônio luteinizante (LH), hormônio folículo estimulante (FSH), globulina de ligação de hormônios sexuais (SHBG), prolactina, estradiol, insulina, testosterona total, androstenediona, índice de androgênio livre (FAI), homocisteína e proteína c-reativa. Foi avaliado o comprimento do telômero nas células do cumulus de oócitos imaturos (CCI), nas células do cumulus de oócitos maduros (CCM), nos oócitos imaturos no estágio de vesícula germinativa (VG), nos oócitos imaturos em metáfase I (MI) e nos leucócitos pelo método quantitativo da reação em cadeia da polimerase (qPCR). A atividade da telomerase das CCI, CCM, dos oócitos VG e MI foram avaliadas pelo Kit TRAPeze® XL. A análise estatística foi determinada pelo teste Mann-Whitney, regressão linear múltipla e correlação de Spearman. Os resultados foram que as variáveis IMC (p=0,001), LH (p=0,015), estradiol (p=0,004), insulina (p=0,002), testosterona (p<0,0001), androstenediona (p=0,001), FAI (p<0,0001) e proteína c-reativa (p=0,003) foram maiores no grupo SOP. FSH (p=0,0002) foi menor no grupo SOP. A prolactina e a homocisteína não diferiram entre os grupos. O comprimento do telômero nas CCI não diferiu entre os grupos SOP e controle (1,60±0,56 vs 1,58±0,33; p=0,649, respectivamente), bem como o comprimento do telômero nas CCM não diferiu entre os grupos SOP e controle (1,61±0,47 vs 1,70±0,43; p=0,378, respectivamente). Entretanto, nos leucócitos o comprimento do telômero foi menor no grupo SOP (p=0,025). A atividade da telomerase nas CCI foi maior no grupo SOP do que no grupo controle (1,62±1,49 vs 0,30±0,42; p=0,003, respectivamente) e a atividade da telomerase nas CCM também foi maior no grupo SOP do que no grupo controle (1,39±1,63 vs 0,55±0,84; p=0,022, respectivamente). O comprimento do telômero e a atividade da telomerase nos oócitos VG e MI não diferiu entre os grupos. Uma correlação positiva foi observada entre a atividade da telomerase e o comprimento do telômero nas CCI no grupo controle (p=0,051). O grupo SOP apresentou uma correlação positiva entre a atividade da telomerase e o comprimento do telômero, porém nas CCM (p=0,048). Foi observada uma correlação positiva do comprimento do telômero entre as células (leucócitos, CCI e CCM) em ambos os grupos. Os dados sugerem que a SOP parece não afetar o comprimento do telômero nas CCI e CCM, apenas nos leucócitos. Por outro lado, uma maior atividade da telomerase nas CCI e CCM pode ser necessária para a manutenção do comprimento telomérico à nível reprodutivo nas mulheres com SOP. / Polycystic Ovarian Syndrome (PCOS) represents one of the most common reproductive endocrine disorders in women of reproductive age. Women with PCOS, despite responding well to Assisted Reproduction Treatments (ART), the oocytes usually have low quality and reproductive capacity, which is correlated to oocyte interaction with cumulus cells. The low oocyte quality may be related to loss of genomic stability of oocytes, or even cumulus cells, and may lead to a reduction of female fertility. The telomere length and telomerase activity play a fundamental role in maintaining genomic stability, which is considered an important molecular marker of cell viability, whose alterations are related to apoptosis and/or senescence, maybe also an indicative of oocyte quality. The aim of the study was to evaluate the telomere length and telomerase activity in cumulus cells of women with PCOS. In this prospective case-control study, 110 volunteers were included, 43 women with PCOS and 67 controls from September 2015 to June 2017. Data were evaluated as age, body mass index (BMI), luteinizing hormone (LH), follicle stimulating hormone (FSH), sex hormone binding globulin (SHBG), prolactin, estradiol, insulin, total testosterone, androstenedione, index of free androgen (FAI), homocysteine and c-reactive protein. Telomere length in cumulus cells from immature (ICC) and mature (MCC) oocytes, leukocytes and immature oocytes in the germinal vesicle stage (VG) and in metaphase I (MI) were evaluated by quantitative real-time polymerase chain reaction (qPCR). Telomerase activity of ICC, MCC, VG and IM oocytes were evaluated by TRAPeze® XL Kit. Statistical analyses were determined by the MannWhitney test, multiple linear regression and Spearman\'s correlation. The results were that the variables BMI (p=.001), LH (p=.015), estradiol (p=.004), insulin (p=.002), testosterone (p<.0001), androstenedione (p=.001), FAI (p<.0001) and c-reactive protein (p=.003) was increased in PCOS group. FSH (p=.0002) was smaller in PCOS group. Prolactin and homocysteine were not different between the groups. The telomeres length in ICC did not differ between PCOS and control groups (1.60±0.56 vs 1.58±0.33; p=.649, respectively). The telomeres length in MCC did not differ between PCOS and control groups (1.61±0.47 vs 1.70±0.43; p=.378, respectively). However, in leukocytes reduced telomeres were observed in the PCOS (p=.025), respectively. The telomerase activity in ICC was higher in the PCOS group than in the control group (1.62±1.49 vs 0.30±0.42; p=.003, respectively) and the telomerase activity in MCC was higher in the PCOS group than in the control group (1.39±1.63 vs 0.55±0.84; p=.022, respectively). The telomere length and telomerase activity in VG and MI oocytes did not differ between groups. A positive correlation between telomerase activity and telomere length in the ICC was observed in control group (p=.051). PCOS also presented a positive correlation between telomerase activity and telomere length in MCC (p=.048). Telomere length of leukocytes, ICC and MCC were a positive correlated in both groups. The data suggest that PCOS does not appear to affect telomere length in ICC and MCC, only in leukocytes. On the other hand, a greater activity of telomerase in CCI and CCM may be necessary for the maintenance of telomere length at the reproductive level in women with PCOS.
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Geniosas e determinadas: mapeando o estilo de vida de portadores da sindrome dos ovários policísticos sob o olhar da psicologia analítica - um estudo de caso / Temperamental and Determined: Tracing the lifestyle of women who were diagnosed with polycystic ovary syndrome from the perspective of analytical psychology A Case Study

Loureiro, Lilian da Silva 20 December 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lilian da Silva Loureiro.pdf: 1676707 bytes, checksum: 062a085ca99c3c5e24cd3a80eac22472 (MD5) Previous issue date: 2007-12-20 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / The objectives of this research were to 1. Understand the concept of lifestyle from the perspective of analytical psychology. 2. Verify which psychological aspects reflect the lifestyle of the women diagnosed with PCOS. For this research five women diagnosed with PCOS were interviewed. The criteria used for the PCOS diagnose was the Rotterdam 2003. The interviewees were patients from a dermatology specialist who has a private practice. The instruments used were a semi-structured interview and a lifestyle questionnaire (WHOQOL-bref). In the bibliographical research it was observed that the researches that deal with lifestyle changes related to PCOS patients omitted important questions which compromised their results. Prior researches have not defined conceptually what is understood by lifestyle. These researches are also at fault because they adopt a conception of lifestyle which is partial. They take into consideration that medicine has a specific perspective of the human being, which is to intervene in any aspect considered an obstacle or that interferes negatively in an individual s health. In these cases the emphasis is given to behavioral changes, being that the intervention occurs in two levels: changing dietary habits and introducing physical activity. However the introduction of new dietary habits does not take into consideration the psychological aspects involved. On the other hand the analyses that take into consideration the psyche, the psychological perspective used seems to be mechanized, as if it was a pill. Using the perspective of analytical psychology we propose to look at the lifestyle chosen by an individual as a personal resource. This is equivalent to a well adapted persona which is flexible and nourishes the individual, it does not massacre the ego restricting it to social expectations. The studied population, that received the PCOS diagnose directly or indirectly, saw in the diagnose a possibility of ending with their repetitious lifestyle. These women diagnosed with PCOS started to incorporate new habits, especially related to their eating and daily routine. However the changes brought by the diagnosis were not maintained because the values and beliefs that were attached to their lifestyle had still not changed. The choice for a specific lifestyle may be or may not be conscious. This choice may be influenced by the persona and by the shadow. When looking at this issue from an analytical psychological perspective it is observed that wanting to change one s lifestyle does not mean being able to change it. This occurs because the influence of the unconscious in our lives should be taken into consideration when we analyze how we put ourselves in the world. Therefore the difficulty of these women to maintain their lifestyle changes may have happened because their unconscious was not taken into consideration. These women who may be too attached to their professional persona, for example, forget about other aspects of their lives, and even about themselves, all this may compromise their health. As a consequence of not being able to look at themselves they are not aware that unconscious aspects may be influencing their behavior and choices. Therefore it is important that the researches of PCOS and lifestyle conceptualize the lifestyle. In this manner all the different aspects involved in the concept of the lifestyle will be taken in consideration and better results can be found. Our contribution is that any program which envisions to change a lifestyle must incorporate the psychological dimension. The comprehension of the psychological dimension of a lifestyle may be very helpful. The programs must take into consideration the psychological particularities of each participant: what are their values, beliefs, personalities, and how they see life. These characteristics will interfere positively or negatively in the lifestyle change results / A presente pesquisa teve como objetivos: 1. Fazer leitura do conceito de estilo de vida a partir do olhar da psicologia analítica e 2. Verificar quais aspectos psicológicos refletem no estilo de vida das portadoras de SOP. Participaram deste estudo cinco portadoras de SOP, de acordo com o critério diagnóstico de Rotterdam de 2003, pacientes de um médico dermatologista especialista, particular. Os instrumentos utilizados foram entrevista semidirigida e questionário de qualidade de vida (WHOQOL-bref). Em levantamento bibliográfico, observamos uma falha que compromete todos os trabalhos que pretendem modificar o estilo de vida de portadoras de SOP. Em primeiro lugar, porque nenhum deles define conceitualmente o que entendem por estilo de vida e, em segundo, porque adotam uma concepção totalmente parcial, deixando subentendido que o referencial adotado pela medicina é o de interferir em qualquer aspecto que atrapalhe, ou interfira negativamente na saúde do indivíduo. A ênfase é dada em mudanças comportamentais, sendo que a intervenção ocorre em dois níveis: modificação alimentar e introdução de atividades físicas. Contudo, a introdução de hábitos, novos comportamentos, não leva em consideração os aspectos psicológicos envolvidos. Nos trabalhos que apontam tal dimensão, a visão do psicológico parece ser mecanicista, como um remédio a ser tomado. Sob o olhar da psicologia analítica propomos olhar o estilo de vida como um recurso mais pessoal do indivíduo. Seria equivalente a uma persona bem adaptada, flexível, que não massacra o eu, restringido a expectativas sociais, mas que o alimenta. Na população estudada, ter recebido o diagnóstico da SOP, seja direta ou indiretamente, pareceu uma possibilidade de ponto de ruptura da repetição para o estilo de vida das portadoras. Passaram a atentar para o fato de adotarem novos hábitos, relativos à alimentação e rotina, principalmente. Contudo, a mudança não se consolidou, pois os valores e crenças não foram mudados ainda. A escolha por um determinado estilo de vida pode ser consciente ou não, podendo ser influenciada tanto pela persona, quanto pela sombra. Adotando a possível leitura do estilo de vida a partir da psicologia analítica, observamos que querer modificar o estilo de vida, não é sinônimo de poder modificá-lo. Isso porque devemos levar em consideração a atuação do inconsciente na maneira como nos colocamos no mundo. De forma que a dificuldade em manter, a longo prazo, as modificações do estilo de vida de portadoras de SOP pode ser devida a essa negligência. Presas à persona profissional, por exemplo, mulheres esquecem outros aspectos de suas vidas, e até de si mesmas, trazendo diversos comprometimentos à saúde. Não olhando para si, não percebem que aspetos inconscientes podem estar atuando em seus comportamentos e escolhas. É importante que as pesquisas de SOP e estilo de vida o conceituem. Dessa forma, serão levados em consideração todos os aspectos envolvidos pelo conceito e assim resultados mais satisfatórios podem vir a serem encontrados. Nossa contribuição é a de que em qualquer programa de modificação de estilo de vida, a dimensão psicológica deve ser incorporada. A compreensão da dimensão psicológica do estilo de vida pode ser de grande valia. Os programas devem levar em consideração as particularidades psicológicas de cada participante: quais são seus valores, crenças, personalidade, como vêem a vida, tais características podem interferir positiva ou negativamente nos resultados da modificação
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Avaliação da função endotelial em mulheres jovens portadoras da síndrome dos ovários policísticos / Avaliação da função endotelial em mulheres jovens portadoras da síndrome dos ovários policísticos / Assessment of endothelial function in young women with the polycystic ovary syndrome / Assessment of endothelial function in young women with the polycystic ovary syndrome

Viviane Christina de Oliveira 17 October 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A síndrome dos ovários policísticos é uma desordem frequente e complexa, com grande variabilidade fenotípica, predominando os sinais de disfunção ovariana. Alterações metabólicas, inflamatórias e vasculares vinculadas à resistência à insulina são muito prevalentes nessa desordem podendo manifestar-se precocemente. O objetivo principal deste estudo foi investigar a presença de alterações microvasculares em mulheres jovens e não obesas portadoras da síndrome dos ovários policísticos, através de videocapilaroscopia periungueal e dosagem dos níveis séricos de endotelina-1. O objetivo secundário foi verificar a existência de associações entre os achados vasculares, níveis séricos de androgênios, parâmetros clínicos, bioquímicos, metabólicos e inflamatórios relacionados ao risco cardiovascular. Em estudo observacional, transverso e controlado avaliamos 12 mulheres com diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, segundo os critérios estabelecidos pelo consenso de Rotterdam e nove voluntárias saudáveis. A idade (22,82,3 X 24,62,7), o índice de massa corporal (22,53,4 X 23,73,1) e a circunferência da cintura (7510,1 X 77,38,1) foram semelhantes nos dois grupos. As portadoras da síndrome apresentavam hiperandrogenismo clínico. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos quando analisados os níveis séricos de estradiol, testosterona total, androstenediona ou o índice de testosterona livre, entretanto a SHBG mostrou-se significativamente mais baixa no grupo de estudo (p=0,011). A glicemia de jejum, insulina, HOMA-IR e o perfil lipídico foram normais e sem diferença entre os grupos. A amostra com síndrome dos ovários policísticos não apresentava intolerância à glicose ou Diabetes Mellitus pelo teste oral de tolerância à glicose. Os níveis séricos dos marcadores inflamatórios (leucócitos, ácido úrico, adiponectina, leptina e proteína c reativa) e do marcador de função endotelial avaliado também foram similares nos dois grupos. A velocidade de deslocamento das hemácias no basal e após oclusão foram significativamente menores nas pacientes de estudo (p=0,02), mas o tempo para atingir a VDHmax e os parâmetros relativos à morfologia e densidade capilar foram semelhantes. Não observamos correlação entre a velocidade de deslocamento das hemácias e níveis plasmáticos de endotelina-1, androgênios ou parâmetros de resistência insulínica. A velocidade de deslocamento das hemácias associou-se positivamente aos níveis plasmáticos de estradiol (r= 0,45, p<0,05) e negativamente aos de colesterol total e LDL colesterol (r= -0,52, p<0,05; r=-0,47, p<0,05, respectivamente). Em conclusão nossos resultados fornecem evidência adicional de dano precoce à função microvascular em mulheres portadoras de síndrome dos ovários policísticos. Através da capilaroscopia periungueal dinâmica, demonstramos que mulheres jovens com moderado hiperandrogenismo, sem obesidade, RI, hipertensão ou dislipidemia, já apresentam disfunção microvascular nutritiva, caracterizada por redução na velocidade de fluxo das hemácias no basal e após oclusão. Estes achados micro-circulatórios não foram acompanhados de elevações nos níveis plasmáticos de endotelina-1. / Polycystic ovary syndrome is a frequent and complex disorder, showing a great phenotypic variability, with predominance of signs of ovarian dysfunction and, more particularly, of hyperandrogenism and oligo-anovulatory cycles. This disorder shows a high prevalence of insulin resistance -related metabolic, inflammatory and vascular alterations, which may present at early stages. The main purpose of this study was to investigate the presence of microvascular alterations in young and non-obese women with polycystic ovary syndrome through periungueal videolaparoscopy and dosage of endothelin-1 serum levels. The secondary purpose was to verify further associations between vascular findings, serum androgen levels, and clinical, biochemical, metabolic and inflammatory parameters related to cardiovascular risk. We conducted an observational, transversal and controlled study to evaluate 12 women who, according to Rotterdam criteria, were diagnosed with polycystic ovary syndrome, and also nine healthy volunteers. Our selective process excluded from both groups women with smoking habits, as well as those who had made use of oral contraceptive, metformin or antilipemic drugs within three months prior to the beginning of the study. The age range (22,82,3 X 24,62,7), body mass index (22,53,4 X 23,73,1), and waist circumference (7510,1 X 77,38,1) were similar in both groups. Our patients with polycystic ovary syndrome presented clinical hyperandrogenism. Analysis of serum estradiol, total testosterone, androstenedione levels or testosterone free index disclosed no significant differences between the groups, although SHBG appeared to be expressively lower in the studied group (p=0.003). Fasting blood glucose test, insulin level, HOMA-IR and lipid profile showed normal results, and without difference between the groups. As disclosed by the oral glucose tolerance test, the group with PCOS did not present tolerance to either glucose or diabetes mellitus. When evaluated, the serum levels of inflammatory markers (leukocytes, uric acid, adinopectin, leptin and c-reactive protein) and of endothelial function marker (endothelin-1) were also similar in both groups. The red blood cell velocity at baseline and peak were significantly lower in patients with PCOS (p=0.02), although the timeframe to reach blood cell velocity at baseline and peak and the parameters referring to morphology and capillary density were similar between the groups. No association was observed between the speed of movement of red blood cells and plasma levels of endothelin-1, androgens or insulin resistance parameters. The velocity of movement of red blood cells was positively related to estradiol plasma levels (rho= 0.45, p<0.05) and negatively to the levels of total cholesterol and LDL cholesterol (rho= -0.52, p<0.05; rho=-0.47, p<0.05 respectively). Taken together, our results provide an additional evidence of early lesion to microvascular function in women with polycystic ovary syndrome. By using a simple procedure, namely the dynamic nailfoldvideocapillaroscopy, we demonstrated that young women with mild hyperandrogenism, who do not present obesity, insulin resistance, high blood pressure or dyslipidemia, already show a nutritional microvascular dysfunction, characterized by a reduced speed of red blood cells flow at basal level and after occlusion. Such microcirculatory findings were not accompanied by an increase of endothelin-1 plasma levels.
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Avaliação do fuso meiótico e distribuição cromossômica de oócitos maturados in vitro de portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos submetidas à estimulação ovariana: estudo piloto / Avaliação do fuso meiótico e distribuição cromossômica de oócitos maturados in vitro de portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos submetidas à estimulação ovariana: estudo piloto

Rodolpho Cruz Vieira 17 April 2008 (has links)
Objetivos: Avaliar o fuso meiótico e a distribuição cromossômica de oócitos maturados in vitro obtidos de ciclos estimulados de mulheres inférteis com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e fatores masculino e/ou tubário de infertilidade. Métodos: Vinte e seis pacientes inférteis com SOP e 48 pacientes com fator tubário e/ou masculino de infertilidade, submetidas a ciclos estimulados para captação oocitária para injeção intracitoplasmática de espermatozóide, foram selecionadas prospectiva e consecutivamente e divididas em grupos de estudo e controle, respectivamente. Oócitos imaturos (34 e 56 oócitos) foram obtidos de 13 e 27 pacientes, respectivamente, dos grupos SOP e controle, sendo submetidos à maturação in vitro (MIV), respectivamente, por 19 horas ± 1 hora (VG) e 4 horas ± 30 minutos (MI), conforme curva de MIV previamente realizada no presente serviço. Oócitos em metáfase II (MII) após MIV, foram fixados, submetidos a imunocoloração e microscopia de fluorescência para avaliação morfológica do fuso e da distribuição cromossômica. Resultados: Não observamos diferença significativa nas taxas de MIV entre os dois grupos avaliados (50% e 42,8%, respectivamente, para os grupos SOP e controle). Na análise por microscopia de imunofluorescência, detectaram-se 3 e 2 oócitos, respectivamente, no grupo de estudo e no grupo controle, em estágio de Telófase I e 3 oócitos ativados partenogeneticamente no grupo controle. Ocorreu a impossibilidade de análise de 4 oócitos do grupo controle em virtude de dificuldades técnicas durante o processo de imunocoloração. Não houve diferença significativa nas proporções de anomalias meióticas entre os grupos SOP e controle (57,1 e 46,7%, respectivamente). Conclusões: Os dados preliminares do presente estudo, apesar de não demonstrarem aumento significativo na incidência de anomalias meióticas nas portadoras de SOP, sugerem uma tendência a maior ocorrência de anomalias meióticas nos oócitos deste grupo de pacientes, quando comparados aos de portadoras de fator masculino e/ou tubário de infertilidade, o que deverá ser mais bem avaliado em estudos com maiores casuísticas. Estes achados têm potencial clínico para apontar uma possível explicação para as controversas menores taxas de fertilização observadas em pacientes com SOP submetidas às Técnicas de Reprodução Assistida. / Objectives: To evaluate the meiotic spindle and the chromosome distribution of in vitro matured oocytes obtained during stimulated cycles from infertile women with Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) and with male factor and/or tubal infertility. Methods: Twenty six infertile patients with PCOS and 48 patients with infertility due to tubal and/or male factor, submitted to stimulated cycles for oocyte retrieval for intracytoplasmic sperm injection, were selected prospectively and consecutively and respectively assigned to the study group and the control group. Imature oocytes (34 and 56 oocytes) were obtained from 13 and 27 patients, respectively, of PCOS and control groups, and submitted to in vitro maturation (IVM) for 19 hours ± 1 hour (GV) and 4 hours ± 30 minutes (MI) according to the IVM curve previously constructed in the present service. After IVM, oocytes in metaphase II (MII) were fixed and submitted to immunostaining and fluorescence microscopy for morphological evaluation of the spindle and of chromosome distribution. Results: IVM rates were similar between the two analyzed groups (50% e 42.8%, respectively, in PCOS e control groups). By immunofluorescence analysis, there were 3 and 2 oocytes, respectively, in PCOS e control groups, in telophase I stage, and 3 parthenogenetic activated oocytes in control group. Because of technical difficulties during the execution of the immunofluorescence protocol, 4 oocytes from the control group could not be analyzed. The difference in the proportions of meiotic anomalies between the two groups was not statistically significant (57.1 e 46.7%, respectively, in PCOS e control groups). Conclusions: The present preliminary data, although not showing a significant increase in the incidence of meiotic anomalies in women with PCOS, suggest a tendency to a higher occurrence of meiotic anomalies in the oocytes of this group of patients compared to women with male and/or tubal infertility, a fact to be better evaluated in studies on larger patient series. The present findings have the clinical potential to provide a possible explanation for the controversial lower fertilization rates observed in patients with PCOS submitted to Assisted Reproduction Techniques
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INFLAMAÇÃO,SÍNDROME METABÓLICA E MARCADORES DE RISCO CARDIOVASCULAR EM MULHERES COM SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS / INFLAMMATION, METABOLIC SYNDROME AND MARKERS OF CARDIOVASCULAR RISK IN WOMEN WITH POLYCYSTIC OVARY SYNDROME

Araújo, Déborah Rocha de 30 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 dissertacao Debora.pdf: 708623 bytes, checksum: e13258642ac00185a278de8f61921fca (MD5) Previous issue date: 2012-10-30 / BACKGROUND: Polycystic ovary syndrome (PCOS) has been correlated with metabolic syndrome (MS), both with common characteristics regarding the altered lipid profile, obesity, hypertension and the occurrence of cardiovascular diseases. OBJECTIVES: Identify the prevalence of Metabolic Syndrome in women with PCOS and its association with cardiovascular risk markers. METHODS: Cross-sectional, prospective. 191 women between 18 and 42 years were evaluated in the Clinic of Gynecology, University Hospital Maternal-Child Unit of the Federal University of Maranhão, leaving 82 patients with PCOS. The patients underwent a clinical evaluation and screening with detailed history, conducting biochemical and ultrasonographic examinations. To collect data, we used two sheets of protocol, with questionnaires containing identification, weight, height, among other measures, in addition to personal, family, and gynecological history. RESULTS: In women with PCOS, the presence of metabolic syndrome was observed in 21%. In this group, the significant clinical variables were age group from 26 to 32 years (59%), obesity (82%) and acanthosis nigricans (87%). Among the diagnostic criteria for MS, the most common were HDL and waist circumference change (65% and 39%, respectively). Regarding inflammatory markers, only elevated CRP was significant (p value = 0.0030). CONCLUSION: The present study showed a high prevalence of women with MS, mostly young and obese women. Their risk of cardiovascular disease was associated with increased CRP level. / Introdução: A síndrome dos ovários policísticos tem sido correlacionada com a Síndrome Metabólica, ambas com características comuns quanto à alteração do perfil lipídico, obesidade, hipertensão e a ocorrência de doenças cardiovasculares. Objetivo: Identificar a prevalência de Síndrome Metabólica em mulheres com síndrome dos ovários policísticos e sua associação com marcadores de risco cardiovascular. Metodologia: Transversal. Foram avaliadas 191 mulheres entre 18 e 42 anos atendidas no Ambulatório de Ginecologia do Hospital Universitário Unidade Materno-Infantil da Universidade Federal do Maranhão, restando 82 pacientes com síndrome dos ovários policísticos. As pacientes foram submetidas a uma triagem com avaliação clínica e anamnese detalhada, realização de exames bioquímicos e ultrassonográficos. Para a coleta de dados, foram utilizadas duas fichas de protocolo, com questionários sobre identificação, peso, altura, dentre outras medidas, além de antecedentes pessoais, familiares e ginecológicos. Resultados: Nas portadoras de síndrome dos ovários policísticos, a presença de síndrome metabólica foi constatada em 21%. Neste grupo, as variáveis clínicas significativas foram a faixa etária de 26 a 32 anos (59%), obesidade (82%) e acantose nigricans (87%). Dentre os critérios diagnósticos para síndrome metabólica, os mais freqüentes foram HDL e circunferência da cintura alterados (65% e 39%, respectivamente). Em relação aos marcadores inflamatórios, somente a PCR-US elevada foi significante (p valor = 0,0030). Conclusão: O presente estudo evidenciou alta prevalência de mulheres com SM, em sua maioria jovens e obesas. O risco das mesmas para doença cardiovascular associou-se à PCR-US aumentada.
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PRODUTO DA ACUMULAÇÃO LIPÍDICA NA DETECÇÃO DE FATORES DE RISCO PARA DOENÇAS CARDIOVASCULARES EM MULHERES COM SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS / PRODUCT OF LIPID ACCUMULATION IN THE DETECTION OF RISK FACTORS FOR CARDIOVASCULAR DISEASE IN WOMEN WITH POLYCYSTIC OVARY SYNDROME

Nascimento, Joelma Ximenes Prado Teixeira 29 October 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-08-19T18:16:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertacao Joelma.pdf: 599807 bytes, checksum: 496d32d46e118e53ae391f662bfa6dbd (MD5) Previous issue date: 2012-10-29 / FUNDAÇÃO DE AMPARO À PESQUISA E AO DESENVOLVIMENTO CIENTIFICO E TECNOLÓGICO DO MARANHÃO / The polycystic ovary syndrome (PCOS) is considered the most common endocrine disease during the woman's reproductive life, with prevalence ranging from 5 to 10% of women of reproductive age and is characterized by chronic anovulation and hyperandrogenism, showing complex multifactorial pathogenesis. Objective: To determine the cutoff the lipid accumulation product in women with polycystic ovary syndrome. Methods: Cross-sectional study with 78 women between 18 and 42 years diagnosed with polycystic ovary syndrome according to the Rotterdam criteria directed to nutritional evaluation at the Maternal and Child Unit of the University Hospital UFMA. The interest variables were recorded in protocol form: socio-demographic, behavioral, gynecological history, personal and family history of diseases, anthropometric data (weight, height, body mass index and waist circumference), laboratory tests, imaging exams and blood pressure values. The product of lipid accumulation was calculated by the formula described by Kahn. Regarding the analysis of data normality of quantitative variables was analyzed by the Shapiro Wilk; to compare the means of the variables we used the t Student test. To check the correlation between the lipid product accumulation and cardiovascular risk markers was applied Linear Correlation coefficient (r) test. The lipid product accumulation was analyzed according to the Receiver Operating Characteristic Curve, being discriminated values of high sensitivity and specificity simultaneously. The significance level for all tests was 5%. Results: Using the Receiver Operating Characteristic curve to determine the best cutoff of predicted LAP index risk for cardiovascular disease, it was noted that the value above 39.32 cm.mmol/L representing the area under the 0.8845 of the curve. Every women who had lipid product accumulation product value above the cutoff defined also showed the highest changes in mean of risk markers analyzed of cardiovascular diseases, a statistically significant difference. Regarding the analysis of correlation between the product of lipid accumulation above the cutoff defined and risk markers for cardiovascular diseases, there was a significant correlation. Conclusion: These results demonstrate that cutoff values &#8805; 39.32 cm.mmol/L of LAP index seems to indicate the increased risk for CVD and should be used as a screening tool and research for its ease of measurement and interpretation, as well as its low cost and may even have its applicability in primary health care. / A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é considerada a endocrinopatia mais comum durante a vida reprodutiva da mulher, com prevalência que varia entre 5 a 10% das mulheres em idade fértil sendo caracterizada por anovulação crônica e hiperandrogenismo, apresentando fisiopatogenia complexa de caráter multifatorial. Objetivo: Determinar o ponto de corte do produto da acumulação lipídica em mulheres com síndrome dos ovários policísticos. Metodologia: Estudo transversal realizado com 78 mulheres entre 18 e 42 anos atendidas no Hospital Universitário Unidade Materno-Infantil da Universidade Federal do Maranhão com o diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos de acordo com os critérios de Rotterdam. As variáveis de interesse foram registradas em ficha-protocolo com: dados sócio-demográficos, comportamentais, história ginecológica, antecedentes pessoais e familiares de patologias, dados antropométricos (peso, altura, índice de massa corporal e circunferência da cintura), exames laboratoriais, exame de imagem e valores de pressão arterial. O produto da acumulação lipídica foi calculado pela fórmula descrita por Kahn. Com relação à análise de dados a normalidade das variáveis quantitativas foi analisada pelo teste Shapiro Wilk, para comparação das médias das variáveis utilizou-se o Teste t de Student. Na verificação de Correlação entre o produto da acumulação lipídica e os marcadores de risco cardiovascular foi aplicado o teste de Correlação Linear de Pearson (r). O produto da acumulação lipídica foi submetido à análise segundo a Curva Receiver Operating Characteristic, sendo discriminados os valores de maior sensibilidade e especificidade, simultaneamente. O nível de significância para todos os testes foi de 5%. Resultados: Utilizando-se a Curva Receiver Operating Characteristic para determinar o melhor ponto de corte do produto da acumulação lipídica preditivo de risco para doença cardiovascular, notou-se que o valor acima de 39,32 cm.mmol/L, representou a área sob a curva de 0,8845. Todas as mulheres que apresentaram o valor do produto da acumulação lipídica acima do ponto de corte definido, também apresentaram as maiores alterações nas médias dos marcadores de risco de doença cardiovascular analisados, diferença estatisticamente significativa. No que concerne à análise de correlação entre o produto da acumulação lipídica acima do ponto de corte definido e os marcadores de risco para doenças cardiovasculares, houve uma correlação significativa. Conclusão: Estes resultados demonstram que valores de ponto de corte &#8805; 39,32 cm.mmol/L do produto da acumulação lipídica parecem apontar risco aumentado à doença cardiovascular e pode ser utilizado como ferramenta de triagem e investigação pela sua facilidade de mensuração e interpretação, além do baixo custo, podendo ter, inclusive, sua aplicabilidade na atenção primária em saúde.
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Alteração do ciclo menstrual na adolescência: manifestação precoce da Síndrome Metabólica? / Alteration on menstrual cycle in adolescence: early manifestation of Metabolic Syndrome?

Isabel Cristina da Silva Bouzas 14 July 2010 (has links)
Na última década, surgiram evidências de que a Síndrome Metabólica (SM), relatada de forma crescente entre adolescentes, tem início na vida intrauterina e seus sinais e sintomas já estão presentes na adolescência, porém, ainda faltam critérios diagnósticos específicos para essa faixa etária. O ciclo menstrual representa o resultado do funcionamento normal não apenas do eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário (HHO), do útero e do aparelho genital, mas também, do equilíbrio metabólico do organismo. Alterações no ciclo menstrual podem representar sinais de desequilíbrio e anormalidade. A SM está também relacionada à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), disfunção ovariana caracterizada por oligoanovulação, hiperandrogenismo e/ou ovários policísticos. A resistência à insulina (RI) tem um papel central na fisiopatologia e na inter-relação dos componentes tanto da SM como também da SOP. A RI é compensada pelo aumento da produção de insulina pelas células beta pancreáticas, e essa hiperinsulinemia compensatória tem conseqüências no endotélio, nos fatores inflamatórios, no metabolismo glicídico e lipídico, além de afetar o ciclo menstrual pelo estímulo da androgênese ovariana, suprimindo a SHBG e possivelmente alterando o padrão da secreção pulsátil do GnRH. Estas alterações menstruais podem apresentar-se de forma precoce, antes das alterações metabólicas da RI, portanto, a avaliação atenta do padrão menstrual de adolescentes pode representar um valioso sinal que alerta para o risco metabólico e cardiovascular. Avaliamos o comportamento de parâmetros da Síndrome Metabólica e sua relação com o ciclo menstrual em adolescentes através de um estudo observacional transversal com 59 adolescentes do sexo feminino entre 12 e 19 anos e presença de pelo menos um dos seguintes fatores de risco para SM: Sobrepeso - Obesidade - Acantose Nigricans. Todas as adolescentes foram submetidas a uma avaliação clínica com levantamento de dados antropométricos, e laboratoriais composta de: Glicose de Jejum, Colesterol Total, HDL-Colesterol, Triglicerídeos, Teste Oral de Tolerância a Glicose (Glicose 120), Insulina pré (insulina jejum), pós TOTG (insulina 120), Folículo-Estimulante (FSH), Hormônio Luteinizante (LH), Testosterona Total (TT), Androstenediona, Foram criados 2 grupos:G-1- adolescentes com ciclos irregulares, e G-2- adolescentes com ciclos regulares. Das 59 adolescentes avaliadas, 36 formaram o G-1, e 23 o G-2. A média da idade ginecológica foi de 4,5 anos e da menarca 11,3 anos. Na análise estatística das diferenças nas variáveis clínicas e laboratoriais entre os grupos, observou-se que o G-1 apresentou: Cintura (p=0,026), Insulina de jejum (p=0,001), Glicose 120 (p=0,002), insulina 120 (p=0,0001), HOMA-IR (p=0,0008), Triglicerídeos (p=0,013), SM (p<0,0001) e SOP (p<0,0001) significativamente maiores e QUICK (p=0,008), G/I (p=0,002), HDL (p=0,001) significativamente menores que o G-2. (88,8% das adolescentes com ciclos irregulares no ultimo ano apresentavam irregularidade desde a menarca. Estes resultados demonstram uma associação significativa entre a irregularidade menstrual, RI, SM e SOP na população estudada. Todas as adolescentes com diagnóstico de SM apresentavam irregularidade desde a menarca e destas, 93,5% tiveram o diagnóstico de SOP. O nosso estudo chama a atenção para o comportamento do ciclo menstrual na adolescência em relação aos riscos cardiovasculares e metabólicos, sinalizando assim que outros estudos precisam ser desenvolvidos nesta população. / Evidences have appeared throughout the last decade that the metabolic syndrome(MS) (increasingly reported among teens) begins in intra-uterine life and its signs and symptoms are already present in adolescence. Nevertheless, specific diagnostic criteria for this age group are missing. The menstrual cycle represents the result of the normal functioning not only of the hypothalamus-hypophysis-ovarian axis (HHO), the uterus, and the genital apparatus, but also of the metabolic balance of the body. Menstrual cycle alterations may represent signs of imbalance and abnormality. MS is also linked to premature pubarche due to premature adrenarche and polycystic ovary syndrome (PCOS) characterized by an ovarian dysfunction oligoanovulação, hyperandrogenism and/or polycystic ovaries Insulin resistance (IR) has a central role in the pathophysiology and interrelation of components of MS and also of PCOS. Insulin resistance is compensated by increased insulin production by pancreatic beta cells. The compensatory hyperinsulinemia has consequences in the endothelium, inflammatory factors, glucose and lipid metabolism and affect the menstrual cycle by stimulating ovarian androgen, suppressing SHBG and possibly altering the pattern of pulsatile secretion of GnRH. These menstrual changes may present themselves at an early stage, before the metabolic changes of IR, so the careful assessment of the menstrual patterns of adolescents may represent a valuable warning sign for cardiovascular and metabolic risk. Evaluate the behavior of parameters of metabolic syndrome and its relation to the menstrual cycle in adolescents. Observational, transversal-cut study with 59 female adolescents between 12 and 19 years of age, and the presence of at least one of the following risk factors for MS; 1- Overweight, Obesity and Acanthosis Nigricans. All the adolescents underwent a clinical evaluation, with gathering of anthropometric data, and laboratory evaluation composed of: evaluation of fasting glucose, total cholesterol, HDL-cholesterol, triglycerides, Oral Glucose Tolerance Test after 120 minutes (Glucose-120), insulin pre-(fasting insulin), insulin post-OGTT-120 (insulin 120), Follicle-stimulating hormone (FSH), Luteinizing hormone (LH), Total Testosterone (TT), Androstenedione, Two groups were created. G-1 adolescents with irregular cycles G-2 with regular menstrual cycles. From the 59 adolescents evaluated, 36 formed G-1 and 23 formed G-2. The average gynecological age was 4,5 years, and of the menarche 11,3 years. In the statistical analysis of the differences in clinical and laboratory variables between the groups, it was observed that G-1 Waist(p=0,026),FastingInsulin(p=0,001),Glucose 120(p=0,002), Insulin 120 (p =0,0001), HOMA IR (p = 0,0008) , Triglyceride (p = 0,013), SM(p<0,0001) e SOP(p<0,001) significantly higher and QUICK (p=0,008),G/I (p=0,002) and HDL (p = 0,001) significantly lower than G-2. (88,8% of adolescents with irregular cycles in the past year showed irregularity since menarche). This study shows a significant association between menstrual irregularity, IR, MS and PCOS in this population. All adolescents diagnosed with MS had irregularity since menarche and of these 93.5% were diagnosed with PCOS.Our study draws attention to the behavior of the menstrual cycle in adolescence in relation to cardiovascular and metabolic risks, thus signaling that further studies need to be developed in this population.
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Alteração do ciclo menstrual na adolescência: manifestação precoce da Síndrome Metabólica? / Alteration on menstrual cycle in adolescence: early manifestation of Metabolic Syndrome?

Isabel Cristina da Silva Bouzas 14 July 2010 (has links)
Na última década, surgiram evidências de que a Síndrome Metabólica (SM), relatada de forma crescente entre adolescentes, tem início na vida intrauterina e seus sinais e sintomas já estão presentes na adolescência, porém, ainda faltam critérios diagnósticos específicos para essa faixa etária. O ciclo menstrual representa o resultado do funcionamento normal não apenas do eixo Hipotálamo-Hipófise-Ovário (HHO), do útero e do aparelho genital, mas também, do equilíbrio metabólico do organismo. Alterações no ciclo menstrual podem representar sinais de desequilíbrio e anormalidade. A SM está também relacionada à Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP), disfunção ovariana caracterizada por oligoanovulação, hiperandrogenismo e/ou ovários policísticos. A resistência à insulina (RI) tem um papel central na fisiopatologia e na inter-relação dos componentes tanto da SM como também da SOP. A RI é compensada pelo aumento da produção de insulina pelas células beta pancreáticas, e essa hiperinsulinemia compensatória tem conseqüências no endotélio, nos fatores inflamatórios, no metabolismo glicídico e lipídico, além de afetar o ciclo menstrual pelo estímulo da androgênese ovariana, suprimindo a SHBG e possivelmente alterando o padrão da secreção pulsátil do GnRH. Estas alterações menstruais podem apresentar-se de forma precoce, antes das alterações metabólicas da RI, portanto, a avaliação atenta do padrão menstrual de adolescentes pode representar um valioso sinal que alerta para o risco metabólico e cardiovascular. Avaliamos o comportamento de parâmetros da Síndrome Metabólica e sua relação com o ciclo menstrual em adolescentes através de um estudo observacional transversal com 59 adolescentes do sexo feminino entre 12 e 19 anos e presença de pelo menos um dos seguintes fatores de risco para SM: Sobrepeso - Obesidade - Acantose Nigricans. Todas as adolescentes foram submetidas a uma avaliação clínica com levantamento de dados antropométricos, e laboratoriais composta de: Glicose de Jejum, Colesterol Total, HDL-Colesterol, Triglicerídeos, Teste Oral de Tolerância a Glicose (Glicose 120), Insulina pré (insulina jejum), pós TOTG (insulina 120), Folículo-Estimulante (FSH), Hormônio Luteinizante (LH), Testosterona Total (TT), Androstenediona, Foram criados 2 grupos:G-1- adolescentes com ciclos irregulares, e G-2- adolescentes com ciclos regulares. Das 59 adolescentes avaliadas, 36 formaram o G-1, e 23 o G-2. A média da idade ginecológica foi de 4,5 anos e da menarca 11,3 anos. Na análise estatística das diferenças nas variáveis clínicas e laboratoriais entre os grupos, observou-se que o G-1 apresentou: Cintura (p=0,026), Insulina de jejum (p=0,001), Glicose 120 (p=0,002), insulina 120 (p=0,0001), HOMA-IR (p=0,0008), Triglicerídeos (p=0,013), SM (p<0,0001) e SOP (p<0,0001) significativamente maiores e QUICK (p=0,008), G/I (p=0,002), HDL (p=0,001) significativamente menores que o G-2. (88,8% das adolescentes com ciclos irregulares no ultimo ano apresentavam irregularidade desde a menarca. Estes resultados demonstram uma associação significativa entre a irregularidade menstrual, RI, SM e SOP na população estudada. Todas as adolescentes com diagnóstico de SM apresentavam irregularidade desde a menarca e destas, 93,5% tiveram o diagnóstico de SOP. O nosso estudo chama a atenção para o comportamento do ciclo menstrual na adolescência em relação aos riscos cardiovasculares e metabólicos, sinalizando assim que outros estudos precisam ser desenvolvidos nesta população. / Evidences have appeared throughout the last decade that the metabolic syndrome(MS) (increasingly reported among teens) begins in intra-uterine life and its signs and symptoms are already present in adolescence. Nevertheless, specific diagnostic criteria for this age group are missing. The menstrual cycle represents the result of the normal functioning not only of the hypothalamus-hypophysis-ovarian axis (HHO), the uterus, and the genital apparatus, but also of the metabolic balance of the body. Menstrual cycle alterations may represent signs of imbalance and abnormality. MS is also linked to premature pubarche due to premature adrenarche and polycystic ovary syndrome (PCOS) characterized by an ovarian dysfunction oligoanovulação, hyperandrogenism and/or polycystic ovaries Insulin resistance (IR) has a central role in the pathophysiology and interrelation of components of MS and also of PCOS. Insulin resistance is compensated by increased insulin production by pancreatic beta cells. The compensatory hyperinsulinemia has consequences in the endothelium, inflammatory factors, glucose and lipid metabolism and affect the menstrual cycle by stimulating ovarian androgen, suppressing SHBG and possibly altering the pattern of pulsatile secretion of GnRH. These menstrual changes may present themselves at an early stage, before the metabolic changes of IR, so the careful assessment of the menstrual patterns of adolescents may represent a valuable warning sign for cardiovascular and metabolic risk. Evaluate the behavior of parameters of metabolic syndrome and its relation to the menstrual cycle in adolescents. Observational, transversal-cut study with 59 female adolescents between 12 and 19 years of age, and the presence of at least one of the following risk factors for MS; 1- Overweight, Obesity and Acanthosis Nigricans. All the adolescents underwent a clinical evaluation, with gathering of anthropometric data, and laboratory evaluation composed of: evaluation of fasting glucose, total cholesterol, HDL-cholesterol, triglycerides, Oral Glucose Tolerance Test after 120 minutes (Glucose-120), insulin pre-(fasting insulin), insulin post-OGTT-120 (insulin 120), Follicle-stimulating hormone (FSH), Luteinizing hormone (LH), Total Testosterone (TT), Androstenedione, Two groups were created. G-1 adolescents with irregular cycles G-2 with regular menstrual cycles. From the 59 adolescents evaluated, 36 formed G-1 and 23 formed G-2. The average gynecological age was 4,5 years, and of the menarche 11,3 years. In the statistical analysis of the differences in clinical and laboratory variables between the groups, it was observed that G-1 Waist(p=0,026),FastingInsulin(p=0,001),Glucose 120(p=0,002), Insulin 120 (p =0,0001), HOMA IR (p = 0,0008) , Triglyceride (p = 0,013), SM(p<0,0001) e SOP(p<0,001) significantly higher and QUICK (p=0,008),G/I (p=0,002) and HDL (p = 0,001) significantly lower than G-2. (88,8% of adolescents with irregular cycles in the past year showed irregularity since menarche). This study shows a significant association between menstrual irregularity, IR, MS and PCOS in this population. All adolescents diagnosed with MS had irregularity since menarche and of these 93.5% were diagnosed with PCOS.Our study draws attention to the behavior of the menstrual cycle in adolescence in relation to cardiovascular and metabolic risks, thus signaling that further studies need to be developed in this population.
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Avaliação da função endotelial em mulheres jovens portadoras da síndrome dos ovários policísticos / Avaliação da função endotelial em mulheres jovens portadoras da síndrome dos ovários policísticos / Assessment of endothelial function in young women with the polycystic ovary syndrome / Assessment of endothelial function in young women with the polycystic ovary syndrome

Viviane Christina de Oliveira 17 October 2012 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A síndrome dos ovários policísticos é uma desordem frequente e complexa, com grande variabilidade fenotípica, predominando os sinais de disfunção ovariana. Alterações metabólicas, inflamatórias e vasculares vinculadas à resistência à insulina são muito prevalentes nessa desordem podendo manifestar-se precocemente. O objetivo principal deste estudo foi investigar a presença de alterações microvasculares em mulheres jovens e não obesas portadoras da síndrome dos ovários policísticos, através de videocapilaroscopia periungueal e dosagem dos níveis séricos de endotelina-1. O objetivo secundário foi verificar a existência de associações entre os achados vasculares, níveis séricos de androgênios, parâmetros clínicos, bioquímicos, metabólicos e inflamatórios relacionados ao risco cardiovascular. Em estudo observacional, transverso e controlado avaliamos 12 mulheres com diagnóstico de síndrome dos ovários policísticos, segundo os critérios estabelecidos pelo consenso de Rotterdam e nove voluntárias saudáveis. A idade (22,82,3 X 24,62,7), o índice de massa corporal (22,53,4 X 23,73,1) e a circunferência da cintura (7510,1 X 77,38,1) foram semelhantes nos dois grupos. As portadoras da síndrome apresentavam hiperandrogenismo clínico. Não foram observadas diferenças significativas entre os grupos quando analisados os níveis séricos de estradiol, testosterona total, androstenediona ou o índice de testosterona livre, entretanto a SHBG mostrou-se significativamente mais baixa no grupo de estudo (p=0,011). A glicemia de jejum, insulina, HOMA-IR e o perfil lipídico foram normais e sem diferença entre os grupos. A amostra com síndrome dos ovários policísticos não apresentava intolerância à glicose ou Diabetes Mellitus pelo teste oral de tolerância à glicose. Os níveis séricos dos marcadores inflamatórios (leucócitos, ácido úrico, adiponectina, leptina e proteína c reativa) e do marcador de função endotelial avaliado também foram similares nos dois grupos. A velocidade de deslocamento das hemácias no basal e após oclusão foram significativamente menores nas pacientes de estudo (p=0,02), mas o tempo para atingir a VDHmax e os parâmetros relativos à morfologia e densidade capilar foram semelhantes. Não observamos correlação entre a velocidade de deslocamento das hemácias e níveis plasmáticos de endotelina-1, androgênios ou parâmetros de resistência insulínica. A velocidade de deslocamento das hemácias associou-se positivamente aos níveis plasmáticos de estradiol (r= 0,45, p<0,05) e negativamente aos de colesterol total e LDL colesterol (r= -0,52, p<0,05; r=-0,47, p<0,05, respectivamente). Em conclusão nossos resultados fornecem evidência adicional de dano precoce à função microvascular em mulheres portadoras de síndrome dos ovários policísticos. Através da capilaroscopia periungueal dinâmica, demonstramos que mulheres jovens com moderado hiperandrogenismo, sem obesidade, RI, hipertensão ou dislipidemia, já apresentam disfunção microvascular nutritiva, caracterizada por redução na velocidade de fluxo das hemácias no basal e após oclusão. Estes achados micro-circulatórios não foram acompanhados de elevações nos níveis plasmáticos de endotelina-1. / Polycystic ovary syndrome is a frequent and complex disorder, showing a great phenotypic variability, with predominance of signs of ovarian dysfunction and, more particularly, of hyperandrogenism and oligo-anovulatory cycles. This disorder shows a high prevalence of insulin resistance -related metabolic, inflammatory and vascular alterations, which may present at early stages. The main purpose of this study was to investigate the presence of microvascular alterations in young and non-obese women with polycystic ovary syndrome through periungueal videolaparoscopy and dosage of endothelin-1 serum levels. The secondary purpose was to verify further associations between vascular findings, serum androgen levels, and clinical, biochemical, metabolic and inflammatory parameters related to cardiovascular risk. We conducted an observational, transversal and controlled study to evaluate 12 women who, according to Rotterdam criteria, were diagnosed with polycystic ovary syndrome, and also nine healthy volunteers. Our selective process excluded from both groups women with smoking habits, as well as those who had made use of oral contraceptive, metformin or antilipemic drugs within three months prior to the beginning of the study. The age range (22,82,3 X 24,62,7), body mass index (22,53,4 X 23,73,1), and waist circumference (7510,1 X 77,38,1) were similar in both groups. Our patients with polycystic ovary syndrome presented clinical hyperandrogenism. Analysis of serum estradiol, total testosterone, androstenedione levels or testosterone free index disclosed no significant differences between the groups, although SHBG appeared to be expressively lower in the studied group (p=0.003). Fasting blood glucose test, insulin level, HOMA-IR and lipid profile showed normal results, and without difference between the groups. As disclosed by the oral glucose tolerance test, the group with PCOS did not present tolerance to either glucose or diabetes mellitus. When evaluated, the serum levels of inflammatory markers (leukocytes, uric acid, adinopectin, leptin and c-reactive protein) and of endothelial function marker (endothelin-1) were also similar in both groups. The red blood cell velocity at baseline and peak were significantly lower in patients with PCOS (p=0.02), although the timeframe to reach blood cell velocity at baseline and peak and the parameters referring to morphology and capillary density were similar between the groups. No association was observed between the speed of movement of red blood cells and plasma levels of endothelin-1, androgens or insulin resistance parameters. The velocity of movement of red blood cells was positively related to estradiol plasma levels (rho= 0.45, p<0.05) and negatively to the levels of total cholesterol and LDL cholesterol (rho= -0.52, p<0.05; rho=-0.47, p<0.05 respectively). Taken together, our results provide an additional evidence of early lesion to microvascular function in women with polycystic ovary syndrome. By using a simple procedure, namely the dynamic nailfoldvideocapillaroscopy, we demonstrated that young women with mild hyperandrogenism, who do not present obesity, insulin resistance, high blood pressure or dyslipidemia, already show a nutritional microvascular dysfunction, characterized by a reduced speed of red blood cells flow at basal level and after occlusion. Such microcirculatory findings were not accompanied by an increase of endothelin-1 plasma levels.
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Efeito da Síndrome dos Ovários Policísticos em múltiplos marcadores ultrassonográficos e laboratoriais de risco metabólico e doença cardiovascular em mulheres obesas sem outras condições de saúde que interferem com critérios de elegibilidade de contraceptivo oral combinado / Effect of polycystic ovary syndrome on multiple ultrasonographic and laboratorial markers of metabolic and cardiovascular disease risk in obese women without any other health condition that interferes with combined oral contraceptive elegibility criteria: a case-control study

Lucimara Facio Nobre Zueff 04 October 2011 (has links)
OBJETIVO: Avaliamos se a presença da síndrome dos ovários policísticos (SOP) altera múltiplos marcadores ultrassonográficos e laboratoriais de risco metabólico e doença cardiovascular em mulheres obesas sem outras condições que interferem com o critério de elegibilidade do contraceptivo oral combinado (COC). MÉTODOS: Estudo caso-controle avaliando 90 mulheres obesas ( 30,0 Kg/m² e < 40 Kg/m²), com idade entre 18 e 40 anos, sem outras condições de saúde que interferem com os critérios de elegibilidade de COC: 45 com SOP e 45 controles, pareadas por idade. Índice de massa corporal; circunferência da cintura e do quadril; pressão arterial sanguínea; insulina e glicemia de jejum; quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI); HDL, LDL e colesterol total; triglicérides; testosterona; globulina carreadora de hormônios sexuais (SHBG); índice de androgênio livre (FAI); índice de rigidez da carótida e espessura íntimamédia (EIM); dilatação mediada por fluxo da artéria braquial (DMF) e doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) foram avaliados. RESULTADOS: Em mulheres obesas com SOP, observamos uma maior freqüência de DHGNA quando comparada a obesas sem SOP (73,4% vs. 46,6%, p<0,01). Embora não significativo, observamos uma tendência a aumento da insulina (10,06±6,66 UI/mL vs. 7,45±5,88 UI/mL, p=0,05), diminuição do QUICKI (0,36±0,06 vs. 0,39±0,07, p=0,05) e diminuição da DMF (7,00±3,87% vs. 8,41±3,79%, p=0,08). Nenhuma outra diferença significativa foi observada. CONCLUSÕES: DHGNA é freqüente em mulheres obesas sem outras condições que interferem com o critério de elegibilidade do COC, especialmente naquelas com SOP. Isto deveria ser considerado na escolha da melhor opção contraceptiva. / OBJECTIVE: To evaluate whether the presence of polycystic ovary syndrome (PCOS) alters multiple ultrasonographic and laboratorial markers of metabolic and cardiovascular disease risk in obese women without any other health condition that interferes with combined oral contraceptive (COC) eligibility criteria. METHOD: A case-control study evaluating 90 obese women ( 30.0kg/m² and <40kg/m²) aged between 18 and 40 years without any other health condition that interferes with COC eligibility criteria: 45 with PCOS and 45 age-matched controls. Body mass index; waist and hip circumference; arterial blood pressure; fasting insulin and glucose; quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI); HDL, LDL and total cholesterol; triglycerides; testosterone; sex hormone-binding globulin (SHBG), free androgen index (FAI); carotid stiffness index and intima media thickness; flow-mediated dilatation of brachial artery; and nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) were assessed. Results: In PCOS women, we observed a higher frequency of NAFLD (73.4% vs. 46.6%, p<0.01) and higher FAI (10.43% vs. 6.84%, p<0.01). We also observe a trend of increased insulin (10.06±6.66IU/mL vs. 7.45±5.88IU/mL, p=0.05), decreased QUICKI (0.36±0.06 vs. 0.39±0.07, p = 0.05), and decreased FMD (7.00±3.87% vs. 8.41±3.79%, p=0.08). No other significant difference was observed. Conclusions: NAFLD is frequent in obese women without any other health condition that interferes with COC eligibility criteria, especially in those with PCOS. This should be considered when choosing the best contraceptive option.

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