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Estudo dos efeitos da Síndrome dos Ovários Policísticos sobre o controle autonômico cardiovascular, com enfoque na sensibilidade barorreflexa e na variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial - análises pelos métodos linear e não-linear / Study of the effects of Polycystic Ovarian Syndrome on cardiovascular autonomic control, focusing on baroreflex sensitivity and on the variability of heart rate and blood pressure - analysis by linear and nonlinear methods

Philbois, Stella Vieira 29 September 2017 (has links)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) afeta uma grande parcela da população feminina em idade reprodutiva. Além das alterações morfológicas, hormonais e metabólicas, essas mulheres também apresentam uma alta prevalência de obesidade e alterações no controle autonômico cardiovascular de acordo com a literatura, principalmente modificações na modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). No entanto, pouco sabemos sobre outros parâmetros do controle autonômico, como a variabilidade da pressão arterial (VPA) e a sensibilidade barorreflexa (SBR). Portanto, o principal objetivo do estudo foi investigar em mulheres com a SOP as alterações na modulação autonômica da VPA e na SBR, bem como avaliar se essas alterações são decorrentes da SOP ou do aumento da gordura corporal. Para tanto, foram estudadas 30 mulheres voluntárias eutróficas (IMC ? 25 kg/m2) sem a SOP e 60 mulheres voluntárias com a SOP divididas em dois grupos: eutróficas (IMC ? 25 kg/m2; N=30) e obesas (IMC ? 30 kg/m2; N=30). Todas as mulheres foram submetidas aos seguintes protocolos; coleta de sangue para hemograma completo; avaliação antropométrica e avaliação de parâmetros metabólicos e hormonais em repouso; registro de parâmetros hemodinâmicos e cardiorrespiratórios em repouso e durante o exercício físico; análise da VFC e da VPA; e análise da SBR espontânea. A comparação entre os grupos eutróficos com e sem SOP não apresentou qualquer diferença nos parâmetros autonômicos avaliados. No entanto, a comparação entre os grupos SOP mostrou que o grupo SOP obeso apresentou menores valores de VO2 e testosterona, e maiores valores de triglicerídeos e da pressão arterial em relação ao grupo SOP eutrófico. Quanto aos parâmetros autonômicos, os grupos obeso e eutrófico não diferiram na análise da VPA. Entretanto, o grupo SOP obeso apresentou menores valores da SBR espontânea e das oscilações de baixa frequência (LF) da VFC em unidades absolutas. Por fim, nossos resultados sugerem que a obesidade pouco alterou a VFC em mulheres com SOP, entretanto reduziu sensivelmente a SBR espontânea. Esses achados podem estar associados com diferenças hormonais encontradas nessas mulheres, como os níveis séricos de testosterona mais elevados no grupo eutrófico. / Polycystic Ovarian Syndrome (PCOS) affects a large proportion of the female population at reproductive age. In addition to morphological, hormonal and metabolic alterations, these women also present a high prevalence of obesity and alterations in cardiovascular autonomic control according to the literature. Mainly modifications in the autonomic modulation of heart rate variability (HRV). However, we do not know much about other parameters of autonomic control, such as blood pressure variability (APV) and baroreflex sensitivity (SBR). Therefore, the main objective of the study was to investigate in women with PCOS changes in the autonomic modulation of APV and SBR, as well as to assess whether these alterations are due to PCOS or increased body fat. In order to do, 30 eutrophic non-PCOS voluntary women (BMI ? 25 kg / m2) and 60 voluntary PCOS women who were studied in two groups: PCOS eutrophic (BMI ? 25 kg / m2, N = 30) and PCOS obese women (BMI ? 30 kg / m2, N = 30). All the women were submitted to the following protocols; collection of blood for complete blood count; anthropometric evaluation and evaluation of metabolic and hormonal parameters at rest; recording of hemodynamic and cardiorespiratory parameters at rest and during physical exercise; analysis of HRV, APV and spontaneous SBR analysis. The comparison between the eutrophic PCOS and nonPCOS groups showed no difference in the autonomic parameters evaluated. However, the comparison between the PCOS groups showed that the PCOS obese group presented lower values of VO2 and testosterone, and higher triglyceride values and blood pressure in relation to the PCOS eutrophic group. Regarding the autonomic parameters, the PCOS obese and eutrophic groups did not differ in the APV analysis. However, the PCOS obese group presented lower values of spontaneous SBR and low frequency oscillations (LF) of HRV in absolute units. Finally, our results suggest that obesity did not significantly alter HRV in women with PCOS, but it significantly reduced spontaneous SBR. These findings may be associated with hormonal differences found in these women, such as higher serum testosterone levels in the PCOS eutrophic group.
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Efeitos clínicos, endócrinos e metabólicos da rosiglitazona na síndrome dos ovários policísticos / Clinical, endocrine and metabolic effects of rosiglitazone on polycystic ovary syndrome

Batista, José Gomes [UNIFESP] 29 April 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:56Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-04-29. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:42Z : No. of bitstreams: 1 Publico-095b.pdf: 1249697 bytes, checksum: 8c8ce9855784ad0a5e4eeb7a1f312da1 (MD5). Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:42Z : No. of bitstreams: 2 Publico-095b.pdf: 1249697 bytes, checksum: 8c8ce9855784ad0a5e4eeb7a1f312da1 (MD5) Publico-095c.pdf: 915902 bytes, checksum: 72ec65580d60438f4e985c3ef18b5040 (MD5) / O presente estudo tem como objetivo avaliar, em pacientes com a síndrome dos ovários policísticos, os efeitos clínicos, endócrinos e metabólicos da rosiglitazona, antes e após doze semanas de tratamento. Foram avaliados, além do padrão menstrual e do hiperandrogenismo, o perfil hormonal (FSH, LH, 17 beta-estradiol, testosterona total e livre, 17 hidroxiprogesterona, sulfato de dehidroepiandrosterona), os níveis séricos de IGF-1, IGFBP-3, SHBG (globulina ligadora de hormônios sexuais), as repercussões no risco cardiovascular (circunferência abdominal, HDL-colesterol, triglicérides, pressão arterial sistêmica, glicemia e insulina), o fluxo sangüíneo dos ovários pela ultrassonografia transvaginal e os aspectos histomorfológicos do endométrio após o tratamento. O estudo foi prospectivo, randomizado, duplo-cego e controlado com placebo. Foram incluídas 33 pacientes, subdivididas em dois grupos: 1) Grupo Placebo (XZ), com 17 pacientes e 2) Grupo Rosiglitazona (ZX), com 16 pacientes, que fizeram uso de uma cápsula de 4 mg, por via oral, duas vezes ao dia, por 12 semanas. Concluímos que o tratamento com rosiglitazona por três meses determinou: 1) melhora do padrão menstrual e dos sintomas e sinais clínicos relacionados com o hiperandrogenismo; 2) redução dos níveis de testosterona livre, androstenediona e do fator de crescimento insulinóide tipo 1; 3) elevação dos índices da proteína carreadora de esteróides sexuais (SHBG); 4) melhora da resistência insulínica, evidenciada pela sobrecarga glicêmica de 2 horas; 5) redução do número de mulheres com síndrome metabólica e 6) predomínio de endométrio secretor. Não houve variação significante do volume e do fluxo ovariano após o tratamento com rosiglitazona. Sugere-se que a rosiglitazona constitui alternativa para a correção da resistência insulínica, diminuindo a ocorrência de síndrome metabólica. Além disso, melhora o padrão menstrual e o hiperandrogenismo. / The objectives of the present study are to evaluate the clinical, endocrine and metabolic effects of the rosiglitazone in patients with polycystic ovarian syndrome before and after twelve weeks of treatment. It was be evaluated, besides menstrual pattern and the hyperandrogenism, the hormonal profile (FSH, LH, 17 B-estradiol, total and free testosterone, 17 hydroxiprogesterone, dehudroepiandrosterone sulphate) and the seric levels of IGF-1, IGFBP-3, SHBG (globulin that links sexual hormones); examine the repercussions of cardiovascular risk (abdominal circumference, HDLs cholesterol, triglycerides, systemic arterial pressure, glycemy and insulin); verify thru transvaginal ultrasonography, the ovary blood flow and the endometrial histomorphologic aspects after treatment. The study was prospective, randomized, doubleblinded, using placebo as control. 33 patients were included and divided in two groups 1) Placebo Group (XZ), with 17 patients and 2) Rosiglitazone Group (ZX), with 16 patients, who used a capsule with 4mg, oral way, twice a day, for 12 weeks. We concluded that the treatment with rosiglitazone during three months determined: 1) improved the menstrual pattern and the symptoms and clinic signs related with hyperandrogenism; 2) a decrease in androstenedione, free testosterone and type 1 growth factor insulinoid values; 3) increase of the sexual steroids carry protein (SHBG) index; 4) improvement of the insulinic resistance, shown by the 2 hours glycemic overload; 5) a number reduction of women with metabolic syndrome and 6) the endometrium secrecy pattern got predominant. No significance variation in ovarian volume and flow were found after treatment with rosiglitazone. It’s suggested that rosiglitazone is a alternative way to correct insulinic resistance, decreasing the occurrence of the metabolic syndrome. Besides, it increases the menstrual pattern and hyperandrogenism. / TEDE / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Efeitos da metformina no sistema reprodutor em ratas androgenizadas

Antonini, Roberta Rassi Mahamed [UNIFESP] 24 February 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2015-07-22T20:49:57Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-02-24. Added 1 bitstream(s) on 2015-08-11T03:25:42Z : No. of bitstreams: 1 Publico-098.pdf: 1170886 bytes, checksum: 5f7890a7362de660ed97e9e8b000a47a (MD5) / Objetivo: Analisar os efeitos da metformina no sistema reprodutor de ratas androgenizadas no período neonatal e que desenvolveram estro-permanente. Material e Métodos: Foram utilizados 75 ratas albinas da linhagem EPM-1 Wistar, recém-natas, que foram divididas aleatoriamente, no terceiro dia de vida, em três grupos de vinte e cinco animais: Controle (GC), Androgenizado (GA) e Androgenizado + Metformina (GAmet). Os animais do GA e GAmet receberam 0,1 mL de propionato de testosterona (1,25 mg/animal), diluído em óleo de mamona (veículo) em dose única e ao Grupo Controle, apenas o veículo. O local da injeção foi a região subcutânea do dorso. Nove animais morreram durante a ministração do fármaco, ficando o total reduzido a 66. Após 90 dias, iniciou-se o tratamento por gavagem, as ratas dos grupos GC e GA receberam água destilada, enquanto as do GAmet foram tratadas com metformina (dose de 50 mg/kg). O tratamento foi diário durante seis semanas. Após este período, 12 animais do GC, 10 do GA e 14 do GAmet foram anestesiados e coletados sangue para dosagem de glicose, insulina de jejum e retirado o útero e ovários.para análise histológica (experimento I). O 30 animais restantes foram acasalados para avaliação da capacidade reprodutiva (experimento II). Os dados foram analisados pelo testes de ANOVA e de Tukey. Resultados: Os valores da glicose e HOMA-IR foram superiores no GA do que nos outros grupos (p<0,01). Na análise histomorfométrica dos ovários, o GAmet apresentou o aparecimento de corpos lúteos, redução da área ocupada pelos folículos em degeneração, e das células intersticiais, e no útero redução da espessura do endométrio, diminuição do colágeno e número de eosinófilos, quando comparados ao GA (p<0.01). No experimento II, foram identificados espermatozóides na luz vaginal em todos os animais do GC (n=10) e em quatro animais do GAmet e nenhum do GA. Contudo, apenas um animal do GAmet conseguiu progredir com a gestação. Todos os animias do GC tiveram gestação a termo. Conclusão: A metformina determinou melhora da glicemia, índice de HOMA-IR e reversão parcial da função reprodutiva e das características histomorfométricas do ovário e do útero em ratas androgenizadas. / Objective: To analyze the effects of metformin on the reproductive system of neonatally androgenized female rats that developed permanent estrus. Materials and methods: A total of 75 three-day-old female albino wistar EPM-1 rats were randomized to three 25-animal groups: control (CG), androgenized (AG), and androgenized + metformin (AGmet). The animals in AG and AGmet were administered 0.1 mL of testosterone propionate (1.25 mg/animal) diluted in castor oil (vehicle), and controls were given vehicle only. The injection site was in the dorsal subcutaneous region. Nine animals died during drug administration. After 90 days a daily six-week gavage treatment was initiated with the rats in CG and AG receiving vehicle (distilled water) and those in AGmet getting metformin (50mg/kg). Afterwards, 12 animals from CG, 10 from AG, and 14 from AGmet were sacrificed. Blood was collected for biochemical measurements and the uteri and ovaries were extracted for histological analyses (experiment 1). The remaining 30 animals were mated (experiment II). Data analyses were carried out with Tukey’s test and ANOVA. Results: In terms of fasting glucose and HOMA-IR, indices were highest in AG (p<0.01) and there was no significant difference between AGmet and CG. Histomorphometric analyses of the ovaries and uteri revealed, in AGmet, reduction in the area covered by degenerating follicles, reduction in the number of interstitial cells and identified corpora lutea , diminution of endometrial thickness, and a decrease in the amount of collagen and the number of eosinophiles, typical in comparison with AG (p<0.01). After mating, spermatozoids were identified in the vaginal ring, in all of the animals in CG (n=10), four in AGmet, and none in AG. All of the animals in CG had full-term deliveries, but only one in AGmet. Conclusion: Metformin led to improvement of the fasting glucose and HOMA-IR index and to partial reversion of the histomorphometric characteristics of the ovaries and the uterus in neonatally androgenized female rats. / TEDE
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O hiperandrogenismo influencia no desenvolvimento de síndrome metabólica em pacientes com síndrome dos ovários policísticos?

Rehme, Marta Francis Benevides [UNESP] 20 August 2009 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:39Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2009-08-20Bitstream added on 2014-06-13T19:24:59Z : No. of bitstreams: 1 rehme_mfb_dr_botfm.pdf: 2280081 bytes, checksum: b44989e75865f4acff4695729feffce0 (MD5) / A síndrome dos ovários policísticos (SOP) afeta 5 a 8% das mulheres no menacme e é caracterizada pela anovulação crônica e hiperandrogenismo. A obesidade central e a resistência insulínica (RI) são freqüentes na SOP e desempenham um papel fundamental na etiopatogenia da síndrome metabólica (SM). O hiperandrogenismo tem sido questionado como um fator importante no desenvolvimento da SM em mulheres com SOP. Verificar se o hiperandrogenismo influencia no desenvolvimento de síndrome metabólica em pacientes com SOP. Foram avaliados retrospectivamente os dados clínicos, bioquímicos e ultrassonográficos de 180 mulheres com SOP diagnosticadas pelos critérios de Rotterdam e de 70 mulheres com obesidade simples. As pacientes com SOP foram classificadas de acordo com o índice de massa corporal (IMC) em SOP não obesas e SOP obesas. As pacientes obesas simples não apresentaram hiperandrogenismo clínico nem bioquímico. O índice de sensibilidade à insulínica (ISI) foi avaliado pelo HOMA-IR e ISI de Matsuda e DeFronzo. A SM foi diagnosticada pelos critérios do NCEP-ATP III com modificações sugeridas pelo consenso de Rotterdam. A média de idade das pacientes foi de 27,3 + 4,7 no grupo das pacientes SOP não obesas; 28,8 + 5,0 nas SOP obesas e 27,4 + 5,2 nas obesas simples (p=0, 0773), e o IMC foi de 25,1+3,0 kg/m2; 37,0+ 5,5 kg/m2 e 36,0+ 4,2 kg/m2 respectivamente (p<0, 001). A prevalência de RI e SM não diferiu entre as pacientes obesas com e sem SOP e foi significativamente maior do que nas SOP não obesas (p<0, 001). Entretanto a prevalência de SM foi maior nas SOP obesas com hiperandrogenismo... / Polycystic ovary syndrome (PCOS) affects 5-8% of women at menacme and is characterized by chronic anovulation and hyperandrogenism. Central obesity and insulin resistance (IR) are frequent in PCOS and play a leading role in the etiopathogeny of metabolic syndrome (MS). Hyperandrogenism has been suggested as an important factor in the development of MS in women with PCOS. To determine whether hyperandrogenism influences the development of metabolic syndrome in patients with PCOS. Clinical, biochemical and ultrasonographic data on 180 women with PCOS, as diagnosed by the Rotterdam criteria, and 70 women with simple obesity were retrospectively analyzed. According to body mass index, PCOS patients were classified as nonobese with PCOS and obese with PCOS. No clinical or biochemical hyperandrogenism was observed in patients with simple obesity. Insulin sensitivity indices (ISI) were assessed as proposed by HOMA-IR and ISI (Matsuda and De Fronzo). MS was diagnosed based on NCEP-ATP III criteria with modifications suggested by the Rotterdam consensus. Mean age was 27.3 + 4.7 among non-obese patients with PCOS, 28.8 + 5.0 in obese patients with POS, and 27.4 + 5.2 in those with simple obesity (p=0.0773), while BMI was 25.1+3.0 kg/m2, 37.0+ 5.5 kg/m2 and 36.0+ 4.2 kg/m2, respectively (p<0.001). The prevalence of IR and MS did not differ between obese patients with and without PCOS, and was significantly higher in these patients than in non-obese women with PCOS (p<0.001). The prevalence of MS, however, was higher... (Complete abstract click electronic access below)
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Diferenças no reconhecimento de osteoporose e da síndrome dos ovários policísticos entre os endocrinologistas e ginecologistas na cidade de Santa Maria – RS / Differences in the awareness of osteoporosis and polycystic Ovarian syndrome between endocrinologists and gynecologists in the city of Santa Maria - RS

Costa Beber, Carla January 2017 (has links)
Chronic diseases such as systemic arterial hypertension, type 2 diabetes mellitus, osteoporosis and polycystic ovarian syndrome are prevalent in Brazil and are responsible not only for considerable morbidity and mortality in specific segments of the population, but also for high financial costs. Despite all their relevance, the diagnosis of these health problems in our country is not performed in an ideal way. As a consequence, there is a difficulty to act preventively in these pathologies, generating unwanted clinical complications. The difficulty of establishing diagnoses uniformly in common pathologies is not unique to our country. There are studies that demonstrate that the recognition of polycystic ovary syndrome is under-registered in developed countries such as Australia, as well as osteoporosis in China. At these sites, a variation in the identification of these pathologies has been demonstrated according to the physician's specialty. The objective of this study was to evaluate, through a questionnaire, the awareness regarding the diagnosis and management of polycystic ovarian syndrome and osteoporosis among the specialized physicians whom works in these areas (gynecologists and endocrinologists) in the city of Santa Maria, southern Brazil, where has a population of about 300,000 inhabitants. To improve this comparison, two other prevalent diseases (type 2 diabetes mellitus and systemic arterial hypertension) were included in the same questionnaire. A crosssectional study was carried out between July and August 2015 (Approval of CAAE 43401415.3.0000.5346). In total, 90% of endocrinologists and 75% of gynecologists out of a total of 97 physicians registered in the Regional Council of Medicine completed the questionnaire that was applied by a trained interviewer. No differences related to age, gender and time of work experience were observed among these specialists. In general, the responses of endocrinologists and gynecologists were consistent. Considering the questions about polycystic ovarian syndrome, the decision to include total testosterone, 17OHP, and prolactin was significantly higher in the group of endocrinologists than gynecologists. Regarding osteoporosis, the inclusion of the history of low-impact fractures in the diagnosis of osteoporosis was significantly more reported by gynecologists than endocrinologists. As expected, sequential identification of secondary causes of osteoporosis was more frequently performed by endocrinologists than gynecologists, who also identified a greater number of drug treatment options. To our knowledge, this is the first initiative to estimate differences in the recognition of polycystic ovarian syndrome and osteoporosis among gynecologists and endocrinologists using a medium-sized Brazilian city. It is believed that the information coming from this study will enable in the future the development of strategies and production of technical support materials directed to an improvement in the quality of the health care service. / Doenças crônicas como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus tipo 2, osteoporose e síndrome dos ovários policísticos são prevalentes no Brasil e se tornam responsáveis não somente por considerável morbi-mortalidade em segmentos específicos da população, mas também por elevados custos financeiros. Apesar de toda a sua relevância, o diagnóstico destes problemas de saúde em nosso meio não é realizado de uma maneira ideal. Como consequência, existe uma dificuldade para atuar preventivamente nestas patologias, gerando complicações clínicas indesejadas. A dificuldade para estabelecer diagnósticos de uma maneira uniforme em patologias comuns não é exclusiva do nosso país. Existem estudos que demonstram que o reconhecimento da síndrome dos ovários policísticos é subregistrado em países desenvolvidos como a Austrália, assim como a osteoporose na China. Nesses locais, demonstrou-se uma variação na identificação destas patologias de acordo com a especialidade do médico. O presente estudo teve como objetivo avaliar através de questionário o conhecimento relativo ao diagnóstico e manejo pontual da síndrome dos ovários policísticos e osteoporose entre os médicos especialistas que mais atuam nestas áreas (ginecologistas e endocrinologistas) no município de Santa Maria, sul do Brasil, que tem uma população de cerca de 300.000 habitantes. Para melhor comparação, outras duas doenças prevalentes (diabetes mellitus tipo 2 e hipertensão arterial sistêmica) foram incluídas no mesmo questionário. Foi realizado um estudo transversal entre os meses de julho e agosto de 2015 (Aprovação do CAAE 43401415.3.0000.5346). Ao todo, 90% dos endocrinologistas e 75% dos ginecologistas de um total de 97 médicos registrados no Conselho Regional de Medicina completaram o questionário que foi aplicado por um entrevistador treinado. Nenhuma diferença relacionada à idade, gênero, tempo de experiência de trabalho foram observadas entre estes especialistas. De maneira geral, as respostas de endocrinologistas e ginecologistas foram similares. Considerando as questões sobre síndrome dos ovários policísticos, a decisão de incluir testosterona total, 17OHP, e prolactina foi significativamente maior no grupo de endocrinologistas que ginecologistas. Em relação à osteoporose, a inclusão da história de fraturas de baixo impacto no diagnóstico de osteoporose foi significativamente mais referida por ginecologistas que endocrinologistas. Como esperado, a identificação sequencial de causas secundárias de osteoporose foi mais frequentemente realizada por endocrinologistas que ginecologistas, que também identificaram um maior número de opções de tratamento medicamentoso. Consideramos que esta seja a primeira iniciativa de estimar as diferenças de reconhecimento de síndrome dos ovários policísticos e osteoporose entre ginecologistas e endocrinologistas utilizando uma cidade brasileira de tamanho médio. Acredita-se que as informações advindas deste estudo possibilitarão no futuro o desenvolvimento de estratégias e produção de materiais técnicos de apoio direcionados a uma melhoria na qualidade do serviço assistencial de saúde.
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Hirsutismo autorreportado e comorbidades na pós-menopausa / Self-reported hirsutism and comorbities in the post-menopause

Wippel, Cássia dos Santos 13 January 2017 (has links)
Polycystic Ovarian Syndrome (PCOS) is the most frequent metabolic disorder in the female population. It affects 10% of women of childbearing age, and its pathophysiology, although not completely known, is associated with insulin resistance, hyperandrogenism and gonadotropin alteration. The diagnosis is of exclusion and is difficult due to the multiple phenotypes found, being fundamental the presence of menstrual dysfunction and alteration of the levels of androgens. Hirsutism, increased pilification in androgen-dependent areas, is a frequent complaint and correlates with PCOS in up to 95% of cases. Women with PCOS are at greater risk for developing metabolic syndrome and cardiovascular disease. These comorbidities usually manifest with aging and there are no guidelines for diagnosing PCOS after menopause. Because of this, we have attempted to prove the hypothesis that the history of self-reported hirsutism and / or oligomenorrhea influences the calculation of risk for comorbidities after menopause (type 2 diabetes mellitus, asthma, chronic bronchitis or emphysema, osteoarthritis, stroke, Heart failure, angina or myocardial infarction, multiple sclerosis, neoplasia, and Parkinson's disease). This cross-sectional study investigated women (1057) with at least 55 years of age, post-menopausal, with no cognitive deficit and / or communication difficulty who were seen in primary care services in a municipality in the south of Brazil during the 24-month period, Through a structured questionnaire that collected self-reported data on the presence of comorbidities, reproductive history and complaint of hirsutism in menacme. A significantly higher prevalence of comorbidities was found in women with a history of hirsutism and / or oligomenorrhea [OR = 1.6 (95% CI 1.1-2.4), or = hirsutism [OR 2.0 95% CI 1.3-3.2), P = 0.004]. As well as the prevalence of stroke, angina or myocardial infarction, heart failure, chronic obstructive pulmonary disease and osteoarthritis were significantly higher (p <0.03). Therefore, the presence of hirsutism and oligomenorrhea in menacing are risk factors for comorbidities, mainly cardiovascular, these alterations are possibly associated with the presence of PCOS, so its correct diagnosis in the menacme could avoid the reduction of quality of life in senectude. / Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é a desordem metabólica mais frequente na população feminina, acomete 10% das mulheres em idade fértil e cuja fisiopatologia, apesar de não ser completamente conhecida, associa-se a resistência à insulina, hiperandrogenismo e alteração das gonadotropinas. O diagnóstico é de exclusão e dificultado devido aos múltiplos fenótipos encontrados, sendo fundamental a presença de disfunção menstrual e alteração dos níveis de androgênios. O hirsutismo, pilificação aumentada em áreas andrógeno-dependentes, é queixa frequente e correlaciona-se a SOP em até 95% dos casos. Mulheres portadoras de SOP tem maior risco para desenvolver síndrome metabólica e doenças cardiovasculares. Essas comorbidades costumam manifestar-se com o envelhecimento e inexistem diretrizes para diagnosticar SOP após a menopausa. Devido a isso, tentamos comprovar a hipótese de que a história de hirsutismo e/ou oligomenorreia autorrelatada na menacme influencia no cálculo do risco para comorbidades após a menopausa (diabetes mellitus tipo 2, asma, bronquite crônica ou enfisema, osteoartrite, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, angina ou infarto do miocárdio, esclerose múltipla, neoplasia e doença de Parkinson). Esse estudo transversal investigou mulheres (1057) com pelo menos 55 anos, na pós-menopausa, sem déficit cognitivo e/ou dificuldade de comunicação que foram atendidas em serviços de atenção primária de um município do sul de Brasil durante o período de 24 meses, através de um questionário estruturado que coletou dados autorrelatados da presença de comorbidades, história reprodutiva e queixa de hirsutismo na menacme. Identificou-se prevalência de comorbidades significativamente maior nas mulheres com história de hirsutismo e/ou oligomenorreia [OR = 1,6 (95% IC 1,1-2,4), p = 0,002] ou hirsutismo isolado [OR 2,0 (IC 95% 1,3-3,2), P = 0,004]. Assim como a prevalência de acidente vascular cerebral, angina ou infarto do miocárdio, insuficiência cardíaca, doença pulmonar obstrutiva crônica e osteoartrite foram significativamente maiores (p <0,03). Portanto, a presença de hirsutismo e oligomenorreia na menacme são fatores de risco para comorbidades, principalmente cardiovasculares, essas alterações são possivelmente associadas a presença de SOP, por isso seu correto diagnóstico na menacme poderia evitar a redução da qualidade de vida na senectude.
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Efeito agudo do exercício aeróbio sobre as vias moleculares de captação de glicose no músculo esquelético em pacientes portadoras da síndrome dos ovários policísticos / Acute effect of aerobic exercise on the molecular pathways of glucose uptake in skeletal muscle in patients with polycystic ovary syndrome

Wagner Silva Dantas 05 August 2014 (has links)
A hiperinsulinemia e a resistência à insulina (RI) são descritas em pacientes portadoras da PCOS, independentemente do índice de massa corporal. O exercício físico parece não ser capaz de reverter completamente a RI nessas pacientes, sugerindo uma resposta sub-ótima ao estímulo do treinamento físico nessa população. Assim, o objetivo desse trabalho foi investigar os efeitos agudos do exercício aeróbio sobre a expressão de proteínas envolvidas na sinalização intracelular para captação de glicose em pacientes com PCOS comparadas a mulheres sem comorbidades e sem a PCOS (grupo CTRL). No período basal, as voluntárias realizaram avaliações do perfil lipídico, glicêmico e hormonal, capacidade física e composição corporal. Após a intervenção, as voluntárias realizaram dosagens sanguíneas para a avaliação do perfil inflamatório e glicêmico em resposta ao exercício físico. Além disso, as voluntárias foram submetidas à biopsias musculares, para analises da expressão de proteínas envolvidas na sinalização intracelular para a captação de glicose. A expressão proteica da PI3-k não demonstrou diferenças significantes em resposta à sessão aguda de exercício aeróbio no grupo PCOS. Todavia, o grupo CTRL demonstrou um aumento significante da ativação dessa proteína em resposta à sessão aguda de exercício aeróbio (p = 0.018), bem como uma tendência de diferença significante da atividade dessa proteína na condição PÓS (p = 0.073) no grupo CTRL em comparação ao grupo PCOS. A fosforilação da AS160 Thr 642 foi significante maior no grupo CTRL em resposta a sessão aguda de exercício aeróbio (p = 0.043), enquanto, uma resposta inalterada da fosforilação da AS160 Thr 642 foi observada no grupo PCOS em resposta ao exercício aeróbio agudo. O grupo CTRL apresentou um aumento da fosforilação dessa proteína significante maior que o grupo PCOS na condição PÓS (p = 0.05). Os presentes achados demonstram um prejuízo na sinalização intracelular para captação de glicose no músculo esquelético ao nível da proteína PI3-k p85 e AS160 Thr 642 em resposta ao exercício aeróbio agudo nas mulheres com PCOS comparada as mulheres CTRL. Entretanto, a translocação do GLUT-4 não está prejudicada em resposta ao exercício aeróbio agudo nas mulheres com PCOS comparada as mulheres CTRL. Esses dados sugerem que defeitos de sinalização em proteínas específicas da sinalização insulínica não impedem a efetiva translocação de GLUT-4 no músculo esquelético de pacientes com PCOS / Hyperinsulinemia and insulin resistance (IR) are described in PCOS patients regardless of body mass index. Exercise does not seem to be able to completely reverse the IR in these patients, suggesting a sub-optimal response to the stimulus of exercise training in this population . The objective of this study was to investigate the acute effect of aerobic exercise on the protein expression involved in intracellular signaling for glucose uptake in patients with PCOS compared with women without PCOS (CTRL group). At baseline, subjects underwent assessments of lipid, glucose and hormone profile, physical fitness and body composition. After the intervention, the volunteers performed blood measurements for the assessment of inflammatory markers and glycemic profile in response to acute aerobic exercise. In addition, the volunteers underwent skeletal muscle biopsies for analysis of the protein expression involved in intracellular signaling for glucose uptake. PI3-k expression showed no significant differences in response to acute exercise bout in the PCOS group. However, the CTRL group showed a significant increase in activation of this protein in response to acute exercise bout (p = 0.018) and a trend toward significant difference in activity of this protein after exercise (p = 0.073) in the CTRL group compared to the PCOS group. AS160 Thr 642 phosphorylation was significantly higher in the CTRL group in response to acute exercise bout (p = 0.043), while an unchanged response of AS160 Thr 642 phosphorylation was observed in the PCOS group in response to acute aerobic exercise. CTRL group showed an increase in phosphorylation of this larger than PCOS group significant protein in the period after the acute exercise bout (p = 0.05). The present findings demonstrate a loss in intracellular signaling for glucose uptake in skeletal muscle at the level of the protein PI3 -k p85 and AS160 Thr 642 in response to acute aerobic exercise in women with PCOS compared CTRL women. However, GLUT - 4 translocation is not impaired in response to acute aerobic exercise in women with PCOS compared CTRL women. These data suggest that specific defects of insulin signaling do not impairment the effective GLUT - 4 translocation in skeletal muscle of patients with PCOS, probably by activation of compensatory molecular mechanisms. Keywords: polycystic ovary syndrome, exercise, obesity, insulin
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Psicodinamismos de mulheres inférteis portadoras da síndrome dos ovários policísticos / Psychodynamics of women with Infertility caused by Polycystic Ovary Syndrome

Patricia Gomes Accioly Lins 12 June 2012 (has links)
A Infertilidade é, hoje, um problema real na vida de homens e mulheres. Pelo menos, 20% da população mundial está descobrindo que o filho nem sempre chega no momento planejado. Habitualmente, um casal infértil é definido como aquele que não obteve gravidez após um ano tendo relações sexuais regulares sem o uso de qualquer método contraceptivo, apesar de alguns autores estenderem esse período para dois anos. As principais causas da Infertilidade feminina estão relacionadas com a idade da paciente, com os fatores ovulatório, cervical, tubário, peritoneal e o endometrial. A Síndrome dos Ovários Policísticos não determina, necessariamente, a Infertilidade da mulher, porém é considerada como uma de suas etiologias, dado ao desequilíbrio hormonal que a acompanha. Obrigatoriamente, o tratamento de um casal infértil deverá ser realizado após uma investigação detalhada das possíveis causas da Infertilidade. As técnicas empregadas para o tratamento da Infertilidade são conhecidas como \'Reprodução Assistida\'. Apesar de existir certo reconhecimento dos fatores emocionais presentes nessa condição, as pesquisas sobre a Infertilidade que consideram os aspectos psicológicos e psicodinâmicos ainda são incipientes, principalmente no Brasil. Diante disso, a realização da presente pesquisa teve como objetivo conhecer os psicodinamismos de mulheres inférteis portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos, sendo operacionalizada por meio de avaliação psicológica, a qual incluiu entrevistas, técnicas objetivas e projetivas de avaliação da personalidade, a saber: Inventário de Sintomas de Stress de Lipp (ISSL) e Teste de Apercepção Temática (TAT). As entrevistas psicológicas foram analisadas por meio do método da livre inspeção do material; o ISSL, a partir das diretrizes expostas no manual; o TAT, pelo sistema interpretativo de Morval, acrescentando uma avaliação dinâmica das estórias. A amostra foi composta com quatro mulheres que apresentaram o referido quadro, sem suspeita de fator masculino envolvido na Infertilidade. A investigação sustenta-se numa abordagem qualitativa de cunho biopsicossocial, analisando os elementos conscientes e inconscientes presentes nas mulheres inférteis, bem como o seu nível de stress. A estratégia metodológica eleita foi a do estudo de caso coletivo e os resultados mostraram que as participantes vivem em ambientes familiares conflitivos, permeados pela deficiência de holding, com presença de rivalidade fraterna, dificuldades na introjeção da figura materna, sentimentos de desvalorização, rejeição, solidão, baixa autoestima, ambivalência frente à maternidade, enfrentando a Infertilidade vivida por elas como uma doença. Com isso, essas mulheres apresentaram dificuldades em seu desenvolvimento emocional, especialmente no que se refere à integração da sexualidade na personalidade e na identificação com a figura feminina, necessária para posterior estabelecimento de sua identidade sexual. / Nowadays, infertility is a real problem in women and men\'s life. At least 20% of people around the world are realizing that a child is not always born in the planned moment. Ordinary couples, that usually have active sexual life, have 25% chances of conceiving every month. After a year, 85% of the couples obtain a pregnancy. An infertile couple is defined as the one who is not able to obtain a pregnancy after trying one year without the use of any contraception - despite the fact that some authors consider a two-year period. The treatment of an infertile couple must be performed after a detailed research of the infertility reasons. Nevertheless, many general factors such as age, habits, environment and psychological factors may also have influence in the success of the infertility treatment. The techniques are known as \"Assisted Reproduction\" and have the objective of helping the nature, obtaining a good oocyte and spermatozoa quality, that should result in a healthy pregnancy and embryo. The present study aims to make a medical, psychoanalytic, psychological and social literature, investigating unconscious aspects and the psychodynamics of women with infertility caused by Polycystic Ovary Syndrome. The inquiry is supported by a qualitative boarding of biopsych- social matrix type, and regards the understanding of the desire for maternity - however it emphasazes unconscious elements found in the infertile women, as well as their level of stress. The methodological strategy was the study of a 4 infertile women collective case, with the instruments: the TAT - Thematic Apperception Test, the ISSL - Inventory of Stress Symptoms for adults with Lipp and the psychological interview. The analysis of the data was made through the interpretation of the interview, the Thematic Apperception Test and the interpretation of the ISSL.
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Estudo dos efeitos da Síndrome dos Ovários Policísticos sobre o controle autonômico cardiovascular, com enfoque na sensibilidade barorreflexa e na variabilidade da frequência cardíaca e da pressão arterial - análises pelos métodos linear e não-linear / Study of the effects of Polycystic Ovarian Syndrome on cardiovascular autonomic control, focusing on baroreflex sensitivity and on the variability of heart rate and blood pressure - analysis by linear and nonlinear methods

Stella Vieira Philbois 29 September 2017 (has links)
A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) afeta uma grande parcela da população feminina em idade reprodutiva. Além das alterações morfológicas, hormonais e metabólicas, essas mulheres também apresentam uma alta prevalência de obesidade e alterações no controle autonômico cardiovascular de acordo com a literatura, principalmente modificações na modulação autonômica da variabilidade da frequência cardíaca (VFC). No entanto, pouco sabemos sobre outros parâmetros do controle autonômico, como a variabilidade da pressão arterial (VPA) e a sensibilidade barorreflexa (SBR). Portanto, o principal objetivo do estudo foi investigar em mulheres com a SOP as alterações na modulação autonômica da VPA e na SBR, bem como avaliar se essas alterações são decorrentes da SOP ou do aumento da gordura corporal. Para tanto, foram estudadas 30 mulheres voluntárias eutróficas (IMC ? 25 kg/m2) sem a SOP e 60 mulheres voluntárias com a SOP divididas em dois grupos: eutróficas (IMC ? 25 kg/m2; N=30) e obesas (IMC ? 30 kg/m2; N=30). Todas as mulheres foram submetidas aos seguintes protocolos; coleta de sangue para hemograma completo; avaliação antropométrica e avaliação de parâmetros metabólicos e hormonais em repouso; registro de parâmetros hemodinâmicos e cardiorrespiratórios em repouso e durante o exercício físico; análise da VFC e da VPA; e análise da SBR espontânea. A comparação entre os grupos eutróficos com e sem SOP não apresentou qualquer diferença nos parâmetros autonômicos avaliados. No entanto, a comparação entre os grupos SOP mostrou que o grupo SOP obeso apresentou menores valores de VO2 e testosterona, e maiores valores de triglicerídeos e da pressão arterial em relação ao grupo SOP eutrófico. Quanto aos parâmetros autonômicos, os grupos obeso e eutrófico não diferiram na análise da VPA. Entretanto, o grupo SOP obeso apresentou menores valores da SBR espontânea e das oscilações de baixa frequência (LF) da VFC em unidades absolutas. Por fim, nossos resultados sugerem que a obesidade pouco alterou a VFC em mulheres com SOP, entretanto reduziu sensivelmente a SBR espontânea. Esses achados podem estar associados com diferenças hormonais encontradas nessas mulheres, como os níveis séricos de testosterona mais elevados no grupo eutrófico. / Polycystic Ovarian Syndrome (PCOS) affects a large proportion of the female population at reproductive age. In addition to morphological, hormonal and metabolic alterations, these women also present a high prevalence of obesity and alterations in cardiovascular autonomic control according to the literature. Mainly modifications in the autonomic modulation of heart rate variability (HRV). However, we do not know much about other parameters of autonomic control, such as blood pressure variability (APV) and baroreflex sensitivity (SBR). Therefore, the main objective of the study was to investigate in women with PCOS changes in the autonomic modulation of APV and SBR, as well as to assess whether these alterations are due to PCOS or increased body fat. In order to do, 30 eutrophic non-PCOS voluntary women (BMI ? 25 kg / m2) and 60 voluntary PCOS women who were studied in two groups: PCOS eutrophic (BMI ? 25 kg / m2, N = 30) and PCOS obese women (BMI ? 30 kg / m2, N = 30). All the women were submitted to the following protocols; collection of blood for complete blood count; anthropometric evaluation and evaluation of metabolic and hormonal parameters at rest; recording of hemodynamic and cardiorespiratory parameters at rest and during physical exercise; analysis of HRV, APV and spontaneous SBR analysis. The comparison between the eutrophic PCOS and nonPCOS groups showed no difference in the autonomic parameters evaluated. However, the comparison between the PCOS groups showed that the PCOS obese group presented lower values of VO2 and testosterone, and higher triglyceride values and blood pressure in relation to the PCOS eutrophic group. Regarding the autonomic parameters, the PCOS obese and eutrophic groups did not differ in the APV analysis. However, the PCOS obese group presented lower values of spontaneous SBR and low frequency oscillations (LF) of HRV in absolute units. Finally, our results suggest that obesity did not significantly alter HRV in women with PCOS, but it significantly reduced spontaneous SBR. These findings may be associated with hormonal differences found in these women, such as higher serum testosterone levels in the PCOS eutrophic group.
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Marcadores precoces de doença cardiovascular em mulheres com síndrome dos ovários policísticos / Early markers of cardiovascular disease in women with polycystic ovary syndrome

Soares, Gustavo Mafaldo 08 August 2008 (has links)
Introdução:A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulheres no menacme, com prevalência variando de 5 a 10%. A SOP está associada à elevação do risco cardiovascular e eventos metabólicos adversos, incluindo obesidade, resistência à insulina, dislipidemia e inflamação crônica de baixo grau. Apesar dos fatores de risco cardiovascular serem mais prevalentes em mulheres com SOP, não existe evidência científica de maior incidência de doença cardiovascular (DCV) nestas mulheres. Vários estudos reportaram alterações em marcadores de risco para DCV na SOP, porém ainda não foram determinados quais os marcadores ideais para a detecção precoce da DCV. Objetivo:Avaliar a presença de marcadores precoces de DCV em mulheres jovens e não-obesas com SOP. Casuística e Métodos:Foram incluídas 39 pacientes com SOP e 50 mulheressaudáveis, com ciclos menstruais regulares e pareadas por idade e índice de massa corporal (IMC). Através da ultra-sonografia foram avaliados os seguintes marcadores de DCV: índice de rigidez da artéria carótida comum, distensibilidade da artéria carótida comum, espessura da camada íntima-média da artéria carótida comum (IMT) e dilatação mediada pelo fluxo da artéria braquial (DMF). Foram avaliadas ainda variáveis antropométricas, hormonais e marcadores de inflamação em todas as participantes. Resultados: A idade e o IMC nas mulheres com SOP não apresentaram diferença quando comparados às mulheres do grupo controle (24,5 ± 3,80 vs 24,5 ± 5,1, 0,6, respectivamente).O índice de rigidez da carótida comum foi mais elevado no grupo SOP comparado ao grupo controle (3.6 ± 0.96 vs 3.1 ± 0.96, p= 0.04, respectivamente) e a distensibilidade da artéria carótida comum foi menor nas pacientes com SOP em comparação àquelas do grupo controle (0.3 ± 0.08 vs 0.4 ± 0.09, p=0.02, respectivamente). As pacientes com SOP apresentaram maior circunferência da cintura, testosterona total e free androgen index(FAI) em relação ao grupo controle (78.2 +10.0 vs 71.6 +7.2, p= 0,0004; 85.0 +32.4 vs 52.0 +21.3, p<0.0001 e 8.9 +28.7 vs 4.4 +2.3, p<0.0001, respectivamente), enquanto a sex hormone binding globulin(SHBG) mostrou-se reduzida na SOP quando comparadaao grupo controle (37.8 +19.1 vs 47.8 +18.3, p=0.01). As demais variáveis não diferiram entre os dois grupos. Conclusão: Nosso estudo demonstra que mulheres jovens com SOP apresentam alterações na elasticidade vascular mesmo na ausência de clássicos fatores de risco para DCV, como: resistência à insulina, hipertensão ou obesidade. / Introduction: The polycystic ovary syndrome (PCOS) is a common endocrine disease affecting 5% to 10% of women of reproductive age. PCOS is associated with an adverse metabolic and cardiovascular risk profile, including obesity, insulin resistance, dyslipidemia and low-grade chronic inflammation. Although cardiovascular risk factors are more prevalent in women with PCOS, definitive evidence for an increased incidence of cardiovascular disease (CVD) is lacking. Several studies reported disorders in markers of CVD in PCOS patients, however they were not still certain whichare the best subclinical markers of CVD in these young women. Objective:To evaluate the early markers of CVD in young PCOSwomen. Material and Methods:Thirty nine PCOS women and 50 healthy age and bodymass index (BMI)-matched ovulatory controls were enrolled in this cross-sectional study. Carotid stiffness index (?), carotid compliance, Carotid intima-media thickness (IMT) and brachial arterial flow-mediated dilation (FMD) were measuredby ultrasonography. Anthropometric measurements, complete hormonal and metabolic (including inflammatory biomarkers) evaluation were done in all subjects. Results: ?was significantly higher in PCOS subjects than in healthy controls (3.7 ± 0.96 vs 3.3 ± 0.96, p= 0.04, respectively) and carotid compliance was lower in PCOS than in healthy controls (0.3 ± 0.08 vs 0.4 ± 0.09, p=0.02 respectively). PCOS patients also present elevated WC, total testosterone and free androgen index compared to control group (78.2 +10.0 vs 71.2 +7.2, p= 0,0004; 86.2 +32.1 vs 57.4 +21.2, p<0.0001 and 12.7 +15.7 vs 4.7 +2.4, p<0.0001. respectively). The sex hormone biding globulin was lower in PCOS women than in control group (37.3 +19.2 vs 47.8 +18.3, p=0.01). The other variables did not differ between the groups. Conclusions: Comparing to non-obese ovulatory controls, non-obese PCOS patients present impaired elastic properties in carotid artery, thatcould reflect vascular dysfunction associated with PCOS. However, endothelial function and inflammatory biomarkers remain unaffected.

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