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Avaliação metabólica e reprodutiva do jejum intermitente em modelo animal de síndrome dos ovários policísticos / Evaluation of metabolic and reproductive effects of intermittent fasting in polycystic ovary syndrome model in ratsNeves, Luísa Pinheiro Pimenta 29 November 2018 (has links)
O tratamento para síndrome dos ovários policísticos (SOP) inclui como primeira linha de cuidados a mudança de estilo de vida com dieta balanceada e exercícios físicos. Dentre as intervenções nutricionais o jejum intermitente (JI) é uma estratégia alternativa. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do JI em aspectos metabólicos e reprodutivos em modelo animal de SOP. A SOP experimental foi induzida por injeção subcutânea de propionato de testosterona, em período neonatal. Os animais do grupo Controle receberam injeção subcutânea de óleo de girassol. Após 90 dias de idade, instituiu-se a intervenção: grupo JI recebeu ração padrão em dias alternados enquanto o grupo controle manteve a dieta no esquema habitual. Os grupos experimentais foram: Controle ad libitum (n=10), Controle JI (n=10), SOP ad libitum (n=11) e SOP JI (n=15). Foram realizados: teste de tolerância à insulina (ITT) e à glicose (GTT), esfregaço vaginal, passagem por gaiolas metabólicas e PET/CT para avaliar atividade metabólica de tecido gorduroso. Após 4 semanas de JI, os animais foram eutanasiados e coletados tecido adiposo em região inguinal, perigonadal e mesentérica, adrenal, coração, ovários e útero. Como resultados, identificamos que a ingestão alimentar no grupo SOP foi maior em relação ao Controle, antes e depois da intervenção, assim como a sua massa corporal. Nas gaiolas metabólicas pré-jejum, a ingestão alimentar e hídrica, excreção fecal e urinária foram maiores nos animais SOP. No ITT, a glicemia basal dos animais SOP ADL apresentou-se maior que os Controle ADL. No GTT, a glicemia de jejum das ratas Controle JI era maior que as ratas Controle ADL. O peso da inguinal do grupo SOP JI era menor que SOP ADL. A gordura mesentérica se apresentou menor nos animais Controle JI em relação ao Controle ADL. Controle e SOP JI possuíam menores quantidades de perigonadal quando comparadas as ADL. O peso do coração dos animais SOP ADL era maior que os SOP JI. Grupos SOP apresentaram maior adrenal que os Controle. SOP JI possuía menor peso de ovário em relação aos grupos Controle ADL e JI. Em conclusão, o jejum intermitente reduziu os depósitos de gordura perigonadal e mesentérica dos animais Controle, e inguinal e perigonadal dos animais SOP. Além disso, o JI aumentou a glicemia basal das ratas Controle / Treatment for polycystic ovary syndrome (PCOS) includes as first line of care lifestyle change with balanced diet and exercise. Among the nutritional interventions, intermittent fasting (IF) is an alternative strategy. The objective of this study was to evaluate the impact of IF on metabolic and reproductive aspects in animal models of PCOS. Experimental PCOS was induced by subcutaneous injection of testosterone propionate in the neonatal period. Control animals received subcutaneous injection of sunflower oil. After 90 days of age, the intervention was instituted: IF group received standard ration on alternate days while the control group maintained the diet in the usual scheme. The experimental groups were: Control ad libitum (n = 10), Control IF (n = 10), PCOS ad libitum (n = 11) and PCOS IF (n = 15).The following tests were performed: insulin tolerance test (ITT) and glucose (GTT), vaginal smear, passage through metabolic cages and PET / CT to evaluate the metabolic activity of fatty tissue. After 4 weeks of IF, the animals were euthanized and collected adipose tissue in inguinal region, perigonadal and mesenteric, adrenal, heart, ovaries and uterus. As results, we identified that the food intake in the PCOS group was higher in relation to the Control, before and after the intervention, as well as their body mass. In the pre-fast metabolic cages, food and water intake, fecal and urinary excretion were higher in PCOS animals. In ITT, the basal glycemia of the PCOS ADL animals was higher than the Control ADL. In GTT, the fasting glycemia of Control IF rats was greater than the Control ADL rats. The inguinal weight of the PCOS IF group was less than PCOS ADL. Mesenteric fat was lower in Control IF animals than in Control ADL. Control and PCOS IF had smaller amounts of perigonadal when compared to ADL. The heart weight of the PCOS ADL animals was higher than the PCOS IFs. PCOS groups presented greater adrenal than Control. PCOS IF had lower ovary weight in relation to the ADL and IF Control groups. In conclusion, intermittent fasting reduced deposits of perigonadal and mesenteric fat in Control animals, and inguinal and perigonadal in PCOS animals. In addition, IF increased basal glycemia of control rats
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Avaliação metabólica e reprodutiva do jejum intermitente em modelo animal de síndrome dos ovários policísticos / Evaluation of metabolic and reproductive effects of intermittent fasting in polycystic ovary syndrome model in ratsLuísa Pinheiro Pimenta Neves 29 November 2018 (has links)
O tratamento para síndrome dos ovários policísticos (SOP) inclui como primeira linha de cuidados a mudança de estilo de vida com dieta balanceada e exercícios físicos. Dentre as intervenções nutricionais o jejum intermitente (JI) é uma estratégia alternativa. O objetivo deste estudo foi avaliar o impacto do JI em aspectos metabólicos e reprodutivos em modelo animal de SOP. A SOP experimental foi induzida por injeção subcutânea de propionato de testosterona, em período neonatal. Os animais do grupo Controle receberam injeção subcutânea de óleo de girassol. Após 90 dias de idade, instituiu-se a intervenção: grupo JI recebeu ração padrão em dias alternados enquanto o grupo controle manteve a dieta no esquema habitual. Os grupos experimentais foram: Controle ad libitum (n=10), Controle JI (n=10), SOP ad libitum (n=11) e SOP JI (n=15). Foram realizados: teste de tolerância à insulina (ITT) e à glicose (GTT), esfregaço vaginal, passagem por gaiolas metabólicas e PET/CT para avaliar atividade metabólica de tecido gorduroso. Após 4 semanas de JI, os animais foram eutanasiados e coletados tecido adiposo em região inguinal, perigonadal e mesentérica, adrenal, coração, ovários e útero. Como resultados, identificamos que a ingestão alimentar no grupo SOP foi maior em relação ao Controle, antes e depois da intervenção, assim como a sua massa corporal. Nas gaiolas metabólicas pré-jejum, a ingestão alimentar e hídrica, excreção fecal e urinária foram maiores nos animais SOP. No ITT, a glicemia basal dos animais SOP ADL apresentou-se maior que os Controle ADL. No GTT, a glicemia de jejum das ratas Controle JI era maior que as ratas Controle ADL. O peso da inguinal do grupo SOP JI era menor que SOP ADL. A gordura mesentérica se apresentou menor nos animais Controle JI em relação ao Controle ADL. Controle e SOP JI possuíam menores quantidades de perigonadal quando comparadas as ADL. O peso do coração dos animais SOP ADL era maior que os SOP JI. Grupos SOP apresentaram maior adrenal que os Controle. SOP JI possuía menor peso de ovário em relação aos grupos Controle ADL e JI. Em conclusão, o jejum intermitente reduziu os depósitos de gordura perigonadal e mesentérica dos animais Controle, e inguinal e perigonadal dos animais SOP. Além disso, o JI aumentou a glicemia basal das ratas Controle / Treatment for polycystic ovary syndrome (PCOS) includes as first line of care lifestyle change with balanced diet and exercise. Among the nutritional interventions, intermittent fasting (IF) is an alternative strategy. The objective of this study was to evaluate the impact of IF on metabolic and reproductive aspects in animal models of PCOS. Experimental PCOS was induced by subcutaneous injection of testosterone propionate in the neonatal period. Control animals received subcutaneous injection of sunflower oil. After 90 days of age, the intervention was instituted: IF group received standard ration on alternate days while the control group maintained the diet in the usual scheme. The experimental groups were: Control ad libitum (n = 10), Control IF (n = 10), PCOS ad libitum (n = 11) and PCOS IF (n = 15).The following tests were performed: insulin tolerance test (ITT) and glucose (GTT), vaginal smear, passage through metabolic cages and PET / CT to evaluate the metabolic activity of fatty tissue. After 4 weeks of IF, the animals were euthanized and collected adipose tissue in inguinal region, perigonadal and mesenteric, adrenal, heart, ovaries and uterus. As results, we identified that the food intake in the PCOS group was higher in relation to the Control, before and after the intervention, as well as their body mass. In the pre-fast metabolic cages, food and water intake, fecal and urinary excretion were higher in PCOS animals. In ITT, the basal glycemia of the PCOS ADL animals was higher than the Control ADL. In GTT, the fasting glycemia of Control IF rats was greater than the Control ADL rats. The inguinal weight of the PCOS IF group was less than PCOS ADL. Mesenteric fat was lower in Control IF animals than in Control ADL. Control and PCOS IF had smaller amounts of perigonadal when compared to ADL. The heart weight of the PCOS ADL animals was higher than the PCOS IFs. PCOS groups presented greater adrenal than Control. PCOS IF had lower ovary weight in relation to the ADL and IF Control groups. In conclusion, intermittent fasting reduced deposits of perigonadal and mesenteric fat in Control animals, and inguinal and perigonadal in PCOS animals. In addition, IF increased basal glycemia of control rats
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Síndrome dos ovários policísticos: correlação dos fenótipos com as manifestações metabólicas / Polycystic ovary syndrome: correlation of phenotypes with metabolic manifestations.Neves, Erika Mendonça das 29 August 2013 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é o distúrbio endócrino-metabólico mais frequente na menacme, com prevalência de 7 a 10 %, contribuindo com o aumento do risco cardiovascular e/ou diabetes mellitus tipo II nessas mulheres. OBJETIVOS: Identificar as características epidemiológicas e os diferentes fenótipos da SOP, a prevalência da síndrome metabólica encontrada em cada fenótipo e os fatores associados ao risco metabólico dessas pacientes. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo observacional com 566 mulheres entre 14 e 39 anos portadoras de SOP, segundo o consenso de Rotterdam. O risco metabólico foi avaliado pela análise descritiva com intervalo de confiança de 95%. As variáveis quantitativas foram testadas pelo método de Shapiro-Wilk e teste não paramétrico de Mann-Whitney. Para a análise multivariada usou-se a razão de prevalências entre as diversas variáveis independentes e o desfecho risco metabólico. Identificamos os fatores associados ao risco metabólico empregando a regressão de Cox com variância robusta. RESULTADOS: Das 566 pacientes, 27,9% tinham entre 20 e 24 anos; 84,5% eram afrodescendentes; 90,6% apresentavam irregularidade menstrual; 91,8% hirsutismo; 77,7% ovários aumentados e/ou policísticos; 15,7% com pelo menos um filho; IMC elevado em 66,5%; CA superior a 88 em 51%; pressão arterial sistólica e diastólica elevadas em 38,9% e 20% das pacientes respectivamente; 7,7% intolerância a carboidratos, 40,8% de HDL-colesterol reduzido, 8,8% de triglicerídeos elevados. Encontramos risco metabólico em 21%, com predomínio dos fenótipos E (28,4%), B (25%) e A (22%). Antecedentes familiares de diabete, hipertensão arterial, câncer ginecológico e câncer não ginecológico não contribuíram, com significância estatística, para o aumento de eventos metabólicos. O acréscimo de um ano na idade elevou o risco em 5%. A cada subida de uma unidade no IMC foram adicionados 8%. A presença de hirsutismo triplicou o risco. Pacientes com pelo menos um filho apresentaram duas vezes mais síndrome metabólica do que as sem filhos. CONCLUSÕES: Foi observada maior frequência de síndrome metabólica entre os fenótipos que apresentam em comum oligoanovulação e hirsutismo (E, B e A). Em pacientes com SOP a idade, a paridade, a presença de hirsutismo e obesidade foram os fatores independentemente relacionados ao aumento do risco metabólico / Polycystic ovary syndrome (PCOS) is an endocrine and metabolic disorder that is more frequent in premenopausal, affecting 7 to 10% of women, contributing to the increase of cardiovascular and/or type II diabetes mellitus risk. OBJECTIVES: To identify the epidemiological characteristics and different phenotypes of PCOS, the prevalence of metabolic syndrome found in each phenotype and metabolic risk factors associated with these patients. PATIENTS AND METHODS: Observational study of 566 women between 14 and 39 years with PCOS according to the Rotterdam criteria. The metabolic risk was assessed by descriptive analysis with a confidence interval of 95%. Quantitative variables were tested by using Shapiro-Wilk method and nonparametric Mann-Whitney test. For the multivariate analysis the prevalence ratio between several independent variables and the outcome metabolic risk were used. Factors associated with the metabolic risk were identified by using Cox regression with a robust variance. RESULTS: Of 566 patients, 27.9% were between 20 and 24 years, 84.5% were of African descents; 90.6% had oligoanovulation; 91.8% hirsutism; 77.7% enlarged ovaries and/or polycystic, 15.7% with at least one child in high BMI 66.5%, CA 88 exceeding 51%; systolic and diastolic blood pressure elevated by 38.9% and 20% of patients, respectively, 7.7% carbohydrate intolerance, 40.8% HDL-cholesterol changed, 8.8% triglyceride levels. Metabolic risk found in 21%, with a predominance of E phenotypes (28.4%), B (25%) and A (22.1%). Family history of diabetes, hypertension, gynecological cancer and gynecological cancer does not contribute with statistical significance for increased metabolic events. The one-year increase in age raised the risk by 5%. Every increase of one unit in BMI 8% were added. Presence of hirsutism tripled the risk. Patients with at least one child were twice as metabolic syndrome than those without children. CONCLUSIONS: A higher frequency of metabolic syndrome phenotypes that have in common oligoanovulation and hirsutism (E, B and A) were observed. Independently associated factors with the metabolic risk in PCOS patients were age, parity, hirsutism and obesity
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ANÁLISE DOS CRITÉRIOS CLÍNICOS DE DIAGNÓSTICO DA SÍNDROME DOS OVÁRIOS POLICÍSTICOS SEGUNDO OS CONSENSOS / ANALYSIS OF THE CLINICAL CRITERIA OF DIAGNOSTIC OF POLYCYSTIC OVARY SYNDROME ACCORDING TO CONSENSUSFreire, Glaúcia Iraúna de Melo 18 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-18 / Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) is diagnosed by consensus of the National Institute of Health (NIH- USA, 1990), Rotterdam (Netherlands, 2003) and Androgen Excess Syndrome - PCOS (AES-PCOS, 2006). It is important to recognize the clinical characteristics of PCOS patients in Maranhão to submit a profile Objectives: To evaluate the prevalence of the PCOS according to the current guidelines for PCOS and Maranhão women, s profile. Methodology: A cross sectional sample of 102 women diagnosed with PCOS, attending at the gynecology clinic of the Materno Infantil Hospital in São Luís -MA. The clinical classification was analyzed by applying the inclusion and exclusion criteria of the NIH, and AES- PCOS. Data were tabulated and analyzed using Microsoft Office Excel 2007 by graphs and frequency tables. Results: Most of the patients were between 20 and 25 years old with 41,2%(n= 42); brown 50%(n= 51), single 52,9%(n=54); 11years of school,44,1%(n= 45) and menarche between 12 and 14 years old with 34,3% (n= 50). They were within normal anthropometrically exception to the waist circumference where the abnormality was more common in 65, 8 %(n= 52). Clinical hyperandrogenism was observed in 51 %( n= 52) of patients, predominance of hirsutism with 32,3% (n= 33) and the laboratorial with 13,7%(n= 14). Ovulatory dysfunctional was the predominant complaint in 90, 2% ( n= 92), highlights for oligomenorrhea with 61,8%(n= 63). As for the phenotypes, there was a predominance of ovary dysfunction and policistose ovarian at 48% (n= 49) (ROTTERDAM), hyperandrogenism and dysfunction was more frequent phenotypes with 81, 1% (n= 43) (NIH) and 42, 1% (n= 43) (AES-PCOS). Conclusion: The most common feature of PCOS was hyperandrogenism and the most prevalent clinical expression was found by applying the Rotterdam criteria. / A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é diagnosticada pelos consensos do Instituo Nacional de Saúde (National Institute of Health- NIH/ EUA, 1990), de Rotterdam (Holanda, 2003) e da Sociedade de Excesso de Androgênios e Síndrome dos Ovários Policísticos (AES- PCOS, 2006 É importante reconhecer as características clinicas da SOP nas pacientes maranhenses para a apresentação de um perfil. Objetivos: Avaliar a prevalência da SOP de acordo com os consensos vigentes para SOP e Conhecer o perfil da SOP nas mulheres maranhenses. Metodologia: Estudo transversal, com amostra de 102 mulheres com diagnóstico clínico de SOP, atendidas no ambulatório de ginecologia especializada do Hospital Universitário Materno Infantil em São Luís MA. A classificação clínica foi estabelecida pelos consensos de NIH, e AES- PCOS. Os dados foram tabulados e analisados no programa Microsoft Office Excel 2007 por meio de gráficos e tabelas de frequência. Resultados: A maioria das pacientes tinha entre 20 e 25 anos (41,2% - n=42),parda 50%(n=51), solteiras 52,9%(n=54), com ensino médio 44,1%(n=45) e menarca entre 12 e 14 anos com 34,3% (n=50), aumento de colesterol total em 22,5% (n=23), HDL em 23,5 %( n=24), Triglicérides em 9,8%( n=10), glicemia aumentada em 5,8%( n=6),com hipertensão arterial sistólica, 5,8%( n=6) e diastólica, 15,7%( n=16); índice de Massa Corpórea estava maior que 30 kg/m² em 25,5%(n=26); com 51%(52) destas mulheres com a cintura abdominal acima da normalidade(88 cm). O hiperandrogenismo foi evidente em 68,6%(70) com hirsutismo em 54,3% (32) e a disfunção ovulatória ocorreu em 90,2% (92) e ovários policísticos em 78,4% (80) das pacientes.De acordo com os consensos,os aspectos disfunção ovulatória, policistose e hiperandrogenismo com 39,2% (40) pelo consenso de Rotterdam. Nos critérios do AES, foram 58,8%(60) com hiperandrogenismo e disfunção ovulatória e o hiperandrogenismo e a disfunção ovulatória pelo NIH com 58,8% (60). Conclusão: Hiperandrogenismo, disfunção ovulatória e ovários policísticos foram mais frequentes e a queixa mais comum foi a oligomenorréia. E o hiperandrogenismo, foi a expressão clínica mais prevalente independente do critério adotado.
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Síndrome dos ovários policísticos em Salvador, Brasil: um estudo de prevalência na atenção primária de saúde.Fernandes, Ligia Gabrielli January 2009 (has links)
p. 1-93 / Submitted by Santiago Fabio (fabio.ssantiago@hotmail.com) on 2013-04-30T18:22:34Z
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Previous issue date: 2009 / Inendócrina feminina na idade reprodutiva, afetando de 4 a 10% das mulheresCaracteriza-se clinicamente porhiperandrogenismo clínico/laboratorial, sendo froobesidade, resistência insulínica, diabetes, dislipidemia e possivelmente, hipertensão e doença cardiovascular. Na literatura brasileira não são encontrados estudos de prevalência da SOP. Na literatura internacional os poucos estudos encontrados utilizaram os critérios diagnósticos do NIH (1990). Recentemente, um estudo utilizando as recomendações elaboradas em Rotterdam (2003) foi publicado e encontrou prevalência menor que a esperada. Objetivo: Estimar a prevalência da SOP entre usuárias da atenção básica de saúde em Salvador-Brasil, baseando-se nos critérios de Rotterdam. Método: Trata-se de estudo transversal com amostra probabilística estratificada, de mulheres de 18-45 anos, que procuraram serviços de detecção de câncer de colo uterino em onze Distritos Sanitários (DS) de 2007. Procedeu-se a seleção randômica de uma unidade por DS, em cada uma das quais foram sorteados turnos de atendimento. Estabeleceu-se o número de mulheres a serem pesquisadas em cada centro de forma proporcional à quantidade desse tipo de atendimento realizada pelo DS no ano anterior. Foram feitas entrevistas com questionário estruturado e medidas do peso, estatura, cintura, pressão arterial e glicemia capilar. Todas as participantes foram inspecionadas quanto à presença de acne e também para a avaliação do hirsutismo usando-se a escala de Ferriman-Gallwey. As mulheres com pelo menos um dos critérios diagnósticos passaram à segunda fase do estudo, que envolveu consulta especializada e retirada de amostras de sangue para diagnóstico diferencial e/ou segundo critério. Aquelas que ainda permaneceram com apenas um critério realizaram US pélvica. Resultados: Entre 894 mulheres elegíveis, 859 (96,1%) foram entrevistadas, sendo a maioria negra (88,5 % de pretas e pardas) e 58,7% com menos de 11 anos de estudo. As prevalências de oligo/amenorreia, hirsutismo e acne moderada/severa foram de 12,6%, 12,9% e 2,5%, respectivamente. Preencheram completamente os requisitos para o diagnóstico da prevalência estimada de 8,5% (IC: 6,80 - 10,56). Das 859 mulheres participantes do estudo 84,4% foram consideradas não portadoras da SOP. Aquelas que tinham um critério apenas e que não compareceram ou não completaram a avaliação da segunda fase foram consideradas como "SOP indeterminada" (7,1%). Quando comparados, esses grupos não diferiram significativamente quanto ao peso, índice de massa corpórea, cintura, glicemia capilar casual ou pressão arterial. As mulheres com SOP são mais jovens (p = 0,00) mais altas (p = 0,04) têm menos filhos (p = 0,00) mais anos 29 de estudo (p = 0,01), têm testosterona total e relação LH/FSH mais elevadas (p = 0,01 e p = 0,01, respectivamente). Conclusão: A SOP é um problema de saúde relevante em Salvador. Conhecer esta realidade possibilita a elaboração de protocolos para prover atenção adequada às mulheres e prevenir ocorrência de comorbidades. / Salvador
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Marcadores precoces de doença cardiovascular em mulheres com síndrome dos ovários policísticos / Early markers of cardiovascular disease in women with polycystic ovary syndromeGustavo Mafaldo Soares 08 August 2008 (has links)
Introdução:A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a endocrinopatia mais comum em mulheres no menacme, com prevalência variando de 5 a 10%. A SOP está associada à elevação do risco cardiovascular e eventos metabólicos adversos, incluindo obesidade, resistência à insulina, dislipidemia e inflamação crônica de baixo grau. Apesar dos fatores de risco cardiovascular serem mais prevalentes em mulheres com SOP, não existe evidência científica de maior incidência de doença cardiovascular (DCV) nestas mulheres. Vários estudos reportaram alterações em marcadores de risco para DCV na SOP, porém ainda não foram determinados quais os marcadores ideais para a detecção precoce da DCV. Objetivo:Avaliar a presença de marcadores precoces de DCV em mulheres jovens e não-obesas com SOP. Casuística e Métodos:Foram incluídas 39 pacientes com SOP e 50 mulheressaudáveis, com ciclos menstruais regulares e pareadas por idade e índice de massa corporal (IMC). Através da ultra-sonografia foram avaliados os seguintes marcadores de DCV: índice de rigidez da artéria carótida comum, distensibilidade da artéria carótida comum, espessura da camada íntima-média da artéria carótida comum (IMT) e dilatação mediada pelo fluxo da artéria braquial (DMF). Foram avaliadas ainda variáveis antropométricas, hormonais e marcadores de inflamação em todas as participantes. Resultados: A idade e o IMC nas mulheres com SOP não apresentaram diferença quando comparados às mulheres do grupo controle (24,5 ± 3,80 vs 24,5 ± 5,1, 0,6, respectivamente).O índice de rigidez da carótida comum foi mais elevado no grupo SOP comparado ao grupo controle (3.6 ± 0.96 vs 3.1 ± 0.96, p= 0.04, respectivamente) e a distensibilidade da artéria carótida comum foi menor nas pacientes com SOP em comparação àquelas do grupo controle (0.3 ± 0.08 vs 0.4 ± 0.09, p=0.02, respectivamente). As pacientes com SOP apresentaram maior circunferência da cintura, testosterona total e free androgen index(FAI) em relação ao grupo controle (78.2 +10.0 vs 71.6 +7.2, p= 0,0004; 85.0 +32.4 vs 52.0 +21.3, p<0.0001 e 8.9 +28.7 vs 4.4 +2.3, p<0.0001, respectivamente), enquanto a sex hormone binding globulin(SHBG) mostrou-se reduzida na SOP quando comparadaao grupo controle (37.8 +19.1 vs 47.8 +18.3, p=0.01). As demais variáveis não diferiram entre os dois grupos. Conclusão: Nosso estudo demonstra que mulheres jovens com SOP apresentam alterações na elasticidade vascular mesmo na ausência de clássicos fatores de risco para DCV, como: resistência à insulina, hipertensão ou obesidade. / Introduction: The polycystic ovary syndrome (PCOS) is a common endocrine disease affecting 5% to 10% of women of reproductive age. PCOS is associated with an adverse metabolic and cardiovascular risk profile, including obesity, insulin resistance, dyslipidemia and low-grade chronic inflammation. Although cardiovascular risk factors are more prevalent in women with PCOS, definitive evidence for an increased incidence of cardiovascular disease (CVD) is lacking. Several studies reported disorders in markers of CVD in PCOS patients, however they were not still certain whichare the best subclinical markers of CVD in these young women. Objective:To evaluate the early markers of CVD in young PCOSwomen. Material and Methods:Thirty nine PCOS women and 50 healthy age and bodymass index (BMI)-matched ovulatory controls were enrolled in this cross-sectional study. Carotid stiffness index (?), carotid compliance, Carotid intima-media thickness (IMT) and brachial arterial flow-mediated dilation (FMD) were measuredby ultrasonography. Anthropometric measurements, complete hormonal and metabolic (including inflammatory biomarkers) evaluation were done in all subjects. Results: ?was significantly higher in PCOS subjects than in healthy controls (3.7 ± 0.96 vs 3.3 ± 0.96, p= 0.04, respectively) and carotid compliance was lower in PCOS than in healthy controls (0.3 ± 0.08 vs 0.4 ± 0.09, p=0.02 respectively). PCOS patients also present elevated WC, total testosterone and free androgen index compared to control group (78.2 +10.0 vs 71.2 +7.2, p= 0,0004; 86.2 +32.1 vs 57.4 +21.2, p<0.0001 and 12.7 +15.7 vs 4.7 +2.4, p<0.0001. respectively). The sex hormone biding globulin was lower in PCOS women than in control group (37.3 +19.2 vs 47.8 +18.3, p=0.01). The other variables did not differ between the groups. Conclusions: Comparing to non-obese ovulatory controls, non-obese PCOS patients present impaired elastic properties in carotid artery, thatcould reflect vascular dysfunction associated with PCOS. However, endothelial function and inflammatory biomarkers remain unaffected.
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Síndrome dos ovários policísticos: correlação dos fenótipos com as manifestações metabólicas / Polycystic ovary syndrome: correlation of phenotypes with metabolic manifestations.Erika Mendonça das Neves 29 August 2013 (has links)
A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é o distúrbio endócrino-metabólico mais frequente na menacme, com prevalência de 7 a 10 %, contribuindo com o aumento do risco cardiovascular e/ou diabetes mellitus tipo II nessas mulheres. OBJETIVOS: Identificar as características epidemiológicas e os diferentes fenótipos da SOP, a prevalência da síndrome metabólica encontrada em cada fenótipo e os fatores associados ao risco metabólico dessas pacientes. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo observacional com 566 mulheres entre 14 e 39 anos portadoras de SOP, segundo o consenso de Rotterdam. O risco metabólico foi avaliado pela análise descritiva com intervalo de confiança de 95%. As variáveis quantitativas foram testadas pelo método de Shapiro-Wilk e teste não paramétrico de Mann-Whitney. Para a análise multivariada usou-se a razão de prevalências entre as diversas variáveis independentes e o desfecho risco metabólico. Identificamos os fatores associados ao risco metabólico empregando a regressão de Cox com variância robusta. RESULTADOS: Das 566 pacientes, 27,9% tinham entre 20 e 24 anos; 84,5% eram afrodescendentes; 90,6% apresentavam irregularidade menstrual; 91,8% hirsutismo; 77,7% ovários aumentados e/ou policísticos; 15,7% com pelo menos um filho; IMC elevado em 66,5%; CA superior a 88 em 51%; pressão arterial sistólica e diastólica elevadas em 38,9% e 20% das pacientes respectivamente; 7,7% intolerância a carboidratos, 40,8% de HDL-colesterol reduzido, 8,8% de triglicerídeos elevados. Encontramos risco metabólico em 21%, com predomínio dos fenótipos E (28,4%), B (25%) e A (22%). Antecedentes familiares de diabete, hipertensão arterial, câncer ginecológico e câncer não ginecológico não contribuíram, com significância estatística, para o aumento de eventos metabólicos. O acréscimo de um ano na idade elevou o risco em 5%. A cada subida de uma unidade no IMC foram adicionados 8%. A presença de hirsutismo triplicou o risco. Pacientes com pelo menos um filho apresentaram duas vezes mais síndrome metabólica do que as sem filhos. CONCLUSÕES: Foi observada maior frequência de síndrome metabólica entre os fenótipos que apresentam em comum oligoanovulação e hirsutismo (E, B e A). Em pacientes com SOP a idade, a paridade, a presença de hirsutismo e obesidade foram os fatores independentemente relacionados ao aumento do risco metabólico / Polycystic ovary syndrome (PCOS) is an endocrine and metabolic disorder that is more frequent in premenopausal, affecting 7 to 10% of women, contributing to the increase of cardiovascular and/or type II diabetes mellitus risk. OBJECTIVES: To identify the epidemiological characteristics and different phenotypes of PCOS, the prevalence of metabolic syndrome found in each phenotype and metabolic risk factors associated with these patients. PATIENTS AND METHODS: Observational study of 566 women between 14 and 39 years with PCOS according to the Rotterdam criteria. The metabolic risk was assessed by descriptive analysis with a confidence interval of 95%. Quantitative variables were tested by using Shapiro-Wilk method and nonparametric Mann-Whitney test. For the multivariate analysis the prevalence ratio between several independent variables and the outcome metabolic risk were used. Factors associated with the metabolic risk were identified by using Cox regression with a robust variance. RESULTS: Of 566 patients, 27.9% were between 20 and 24 years, 84.5% were of African descents; 90.6% had oligoanovulation; 91.8% hirsutism; 77.7% enlarged ovaries and/or polycystic, 15.7% with at least one child in high BMI 66.5%, CA 88 exceeding 51%; systolic and diastolic blood pressure elevated by 38.9% and 20% of patients, respectively, 7.7% carbohydrate intolerance, 40.8% HDL-cholesterol changed, 8.8% triglyceride levels. Metabolic risk found in 21%, with a predominance of E phenotypes (28.4%), B (25%) and A (22.1%). Family history of diabetes, hypertension, gynecological cancer and gynecological cancer does not contribute with statistical significance for increased metabolic events. The one-year increase in age raised the risk by 5%. Every increase of one unit in BMI 8% were added. Presence of hirsutism tripled the risk. Patients with at least one child were twice as metabolic syndrome than those without children. CONCLUSIONS: A higher frequency of metabolic syndrome phenotypes that have in common oligoanovulation and hirsutism (E, B and A) were observed. Independently associated factors with the metabolic risk in PCOS patients were age, parity, hirsutism and obesity
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Efeito da Síndrome dos Ovários Policísticos em múltiplos marcadores ultrassonográficos e laboratoriais de risco metabólico e doença cardiovascular em mulheres obesas sem outras condições de saúde que interferem com critérios de elegibilidade de contraceptivo oral combinado / Effect of polycystic ovary syndrome on multiple ultrasonographic and laboratorial markers of metabolic and cardiovascular disease risk in obese women without any other health condition that interferes with combined oral contraceptive elegibility criteria: a case-control studyZueff, Lucimara Facio Nobre 04 October 2011 (has links)
OBJETIVO: Avaliamos se a presença da síndrome dos ovários policísticos (SOP) altera múltiplos marcadores ultrassonográficos e laboratoriais de risco metabólico e doença cardiovascular em mulheres obesas sem outras condições que interferem com o critério de elegibilidade do contraceptivo oral combinado (COC). MÉTODOS: Estudo caso-controle avaliando 90 mulheres obesas ( 30,0 Kg/m² e < 40 Kg/m²), com idade entre 18 e 40 anos, sem outras condições de saúde que interferem com os critérios de elegibilidade de COC: 45 com SOP e 45 controles, pareadas por idade. Índice de massa corporal; circunferência da cintura e do quadril; pressão arterial sanguínea; insulina e glicemia de jejum; quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI); HDL, LDL e colesterol total; triglicérides; testosterona; globulina carreadora de hormônios sexuais (SHBG); índice de androgênio livre (FAI); índice de rigidez da carótida e espessura íntimamédia (EIM); dilatação mediada por fluxo da artéria braquial (DMF) e doença hepática gordurosa não alcoólica (DHGNA) foram avaliados. RESULTADOS: Em mulheres obesas com SOP, observamos uma maior freqüência de DHGNA quando comparada a obesas sem SOP (73,4% vs. 46,6%, p<0,01). Embora não significativo, observamos uma tendência a aumento da insulina (10,06±6,66 UI/mL vs. 7,45±5,88 UI/mL, p=0,05), diminuição do QUICKI (0,36±0,06 vs. 0,39±0,07, p=0,05) e diminuição da DMF (7,00±3,87% vs. 8,41±3,79%, p=0,08). Nenhuma outra diferença significativa foi observada. CONCLUSÕES: DHGNA é freqüente em mulheres obesas sem outras condições que interferem com o critério de elegibilidade do COC, especialmente naquelas com SOP. Isto deveria ser considerado na escolha da melhor opção contraceptiva. / OBJECTIVE: To evaluate whether the presence of polycystic ovary syndrome (PCOS) alters multiple ultrasonographic and laboratorial markers of metabolic and cardiovascular disease risk in obese women without any other health condition that interferes with combined oral contraceptive (COC) eligibility criteria. METHOD: A case-control study evaluating 90 obese women ( 30.0kg/m² and <40kg/m²) aged between 18 and 40 years without any other health condition that interferes with COC eligibility criteria: 45 with PCOS and 45 age-matched controls. Body mass index; waist and hip circumference; arterial blood pressure; fasting insulin and glucose; quantitative insulin sensitivity check index (QUICKI); HDL, LDL and total cholesterol; triglycerides; testosterone; sex hormone-binding globulin (SHBG), free androgen index (FAI); carotid stiffness index and intima media thickness; flow-mediated dilatation of brachial artery; and nonalcoholic fatty liver disease (NAFLD) were assessed. Results: In PCOS women, we observed a higher frequency of NAFLD (73.4% vs. 46.6%, p<0.01) and higher FAI (10.43% vs. 6.84%, p<0.01). We also observe a trend of increased insulin (10.06±6.66IU/mL vs. 7.45±5.88IU/mL, p=0.05), decreased QUICKI (0.36±0.06 vs. 0.39±0.07, p = 0.05), and decreased FMD (7.00±3.87% vs. 8.41±3.79%, p=0.08). No other significant difference was observed. Conclusions: NAFLD is frequent in obese women without any other health condition that interferes with COC eligibility criteria, especially in those with PCOS. This should be considered when choosing the best contraceptive option.
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Avaliação do fuso meiótico e distribuição cromossômica de oócitos maturados in vitro de portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos submetidas à estimulação ovariana: estudo piloto / Avaliação do fuso meiótico e distribuição cromossômica de oócitos maturados in vitro de portadoras da Síndrome dos Ovários Policísticos submetidas à estimulação ovariana: estudo pilotoVieira, Rodolpho Cruz 17 April 2008 (has links)
Objetivos: Avaliar o fuso meiótico e a distribuição cromossômica de oócitos maturados in vitro obtidos de ciclos estimulados de mulheres inférteis com Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) e fatores masculino e/ou tubário de infertilidade. Métodos: Vinte e seis pacientes inférteis com SOP e 48 pacientes com fator tubário e/ou masculino de infertilidade, submetidas a ciclos estimulados para captação oocitária para injeção intracitoplasmática de espermatozóide, foram selecionadas prospectiva e consecutivamente e divididas em grupos de estudo e controle, respectivamente. Oócitos imaturos (34 e 56 oócitos) foram obtidos de 13 e 27 pacientes, respectivamente, dos grupos SOP e controle, sendo submetidos à maturação in vitro (MIV), respectivamente, por 19 horas ± 1 hora (VG) e 4 horas ± 30 minutos (MI), conforme curva de MIV previamente realizada no presente serviço. Oócitos em metáfase II (MII) após MIV, foram fixados, submetidos a imunocoloração e microscopia de fluorescência para avaliação morfológica do fuso e da distribuição cromossômica. Resultados: Não observamos diferença significativa nas taxas de MIV entre os dois grupos avaliados (50% e 42,8%, respectivamente, para os grupos SOP e controle). Na análise por microscopia de imunofluorescência, detectaram-se 3 e 2 oócitos, respectivamente, no grupo de estudo e no grupo controle, em estágio de Telófase I e 3 oócitos ativados partenogeneticamente no grupo controle. Ocorreu a impossibilidade de análise de 4 oócitos do grupo controle em virtude de dificuldades técnicas durante o processo de imunocoloração. Não houve diferença significativa nas proporções de anomalias meióticas entre os grupos SOP e controle (57,1 e 46,7%, respectivamente). Conclusões: Os dados preliminares do presente estudo, apesar de não demonstrarem aumento significativo na incidência de anomalias meióticas nas portadoras de SOP, sugerem uma tendência a maior ocorrência de anomalias meióticas nos oócitos deste grupo de pacientes, quando comparados aos de portadoras de fator masculino e/ou tubário de infertilidade, o que deverá ser mais bem avaliado em estudos com maiores casuísticas. Estes achados têm potencial clínico para apontar uma possível explicação para as controversas menores taxas de fertilização observadas em pacientes com SOP submetidas às Técnicas de Reprodução Assistida. / Objectives: To evaluate the meiotic spindle and the chromosome distribution of in vitro matured oocytes obtained during stimulated cycles from infertile women with Polycystic Ovary Syndrome (PCOS) and with male factor and/or tubal infertility. Methods: Twenty six infertile patients with PCOS and 48 patients with infertility due to tubal and/or male factor, submitted to stimulated cycles for oocyte retrieval for intracytoplasmic sperm injection, were selected prospectively and consecutively and respectively assigned to the study group and the control group. Imature oocytes (34 and 56 oocytes) were obtained from 13 and 27 patients, respectively, of PCOS and control groups, and submitted to in vitro maturation (IVM) for 19 hours ± 1 hour (GV) and 4 hours ± 30 minutes (MI) according to the IVM curve previously constructed in the present service. After IVM, oocytes in metaphase II (MII) were fixed and submitted to immunostaining and fluorescence microscopy for morphological evaluation of the spindle and of chromosome distribution. Results: IVM rates were similar between the two analyzed groups (50% e 42.8%, respectively, in PCOS e control groups). By immunofluorescence analysis, there were 3 and 2 oocytes, respectively, in PCOS e control groups, in telophase I stage, and 3 parthenogenetic activated oocytes in control group. Because of technical difficulties during the execution of the immunofluorescence protocol, 4 oocytes from the control group could not be analyzed. The difference in the proportions of meiotic anomalies between the two groups was not statistically significant (57.1 e 46.7%, respectively, in PCOS e control groups). Conclusions: The present preliminary data, although not showing a significant increase in the incidence of meiotic anomalies in women with PCOS, suggest a tendency to a higher occurrence of meiotic anomalies in the oocytes of this group of patients compared to women with male and/or tubal infertility, a fact to be better evaluated in studies on larger patient series. The present findings have the clinical potential to provide a possible explanation for the controversial lower fertilization rates observed in patients with PCOS submitted to Assisted Reproduction Techniques
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Peso ao nascimento e Síndrome dos Ovários Policísticos: mais uma associação tardia dentro da reprogramação fetal? / Birth weight and Polycystic Ovary Syndrome: an additional association within fetal reprogramming?Melo, Anderson Sanches de 19 May 2009 (has links)
Introdução:A história natural da Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) tem início durante a fase do crescimento fetal, que é umperíodo em que ocorre a diferenciação e a maturação funcional dos órgãos e tecidos. Quando surgem condições adversas durante a vida fetal, existe predomínio do processo catabólico, que promove a restriçãode crescimento intra-útero e o nascimento de recém-nascidos (RN) pequenos para a idade gestacional (PIG). Durante esta fase de hipoxemia fetal crônica, surgem alterações na expressão gênica de proteínas nucleares (reprogramação fetal) que poderão codificar manifestações fenotípicas na vida adulta, a depender das células que foram acometidas. Este processo, associado à predisposição genética e aos fatores ambientais, pode favorecer o surgimento da SOP. Objetivo:Avaliar se os RN de termo PIG (femininos) têm maior prevalência de SOP na idade adulta quando comparados aos RN Adequados para Idade Gestacional (AIG) na população da coorte de indivíduos nascidos em Ribeirão Preto durante o período de 31.05.1978 e 01.06.1979. Casuística e Métodos:Foram convocadas 440 mulheres de novembro/2007 à outubro/2008 para avaliação de repercussões reprodutivase metabólicas no menacme. Deste total, concordaram em participar da pesquisa 355 pacientes (268 AIG e 87 PIG), sendo que 138 AIGs e 37 PIGs foram excluídas devido ao uso de anticoncepcional hormonal (97) e pela presença de gestação ou amamentação (78). Todas as mulheres foram submetidas à anamnese (com avaliação da idade, das características do ciclo menstrual, dos sinais/sintomas do hiperandrogenismo, do peso, da altura e do índice de massa corpórea). Realizamos a dosagem hormonal (FSH, LH, prolactina, testosterona, DHEAS, 17-OH progesterona, insulina), a avaliação bioquímica (lipidograma, glicemia e teste de tolerância oral com 75 gramas de glicose), a SHBG e a ultra-sonografia pélvica para definição do diagnóstico de SOP. Também avaliamos o índice de androgênios livres (FAI),a resistência insulínica (RI) (através do HOMA) e a prevalência da síndrome metabólica (SMET). A coleta foi realizada entre o terceiro e o quinto dia do ciclo menstrual, após jejum de 12 horas. Resultados:a prevalência de SOP foi mais elevada no grupo PIG (32%) do que em mulheres do grupo AIG (13,8%), com risco relativo de 2,02 (IC95%: 1,27 - 3,21, p=0,0097) . Em relação aos critérios de SOP,a irregularidade menstrual (PIG: 51% vs AIG: 25,4%, p=0,0012) e o hiperandrogenismo (PIG: 41,2% vs AIG:22,3%, p=0,01) foram mais elevados nas pacientes PIG. Já a ultrassonografia, os exames bioquímicos, o FAI, e a avaliação hormonal não apresentaram diferenças significativas entre os grupos. Também não houve diferenças entre os grupos em relação às prevalências de SMET e RI. Conclusão: Mulheres PIG ao nascimento representam um grupo de risco para o desenvolvimento da SOP durante o menacme. Estudos de seguimento destas mulheres devem ser realizados para avaliar a relação do pesoao nascer com a prevalência de doenças cardiovasculares e metabólicas ao longo da vida. / Introduction:The natural history of Polycystic Ovary Syndrome (POS) starts during fetal growth, a period during which the differentiation and functional maturation of organs and tissues occurs. When adverse conditions arise during fetal life there is a predominance of the catabolic process, which promotes intrauterine growth restriction and the birth of small for gestational age (SGA) newborns (NB). During this phase of chronic fetal hypoxemia, changes in the gene expression of nuclearproteins arise (fetal reprogramming) that might code for phenotypic manifestations during adult life depending on the affected cells. This process, together with genetic predisposition and environmental factors, may favor the onset of POS. Objective:To determine whether term female SGA NB have a higher prevalence of POS during adult age compared to women adequate for gestational age (AGA) at birth in the population of the cohort of individuals born in Ribeirão Preto during the period from 31.05.1978 to 01.06.1979. Cases and Methods:From November 2007 to October 2008, 440 women have been convoked for the assessment of reproductive and metabolic repercussions during menacme. Among them, 355 appeared (268 AGA and 87 SGA), with 137 AGAs and 38 SGAs being excluded from the study due to the use of a hormonal contraceptive (98) and to the presence of pregnancy or breast-feeding (77). The medical history of all women was taken, including age, characteristics of the menstrual cycle and of signs and symptoms of hyperandrogenism, height, and body mass index. We performed hormone determination (FSH, LH, prolactin, testosterone, DHEAS, 17-OH progesterone), biochemical evaluation (lipid profile, glycemia and 75 g oral glucose tolerance test), and pelvic ultrasound for the definition of the diagnosis of POS. Blood was collected between the third and fourth day ofthe menstrual cycle after a 12 hour fast. Results:The prevalence of POS was higher in the SGA group (32%) than in the AGA group (13.8%), with relative risk of 2,02 (IC 95%: 1,27- 3,21, p=0,0097). Regarding the criteria for a diagnosis of POS, chronic anovulation (SGA:51% vs AGA: 25,4%, p = 0.0012) and clinical hyperandrogenism (SGA: 41.2% vs AGA: 22.3%, p = 0.01) were more elevated in SGA patients. In contrast, ulrasonography and the biochemical and hormonal exams did not show significant differences between groups. Conclusion:Women who were SGA at birth represent a risk group for the development of POS during menacme. Following studies this women should be performed to assess the relation to birth weight with the prevalence of cardiovascular and metabolic diseases during of life.
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