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Efeitos de concentrações de etileno e temperaturas na climatização de bananas de regiões subtropicais / Effect of ethylene concentrations and temperatures in air conditioning of banana subtropical

Paulo, Bruno Kreusburg January 2010 (has links)
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de bananas, e mesmo com boas condições climáticas para produzir bananas de excelente qualidade, os procedimentos pós-colheita são ainda inapropriados. Somente alguns poucos produtores têm unidades de desverdecimento em suas propriedades. Predominantemente, as bananas são preparadas para o mercado por atacadistas. No presente trabalho duas cultivares de bananas, Grande Naine e Prata Anã foram colhidas em duas épocas distintas, caracterizadas pelas estações de inverno e verão, sendo logo após climatizadas em combinações de três temperaturas e quatro concentrações de etileno. As bananas foram desverdecidas em intervalos de 24 horas em temperaturas de 13, 17 e 21ºC com uma fonte comercial de etileno (Banasil®) da qual 12,5, 25, 50 e 100mL foram colocados no gerador de etileno. Durante o processo de climatização, as concentrações de etileno na unidade de desverdecimento foram monitoradas por períodos de até 6 horas. No início do processo de desverdecimento, no terceiro e no quinto dia a cor de cobertura da casca e demais variáveis qualitativas foram determinadas. As concentrações de etileno não influenciam as modificações de cor de casca e o amadurecimento de ambas as cultivares. A máxima concentração de etileno (1350ppm) foi determinada quando 100mL de Banasil® foram utilizados. Mesmo com o menor volume de Banasil® um pico de 90pmm de etileno foi determinado na unidade de climatização e esta concentração foi suficiente para amadurecer adequadamente as bananas das duas cultivares. Desverdecimento a 13ºC causou um atraso de dois dias no amadurecimento das bananas da cultivar Grande Naine enquanto que na temperatura de 21ºC houve uma aceleração do amadurecimento. Bananas ‘Grande Naine’ atingiram o estádio de plenamente maduras em quatro dias enquanto que as bananas ‘Prata Anã’ completaram o amadurecimento em três dias. Bananas colhidas depois do ciclo do inverno apresentam o mesmo comportamento no amadurecimento que bananas colhidas no ciclo de verão. Há somente um pequeno atraso neste amadurecimento e a cor de casca é mais opaca, o que é menos atrativo para os consumidores. Bananas ‘Prata Anã’ respondem melhor ao processo de desverdecimento que bananas ‘Grande Naine’. / Brazil is one of the largest banana producers and despite overall adequate climatic conditions to produce good quality fruit, postharvest handling procedures still are inappropriate. Only few growers have degreening facilities at their groves. Mostly, bananas are prepared for the market by distributors. Two banana cultivars: Grande Naine and Prata Anã were harvested during the winter and summer seasons. Immediately after harvest the bananas were submitted to degreening procedures in which three temperatures and four ethylene concentrations were evaluated. Bananas were degreened at 24 hour intervals at 13, 17 and 21ºC with a commercial ethylene source (Banasil®) from which 12,5, 25, 50 and 100mL were placed in an ethylene generator. During the degreening process, ethylene concentrations in the degreening room were monitored for periods up to 6 hours. At the beginning of the degreening process, at day three and on the fifth day epidermal color of the bananas was determined. Ethylene concentrations did not influence color changes and ripening processes of both cultivars. Maximum ethylene concentrations (1350ppm) were determined when 100mL of Banasil® were used at 21ºC. Even with the lowest Banasil® amount, a 90ppm ethylene peak was determined in the degreening room, sufficient to ripen adequately both cultivars. Degreening at 13ºC delayed for two days the ripening of ‘Grande Naine’ while degreening at 21ºC hastened ripening. ‘Grande Naine’ reached the fully ripe stage in four days while ‘Prata Anã’ completed ripening after three days. Bananas harvested after the winter season have almost the same behavior as bananas from the summer season; there is only a short delay in the ripening process and peel color is not as bright. Winter bananas have a more pale yellow peel which is less attractive to consumers. ‘Prata Anã’ bananas are more responsive to ethylene degreening than ‘Grande Naine’ bananas.
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Avaliação de danos mecânicos nas etapas de transporte, beneficiamento e comercialização de peras / Evaluation of mechanical damage in the steps of transportation, processing and marketing of pears

Pasini, Josiane January 2012 (has links)
Danos mecânicos podem ocorrer em qualquer etapa da cadeia de produção e comercialização. A pera é um fruto muito sensível às lesões geradas após a colheita, resultando em frutos com baixa qualidade visual. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de danos mecânicos causados por atrito e impacto no transporte e beneficiamento de peras e avaliar seus efeitos sobre a qualidade, bem como acompanhar a comercialização e o manuseio dos frutos nos mercados atacadista e varejista. Para identificação do melhor evidenciador de lesões, peras ‘Packham’s Triumph’ sofreram diferentes intensidades de dano mecânico por atrito e, em seguida, foram submetidas aos métodos evidenciadores: saco de polietileno de baixa densidade, cloreto de 2,3,5-trifenil-tetrazólio (0,1 %) e dióxido de enxofre (3 mL L-1). Para avaliação do dano mecânico por atrito, peras da mesma cultivar foram acondicionadas em caixas plásticas e transportadas em caminhão, por um percurso de 7,3 km em estrada não pavimentada e avaliadas de acordo com sua aparência. Danos mecânicos por impacto foram realizados submetendo peras a alturas de queda verificadas em casa de embalagem comercial, sobre superfícies emborrachada e rígida. Impactos cumulativos foram realizados submetendo peras a uma, duas ou três quedas de uma altura de 6,5 cm sobre superfície rígida. Os frutos foram armazenados e avaliados por até 120 dias, seguidos de cinco dias em condição ambiente, quanto aos principais atributos de qualidade. Para diagnósticos de volume de comercialização e qualidade de peras nacionais ofertadas no atacado e varejo realizaram-se visitas a Ceasa/RS e entrevistas a varejistas e feirantes nas cidades de Porto Alegre e Bento Gonçalves. A solução de tetrazólio 0,1 % é o evidenciador mais eficaz de lesões ocasionadas por atrito. O transporte causou lesões por atrito leves a moderadas. Na casa de embalagem, foram verificadas alturas de queda nos pontos de transferência entre 4 e 15 cm e a maior aceleração constatada foi de 174,96 G m s-1, equivalente a queda de 6,5 cm sobre o metal. De maneira geral, não houve efeito dos impactos, seja sobre superfície rígida ou emborrachada, sobre a maioria dos atributos de qualidade avaliados. O volume de peras importadas comercializadas na Ceasa/RS, desde 1998, é superior ao volume nacional. No atacado, a maior causa de dano mecânico acontece devido à falta de padronização das embalagens de comercialização e ao transporte em veículos inadequados. No varejo, a comercialização de peras nacionais é marcada pela falta de qualidade visual, com frutos apresentando lesões mecânicas por impacto e atrito e sintomas de podridão. / Mechanical damage can occur at any stage of the production and marketing. Pear is a fruit very sensitive to damages generated after harvest, what results in fruits with low visual quality. The objective of this work was to evaluate the occurrence of mechanical damage due to friction and impact on transport and processing of pears, evaluate its effects, and monitor the marketing and handling of fruit in wholesale and retail markets. For identification of the best disclosing injury, 'Packham's Triumph' pears suffered different intensities of mechanical damage due to friction, and then were submitted to the bag low density polyethylene, solution of chloride of 2,3,5-triphenyl-tetrazolium (0.1 %) and sulfur dioxide (3 mL L-1). In order to evaluate mechanical damage due to friction, pears of the same cultivar were placed in plastic boxes and transported by truck throughout a distance of 7.3 km of unpaved road and evaluated according to their appearance. Mechanical damage due to impact were accomplished by submitting the pears to drops observed in the packinghouse of rubber and hard surface. Cumulative impacts was also performed, in which pears were submitted to one, two or three falls from a height of 6.5 cm on hard surface. The fruits were stored and evaluated for up to 120 days, followed by five days at environmental condition for the main attributes of quality. Diagnoses of trading volume and quality of pears offered in national wholesale and retail were performed by visits to Ceasa / RS, and to retailers and merchants in the cities of Porto Alegre and Bento Gonçalves. The tetrazolium solution 0.1% is the more effective disclosing of injuries caused due to friction. The transportation caused injuries due to friction from low to moderate. In the packinghouse, drop heights were observed at points of transfer between 4 and 15 cm, and greater acceleration detected was 174.96 G m s-1 equivalent down 6.5 cm above the metal. Overall, there was no effect of impacts, whether on hard or rubber surface on most quality attributes evaluated. The volume of imported pears marketed in Ceasa/RS, since 1998, is higher than the national volume. Wholesale indicated that the major cause of mechanical damage is due to lack of standardization of marketing packaging and transport in inadequate vehicles. In retail, the national marketing of pears is marked by the lack of visual quality, with fruit presenting mechanical damage by impact and friction, and rot symptoms.
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Controle alternativo de podridão parda em pêssegos na pós-colheita / Postharvest alternative control treatments for brown rot on peaches

Nascimento, Fernanda Varela January 2013 (has links)
Os pêssegos são frutos bastante sensíveis e, quando não manuseados adequadamente, podem estar sujeitos ao ataque de fitopatógenos. A podridão parda, causada pelo fungo Monilinia fructicola (G. Winter) Honey é a doença mais importante da cultura do pessegueiro no Brasil. O tratamento com fungicidas sintéticos é o principal método de controle empregado, entretanto, o seu uso pode selecionar estirpes resistentes do patógeno e, eventualmente, acarretar na presença de resíduos químicos nos frutos comercializados. A fim de desenvolver medidas alternativas, realizou-se esse trabalho com o objetivo de avaliar a eficiência de tratamentos com radiação UV-C, metassilicato de sódio (MS), oxicloreto de cálcio (OC) e Bacillus subtilis (BS), no controle da podridão parda em pêssegos. Foram realizados testes in vitro, para avaliar o efeito sobre os conídios do fungo, e a aplicação dos tratamentos nos frutos após a colheita, tanto em condições experimentais controladas como em uma linha de seleção comercial. Nos testes in vitro, a germinação dos conídios de dois isolados submetidos aos tratamentos com UV-C, MS e OC ficou abaixo de 4% enquanto nas testemunhas foi acima de 94%. Com relação ao número de unidades formadoras de colônias, o efeito foi semelhante à germinação. Em condições controladas, todas as doses de UV-C testadas reduziram a incidência de podridão parda nas cvs. Chiripá e Eragil em pelo menos 38%. Na mesma condição, as maiores concentrações de MS (1%) e de BS (2,5%) apresentaram controle de podridão acima de 80% em pêssegos ‘Eragil’. No teste realizado em 2012 na linha comercial de seleção de frutas, o maior controle foi alcançado pela dose de 0,1153kJ.m-2 de UV-C (83,3%), seguido pelo tratamento com 0,8% de MS (70,9%). Não houve alteração dos parâmetros de qualidade dos frutos devido à aplicação dos tratamentos. No ano seguinte, o tratamento com 1% de MS obteve controle de 89,42% e os demais tratamentos não exerceram controle satisfatório. Devido às variações nos tratamentos com UV-C e MS entre as safras, sugere-se a realização de mais estudos sobre a sua adaptação para uso em operações comerciais. / Peaches are delicate fruits and when not properly handled constitute a rich medium for the proliferation and development of microorganisms. Brown rot, caused by the fungus Monilinia fructicola (Wint) Honey is the main stone fruit disease in Brazil. Treatment with synthetic fungicides is the most widely used method, however, its use may well select resistant strains of the pathogen and possibly result in the presence of chemical residues on fruits. Intending the development of alternative measures to control brown rot in peaches, the present work was conducted on evaluations on the effectiveness of treatments with UV-C, sodium metasilicate (SM), calcium oxychloride (CO) and Bacillus subtilis (BS). Trials were performed in vitro as well as in vivo tests. The in vitro tests indicated that the germination of conidia of two isolates treated with UV-C, SM and CO was below 4% while in the control treatment conidia germination was above 94%. With regards to the number of colony forming units results were alike the ones of the conidia germination test. Under controlled conditions, all tested doses UV-C reduced the incidence of brown rot in ‘Chiripá’ and ‘Eragil’ peaches to at least 38%. In the same condition, the highest concentrations of SM (1%) and BS (2.5%) controlled brown rot above 80% in peaches of the cultivar Eragil. In the test conducted in 2012 at a commercial fruit selection line better control was achieved by the dose of 0.1153 kJ.m-2 UV-C (83.3%) followed by treatment with 0.8% SM in which decay control reached 70.9%. There was no change in fruit quality parameters due to treatment applications. In the second year of trials the treatment with 1% MS resulted in 89.42% decay control. The decay control outcome of the other treatments was not reasonable. Because variations in the treatments with UV-C and SM among trials, it is suggested that further studies on the adaptation of its use in commercial operations.
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Efeitos de concentrações de etileno e temperaturas na climatização de bananas de regiões subtropicais / Effect of ethylene concentrations and temperatures in air conditioning of banana subtropical

Paulo, Bruno Kreusburg January 2010 (has links)
O Brasil é um dos maiores produtores mundiais de bananas, e mesmo com boas condições climáticas para produzir bananas de excelente qualidade, os procedimentos pós-colheita são ainda inapropriados. Somente alguns poucos produtores têm unidades de desverdecimento em suas propriedades. Predominantemente, as bananas são preparadas para o mercado por atacadistas. No presente trabalho duas cultivares de bananas, Grande Naine e Prata Anã foram colhidas em duas épocas distintas, caracterizadas pelas estações de inverno e verão, sendo logo após climatizadas em combinações de três temperaturas e quatro concentrações de etileno. As bananas foram desverdecidas em intervalos de 24 horas em temperaturas de 13, 17 e 21ºC com uma fonte comercial de etileno (Banasil®) da qual 12,5, 25, 50 e 100mL foram colocados no gerador de etileno. Durante o processo de climatização, as concentrações de etileno na unidade de desverdecimento foram monitoradas por períodos de até 6 horas. No início do processo de desverdecimento, no terceiro e no quinto dia a cor de cobertura da casca e demais variáveis qualitativas foram determinadas. As concentrações de etileno não influenciam as modificações de cor de casca e o amadurecimento de ambas as cultivares. A máxima concentração de etileno (1350ppm) foi determinada quando 100mL de Banasil® foram utilizados. Mesmo com o menor volume de Banasil® um pico de 90pmm de etileno foi determinado na unidade de climatização e esta concentração foi suficiente para amadurecer adequadamente as bananas das duas cultivares. Desverdecimento a 13ºC causou um atraso de dois dias no amadurecimento das bananas da cultivar Grande Naine enquanto que na temperatura de 21ºC houve uma aceleração do amadurecimento. Bananas ‘Grande Naine’ atingiram o estádio de plenamente maduras em quatro dias enquanto que as bananas ‘Prata Anã’ completaram o amadurecimento em três dias. Bananas colhidas depois do ciclo do inverno apresentam o mesmo comportamento no amadurecimento que bananas colhidas no ciclo de verão. Há somente um pequeno atraso neste amadurecimento e a cor de casca é mais opaca, o que é menos atrativo para os consumidores. Bananas ‘Prata Anã’ respondem melhor ao processo de desverdecimento que bananas ‘Grande Naine’. / Brazil is one of the largest banana producers and despite overall adequate climatic conditions to produce good quality fruit, postharvest handling procedures still are inappropriate. Only few growers have degreening facilities at their groves. Mostly, bananas are prepared for the market by distributors. Two banana cultivars: Grande Naine and Prata Anã were harvested during the winter and summer seasons. Immediately after harvest the bananas were submitted to degreening procedures in which three temperatures and four ethylene concentrations were evaluated. Bananas were degreened at 24 hour intervals at 13, 17 and 21ºC with a commercial ethylene source (Banasil®) from which 12,5, 25, 50 and 100mL were placed in an ethylene generator. During the degreening process, ethylene concentrations in the degreening room were monitored for periods up to 6 hours. At the beginning of the degreening process, at day three and on the fifth day epidermal color of the bananas was determined. Ethylene concentrations did not influence color changes and ripening processes of both cultivars. Maximum ethylene concentrations (1350ppm) were determined when 100mL of Banasil® were used at 21ºC. Even with the lowest Banasil® amount, a 90ppm ethylene peak was determined in the degreening room, sufficient to ripen adequately both cultivars. Degreening at 13ºC delayed for two days the ripening of ‘Grande Naine’ while degreening at 21ºC hastened ripening. ‘Grande Naine’ reached the fully ripe stage in four days while ‘Prata Anã’ completed ripening after three days. Bananas harvested after the winter season have almost the same behavior as bananas from the summer season; there is only a short delay in the ripening process and peel color is not as bright. Winter bananas have a more pale yellow peel which is less attractive to consumers. ‘Prata Anã’ bananas are more responsive to ethylene degreening than ‘Grande Naine’ bananas.
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Avaliação de danos mecânicos nas etapas de transporte, beneficiamento e comercialização de peras / Evaluation of mechanical damage in the steps of transportation, processing and marketing of pears

Pasini, Josiane January 2012 (has links)
Danos mecânicos podem ocorrer em qualquer etapa da cadeia de produção e comercialização. A pera é um fruto muito sensível às lesões geradas após a colheita, resultando em frutos com baixa qualidade visual. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ocorrência de danos mecânicos causados por atrito e impacto no transporte e beneficiamento de peras e avaliar seus efeitos sobre a qualidade, bem como acompanhar a comercialização e o manuseio dos frutos nos mercados atacadista e varejista. Para identificação do melhor evidenciador de lesões, peras ‘Packham’s Triumph’ sofreram diferentes intensidades de dano mecânico por atrito e, em seguida, foram submetidas aos métodos evidenciadores: saco de polietileno de baixa densidade, cloreto de 2,3,5-trifenil-tetrazólio (0,1 %) e dióxido de enxofre (3 mL L-1). Para avaliação do dano mecânico por atrito, peras da mesma cultivar foram acondicionadas em caixas plásticas e transportadas em caminhão, por um percurso de 7,3 km em estrada não pavimentada e avaliadas de acordo com sua aparência. Danos mecânicos por impacto foram realizados submetendo peras a alturas de queda verificadas em casa de embalagem comercial, sobre superfícies emborrachada e rígida. Impactos cumulativos foram realizados submetendo peras a uma, duas ou três quedas de uma altura de 6,5 cm sobre superfície rígida. Os frutos foram armazenados e avaliados por até 120 dias, seguidos de cinco dias em condição ambiente, quanto aos principais atributos de qualidade. Para diagnósticos de volume de comercialização e qualidade de peras nacionais ofertadas no atacado e varejo realizaram-se visitas a Ceasa/RS e entrevistas a varejistas e feirantes nas cidades de Porto Alegre e Bento Gonçalves. A solução de tetrazólio 0,1 % é o evidenciador mais eficaz de lesões ocasionadas por atrito. O transporte causou lesões por atrito leves a moderadas. Na casa de embalagem, foram verificadas alturas de queda nos pontos de transferência entre 4 e 15 cm e a maior aceleração constatada foi de 174,96 G m s-1, equivalente a queda de 6,5 cm sobre o metal. De maneira geral, não houve efeito dos impactos, seja sobre superfície rígida ou emborrachada, sobre a maioria dos atributos de qualidade avaliados. O volume de peras importadas comercializadas na Ceasa/RS, desde 1998, é superior ao volume nacional. No atacado, a maior causa de dano mecânico acontece devido à falta de padronização das embalagens de comercialização e ao transporte em veículos inadequados. No varejo, a comercialização de peras nacionais é marcada pela falta de qualidade visual, com frutos apresentando lesões mecânicas por impacto e atrito e sintomas de podridão. / Mechanical damage can occur at any stage of the production and marketing. Pear is a fruit very sensitive to damages generated after harvest, what results in fruits with low visual quality. The objective of this work was to evaluate the occurrence of mechanical damage due to friction and impact on transport and processing of pears, evaluate its effects, and monitor the marketing and handling of fruit in wholesale and retail markets. For identification of the best disclosing injury, 'Packham's Triumph' pears suffered different intensities of mechanical damage due to friction, and then were submitted to the bag low density polyethylene, solution of chloride of 2,3,5-triphenyl-tetrazolium (0.1 %) and sulfur dioxide (3 mL L-1). In order to evaluate mechanical damage due to friction, pears of the same cultivar were placed in plastic boxes and transported by truck throughout a distance of 7.3 km of unpaved road and evaluated according to their appearance. Mechanical damage due to impact were accomplished by submitting the pears to drops observed in the packinghouse of rubber and hard surface. Cumulative impacts was also performed, in which pears were submitted to one, two or three falls from a height of 6.5 cm on hard surface. The fruits were stored and evaluated for up to 120 days, followed by five days at environmental condition for the main attributes of quality. Diagnoses of trading volume and quality of pears offered in national wholesale and retail were performed by visits to Ceasa / RS, and to retailers and merchants in the cities of Porto Alegre and Bento Gonçalves. The tetrazolium solution 0.1% is the more effective disclosing of injuries caused due to friction. The transportation caused injuries due to friction from low to moderate. In the packinghouse, drop heights were observed at points of transfer between 4 and 15 cm, and greater acceleration detected was 174.96 G m s-1 equivalent down 6.5 cm above the metal. Overall, there was no effect of impacts, whether on hard or rubber surface on most quality attributes evaluated. The volume of imported pears marketed in Ceasa/RS, since 1998, is higher than the national volume. Wholesale indicated that the major cause of mechanical damage is due to lack of standardization of marketing packaging and transport in inadequate vehicles. In retail, the national marketing of pears is marked by the lack of visual quality, with fruit presenting mechanical damage by impact and friction, and rot symptoms.
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Avaliação da quitosana e da fécula de mandioca, aplicada em pós-colheita no recobrimento de maçãs / Evaluation of chitosan and cassava starch, applied in postharvest apples when coating

Castañeda, Leticia Marisol Flores January 2013 (has links)
A produção de maçãs no Brasil nas últimas décadas apresentou grandes aumentos. O país passou a abastecer todo o mercado interno e aproveitou oportunidades para exportar parte de sua produção. Procurando uma alternativa para minimização os problemas de perdas na pós – colheita, tem-se intensificado os estudos nos revestimentos biodegradáveis, utilizados para revestir os alimentos. As coberturas comestíveis à base de quitosana e fécula de mandioca tem sido uma alternativa ao controle das alterações na pós - colheita, responsáveis pela perda de qualidade dos frutos. Este trabalho teve como objetivo avaliar o efeito do uso de revestimento comestível à base de quitosana, nas concentrações de 1 % e 2 % na conservação de maçãs cv. Fuji em diferentes temperaturas (0 ˚C e 20 ˚C) e períodos (5, 10 e 15 dias), e revestimento à base de quitosana e fécula de mandioca nas concentrações de 1 % e 2% respectivamente,na conservação de cv. Gala em diferentes períodos (5, 10, 15 e 20 dias) e juntamente avaliar a disposição do recobrimento sobre estas cultivares através de eletromicrografias de varredura (MEV). O uso da solução de quitosana, indiferente da concentração, em maçãs cv. Fuji armazenadas a 0 ºC manteve a qualidade das maçãs. As concentrações 1 e 2 % foram efetivas na redução da perda de massa fresca e da incidência de podridões. As maçãs recobertas com solução na concentração de 2 % apresentaram melhor aparência provendo mais brilho no fruto e mantendo o teor de ácido ascórbico, a acidez titulável, a cor vermelha e o teor de sólidos solúveis. A aplicação de solução de quitosana e fécula de mandioca formou uma camada protetora homogênea nas maçãs, o que foi constatada através de eletromicrografias de varredura. Observou-se que as maçãs revestidas com solução de quitosana na concentração de 1 % e fécula de mandioca na concentração de 2 % proporcionaram as amostras uma superfície mais clara. Os sólidos solúveis, a acidez total titulavel sofreu uma diminuição gradual com o passar do período de armazenamento, em todos os tratamentos. A perda de massa fresca foi menor nos tratamentos de recobrimento a base de quitosana na concentração de 2 %, e nos frutos recobertos com fécula de mandioca nas concentrações de 1 % e 2 %, também foi observado pequena incidência de podridões. / The apple production in Brazil in recent decades showed large increases. The country started to supply the entire domestic market and seized opportunities to export part of its production. Looking for an alternative to the problems of minimizing losses along the post-harvest chair has intensified studies on biodegradable coatings used to coat foods. The edible chitosan-based and cassava starch are coverages alternatives to the control of post-harvest changes, responsible for fruit quality losses. This study to evaluate the effect of intended the use of an edible coating based on chitosan at concentrations of 1 % on 2 % on the conservation of apples cv. Fuji at different temperatures (0 ˚ C on 20 ˚ C) and for different storage times (5, 10 on15 days ). Chitosan -based and cassava starch coating at concentrations of 1% on 2 %, respectively, ware tested on cv. Gala apples at different times ( 5 , 10 , 15 on 20 days ) coverage on these cultivars through electron micrographs (SEM ) was as well detesmined. The use of chitosan solutions, regardless of the concentration on cv. Fuji apples stored at 0 ° C maintained quality of the apples. The 1 and 2 % concentrations were effective in reducing fresh weight losses and decay incidence. Apples covered with solution at a concentration of 2 % had improved appearance more brightness the fruit and maintained the ascorbic acid content, titratable acidity, the red color and soluble solids contents. The application of chitosan solution and cassava starch formed a homogeneous protective layer on apples, which apples coated with chitosan solution at the concentration of 1% and cassava starch at a concentration of 2% presented clear surface. The soluble solids to titratable acidity underwent a gradual decrease over the storage period in all treatments. The loss of weight was lower with the coating based on chitosan at 2% concentration treatments, and coated with cassava starch at concentrations of 1 % and 2 % fruits, too little rot incidence was observed.
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Controle alternativo de podridão parda em pêssegos na pós-colheita / Postharvest alternative control treatments for brown rot on peaches

Nascimento, Fernanda Varela January 2013 (has links)
Os pêssegos são frutos bastante sensíveis e, quando não manuseados adequadamente, podem estar sujeitos ao ataque de fitopatógenos. A podridão parda, causada pelo fungo Monilinia fructicola (G. Winter) Honey é a doença mais importante da cultura do pessegueiro no Brasil. O tratamento com fungicidas sintéticos é o principal método de controle empregado, entretanto, o seu uso pode selecionar estirpes resistentes do patógeno e, eventualmente, acarretar na presença de resíduos químicos nos frutos comercializados. A fim de desenvolver medidas alternativas, realizou-se esse trabalho com o objetivo de avaliar a eficiência de tratamentos com radiação UV-C, metassilicato de sódio (MS), oxicloreto de cálcio (OC) e Bacillus subtilis (BS), no controle da podridão parda em pêssegos. Foram realizados testes in vitro, para avaliar o efeito sobre os conídios do fungo, e a aplicação dos tratamentos nos frutos após a colheita, tanto em condições experimentais controladas como em uma linha de seleção comercial. Nos testes in vitro, a germinação dos conídios de dois isolados submetidos aos tratamentos com UV-C, MS e OC ficou abaixo de 4% enquanto nas testemunhas foi acima de 94%. Com relação ao número de unidades formadoras de colônias, o efeito foi semelhante à germinação. Em condições controladas, todas as doses de UV-C testadas reduziram a incidência de podridão parda nas cvs. Chiripá e Eragil em pelo menos 38%. Na mesma condição, as maiores concentrações de MS (1%) e de BS (2,5%) apresentaram controle de podridão acima de 80% em pêssegos ‘Eragil’. No teste realizado em 2012 na linha comercial de seleção de frutas, o maior controle foi alcançado pela dose de 0,1153kJ.m-2 de UV-C (83,3%), seguido pelo tratamento com 0,8% de MS (70,9%). Não houve alteração dos parâmetros de qualidade dos frutos devido à aplicação dos tratamentos. No ano seguinte, o tratamento com 1% de MS obteve controle de 89,42% e os demais tratamentos não exerceram controle satisfatório. Devido às variações nos tratamentos com UV-C e MS entre as safras, sugere-se a realização de mais estudos sobre a sua adaptação para uso em operações comerciais. / Peaches are delicate fruits and when not properly handled constitute a rich medium for the proliferation and development of microorganisms. Brown rot, caused by the fungus Monilinia fructicola (Wint) Honey is the main stone fruit disease in Brazil. Treatment with synthetic fungicides is the most widely used method, however, its use may well select resistant strains of the pathogen and possibly result in the presence of chemical residues on fruits. Intending the development of alternative measures to control brown rot in peaches, the present work was conducted on evaluations on the effectiveness of treatments with UV-C, sodium metasilicate (SM), calcium oxychloride (CO) and Bacillus subtilis (BS). Trials were performed in vitro as well as in vivo tests. The in vitro tests indicated that the germination of conidia of two isolates treated with UV-C, SM and CO was below 4% while in the control treatment conidia germination was above 94%. With regards to the number of colony forming units results were alike the ones of the conidia germination test. Under controlled conditions, all tested doses UV-C reduced the incidence of brown rot in ‘Chiripá’ and ‘Eragil’ peaches to at least 38%. In the same condition, the highest concentrations of SM (1%) and BS (2.5%) controlled brown rot above 80% in peaches of the cultivar Eragil. In the test conducted in 2012 at a commercial fruit selection line better control was achieved by the dose of 0.1153 kJ.m-2 UV-C (83.3%) followed by treatment with 0.8% SM in which decay control reached 70.9%. There was no change in fruit quality parameters due to treatment applications. In the second year of trials the treatment with 1% MS resulted in 89.42% decay control. The decay control outcome of the other treatments was not reasonable. Because variations in the treatments with UV-C and SM among trials, it is suggested that further studies on the adaptation of its use in commercial operations.
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Danos mecânicos e seus efeitos na qualidade pós-colheita de frutos de caroço / Mechanical injuries and its effects on the postharvest quality of stone fruits

Camillo, Maristela Fiess January 2009 (has links)
Este trabalho teve como objetivo avaliar os efeitos dos danos mecânicos na qualidade pós-colheita de pêssegos das cultivares Maciel, Eragil e Chiripá em estádio de maturação “verde” e “maduro” e em duas temperaturas de polpa: refrigerada (5ºC) ou equivalente à temperatura ambiente (25ºC). Avaliar também os efeitos de danos mecânicos na qualidade pós-colheita de ameixas da cultivar Gulfblaze em estádio de maturação “maduro” em duas temperaturas de polpa: refrigerada (5ºC) ou equivalente à temperatura ambiente ambiente (25ºC). Para a análise do efeito dos danos mecânicos, foram realizadas colheitas de forma muito cuidadosa, onde os frutos eram retirados da planta com todo o cuidado e transportados diretamente ao Laboratório de Pós-colheita da UFRGS. Os pêssegos foram submetidos a quedas de 40cm ou 80cm sob uma superfície plana e rígida. Já as ameixas foram submetidas a quedas de 40cm, 60cm ou de 80cm e no tratamento de compressão as ameixas, com a ajuda de um macaco hidráulico, foram submetidas a compressões de 25N ou 50N por um período de 1 minuto. Para a aquisição dos dados de compressão, foi utilizada uma esfera instrumentada equipada por molas extensoras em três anéis com extensômetros. Após uma semana de aplicação dos tratamentos, foram realizadas as análises de perda de massa fresca e avaliaram-se os teores de sólidos solúveis (SS), de acidez titulável (AT), alterações na aparência externa, a firmeza de polpa e a coloração da epiderme dos frutos. Os levantamentos de ocorrências de lesões na superfície dos frutos ocorreram a cada dois dias, independente da espécie e da cultivar analisada. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado em esquema fatorial composto por dois fatores: estádio de maturação (“verde”, e “maduro”) e temperatura de polpa (resfriada e temperatura equivalente a ambiente). Foi realizada análise de variância e as médias foram comparadas pelo teste de Duncan a 5% de probabilidade. O estresse físico causado por danos mecânicos, principalmente por impacto, prejudicou a aparência dos frutos tornando-os impróprios para a comercialização. A qualidade gustativa não foi afetada significativamente. / In the present work we proposed to evaluate the effects of mechanical injuries on the postharvest quality of peach cultivars Maciel, Eragil or Chiripá at the mature green or tree ripe ripeness stage at two pulp temperatures: low temperature (5C) or at ambient temperature (25C). Likewise it was also intended to determine the effects of inflicted injuries on ‘Gulfblaze’ plums at the tree ripe ripeness stage. Plums were, as well, treated at pulp temperatures of either 5C or 25C. To determine injury effects the fruits were harvested carefully and transported by car to the postharvest laboratory at UFRGS. Peaches and plums were submitted to drops from 40cm, 60cm or 80cm onto rigid surfaces. Compression forces of either 25N or 50N were applied for one minute to plums. Data acquisitions were made by use of an instrumented sphere. After one week of treatments the fruits were analyzed for fresh weight losses, soluble solids (SS), titratable acidity (TA), changes on external appearance, flesh firmness and color of the epidermis. Visual analysis of changes on fruit peel was performed every two days, independently of fruit species and cultivar. The trials were conducted in a two (two temperatures: refrigerated fruit or at ambient temperature) by two (two ripeness stages; mature green or tree ripe) factorial design. Averages were compared by Duncan’s multiple range test (p<0.05). Physical stresses caused by mechanical injuries, mostly impact forces, affect negatively visual appearance impairing commercialization. Internal quality was not affected by mechanical injuries.
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Efeito do recobrimento de soluções de quitosana em alfaces minimamente processadas / Effects of the use chitosan solutions on minimally processed lettuce

Segaspini, Moises Jardim January 2014 (has links)
Os produtos minimamente processados constituem um segmento que proporciona uma grande praticidade para o consumidor no consumo de vegetais frescos, uma vez que estes já vêm prontos para o consumo. A alface é uma olerícola muito importante na alimentação humana, sendo a espécie folhosa mais consumida no Brasil por sua importância em uma dieta saudável, todavia é de alta perecibilidade. Quando submetida ao estresse do processamento mínimo, tende a perder qualidade mais rapidamente devido as respostas fisiológicas inerentes ao processo. A busca por alternativas tecnológicas que minimizem este impacto é muito importante para o sucesso de minimamente processados, bem como a manutenção da sanidade e segurança. Biopolímeros à base de quitosana surgem como uma possibilidade de minimizar perdas de qualidade em vegetais frescos, considerando sua capacidade como barreira seletiva para gases, formação de filme comestível, capacidade bacteriostática e bactericida. No presente trabalho foram utilizadas três soluções de quitosana com concentrações de 0,1%, 0,2% ou 0,5% (p/v) e mais um tratamento com solução de 200ppm de cloro com o objetivo de avaliar os efeitos na vida de prateleira de alfaces americana e crespa embaladas com atmosfera modificada e armazenada por nove dias a 3°C. Foram avaliados parâmetros de cor, textura, peso de massa fresca e textura. Nos tratamentos da alface americana cortada observou-se uma perda de qualidade visual devido ao escurecimento das extremidades cortadas. Nos tratamentos aplicados na alface crespa com folha inteira o aspecto visual permaneceu inalterado. As concentrações de 0,2% e 0,5% de quitosana reduziram a perda de massa fresca na comparação com os demais tratamentos, no entanto, a aplicação de quitosana resultou em uma maior redução dos teores de ácidos orgânicos em comparação ao tratamento convencional com cloro indicando menor qualidade e que são necessários estudos continuados para repetibilidade de resultados. / Minimally processed leafy vegetables confer great convenience to consumers in the intake of fresh vegetables as they are already on the point of consumption. Lettuce, amongst all leafy greens is one of the utmost important vegetables in human diet, being one of the most consumed in the world, due to its value for a healthy diet. Even though, lettuces are of quite high perishability. When submitted to minimal processing, the leaves tend to deteriorate more swiftly due to the physiological responses to processing procedures. The search for alternative technologies, which could minimize that effect is very important to the success of that industry and so, is, as well, the need for maintenance of safety of minimally processed vegetables. Biopolymers based on chitosan come up as a possibility to reduce quality losses of fresh vegetables, because of their capability to selectively block gases and deliver the formation of an edible film with bacteriostatic or bactericidal capacity. In the present work, three chitosan concentrations (0.1%, 0.2% or 0.5%) and 200 ppm chlorine solution were evaluated for their effects on crisphead and iceberg lettuce shelf life packed in modified atmosphere and stored for up to nine days at 3°C. Leaf color, tissue firmness, fresh weight losses and visual quality were appraised after five, seven or nine days of cold storage. Processing of lettuce rendered decreases visual quality at cut ends of iceberg lettuce while on crisphead no visual browning was visualized. Chitosan treatments at 0.2% and 0.5% resulted in lower fresh weight losses in comparison to the lower chitosan concentration and the 200 ppm chlorine treatment. Chitosan treatments did affect acidity, which was slightly lower than in the chlorine treatment. Nonetheless, there is a need for further studies to obtain more reliable results for minimally processed lettuce leaves.
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Alterações fisiológicas e anatômicas causadas por danos mecânicos durante o beneficiamento de maçãs e frutos cítricos / Fisiological and anatomical alterations caused by mechanical damage during apple and citric fruit handeling

Montero, Cândida Raquel Scherrer January 2010 (has links)
Danos mecânicos têm sido responsáveis por grandes perdas de produtos frescos colhidos além de reduzirem a longevidade destes produtos. Este trabalho teve por objetivo medir as forças ocorrentes no embalamento de maçãs e laranjas e identificar os pontos de ocorrência de forças prejudiciais aos frutos. Objetivou-se ainda avaliar os efeitos dos danos mecânicos em maçãs e frutos cítricos submetidos a danos mecânicos de impacto e compressão. Para medir as forças na primeira parte deste estudo foi utilizada uma esfera instrumentada equipada com extensômetros. A esfera foi colocada substituindo um fruto durante os procedimentos de embalamento das maçãs e dos cítricos. Quatro estabelecimentos de embalamento foram avaliados. No laboratório, maçãs das cultivares Fuji Suprema e Royal Gala, laranjas cultivar Valência, limas ácidas Tahiti, tangor Murcott, tangerinas cultivar Rainha, Montenegrina, Michal e Ponkan foram submetidas a impactos (quedas de 10, 20, 40, 80, 100 ou 160 cm) e compressões (10, 20, 40, 80, 160 ou 330 N). As variáveis analisadas na segunda parte deste estudo foram: cor da casca, incidência de podridões e distúrbios fisiológicos, perda de massa fresca, acidez titulável, sólidos solúveis totais, teor de ácido ascórbico, desaparecimento do amido na polpa, firmeza de polpa, vazamento de eletrólitos, extravasamento do óleo e do suco durante a aplicação dos tratamentos, produção de CO2 e análise da anatomia dos tecidos danificados e sadios. Forças de compressão e impacto ocorrem durante o embalamento e transporte de maçãs e cítricos. Nas maçãs estas podem chegar a 26 Kg no transporte com empilhadeira ou paleteira, e nos cítricos as forças mais expressivas ocorrem durante o embalamento em caixas e sacola, com forças de 9,35 e 6,30 Kg, respectivamente. Os estudos dos efeitos dos danos mecânicos indicam que ocorreram modificações fisiológicas e qualitativas internas e externas nas maçãs e nos cítricos em função da danificação, e que estas respostas variam para espécie em estudo e em função da intensidade dos tratamentos. Destes resultados destacam-se a modificação do sabor e do conteúdo nutricional em frutos cítricos, bem como a elevada susceptibilidade da tangerina ‘Ponkan’ a oleocelose quando submetida a compressões. As maçãs danificadas mostram diminuição na firmeza de polpa, e alterações significativas na região injuriada por dano mecânico, onde ocorre inibição da quebra do amido em açúcares e danos às membranas celulares. Danos mecânicos provocam incrementos na respiração celular e avanço nos processos de degradação, indicando avanço na senescência de maçãs e frutos cítricos. / Mechanical damages are held responsible for high losses of fresh produce, besides the effects on reduction of shelf life. The objective of the present work was to measure the forces during packing of apples and oranges and to identify the points of occurrence of the most harming forces to the fruit. It was also intended to evaluate the effects of mechanical damage on apples and citrus fruits submitted to impacts and compressions. The first part of this work consisted of measurements of forces with an instrumented sphere (IS) equipped with extensometers; the IS was placed as a substitute for a fruit during the packaging procedures. Four packing houses were evaluated. In the laboratory, ´Fuji Suprema´ and ´Royal Gala´ apples, ´Valência´ oranges, ´Tahiti´ limes, ´Murcott´ tangor, ´Rainha´, ´Montenegrina´, ´Michal´ and ´Ponkan´ tangerines were submitted to impacts (10, 20, 40, 80, 100 or 160 cm) and compression (10, 20, 40, 80, 160 or 330 N) treatments. The following variables were analysed: skin color, decay and physiological disorders incidence, fresh weight loss, titratable acidity, total soluble solids, ascorbic acid content, mesocarp starch hydrolysis, flesh firmness, electrolyte leakage, oil and juice leakage during treatment applications, CO2 production, and anatomical analysis of the injured and healthy tissue. Wideranging compression and impact forces occur during the packaging and transport procedures of apples and citrus fruits. On apples forces up to 26 Kg during transport with a hydraulic hauler were determined. On citrus fruit the most significant forces were determined during packaging into wooden boxes (9,35 kg) or into 10kg bags (6,3 Kg). The studies of the effects of mechanical damage indicate that there are physiological and internal and external qualitative modifications taking place on apples and citrus related to the injury and that these responses vary within species and the intensity of the treatment. Some of these results are very meaningful: the modifications on flavor and nutritional value of the citrus fruit, as well as the great susceptibility of ‘Ponkan’ tangerines to oleocelosis when submitted to compression forces. As for the injured apples, reduction of flesh firmness and significant changes on the injured area by mechanical damage were observed as well as inhibition of starch breakdown and membrane damage. Mechanical damage triggers increases in respiratory rates and enhances the degradation processes indicating senescence processes of apples and citrus fruit.

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