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Púrpura trombocitopênica imunológica crônica e infecção pelo Helicobacter pylori : resposta plaquetária ao tratamento de erradicação da bactéria / Chronic immune thrombocytopenic purpura and infection Helicobacter pylori : platelet response to the bacteria elimination of treatment

Barbosa, Alzira Maria de Castro January 2015 (has links)
BARBOSA, Alzira Maria de Castro. Púrpura trombocitopênica imunológica crônica e infecção pelo Helicobacter pylori: resposta plaquetária ao tratamento de erradicação da bactéria. 2015. 51 f. Dissertação (Mestrado em Cirurgia) - Faculdade de Medicina, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2015. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2016-03-15T13:24:21Z No. of bitstreams: 1 2015_dis_amcbarbosa.pdf: 926708 bytes, checksum: d465283a45f42c234e2e05cb083db0dc (MD5) / Approved for entry into archive by denise santos(denise.santos@ufc.br) on 2016-03-15T13:49:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2015_dis_amcbarbosa.pdf: 926708 bytes, checksum: d465283a45f42c234e2e05cb083db0dc (MD5) / Made available in DSpace on 2016-03-15T13:49:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2015_dis_amcbarbosa.pdf: 926708 bytes, checksum: d465283a45f42c234e2e05cb083db0dc (MD5) Previous issue date: 2015 / The Chronic Immune Thrombocytopenic Purpura (ITPc) is a condition caused by autoimmune response resulting awareness of platelets by self antiplatelet antibodies, causing lysis of platelets. Infection with H. pylori has been shown to likely factor for the development of PTIc, with possible platelet response relationship in PTIc after treatment of bacterial eradication. The objective was to evaluate possible effects of eradication of Helicobacter pylori in the number of platelets of patients with PTIC patients at the University Hospital Walter Cantídio. Were invited to participate in the study 29 patients with PTIc, 15 remained and all were treated for H. pylori and were followed for a period of 6 months to a year for clinical evaluation and platelet count. All patients underwent endoscopy for diagnosis of infection and, after treatment, held breath test to confirm eradication. PCR was performed for the presence of H. pylori cagA gene. Of the 15 patients 01 (6.6%) were male and 14 (93.3%) were female, the mean age was 47.7 years (27-68), the mean disease duration was 7.43 years (1-25). After the treatment, 13 patients (86.7%) eradicated H. pylori 04 (30.7%) had clinical response; and 03 (75.0%) complete response and 01 (25.0%) partial response to PTIc. It was possible to evaluate the presence of H. pylori CagA gene in 09 patients strains, 06 of these (54.5%) had CagA-positive strains. Of the 04 patients of the group who responded to treatment, 03 (75.0%) were cagA-positive. The treatment for eradication of Helicobacter pylori increased the number of platelets in 30% of patients with PTIc after six months of follow-up of these patients. / A Púrpura Trombocitopênica Imunológica Crônica (PTIc) é uma afecção causada por resposta auto-imune decorrente da sensibilização das plaquetas por auto anticorpos antiplaquetários, causando lise das plaquetas. A infecção pelo H. pylori tem sido mostrada como provável fator para o desenvolvimento de PTIc, com possível relação de resposta plaquetária na PTIc após o tratamento de erradicação da bactéria. O objetivo foi avaliar possíveis efeitos da erradicação do Helicobacter pylori no número de plaquetas dos pacientes com PTIc atendidos no Hospital Universitário Walter Cantídio. Foram convidados a participar do estudo 29 pacientes com PTIc, 15 permaneceram e todos foram tratados para o H. pylori, sendo acompanhados por um período de 6 meses a um ano para a avaliação clínica e contagem de plaquetas. Todos realizaram endoscopia digestiva para diagnóstico da infecção e, após o tratamento, realizaram teste respiratório para confirmação da erradicação. Foi realizado PCR para averiguar a presença do gene cagA do H. pylori. Dos 15 pacientes tratados 01 (6,6%) era do gênero masculino e 14 (93,3%) foram do gênero feminino, a média de idade foi de 47,7 anos (27-68), O tempo médio de doença foi de 7,43 anos (1-25). Após o tratamento, 13 pacientes (86,7%), erradicaram o H. pylori, 04 (30,7%) obtiveram reposta clínica; sendo 03 (75,0%) resposta completa e 01 (25,0%) resposta parcial à PTIc. Foi possível avaliar a presença do gene cagA do H. pylori em cepas de 09 pacientes, desses 06 (54,5%) apresentaram cepas cagA-positivas. Dos 04 pacientes do grupo que responderam ao tratamento, 03 (75,0%) foram cagA-positivos. O tratamento para erradicação do H.pylori aumentou de forma sustentada, mais de seis meses de seguimento, o número de plaquetas dos pacientes com PTIc, em trinta por cento dos pacientes avaliados. Não houve associação estatística significativa com nenhum dos fatores de risco avaliados, tais como, idade, gênero e tempo de doença dos portadores e presença do gene cagA
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Avaliação dos linfócitos T reguladores na púrpura trombocitopênica imune da infância

Mazzucco, Karina Lorenzi Marramarco January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a freqüência das células T reguladoras (Tregs) em crianças com diagnóstico novo de Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI) e a sua associação com a contagem de plaquetas na ocasião, comparando os achados com os de controles saudáveis. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo caso-controle, no qual foram incluídos 19 pacientes com diagnóstico novo de PTI e 19 controles. Para cada um dos casos, foram coletadas quatro amostras de sangue em períodos distintos, sendo eles ao diagnóstico – antes da instituição de qualquer terapêutica – e após um, três e seis meses do mesmo. Para os controles, utilizou-se amostra de sangue de 19 pacientes saudáveis, coletadas eletivamente. Em todas as amostras de sangue foi realizada contagem de plaquetas através de hemograma e avaliação dos linfócitos Tregs (CD4+ CD25+ Foxp3) por citometria de fluxo. Resultados: A idade média ao diagnóstico de PTI foi de 6,53 ± 4,14 anos. Dos 17 pacientes tratados, 13 receberam apenas corticosteróide oral e quatro pacientes receberam corticosteróide e imunoglobulina endovenosa associada em algum momento do tratamento. Em relação à evolução da doença, 14 crianças apresentaram remissão completa, duas remissão e três PTI crônica. Houve diferença estatisticamente significativa no número de plaquetas entre os grupos caso e controle nas amostras 1 e 4. Não houve diferença significativa na contagem de Tregs entre os casos e os controles em nenhum momento de coleta. Não foi encontrada correlação estatisticamente significativa entre Tregs e o número de plaquetas entre os casos e os controles, nem nos pacientes do grupo caso ou do grupo controle analisados separadamente. Não houve diferença na contagem de células Tregs entre os grupos de pacientes crônicos e não crônicos. Conclusão: Os achados deste estudo não nos permitiu evidenciar correlação estatisticamente significativa entre Tregs e o número de plaquetas nos grupos caso e controle. As células T CD4+ CD25+ Foxp3 (Tregs) parecem não desempenhar um papel crucial na regulação da auto-imunidade em pacientes pediátricos com diagnóstico de PTI, provavelmente, devido à existência de outros mecanismos responsáveis pela auto-imunidade em crianças, ainda não identificados. / Objective: To assess the frequency of regulatory T cells (Tregs) in children with a new diagnosis of Immune Thrombocytopenic Purpura (ITP), and its association with the counts of platelets on the occasion, and compare with healthy controls. Patients and Methods: A case-control study was conducted, in which 19 patients with new diagnosis of ITP and 19 controls were included. For each case, four blood samples were collected at different point times, that is, at the diagnosis – before the establishment of any treatment – and after one, three and six months. For the controls, electively collected blood samples from 19 healthy patients were used. For all blood samples, platelets were counted through a CBC and assessment of Treg lymphocytes (CD4+ CD25+ Foxp3) by flow cytometry. Results: The mean age at the ITP diagnosis was 6.53 ± 4.14 years. Of 17 treated patients, 13 received oral corticosteroid only, and four patients received corticosteroid and associated intravenous human immunoglobulin at some point in the treatment. Regarding the disease course, 14 children showed full remission, two partial remission, and three chronic ITP. There was a statistically significant difference in the number of platelets between the case and control groups in the samples 1 and 4. There was no significant difference in the counts of Tregs between cases and controls at any collection time. No statistically significant correlation was found between Tregs and number of platelets between cases and controls, neither in patients in the case group nor in the control group who were analyzed separately. There was no difference in the counts of Treg cells between the groups of chronic and non-chronic patients. Conclusion: The findings of this study did not show any statistically significant correlation between Tregs and number of platelets in the case and control groups. The T cells CD4+ CD25+ Foxp3 (Tregs) seems did not play a key role in the regulation of self-immunity in pediatric patients diagnosed with ITP. Other mechanisms, which aren’t still identified, are likely to account for self-immunity in children.
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Avaliação dos linfócitos T reguladores na púrpura trombocitopênica imune da infância

Mazzucco, Karina Lorenzi Marramarco January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a freqüência das células T reguladoras (Tregs) em crianças com diagnóstico novo de Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI) e a sua associação com a contagem de plaquetas na ocasião, comparando os achados com os de controles saudáveis. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo caso-controle, no qual foram incluídos 19 pacientes com diagnóstico novo de PTI e 19 controles. Para cada um dos casos, foram coletadas quatro amostras de sangue em períodos distintos, sendo eles ao diagnóstico – antes da instituição de qualquer terapêutica – e após um, três e seis meses do mesmo. Para os controles, utilizou-se amostra de sangue de 19 pacientes saudáveis, coletadas eletivamente. Em todas as amostras de sangue foi realizada contagem de plaquetas através de hemograma e avaliação dos linfócitos Tregs (CD4+ CD25+ Foxp3) por citometria de fluxo. Resultados: A idade média ao diagnóstico de PTI foi de 6,53 ± 4,14 anos. Dos 17 pacientes tratados, 13 receberam apenas corticosteróide oral e quatro pacientes receberam corticosteróide e imunoglobulina endovenosa associada em algum momento do tratamento. Em relação à evolução da doença, 14 crianças apresentaram remissão completa, duas remissão e três PTI crônica. Houve diferença estatisticamente significativa no número de plaquetas entre os grupos caso e controle nas amostras 1 e 4. Não houve diferença significativa na contagem de Tregs entre os casos e os controles em nenhum momento de coleta. Não foi encontrada correlação estatisticamente significativa entre Tregs e o número de plaquetas entre os casos e os controles, nem nos pacientes do grupo caso ou do grupo controle analisados separadamente. Não houve diferença na contagem de células Tregs entre os grupos de pacientes crônicos e não crônicos. Conclusão: Os achados deste estudo não nos permitiu evidenciar correlação estatisticamente significativa entre Tregs e o número de plaquetas nos grupos caso e controle. As células T CD4+ CD25+ Foxp3 (Tregs) parecem não desempenhar um papel crucial na regulação da auto-imunidade em pacientes pediátricos com diagnóstico de PTI, provavelmente, devido à existência de outros mecanismos responsáveis pela auto-imunidade em crianças, ainda não identificados. / Objective: To assess the frequency of regulatory T cells (Tregs) in children with a new diagnosis of Immune Thrombocytopenic Purpura (ITP), and its association with the counts of platelets on the occasion, and compare with healthy controls. Patients and Methods: A case-control study was conducted, in which 19 patients with new diagnosis of ITP and 19 controls were included. For each case, four blood samples were collected at different point times, that is, at the diagnosis – before the establishment of any treatment – and after one, three and six months. For the controls, electively collected blood samples from 19 healthy patients were used. For all blood samples, platelets were counted through a CBC and assessment of Treg lymphocytes (CD4+ CD25+ Foxp3) by flow cytometry. Results: The mean age at the ITP diagnosis was 6.53 ± 4.14 years. Of 17 treated patients, 13 received oral corticosteroid only, and four patients received corticosteroid and associated intravenous human immunoglobulin at some point in the treatment. Regarding the disease course, 14 children showed full remission, two partial remission, and three chronic ITP. There was a statistically significant difference in the number of platelets between the case and control groups in the samples 1 and 4. There was no significant difference in the counts of Tregs between cases and controls at any collection time. No statistically significant correlation was found between Tregs and number of platelets between cases and controls, neither in patients in the case group nor in the control group who were analyzed separately. There was no difference in the counts of Treg cells between the groups of chronic and non-chronic patients. Conclusion: The findings of this study did not show any statistically significant correlation between Tregs and number of platelets in the case and control groups. The T cells CD4+ CD25+ Foxp3 (Tregs) seems did not play a key role in the regulation of self-immunity in pediatric patients diagnosed with ITP. Other mechanisms, which aren’t still identified, are likely to account for self-immunity in children.
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Avaliação dos linfócitos T reguladores na púrpura trombocitopênica imune da infância

Mazzucco, Karina Lorenzi Marramarco January 2012 (has links)
Objetivo: Avaliar a freqüência das células T reguladoras (Tregs) em crianças com diagnóstico novo de Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI) e a sua associação com a contagem de plaquetas na ocasião, comparando os achados com os de controles saudáveis. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo caso-controle, no qual foram incluídos 19 pacientes com diagnóstico novo de PTI e 19 controles. Para cada um dos casos, foram coletadas quatro amostras de sangue em períodos distintos, sendo eles ao diagnóstico – antes da instituição de qualquer terapêutica – e após um, três e seis meses do mesmo. Para os controles, utilizou-se amostra de sangue de 19 pacientes saudáveis, coletadas eletivamente. Em todas as amostras de sangue foi realizada contagem de plaquetas através de hemograma e avaliação dos linfócitos Tregs (CD4+ CD25+ Foxp3) por citometria de fluxo. Resultados: A idade média ao diagnóstico de PTI foi de 6,53 ± 4,14 anos. Dos 17 pacientes tratados, 13 receberam apenas corticosteróide oral e quatro pacientes receberam corticosteróide e imunoglobulina endovenosa associada em algum momento do tratamento. Em relação à evolução da doença, 14 crianças apresentaram remissão completa, duas remissão e três PTI crônica. Houve diferença estatisticamente significativa no número de plaquetas entre os grupos caso e controle nas amostras 1 e 4. Não houve diferença significativa na contagem de Tregs entre os casos e os controles em nenhum momento de coleta. Não foi encontrada correlação estatisticamente significativa entre Tregs e o número de plaquetas entre os casos e os controles, nem nos pacientes do grupo caso ou do grupo controle analisados separadamente. Não houve diferença na contagem de células Tregs entre os grupos de pacientes crônicos e não crônicos. Conclusão: Os achados deste estudo não nos permitiu evidenciar correlação estatisticamente significativa entre Tregs e o número de plaquetas nos grupos caso e controle. As células T CD4+ CD25+ Foxp3 (Tregs) parecem não desempenhar um papel crucial na regulação da auto-imunidade em pacientes pediátricos com diagnóstico de PTI, provavelmente, devido à existência de outros mecanismos responsáveis pela auto-imunidade em crianças, ainda não identificados. / Objective: To assess the frequency of regulatory T cells (Tregs) in children with a new diagnosis of Immune Thrombocytopenic Purpura (ITP), and its association with the counts of platelets on the occasion, and compare with healthy controls. Patients and Methods: A case-control study was conducted, in which 19 patients with new diagnosis of ITP and 19 controls were included. For each case, four blood samples were collected at different point times, that is, at the diagnosis – before the establishment of any treatment – and after one, three and six months. For the controls, electively collected blood samples from 19 healthy patients were used. For all blood samples, platelets were counted through a CBC and assessment of Treg lymphocytes (CD4+ CD25+ Foxp3) by flow cytometry. Results: The mean age at the ITP diagnosis was 6.53 ± 4.14 years. Of 17 treated patients, 13 received oral corticosteroid only, and four patients received corticosteroid and associated intravenous human immunoglobulin at some point in the treatment. Regarding the disease course, 14 children showed full remission, two partial remission, and three chronic ITP. There was a statistically significant difference in the number of platelets between the case and control groups in the samples 1 and 4. There was no significant difference in the counts of Tregs between cases and controls at any collection time. No statistically significant correlation was found between Tregs and number of platelets between cases and controls, neither in patients in the case group nor in the control group who were analyzed separately. There was no difference in the counts of Treg cells between the groups of chronic and non-chronic patients. Conclusion: The findings of this study did not show any statistically significant correlation between Tregs and number of platelets in the case and control groups. The T cells CD4+ CD25+ Foxp3 (Tregs) seems did not play a key role in the regulation of self-immunity in pediatric patients diagnosed with ITP. Other mechanisms, which aren’t still identified, are likely to account for self-immunity in children.
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Investigação dos polimorfismos dos genes da interleucina-1 (IL-1), IL1RN, IL-4, IL-6 e IL-10 em pacientes adultos portadores de púrpura trombocitopênica imune = Investigation of interleukin-1 (IL-1), IL1RN, IL-4, IL-6 and IL-10 gene polymorphism adult patients with immune thrombocytopenic purpura / Investigation of interleukin-1 (IL-1), IL1RN, IL-4, IL-6 and IL-10 gene polymorphism adult patients with immune thrombocytopenic purpura

Vilela, Josie Fadul, 1982- 21 August 2018 (has links)
Orientador: Marcelo Addas Carvalho / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-21T03:08:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vilela_JosieFadul_M.pdf: 1739915 bytes, checksum: ea1d6c47907a49ccd0e00255b01d3dee (MD5) Previous issue date: 2012 / Resumo: A Púrpura Trombocitopênica Imune (PTI) é uma doença autoimune caracterizada pela presença de autoanticorpos contra as glicoproteínas de membrana plaquetária, tais como GPIIb/IIIa e GPIb/IX. O processo patogênico da PTI envolve uma destruição acelerada das plaquetas pelo sistema retículo-endotelial e a presença de sangramentos mucocutâneos. A reação inflamatória em doenças infecciosas e autoimune é regulada por um balanço entre as citocinas pró e anti-inflamatórias e a PTI tem sido associada com a desregulação das respostas e atividades de citocinas. Uma associação entre os polimorfismos de genes de citocinas que afetam sua produção e secreção foram relatadas em doenças infecciosas, alérgicas, autoimunes, e malignas, tanto na fase de formação quanto no decurso da doença e nas suas respostas ao tratamento. Neste estudo, o objetivo foi avaliar a importância dos polimorfismos IL1B -511C/T, IL1B +3953C/T, IL1RN intron 2 VNTR, IL4 -590C/T, IL4 intron 3 VNTR, IL6 -174G/C, IL10 -1082G/A, IL10 -819C/T e IL10 -592 A/C em pacientes portadores de PTI na região de Campinas, SP e investigar a associação entre os genótipos identificados e a resposta clínica do paciente ao tratamento. Utilizamos o método PCR e digestão com enzima de restrição (PCR-RFLP) ou PCR em Tempo real (RT-PCR) para identificação dos polimorfismos. No total, 216 pacientes adultos diagnosticados com PTI foram pareados com 119 controles saudáveis constituídos por doadores voluntários do Centro de Hematologia e Hemoterapia da UNICAMP. Os dados clínicos como contagem de plaquetas ao diagnóstico, tipo de tratamento e resposta, foram obtidos através dos prontuários médicos. A análise de frequências dos alelos e genótipos dos polimorfismos IL1B - 511C/T, IL1B +3953C/T, IL6 -174G/C, IL10-1082G/A, IL10 -819C/T e IL10 -592A/C de pacientes portadores de PTI comparadas ao grupo controle não mostrou diferenças significativas entre os dois grupos. No entanto, para os polimorfismos IL1RN intron 2 VNTR, IL4 -590C/T, IL4 intron 3 VNTR e para os haplótipos de IL10 houve uma diferença significativa ao compararmos as frequências polimórficas entre os dois grupos. Analisando-se os polimorfismos associados com parâmetros clínicos, este estudo mostrou que o genótipo IL1B -511CC estava mais presente em indivíduos com boa resposta à esplenectomia. Pode-se concluir que o estudo de características genéticas dos pacientes portadores de PTI na região de Campinas, SP pode ajudar a esclarecer o perfil de pacientes acometidos pela doença nesta região, identificando grupos de maior risco e a entender qual polimorfismo pode estar associado a uma melhor resposta clínica, projetando uma nova linha de investigação / Abstract: The immune thrombocytopenic purpura (ITP) is an autoimmune disease characterized by the presence of autoantibodies against the platelet membrane glycoproteins such as GPIIb/IIIa and GPIb/IX. The pathogenic process of ITP involves an accelerated destruction of platelets by reticuloendothelial system and the presence of mucocutaneous bleeding. The inflammatory reaction in infectious and autoimmune diseases is regulated by a balance between pro and anti-inflammatory cytokines and ITP has been associated with dysregulation of cytokine responses and activities. An association between cytokine gene polymorphisms that affect their production and secretion have been reported in infectious, allergic, autoimmune, and malignant diseases, both during training and during the illness and its response to treatment. The aim of this study was to evaluate the importance of IL1B -511C/T, IL1B +3953 C/T, IL1RN intron 2 VNTR, IL4 -590C/T IL4 intron 3 VNTR, IL6 -174G/C, IL10 -1082G/A, IL10 -819C/T and IL10 -592A/C polymorphisms in patients with ITP in the region of Campinas, SP, and investigate the association between different genotypes and clinical responses to treatment. We used the PCR method and digestion with restriction enzyme (PCR-RFLP) or real-time PCR (RT-PCR) to identify polymorphisms. In total, 216 adult patients diagnosed with ITP were matched with 118 healthy controls. The clinical data such as platelet count at diagnosis, type of treatment and response were obtained from medical records. Analysis of allele and genotypes frequencies of IL1B -511C/T, IL1B +3953C/T, IL6 -174G/C, IL10 - 1082G/A, IL10 -819C/T and IL10 -592A/C polymorphisms in patients with ITP compared to the control group showed no significant differences between the two groups. However, for IL1RN intron 2 VNTR polymorphisms, IL4 -590C/T, IL4 intron 3 VNTR and IL10 haplotypes there were a significant difference when comparing polymorphic frequencies between the two groups. Analyzing the polymorphisms associated with clinical parameters, this study showed that IL1B -511CC genotype was more frequent in individuals with good response to splenectomy. It can be concluded that the study of genetic characteristics of patients with ITP in the region of Campinas, SP should help clarify the profile of patients affected, identifying groups at higher risk and understanding which polymorphism may be associated with better clinical response / Mestrado / Clinica Medica / Mestra em Clínica Médica
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Helicobacter pylori em pacientes com purpura trombocitopenica idiopatica / Helicobacter pylori and idiopathic thrombocytopenic purpura

Oliveira, Telma Barbosa de 30 January 2008 (has links)
Orientador: Sandra Cecilia Botelho Costa / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciencias Medicas / Made available in DSpace on 2018-08-10T23:14:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Oliveira_TelmaBarbosade_M.pdf: 1175004 bytes, checksum: 5912fb5d3dc25609414bb097190091e2 (MD5) Previous issue date: 2008 / Resumo: O He/icobacter pylori é uma bactéria gram-negativa que está relacionada ao desenvolvimento de doenças gástricas e extragástricas. Dentre as doenças gástricas incluem-se o câncer gástrico, a gastrite crônica, a úlcera péptica e linfoma tipo MALT. Com relação às doenças extragástricas essa bactéria recentemente foi relacionada com a anemia por deficiência de ferro e com algumas doenças autoimunes, como a artrite reumatóide e a púrpura trombocitopênica idiopática. A PCR tem sido uma importante ferramenta para a análise de pequenos fragmentos de DNA, os quais podem, inclusive, ser armazenados por um tempo maior em amostras emblocadas em parafina ou obtidas a fresco à temperatura de -80°C. Dessa maneira, foram estudados 33 pacientes com púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) e H.pylori positivo. No que diz respeito à detecção da bactéria pela nested PCR, foi obtido um resultado de 100% de concordância em comparação aos resultados de histologia e teste da urease, usados rotineiramente. Além dos primers para detecção do He/icobacter pylori foram utilizados primers para as regiões do gene urease C e do gene cagA, sendo os fragmentos obtidos analisados em gel de 2% agarose observados sob luz ultravioleta. Foi obtida também uma concordância de 100% para a região do gene urease C. Em relação ao gene cagA, 30,3% desses pacientes apresentaram esse. Dos 33 pacientes positivos para H pylori, após tratamento específico, 27,7% tiveram remissão completa do quadro clínico, 33% remissão parcial e 40% não tiveram remissão. Para o gene cagA positivo, 9,0% dos pacientes com PTI tiveram remissão completa e em 21,2% não houve remissão. Em relação ao gene cagA negativo, 21,2% tiveram remissão completa e em 48,4% não houve remissão. Foram aplicados testes estatísticos para observar a relação do gene cagA com a PTI, (teste exato de Fisher, Box-plot média e desvio padrão da contagem das plaquetas e Mann-Withney). Os resultadoS' obtidos não foram estatisticamente significantes neste grupo estudado. Portanto o gene cagA não está relacionado com o desenvolvimento da PTI / Abstract: Helicobacter pylori is a gram-negative bacterium that is related to the development of gastric and extragastric diseases. Gastric diseases include gastric cancer, chronic gastritis, peptic ulcer and MALT lymphoma. Extragastric diseases include iron deficiency anemia and some auto-immune conditions such as reumathoid arthritis and idiopathic thrombocytopenic purpura. PCR has been an important tool for the analysis of small fragments of DNA that may be stored for a longer time inserted in paraffin blocks or fresh tissue at -80ºC. Here we studied 45 patients with ITP and 33 of these ones had positive tests, with agreement of 100% of histological and rapid urease test. Besides the primers for H. pylori detection, primers for urease C region and cagA gene were used and the fragments obtained were analysed in agarose gel by ultraviolet radiation. We obtained 100% of agreement for urease C region and for detection of H. pylori and 30% of agreement for cagA gene. In these 33 patients which were H. pylori positive, 27,7% had complete remission, 33,0% partial remission and 40,0% had no remission. In positive patients for cagA gene, 9,0% had complete remission and 21,2% had no remission. In negative patients for cagA gene, 21,2% had complete remission and 48,4% had no remission. We used statistical analysis (Exact Fishers test, Box-plot and Mann-Withney) to relation cagA gene and thrombocytopenic idiopathic purpura Our results don't suggest or correlate the presence of cagA gene with idiopathic thrombocytopenic purpura development / Mestrado / Mestre em Farmacologia
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Resposta da púrpura trombocitopênica idiopática à esplenectomia tardia.

Bassitt, Rogerio Pastore 07 February 2002 (has links)
A púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) é uma patologia adquirida que leva à redução da contagem de plaquetas, mediada por mecanismo imunológico. O tratamento inicial é a corticoterapia e, se caracterizada a falência ou dependência desta, a esplenectomia é a segunda opção. Autores recomendam que a esplenectomia seja realizada antes de se completarem 12 meses do diagnóstico, apesar de estudos sugerirem que a resposta após este período é semelhante. Neste estudo, pesquisaram-se a eficácia da esplenectomia tardia, as complicações da manutenção da terapia imunossupressora e as complicações hemorrágicas na população com esplenectomia tardia. Analisaram-se prontuários de 39 pacientes com idade de 4 a 64 anos (mediana de 27 anos) ao diagnóstico, submetidos à esplenectomia como procedimento terapêutico de PTI. Classificaram-se as respostas à esplenectomia, observadas na última visita, após 6 meses da cirurgia, em resposta completa (RC) (mais de 150.000 plaquetas/ l) parcial (RP) (de 50.000 a 150.000 plaquetas/ l) ou sem resposta (SR) (menos de 50.000 plaquetas/ l ou necessidade de medicação para controle da PTI). No período anterior à esplenectomia, a prednisona causou efeitos colaterais em 18% dos pacientes. Uma paciente que utilizou azatioprina desenvolveu carcinoma ductal de mama. Outros efeitos colaterais da azatioprina, danazol, colchicina, levamisol e vincristina reverteram após a suspensão das drogas. Não houve mortalidade relacionada à PTI nem às esplenectomias, mas houve mais hemorragias graves (21%) no período pré-operatório. As esplenectomias foram realizadas após 1 a 174 meses (mediana 36 meses) do diagnóstico e a última visita ocorreu depois de 9 a 300 meses (mediana 25,5 meses) da cirurgia. As respostas finais à esplenectomia foram: 16 (44%) RC, 10 (28%) RP, 10 (28%) SR. A comparação entre as respostas dos pacientes que realizaram a esplenectomia antes e as dos que a realizaram após 36 meses não mostrou diferença significativa (p=0,687). A esplenectomia tardia tem eficácia, aferida pela soma das RC e RP, comparável à citada pela literatura. As medicações imunossupressoras produziram mais efeitos colaterais e ocorreram mais hemorragias graves do que as relatadas pela literatura. / Idiopathic thrombocytopenic purpura (ITP) is an acquired immunologic disorder associated with reduction of platelet count. The primary treatment is prednisone in the majority of cases, and if it fails or if there is a dependence of it, the splenectomy is performed. The surgery is usually indicated within 12 months after diagnosis because of presumed better results. Nevertheless, clinical studies suggest that splenectomy is effective when performed after this 12 months. In this study the hemorrhagic complications of ITP, the side effects of immunossupressive therapy during preoperative period and the efficacy and safety of the procedure were studied in a population with late splenectomy. Thirty nine patients were included with median age of 27 years (range 4 to 64 years) at the diagnosis of ITP. The response to splenectomy were classified as complete response (CR) (platelets counts above 150.000/ l), partial response (PR) (platelet counts of 50.000 to 150.000/ l), and no response (NR) (less than 50.000/ l or use of drugs to maintain platelet count). In the preoperative period, prednisone caused side effects in 18% of patients. One patient who received azathioprine had breast cancer. Other side effects of azathioprine, danazol, colchicin, levamisole and vincristine remitted after drugs withdrawal. The surgeries were performed after 1 to 174 months of diagnosis (median of 36 months). Of the 39 patients, 36 had assessment of response to splenectomy after 9 to 300 months: 16 patients had CR (44%), 10 PR (28%), and 10 NR (28%). The responses of the patients with period of diagnosis to splenectomy of 36 months or more were not different from the patients with this period of less than 36 months (p=0.687). During the preoperative period, 21% of patients had severe hemorrhagic complications of ITP, but there were no death caused by ITP or splenectomy. Although, the favorable response (sum of CR and PR) of late splenectomy was similar, there were more side effects of immunossupressive therapy and severe hemorrhagic complications than the reported in the literature. Splenectomy is a therapeutic option for immune thrombocytopenic purpura (ITP), usually recommend before 12 months after diagnosis. In this study, 39 patients were splenectomized 1 to 174 months (median of 36 months) after the hemorrages and more side effects of prednisone than reported in the literature, but there were death. The favorable responses of late splectomy were similar to the reported in the literature. the favorable responses of the group with period of ITP diagnosis to splenectomy of the 36 months or more were not different from the group with less than 36 months (p=0.687).
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Resposta da púrpura trombocitopênica idiopática à esplenectomia tardia.

Rogerio Pastore Bassitt 07 February 2002 (has links)
A púrpura trombocitopênica idiopática (PTI) é uma patologia adquirida que leva à redução da contagem de plaquetas, mediada por mecanismo imunológico. O tratamento inicial é a corticoterapia e, se caracterizada a falência ou dependência desta, a esplenectomia é a segunda opção. Autores recomendam que a esplenectomia seja realizada antes de se completarem 12 meses do diagnóstico, apesar de estudos sugerirem que a resposta após este período é semelhante. Neste estudo, pesquisaram-se a eficácia da esplenectomia tardia, as complicações da manutenção da terapia imunossupressora e as complicações hemorrágicas na população com esplenectomia tardia. Analisaram-se prontuários de 39 pacientes com idade de 4 a 64 anos (mediana de 27 anos) ao diagnóstico, submetidos à esplenectomia como procedimento terapêutico de PTI. Classificaram-se as respostas à esplenectomia, observadas na última visita, após 6 meses da cirurgia, em resposta completa (RC) (mais de 150.000 plaquetas/ l) parcial (RP) (de 50.000 a 150.000 plaquetas/ l) ou sem resposta (SR) (menos de 50.000 plaquetas/ l ou necessidade de medicação para controle da PTI). No período anterior à esplenectomia, a prednisona causou efeitos colaterais em 18% dos pacientes. Uma paciente que utilizou azatioprina desenvolveu carcinoma ductal de mama. Outros efeitos colaterais da azatioprina, danazol, colchicina, levamisol e vincristina reverteram após a suspensão das drogas. Não houve mortalidade relacionada à PTI nem às esplenectomias, mas houve mais hemorragias graves (21%) no período pré-operatório. As esplenectomias foram realizadas após 1 a 174 meses (mediana 36 meses) do diagnóstico e a última visita ocorreu depois de 9 a 300 meses (mediana 25,5 meses) da cirurgia. As respostas finais à esplenectomia foram: 16 (44%) RC, 10 (28%) RP, 10 (28%) SR. A comparação entre as respostas dos pacientes que realizaram a esplenectomia antes e as dos que a realizaram após 36 meses não mostrou diferença significativa (p=0,687). A esplenectomia tardia tem eficácia, aferida pela soma das RC e RP, comparável à citada pela literatura. As medicações imunossupressoras produziram mais efeitos colaterais e ocorreram mais hemorragias graves do que as relatadas pela literatura. / Idiopathic thrombocytopenic purpura (ITP) is an acquired immunologic disorder associated with reduction of platelet count. The primary treatment is prednisone in the majority of cases, and if it fails or if there is a dependence of it, the splenectomy is performed. The surgery is usually indicated within 12 months after diagnosis because of presumed better results. Nevertheless, clinical studies suggest that splenectomy is effective when performed after this 12 months. In this study the hemorrhagic complications of ITP, the side effects of immunossupressive therapy during preoperative period and the efficacy and safety of the procedure were studied in a population with late splenectomy. Thirty nine patients were included with median age of 27 years (range 4 to 64 years) at the diagnosis of ITP. The response to splenectomy were classified as complete response (CR) (platelets counts above 150.000/ l), partial response (PR) (platelet counts of 50.000 to 150.000/ l), and no response (NR) (less than 50.000/ l or use of drugs to maintain platelet count). In the preoperative period, prednisone caused side effects in 18% of patients. One patient who received azathioprine had breast cancer. Other side effects of azathioprine, danazol, colchicin, levamisole and vincristine remitted after drugs withdrawal. The surgeries were performed after 1 to 174 months of diagnosis (median of 36 months). Of the 39 patients, 36 had assessment of response to splenectomy after 9 to 300 months: 16 patients had CR (44%), 10 PR (28%), and 10 NR (28%). The responses of the patients with period of diagnosis to splenectomy of 36 months or more were not different from the patients with this period of less than 36 months (p=0.687). During the preoperative period, 21% of patients had severe hemorrhagic complications of ITP, but there were no death caused by ITP or splenectomy. Although, the favorable response (sum of CR and PR) of late splenectomy was similar, there were more side effects of immunossupressive therapy and severe hemorrhagic complications than the reported in the literature. Splenectomy is a therapeutic option for immune thrombocytopenic purpura (ITP), usually recommend before 12 months after diagnosis. In this study, 39 patients were splenectomized 1 to 174 months (median of 36 months) after the hemorrages and more side effects of prednisone than reported in the literature, but there were death. The favorable responses of late splectomy were similar to the reported in the literature. the favorable responses of the group with period of ITP diagnosis to splenectomy of the 36 months or more were not different from the group with less than 36 months (p=0.687).
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Síndrome de Evans em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Evans syndrome in childhood-onset systemic lupus erythematosus

Almeida, Gabriella Erlacher Lube de 06 September 2017 (has links)
Introdução: Estudos avaliando a prevalência de síndrome de Evans (SE) no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) bem como possíveis fatores associados são restritos a poucos relatos de caso. Objetivos: Avaliar a prevalência de SE em uma grande população de LESJ, assim como sua possível associação com dados demográficos, manifestações clínicas, características laboratoriais, atividade/dano cumulativo da doença e tratamento. Métodos: Um estudo de coorte multicêntrico retrospectivo foi realizado em 10 serviços de Reumatologia Pediátrica provenientes do Grupo Brasileiro de Lúpus e incluiu 850 pacientes com LESJ. SE foi avaliada ao diagnóstico do LES e definida pela combinação de púrpura trombocitopênica autoimune (PTI) e anemia hemolítica autoimune (AHAI). Os pacientes foram divididos em dois grupos para a avaliação das associações propostas: pacientes que apresentaram SE e pacientes sem SE. Todos foram avaliados ao diagnóstico do LES. Resultados: SE foi observada em 11/850 pacientes de LESJ ao diagnostico (1,3%). A maioria deles tinha doença ativa (82%) e apresentaram manifestações hemorrágicas (58%). Todos os pacientes com SE foram hospitalizados e não houve nenhum óbito. As comparações entre pacientes LESJ com e sem SE ao diagnóstico demonstrou frequências similares do sexo feminino, envolvimento de múltiplos órgãos, perfil de auto-anticorpos semelhantes e complemento baixo (p > 0,05). Pacientes com SE tinham frequências menores de eritema malar (9% vs. 53%, p=0,003) e envolvimento músculo-esquelético (18% vs. 69%, p=0,001) do que aqueles sem esta complicação. A frequência de pulsoterapia com metilprednisolona (82% vs. 43%, p=0,013) e uso de gamaglobulina endovenosa (64% vs. 3%), p < 0,0001) foram significativamente maiores no grupo com SE, com dose atual de prednisona semelhante entre os dois grupos [1,1 (0,76-1,5) vs. 1,0 (0-30) mg/kg/dia, p=0,195]. Conclusões: Este foi o primeiro estudo que evidenciou a possível relação de SE como uma manifestação inicial rara e grave do LESJ, porém com bom prognóstico. O diagnóstico se torna o principal desafio devido à falta de sinais e sintomas característicos de lúpus e a dificuldade de se excluir diagnósticos diferenciais como infecção e imunodeficiência primária / Introduction: Studies evaluating the prevalence of Evans Syndrome (ES) in childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) as well as possible associated factors has been rarely reported and restricted to case reports. Objectives: To evaluate the prevalence of ES in a large population of cSLE, and the association with demographic data, clinical manifestations, laboratory characteristics, disease activity, cumulative damage, and treatment. Methods: A retrospective multicenter cohort study was performed in 10 Pediatric Rheumatology services and included 850 patients with cSLE. ES was evaluated at the diagnosis of cSLE and defined as the combination of autoimmune thrombocytopenic purpura (ITP) and autoimmune hemolytic anemia (AIHA). The patients were divided into two groups for the evaluation of the proposed associations: patients who presented ES and patients without ES. All were assessed at the cSLE diagnosis. Results: ES was observed in 11/850 (1.3%) cSLE patients. The majority of them had hemorrhagic manifestations (58%) and active disease (82%). All patients with ES were hospitalized and none died. Comparisons of cSLE patients with and without ES at diagnosis revealed similar frequencies of female gender, multi-organ involvement, autoantibodies profile and low complement (p > 0.05). Patients with ES had a lower frequency of malar rash (9% vs. 53%, p=0.003) and musculoskeletal involvement (18% vs. 69%, p=0.001) than those without this complication. The frequencies of intravenous methylprednisolone (82% vs. 43%, p=0.013) and intravenous immunoglobulin use (64% vs. 3%, p < 0.0001) were significantly higher in the former group, with similar current prednisone dose between groups [1.1 (0.76-1.5) vs. 1.0 mg/kg/day (0-30), 0.195]. Conclusions: This was the first study that evidenced the possible relationship of ES as a rare and severe initial manifestation of cSLE, but with a good prognosis. Diagnosis becomes the main challenge due to the lack of signs and symptoms characteristic of lupus and the difficulty of excluding differential diagnoses such as infection and primary immunodeficiency
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Síndrome de Evans em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico juvenil / Evans syndrome in childhood-onset systemic lupus erythematosus

Gabriella Erlacher Lube de Almeida 06 September 2017 (has links)
Introdução: Estudos avaliando a prevalência de síndrome de Evans (SE) no lúpus eritematoso sistêmico juvenil (LESJ) bem como possíveis fatores associados são restritos a poucos relatos de caso. Objetivos: Avaliar a prevalência de SE em uma grande população de LESJ, assim como sua possível associação com dados demográficos, manifestações clínicas, características laboratoriais, atividade/dano cumulativo da doença e tratamento. Métodos: Um estudo de coorte multicêntrico retrospectivo foi realizado em 10 serviços de Reumatologia Pediátrica provenientes do Grupo Brasileiro de Lúpus e incluiu 850 pacientes com LESJ. SE foi avaliada ao diagnóstico do LES e definida pela combinação de púrpura trombocitopênica autoimune (PTI) e anemia hemolítica autoimune (AHAI). Os pacientes foram divididos em dois grupos para a avaliação das associações propostas: pacientes que apresentaram SE e pacientes sem SE. Todos foram avaliados ao diagnóstico do LES. Resultados: SE foi observada em 11/850 pacientes de LESJ ao diagnostico (1,3%). A maioria deles tinha doença ativa (82%) e apresentaram manifestações hemorrágicas (58%). Todos os pacientes com SE foram hospitalizados e não houve nenhum óbito. As comparações entre pacientes LESJ com e sem SE ao diagnóstico demonstrou frequências similares do sexo feminino, envolvimento de múltiplos órgãos, perfil de auto-anticorpos semelhantes e complemento baixo (p > 0,05). Pacientes com SE tinham frequências menores de eritema malar (9% vs. 53%, p=0,003) e envolvimento músculo-esquelético (18% vs. 69%, p=0,001) do que aqueles sem esta complicação. A frequência de pulsoterapia com metilprednisolona (82% vs. 43%, p=0,013) e uso de gamaglobulina endovenosa (64% vs. 3%), p < 0,0001) foram significativamente maiores no grupo com SE, com dose atual de prednisona semelhante entre os dois grupos [1,1 (0,76-1,5) vs. 1,0 (0-30) mg/kg/dia, p=0,195]. Conclusões: Este foi o primeiro estudo que evidenciou a possível relação de SE como uma manifestação inicial rara e grave do LESJ, porém com bom prognóstico. O diagnóstico se torna o principal desafio devido à falta de sinais e sintomas característicos de lúpus e a dificuldade de se excluir diagnósticos diferenciais como infecção e imunodeficiência primária / Introduction: Studies evaluating the prevalence of Evans Syndrome (ES) in childhood-onset systemic lupus erythematosus (cSLE) as well as possible associated factors has been rarely reported and restricted to case reports. Objectives: To evaluate the prevalence of ES in a large population of cSLE, and the association with demographic data, clinical manifestations, laboratory characteristics, disease activity, cumulative damage, and treatment. Methods: A retrospective multicenter cohort study was performed in 10 Pediatric Rheumatology services and included 850 patients with cSLE. ES was evaluated at the diagnosis of cSLE and defined as the combination of autoimmune thrombocytopenic purpura (ITP) and autoimmune hemolytic anemia (AIHA). The patients were divided into two groups for the evaluation of the proposed associations: patients who presented ES and patients without ES. All were assessed at the cSLE diagnosis. Results: ES was observed in 11/850 (1.3%) cSLE patients. The majority of them had hemorrhagic manifestations (58%) and active disease (82%). All patients with ES were hospitalized and none died. Comparisons of cSLE patients with and without ES at diagnosis revealed similar frequencies of female gender, multi-organ involvement, autoantibodies profile and low complement (p > 0.05). Patients with ES had a lower frequency of malar rash (9% vs. 53%, p=0.003) and musculoskeletal involvement (18% vs. 69%, p=0.001) than those without this complication. The frequencies of intravenous methylprednisolone (82% vs. 43%, p=0.013) and intravenous immunoglobulin use (64% vs. 3%, p < 0.0001) were significantly higher in the former group, with similar current prednisone dose between groups [1.1 (0.76-1.5) vs. 1.0 mg/kg/day (0-30), 0.195]. Conclusions: This was the first study that evidenced the possible relationship of ES as a rare and severe initial manifestation of cSLE, but with a good prognosis. Diagnosis becomes the main challenge due to the lack of signs and symptoms characteristic of lupus and the difficulty of excluding differential diagnoses such as infection and primary immunodeficiency

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