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Propagação de Butia odotara (Barb. Rodr.) Noblick & Lorenzi / Propagation of Butia odorata (Barb. Rodr.) Noblick & LorenziFior, Claudimar Sidnei January 2012 (has links)
Butia odorata é uma palmeira nativa do Sul da América do Sul. É um importante recurso genético regional, principalmente devido à adaptação edafoclimática e potencial para exploração hortícola. A propagação comercial é dificultada pela falta de informações fitotécnicas sobre sementes e formação de mudas. Este trabalho teve por objetivo conhecer aspectos relacionados à germinação e conservação de sementes, desenvolvimento de plântulas, indução à embriogênese somática in vitro e adubação e desenvolvimento de mudas em casa de vegetação. Diásporos de populações naturais do Rio Grande do Sul foram analisados e tiveram a viabilidade das sementes analisada in vitro. A superação da dormência das sementes foi testada através da escarificação mecânica. Com as plântulas obtidas foram testados o enraizamento in vitro e o desenvolvimento de mudas em casa de vegetação. Também foi conduzido um estudo com indução à embriogênese somática a partir de embriões zigóticos e explantes oriundos de inflorescência imatura. Diásporos de B. odorata apresentaram teor de água com variação significativa entre matrizes e entre condições visuais de maturação. A massa de 1000 diásporos também foi bastante variável, sendo encontrados, em média, 1890 g, com teor de umidade próxima a 11%. Tão logo estabelecidos in vitro, mais de 83% dos embriões germinaram. Sementes de B. odorata armazenadas sob baixa umidade do ar e temperatura moderada mantiveram viabilidade elevada por, pelo menos, três anos. A abertura da cavidade embrionária das sementes permitiu a superação da dormência, tanto em semeadura in vitro como in vivo. As plântulas apresentaram enraizamento in vitro satisfatório em meio de cultivo com ácido naftalenoacético combinado a concentrações de sacarose entre 3 e 4,5%. Embriões zigóticos formaram calos em meio de cultivo com concentrações elevadas de ácido 2,4-diclorofenoxiacético. Mudas desenvolvidas em recipientes com substrato orgânico até a fase juvenil não apresentaram exigência elevada em adubação e pH. Na fase juvenil o desenvolvimento foi prejudicado quando a condutividade elétrica do substrato superou 5 mS.cm-1. Mudas conduzidas em casa de vegetação emitiram as primeiras folhas pinadas em torno de quinze meses após a germinação. / Butia odorata is a palm tree native from southern South America. It is an important regional genetic resource, mainly due to it climate and soil adaptation and its potential for horticultural exploitation. The commercial propagation requires information about seed technology and seedling production. This work was conducted in order to get information concerning aspects related to conservation and germination of seeds, seedling growth, induction of in vitro somatic embryogenesis, plant nutrition and seedling growth in greenhouse. Diaspores from natural populations of Rio Grande do Sul State were analyzed and the viability of the seeds was tested in vitro. The overcoming seed dormancy was tested by means of mechanical scarification of isolated seeds. Seedlings obtained from these previous tests were submitted to assays for in vitro rooting and plant development in greenhouse. Subsequently a study was conducted related to the induction of somatic embryogenesis from zygotic embryos and immature inflorescence tissues. Diaspores of B. odorata presented water content with significant variation among donor plants and among visual maturation stages. The mass of 1000 seeds have were been quite variable, being found an average of 1890 g, for a moisture content near 11%. Immediately to the in vitro establishment, more than 83% embryos germinated. Seeds of B. odorata stored under low humidity and moderate temperature maintained high viability for at least three years. The opening of the cavity of the embryonic seeds allowed to break dormancy in both in vitro and in vivo samples. Seedlings presented satisfactory in vitro rooting in culture medium with naphthaleneacetic acid combined with sucrose concentrations from 3 to 4.5%. Zygotic embryos formed callus in culture medium containing 2,4-diclorophenoxiacetic acid. Developed seedlings in containers with organic substrate up to the juvenile stage do not have high demand in fertilizer and pH conditions. Development was hampered in juvenile plants when the electrical conductivity of the substrate exceeded 5 mS.cm-1. Seedlings conducted in greenhouse formed the first pinnate leaves approximately fifteen months after germination.
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Desinfestação de substratos e fungos micorrízicos na produção de porta-enxertos de citros / Substrates and mycorrhizal fungi in the production of citrus rootstocksRieth, Sandra January 2012 (has links)
A citricultura brasileira é um dos setores mais competitivos do agronegócio mundial, contudo, o setor de produção de mudas de citros apresenta inúmeras limitações. A produção de porta-enxertos cítricos carece de substratos de qualidade, opções para diversificação de variedades porta-enxerto e plantas bem formadas num breve período para que o pomar alcance o sucesso. Objetivou-se avaliar o desenvolvimento de porta-enxertos cítricos cultivados em diferentes substratos, submetidos ou não à desinfestação e à inoculação micorrízica. Desenvolveu-se dois estudos: o primeiro, verificando o desenvolvimento de seis porta-enxertos (tangerineira ‘Sunki’, citrumeleiro ‘Swingle’, citrangeiro ‘Fepagro C 37’, ‘Flying Dragon’, limoeiro ‘Volkameriano’ e Poncirus trifoliata) em dois substratos comerciais. O segundo estudo, compreendendo 3 experimentos, que avaliaram duas variedades porta-enxerto (tangerineira ‘Sunki’ e citrangeiro ‘Fepagro C 37’) cultivadas em dois substratos comerciais (denominados Comercial 1 e 2) submetidos ou não a desinfestação e inoculação micorrízica (nos experimentos 1 e 2 utilizou-se Scutellospora heterogama e no experimento 3 inoculou-se Glomus etunicatum, S. heterogama e Gigaspora margarita). Avaliou-se a emergência de plântulas e o seu desenvolvimento vegetativo durante todo o experimento, além da colonização micorrízica em cada fase de crescimento. O substrato Comercial 1, em geral, proporcionou mais rápida emergência das variedades porta-enxerto. Os substratos Comercial 1 e 2, autoclavados e manejados adequadamente, proporcionaram desenvolvimento satisfatório às plantas, sendo recomendados, para citricultura. Altos teores de sais solúveis (TTSS (g.L-1) dos substratos podem prejudicar a emergência das plântulas. P. trifoliata foi pouco vigoroso, o limoeiro ‘Volkameriano’ foi altamente vigoroso; o citrumeleiro ‘Swingle’ e a tangerineira ‘Sunki’ apresentaram vigor intermediário. A desinfestação do substrato do substrato foi fundamental para o bom desenvolvimento das plantas. / The Brazilian citrus industry is one of the most competitive sectors of the agribusiness world, however, the production sector of citrus seedlings has several limitations. The citrus production rootstocks lacks quality of substrates, options for diversification of rootstock varieties and plants well-formed in a short time to reach success of the orchard. The objective was evaluate the development of citrus rootstocks grown on different substrates, submitted or not to disinfection and mycorrhizal fungi. There were developed two studies: first, checking the development of six rootstocks ('Sunki' mandarin, citrumelo, citrange ‘Fepagro C 37', 'Flying Dragon' lemon 'Volkameriano’ and Poncirus trifoliata) in two commercial substrates and the second, comprising 3 experiments that evaluated two rootstock varieties ('Sunki' mandarin and ‘Fepagro citrange C 37') growned in two commercial substrates (called Commercial 1 and 2) subjected or not to disinfestation and mycorrhizal inoculation (experiments 1 and 2 was used Scutellospora heterogama and in experiment 3 was inoculated Glomus etunicatum, Gigaspora margarita and S. heterogama). We have evaluated the seedling emergence and vegetative development throughout the experiment, besides the mycorrhizal colonization at each stage of growth. The substrate Commercial 1, in general, provided faster emergence of varieties rootstock. The substrates 1 and Commercial 2, autoclaved and handled properly, provided satisfactory development of the plants, being recommended for citrus. High levels of soluble salts (TTSS (gL-1) of the substrates may hinder seedling emergence. P. trifoliata was little vigorous, lemon trees 'Volkameriano' was highly vigorous, the citrumelo and 'Sunki' mandarin showed an intermediary effect. The sterilization of the substrate was essential for the good plant growth.
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Comparação entre os métodos convencional e de pré trincamento compressivo para a obtenção de curvas de propagação de trinca no aço API 5L X60Kuhn, Charles Guilherme January 2011 (has links)
A crescente produção de petróleo, destacada em função da descoberta dos campos do pré-sal em território brasileiro, tem aumentado a demanda por tubulações de transporte de óleo e gás. Uma vez que estas tubulações estão sujeitas às solicitações impostas pelas correntes marítimas bem como variação de pressões internas é necessária uma criteriosa análise da vida em fadiga de tais componentes. Os códigos atuais de projeto baseados no conceito de adequação ao serviço e tolerância a defeitos, como o API 579 e a BS 7910, definem diretrizes para a análise de componentes que apresentem defeitos do tipo trinca bem como as características esperadas para os materiais frente as mais variadas aplicações. Estudos recentes apontam considerável dispersão de resultados para os métodos de obtenção do limiar de propagação de trincas realizadas pela técnica do K-decrescente como é o caso da norma ASTM E647. Por outro lado, nos últimos anos, alguns trabalhos têm apresentado técnicas alternativas na obtenção das curvas de propagação de trinca como é o caso da técnica conhecida como CPCA (compression precracking constant amplitude). Através de tal técnica de ensaio seriam obtidos valores inferiores de limiar e, portanto, mais conservadores do que os obtidos pela técnica convencional uma vez que os fenômenos de fechamento de trinca seriam suprimidos. Este trabalho emprega corpos de prova do aço API 5L X60 tipo C(T) comparando quatro curvas da/dN x ΔK obtidas pelos métodos CPCA e convencional onde é variada a razão de carregamento (R) com valores distintos de 0,1 e 0,5. Os resultados obtidos demonstram que o método CPCA apresentou menores valores de limiar de propagação quando comparados ao método convencional. Embora para a razão de carregamento de 0,5 tal resultado fique evidente este é ainda mais pronunciado para a razão de 0,1. / The spread in oil production has increased the demand for pipelines transporting oil and gas mainly due to the discovery of the pre-salt fields in Brazil. Since the pipes are subjected to the loads imposed by water currents and internal pressure variations is necessary to conduct a careful analysis of the fatigue endurance of these components. The current design codes based on fitness-for-service and flaw acceptability concepts, as the API 579 and BS 7910, define guidelines for the analysis of components that have cracklike defects and the expected material properties for several applications. Recent studies have shown anomalous fatigue crack growth data generated by the K-decreasing method presented in ASTM E 647 standard. On the other hand the latest researches have presented alternative techniques for obtaining the crack propagation curves. One of the widespread techniques is known as CPCA method (compression precracking constant amplitude). CPCA technique provides lower crack propagation thresholds than the load reduction methods since the crack closure mechanisms are suppressed. This work compares da/dN vs. ΔK curves obtained by conventional and CPCA method. The samples were C(T) type specimens machined of an API 5L X60 steel. Tests were conducted under load stress ratios of 0.1 and 0.5. The obtained results shown lower crack propagation thresholds for the CPCA technique compared to the conventional method. The differences between tests methods were more pronounced for stress ratio of 0.1 although they were also clear for stress ratio of 0.5.
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Estudo da propagação de trincas transversais por fadiga em trilhos ferroviáriosLimberger, Inacio da Fontoura January 2000 (has links)
O estudo da propagação de trincas transversais de fadiga em trilhos ferroviários foi o objetivo principal deste trabalho. Para tanto foram utilizados trilhos do tipo Vignole do aço Niobras 200 com perfil 136 RE, produzido pela Companhia Siderúrgica Nacional, sendo um lote de trilhos manufaturado na década de 80 e outro no decorrer do ano de 1995, para serem utilizados na Estrada de Ferro Carajás. A análise do desempenho destes materiais foi feita através da interpretação dos resultados obtidos em uma bateria de ensaios mecânicos e exames metalográficos. A avaliação metalográfica dos materiais foi feita através da análise da composição química, da identificação da microestrutura existente, das análises qualitativa e quantitativa das inclusões não metálicas, da determinação do tamanho de grão austenítico prévio e da medição do espaçamento interlamelar da perlita. Os ensaios mecânicos visaram determinar valores numéricos que caracterizassem as propriedades mecânicas e, para isso, foram feitos ensaios de dureza, tração, tenacidade à fratura, fadiga por flexão rotativa e a determinação das curvas da taxa de propagação de trincas por fadiga (da/dN x ..1K). Foram, também, desenvolvidas técnicas e metodologia para a realização de ensaios de fadiga usando segmentos de trilhos em tamanho real, que propiciaram a obtenção das curvas de da/dN x ..1Kem ensaios de flexão a três pontos e curvas de (J x N em ensaios de flexão a quatro pontos. Os resultados destes testes mostraram que a qualidade metalúrgica do aço dos trilhos da década de 80 é superior a dos trilhos mais recentes e isto se reflete no desempenho em fadiga, mostrando que os trilhos antigos tem maior período de vida útil. Entretanto os resultados também revelaram que as taxas de propagação de trincas nestes materiais possuem valores muito próximos, mostrando que depois de nucleada uma trinca, seja ela em um trilho novo ou antigo, o tempo que estas levaram para atingir seu tamanho crítico é praticamente o mesmo. Foi possível, também, constatar que a metodologia desenvolvida para avaliar o comportamento em fadiga para os segmentos de trilhos em tamanho real correspondeu as expectativas e servem como parâmetro para a qualificação do material, ajudando na tomada de decisão na hora de escolha entre tipos distintos de materiais para trilhos. / This study is centered on the propagation of transversal fatigue crack on railroad rails. For this work, Vigllole rails of Niobras 200 steel with 136RE profile produced by Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) were used. Part of the rails studied was manufactured in the 80s and the rest in 1995, with the purpose of being use at the Carajás Railway. The materiaIs characterization was accomplished through results obtained from a battery of mechanical and metallographics analyzes. The metallographic evaluation of these materiaIs consisted of chemical analysis, microstructure identification, quantitative and qualitative analysis of the non-metallic inc1usions,determination of the previous austenitics grain size and measurement of the pearlite interlamelIar spacing. The mechanical properties characterization considered several tests, such as hardness, tensile test and fracture toughness test, rotating bending fatigue test and fatigue crack growth rates curves (da/dN x ∆1K). A methodology was developed in order to obtain da/dN x ∆1Kcurves from real size rail segments in three point bending test and σx N curves in four paint bending tests. The results of these tests showed that the metallurgical quality of the steel rails from the 80s is superior comparing with the more recent.ones, and this can be seen in the fatigue performance, it shows that old rails have a larger usefullifetime. Meanwhile, the results also reveals that the fatigue crack growth rates in these materiais is very similar showing that after nuc1eating a crack, in a new or old rail, the time spent to get to its critical size is almost the same. The methodology developed to evaluate the behaviour in fatigue of rail segment corresponded to the expectations na serves as a parameter of material qualification, assisting in the decision making process when choosing between distinct type of materiaIs for rails.
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Comportamento de laranjeira 'Valência' e tangerineira 'Montenegrina' propagadas por estaquia e enxertiaMartins, Flavia Targa January 2005 (has links)
Esta pesquisa objetivou estudar a produção e o desenvolvimento da laranjeira ‘Valência’ e da tangerineira ‘Montenegrina’ enxertadas sobre citrangeiro ‘Troyer’ (Citrus sinensis (L.) Osb. x Poncirus trifoliata (L.) Raf.), citrumeleiro ‘Swingle’ (C. paradisi Macf. X P. trifoliata (L.) Raf.) e P. trifoliata (L.) Raf., este último testado apenas para a cultivar Montenegrina, além de plantas propagadas por estaquia. Os experimentos foram instalados na Estação Experimental Agronômica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, localizada no município de Eldorado do Sul, RS, em junho de 1989. Foram avaliadas a produção no período de 1993 a 1998 e a produção e o desenvolvimento de plantas no período de 2002 a 2004. Nos primeiros anos, as plantas propagadas por estaquia não alcançaram a mesma produção dos demais tratamentos. Somente a partir do quarto ano de produção, as plantas produzidas por estaquia se igualaram em produção às plantas enxertadas. Dentre os porta-enxertos avaliados, o citrumeleiro ‘Swingle’ destacou-se como uma boa alternativa de porta-enxerto para aumentar a eficiência produtiva da tangerineira ‘Montenegrina’ na Depressão Central do Rio Grande do Sul. A propagação por estaquia não afetou o desenvolvimento vegetativo final das plantas de laranjeiras ‘Valência’ e de tangerineiras ‘Montenegrina’. Contudo, em tangerineira ‘Montenegrina’ apresentou elevado índice de mortalidade de plantas.
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Um estudo comparativo sobre a propagação do phee-call do sagui comum em caatinga e mata atlântica no Nordeste do BrasilSILVA, Olga Camila da 29 July 2013 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2016-08-10T15:13:44Z
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Previous issue date: 2013-07-29 / The interest in the study of animal communication has grown substantially in recent years. It is known that the order Primates has a rich communication system, allowing them to obtain a wide range of information. Callithrix jacchus, popularly called "common marmoset", is a small Neotropical primate that occurs both in humid environments (Atlantic and humid forests) and in semi-arid environments (Caatinga and Cerrado). Studies on the propagation of sound produced by a primate species that inhabit different biomes, such as C. jacchus, are still missing. Thus , this paper aims at investigating how one of the main sounds produced by C. jacchus (the phee call) propagates in two different habitats (Caatinga and Atlantic Forest) during the dry and rainy seasons. To accomplish this task we used playback experiments to evaluated how amplitude, duration and frequency of maximum energy (FME) of the phee call degraded in both habitats during the dry and wet season. The calls were played using a laptop computer (Lenovo G475) connected to a speaker (Roland Micro-Cube RX) and then re-recorded at 10, 20, 40, 60, 80, 120 and 160m distance from the speaker. We used a unidirectional microphone (Sennheiser ME66) connected to a digital recorder (Zoom H4) to re-record the calls. The calls started degrading completely at 80m distance from the speaker in both Caatinga and Atlantic Forest. As distance increased, up to 60m, amplitude, frequency range and duration of the call usually degraded more in the Atlantic Forest than in the Caatinga in dry season. Caatinga in wet season showed results similar to those found in the Atlantic Forest in dry season. Unlike the duration and the amplitude of the call, the FME did not show a significant loss according to the different re-recording distances in all sites and seasons. It indicates that FME of the call may be important for long distance communication. The phee call could be heard up to a maximum distance of 120 meters (as re-recorded at one point in the Caatinga - during the dry period). The results showed that the phee call covers the home range of the common marmoset. Despite challenging, the Caatinga environment in dry season showed advantages with respect to the propagation of the phee call. Studies suggest that the phee call is usually uttered to help with group organization. Our results show that it also can be used for territorial defense without constraints in the Caatinga. Thus, the coordination of these activities through vocalisations may be benefitted in the Caatinga in the dry season. / O interesse pelo estudo da comunicação animal vem crescendo substancialmente nos últimos anos. Sabe-se que a ordem Primates possui um rico sistema de comunicação, permitindo-lhes, através deste, a obtenção de uma vasta gama de informações. Callithrix jacchus, comumente chamado sagui comum, é um pequeno primata neotropical que ocorre tanto em ambientes úmidos (Mata Atlântica e Mata Úmida) como em ambientes de clima seco (Caatinga e Cerrado). São animais que possuem uma considerável plasticidade de adaptação ao seu meio. Estudos que tratam da propagação de sons de uma mesma espécie, que tenha se adaptado em habitar biomas distintos, como o C. jacchus, ainda são ausentes. Dessa forma, o presente trabalho teve por objetivo principal realizar um estudo inovador ao avaliar a forma pela qual um dos principais sons produzidos pelo C. jacchus (o phee, chamada longa em forma de assobio) se propaga em dois habitat diferentes (Caatinga e Mata Atlântica), durante as estações de seca e chuva. Dentro de cada ambiente, foram selecionados três pontos. Em cada ponto, regravação do playback a 10, 20, 40, 60, 80, 120 e 160 metros de distância do ponto emissor do som, contudo, só foram avaliados estatisticamente até os 60 metros de distância. Os sons foram transmitidos com um computador portátil (Lenovo G475), acoplado a uma caixa de som amplificada (Roland Micro-Cube RX). Em cada distância da fonte sonora, os sons foram regravados através de um microfone unidirecional (Sennheiser ME66) acoplado a um gravador digital (Zoom H4). As estruturas físicas dos sons regravados apresentaram uma perda gradual de acordo com as distâncias, atingindo o máximo em perda a 80m, independentemente da vegetação e estação. Foi na Caatinga (período seco) onde ocorreram as menores perdas. A Mata Atlântica (período seco) também apresentou perdas menos acentuadas do que a mesma vegetação e do que a Caatinga, no período de chuvas. A chamada phee pode ser escutada até o limite de distância utilizado 120 metros em um ponto da Caatinga no período seco, o que significa que ele cobre a área de uso do sagui comum. Embora a Caatinga seja um ambiente desafiador para qualquer mamífero, apresentam, no período mais crítico, vantagens do ponto de vista da comunicação dos saguis comuns. Isso pode auxiliar nas atividades desses primatas em tal ambiente. Os resultados indicam também que a chamada phee pode ter sido moldada evolutivamente tanto para a defesa territorial como para as interações entre os membros do grupo.
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Análise silvicultural de clones de eucalipto em alto fuste e talhadia em sistema silvipastoril / Silvicultural viability of eucalypt clones managed as high forest and coppice in silvopastoral systemBaiero, Diogo Sena 26 July 2017 (has links)
Submitted by MARCOS LEANDRO TEIXEIRA DE OLIVEIRA (marcosteixeira@ufv.br) on 2018-07-18T13:06:22Z
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Previous issue date: 2017-07-26 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / A integração dos componentes arbóreo, agrícola e animal pode permitir melhor uso da terra, reduzir desmatamento e gerar renda para o produtor. Este estudo visou analisar a viabilidade de implantação e o sortimento em multiprodutos de clones de eucalipto (GG100, 2, 19, 58 e 62), em três arranjos espaciais [(2x2) + 10 m, (3x3) + 9 m e 9x3 m] e dois regimes de corte (alto fuste e talhadia de plantas jovens), em sistemas silvipastoris. O estudo foi realizado na Votorantim Siderurgia S.A., em Vaza te, MG ( 4 ° ’ ° ’ 9’’S e ’’O), no bioma Cerrado, aos 90 meses após o plantio. No componente arbóreo foram analisados sobrevivência, diâmetro quadrático médio, distribuição de diâmetros, produção, sortimento em multiprodutos e índice de área foliar (IAF) e, na pastagem, produção de massa seca. Não foi observada diferença na sobrevivência entre regimes de corte. A sobrevivência foi baixa e o IAF foi elevado, para o clone 2, em especial nos arranjos (2x2) + 10 m e 9x3 m. A variação no IAF foi baixa ao longo da entrelinha. O clone GG100 em talhadia e o clone 58 em alto fuste foram os mais produtivos, ambos no arranjo (3x3) + 9 m. O clone GG100 pode ser manejado através da talhadia em sistemas silvipastoris, pois produziu árvores de diâmetro maior que o alto fuste. Este clone também favoreceu a produção da pastagem na entrelinha de plantio, em especial no arranjo (3x3) + 9 m. O alto fuste apresentou maior aproveitamento volumétrico e receita no sortimento da madeira em multiprodutos que a talhadia, em sistema silvipastoril. A produção de eucalipto na talhadia, considerando horizonte de planejamento de uma única rotação de 90 meses, foi menor do que a produção obtida na idade técnica de corte da talhadia ( ITC ta ) acrescida da produção residual (90- ITC ta ), para a maioria dos tratamentos. Em conclusão, é importante a avaliação do desempenho de genótipos do componente arbóreo, em função de arranjos espaciais e regimes de corte, para obtenção de maior eficiência econômica e técnica de sistemas silvipastoris. A decepa de plantas jovens com manejo em rotações curtas, com base na idade técnica de corte, otimiza a produção da talhadia. O manejo em alto fuste implica em maior receita e rendimento volumétrico que a talhadia com o sortimento em multiprodutos / The integration of tree, crop and livestock components can allow higher land use, reducing deforestation and generating income for producers. The objective of this study was to analyse the feasibility of implantation and the multiproduct assortment of eucalypt clones (GG100, 2, 19, 58 and 62) in three arrangements [(2x2) + 10 m, (3x3) + 9 m and 9x3 m] and two managements regimes (high forest and coppice of juvenile plants) in silvopastoral systems. The study was carried out at Votorantim Siderurgia S.A., in Vazante, MG, Brazil (17°36'09''S and 46°42'02''W), in the savanah biome, at 90 months after planting. Survival, mean square diameter, diameter distribution, production, multiproducts assortment and leaf area index (LAI) were obtained for the tree component, and dry mass production for the pasture. No difference was observed in survival between harvesting regimes. Low survival and high LAI were observed for clone 2, especially in the (2x2) + 10 m and 9x3 m. The variation in LAI was low along the interrow. The GG100 clone coppice and 58 clone high forest were the most productive, both in the (3x3) + 9 m arrangement. The GG100 clone can be managed through coppice in silvopastoral systems, because it produced larger diameter trees than coppice. This clone also favoured pasture production in the interrow, especially in the (3x3) + 9 m arrangement. High forest showed greater production and income with the wood assortment into multiproducts as compared to coppice, in silvopastoral system. The production as coppice, considering a planning horizon of a single rotation of 90 months, was lower than the production as coppice obtained in the technical cutting age ( TCA co ) plus the residual production (90- TCA co ), for most treatments. In conclusion, it is important to evaluate the performance of tree genotypes, as a function of spatial arrangements and harvesting regimes, in order to obtain higher economic and technical efficiency of silvopastoral systems. It is highlighted that coppice of juvenile plants should be analysed based on the technical cutting age, allowing optimization of the coppice production. The high forest management regime allows greater revenue and yield than coppice in multiproduct assortment at 90 months after planting.
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GERMINAÇÃO EX VITRO E POTENCIAL ORGANOGÊNICO E EMBRIOGÊNICO IN VITRO DE Lecythis pisonis CAMBESSPAULUCIO, M. C. 26 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-26 / PAULUCIO, Márcia Cristina. Germinação ex vitro e potencial organogênico e embriogênico in vitro de Lecythis pisonis cambess. 2016. Dissertação (Mestrado em Ciências Florestais) Universidade Federal do Espírito Santo, Jerônimo Monteiro, ES. Orientadora: Profa. Dra. Elzimar de Oliveira Gonçalves. Coorientador: Prof. Dr. Rodrigo Sobreira Alexandre.
A espécie Lecythis pisonis cambess pertencente à família Lecythidaceae, possui potencial ornamental, frutífera, madeireira, podendo ser utilizada no reflorestamento, além de produzir saborosas castanhas ricas em proteínas e minerais. Os estudos das técnicas de propagação sexuada e assexuada de espécies florestais assumem um papel relevante nas pesquisas científicas, objetivando a preservação e a utilização dessas espécies com interesses diversificados. Objetivou-se com este trabalho, avaliar a germinação ex vitro das sementes submetidas a diferentes métodos de superação de dormência e avaliar o estabelecimento in vitro e o potencial organogênico e embriogênico da espécie L. pisonis. Inicialmente para o estudo da germinação ex vitro, foram avaliados o comprimento, largura e espessura das sementes. Em seguida as sementes foram submetidas aos seguintes tratamentos pré-germinativos: sementes intactas (testemunha); escarificação mecânica; escarificação química com ácido sulfúrico (98%) por 30, 60 e 90 minutos e total remoção do tegumento. Foram avaliados, a porcentagem de emergência (E%); índice de velocidade de emergência (IVE) e frequência relativa da emergência (Fr). As sementes intactas e imersas ao H2SO4 por 30, 60 e 90 minutos foram radiografadas pelo equipamento de raios X (X QDP-01X) e foi analisado o desgaste químico provocado pelo H2SO4 no tegumento da semente e se este tratamento causou algum dano a semente. Ao final do experimento foi realizada a caracterização morfológica das plântulas e calculado a porcentagem de poliembrionia das sementes escarificadas mecanicamente. Observou-se que as sementes de L. pisonis apresentam dormência tegumentar e o tratamento mais eficiente para superar esta dormência foi a escarificação mecânica, com maior porcentagem de emergência e maior vigor das plântulas formadas. O teste de raios x mostrou que a escarificação química não causou danos ao endosperma e ao embrião da semente, além disso, o desgate químico do tegumento foi proporcional ao tempo de imersão das sementes no ácido sulfúrico. As sementes de L. pisonis apresentaram 25% de poliembrionia. Ainda avaliou-se o estabelecimento in vitro e o potêncial organogênico e embriogênico da espécie em estudo. Os explantes utilizados para o estabelecimento in vitro foram sementes sem tegumento de L. pisonis, no qual foram inoculados no meio WPM sem regulador de crescimento e mantidos em sala de crescimento por 150 dias. Neste experimento foram observadas diferentes respostas morfogênicas: esverdeamento (63%), calogênese (84%), germinação (8%), rizogênese direta (4%) e organogênese indireta (2%). Para a indução da embriogênese somática foram utilizados os segmentos de sapucaia, inoculados em meio MS, com a adição dos reguladores de crescimento em diferentes concentrações (0; 1,5 e 3,0 mg L-1 de 2,4-D) e citocinina (0, 0,5 e 1,0 m L-1 de KI). Observou-se que as concentrações utilizadas não foram eficientes para a indução de embriões somáticos. Na indução do enraizamento in vitro de segmentos caulinares de plântulas germinadas in vitro foram testadas diferentes concentrações de AIB (0,0; 1,0; 2,0 e 3,0 mg L-1). Observou-se a formação de raízes em todas as concentrações utilizadas, exceto na ausência da auxina.
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PROPAGAÇÃO VEGETATIVA DE Inga edulis Mart. POR ESTAQUIA E MINIESTAQUIAC. B. Marciana 26 February 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-02-26 / As técnicas de propagação vegetativa, como a estaquia e a miniestaquia, constituem uma alternativa de superação das dificuldades na propagação sexuada. Em especial, de espécies que apresentam características peculiares, como o Inga edulis, de produção de sementes recalcitrantes. Desta forma objetivou-se com esta pesquisa analisar o potencial da estaquia e da miniestaquia caulinar e foliar como método de propagação vegetativa para Inga edulis sob influência de diferentes concentrações de hormônio de crescimento AIB (ácido indol-3-butírico). O material vegetativo utilizado na pesquisa foi coletado de plantas adultas, presentes no arboreto da área experimental do Departamento de Ciências Florestais e da Madeira (DCFM), no município de Jerônimo Monteiro - ES, e de plantas juvenis do minijardim clonal formado na mesma área. O experimento foi realizado em delineamento inteiramente casualizado, testando-se diferentes concentrações de AIB. No experimento de matrizes adultas testou-se estacas foliares e caulinares de matrizes adultas, utilizando sete concentrações de AIB (0, 1000, 2000, 4000, 8000, 16000 e 32000 mg Kg-1), sendo cinco repetições para as estacas foliares, e quatro para as caulinares, e, em ambos, cada unidade experimental foi formada por dez estacas. No experimento de matrizes juvenis testou-se miniestacas foliares e caulinares utilizando cinco concentrações de AIB (0, 1000, 2000, 4000 e 8000 mg Kg-1), com cinco repetições e cada unidade experimental continha oito estacas. O estaqueamento foi realizado em tubetes de 55 cm3 preenchidos com vermiculita expandida. Após 45 dias em casa de vegetação foi analisada a porcentagem de estacas e miniestacas vivas, com calo e enraizadas. Nas miniestacas foliares e caulinares de matrizes juvenis foi analisado também o número de raízes, o comprimento da maior raiz, a massa seca da parte aérea, massa seca de raízes e a massa seca total. As raízes das miniestacas caulinares foram guardadas e posteriormente digitalizadas em um scanner. As imagens foram submetidas ao programa SAFIRA para quantificação da área superficial, e diâmetro das raízes. Os resultados indicam que as estacas foliares e caulinares de matrizes adultas apresentaram baixo percentual de estacas enraizadas, com calo e de sobrevivência. Verificou-se que estes experimentos não apresentaram diferenças estatisticamente significativas para as variáveis analisadas em função das doses de AIB. As miniestacas caulinares e foliares de matrizes juvenis apresentaram 100% de sobrevivência, e percentuais de enraizamento acima de 70 e 85% respectivamente. Não houve efeito significativo para as variáveis analisadas nos tratamentos das miniestacas foliares. Nas miniestacas caulinares verificou-se que as diferentes concentrações de AIB não tiveram efeito significativo sobre o enraizamento, calosidade, sobrevivência, MSPA, MSR, MST e comprimento das raízes. A área superficial, o diâmetro e número de raízes foram significativamente influenciados pela adição da auxina. Constatou-se que a adição de 8000 mg Kg-1 AIB em miniestacas favorece raízes mais vigorosas e o enraizamento de miniestacas de Inga edulis pode ocorrer sem a utilização do AIB.
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Estudos experimentais com isolados do metapneumovirus aviário (aMPV) subtipos A e B em frangos de corte / Experimental studies with avian metapneumovirus (aMPV) subtypes A and B isolate in broiler chickensSantos, Márcia Mercês Aparecida Bianchi dos 16 August 2018 (has links)
Orientadores: Clarice Weis Arns, Fernando Rosado Spilki / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-16T04:41:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2010 / Resumo: O Metapneumovirus aviário (aMPV) pertence à família Paramyxoviridae, subfamília Pneumovirinae, gênero Metapneumovirus. O vírus, relatado pela primeira vez no Brasil em 1995, é o agente etiológico da Rinotraqueíte em perus (TRT) e está associado também à Síndrome da Cabeça Inchada (SHS) em frangos e poedeiras comerciais. O presente estudo foi dividido em três partes. Na primeira foi avaliada a suscetibilidades de oito sistemas celulares para a propagação de amostras virais do aMPV subtipos A e B. As células chicken embryo related (CER), Vero e baby hamster kidney cells (BHK-21) demonstraram ser as mais apropriadas para a multiplicação de ambos os subtipos. Além disso, cultivo de anel de traquéia (TOC) e cultivo primário de embrião de galinha (CEF) foram permissíveis à infecção por aMPV após terem sido isolados e propagados em CER. As curvas da cinética viral foram realizadas nas três linhagens celulares e ambos os subtipos tiveram títulos mais altos em CER durante as primeiras 30 horas após a infecção. Não foram observadas diferenças significativas entre os títulos obtidos em células CER e Vero, demonstrando que as células CER são tão adequadas à propagação do aMPV quanto as células Vero. A segunda parte do trabalho consistiu em analisar a virulência de uma amostra de aMPV subtipo B após sofrer passagens seriadas em células CER. Cinco variantes provenientes das passagens em CER foram inoculadas em galinhas e a excreção viral foi analisada. Os resultados obtidos com as amostras de traquéia demonstram que a virulência do aMPV diminui gradualmente enquanto o título viral aumenta com o número de passagens. Em contrapartida, nas amostras de seio nasal foi observado aumento da carga viral, demonstrando que não houve diminuição no fitness viral para este órgão. As seqüências do gene G das amostras utilizadas para desafio foram obtidas, porém este gene parece não ser afetado pela propagação em células CER. Na terceira e última parte deste estudo, foi avaliada a proteção viral conferida por uma vacina comercial contra isolados brasileiros do aMPV subtipos A e B em frangos de corte. Para tanto, uma amostra de cada subtipo foi avaliada quanto à sua virulência. O isolado do subtipo B foi detectado em um período mais longo e em maiores quantidades quando comparado ao subtipo A. Os resultados da analise da proteção demonstram que algumas aves imunizadas receberam proteção viral completa contra o vírus virulento heterólogo. Porém, a mesma vacina forneceu proteção viral parcial quando as aves foram desafiadas com o vírus virulento homologo ao vacinal / Abstract: Avian metapneumovirus (aMPV) belongs to the Paramyxoviridae family, Pneumovirinae subfamily, within the genus Metapneumovirus. The virus, first described in Brazil in 1995, is responsible for an acute rhinotracheitis in turkeys (TRT) and is associated with swollen head syndrome in broiler chickens and layer hens. The present study is divided in three parts. In the first part, eight cell culture systems were evaluate for the propagation of aMPV subtypes A and B. The chicken embryo related (CER) cells, Vero and baby hamster kidney cells (BHK-21) cells were shown to be the most appropriate for propagation of both subtypes of aMPV. In addition, propagation of aMPV in chicken embryo fibroblasts (CEF) and tracheal organ culture (TOC) remained efficient after the primary isolation and several passages of viruses in the CER cell line. The growth curves were created using CER, Vero and BHK-21 cell lines. Compared with growth, both yielded higher titres in CER cells during the first 30 hours after infection, but no significant difference was observed in the results obtained from CER and Vero cells. This data show that CER cell are adequate for aMPV propagation, giving similar results to Vero cells. The second part of this study was conducted to analyze the virulence of an aMPV subtype B strain after serial passage in CER cells. To accomplish this, chickens were infected with 5 different variants derived from serial passage and the amount of viral shedding was determined. The results of tracheal samples showed that the virulence decreases gradually with passage, while in vitro viral titre increases. However, an increase in viral shedding was observed in sinusal samples, demonstrating no decrease in fitness for this organ. The G gene sequences of challenge samples were analyzed, however this gene appears to not be affected when aMPV is propagated in CER cells. Finally, the last part of this study aimed to examine a commercially available vaccine in broiler chickens in terms of it ability to provide virological protection against aMPV subtypes A and B. To accomplish this, the virulence of each virulent strain was analyzed. The results demonstrate that the subtype B virulent strain could be observed longer and in larger quantities compared to subtype A. A complete heterologous virological protection was provided by the subtype B vaccine; however, a lack of complete homologous virological protection was observed when chickens were challenged with the homologous subtype B strain / Doutorado / Microbiologia / Doutor em Genetica e Biologia Molecular
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